3. HUMANOS:
•Múltiplas funções:
nutrição da prole, Músculo Peitoral Maior
caracterização sexual
sendo parte
importante do corpo Músculo Peitoral Menor
feminino.
Fáscia
Seio Lactífero
LOCALIZAÇÃO:
• Se estende da segunda á
sétima costela, MAMILO
•Linha hemiclavicular com
dimensão da margem lateral do
esterno a linha médio-axilar,
•Esta sobre o peitoral maior, Ductos galactóforos
serrátil anterior e músculos
reto-abdominais, lateralmente
com o grande dorsal Corpo da Mama
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4. Parênquima Constituído por Ducto Lobo subdivide
Epitelial 20 ou mais Excretor em
Ectodérmico LOBOS LÓBULO
GLÂNDULA MAMILO ÁCINOS
MAMÁRIA
INTRALOBULAR
Rico em células,
Suporte fibroblastos, células
conjuntivo plasmáticas e
Mesodérmico ESTROMA linfócitos
INTERLOBULAR
Fibras e colágenos constituindo
a armação da mama envolvendo
prolongamentos até a derme –
ligamentos de COOPER
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5. LINFÁTICOS
AXILIARES LINFÁTICOS MAMÁRIA
•Linfonodos mamários INTERNA
externos
•Linfonodos escapulares
•Linfonodos centrais
•Linfonodos
interpeitorais
ROTAS LINFÁTICAS
•Linfonodos venosos
•Rota linfática da massa ao
axilares
fígado
•Linfonodos
•Rota linfática da parede
subclaviculares
torácica
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7. É o segundo tipo de câncer mais freqüente no mundo e o mais comum na
população feminina. Estima-se que 1.200.000 novos casos anualmente,, o
que corresponde a 22% de todos os casos de câncer.
No Brasil , dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) estimam que cerca de 49.400 novos
casos tenham sido diagnosticados em 2008 (os dados não foram consolidados ainda!)
No ano de 2003, as estimativas apontaram para 41.610 casos, o que significa um aumento de
15% na estimativa de incidência nos últimos 5 anos.
A taxa de incidência no Brasil é de 51 casos a cada 100.000 mulheres/ano
sendo no Sudeste 68/100.000mulheres/ano.
Este aumento do número de casos tem sido observado em todas as faixas etárias, sendo que
quando a curva de incidência é analisada por faixa etária o aumento é mais expressivo na faixa
de 50 a 54 anos, coincidindo com a faixa etária média da menopausa.
Nos EUA a incidência é 2,5 vezes maior que no Brasil (127/100.000 mulheres/ano) e, entre 2000
e 2004, a idade média ao diagnóstico foi de 61 anos, sendo que 65% dos casos ocorrem após os
55 anos de idade.
Na Europa, 370.000 mulheres foram acometidas pelo câncer de mama em 2004,
correspondendo a cerca de 27,4 % de todos os casos de câncer na população feminina.
Representou também a causa mais comum de morte por câncer com 179.200 óbitos, ou seja,
13,25% do total.
Epidemiologia do Câncer de Mama Renato Torresan in Diagnóstico por imagem da Mama – Uma abordagem
Integrada Dr. Hélio Camargo Jr.
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10. O rastreamento é a avaliação de indivíduos
assintomáticas em um esforço para detectar uma
condição séria em seu estádio precoce no qual a
intervenção é benéfica.
O rastreamento da mama foi introduzida no Reino Unido
em 1988 seguindo as recomendações do FORREST REPORT
baseado em uma revisão disponível naquele tempo.
A qualidade garantia que o processo teria efeitos benéficos
na evolução de futura no acompanhamento da mama.
Mulheres foram convidadas a realizar mamografia a cada 3
anos entre as idade de 50 e 70 anos. Os filmes eram vistos
por dois radiologistas e caso houvesse anormalidade a
paciente era solicitada a realizar nova avaliação por imagem
e/ou biópsia se necessário.
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11. Com base nos dados do aumento da incidência do câncer de
mama se transformando em uma das principais causas de morte
no país foi elaborado em 2004 um documento de consenso para a
detecção precoce do câncer de mama no Brasil.
As decisões foram tomadas de acordo com as evidências científicas
obtidas de programas adotados pelos países que desenvolvem políticas
públicas, adaptadas à realidade da infra-estrutura brasileira.
A diretriz preconiza a realização do exame clínico das mamas
anualmente a partir dos 40 anos e rastreamento mamográfico bienal
dos 50 aos 69 anos. Nas mulheres de alto risco, preconiza-se exame
clínico e mamografia anuais a partir dos 35 anos.
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12. Temos constatado que o grande desafio atual decorre da falta de acesso aos
poucos Centros especializados, que por sua vez nem sempre estão
capacitados para diagnóstico e tratamento rápido.
Além de escassos e mal distribuídos, os Centros de Referência atuam com
recursos humanos e infra-estrutura subutilizados.
A falta de um programa nacional regionalizado e hierarquizado para
detecção precoce dificulta o gerenciamento das ações e a capacitação
médica, sendo freqüente a migração de pacientes provenientes de áreas com
atendimento deficiente (outros estados e interior), sobrecarregando e
onerando os mais centros ágeis e de fácil acesso, como ocorre na capital de
São Paulo.
A maior concentração de recursos materiais e humanos no município e a
grande população de migrantes que lá residem, contribuem para que a
metrópole tenha maior número de óbitos decorrentes de câncer de mama.
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13. Sexo feminino
Idade
Menarca precoce
Menopausa tardia
Nuliparidade
Primeira gravidez com idade acima de 25 anos
Reposição hormonal na pós-menopausa por mais de 5 anos e em mulheres acima de
60 anos
Hiperplasia epitelial atípica
Antecedentes pessoais de câncer de endométrio, ovário e carcinoma “in situ” na mama
Irradiação ionizante
Ingestão de álcool
Antecedentes familiares de câncer de mama
Dieta rica em gordura animal
Obesidade
Exposição a organoclorados
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14. A maioria dos cânceres ocorrem sem qualquer
predisposição genética.
Aproximadamente 5% dos cânceres aparecem ocorrer devido a
uma anormalidade autossômica dominante com penetração
incompleta.
Dois genes dos quais predispõe ao câncer foram identificados em
meados de 1990 e ambos são genes grandes com funções
relacionadas ao reparo do DNA e várias mutações resultando em
malignidade.
BRCA-1 Heredograma da
Localiza no cromossoma 17, confere o risco do câncer de mama de família com
aproximadamente 75% e ao aumento do risco de câncer de ovário, próstata e BRCA-1, todos
cólon. O câncer inicia tipicamente em idade precoce. têm a chance
inerente de 50%
BRCA-2 de mutação.
Localiza no cromossoma 13 resulta no risco de desenvolvimento do
câncer de mama em 60%, com a doença iniciando em fase precoce.
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15. A avaliação tríplice combinando o exame clínico, radiológico
e patológico da lesão mamária deveria ser usada em todas as
pacientes com suspeita de lesões e pode ser relevante
naquelas com outros sintomas.
A avaliação da imagem consiste na mamografia (pacientes com
idade de 35 anos ou mais) e ultrassonografia sempre recomendada
para todas as anormalidades palpáveis e radiológicas (em qualquer
idade).
A avaliação histológica comumente envolve a punção com agulha
fina (PAAF) e a core-biopsy, essa combinação de técnicas
aumentam a segurança na determinação das causas das
anormalidades clínicas e imaginológicas detectadas.
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17. As mamas são inspecionados com a
paciente sentada e com os braços
elevados para a analise de retrações no As axilas são examinadas com a paciente
músculo peitoral. As mamas são sentada e seus braços amparados. A fossa
palpadas de uma forma sistemática supra-clavicular é melhor examinada por
usando as pontas dos dedos com a trás.
paciente em decúbito e os braços sob a
cabeça.
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18. •A mamografia requer compressão da
mama entre duas placas, realizada em
duas posições: oblíqua e crânio-caudal de
cada mama.
•A dose de radiação é menor que 1,5 mGy.
•A mamografia permite a detecção de
massas, áreas de distorção de parênquima
e microcalcificações.
•Todas as pacientes com câncer de mama
indiferente da idade devem submeter a
mamografia previamente a cirurgia cujo
objetivo é avaliar a extensão da doença.
•A tecnologia digital oferece oportunidade
de manipulações de imagens, manter em
arquivo e transmiti-las.
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19. CATEGORIA AVALIAÇÃO CONDUTA
0 INCOMPLETA Outras incidências de mamografia
ou ultra-sonografia são necessárias
1 NEGATIVO – NADA Rastreamento normal
ENCONTRADO
2 ACHADOS BENIGNOS Rastreamento normal
3 PROVAVELMENTE BENIGNOS Seguimento 06 meses (às vezes
indica-se biopsia)
4 ANOMALIAS SUSPEITAS Biópsia deve ser avaliada
A – MENOR SUSPEITA
B – MÉDIA SUSPEITA
C – MAIOR SUSPEITA
5 ALTA SUSPEITA DE Necessita esclarecimento definitivo
MALIGNIDADE
6 JÁ EXISTE DIAGNÓSTICO DE
CÂNCER
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20. •Na ultrassonografia, as ondas de alta
freqüência passam através da mama e
as reflexões são detectadas e
convertidas em imagem.
•A ultrassonografia da mama é
dependente da experiência do operador
e da qualidade do equipamento, mas é
seguro, indolor, e adequado a qualquer
idade.
•É recomendado em todas as pacientes
com massas palpáveis ou
anormalidades mamográficas.
•Em caso de cânceres é útil para guia a
core-biopsy e avaliar o tamanho, Imagem ultrassonográfica de
multifocalidade, e presença de câncer de mama: lesão
hipoecogênica, irregular,
linfonodos metastáticos.
com sombra posterior.
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21. POTENCIAIS INDICAÇÕES PARA RESSONÂNCIA EM MAMAS
Rastreamento em jovens de alto risco,
Investigação de áreas suspeitas em mama submetida previamente a cirurgias,
Determinação do tamanho de lesão maligna conhecida,
Investigação de lesão mamária primária oculta com metástase axilar,
Avaliação da eficácia de terapia co-adjuvante,
Imagens em mamas com presença de implantes.
MRI de mamas com aumento
do gadolíneo mostrando uma
pequena lesão no lado direito
em mulher com câncer oculto e
presença de nódulo metastático
axilar.
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22. A citologia com aspiração com agulha fina
(PAAF), utiliza-se agulha com calibre de 21-23
e seringa para obtenção de células da área que
contêm a estrutura.
A técnica não consegue diferenciar entre o
tumor invasivo e o “in situ”, necessitando de
estudo histológico para definição diagnóstica.
Citologia por PAAF com
diagnóstico de carcinoma em
mulher severamente
comprometida com células
malignas pleomórficas.
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23. Para a realização da core-biopsy é utilizado um
dispositivo específico que acopla agulha de calibre 14
sob anestesia local na área a ser analisada.
Introduz a agulha na região central e por um processo a
vácuo é removido material para exame histológico que
poderá distinguir entre um processo invasor ou
localizado com maior eficiência, avaliando o tipo de
tumor, grau, status hormonal.
O material é fixado e a punção é feita guiada através do
ultra-som ou por processo radiológico.
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24. MASSA PALPÁVEL
Punção com Agulha Fina
CISTO
SÓLIDO
Líquido Líquido Massa
amarelado sanguinolento residual CITOLOGIA
ou esverdado
Negativa Suspeita ou
Positiva
Observação Citologia
Biópsia
Exérese com
BIÓPSIA biópsia de
congelação
Negativa Positiva
TRATAMENTO
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25. DERRAME PAPILAR
COM NÓDULO SEM NÓDULO
Por um Por vários
Algoritmo ducto ductos
do nódulo
Exérese da Exérese
unidade do setor
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28. MULHERES COM 35 ANOS OU
MAIS COM RISCO ELEVADO
DE CÂNCER DE MAMA
ECM/MMG
86%
12 %
ECM NORMAL
ECM ALTERADO
MAMOGRAFIA MAMOGRAFIA
7,6% 6,4% 5,6% 7,8% 1,8% 2,4%
BIRADS = 1,2 BIRADS = 3 BIRADS = 0,4,5 BIRADS = 1,2 BIRADS = 3 BIRADS = 0,4,5
Chirlei A Ferreira
29. EXAME MAMOGRAFIA ULTRA-SOM PAAF CORE-BIOPSY
CLÍNICO
ESPECIFICIDADE 86% 86% 90% 95% 85 – 98%
PARA CÂNCER
ESPECIFICIDADE 90% 90% 92% 95% 95%
PARA DOENÇAS
BENIGNAS
VALOR 95% 95% 95% 99,8% 100%
PREDITIVO PARA
CÂNCER
•Especificidade inclui avaliação para maligno e provavelmente maligno
•Acurácia da mamografia varia com a idade
•Acurácia da técnica da biópsia é melhorado com a imagem guiada
Chirlei A Ferreira