11. Identidade dos territórios
e complexidade
Comunicar a identidade de um território
não está relacionado simplesmente
com a afirmação de uma marca ou de um nome.
É um projeto e um processo
que deve levar em consideração a complexidade de
um mundo,
aprender a conhecê-la e valorizá-la.
12. Da comunicação sedutora à
narração.
Esta mudança é em primeiro lugar uma mudança
das linguagens. Não se fala mais de "promessas"
de experiências fantásticas, mas da sua
descrição, narradas por quem, preferivelmente, as
tenha realmente vivido.
13. Comunicar por meio de
fatos reais.
A crise dos grandes investimentos em
comunicação mudou profundamente as
estratégias possíveis de serem adotadas.
Em lugar de grandes investimentos nas
mídias tradicionais, hoje se programam
'ações' no mundo real.
A comunicação nasce do cuidado com que
os documentamos e da disponibilidade de
instrumentos para difundi-los.
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14. O território como
instrumento de relações.
Na Ivrea da grande Olivetti, todos
costumavam chamar a fábrica usando o
termo "casa". Uma mudança de uso da
linguagem, compartilhada por toda uma
população.
O valor de uma experiência compartilhada
é, na estratégia de afirmação de uma
identidasde territorial, o resultado mais
importante a ser atingido.
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15. Comunicação, documentação
, monitoramento.
O plano e os instrumentos que estamos imaginando
para comunicar o programa Brasil Próximo levam
em consideração a importância de um processo no
qual se
fundam, simultaneamente, comunicação, document
ação e monitoramento.
16. Comunicar
por acumulação
Sempre se falou de comunicação como uma
matéria efêmera, com um curto prazo de
vencimento.
Um plano de comunicação aberto e
participativo, ao contrário, considera que a
acumulação de sedimentos de informações
seja um grande recurso para narrar o
processo.
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17. Materiais sempre à
disposição
Os próprios materiais
produzidos, catalogados por meio de chaves
diversas (cronologia, tema, valores-
chave, etc.), tornam-se uma base possível
para a geração de novos instrumentos de
comunicação.
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18. Monitorar a mudança
intangível.
Em seu recente livro sobre a Economia da
Felicidade, Luca De Biase explica como, para
monitorar o real índice de bem-estar de um
território, seja necessário poder reconhecer
e fazer o censo dos bens "intangíveis", além
daqueles materiais.
O "quanto posso comprar" deve ser
substituído pelo "quanto posso conhecer".
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19. Brasil Próximo
Os níveis de comunicação
envolvidos.
Um plano articulado para um Programa complexo e
articulado, no qual coexistem e agem atores em
vários níveis. O primeiro objetivo a ser atingido é
favorecer a comunicação interna do Brasil Próximo.
20. Interna, Institucional
Mesmo a comunicação entre e para as
Instituições envolvidas num projeto como o
Brasil Próximo precisa, junto aos
instrumentos 'técnicos', utilizar a
comunicação dos valores envolvidos e as
características "macro" do andamento do
programa.
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21. Interna, operacional
Todos os atores envolvidos a um nível
operacional necessitam de tempestividade e
disponibilidade de informação. A
correspondência e a troca de informações
não podem mais basear-se exclusivamente
em instrumentos como o e-mail.
As informações devem ser imediatamente
disponibilizadas para todos, no mesmo
instante.
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22. Externa, funcional
Falar ao próprio público significa, nas nossas
intenções, falar a um possível co-autor da
"narração".
Os instrumentos nos quais pensamos, como
também a sua gestão, representam objetos
abertos, que na fase de uso realizam na
prática um processo de 'educação para o
uso' e de experiência comum.
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23. Externa, indireta
Os valores envolvidos pelo Brasil Próximo
são importantes não somente para nós e
para os territórios envolvidos, mas se
referem a públicos mais amplos e grupos de
cidadãos de qualquer parte do mundo.
Devemos deixar circular as informações e
favorecer a troca e a interação com redes já
existentes capazes de amplificar a nossa
mensagem.
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24. Fazer a releitura do mapa das
partes envolvidas como
mapa de atividades.
30. Novo fluxo informativo
Para baixo, na direção dos territórios
Para o alto, para o nível institucional
Para o exterior, na direção de um público
que não podemos definir mas que por
afinidades metodológicas e temáticas, pode
reencontrar as nossas atividades.
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31. O método
Reconhecimento
Compartilhamento de conhecimentos
Preparação das ferramentas
Difusão do plano
Envolvimento dos atores em campo
Gestão: Quem faz o quê.
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32. As ferramentas
Uma plataforma web
Um manual/guia para descrever as componentes
por meio de testemunhos qualificados.
Jornais em papel, publicações ágeis para narrar e
difundir a situação real do projeto nos territórios.
Micro-mostras. Narrar à comunidade por meio da
construção de micro-espaços.
33. Marca
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41. Manual
A narração do projeto
por meio de uma
coleção de entrevistas
às testemunhas
que tenham sido
protagonistas
do seu nascimento e
responsáveis
pela sua animação.
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44. Micro-mostras
Uma instalação leve, destinada a colocar à
mostra, para o público, o que está sendo
realizado no território, para que as pessoas
comuns possam participar do processo em
curso e, ao senti-lo como próprio, tornarem-
se, futuramente, sujeitos ativos e novos
"redatores".
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