4. 2
4
6Posicionamento
Foco na disseminação de conteúdos relevantes,
no apoio a projetos que identificam e
premiam alunos talentosos e na ampliação de
parcerias com universidades.
pg. 16 — 17
1
3
5
Mensagem do Conselho
Nosso grande sonho é que um dos bolsistas da Fundação
Estudar possa se tornar um futuro Presidente da
República ou ter sua importante contribuição
para a sociedade reconhecida por meio de um
Prêmio Nobel.
pg. 4 — 5
Cenário Brasileiro
O ensino superior vem passando por
mudanças significativas, que lançam um
novo olhar para a educação enquanto
propulsora do desenvolvimento não
só das pessoas individualmente, mas
também de toda uma nação.
pg. 8 — 11
Modelo de Atuação
O objetivo é oferecer cada vez mais
oportunidades de desenvolvimento pessoal e
profissional a jovens brasileiros inteligentes,
determinados e que acreditem em sua
capacidade transformadora de mudar o país.
pg. 14 — 15
Linha do Tempo
Alguns dos principais
acontecimentos na
Fundação Estudar ao
longo de seus 20 anos
de história.
pg. 12 — 13
Sumário
Missão, Visão e Valores
Queremos ser a melhor comunidade
de transformadores brasileiros unidos
pelo conhecimento, mérito e ética, e
reconhecida pela excelência em inspirar e
contribuir para o desenvolvimento
do Brasil.
pg. 6 — 7
5. 8
10
12Expediente
pg. 52
7
9
11
Eventos
Workshops, cursos e palestras que permitem
aprimorar o desenvolvimento profissional
e pessoal de jovens com potencial para se
tornarem líderes no futuro.
pg. 18 — 21
Impacto
A maioria dos bolsistas da Fundação
Estudar já tem dado sua parcela de
contribuição à sociedade brasileira.
Conheça quatro exemplos.
pg. 34 — 43
Doações
Alguns bolsistas, além de quitarem sua bolsa,
também fazem doações à Fundação Estudar,
contribuindo, assim, com a perenidade de
suas atividades.
pg. 46 — 50
Parceiros
Empresas, universidades e pessoas
comprometidas com o incentivo à
educação de alta qualidade como
forma de garantir a formação de
jovens com potencial de gerar
impacto positivo no país.
pg. 44 — 45
Bolsistas de 2011
São 31 jovens bolsistas da Fundação
Estudar em cursos de graduação,
pós-graduação e intercâmbio acadêmico.
pg. 22 — 33
6. A história nos mostra que países que, anos atrás,
investiram por apostar decididamente na produção
e disseminação do conhecimento elevaram não
só sua capacidade intelectual e produtiva, como
também sua relevância no cenário internacional. Ao
priorizar a educação, as nações hoje consideradas
mais desenvolvidas também tem conseguido reduzir
as diferenças socioeconômicas e, assim, melhorar
a qualidade de vida de todos. Oferecer aos jovens
talentos uma educação de qualidade é, portanto, gerar
condições mais adequadas para que possam fazer maior
diferença em suas nações.
Foi com esse pensamento que, há 20 anos, a Fundação
Estudar iniciou suas atividades no Brasil. Naquela
época, poucos eram os jovens brasileiros que tinham
acesso às melhores universidades do mundo. Também
eram raras as iniciativas de apoio ou financiamento que
pudessem garantir uma educação de alto nível àqueles
que demonstrassem elevada capacidade de realização e
grande comprometimento com o crescimento do país.
Ao longo dos anos, para melhor contribuir com a
formação e orientação da comunidade de bolsistas, a
Fundação Estudar foi aperfeiçoando suas diretrizes e
frentes de atuação. Conquistou novos patrocinadores
e apoiadores, firmou diversas parcerias educacionais
estratégicas e criou um Fundo Patrimonial para
promover a perpetuação da instituição.
Recentemente, também aprimorou seu
posicionamento, adotando como foco identificar,
MENSAGEM DO CONSELHO
Crescer para transformar
- 4 -
7. integrar, desenvolver e incentivar jovens potenciais
transformadores brasileiros, sendo eles futuros bolsistas
da Fundação Estudar ou não. Para isso, além de
investir na disseminação de conteúdos relevantes para
toda essa comunidade estendida, a instituição passa,
a partir deste ano, a apoiar importantes prêmios de
desenvolvimento e excelência.
Como resultado dessas ações, esperamos que um
número cada vez maior de jovens possa ter acesso não
só ao ensino das melhores universidades do país e do
mundo, como também a programas e eventos que tem
por objetivo compartilhar conhecimento e inovação
e estreitar o relacionamento com referências em suas
áreas de atuação. Assim, ampliarão as oportunidades
de crescimento pessoal e profissional de toda a
comunidade e poderão multiplicar essas experiências.
O Brasil é grande e de uma população muito
jovem. São milhares os estudantes promissores e de
potencial transformador, que por meio de orientação,
acompanhamento e acesso a oportunidades de
excelência podem chegar muito mais longe do que
chegariam sozinhos. Nosso grande sonho é ajudar a
formar um futuro Presidente da República ou um
futuro Prêmio Nobel brasileiro. Sabemos que os
próximos 20 anos serão de sonhos, desafios e muito
trabalho. Para isso, esperamos contar com o apoio, a
garra e o talento de pessoas, universidades e empresas
que, como nós, apostam em gente boa para fazer
um Brasil melhor.
Conselho da Fundação Estudar
- 5 -
8. Missão, Visão e Valores
Desde o início de suas atividades, a Fundação
Estudar sempre se pautou em diretrizes sólidas,
que pudessem guiar sua atuação de forma
estruturada, visando alcançar os objetivos
traçados. No final de 2010, o Conselho da
Fundação Estudar, juntamente com a
equipe, reavaliou seus desafios e metas
e, após realização de uma pesquisa
focada nos perfis e anseios dos jovens
brasileiros, decidiu aprimorar seu
posicionamento, reformulando também a
missão, a visão e os valores da instituição.
Diretrizes
Fortalecidas
- 6 -
9. Missão
Criar oportunidades para gente boa agir grande e
melhorar o Brasil.
Valores
• Meritocracia
• Excelência
• Ética
• Crença no conhecimento
como elemento transformador
• Senso de Comunidade
• Garra e Superação
• Capacidade de Retribuir
Visão
Ser a melhor comunidade de transformadores brasileiros unidos
pelo conhecimento, mérito e ética, e reconhecida pela excelência
em inspirar e contribuir para o desenvolvimento do Brasil.
- 7 -
10. No mundo todo, o ensino superior vem passando
por mudanças significativas, que lançam um novo
olhar para a educação enquanto propulsora do
desenvolvimento não só das pessoas individualmente,
mas também de toda uma nação. “Este é um momento
particular e excitante para o ensino superior nos
Estados Unidos, no Brasil e em todo o mundo.
É um tempo de extraordinários desafios e mudanças
– e de grandes oportunidades também – para as
universidades”, disse Drew Gilpin Faust, presidente
da Harvard University, em sua primeira visita ao
Brasil a convite da Fundação Estudar.
No Brasil, os desafios são realmente grandes. Apesar
de ser uma das maiores economias do mundo, com
positivas perspectivas futuras para seu desenvolvimento
econômico, político e social, o país precisa expandir,
e muito, sua oferta do ensino, mas sem abrir mão da
qualidade. Dentro desse contexto, as instituições de
ensino superior desempenham um importante papel,
como atores das mudanças mais proeminentes.
“É nossa responsabilidade [das universidades] educar
estudantes que possam entender o mundo em toda
a sua complexidade e que, especialmente diante de
desafios e diversidades, sejam determinantes para
fazer uma diferença positiva na vida de outras
pessoas”, afirma Drew.
Segundo o último Censo de Ensino Superior, o
Brasil tem hoje cerca de 6 milhões de universitários.
Em números absolutos ou em relação a um passado
não muito distante, pode até ser considerado um
quantitativo expressivo. Por outro lado, ainda é
pouco. Levantamento feito pelo especialista em
análise de dados educacionais Ernesto Faria, a
partir de relatório da Organização para a Cooperação
CENÁRIO BRASILEIRO
Potencial para crescer
- 8 -
11. e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca
o Brasil no último lugar entre 36 países ao avaliar o
percentual de graduados na população de 25 a 64 anos.
Os números – que se referem a 2008 – indicam que
apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária tem
diploma universitário. Entre os países da OCDE,
a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira.
“A educação avançou bastante nos últimos anos, mas
ainda precisa evoluir muito”, afirma Marcelo Knobel,
pró-reitor de graduação da Unicamp. De acordo
com ele, apenas 13% dos jovens brasileiros em idade
universitária (18 a 24 anos) estão no ensino superior.
“Na Coreia esse índice é de 80% e a média mundial é
de 35% a 40%. Então, falta muito para chegar lá.”
Público e privado - O número de vagas
em universidades públicas conceituadas e que
desenvolvam pesquisas de ponta ainda é insuficiente,
forçando mais de 75% dos jovens brasileiros a se
matricular em instituições de ensino superior privadas.
“O preocupante é que muitas dessas faculdades são
focadas em lucratividade, com qualidade de ensino
mais do que duvidosa”, ressalta Marcelo.
Essa opinião é compartilhada por João Grandino
Rodas, reitor da Universidade de São Paulo (USP),
que também participou do Ciclo Fundação Estudar
Grandes Universidades sobre Harvard. “Se de um lado
temos um pequeno número de universidades mais
antigas e tradicionais, que são em sua maior parte
consideradas as melhores, de outro lado temos um
grande número de instituições privadas, mas poucas
delas de extrema importância”, diz. Para ele, o maior
desafio das universidades públicas é querer ser excelente
e, ao mesmo tempo, tentar servir a todos. “Sabemos
que isso é difícil, para não dizer impossível.”
Outro problema do ensino superior brasileiro é que
há um excesso de cursos oferecidos pelas universidades
privadas em áreas como Administração e Direito,
teoricamente mais baratas e acessíveis aos jovens que
não conseguem ingressar nas universidades públicas.
“É preciso rever essa distribuição e padronizar o nível
de qualidade do ensino superior”, defende Marcelo.
Para ele, a educação brasileira precisa diversificar as
possibilidades de acesso dos jovens às universidades,
reformulando o vestibular, por exemplo, e criar maior
capilaridade entre as instituições de ensino para que
os estudantes mudem de curso com mais facilidade.
“É necessário repensar os currículos, que são mais
engessados que nas universidades de outros países.”
Internacionalização - Os especialistas
em educação também concordam que a
internacionalização do ensino é palavra de ordem para
universidades de todo o mundo. Esse é, por exemplo,
um dos pilares da estratégia do Insper, estabelecida
em 2007. “Infelizmente o ambiente brasileiro de
pesquisa e desenvolvimento ainda não cria incentivos
suficientes para o aprimoramento contínuo e a busca
por excelência”, afirma Claudio Haddad, presidente do
Insper. Daí a importância de as instituições de ensino
brasileiras estabelecerem parcerias e intercâmbios com
universidades de fora.
Fazer curso superior no exterior é uma prática que, de
fato, vem novamente ganhando mais adeptos no Brasil.
Para ter uma ideia, 8.786 brasileiros estão matriculados
em escolas de ensino superior nos Estados Unidos,
cursando graduação, pós-graduação ou estudando
inglês, segundo a última edição do relatório anual Open
Doors, elaborado em 2010 pelo Instituto de Educação
Internacional (IIE). Os números ainda são bem
inferiores aos da China, que tem 128 mil estudantes
nos Estados Unidos, e da Índia, com 105 mil alunos.
Mesmo assim, garantem ao Brasil a primeira colocação
entre os países latinos. “A internacionalização do ensino
superior é hoje uma realidade e eu acredito fortemente
no papel de ONGs e instituições que como a Fundação
Estudar apoiam a educação em seus diversos níveis,
ajudando a formar líderes que, a médio ou longo
prazo, poderão transformar a realidade do nosso país”,
finaliza Marcelo Knobel, da Unicamp.
“Harvard orgulha-se de
estar associada não apenas
com a Estudar e seus
fundadores, mas também
com os muitos estudantes
extraordinários cuja educação
se tornou possível com o apoio
da Fundação Estudar.”
Drew Gilpin Faust, presidente
da Harvard University
- 9 -
12. Brasileiros nos Estados Unidos
Número de estudantes brasileiros matriculados
em universidades americanas
* Fonte: Open Doors: Report on International Educational Exchange, 2010.
8.786
8.767
7.578
7.126
7.009
7.244
7.799
8.388
8.972
8.846
8.860
8.052
6.982
6.168
5.497
2008/09
2009/10
2007/08
2006/07
2005/06
2004/05
2003/04
2002/03
2001/02
2000/01
1999/00
1998/99
1997/98
1996/97
1995/96
Cenário Brasileiro
- 10 -
14. Estruturação das atividades em
três frentes de trabalho: Processo Seletivo,
Carreiras e Networking
Mudanças no processo seletivo e
concessão de bolsas também para cursos
de Políticas Públicas
Criação da Diretoria
de bolsistas como
instrumento de
perpetuação da
Fundação Estudar
Ampliação do número
de membros no Conselho
Concessão de bolsas
para Engenharia e
crescimento do número
de parceiros
Início das atividades da
Fundação Estudar
1991
1999
2003
2005
2004
2002
Linha do Tempo
- 12 -
15. Novo posicionamento da marca da Fundação
Estudar, buscando oferecer conteúdos mais
relevantes para os jovens talentos de forma
abrangente e ampliar o relacionamento com
universidades de todo o mundo
Criação do Fundo Patrimonial e da nova
estrutura de Desenvolvimento Institucional
(captação de recursos)
Abrangência
nacional do
processo
seletivo, com
a realização
de etapas
locais
Concessão de bolsas
para graduação em
Direito, criação do Comitê
Executivo e entrada do
primeiro bolsista para
o Conselho
Modernização das diretrizes
estratégicas da instituição
2006
2007
2010
2011
2008-2009
- 13 -
16. Modelo de Atuação
Em constante
evolução
A Fundação Estudar vem
continuamente aperfeiçoando seu
modelo de atuação para oferecer
cada vez mais oportunidades
de desenvolvimento pessoal e
profissional a jovens brasileiros
inteligentes, determinados
e que acreditem em sua
capacidade transformadora de
mudar o país.
- 14 -
17. No início de suas atividades, a Fundação Estudar
teve como foco os cursos de graduação e
pós-graduação em Administração e Economia, mas
gradativamente foi incorporando em seu programa
de bolsas cursos em áreas como Direito, Políticas
Públicas, Educação e Engenharia. Para estreitar ainda
mais o relacionamento com os bolsistas e propiciar a
eles contínuo crescimento, também passou a atuar
mais fortemente nas áreas de desenvolvimento
profissional e networking.
Atenta às evoluções do ensino superior no Brasil,
a Fundação Estudar também adotou um novo
posicionamento no começo de 2011 para apoiar e
compartilhar conhecimento com toda a comunidade
de jovens transformadores, independentemente de eles
serem ou não bolsistas da instituição. Para isso, passou
a focar suas atividades na disseminação de conteúdos
relevantes, no apoio a projetos que identificam e
premiam alunos talentosos e na ampliação de
parcerias com universidades.
Governança - Em dezembro de 2010, para
garantir um acompanhamento ainda mais estruturado
de suas atividades, a Fundação Estudar decidiu
reformular sua estrutura de governança e criar o
Comitê Executivo. Reunindo membros do Conselho,
bolsistas que já participaram da então Diretoria de
Bolsitas e a equipe executiva da instituição, o Comitê
Executivo se reúne todos os meses para acompanhar
o andamento dos diferentes projetos da Fundação
Estudar e discutir novas oportunidades e propostas.
Outra iniciativa adotada recentemente é a política do
voluntariado. Por meio dela, os bolsistas de destaque e
envolvidos com a Fundação Estudar passam a liderar
alguns projetos estratégicos, em especial aqueles que
necessitem mobilizar toda a comunidade de bolsistas.
Perpetuação - Para garantir a perenidade de
suas ações, a Fundação Estudar conta com a valiosa
contribuição de diversas empresas e pessoas que
acreditam na transformação do Brasil por meio do
incentivo à formação de seus futuros líderes.
O caminho para atingir a autossustentabilidade
da instituição também envolve o engajamento da
comunidade de bolsistas. Além de participar de
diversas atividades e compartilhar suas experiências
com os mais novos, 58% dos bolsistas formados já
retornaram à Fundação Estudar o valor integral da
bolsa de estudos concedida.
Muitos bolsistas também tem ajudado na captação de
recursos para o Fundo Patrimonial. Lançado em 2008,
esse Fundo segue o modelo dos Endowment Funds das
grandes universidades americanas e tem como objetivo
permitir que a Fundação Estudar continue crescendo e
impactando um número cada vez maior de pessoas.
Fontes de recursos em 2011
Distribuição do orçamento
anual por fonte de recursos
(2006 a 2010) – em %
14.9 %
53.4 %
15 %
empresas
pessoas
fisícas
bolsistas
16.7 %
instituidores
- 15 -
CAPTAÇÃO DE RECURSOS
bolsistas: 30.2%
bolsistas: 36%
bolsistas: 31.2%
bolsistas: 26.4%
bolsistas: 42.8%
empresas: 48.5%
empresas: 34.1%
empresas: 27.7%
pessoas físicas: 0.8%
instituidores: 23.9%
instituidores: 33.2%
instituidores: 7.9%
2006
2007
2008
2009
2010
pessoas físicas: 2.5%
pessoas físicas: 12.7%
empresas: 34.4%
empresas: 37.45%
instituidores: 25%
pessoas físicas: 9.4%
instituidores: 18.43%
pessoas físicas : 17,07%
18. Com o posicionamento adotado em 2011, a Fundação
Estudar passou a focar suas atividades voltadas à
disseminação de conteúdos e iniciativas relevantes para
o desenvolvimento dos jovens brasileiros. Para isso, além
de ampliar suas parcerias, a instituição também decidiu
investir no crescimento de sua reputação, tornando sua
atuação mais conhecida em todo o país.
Dentro da frente Parcerias Educacionais, estão as ações
relacionadas a parcerias com escolas e universidades
do Brasil e do exterior para divulgar o trabalho
desenvolvido pela Fundação Estudar e atrair novos
talentos. “Essa missão, que sempre existiu, foi ampliada
com o objetivo de desenvolver um relacionamento mais
profundo com as instituições de ensino, formando
parcerias de longo prazo”, explica Renata Moraes,
coordenadora do projeto dentro da instituição.
Uma das iniciativas nessa linha é o Ciclo Grandes
Universidades, programa que tem como objetivo
apresentar aos estudantes, jovens profissionais,
executivos e acadêmicos brasileiros as oportunidades
de desenvolvimento pessoal e profissional oferecidas
pelas mais prestigiadas instituições de ensino superior
do Brasil e do exterior. Além de trazer à discussão
o papel do ensino superior, as palestras transmitem
aos participantes o espírito das universidades e
proporcionam debate e intercâmbio de conhecimento
entre atuais estudantes e ex-alunos renomados.
Realizado em março de 2011, o primeiro evento desse
ciclo teve como tema uma das universidades mais
conceituadas do mundo: Harvard. Entre a plateia,
composta de bolsistas da Fundação Estudar, executivos e
empreendedores de diversas áreas, esteve presente Pedro
Ferrazoli Ciambra, de apenas 17 anos. Aluno do 4º ano
do Ensino Técnico Integrado ao Médio em Mecânica,
no IFSP - Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de São Paulo (antiga CEFET), Pedro foi
convidado a participar do evento por ter conquistado
duas medalhas de prata na Olimpíada Brasileira de
Matemática das Escolas Públicas, além de uma medalha
Posicionamento
Mais conteúdos e parcerias, com excelência
- 16 -
19. FE
Prêmios
Cases de
Exemplos
Parcerias de Excelência
Comunidade FE
Relacionamento com qualifiers
Conteúdo amplo e aberto
de ouro na olimpíada de robótica da escola. “Achei
que seria uma simples palestra sobre possibilidades
de intercâmbio, e não que fosse reunir pessoas da
importância das que estavam presentes. Foi realmente
uma experiência muito gratificante”, revela.
Essa também foi a impressão de Kawoana Trautman
Vianna, de 18 anos. Matriculada no 5° ano (estágio
curricular) da Fundação Escola Técnica Liberato
Salzano Vieira da Cunha, Kawoana – que em 2011
ficou em 4º lugar na área de Medicina e Ciências
da Saúde da International Science and Engineering
Fair (INTEL ISEF) – conta que os depoimentos dos
estudantes brasileiros que vivenciaram a experiência
de estudar em Harvard foi o que mais chamou sua
atenção. “Eram pessoas que haviam passado pelas
mesmas experiências que estou passando, que se
criaram dentro da mesma cultura, compartilhando
a mesma língua e a mesma realidade. Ver que foi
possível que eles chegassem à Harvard me fez
acreditar que eu posso conseguir o mesmo”, afirma.
Apoio a premiações - É como parte dessa
estratégia de reconhecer e inspirar novos jovens
talentosos como Kawoana e Pedro que a Fundação
Estudar também está lançando um prêmio em 2011.
O objetivo é reconhecer universitários recém-formados
de quaisquer cursos e universidades que tenham
interesse e potencial de mudar o Brasil para melhor,
seja atuando no governo, seja gerando inovações ou
trabalhando em prol da educação.
Também estão sendo firmadas parcerias para
premiar os estudantes do ensino médio com
melhor desempenho em competições de Ciências
e Exatas com inserção na comunidade Estudar,
orientação profissional e bolsa de estudo de inglês.
Entre as competições que serão apoiadas a partir
de 2011 estão a Olimpíada Brasileira de Matemática
das Escolas Públicas (OBMEP), que possui 19
milhões de participantes, e a Olimpíada Brasileira
de Matemática (OBM), com 100 mil estudantes,
além de outras nas áreas de Química, Física,
Astronomia e feiras de Ciências e Tecnologia.
Segundo a professora Suely Druck, do Instituto de
Matemática da Universidade Federal Fluminense
(UFF) e diretora acadêmica da OBMEP, o povo
brasileiro tem talento e inteligência de sobra, mas é
preciso apoio da iniciativa privada e de órgãos não
governamentais para desenvolver essas competências.
“Com essa iniciativa, a Fundação Estudar se coloca
em uma posição de colaboração extremamente
importante para resolver um problema que o país vem
enfrentando, que é o de revelar talentos em
diversas áreas”, afirma.
Mais conteúdos – A frente de Marketing
da Fundação Estudar reúne quatro áreas: Eventos,
Digital, Institucional e Relações Públicas. Dentro de
Eventos a ideia é promover encontros periódicos com
especialistas em suas áreas de atuação, que possam
compartilhar suas experiências com os mais novos.
Já a área Digital tem como missão divulgar conteúdos
relevantes – como estudos, blogs e vídeos - para a
comunidade de potenciais líderes no futuro.
“O objetivo é que esse material possa impactar um
número cada vez maior de pessoas, independentemente
de elas serem bolsistas da Fundação Estudar ou não”,
explica Rodrigo Carraresi, da área de Marketing.
Bolsas e programas – É dentro da nova área
de Produtos que estão reunidas todas as iniciativas
que a Fundação Estudar desenvolve para apoiar e
influenciar jovens que tenham perfil de liderança
identificado. “Esse jovem pode ser tanto um potencial
bolsista como qualquer outro que, por diferentes
razões, não chegará a participar do processo seletivo da
instituição”, explica Tiago Mitraud, responsável pela
área de Produtos.
Para isso, a Fundação Estudar pretende replicar seus
já tradicionais programas de mentoring para outras
instituições por meio de parcerias com redes que
possam beneficiar outras pessoas. O Programa de
Orientação de Carreiras (POC) também deverá ser
ampliado para toda a comunidade estendida. O
mesmo deve acontecer com os eventos de networking.
Estratégia de Crescimento
- 17 -
20. Eventos
Encontros
inspiradores
A Fundação Estudar acredita que,
para se sobressair no mercado de
trabalho, na vida pública ou em seu
próprio empreendimento, as pessoas
precisam ter não só uma excelente
formação acadêmica como
também acesso a conhecimentos e
experiências que potencializem
seu desempenho e colaborem
para seu sucesso.
- 18 -
21. temas como empreendedorismo e gestão de negócios,
que são as áreas que mais me interessam.”
Foi o que aconteceu em abril de 2011 na estreia da
série Transformadores Brasileiros, que tem como
objetivo convidar pessoas que sejam referências em
suas áreas de atuação e completamente comprometidas
com a transformação do país para compartilhar suas
experiências e opiniões com jovens que buscam seguir
esse mesmo caminho. No primeiro evento dessa série,
o convidado foi Vicente Falconi, consultor de grandes
empresas e orientador técnico do INDG. “Gestão é
método. E método não é bom senso, é humildade.
É você colocar uma meta e reconhecer que não sabe
como chegar lá. Isso é que uma boa meta, porque para
atingi-la você precisa buscar conhecimento”, disse o
consultor na abertura de sua palestra.
Todos os anos, após a seleção dos novos bolsistas,
a Fundação Estudar também realiza uma reunião
com toda a comunidade de bolsistas, parceiros e
patrocinadores. A cada edição são convidados novos
palestrantes e anunciados dois prêmios: o Bolsista
do Ano, premiação que homenageia um membro da
comunidade por sua trajetória de sucesso, impacto
social e comprometimento com a Fundação Estudar, e
o Voluntário do Ano, bolsista que mais colaborou com
as atividades da instituição naquele período.
Guilherme Leal, sócio da Natura e fundador do
Instituto Arapyaú, foi o convidado de honra na
Reunião Anual de 2010. Na ocasião, Colin Butterfield,
bolsista de 2002, de MBA em Tuck School of Business,
e Carlos Henrique Lobão Pegurier, bolsista de 1996
no MIT, ganharam os prêmios Bolsista do Ano e
Voluntário do Ano, respectivamente.
Para formar líderes cada vez mais completos, a
Fundação Estudar organiza ao longo do ano diversos
workshops, cursos e palestras com o objetivo de
fazer com que eles reflitam acerca de suas escolhas
profissionais e pessoais e tracem seus objetivos de
forma planejada.
Os programas da frente de Carreiras, por exemplo,
tem a preocupação de atender aos bolsistas em seus
diferentes momentos profissionais. Para os que ainda
estão na universidade, o Programa de Orientação de
Carreiras (POC) leva informação sobre o mercado de
trabalho de maneira individualizada. Já o Workshop de
Formação de Mentores oferece aos bolsistas formados a
oportunidade de avaliarem sua trajetória e os processos
organizacionais onde estão inseridos para se tornarem
melhores coaches e mentores.
Uma das atividades de maior impacto para os bolsistas
é, certamente, o Programa de Mentores. Nele, são
formadas duplas em que os mais experientes orientam,
por meio de reuniões mensais, os mais novos em
relação à carreira. No último ano, cerca de 25% dos
bolsistas da Fundação Estudar manifestaram interesse
no programa. Agora, com o reposicionamento da
instituição, a ideia é que um número maior de pessoas
possa se beneficiar da iniciativa.
Troca de conhecimentos - Durante o ano
todo, a Fundação Estudar promove a interação entre
a comunidade de bolsistas, parceiros e profissionais
de diversas organizações. Em encontros informais,
profissionais de destaque em suas áreas de atuação são
convidados a compartilhar suas experiências. Essas
reuniões constituem ainda uma ótima oportunidade
para os participantes aumentarem seus conhecimentos
e sua rede de relacionamento.
Entre julho de 2010 e julho de 2011, foram realizados
diversos encontros desse tipo, abordando assuntos
variados, como as oportunidades de negócios no
mobile marketing, as reflexões sobre a biodiversidade
e o clima nos negócios e a transição do governo para a
iniciativa privada.
Bolsista de 2006 de Economia no Ibmec-MG, Daniel
Rodrigues Ribeiro é um dos participantes assíduos dos
eventos promovidos pela Fundação Estudar. “Nesses
encontros, sempre faço bons contatos e amizades
com pessoas que, como eu, querem fazer a diferença
no mundo ou naquilo que se propõem a executar”,
afirma o jovem de 24 anos que atualmente trabalha na
AmBev. “Procuro ir a todos, em especial aos ligados a
- 19 -
22. Eventos
Transformadores Brasileiros com Vicente Falconi
Café da manhã com Paulo Basílio,
presidente da ALL Logística
Vicente Falconi, fundador do INDG
Harvard no Brasil: Drew Faust
(Harvard), Susan Lyons (Harvard),
Claudio Haddad (Insper) e Jorge
Dominguez (Harvard)
Público durante o evento Grandes
Universidades: Fundação Estudar
apresenta Harvard no Brasil
A Presidente de Harvard Drew Faust
- 20 -
23. Os bolsistas Carlos Henrique
Pegurier e Henrique Freitas
Guilherme Leal, do Instituto Arapyaú, fala na
Reunião Anual 2010
O bolsista Renato Mazzola em
discurso durante a Reunião Anual 2010
Bolsistas conferem evento da série
Liderança na Prática
Interação e troca de experiências no encontro anual de 2010
A bolsista Lycia Hossaka
- 21 -
24. Criterioso e baseado em meritocracia, o processo seletivo da
Fundação Estudar para concessão de bolsas de estudo para
graduação e pós-graduação é realizado todos os anos, sempre no
primeiro semestre. As bolsas concedidas variam entre 5% e 95% do
valor pleiteado pelo candidato. No caso de bolsistas que ingressam
em universidades públicas, a bolsa ajuda a custear gastos com
material didático, cursos de idiomas e moradia.
próximageração
Bolsistas 2011
- 22 -
25. Em 2011, o Processo Seletivo passou a ter como
carro-chefe as bolsas para cursos de graduação.
“Decidimos expandir nossa atuação nessa área,
buscando identificar perfis de alunos com excelência
que possam aproveitar melhor as oportunidades de
crescimento pessoal e profissional que a Estudar
oferece”, afirma Thais Junqueira Franco Xavier,
diretora executiva da Fundação Estudar.
Nesta página, da esquerda para
a direita, Emanuel de Abreu Pessoa,
Cássio Kendi Takamori e
Guilherme Malik Parente.
Na página ao lado, Maria Luísa
Cantadori, Marco Aurélio de Barcelos
Silva e Dorival Bordignon Júnior
- 23 -
26. “Dessa forma, ao acompanharmos de perto a
evolução desses jovens desde o início de sua
formação universitária, nossa contribuição se
torna mais efetiva”, explica.
As inscrições para o Processo Seletivo de 2011
foram abertas no dia 12 de janeiro, encerrando-se
em 28 de março. Durante esse período foram
Bolsistas 2011
Da esquerda para a direita,
Pedro Montebello Milani,
Ronaldo Rozenbaum Paiva,
Gabriela Schneider Gugelmin,
Tales de Mileto Sousa e
Pablo Marcello Baquero
- 24 -
27. realizadas 28 palestras e sessões informativas em
escolas e universidades de todo o país, além de ações
promocionais em formaturas em diversos estados
brasileiros. Como resultado, foram recebidas 5.891
inscrições para bolsas de graduação, pós-graduação
e intercâmbio. Depois de serem submetidos a testes,
dinâmicas de grupo e entrevistas, 31 bolsistas foram
aprovados, sendo 23 estudantes de graduação
Da esquerda para a direita,
Renan de Paula Pereira Henrique,
Gabriel de Souza Gariglio e
Rafael De Simone Matioli
- 25 -
28. (15 no Brasil, 5 no exterior e 3 intercâmbios
acadêmicos) e 8 alunos de pós-graduação. Ciências
Econômicas, Engenharia Civil e Engenharia da
Computação estão entre os cursos mais pleiteados pelos
bolsistas de graduação, que tem entre 16 e 23 anos
de idade. A maioria deles é do sexo masculino (78%)
e vem da região Sudeste do país (83%). Esse mesmo
perfil é observado entre os bolsistas dos
Bolsistas 2011
Da esquerda para a direita,
Felipe Diogo Camêlo,
Tatiana Miranda Gaspar de Souza,
Bernardo Dantas Bandeira,
Tiago Tavares Flórido e
Renan R. Diniz
- 26 -
29. cursos de pós-graduação, com 88% homens e 62,5%
deles de algum estado do Sudeste. A faixa etária varia
entre 25 a 30 anos, sendo que 62% dos bolsistas
aprovados em 2011 pleitearam cursos de pós-graduação
em Direito (LL.M.) e 38% para Administração de
Empresas. Independentemente do curso pleiteado,
todos os bolsistas aprovados tem em comum o fato de
reunirem características como excelência acadêmica e
Da esquerda para a direita,
Edgar Lessa Venâncio,
Felipe Navarro Balbino Alves,
Marina Palma Copola,
Alexandre Souza Ferraz e
Rafael Rebouças Peixoto
- 27 -
30. profissional, alto potencial intelectual e elevado
padrão ético. Em todas as etapas do processo
seletivo também demonstraram ter competências
como liderança, empreendedorismo, proatividade,
criatividade e gosto por desafios, além de
comprometimento com o Brasil e capacidade
de sonhar grande.
Bolsistas 2011
Da esquerda para a direita,
Thiago José de Melo Cardoso,
Fábio Faria de Oliveira Filho,
Deborah Barbosa Alves,
Rafael Rabelo de Carvalho e
Ricardo Cavalcanti de C. Sansolo
- 28 -
31. Distribuição geográfica dos candidatos
(números do Processo Seletivo em 2011)
Distribuição geográfica dos candidatos
(números do Processo Seletivo em 2011)
- 29 -
60
inscritos
Brasil
2.370
inscritos
153
inscritos
361
inscritos
Graduação
norte
sudeste
sul
centro-
oeste
nordeste
59
ins
Brasil
150
inscritos
247
inscritos
Pós-Graduação
norte
sudeste
sul
centro-
oeste
nord
411
inscritos
12
inscritos
Exterior
59
inscritos
Brasil
1.655
inscritos
150
inscritos
247
inscritos
Pós-Graduação
norte
sudeste
sul
centro-
oeste
nordeste
20
inscritos
Exterior
393
inscritos
411
inscritos
12
inscritos
Exterior
32. Cursos Critérios de escolha
das instituições
Graduação no Brasil
Pós-graduação
no exterior
Graduação no Exterior
Administração,
Direito,
Economia,
Engenharia e
Relações Internacionais
Master in Laws
(LL.M.)
Master in Business
Administration (MBA)
Master in Arts (M.A.) -
com foco em negócios,
Master in Public
Administration (MPA),
Master in Public
Policy (MPP),
Master in Science
(M.Sc), MIA (Master of
International Affairs),
Master in Engineering
(MEng) e Master in
Education (EdM)
Administração,
Ciências da Computação,
Ciências Políticas,
Economia,
Engenharia,
Matemática e
Relações Internacionais
Exame Nacional
de Desempenho de
Estudantes (Enade) e
avaliação dos cursos de
graduação realizada pelo
Guia do Estudante
Rankings das
melhores faculdades e
universidades estrangeiras
realizados pela US
NEWS e instituições
consideradas pelo
LLM Guide
Rankings das melhores
faculdades e universidades
estrangeiras realizados pela
US NEWS e o Global MBA
Ranking, realizado pelo
Financial Times
Rankings das melhores
faculdades e universidades
estrangeiras realizados pela
US NEWS
Rankings das
melhores faculdades e
universidades estrangeiras
realizados pela US
NEWS
Bolsas da Fundação Estudar
Programas de estudo, por categoria de bolsa
Evolução do processo seletivo
Números de inscritos por ano
20042011 2010 2009 2008 2007 2006 2005
2805.891 5.064 4.234 6.160 1.517 838 444
2004 2011201020092008200720062005
2004 2011201020092008200720062005
280 5.8915.0644.2346.1601.517838444
Bolsistas 2011
- 30 -
33. Graduação no exterior e
intercâmbio acadêmico
Bernardo Dantas Bandeira, 20 anos
Engenharia Mecânica UFRJ /
École Centrale de Nantes
Deborah Barbosa Alves, 18 anos
Ciência da Computação – Harvard University
Gabriela Schneider Gugelmin, 17 anos
Ciências Econômicas – Columbia University
Lucas Daniel Gonzaga de Freitas, 18 anos
Ciência da Computação – Harvard University
Maria Luísa Cantadori, 21 anos
Engenharia Biomédica –Poli–USP /
Politecnico di Torino
Pedro Montebello Milani, 17 anos
Engenharia Mecânica – Stanford University
Tatiana Miranda Gaspar de Souza, 18 anos
Relações Internacionais – Brown University
Tiago Tavares Flórido, 20 anos
Ciências Econômicas – PUC– Rio /
University of California – Berkeley
Pós-graduação
Dorival Bordignon Júnior, 30 anos
MBA – Chicago
Emanuel de Abreu Pessoa, 27 anos
LL.M. – Harvard
Fábio Faria de Oliveira Filho, 30 anos
MMM-MBA + Mestrado em Engenharia
(dual degree) – Kellogg
Guilherme Malik Parente, 26 anos
LL.M. – Stanford
Marco Aurélio de Barcelos Silva, 30 anos
LL.M.– UCL
Marina Palma Copola, 26 anos
LL.M. – Columbia
Pablo Marcello Baquero, 25 anos
LL.M. – Harvard
Thiago José de Melo Cardoso, 28 anos
MBA – Wharton
Graduação no Brasil
Alexandre Souza Ferraz, 23 anos
Engenharia Elétrica – Unicamp
Cássio Kendi Takamori, 21 anos
Engenharia da Computação – ITA
Edgar Lessa Venâncio, 22 anos
Engenharia Hídrica – Unifei-MG
Felipe Diogo Camêlo, 18 anos
Ciências Econômicas– FGV RJ
Felipe Navarro Balbino Alves, 19 anos
Engenharia Eletrônica – ITA
Gabriel de Souza Gariglio, 22 anos
Engenharia Civil – IME
Rafael De Simone Matioli, 21 anos
Administração de Empresas – EAESP/FGV
Rafael Rabelo de Carvalho, 19 anos
Engenharia Eletrônica – ITA
Rafael Rebouças Peixoto, 21 anos
Engenharia da Computação – ITA
Renan de Paula Pereira Henrique, 21 anos
Engenharia Civil – IME
Renan R. Diniz, 23 anos
Engenharia Civil Aeronáutica – ITA
Ricardo Cavalcanti de C. Sansolo, 20 anos
Engenharia Aeronáutica – ITA
Ronaldo Rozenbaum Paiva, 21 anos
Engenharia Química – UFRJ
Tales de Mileto Sousa e Sampaio, 16 anos
Administração de Empresas – UFC
Vivian Fowler, 18 anos
Administração de Empresas – FEA/USP
Lista de Aprovados
- 31 -
34. 3.367
23 candidatos aprovados
551
1.760
368
88
162
27
inscritos
convocados para análise
de documentação
convocados para
entrevista individual
candidatos na etapa
de entrevista final
convocados para
dinâmica de grupo
convocados para
entrevista com ex-bolsista
testes enviados
Por dentro de cada etapa
(números do Processo Seletivo em 2011)
* Fonte: Cia de Talentos
Bolsas para graduação
Bolsistas 2011
- 32 -
35. 2.524
08 candidatos aprovados
238
805
158
37
60
13
inscritos
convocados para análise
de documentação
convocados para
entrevista individual
candidatos na etapa
de entrevista final
convocados para
dinâmica de grupo
convocados para
entrevista com ex-bolsista
testes enviados
Bolsas para pós-graduação
* Fonte: Cia de Talentos
- 33 -
36. Líderes fortes, inspiradores e eficazes são o
denominador comum de empresas, instituições
e órgãos do governo que, em suas diferentes áreas
de atuação, promovem inovações que favorecem
o desenvolvimento social e econômico de toda
uma nação.
Felizmente, a maioria dos bolsistas da Fundação
Estudar já tem dado sua parcela de contribuição
à sociedade brasileira, gerando, inclusive, novos
empregos. A cada 10 bolsistas, pelo menos um decide
empreender seu próprio negócio e outro se torna sócio
de alguma empresa.
Muitos também ocupam cargos de alto nível
hierárquico em companhias de destaque no cenário
nacional, seja na área financeira, seja no setor industrial
ou no segmento de serviços. Além disso, mais de 9%
dos formados atuam hoje na área de educação, no
governo e em instituições do terceiro setor, ajudando a
desenvolver programas e a criar políticas públicas que,
de fato, possam fazer diferença no país.
Na bagagem, todos tem em comum uma boa formação
acadêmica. Desde 1991, a Fundação Estudar já
concedeu 519 bolsas de graduação e pós-graduação
nas melhores universidades do Brasil e do mundo,
em países como Estados Unidos, Inglaterra e França.
Desse total, 164 foram para estudantes de MBA em
instituições fora do país e 171 bolsas para cursos de
graduação, sendo as outras bolsas distribuídas em
intercâmbios acadêmicos, mestrados e outras categorias
de pós-graduação em diversas áreas.
IMPACTO
Liderança pelo exemplo
- 34 -
37. Bolsas de estudo
Divisão por categoria, de 1991 a 2011*
Tipo de Bolsa Até 2010 2011
* Não inclui bolsas canceladas e bolsas de curta duração
Graduação no Brasil 146 15
159 3
26 5
6
116
0
3
35 5Graduação no exterior
LL.M.
Ph D
Outros(Intercâmbios e outras
categorias de pós-graduação)
MBA no exterior
30%
30% 22%
9%
5%
2%
2%
SERVIÇO
serviços
indústria
comércio
educação
governo
terceiro
setor
instituições
financeiras/
investimentos
Áreas diversas
Distribuição dos bolsistas já formados por segmento de
atuação
- 35 -
38. Conectado
com o país
Quem deixaria para trás a possibilidade de uma
carreira como advogado em Wall Street para abraçar
um projeto educacional no Rio de Janeiro, em
um momento particularmente difícil para a cidade,
que enfrentava sérios problemas de segurança
pública? Ronaldo Lemos, mineiro de Araguari,
fez essa escolha corajosa e hoje desfruta de
excelentes resultados.
Formado em Direito pela Universidade de São Paulo
(USP), Ronaldo iniciou sua carreira em duas linhas
paralelas: como advogado, trabalhando no setor de
Telecomunicações, e como acadêmico, lecionando
Sociologia do Direito na Universidade de São Paulo
(USP). Esse “curto-circuito” entre Telecomunicações
e Sociologia o levou a trabalhar com Internet, sua
principal motivação para que decidisse por um
mestrado em Direito, em Harvard, que possui um
dos principais centros de pesquisa a respeito do
tema. Como bolsista da Fundação Estudar, Ronaldo
conheceu várias pessoas com o espírito de assumir
desafios e contribuir para o desenvolvimento do país.
foto:DaniDacorso
Ronaldo Lemos,
35 anos
Bolsista de 2001, LL.M.,
Harvard University, Harvard
Law School (EUA)
Ocupação atual: Professor
visitante do Centro de
Políticas para Tecnologia da
Informação da Princeton
University
Perfil
39. Os conselhos recebidos pela Fundação Estudar
refletiram determinantemente em sua carreira.
“Lembro-me do Jorge Paulo Lemann falando:
‘vão para o exterior, estudem, cresçam sua rede
de contatos, divirtam-se e depois voltem para o
Brasil, as oportunidades estão aqui’.” Ao terminar
seu mestrado, em 2002, Ronaldo voltou ao Brasil
para ser cofundador da Escola de Direito da
FGV Rio. Ao trabalhar com educação, recebeu
inúmeras oportunidades de carreira e a partir daí
os projetos se multiplicaram.
Em 2002, criou o Centro de Tecnologia e Sociedade
(CTS) da Escola de Direito da FGV Rio, com
o objetivo de pensar a questão da inovação e do
desenvolvimento do país em face da tecnologia.
Por meio das pesquisas desenvolvidas no CTS
surgiu o projeto de lei do Marco Civil da Internet,
resultado de uma parceria com o Ministério da
Justiça, que incentiva o empreendedorismo e protege
a inovação na rede. Também lançou no Brasil o
Creative Commons, projeto que tem por objetivo
expandir a quantidade de obras criativas disponíveis
ao público, permitindo criar outras obras sobre
elas, por meio de licenças jurídicas. Outro projeto
elaborado por Ronaldo foi o Overmundo, um portal
colaborativo voltado para a cultura brasileira, que é o
único site brasileiro a ter recebido o principal prêmio
de cultura digital do mundo, o Prix Ars Electronica.
Aposta no Brasil - Hoje, aos 35 anos, Ronaldo
Lemos está na Princeton University, trabalhando no
Centro de Políticas para Tecnologia da Informação,
passando um ano como professor visitante. Mas em
2012 ele deve retornar para o Brasil. “Se há algo
que pode servir como exemplo na minha trajetória é
o fato de eu ter apostado no Brasil, onde há muitas
oportunidades para quem estiver disposto a trabalhar
“O Brasil oferece muitas
oportunidades para
quem estiver disposto
a trabalhar com os
desafios relativos ao
desenvolvimento
do país.”
com os desafios relativos ao desenvolvimento
do país”, afirma.
O plano de Ronaldo é voltar ao CTS, onde já foram
fechadas diversas parcerias, entre elas uma com o
Banco Interamericano de Desenvolvimento em um
projeto sobre música e tecnologia e outra com o
IDRC (Centro de Pesquisas para o Desenvolvimento
Internacional), que dará início a um piloto
envolvendo games e educação como formas de
repensar a escola.
Ronaldo tem ainda interesse pela área musical, o que
acabou fazendo com que ele fosse convidado para
ser curador do Tim Festival, considerado por muitos
anos o maior festival de música do país. Hoje, além
de escrever semanalmente para o jornal Folha de
S.Paulo e mensalmente para a revista Trip, Ronaldo
apresenta um programa para a MTV chamado Mod
MTV, no qual fala de tecnologia, vida e seu impacto
para a economia e a sociedade.
O que lhe permite fazer tudo isso? Em sua opinião
é a curiosidade. “Em um mundo com tanta
informação, foi importante para mim ser curioso e
ter uma relação emocional com as coisas que faço”,
conclui Ronaldo.
- 37 -
40. Wilian Cortopassi,
21 anos
Bolsista de 2010,
Engenharia Química,
PUC-Rio (Brasil)
Ocupação atual: sócio
da Fornix Drug Design e
analista de inovação da
DMBranco
Em busca de
melhores
tratamentos
Depois de abraçar o projeto, Wilian conheceu o
Laboratório de Malária da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz) e encantou-se com a infraestrutura
da linha de pesquisas. “Percebi quão poderosa
era a Medicina e quis entender o processo de
desenvolvimento de novos medicamentos o
mais profundamente possível.” Resolveu, então,
ingressar no Instituto Militar de Engenharia
(IME), no Rio de Janeiro, que realizava pesquisas
nessa área. Para isso, abandonou o terceiro ano do
ensino médio em Minas Gerais e foi para o Colégio
Roquette, no Rio.
Ao não ser aprovado no IME, decidiu mudar de
curso. Mas pouco depois, seu pai faleceu, sem antes
pedir à sua mãe que estimulasse Wilian a não desistir
dos seus sonhos. “Foi bastante difícil, pois até aquele
momento eu queria muito poder fazer algo pelo meu
pai, mas já não tinha mais jeito”, recorda. Contudo,
a força e o apoio de sua mãe e irmãs fizeram com que
Wilian saísse do luto e tentasse novamente entrar no
IME. Aprovado, Wilian começou a aprender como a
Engenharia, juntamente com a Química e a Biologia,
poderia tornar possível seu desejo de desenvolver
novos medicamentos.
Quando criança, Wilian sonhava em ser médico.
Aluno dedicado, ele bem que poderia ter seguido
a profissão, mas aos 15 anos de idade outra área
chamou sua atenção. Ao ingressar no Colégio
Militar de Belo Horizonte, cidade onde nasceu,
Wilian teve a chance de realizar uma iniciação
científica júnior na Universidade Federal de
Minas Gerais e desenvolver o projeto “Bases
para elaboração de novos fármacos antimaláricos”.
“Essa pesquisa relacionando a Química à
Medicina me fascinou muito, pois, na época,
meu pai estava com câncer no pulmão e eu queria
entender o que poderia fazer para ajudar no
tratamento dessa doença”, lembra.
Perfil
- 38 -
41. Paralelamente ao projeto da Fornix, Wilian tem
desenvolvido várias pesquisas na PUC-Rio e no
IME e, somente no primeiro semestre de 2011, teve
três artigos aceitos para publicação em periódicos
científicos de destaque internacional. Aos 21 anos de
idade, sua meta é participar ativamente de projetos
relacionados à saúde no mundo todo, sempre
integrando a Engenharia com a Medicina e, dessa
forma, contribuindo para a melhoria da qualidade
de vida da população mundial. “Passamos por um
momento em que a tecnologia começa a cuidar de
nossa saúde. Quero estar à frente desse processo,
liderando essa revolução científica.”
Ainda no primeiro semestre, Wilian participou
de dois congressos apresentando seus primeiros
trabalhos relacionados à pesquisa. Foi no segundo
ano, em uma palestra no IME, que conheceu a
Fundação Estudar e decidiu participar do processo
seletivo. Na época, Wilian era militar, mas buscava
algo além dos quartéis que permitisse que ele se
tornasse uma referência na área da Química aplicada
à saúde. “Precisava conhecer pessoas que tivessem
um brilho nos olhos para suas respectivas áreas e que
pudessem me ajudar a trilhar minha busca por novos
tratamentos”, conta.
Foi o que fez ao ser aprovado pela Fundação Estudar.
As atividades militares, no entanto, ocupavam
cada vez mais o seu tempo, impossibilitando-o
de participar de congressos científicos e realizar
pesquisas. Numa tentativa de abrir as portas de
seu futuro, Wilian resolveu fazer a prova Desafios
de Química 2010 da PUC-Rio. A medalha de
bronze rendeu-lhe uma bolsa integral para cursar
bacharelado em Química, juntamente com
Engenharia Química. Pediu, então, sua transferência.
Saúde é o que interessa - Já na PUC-Rio,
começou a desenvolver um projeto com Daniel
Branco, ex-bolsista da Fundação Estudar e fundador
da DMBranco, empresa dedicada a negócios em
saúde. Juntos idealizaram a Fornix Drug Design,
primeira empresa brasileira a oferecer soluções
computacionais para o desenvolvimento completo
de novos tratamentos. “A ideia é lançar no mercado
medicamentos cada vez mais baratos e eficazes, com
menos problemas tóxicos, para todas as doenças,
de câncer até outras negligenciadas, como malária,
chagas e dengue”, explica.
“Pretendo lançar no
mercado medicamentos
cada vez mais baratos
e eficazes, com menos
problemas tóxicos, para
todas as doenças.”
- 39 -
42. Sempre de
olho no futuro
Quando ingressou no Grupo Pão de Açúcar, em
agosto de 2008, a carioca Claudia Elisa sabia que
teria muitos novos desafios pela frente. Essa, aliás,
foi a maior motivação para que ela deixasse Goiás,
onde era responsável pelas áreas financeiras e de
gestão de pessoas da empresa de produtos lácteos
Leitbom, e retornasse a São Paulo para assumir a
vice-presidência de Recursos Humanos do Grupo
Pão de Açúcar, então com um quadro de 65 mil
funcionários.
Esse cenário, no entanto, foi mudando ao longo de
2009, começando com a aquisição de 100% do Assaí
Atacadista, concluída ainda no primeiro semestre.
Em julho foi anunciada a compra do Ponto Frio
e em dezembro de 2009 foi firmada a associação
com as Casas Bahia, o que fez com que o quadro de
funcionários do grupo saltasse para 155 mil pessoas.
“Deixamos de ser uma empresa de varejo alimentar e
passamos a ser um grupo multinegócios.
Claudia elisa de
pinho soares,
43 anos
Bolsista de 1997, MBA,
INSEAD (França)
Ocupação atual: Vice-
presidente de Estratégia
de Mercado do Grupo
Pão de Açucar
Perfil
- 40 -
43. Por isso tivemos que pensar uma nova forma de
nos organizar”, lembra Claudia que, nesse período,
também participou ativamente do processo de
sucessão do então presidente da companhia.
Mas os desafios não pararam por aí. Em março de
2010, um novo presidente assumiu o comando do
Grupo e encomendou a revisão do modelo de gestão
e de suas estruturas organizacionais. Concluído o
trabalho em junho, Claudia Elisa foi convidada a
assumir a vice-presidência de Estratégia de Mercado,
área responsável por pensar o futuro e o crescimento
da companhia como grupo. “Meu papel é influenciar
e apoiar meus pares, sejam corporativos, sejam de
negócios, a olharem constantemente para o futuro e
construírem projetos e ações que garantam o alcance
da visão do Grupo.”
Experiências acumuladas - Em
termos funcionais, o projeto atual é como uma
volta às origens, já que Claudia Elisa é formada
em Administração pela PUC-Rio. “A Estratégia de
Mercado é muito calcada em números e análises,
que foi por onde naveguei em toda minha carreira”,
diz. Durante a faculdade, estagiou no Marketing da
Souza Cruz e do Banco Bozano, Simonsen.
Depois que concluiu o ensino superior, Claudia
Elisa estagiou na Inglaterra e na Alemanha e assim
que voltou ao Brasil participou, em 1991, de
um processo seletivo na AmBev (ainda Brahma),
tornando-se trainee.
Em 1997, depois de percorrer diferentes áreas
funcionais da Brahma (Finanças, Logística, Vendas
e Distribuição), Claudia Elisa decidiu que era hora
de fazer um MBA no exterior. Candidatou-se a uma
bolsa pela Fundação Estudar e foi para o INSEAD na
França. De volta ao Brasil, recebeu diversas propostas
de trabalho, mas queria ter uma experiência
diferente. Sinalizou, então, para o pessoal da Brahma
que gostaria de atuar na área fabril e acabou se
tornando gerente da Fratelli Vita, fábrica de água e
isotônico localizada na Bahia. Um pouco mais tarde,
já casada e com seu primeiro filho, assumiu um
cargo de gerência na Venezuela. Dois anos depois,
em 2001, retornou ao Brasil para o cargo de gerência
financeira e logística do Centro de Distribuição
“Meu papel é influenciar
e apoiar meus pares a
olharem constantemente
para o futuro e construírem
projetos e ações que
garantam o alcance da visão
do Grupo.”
Direta, no Rio de Janeiro.
Após esse trabalho, Claudia Elisa voltou para São
Paulo como gerente corporativa de Controladoria
da Diretoria Financeira e, em setembro de 2005,
assumiu a gerência de Carreira e Desenvolvimento
na área de Gente & Gestão da AmBev. Ao ver a
quantidade de novos conceitos técnicos a aprender,
fez então seu segundo MBA, desta vez em Recursos
Humanos na FIA-USP. Em fevereiro de 2007,
chegou à Diretoria de Gente & Gestão de Vendas.
De um grupo de 54 profissionais que então
ocupavam posições de diretoria na zona América
Latina Norte, ela era a única mulher. Permaneceu
na AmBev até abril de 2008, quando aceitou a
proposta da Leitbom.
Agora à frente da área de Estratégia de Mercado do
Grupo Pão de Açúcar, Claudia Elisa continua tendo
uma agenda bastante atribulada, que inclui pelo
menos uma viagem internacional de negócios por
mês. As horas vagas ela reserva para desfrutar com
o marido, com quem é casada há 14 anos, e curtir
os três filhos, de 12, 9 e 7 anos. Também pratica
corrida e musculação e gosta de cantar, dançar e
tocar piano. E em tudo o que faz, procura deixar sua
marca registrada: “o entusiasmo e a perseverança de
transformar o ambiente à minha volta, dentro das
funções que recebo como desafios”.
- 41 -
44. Atrás de mais
conhecimento
Pesando pouco mais de um quilo, o cérebro
comanda as funções que asseguram a reprodução
e a sobrevivência da espécie humana. Não por
acaso, essa máquina fascinante vem sendo
estudada por cientistas do mundo todo há
séculos, mas ainda há muito a desvendar.
Foi justamente essa possibilidade, aliada às
grandes perspectivas futuras para a neurociência
no Brasil, que levou Marcelo a fazer um
doutorado nos Estados Unidos.
Mas não é de hoje que Marcelo se sente atraído
pela possibilidade de explorar o desconhecido.
Com apenas 7 anos de idade, o cientista-mirim
construiu um pequeno laboratório em casa para
desmontar equipamentos eletrônicos e remontá-los
em seguida. “Também comprava várias revistas de
projetos de eletrônica e adorava montar pequenos
transmissores, rádios e até robozinhos”, conta
Marcelo, que sempre teve muita facilidade em
todas as disciplinas na escola.
Aos 17 anos, o mineiro trocou a cidade de
Divinópolis (Minas Gerais) por São José dos
Campos, em São Paulo, para estudar Engenharia
Eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica
(ITA). Durante o curso, viajou bastante para fora
do país e trabalhou por dois anos na AIESEC,
uma organização estudantil que busca promover o
entendimento intercultural por meio da promoção
de intercâmbios profissionais. O emprego fez com
que Marcelo tivesse sua primeira experiência como
Marcelo Gomes
Mattar, 25 anos
Bolsista de 2010,
PhD em Psicologia,
University of
Pennsylvania (EUA)
Ocupação atual:
pesquisador com foco
em oscilações cerebrais,
memória e neurociência
computacional
Perfil
- 42 -
45. empreendedor ao abrir, com um grupo de amigos,
uma filial da empresa de intercâmbios World Study,
em São José dos Campos. “Durante dois anos
vendemos quase 100 intercâmbios, o que foi uma
marca invejável, considerando a média anterior
de 30 intercâmbios por ano que eles tinham em
toda São Paulo.”
Foi também durante a graduação que Marcelo teve
sua maior experiência de liderança e coordenação
de projetos até hoje. Como presidente do
Departamento Cultural do ITA, comandou um time
de cerca de 20 pessoas responsáveis por promover
vários eventos culturais na cidade de São José dos
Campos, alguns deles de grande porte. “Entre os
nomes que conseguimos levar ao ITA por meio do
Departamento Cultural estão Geraldo Azevedo,
Arnaldo Antunes e Yamandú Costa, além de vários
diretores de cinema e escritores renomados.”
As experiências profissionais foram várias também.
Em 2006, Marcelo trabalhou com supply chain
na empresa farmacêutica Altana Pharma (hoje
Nycomed). Pouco depois foi morar na Suíça, onde
trabalhou por oito meses na gigante de logística
UPS, e de volta ao Brasil ficou um semestre no banco
Credit Suisse. Mas foi em 2009, ao trabalhar com
pesquisa em “Brain and Cognitive Sciences” no MIT,
“Meu objetivo é
empreender na área
de neurociência e
contribuir para seu avanço
no Brasil.”
que Marcelo decidiu dar um novo rumo à
sua vida. “Tive a agradável surpresa de descobrir
uma área da ciência que estava apenas começando,
com grandes descobertas acontecendo
constantemente e uma enorme quantidade de
questões sem respostas”, conta.
Formação acadêmica - Decidido a tentar
a carreira acadêmica, Marcelo iniciou um mestrado
em Neurociência no ITA. “Achei que a carreira
acadêmica poderia me proporcionar algo mais, um
conhecimento avançado em um assunto novo, que
tem tudo para estourar no futuro.” O mestrado, no
entanto, acabou sendo interrompido quando Marcelo
conseguiu uma bolsa da Fundação Estudar para fazer
seu doutorado na University of Pennsylvania.
Durante o tempo que fez mestrado, os assuntos
de suas pesquisas foram conectividade neuronal e
neuropróteses. Agora no doutorado seus focos tem
sido oscilações cerebrais, memória e neurociência
computacional. “Nunca me contentei em estudar
o cérebro como um simples órgão do corpo
humano, como a Medicina ou a Biologia fazem.
Queria entender o cérebro como um dispositivo de
processamento de dados, que funciona de forma
semelhante a um computador. Daí a relação entre
neurociência e Engenharia”, explica.
Depois que concluir seu PhD nos Estados Unidos,
Marcelo pretende retornar ao Brasil e investir em
pesquisa na área de neurociência, seja abrindo
institutos de pesquisa na área, seja inaugurando
cursos em universidades, visando formar profissionais
capacitados. “Meu objetivo é empreender na área de
neurociência e contribuir para seu avanço no Brasil.”
- 43-
46. - 44 -
Para desenvolver seu trabalho com excelência e
abrangência cada vez maior, a Fundação Estudar
conta com uma rede ampla de parceiros. Cerca de
53% do orçamento anual da Fundação Estudar vêm
de contribuições de empresas, universidades, colégios,
instituições e profissionais comprometidos com o
incentivo à educação de alta qualidade como forma
de garantir a formação de jovens com potencial de
gerar impacto positivo no país. Atualmente, são mais
de 30 empresas patrocinadoras, que contribuem com
recursos financeiros para a manutenção da operação e
os diferentes projetos da Fundação Estudar, em
diversos níveis.
O grupo de parceiros operacionais é formado por
empresas de diversos segmentos que realizam doações
de produtos e serviços que viabilizam as atividades
administrativas e os programas da instituição. É o caso
da A.T. Kearney, que realiza projetos pro-bono para a
Fundação Estudar desde 2008, ajudando a instituição
em suas necessidades estratégicas e de gestão. Mas o
apoio à Fundação Estudar também traz benefícios
para a A.T. Kearney. “Nossos consultores se sentem
realizados em poder desenvolver projetos que auxiliem
a Fundação Estudar a continuar sua missão e expandir
sua atuação”, afirma Silvana Machado, vice-presidente
da consultoria. “Além disso, o contato com a Fundação
permite interagir com jovens talentosos que podem
futuramente ser consultores da A.T. Kearney.”
A Fundação Estudar também conta com o
importante apoio de voluntários como Flávia Faugères,
que durante 2010 ajudou a instituição a redefinir sua
missão e visão. “Para isso, estudamos a educação no
Brasil, o DNA da Fundação e de seus bolsistas e as
instituições de ensino de excelência dentro e fora do
país”, conta. “Juntos também desenhamos o plano
de parcerias e comunicação da Fundação, visando
falar com um número maior de potenciais
transformadores brasileiros.”
Parceiros
Apoios necessários
47. PATROCINADORES (JULHO/2010 A JUNHO/2011)
Mantenedores
(Acima de R$ 500.001,00)
Fundação Brava
Fundação Lemann
Marcel Herrmann Telles
PATROCINADORES Egregia cum laude
(Doações entre R$200.001,00 - R$500.000,00)
Guilherme Peirão Leal - Instituto Arapyaú
Instituto Semeia
Itaú-Unibanco
Luiz Seabra - Instituto Vivavida
PATROCINADORES Summa cum laude
(Doações entre R$100.001,00 - R$200.000,00)
Ambev
Cyrela Brazil Realty
Florian Bartunek
Itaú BBA
GP Investimentos
Moise Yacoub Safra
PATROCINADORES MAGNA CUM LAUDE
(Doações entre R$50.001,00 - R$100.000,00)
Cargill / Cargill Foundation
Fundação Filantrópica Arymax
Instituto Votorantim
PATROCINADORES CUM LAUDE
(Doações entre R$25.001,00 - R$50.000,00)
Banco Morgan Stanley
Banco Santander Brasil
Bernardo Vieira Hees
Marcelo Faria Parodi
PATROCINADORES
(Doações entre R$10.001,00 - R$25.000,00)
ALL - América Latina Logistica
Carlos Brito
Francisco Antunes Maciel Müssnich
Isabel Lustosa Veirano e Ricardo Camargo Veirano
Lars Reibel
Luis Stuhlberger
Tecnisa
Verônica Allende Serra
COLABORADORES
(Doações entre R$2.500,00 - R$10.000,00)
Alexandre Ferraz de Marinis
Ana Paula Martinez
André Reginato
Carlos Henrique Miyaki
Elsen Christian Carvalho Carmo
Hans Lin
Ricardo Alário Arantes
Rodrigo Ferraz Pimenta da Cunha
Rosiane Pécora
Apoiadores Operacionais
Associação Escola Graduada de São Paulo – Graded School
Americanas.com
A.T. Kearney
Criacittá
DMagrella
DMRH
Everton Ballardin
Flávia Faugères
FSB Comunicações
Harvard Business School Executive Education
ICTS Global
Vicente Falconi Campos – Instituto de Desenvolvimento
Gerencial (INDG)
Insper
Isabela Abram Coaching Practice
MBA Empresarial
MoiP
Obra Vídeos
Primeira Escolha
Subway Link
Tatiana Gaz Vella
Trend-i
Vieira, Rezende, Barbosa e Guerreiro Advogados
Virid
Parcerias educacionaIS – Ao longo de seus
20 anos de atuação, a Fundação Estudar firmou parceria
com algumas das melhores instituições de ensino superior do
Brasil e do exterior, como MIT, Princeton, London Business
School, Insead, ITA e UFRJ. O bom relacionamento com as
universidades não só abre portas para a divulgação das
atividades da Fundação Estudar, como também aproxima a
instituição dos jovens talentos, favorecendo a identificação de
potenciais bolsistas.
O critério de seleção das universidades brasileiras cujos alunos
são elegíveis às bolsas tem sido o bom desempenho no Exame
Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e na avaliação
do Guia do Estudante, publicação especializada que é referência
nacional na qualidade do ensino superior. Para as escolas
internacionais é considerada a avaliação dos principais rankings
de graduação e pós-graduação.
A renomada Harvard University é uma das parceiras mais
antigas da Fundação Estudar. “O comprometimento com as
oportunidades de educação e a excelência para inspirar inovação
e empreendedorismo tem sido o ‘coração’ dos esforços da
Fundação Estudar desde o início de suas atividades, 20 anos
atrás”, afirmou Drew Gilpin Faust, presidente da Harvard
University, em sua primeira visita ao Brasil, quando prestigiou a
abertura do Ciclo Grandes Universidades.
Outra grande parceira educacional da Estudar é a Yale University,
para onde se candidatam muitos dos jovens que participam do
processo seletivo. “Por meio do investimento em algumas das
mentes mais brilhantes do Brasil no futuro, a Fundação Estudar
está transformando o cenário intelectual do país e inspirando
uma nova geração de líderes com uma ampla perspectiva global”,
diz Michael Cappello, diretor do programa World Fellows da
Yale University.
São alianças estratégicas como essas que, há 20 anos, vêm
permitindo que a Fundação Estudar invista na seleção e formação
de jovens brasileiros com potencial de ser tornarem líderes um
dia. A instituição espera continuar contando com o apoio e a
motivação de seus atuais parceiros e de outras universidades,
empresas ou pessoas que se identifiquem com a nossa missão e
possam, de alguma forma, contribuir para o desenvolvimento
pessoal e profissional de toda a comunidade de jovens talentos.
48. Doações
Perpetuar é
preciso
O modelo de autossustentabilidade
adotado pela Fundação Estudar envolve
a participação ativa do grupo de bolsistas
na manutenção de suas atividades.
Alguns bolsistas auxiliam na captação
de recursos, outros participam
do processo seletivo dos novos
bolsistas e muitos também dão
sua contribuição como mentores.
Em 2010, bolsistas se mantiveram
ativos nos programas de orientação
de carreiras e networking.
- 46 -
49. O comprometimento de toda a comunidade de bolsistas
é o caminho para que um número maior de jovens
transformadores possa ter acesso às oportunidades de
desenvolvimento pessoal e profissional oferecidas pela
Fundação Estudar. Cientes disso, muitos bolsistas já
retornaram à instituição o valor integral da bolsa de
estudos recebida.
Alguns bolsistas, além de quitarem sua bolsa, também
fizeram doações à instituição, contribuindo, assim, com
a perenidade de suas atividades. Atualmente as doações
da comunidade da Fundação Estudar já representam
cerca de 15% do orçamento.
ES
TUAR EH PRECISO
UBUICOES FINANCEIRAS DE BOLSISTAS
2006
2007
2008
2009
2010
670.000
436.309
455.454
635.874
467.067
Contribuições financeiras de bolsistas
Doações recebidas nos últimos cinco anos, em R$
- 47 -
50. Bolsistas que quitaram as bolsas em 2010 - 2011
No período de Julho de 2010 a Junho de 2011
Breno Machado
MBA - London Business School,
1997
Carolina Peloso Vieira de Andrade
Administração - FGV-SP,
2001
Daniel Abbud Sarquis Aiex
Economia, PUC - Rio,
2005
Daniel Barcelos Vargas
LL.M. - Harvard University -
Harvard Law School,
2005
Éder José Martins
MBA - Dartmouth College -
Tuck School of Business,
2002
Fábio Alexandre Jung
MBA - University of Pennsylvania -
The Wharton School,
2003
Fábio Cefaly de Campos Machado
Intercâmbio - FGV - EAESP,
1998
Felipe Holzhacker Alves
Engenharia de Minas e Energia -
Colorado School of Mines,
2001
Fernanda Ferreira Bastos
LL.M. - Columbia University -
Columbia Law School,
2006
Flávio Raposo de Almeida
Engenharia de Produção - UFRJ -
Intercâmbio para École Centrale de Nantes,
2008
Francisco Loffredi Rodolfo
Administração com concentração em Marketing -
Boston University,
1992
Luciana Veloso Rocha Portolese Baruki
Administração - FGV-SP,
1999
Luis Fernando Yamaniski Cassiano
MBA em Tuck School of Business,
2008
Luiz Ricardo Barbosa Galdi Delgado
Economia - Insper,
2005
Mariane Akemi Hotta
MBA - Harvard University -
Harvard Business School
2007
Mateus Affonso Bandeira
MBA - University of Pennsylvania -
The Wharton School,
2002
Matheus Meirelles Damasceno Ferreira
Economia - IBMEC - RJ,
2001
Pedro Rodrigues Jaime
MBA - Northwestern University -
Kellogg Graduate School of Business,
1999
Raquel Fleury Corrêa
MBA - Duke University -
Fuqua School of Business,
2000
Renato Antonio Secondo Mazzola
MPP Tufts University,
2003
Wesley Lucio Cavalcante Melo
Administração - FEA -USP,
1999
- 48 -
51. Eduardo Andre Bottino Roma 2002
Eduardo Fontana Hoffmann 1996
Eduardo Medeiros Rodrigues 2005
Eleonora Pizarro Motta 1993
Elsen Christian Carvalho Carmo 1996
Everton Lopes Bonifácio 1999
Fabiana Sandra Eggers 1996
Fábio Marcel Fossen* 1998
Fábio Santiago da Silva 1999
Fábio Vidal Armaganijan 2001
Felipe Bomfim Ferreira 2005
Felipe Faissol Janot de Matos 2001
Fernanda Haydée Pasquarelli 1998
Fernando Octávio Mazza Baumeier 1993
Fernando Quintana Merino 1993
Filipe Bonetti Alves 1996
Flávia Marques Barros 1995
Flávio Campello Costa 1998
Flávio Eduardo Sznajder 1996
Floriano Paulino da Costa Neto 1994
Francisco José Bastos Santos 1994
Gabriel Felzenszwalb 2005
Gilberto Ribeiro 1992
Gisele Simões Everett 1994
Gregor Masini Monteiro de Andrade 1995
Guilherme Bokel Catta-Preta 1992
Guilherme Cavalcanti Piereck 1998
Guilherme Medeiros Bastos 1998
Hadriano Domingues 1996
Hans Lin 1996
Heny Gabay 1994
Hugo Botelho Barra 1998
Isabel Lustosa Veirano 1995
Ivo Luis de Sá Freitas Vieitas Jr. 1994
Jacob Gabriel Nicocelli da Silva 1998
Jaime Pfaltzgraf Ribeiro 1992
Jaime Schlittler Silva Filho 1998
Janaina Martins Soares 1999
Janete das Neves Inverno Macedo 2000
Jayme Chataque de Moraes 2004
João Henrique Guerra 1999
João Mauricio Giffoni de Castro Neves 1991
Joaquim Pedro Andrés Ribeiro 1997
Jorge Guimarães Laranjeira 1996
Júlio André Kogut 2004
Júlio Cesar Attílio 1997
Leonardo Bourbon Cabral 2003
Leonardo Goldfeld 1995
Lissa Collins 1992
Luis Felipe Berthi Abboud Dau 1999
Luis Fernando Gustavo de Castro 1995
Luis Heitor de Queirós Gonçalves 1994
Luiz Claudio Valmont 2003
Luiz Felipe Echenique Wielandt 1994
Luiz Fernando Barreto Silva 1996
Luiz Gustavo Lamego Alves 1993
Luiz Raul Delgado de Andrade 1993
BOLSISTAS QUE QUITARAM A BOLSA DESDE 1991
Por nome e ano da bolsa
Adelmo Hideyoshi Inamura 2003
Adriana Pozzani 1995
Affonso Parga Nina 1996
Alberto Winkler Blanco 1994
Alexandre de Barros Cruz e Guião 1996
Alexandre Ferraz de Marinis 1998
Alexandre Houara Lordello 1995
Alexandre Valério De Wilde 1996
Ana Beatriz Santos Gama 1995
Ana Fernandes Kertesz 2000
Ana Gabriela Machado Pessoa 2006
Ana Paula Cavalcanti de Oliveira Fontes 2004
Ana Paula Martinez 2005
Ana Silvia Antunes 1995
Andre Caldas Oliveira 2000
André Ferrari 2000
André Luis Abram 1999
André Luiz Miranda e Silva 1995
André Reginato 1995
André Sapoznik 1996
Andrea Narholz Diaz 1994
Antônio Henrique Prado 1995
Antônio Vicente La Camera 1996
Arkhan Helu 1994
Augusto Alves Tannure 1995
Bernardo Barroso Gattass 1998
Bernardo Vieira Hees 1992
Breno Toledo Pires de Oliveira 2001
Bruno Pessôa Serapião 2001
Carlos Fernando Vieira Gambôa 1997
Carlos Henrique Lobão Pegurier 1996
Carlos Henrique Miyaki 1997
Carlos Watanabe 1999
Cauê Costa Moreira Amaral 2002
César Munehiro Arata 1996
Claudia Elisa de Pinho Soares 1997
Claudio Galeno de Araujo Filho 2000
Cláudio José Carvalho de Andrade 1993
Cláudio Maurício Freddo 1999
Colin Butterfield 2002
Cristiane Rembowski Fernandes 1994
Cristina Artimonte Farjallat 2000
Cristina Haruko Kawamoto 1995
Dalbi Sebastião Arruda Jr. 1993
Daniele Valadão Levy 1995
Daniela Barone Soares 1995
Daniela Fusco Alcaro 2004
Danilo Gamboa 2002
Dercio Santiago Silva Júnior 1993
Diego Luis Milred 1995
Edison Yu 1996
- 49 -
52. Ricardo Camargo Veirano 1994
Ricardo de Oliveira Barreto 1991
Ricardo Marques Garcias 1999
Ricardo Mollica Jourdan 1998
Ricardo Tadeu Almeida Cabral de Soares 1994
Rodolfo Aranha Alves Barreto 1997
Rodolfo de Souza Senra 2005
Rodolfo Magno de Carvalho Coelho 1993
Rodrigo Augusto Pereira Zago 1999
Rodrigo de Almeida Pizzinatto 2006
Rodrigo Leonardo Anunciato 1997
Rodrigo Peixoto Galvão 1993
Rodrigo Perazzi Musiello 2002
Rodrigo Vilardo Vella 2003
Rogério de Deus Oliveira 1994
Rogério Frota Melzi 1999
Rogério Rocha Mascarenhas 2000
Rosineide Wanderley Tinoco 1997
Rubens Mario Marques de Freitas 2004
Sérgio Luis Guedes D’Ávila 2001
Sergio Messias Pedreiro 1994
Sérgio Vailati Filho 2006
Silvia Molinar de Almeida 2002
Simone Lahterman 2000
Stephanie de Souza Mayorkis 1998
Tamy Ymei Lin 1998
Valéria Marinho Freundt 1993
Veronica Allende Serra 1995
William I Wei Tsui 1996
Lycia Akiko Hossaka 1998
Manoela Olbrich de Souza Andrade 1996
Marcela Dutra Drigo 2000
Marcello Marreco Sardenberg de Mattos 2000
Marcelo Amaral Moraes 1993
Marcelo de Carvalho Navarro 1994
Marcelo Faria Parodi 1996
Marcelo Leite Moura e Silva 1996
Marcelo Lyra Machado de Carvalho 2006
Marcelo Luiz Mendes Soares da Silva 1996
Marcelo Moreira Russo 1999
Marcelo Santos Barbosa 1996
Marcelo Santos Ribeiro 1996
Márcia Andrea de Almeida Wolff 1992
Márcia Ghitnick 1994
Marco Simonovitch 1995
Marcos André Gonçalves de Macedo 1993
Marcos Fernandes Vianna 1992
Maria Fernanda Lima da Rocha Barros 2006
Maria Isabel Mussnich Pedroso 2004
Mariana de Oliveira Casella Aversa 2007
Marie Louise Conilh de Beyssac 1994
Marília Artimonte Rocca 1994 e 1998
Mario José das Neves 1991
Mark Mercante Amorim 1995
Marta Mendes Miguel 2001
Martin Jochmann* 1993
Matheus Meirelles Damasceno Ferreira 2003
Monica Rossi Duarte Neves 1994
Maurício França Junior 1997
Murilo Mattos Chaim 1996
Nelson Lopes Puccini 1995
Nilo Martins de Andrade Filho 2002
Olavo Hartveld Cunha 1996
Patrícia Andrade Paviani 1996
Patricia Regina Verderesi 1996
Paula Volpatto Fagundes 2004
Paulo André Piereck da Cunha 1996
Paulo Haroldo Mannheimer 1998
Paulo José Marques Soares 1997
Paulo Thiago Passoni 2003
Pedro de Freitas Almeida Bueno Vieira 1997
Pedro Loffredi Rodolfo 1992
Pedro Marcus Lira Palma 2001
Pedro Paulo Alves de Brito 1997
Pedro Salgueiro Teles Ribeiro 2004
Peter Lerner Mintzberg 1996
Piero Rodrigues D´Avila 2002
Renato Oliveira Furtado 1997
Renato Proença Prudente de Toledo 2004
Ricardo Alário Arantes 2001
- 50 -
53.
54. Conselho Vitalício
Carlos Alberto da Veiga Sicupira
Jorge Paulo Lemann
Marcel Herrmann Telles
Conselho Curador
Anna Victoria Lemann
Antonio Carlos Augusto Ribeiro Bonchristiano
Cecília de Paula Machado Sicupira
Marcelo Santos Barbosa
Paulo Cezar Castello Branco Chaves de Aragão
Comitê Executivo
Jorge Paulo Lemann
Marcelo Santos Barbosa
Rodrigo Leonardo Anunciato
Thais Junqueira Franco Xavier
Equipe
Ivan Sarmento de Oliveira
Mariana Caraponale
Renata Moraes
Rodrigo Carraresi
Thais Junqueira Franco Xavier
Tiago Mitraud
Victor Paolillo Neto
Fundação Estudar
Av. Nove de Julho, 5.109 – Mezanino
Jardim Paulista – São Paulo/SP
01407-200 – Brasil
Coordenação editorial
Ivan Sarmento de Oliveira
Rodrigo Carraresi
Projeto gráfico e diagramação
Tatiana Gaz Vella
Ilustração
Alice Abramo
Textos
ICI Comunicação
Fotos
Everton Ballardin
Impressão e acabamento
Gráfica Águia
Expediente
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