SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  39
Fisiologia Vegetal
Departamen
     to
     de
  Biologia
Tema:
Fisiologia
Vegetal
  Prof. Paulo
paulobhz@hotmail.com
Fisiologia Vegetal
1) Introdução

A fisiologia vegetal é a parte da biologia que estuda o funcionamento do
   organismo
das plantas, que inclui: a nutrição vegetal, o crescimento, a ação dos hormônios
vegetais e a floração.
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

I) Elementos químicos essenciais às plantas
       Macronutrientes: Elementos químicos necessários em quantidades relativamente
        grandes.
       Micronutrientes: Elementos químicos necessários em pequenas quantidades.

                      Macronutrientes         Micronutrientes
                    Hidrogênio (H)         Cloro (Cl)
                    Carbono (C)            Ferro (Fe)
                    Oxigênio (O)           Boro (B)
                    Nitrogênio (N)         Manganês (Mn)
                    Fósforo (P)            Sódio (Na)
                    Cálcio (Ca)            Zinco (Zn)
                    Magnésio (Mg)          Cobre (Cu)
                    Potássio (K)           Níquel (Ni)
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

I) Elementos químicos essenciais às plantas

    Macronutrientes

       C, H, O, N, P (são os principais constituintes das moléculas orgânicas)
       Ca (constituição da lamela média)
       K (regulador da pressão osmótica no interior da célula vegetal)
       Mg (componente da clorofila)

   Micronutrientes

     Na, Cl, Cu, Zn, Fe, Bo, etc.
     Atuam como co-fatores de enzimas
     Necessários em quantidades pequenas
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

II) Correção de solos deficientes em nutrientes

     Adição de Adubos orgânicos
        o Restos de alimentos
        o Restos vegetais
        o Fezes de animais
     No processo de decomposição biológica (microrganismos) ocorre a
      liberação de elementos essenciais ao desenvolvimento das plantas.

     Adição de Adubos químicos
       o Contém sais minerais com os seguintes macronutrientes: N, P, K

    Obs.: A adubação excessiva pode causar a contaminação de lagos e rios,
      morte de animais, e possíveis problemas à saúde humana.

     Calagem: aplica-se carbonato de cálcio (CaCO3) para a
     correção de solos ácidos (ricos em Al).
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal
                                                  Simplasto
III) Absorção de água e sais pelas raízes
   Local de absorção nas raízes: zona pilífera
   Após atravessar a epiderme:              Apoplasto

   A água se locomove em direção ao xilema via:
     • Simplasto: passando por dentro das células
     via plasmodesmos.
     • Apoplasto: passando entre as células

   Ao chegar na endoderme:
    Células contém estrias de Caspary (suberina)
    o Ocorre a seleção dos sais minerais que
      entram no xilema
    o Regulação da quantidade de água que
      pode entrar para dentro do xilema.
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

IV) Condução da seiva Bruta




     Pressão positiva da raiz          Capilaridade
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

IV) Condução da seiva Bruta
   Sentido de condução da seiva bruta: raízes  folhas
   Como a água sobe até as folhas?

        Teorias existentes
          •   Pressão positiva da raiz (contribui, mas não explica).
              o Transporte ativo de sais minerais para dentro do xilema (+).
              o Água penetra do solo para o xilema por osmose.
              o Problema: nem todas as plantas possuem esta característica.

          •   Capilaridade (contribui, mas não explica).
              o As moléculas de água são capazes de subir espontaneamente em um
                  tubo de pequeno calibre.
              o Ocorre adesão entre moléculas de água e o tubo e também ligações de
                  hidrogênio entre as moléculas de água.
              o A água sobe até a força de adesão se igualar a força gravitacional.
              o Problema: o máximo que a água pode alcançar é meio metro de altura.
Fisiologia Vegetal
    2) Nutrição Vegetal

    II) Condução da seiva Bruta
        III. Teoria da tensão-coesão (Teoria de Dixon)
                  Teoria mais aceita atualmente          Transpiração

•      Ocorre transpiração foliar
•      A pressão dentro do xilema das folhas diminui
•      Ocorre fluxo de água no sentido: caule  folhas
•      A pressão dentro do xilema do caule diminui
•      Ocorre o fluxo de água no sentido: raiz  caule
•      A coesão entre as moléculas de água e a tensão
       existente na coluna de água no xilema permitem
       a subida da água desde a raiz até as folhas.
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

II) Nutrição orgânica das plantas
   Plantas: autotróficas
   Produzem sua própria matéria orgânica por meio da fotossíntese
   CO2 + H2O + Luz  C6H12O6 + O2

•   Trocas gasosas via estômatos
Estômato
    o Estruturas
          Duas células guarda (fotossintetizantes)
                                                             CO2
          Células subsidiárias (ao redor das cel. guarda)
          Ostiolo (abertura) entre as cel. guarda



                                                                     O2
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

II) Nutrição orgânica das plantas




              Abertura                          Fechamento
 Entrada de K+                                                    Saída de K+
 Água entra nas células guarda                    Água sai das células guarda
 Células guarda tornam-se túrgidas   Células guarda tornam-se plasmolizadas
 Promove a abertura do ostíolo               Ocorre o fechamento do ostiolo
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

Fatores que determinam a abertura dos estômatos:

d) Luminosidade
       Estimula a abertura dos estômatos
       Maioria das plantas (abrem estômatos durante o dia) e os fecham (à noite)
       Dia  luz  fotossíntese  abertura dos estômatos  trocas gasosas

• Concentração de gás carbônico (CO2)
       Baixas concentrações de CO2  Estômatos abrem           Adaptação à fotossíntese
       Altas concentrações de CO2  Estômatos se fecham

• Disponibilidade de água
       Pouca água no solo  estômatos se fecham       Adaptação à economia hídrica
       Muita água no solo  estômatos abrem
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal
                                                          Transpiração

VI) Condução de seiva elaborada

Teoria mais aceita: Fluxo de massa

Como a matéria orgânica se movimenta no floema?

 Folhas (órgãos fonte)                                                           Fonte
                                                                                  (folhas)
   o Floema possui maior concentração de
 Então, oorgânica. com que a água
   matéria que faz
     se movimente no interior do
 Raízes (órgãos dreno)
   o Floema possui menor concentração de
   matéria orgânica é a diferença de
         floema
          pressão osmótica existente
    A água passa do xilema para o floema, onde existe
    entre o órgão fonte (folhas) e o
    maior concentração de matéria orgânica (osmose)

                      dreno (raízes)
    Ao atingir o floema a água empurra as moléculas
    orgânicas para o seu destino onde serão assimiladas
                                                             Xilema      Floema    Dreno
                                                                                   (raízes)
Fisiologia Vegetal
2) Nutrição Vegetal

VI) Condução de seiva elaborada
   Experimento do fluxo de massa
Fisiologia Vegetal
3) Hormônios Vegetais

   Também chamados de fitormônios.
   Regulam o funcionamento fisiológico das plantas.
   São cinco hormônios vegetais: Auxina, Citocinina, Etileno, Giberelina e Ácido Abscísico.

• Auxina

        Ácido Indolacético (AIA)
        Descoberta por Charles Darwin (1881)
        Local de produção: gema apical do caule

     Funções:

         I) Alongamento celular
         II) Tropismos (movimentos vegetais)
         III) Enraizamento de estacas
         IV) Dominância apical
         V) Desenvolvimento do caule e da raiz
Fisiologia Vegetal
•   Hormônios Vegetais

• Auxina
    I) Alongamento celular


                        Auxinas                  Parede celular
                       estimulam
Membrana
plasmática
             Parede
             celular
                                                                     Expansão da
                                                                     parede celular
                          Proteína
                        bombeadora
                           de H+                        Expansinas



                                   Molécula de   Molécula de celulose sofrem
                                    celulose           alongamento                    Alongamento
                                                                                         celular
Fisiologia Vegetal
•   Hormônios Vegetais

• Auxina
    II) Tropismos

    As auxinas controlam os tropismos: movimentos de curvatura da planta em resposta a
    um determinado estímulo.

     i.   Fototropismo

     Tipo de tropismo em que a fonte estimuladora do movimento da planta é a luz.


    Quando a planta é
    iluminada a auxina
     migra para o lado
      oposto ao da luz
Fisiologia Vegetal
1) Hormônios Vegetais

   i.    Fototropismo

   Caule: O excesso de auxina estimula o alongamento celular (fototropismo positivo)
   Raiz: O excesso de auxina inibe o alongamento celular (fototropismo negativo)
                                                                 ↑ auxina
                        luz                          luz         ↑ alongamento         luz


        Caule
                                                                                Caule
                                                                            Fototropismo
                                                                                 (+)

        Raiz


                                                                        ↓auxina
                                                       Raiz             ↑alongamento
                    Auxina                        Fototropismo
                                                        (-)
Fisiologia Vegetal
1) Hormônios Vegetais

   ii.     Gravitropismo (Geotropismo)

   Tipo de tropismo em que a fonte estimuladora do movimento é a força gravitacional
   Caule: gravitropismo negativo
   Raiz: gravitropismo positivo
                               Planta em posição
                                   horizontal
                                                   Raiz
         raiz          caule                       ↓auxina
                                                   ↑alongamento            Caule
                                                                           ↑auxina
                                                                           ↑alongamento




                                       Força da gravidade faz com
                                       que a auxina se acumule na
                                        região inferior da planta.
Fisiologia Vegetal
•    Hormônios Vegetais

Obs.: Nastismos
            Movimentos que ocorrem em resposta a um estímulo, mas que não são
             orientados pela fonte estimuladora.
            Não há participação de Auxina


      Ex: Plantas insetívoras (carnívoras) e sensitivas.


                                                           Vídeo: planta sensitiva




    Planta carnívora (Dioneia)        Planta sensitiva
                                      Mimosa pudica
                                                           Vídeo: planta carnívora
Fisiologia Vegetal
•   Hormônios Vegetais

    Video mostrando movimentos vegetais




                                          Vídeo
Fisiologia Vegetal
•   Hormônios Vegetais

• Auxina
    III) Enraizamento de estacas

    Por estímulo da auxina, raízes adventícias podem
    surgir a partir de estacas (mudas).




    IV) Desenvolvimento de raiz e caule

Raiz, mais sensível a auxina que o caule

Uma concentração que induza o
crescimento ótimo do caule, tem efeito
inibidor sobre o crescimento da raiz.
Fisiologia Vegetal
•   Hormônios Vegetais

• Auxina
    V) Dominância Apical
    A auxina produzida na gema apical do caule exerce inibição sobre as gemas laterais,
    mantendo-as em estado de dormência.
    Se a gema apical for retirada (técnica de poda) as gemas laterais passam a se
    desenvolver e novos ramos se desenvolvem.
Fisiologia Vegetal
•    Hormônios Vegetais

b)    Citocinina
Funções na planta

     I.     Estimula a divisão celular
     II.    Estimula a morfogênese (diferenciação dos tecidos da planta)
     III.   Estimula o alongamento caulinar
     IV.    Promove o retardo do envelhecimento da planta (senescência)
     V.     Quebra a dominância apical e promove o desenvolvimento das gemas laterais.


 Auxina e citocinina podem
 ser utilizadas em conjunto
     para promoverem a
  diferenciação celular em
  vegetais e a formação de
 plantas inteiras a partir de
um conjunto de céulas (calo)
                                         calo             raízes     Caules e folhas
Fisiologia Vegetal
•    Hormônios Vegetais

c) Etileno (Gás Eteno – C2H4)

Funções na planta

      I.     Promove a germinação em plantas jovens.
      II.    Promove o amadurecimento dos frutos
      III.   Promove o envelhecimento celular (senescência)
      IV.    Estimula a floração
      V.     Promove a abscisão foliar (queda das folhas)




No cultivo de banana é comum          Etileno promove o
realizar a queima da serragem,                                Etileno promove a queda
                                   amadurecimento do fruto.
pois há liberação do gás etileno                              das folhas (abscisão foliar)
Fisiologia Vegetal
•   Hormônios Vegetais

d) Giberelina

    I.      Promove o crescimento dos frutos partenocárpicos
    II.     Promove o alongamento caulinar
    III.    Realiza a mobilização das reservas da semente para o embrião
    IV.     Quebra a dormência em sementes e gemas (primavera)




                                                                       Desenvolvimento de
                                                                      frutos partenocárpicos
                                                                        (sem fecundação).
           Germinação das sementes
Fisiologia Vegetal
•   Hormônios Vegetais

e) Ácido abscísico (ABA)
    I.     Promove a dormência em gemas e sementes (inverno)
    II.    Promove o fechamento estomático (falta de água no solo)
    III.   Induz o envelhecimento de folhas, frutos e flores.




                                                    Sementes dormentes no período do
                                                    inverno por ação do ácido abscísico
Fisiologia Vegetal
4) Fotoperiodismo

     É o mecanismo de floração que algumas plantas angiospermas possuem em resposta
     ao período de luminosidade diária (fotoperíodo).

     Fotoperíodo crítico: (FPC)
         Valor em horas de iluminação que determina a floração ou não de uma planta.
         O fotoperíodo crítico é específico de cada espécie.

•   Plantas de dia-curto: Florescem quando a duração do período iluminado é inferior ao
    seu fotoperíodo crítico.
•   Plantas de dia-longo: Florescem quando a duração do período iluminado é maior que o
    seu fotoperíodo crítico.
•   Plantas indiferentes: A floração não depende do fotoperíodo.
Fisiologia Vegetal
4) Fotoperiodismo                         Verão                  Inverno
                                        Dia       Noite    Dia        Noite
a) Plantas de dia-curto
                                       16 hs      8 hs    8 hs      16 hs
Fotoperíodo crítico da
espécie = 11 hs

  Floresce quando submetida a um
 período de luminosidade inferior ao
       seu fotoperíodo crítico.




                                        Não floresce             Floresce
Fisiologia Vegetal
4) Fotoperiodismo                          Verão                  Inverno
                                     Dia           Noite    Dia         Noite
a) Plantas de dia-longo
                                    16 hs          8 hs    8 hs        16 hs
Fotoperíodo crítico da
espécie = 15 hs

 Floresce quando submetida a um
 período de luminosidade superior
     ao seu fotoperíodo crítico.




                                            floresce              Não Floresce
Fisiologia Vegetal
1) Fotoperiodismo


    Estudos posteriores revelaram que não é o período de luminosidade
     diária que efetua a floração, mas sim o período de escuro ao qual a
     planta é submetida.

    Plantas de dia-curto: necessitam de uma “noite longa” para florescer

    Plantas de dia-longo: necessitam de uma “noite curta” para florescer.
Fisiologia Vegetal
1) Fotoperiodismo


Interrompendo o período noturno por um
breve período luminoso a planta de dia-
curto, não floresce, pois na verdade ela
necessita é de uma “noite longa” contínua.


                                              Não Floresce




Interrompendo o período noturno por um
breve período luminoso a planta de dia-
longo floresce, pois como ela necessita de
“noite curta” para florescer a interrupção
da noite longa faz com que a noite se torne
curta para planta e ela floresce.
                                                 Floresce
Fisiologia Vegetal




Exercícios
A) A que conclusões o
   experimento permite
   chegar?

C) Seria o dia ou a noite
   que realmente
   interfere na floração?
Unicamp 99

Sabe-se que uma planta daninha de nome “striga”, com folhas largas e nervuras
peninérveas, invasora de culturas de milho, arroz, cana e de muitas outras
espécies de gramíneas na Ásia e na África, é a nova dor de cabeça dos técnicos
agrícolas no Brasil. Sabe-se também que algumas auxinas sintéticas são usadas
como herbicidas porque são capazes de eliminar dicotiledôneas e não agem
sobre monocotiledôneas.


d)Qual seria o resultado da aplicação de um desses herbicidas no combate à “striga”
invasora em um canavial? E em uma plantação de tomates? Explique sua resposta.

    A “striga” e os tomateiros morreriam porque são dicotiledôneas. No canavial só
                 morreria a “striga” porque a cana é monocotiledônea.

b) Indique uma auxina natural e mencione uma de suas funções na planta.
                                Ácido Indolacético (AIA)
                                2)Alongamento Celular
                                      3)Tropismos
                              4)Enraizamento de estacas
                                 5)Dominância Apical
                          6)Desenvolvimento do caule e da raiz
Unicamp 2000

A transpiração é importante para o vegetal por auxiliar no movimento de
ascensão da água através do caule. A transpiração nas folhas cria uma força de
sucção sobre a coluna contínua de água do xilema: à medida que esta se eleva,
mais água é fornecida à planta.


a) Indique a estrutura que permite a transpiração na folha e a que permite a
entrada de água na raiz.
                    Estômatos (folhas) e pêlos absorventes (raiz)

b) Mencione duas maneiras pelas quais as plantas evitam a transpiração.

    Fechando os estômatos e produzindo camada de cutícula sobre a epiderme foliar.

c) Se a transpiração é importante, por que a planta apresenta mecanismos para
evitá-la?

     Pois pela transpiração a planta perde água que é fundamental para a ocorrência
                     dos processos metabólicos no organismo vegetal.
Unicamp 2000

Uma alteração climática muito noticiada é o “efeito estufa”, que se atribui ao
aumento da concentração de gases como o CO2 na atmosfera. Segundo algumas
previsões, esse fenômeno poderá causar um aumento de 3 °C na temperatura
média do planeta nos próximos 100 anos. A figura abaixo mostra o crescimento
relativo de duas espécies de plantas em função da temperatura ambiente.




a) Em um local com temperatura média de 20 °C convivem as espécies A e B. Qual das
   duas espécies seria beneficiada pelo aumento previsto de temperatura? Explique.

Espécie A, pois em 20ºC esta espécie possui o crescimento ótimo e acima dessa
temperatura sua taxa de crescimento decresce, ao contrário da planta B que a
partir de 20ºC passa a ter uma maior taxa de crescimento relativo.
Unicamp 2002

Uma alteração climática muito noticiada é o “efeito estufa”, que se atribui ao
aumento da concentração de gases como o CO2 na atmosfera. Segundo algumas
previsões, esse fenômeno poderá causar um aumento de 3 °C na temperatura
média do planeta nos próximos 100 anos. A figura abaixo mostra o crescimento
relativo de duas espécies de plantas em função da temperatura ambiente.




c) A escassez de água no solo afeta negativamente o crescimento da planta. Por
quê?
    Com pouca disponibilidade de água no solo as plantas necessitam fechar
estômatos para evitar a desidratação, logo o CO2 não entra na folha e o processo
                    fotossintético permanece interrompido.
Unicamp 2003




             Crisântemo, pois requer fotoperíodo diário menor que12:30
   horas o que é vantajoso pois nos períodos de dia curto em Fortaleza esta espécie
      florescerá. No caso do “brinco de princesa”, não ocorrerá a floração, que neste
                   caso depende de, no mínimo, 13 horas diárias de luz.




                 A planta não floresceria, porque o controle da floração
               depende da existência de períodos contínuos de escuridão.

Contenu connexe

Tendances (20)

Anatomia vegetal
Anatomia vegetalAnatomia vegetal
Anatomia vegetal
 
Slides fungos
Slides  fungosSlides  fungos
Slides fungos
 
Fotoperiodismo
FotoperiodismoFotoperiodismo
Fotoperiodismo
 
Membrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETOMembrana plasmática slides COMPLETO
Membrana plasmática slides COMPLETO
 
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth BergerAula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
Aula 8 – fruto e semente Prof. Guth Berger
 
Briofitas
BriofitasBriofitas
Briofitas
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e sementeV.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
V.5 Angiospermas - flor, fruto e semente
 
Xilema e floema
Xilema e floemaXilema e floema
Xilema e floema
 
Cadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentaresCadeia e teias alimentares
Cadeia e teias alimentares
 
Fungos
FungosFungos
Fungos
 
1 introdução à botânica
1 introdução à botânica1 introdução à botânica
1 introdução à botânica
 
Pteridófitas
PteridófitasPteridófitas
Pteridófitas
 
Aula relações ecológicas
Aula relações ecológicasAula relações ecológicas
Aula relações ecológicas
 
Angiospermas
AngiospermasAngiospermas
Angiospermas
 
Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetalAula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal
 
Reino Animal
Reino AnimalReino Animal
Reino Animal
 
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folhaV.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
V.4 Angiospermas - raiz, caule e folha
 
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Fisiologia Vegetal
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Fisiologia VegetalSlides da aula de Biologia (Renato) sobre Fisiologia Vegetal
Slides da aula de Biologia (Renato) sobre Fisiologia Vegetal
 
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermasAula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
Aula de briófitas, pteridófitas, gimnospermas e angiospermas
 

En vedette

Apostila botanica no_inverno_2012
Apostila botanica no_inverno_2012Apostila botanica no_inverno_2012
Apostila botanica no_inverno_2012eduardo messias
 
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas TropismosFrente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas TropismosColégio Batista de Mantena
 
Reprodução humana
Reprodução humanaReprodução humana
Reprodução humanaemanuel
 
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - FitormôniosEscola Modelo de Iguatu
 
Sistemática vegetal
Sistemática vegetalSistemática vegetal
Sistemática vegetalemanuel
 
Revisão ENEM III - Aspectos gerais da célula
Revisão ENEM III - Aspectos gerais da célulaRevisão ENEM III - Aspectos gerais da célula
Revisão ENEM III - Aspectos gerais da célulaemanuel
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídiosemanuel
 
Cordados (Noções)
Cordados (Noções)Cordados (Noções)
Cordados (Noções)emanuel
 
Revisão bahiana 2ª etapa
Revisão bahiana 2ª etapaRevisão bahiana 2ª etapa
Revisão bahiana 2ª etapaemanuel
 

En vedette (12)

Apostila botanica no_inverno_2012
Apostila botanica no_inverno_2012Apostila botanica no_inverno_2012
Apostila botanica no_inverno_2012
 
Hormônios vegetais
Hormônios vegetaisHormônios vegetais
Hormônios vegetais
 
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas TropismosFrente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
Frente 3 módulo 12 Hormônios Vegetais Auxinas Tropismos
 
Biomas
BiomasBiomas
Biomas
 
Reprodução humana
Reprodução humanaReprodução humana
Reprodução humana
 
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
2º Ano - Hormônios vegetais - Fitormônios
 
Sistemática vegetal
Sistemática vegetalSistemática vegetal
Sistemática vegetal
 
Hormonios vegetais
Hormonios vegetaisHormonios vegetais
Hormonios vegetais
 
Revisão ENEM III - Aspectos gerais da célula
Revisão ENEM III - Aspectos gerais da célulaRevisão ENEM III - Aspectos gerais da célula
Revisão ENEM III - Aspectos gerais da célula
 
Lipídios
LipídiosLipídios
Lipídios
 
Cordados (Noções)
Cordados (Noções)Cordados (Noções)
Cordados (Noções)
 
Revisão bahiana 2ª etapa
Revisão bahiana 2ª etapaRevisão bahiana 2ª etapa
Revisão bahiana 2ª etapa
 

Similaire à Fisiologia Vegetal: Nutrição, Hormônios e Fotossíntese

Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal merciavaz
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetalzbrendo
 
Nutricao vegetal
Nutricao vegetalNutricao vegetal
Nutricao vegetalURCA
 
Fisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.ppt
Fisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.pptFisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.ppt
Fisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.pptSandraMeirelles4
 
Hipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e AutotróficaHipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e AutotróficaMatheusMesquitaMelo
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetalURCA
 
Lista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e Vagner
Lista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e VagnerLista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e Vagner
Lista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e VagnerJames Martins
 
Lista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo james
Lista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo jamesLista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo james
Lista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo jamesJames Martins
 
Resumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º Ano
Resumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º AnoResumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º Ano
Resumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º AnoVitor Perfeito
 
Lista de exercícios 4 com gabarito - bio frente 1 - 2º bim 2015 - prof james
Lista de exercícios 4 com gabarito -  bio frente 1 - 2º bim 2015  - prof jamesLista de exercícios 4 com gabarito -  bio frente 1 - 2º bim 2015  - prof james
Lista de exercícios 4 com gabarito - bio frente 1 - 2º bim 2015 - prof jamesJames Martins
 

Similaire à Fisiologia Vegetal: Nutrição, Hormônios e Fotossíntese (20)

Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal Aula fisiologia vegetal
Aula fisiologia vegetal
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
Fisiologia vegetal
Fisiologia vegetalFisiologia vegetal
Fisiologia vegetal
 
Nutricao vegetal
Nutricao vegetalNutricao vegetal
Nutricao vegetal
 
Fisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.ppt
Fisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.pptFisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.ppt
Fisiologia Vegetal - TROCAS GASOSAS.ppt
 
00 intro botanica
00 intro botanica00 intro botanica
00 intro botanica
 
Hipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e AutotróficaHipotese Heterotrófica e Autotrófica
Hipotese Heterotrófica e Autotrófica
 
Botanica.pptx
Botanica.pptxBotanica.pptx
Botanica.pptx
 
Biosfera
BiosferaBiosfera
Biosfera
 
Ecologia
EcologiaEcologia
Ecologia
 
Histologia vegetal
Histologia vegetalHistologia vegetal
Histologia vegetal
 
Lista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e Vagner
Lista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e VagnerLista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e Vagner
Lista de exercícios - Biologia frente 1 e 2 - 2º bim - Profo James e Vagner
 
Fisveg aula2
Fisveg aula2Fisveg aula2
Fisveg aula2
 
Lista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo james
Lista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo jamesLista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo james
Lista de exercícios com gabarito - Bio frente 1 - 2º bim - profo james
 
Resumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º Ano
Resumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º AnoResumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º Ano
Resumos Biologia e Geologia (Biologia) 10º Ano
 
teia alimentar
 teia alimentar teia alimentar
teia alimentar
 
Lista de exercícios 4 com gabarito - bio frente 1 - 2º bim 2015 - prof james
Lista de exercícios 4 com gabarito -  bio frente 1 - 2º bim 2015  - prof jamesLista de exercícios 4 com gabarito -  bio frente 1 - 2º bim 2015  - prof james
Lista de exercícios 4 com gabarito - bio frente 1 - 2º bim 2015 - prof james
 
Resumos de ciências - 8.º Ano
Resumos de ciências - 8.º AnoResumos de ciências - 8.º Ano
Resumos de ciências - 8.º Ano
 
Seminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_cianoSeminario micro geral_ciano
Seminario micro geral_ciano
 
Ecologia
Ecologia Ecologia
Ecologia
 

Plus de BIOLOGIA Associação Pré-FEDERAL (15)

Noções Básicas de Imunização - Versão Aluno
Noções Básicas de Imunização - Versão AlunoNoções Básicas de Imunização - Versão Aluno
Noções Básicas de Imunização - Versão Aluno
 
Ecofisiologia Vegetal - Botânica
Ecofisiologia Vegetal - BotânicaEcofisiologia Vegetal - Botânica
Ecofisiologia Vegetal - Botânica
 
Evolução dos Vegetais
Evolução dos VegetaisEvolução dos Vegetais
Evolução dos Vegetais
 
Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014
Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014
Reino vegetal - Adaptações ao ambiente terrestre 2014
 
Mutações cromossômicas curso de inverno 2014
Mutações cromossômicas curso de inverno 2014Mutações cromossômicas curso de inverno 2014
Mutações cromossômicas curso de inverno 2014
 
Heredograma aula tqa
Heredograma aula tqaHeredograma aula tqa
Heredograma aula tqa
 
Gabarito crqa 4
Gabarito crqa 4Gabarito crqa 4
Gabarito crqa 4
 
Gabarito crqa 2
Gabarito crqa 2Gabarito crqa 2
Gabarito crqa 2
 
Gabarito crqa 3
Gabarito crqa 3Gabarito crqa 3
Gabarito crqa 3
 
Impactos ambientais intensivo
Impactos ambientais intensivoImpactos ambientais intensivo
Impactos ambientais intensivo
 
Aula sistema reprodutor
Aula sistema reprodutorAula sistema reprodutor
Aula sistema reprodutor
 
Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1Gabarito crqa 1
Gabarito crqa 1
 
Aula manifesto pré_código_florestal_2012
Aula manifesto pré_código_florestal_2012Aula manifesto pré_código_florestal_2012
Aula manifesto pré_código_florestal_2012
 
Semana manifesto 2012
Semana manifesto 2012Semana manifesto 2012
Semana manifesto 2012
 
Aula grupos vegetais pre
Aula grupos vegetais preAula grupos vegetais pre
Aula grupos vegetais pre
 

Fisiologia Vegetal: Nutrição, Hormônios e Fotossíntese

  • 1. Fisiologia Vegetal Departamen to de Biologia Tema: Fisiologia Vegetal Prof. Paulo paulobhz@hotmail.com
  • 2. Fisiologia Vegetal 1) Introdução A fisiologia vegetal é a parte da biologia que estuda o funcionamento do organismo das plantas, que inclui: a nutrição vegetal, o crescimento, a ação dos hormônios vegetais e a floração.
  • 3. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal I) Elementos químicos essenciais às plantas  Macronutrientes: Elementos químicos necessários em quantidades relativamente grandes.  Micronutrientes: Elementos químicos necessários em pequenas quantidades. Macronutrientes Micronutrientes Hidrogênio (H) Cloro (Cl) Carbono (C) Ferro (Fe) Oxigênio (O) Boro (B) Nitrogênio (N) Manganês (Mn) Fósforo (P) Sódio (Na) Cálcio (Ca) Zinco (Zn) Magnésio (Mg) Cobre (Cu) Potássio (K) Níquel (Ni)
  • 4. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal I) Elementos químicos essenciais às plantas Macronutrientes  C, H, O, N, P (são os principais constituintes das moléculas orgânicas)  Ca (constituição da lamela média)  K (regulador da pressão osmótica no interior da célula vegetal)  Mg (componente da clorofila) Micronutrientes  Na, Cl, Cu, Zn, Fe, Bo, etc.  Atuam como co-fatores de enzimas  Necessários em quantidades pequenas
  • 5. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal II) Correção de solos deficientes em nutrientes  Adição de Adubos orgânicos o Restos de alimentos o Restos vegetais o Fezes de animais  No processo de decomposição biológica (microrganismos) ocorre a liberação de elementos essenciais ao desenvolvimento das plantas.  Adição de Adubos químicos o Contém sais minerais com os seguintes macronutrientes: N, P, K Obs.: A adubação excessiva pode causar a contaminação de lagos e rios, morte de animais, e possíveis problemas à saúde humana. Calagem: aplica-se carbonato de cálcio (CaCO3) para a correção de solos ácidos (ricos em Al).
  • 6. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal Simplasto III) Absorção de água e sais pelas raízes  Local de absorção nas raízes: zona pilífera  Após atravessar a epiderme: Apoplasto  A água se locomove em direção ao xilema via: • Simplasto: passando por dentro das células via plasmodesmos. • Apoplasto: passando entre as células  Ao chegar na endoderme: Células contém estrias de Caspary (suberina) o Ocorre a seleção dos sais minerais que entram no xilema o Regulação da quantidade de água que pode entrar para dentro do xilema.
  • 7. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal IV) Condução da seiva Bruta Pressão positiva da raiz Capilaridade
  • 8. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal IV) Condução da seiva Bruta  Sentido de condução da seiva bruta: raízes  folhas  Como a água sobe até as folhas?  Teorias existentes • Pressão positiva da raiz (contribui, mas não explica). o Transporte ativo de sais minerais para dentro do xilema (+). o Água penetra do solo para o xilema por osmose. o Problema: nem todas as plantas possuem esta característica. • Capilaridade (contribui, mas não explica). o As moléculas de água são capazes de subir espontaneamente em um tubo de pequeno calibre. o Ocorre adesão entre moléculas de água e o tubo e também ligações de hidrogênio entre as moléculas de água. o A água sobe até a força de adesão se igualar a força gravitacional. o Problema: o máximo que a água pode alcançar é meio metro de altura.
  • 9. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal II) Condução da seiva Bruta III. Teoria da tensão-coesão (Teoria de Dixon) Teoria mais aceita atualmente Transpiração • Ocorre transpiração foliar • A pressão dentro do xilema das folhas diminui • Ocorre fluxo de água no sentido: caule  folhas • A pressão dentro do xilema do caule diminui • Ocorre o fluxo de água no sentido: raiz  caule • A coesão entre as moléculas de água e a tensão existente na coluna de água no xilema permitem a subida da água desde a raiz até as folhas.
  • 10. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal II) Nutrição orgânica das plantas  Plantas: autotróficas  Produzem sua própria matéria orgânica por meio da fotossíntese  CO2 + H2O + Luz  C6H12O6 + O2 • Trocas gasosas via estômatos Estômato o Estruturas  Duas células guarda (fotossintetizantes) CO2  Células subsidiárias (ao redor das cel. guarda)  Ostiolo (abertura) entre as cel. guarda O2
  • 11. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal II) Nutrição orgânica das plantas Abertura Fechamento Entrada de K+ Saída de K+ Água entra nas células guarda Água sai das células guarda Células guarda tornam-se túrgidas Células guarda tornam-se plasmolizadas Promove a abertura do ostíolo Ocorre o fechamento do ostiolo
  • 12. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal Fatores que determinam a abertura dos estômatos: d) Luminosidade  Estimula a abertura dos estômatos  Maioria das plantas (abrem estômatos durante o dia) e os fecham (à noite)  Dia  luz  fotossíntese  abertura dos estômatos  trocas gasosas • Concentração de gás carbônico (CO2)  Baixas concentrações de CO2  Estômatos abrem Adaptação à fotossíntese  Altas concentrações de CO2  Estômatos se fecham • Disponibilidade de água  Pouca água no solo  estômatos se fecham Adaptação à economia hídrica  Muita água no solo  estômatos abrem
  • 13. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal Transpiração VI) Condução de seiva elaborada Teoria mais aceita: Fluxo de massa Como a matéria orgânica se movimenta no floema?  Folhas (órgãos fonte) Fonte (folhas) o Floema possui maior concentração de Então, oorgânica. com que a água matéria que faz se movimente no interior do  Raízes (órgãos dreno) o Floema possui menor concentração de matéria orgânica é a diferença de floema pressão osmótica existente A água passa do xilema para o floema, onde existe entre o órgão fonte (folhas) e o maior concentração de matéria orgânica (osmose) dreno (raízes) Ao atingir o floema a água empurra as moléculas orgânicas para o seu destino onde serão assimiladas Xilema Floema Dreno (raízes)
  • 14. Fisiologia Vegetal 2) Nutrição Vegetal VI) Condução de seiva elaborada Experimento do fluxo de massa
  • 15. Fisiologia Vegetal 3) Hormônios Vegetais  Também chamados de fitormônios.  Regulam o funcionamento fisiológico das plantas.  São cinco hormônios vegetais: Auxina, Citocinina, Etileno, Giberelina e Ácido Abscísico. • Auxina  Ácido Indolacético (AIA)  Descoberta por Charles Darwin (1881)  Local de produção: gema apical do caule Funções: I) Alongamento celular II) Tropismos (movimentos vegetais) III) Enraizamento de estacas IV) Dominância apical V) Desenvolvimento do caule e da raiz
  • 16. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais • Auxina I) Alongamento celular Auxinas Parede celular estimulam Membrana plasmática Parede celular Expansão da parede celular Proteína bombeadora de H+ Expansinas Molécula de Molécula de celulose sofrem celulose alongamento Alongamento celular
  • 17. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais • Auxina II) Tropismos As auxinas controlam os tropismos: movimentos de curvatura da planta em resposta a um determinado estímulo. i. Fototropismo Tipo de tropismo em que a fonte estimuladora do movimento da planta é a luz. Quando a planta é iluminada a auxina migra para o lado oposto ao da luz
  • 18. Fisiologia Vegetal 1) Hormônios Vegetais i. Fototropismo Caule: O excesso de auxina estimula o alongamento celular (fototropismo positivo) Raiz: O excesso de auxina inibe o alongamento celular (fototropismo negativo) ↑ auxina luz luz ↑ alongamento luz Caule Caule Fototropismo (+) Raiz ↓auxina Raiz ↑alongamento Auxina Fototropismo (-)
  • 19. Fisiologia Vegetal 1) Hormônios Vegetais ii. Gravitropismo (Geotropismo) Tipo de tropismo em que a fonte estimuladora do movimento é a força gravitacional Caule: gravitropismo negativo Raiz: gravitropismo positivo Planta em posição horizontal Raiz raiz caule ↓auxina ↑alongamento Caule ↑auxina ↑alongamento Força da gravidade faz com que a auxina se acumule na região inferior da planta.
  • 20. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais Obs.: Nastismos  Movimentos que ocorrem em resposta a um estímulo, mas que não são orientados pela fonte estimuladora.  Não há participação de Auxina Ex: Plantas insetívoras (carnívoras) e sensitivas. Vídeo: planta sensitiva Planta carnívora (Dioneia) Planta sensitiva Mimosa pudica Vídeo: planta carnívora
  • 21. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais Video mostrando movimentos vegetais Vídeo
  • 22. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais • Auxina III) Enraizamento de estacas Por estímulo da auxina, raízes adventícias podem surgir a partir de estacas (mudas). IV) Desenvolvimento de raiz e caule Raiz, mais sensível a auxina que o caule Uma concentração que induza o crescimento ótimo do caule, tem efeito inibidor sobre o crescimento da raiz.
  • 23. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais • Auxina V) Dominância Apical A auxina produzida na gema apical do caule exerce inibição sobre as gemas laterais, mantendo-as em estado de dormência. Se a gema apical for retirada (técnica de poda) as gemas laterais passam a se desenvolver e novos ramos se desenvolvem.
  • 24. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais b) Citocinina Funções na planta I. Estimula a divisão celular II. Estimula a morfogênese (diferenciação dos tecidos da planta) III. Estimula o alongamento caulinar IV. Promove o retardo do envelhecimento da planta (senescência) V. Quebra a dominância apical e promove o desenvolvimento das gemas laterais. Auxina e citocinina podem ser utilizadas em conjunto para promoverem a diferenciação celular em vegetais e a formação de plantas inteiras a partir de um conjunto de céulas (calo) calo raízes Caules e folhas
  • 25. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais c) Etileno (Gás Eteno – C2H4) Funções na planta I. Promove a germinação em plantas jovens. II. Promove o amadurecimento dos frutos III. Promove o envelhecimento celular (senescência) IV. Estimula a floração V. Promove a abscisão foliar (queda das folhas) No cultivo de banana é comum Etileno promove o realizar a queima da serragem, Etileno promove a queda amadurecimento do fruto. pois há liberação do gás etileno das folhas (abscisão foliar)
  • 26. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais d) Giberelina I. Promove o crescimento dos frutos partenocárpicos II. Promove o alongamento caulinar III. Realiza a mobilização das reservas da semente para o embrião IV. Quebra a dormência em sementes e gemas (primavera) Desenvolvimento de frutos partenocárpicos (sem fecundação). Germinação das sementes
  • 27. Fisiologia Vegetal • Hormônios Vegetais e) Ácido abscísico (ABA) I. Promove a dormência em gemas e sementes (inverno) II. Promove o fechamento estomático (falta de água no solo) III. Induz o envelhecimento de folhas, frutos e flores. Sementes dormentes no período do inverno por ação do ácido abscísico
  • 28. Fisiologia Vegetal 4) Fotoperiodismo É o mecanismo de floração que algumas plantas angiospermas possuem em resposta ao período de luminosidade diária (fotoperíodo). Fotoperíodo crítico: (FPC)  Valor em horas de iluminação que determina a floração ou não de uma planta.  O fotoperíodo crítico é específico de cada espécie. • Plantas de dia-curto: Florescem quando a duração do período iluminado é inferior ao seu fotoperíodo crítico. • Plantas de dia-longo: Florescem quando a duração do período iluminado é maior que o seu fotoperíodo crítico. • Plantas indiferentes: A floração não depende do fotoperíodo.
  • 29. Fisiologia Vegetal 4) Fotoperiodismo Verão Inverno Dia Noite Dia Noite a) Plantas de dia-curto 16 hs 8 hs 8 hs 16 hs Fotoperíodo crítico da espécie = 11 hs Floresce quando submetida a um período de luminosidade inferior ao seu fotoperíodo crítico. Não floresce Floresce
  • 30. Fisiologia Vegetal 4) Fotoperiodismo Verão Inverno Dia Noite Dia Noite a) Plantas de dia-longo 16 hs 8 hs 8 hs 16 hs Fotoperíodo crítico da espécie = 15 hs Floresce quando submetida a um período de luminosidade superior ao seu fotoperíodo crítico. floresce Não Floresce
  • 31. Fisiologia Vegetal 1) Fotoperiodismo  Estudos posteriores revelaram que não é o período de luminosidade diária que efetua a floração, mas sim o período de escuro ao qual a planta é submetida.  Plantas de dia-curto: necessitam de uma “noite longa” para florescer  Plantas de dia-longo: necessitam de uma “noite curta” para florescer.
  • 32. Fisiologia Vegetal 1) Fotoperiodismo Interrompendo o período noturno por um breve período luminoso a planta de dia- curto, não floresce, pois na verdade ela necessita é de uma “noite longa” contínua. Não Floresce Interrompendo o período noturno por um breve período luminoso a planta de dia- longo floresce, pois como ela necessita de “noite curta” para florescer a interrupção da noite longa faz com que a noite se torne curta para planta e ela floresce. Floresce
  • 34. A) A que conclusões o experimento permite chegar? C) Seria o dia ou a noite que realmente interfere na floração?
  • 35. Unicamp 99 Sabe-se que uma planta daninha de nome “striga”, com folhas largas e nervuras peninérveas, invasora de culturas de milho, arroz, cana e de muitas outras espécies de gramíneas na Ásia e na África, é a nova dor de cabeça dos técnicos agrícolas no Brasil. Sabe-se também que algumas auxinas sintéticas são usadas como herbicidas porque são capazes de eliminar dicotiledôneas e não agem sobre monocotiledôneas. d)Qual seria o resultado da aplicação de um desses herbicidas no combate à “striga” invasora em um canavial? E em uma plantação de tomates? Explique sua resposta. A “striga” e os tomateiros morreriam porque são dicotiledôneas. No canavial só morreria a “striga” porque a cana é monocotiledônea. b) Indique uma auxina natural e mencione uma de suas funções na planta. Ácido Indolacético (AIA) 2)Alongamento Celular 3)Tropismos 4)Enraizamento de estacas 5)Dominância Apical 6)Desenvolvimento do caule e da raiz
  • 36. Unicamp 2000 A transpiração é importante para o vegetal por auxiliar no movimento de ascensão da água através do caule. A transpiração nas folhas cria uma força de sucção sobre a coluna contínua de água do xilema: à medida que esta se eleva, mais água é fornecida à planta. a) Indique a estrutura que permite a transpiração na folha e a que permite a entrada de água na raiz. Estômatos (folhas) e pêlos absorventes (raiz) b) Mencione duas maneiras pelas quais as plantas evitam a transpiração. Fechando os estômatos e produzindo camada de cutícula sobre a epiderme foliar. c) Se a transpiração é importante, por que a planta apresenta mecanismos para evitá-la? Pois pela transpiração a planta perde água que é fundamental para a ocorrência dos processos metabólicos no organismo vegetal.
  • 37. Unicamp 2000 Uma alteração climática muito noticiada é o “efeito estufa”, que se atribui ao aumento da concentração de gases como o CO2 na atmosfera. Segundo algumas previsões, esse fenômeno poderá causar um aumento de 3 °C na temperatura média do planeta nos próximos 100 anos. A figura abaixo mostra o crescimento relativo de duas espécies de plantas em função da temperatura ambiente. a) Em um local com temperatura média de 20 °C convivem as espécies A e B. Qual das duas espécies seria beneficiada pelo aumento previsto de temperatura? Explique. Espécie A, pois em 20ºC esta espécie possui o crescimento ótimo e acima dessa temperatura sua taxa de crescimento decresce, ao contrário da planta B que a partir de 20ºC passa a ter uma maior taxa de crescimento relativo.
  • 38. Unicamp 2002 Uma alteração climática muito noticiada é o “efeito estufa”, que se atribui ao aumento da concentração de gases como o CO2 na atmosfera. Segundo algumas previsões, esse fenômeno poderá causar um aumento de 3 °C na temperatura média do planeta nos próximos 100 anos. A figura abaixo mostra o crescimento relativo de duas espécies de plantas em função da temperatura ambiente. c) A escassez de água no solo afeta negativamente o crescimento da planta. Por quê? Com pouca disponibilidade de água no solo as plantas necessitam fechar estômatos para evitar a desidratação, logo o CO2 não entra na folha e o processo fotossintético permanece interrompido.
  • 39. Unicamp 2003 Crisântemo, pois requer fotoperíodo diário menor que12:30 horas o que é vantajoso pois nos períodos de dia curto em Fortaleza esta espécie florescerá. No caso do “brinco de princesa”, não ocorrerá a floração, que neste caso depende de, no mínimo, 13 horas diárias de luz. A planta não floresceria, porque o controle da floração depende da existência de períodos contínuos de escuridão.