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Chirlei A Ferreira
 Todo o sistema que envolve o ciclo
  menstrual é considerado um dos
  eventos biológicos mais notáveis.

 A mulher experimenta, em média,
  400 menstruações durante a sua
  vida, através de um evento
  periódico com manifestação
  aproximada de 38 dias, que se
  inicia na menarca e termina na
  menopausa, representando a
  descamação endometrial.



                                      Chirlei A Ferreira
CICLO MENSTRUAL
        Processo complexo que exige uma integração
        perfeita entre o SNC e seus órgãos alvos: ovário e
        endométrio.
        • a liberação do FSH estimulará os folículos
        ovarianos a crescer através de suas duas camadas
        células que possuem receptores: a granulosa para o
        FSH e a teca para o LH. Inicialmente a granulosa
        inicia a produção de estrógenos e cujo oócito tiver a
        maior concentração liberara um hormônio local –
        inibina e esse se prolifera enquanto que os demais se
        atresiarão. Na proliferação da granulosa /estrogênio
        há liberação do LH que estimulará as células tecais a
        produção de progesterona. O LH realizará um pico
        que antecederá 24-36 horas a eclosão folicular
        originando a ovulação.
        •Todo esse processo descrito a nível hipotalâmico e
        hipofisário que atua sobre o ovário, terá o produto
        hormonal produzido por esses atuando sob o
        endométrio que se proliferará e secretara.
        •Esse processo denominado HHO é o responsável
        pelo ciclo menstrual normal.



Chirlei A Ferreira
COMO NORMALIDADE DO CICLO MENSTRUAL É CONSIDERADO


       INTERVALO : 21 – 35 dias (24 – 32 dias +/- 3 dias)
                DURAÇÃO: 3 – 7 dias
                VOLUME: 20 – 80 ml




    COMO DIAGNOSTICAR O PADRÃO DO SANGRAMENTO?



  VOLUME



             HISTÓRIA
                DA
             PACIENTE




                        Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
 CONCEITO
   O sangramento uterino anormal (SUA)
    abrange os sangramentos provenientes
    do útero como, por exemplo,
    sangramentos relacionados com a
    gravidez, distúrbios de coagulação,
    alterações anatômicas uterinas e
    hemorragia uterina disfuncional, entre
    outros.

   Podemos grosseiramente dividi-lo em:
      Sangramento de origem orgânica
      Sangramento de origem hormonal


                                 Chirlei A Ferreira
SANGRAMENTO UTERINO
      ANORMAL                             CAUSAS ORGÂNICAS
                                              •Ginecológicas
                                     •Não-ginecológicas (hemostasia,
                                             endócrinas, etc)




   SANGRAMENTO
      UTERINO                                DISFUNCIONAL
   DISFUNCIONAL                       •Sangramento uterino anormal
                                           sem causa orgânica
   SANGRAMENTO                                demonstrável


                                           DIAGNÓSTICO DE
                                              EXCLUSÃO




                      Chirlei A Ferreira
OLIGOMENORRÉIA
                 Quanto mais regular




                                                            METRORRAGIA
                   o sangramento,
                       maior a
                 probabilidade de ser
                 uma causa orgânica




                  HIPERMENORRÉIA

                                             Fert Steril 2005; 84: 1345-51

                        Chirlei A Ferreira
CAUSAS
                                         HORMONAIS




   MIOMAS                                   CISTOS
 ADENOMIOSE                               OVARIANOS
 CÂNCER COLO
   PÓLIPOS




  ABORTAMENTO                            ALTERAÇÕES
GRAVIDEZ ECTÓPICA                        SISTÊMICAS




                    Chirlei A Ferreira
CAUSAS

Complicações da gravidez     Abortamento
                             Doença trofoblástica gestacional
                             Gravidez ectópica
Alterações hormônios         Anovulação
                             Imaturidade hipotâmica
                             Insuficiência lútea
                             Estresse
Doença sistêmicas            Hipotireoidismo
                             Hipertireoidismo
                             Insuficiência renal
                             Cirrose hepática
Alterações anatômicas        Miomas submucosos
                             Pólipos endometriais
                             Pólipos cervicais
                             Adenomiose
Coagulopatia                 Doença de Von Willebrand
                             Deficiência de protrombina
                             Disfunção plaquetária
                             Deficiência de fatores V, VIII, IX



                           Chirlei A Ferreira
CAUSAS




Neoplasias                    Hiperplasia endometrial
                              Câncer de endométrio
                              Câncer de colo uterino
                              Tumor ovariano secretor de estrogênio
Infecções                     Cervicite
                              Endometrite
Alterações medicamentosas     p.ex; anticoagulantes

Anomalias Mullerianas

Não uterinas                  Traumas
                              Corpo estranho
                              Dispositivo intra-uterino




                            Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
 VULVA
    Lesões causadas por DST
    Escoriações por pruridos
    Neoplasias


 VAGINA
    Vaginites
    Lesões causadas por DST


 CÉRVIX UTERINA
    Pólipos
    Ectrópios
    Neoplasias


                                Chirlei A Ferreira
 É o tumor benigno que se
  desenvolve a partir do
  miométrio
 Alta frequência: 20% das
  mulheres acima de 30 anos e
  40% aos 50 anos, sendo que
  20 a 50% dos casos
  necessitam de algum
  tratamento;
 O tratamento está indicado:
  quando sintomático
  (sangramentos, dor, sinais
  compressivos, degeneração
  sugestiva de malignidade).

                                Chirlei A Ferreira
 Doença de etiologia
  desconhecida, se caracteriza
  pela infiltração do endométrio
  no miométrio,
 Sintomatologia:
  hipermenorragia e dismenorréia
  progressiva em paciente acima
  de 35 anos, na maioria das
  vezes multípara,
 Diagnóstico: clínico e
  imaginelogia (US: útero
  aumentado de tamanho,
  miométrio heterogêneo com
  imagens anecóicas, perda dos
  limites entre
  endométrio/miométrio).
                                   Chirlei A Ferreira
 Pólipos Endometriais
    Constitui uma hiperplasia local da
      mucosa uterina que inclui o
      epitélio e o estroma, podendo ser
      séssil ou pediculado, cuja base
      vascularizada pode-se exteriorizar
      pelo colo uterino.;

 Câncer Endometrial
    A maioria localiza na porção
     fúndica
    Média etária é de 62 anos
     (FMUSP)
    Mais comum em: pós-menopausa,
     obesas, baixa paridade, diabéticas,
     com hipertensão arterial. O
     principal fator de risco é o
     hiperestrogenismo.


                                           Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
 Proveniente da descamação
  ou da reepitelização
  irregular do endométrio;
 Tendo a causa os
  transtornos dos hormônios
  sexuais endógenos
  (estrogênio/progesterona);
 Alteração do eixo HHO
  (hipotálamo – Hipófise –
  Ovariano).


                               Chirlei A Ferreira
EQUILÍBRIO ENTRE ESTROGÊNIO E                    PADRÕES DA
          PROGESTERONA
   AÇÃO DOS ESTROGÊNIOS
                                                    NORMALIDADE
       Estimulação das mitoses
       Proliferação celular e sistema de
        DNA                                            FREQÜÊNCIA: entre
       Proliferação glandular                            21 e 35 dias (média 28
       Proliferação endometrial                          dias)
   AÇÃO DOS PROGESTÁGENOS
       Efeito hemostático
       Efeito anti-mitótico                           DURAÇÃO: entre 1 e 8
       Diminuição dos receptores de                      dias ( média 4 dias)
        estradiol
       Estabilização do crescimento
        endometrial                                    QUANTIDADE: entre 1
                                                          e 80 ml ( 30 ml)
         TROFISMO NORMAL DOS
          ÓRGÃOS ALVOS

                                            Chirlei A Ferreira
 NÍVEIS ALTERADOS                          AVALIAÇÃO DA
                                              HIPERMENORRAGIA
   MENORRAGIA: menstruação
      em quantidade excessiva ( acima
                                             Não se mede a perda menstrual;
      de 80 ml)
     HIPERMENORRÉIA:                        Avalia-se:
      menstruação prolongada ( acima               O número de tampões usados;
      de 7 dias)                                   O intervalo das trocas;
     HIPOMENORRÉIA:
                                                   Se o sangramento extravaza
      menstruação menor do que 3 dias
                                                    para a roupa do corpo;
     POLIMENORRÉIA: intervalo
      inferior a 21 dias                           Se durante a noite a roupa de
     OLIGOMENORRÉIA: intervalo                     cama é suja pelo sangramento.
      superior a 35 dias


                                        Chirlei A Ferreira
 CONCEITO
   É conceituada como sangramento uterino anômalo
    não decorrente de causa orgânica; sendo
    caracterizada clinicamente por sangramento
    disfuncional proveniente de distúrbios endócrinos,
    de forma repetitiva, por um período mínimo de três
    meses;
   Sua incidência é de aproximadamente 5% dos casos
    novos atendidos em ambulatórios assistenciais ou
    em clínica privada.
   Ocorre principalmente nos extremos da idade
    reprodutiva (20% dos casos na adolescência, 40%
    em pacientes > 40 anos.




                                    Chirlei A Ferreira
 Geralmente por causas ORGÂNICAS
   Traumas
   Infecções vaginais por hábitos
    higiênicos inadequados
   Puberdade precoce
   Abuso sexual
   Lesões malignas
      Responde por 21% das lesões




                             Chirlei A Ferreira
 CAUSAS GERALMENTE
 DISFUNCIONAL
  Imaturidade do eixo Hipotalâmo-
   Hipófise-Ovariano: 80%
  Distúrbios da coagulação
     Doença de Von-Willebrand
  Gravidez/aborto




                          Chirlei A Ferreira
 DOENÇA DE
                                             LESÃO ENDOTELIAL
                                                 NORMAL

 VON-
 WILLEBRAND
  População em         PLACA
                     PLAQUETÁRIA

   geral: 1 a 2%
                                             COÁGULO
  Adolescentes
   com
   menorragia: 5 a                                   LESÃO
                                                ENDOTELIAL VON-
   30%                                            WILLEBRAND




                        Chirlei A Ferreira
 CAUSAS
   Gravidez/aborto
   Heterogenia
   Tireoidiana
      Sangramento irregular e                                            PÓLIPOS

       menorragia                                              20
   Disfuncional                            10%                %          MIOMAS

      Síndrome dos ovários policísticos
                                                                          CAV.
   Causas uterinas benignas             40                               NORMA
      Miomas                            %                                L
                                                                          HIPER
      Pólipos                                                  30%       END+CA
      Adenomiose
                                     ESHRE, Human Reproduction Update, 2007, 13(5): 421-431



                                 Chirlei A Ferreira
 A menorragia pode ser sintoma de
  apresentação do hipotireoidismo;
 Oligo/amenorréia deve ser investigada
  após dois anos da menarca
 Leva a coagulopatia adquirida
 A reposição de levotireoxina corrige a
  coagulopatia e o sintoma do
  sangramento.

                                                  WILANSKY et al. Am J Obst Gynecol, 1989
                                                  BLESING et al. Postgrad Med, 1990




                             Chirlei A Ferreira
 CAUSAS
   PROCESSO DISFUNCIONAL
   PATOLOGIA BENIGNAS
     Miomas
     Pólipos
   CÂNCER DE ENDOMÉTRIO




                     Chirlei A Ferreira
 CAUSAS
  PROCESSO ORGÂNICO
    Atrofia endometrial
    Patologia endometrial
     (hiperplasia, pólipos)
    Câncer de endométrio




                       Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
EXAME FÍSICO            INTERVALO < 2
                                   ANOS DA                   HMG e βhCG
                                   MENARCA



                        SIM                         NÃO


                                                                Ciclo irregular
Ciclo irregular                    Ciclo regular


                                                                 Causas de
  OBSERVAR                                                    anovulação (SOP)
                                                                    US
                          US, TSH e avaliação
                            hematologista

                                                                 Ciclo regular
  Sangramento
   importante
Anemia recorrente                                          US ( todos os casos ) +
 História (+) para                                                  TSH
     alteração                                             Avaliação hematologista
  hematológica                                              (hiper ou menorragia)

                                      Chirlei A Ferreira
 LABORATORIAIS
    FSH/LH/PRL
    Hemograma/Coagulograma
    Esfregaço cervico-vaginal
 IMAGEM
    Ultrassonografia
    Doppler
 INVASIVOS
    Histeroscopia
    Biópsia de endométrio
    Curetagem fracionada
 TESTE
    Teste do Progestogêneo


                                 Chirlei A Ferreira
Chirlei A Ferreira
OBJETIVOS                        MEDICAMENTOS

 Controlar o                    Reposição de ferro
  sangramento                    Uso de antifibrinolíticos
 Prevenir a recorrência         Inibidores de
                                    Cicloxigenase
 Preservar a fertilidade
                                   Progestínicos
 Corrigir distúrbios
                                   Associação de
  associados (anemia)               estrogênios com
                                    prosgestínicos
                                   Estrogênios parenteral
                                   Agonistas de GnRH
                            Chirlei A Ferreira
 ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES
   Testado apenas em menorragia e hipermenorréia
   Reduz em 25 a 35% o sangramento
   Todos são iguais
      Ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas
      Ibuprofeno 400 mg de 8/8 horas               LETHABY A, AUGOOD C, DUCKITT K. Nonsteroidal
                                                    anti-inflammatory drugs for heavy menstrual bleendin
                                                    (Cochrane Review). In The Cochrane Library Issue 1,
                                                    2006. Oxford. Update software
 ANTIFIBRINOLÍTICOS
   Testados apenas em sangramento regular aumentado
    (menorragia e hipermenorréia)
   Reduzem em 30 a 55% o sangramento
   Melhor que o AINE
   Uso de 3 a 7 (mais de 7 dias pode levar a trombose)
                                                           LETHABY A, FARQUHAR C, COOKE I.
                                                           Antifibrinolytics for heavy menstrual bleendin
                                                           (Cochrane Review). In The Cochrane Library,
                                                           Issue 1, 2006. Oxford: Uptade Software
                                      Chirlei A Ferreira
 DISPOSITIVO INTRA-             REDUÇÃO DE VOLUME E
 UTERINO COM                     MANUTENÇÃO DA
 LEVONORGESTREL                  REGULARIDADE
   Reduz em 90% o
                                 MENSTRUAL
    sangramento
   Melhor que o AINE e
    antifibrinolíticos




                                               LETHABY A, FARQUHAR C, COOKE I.
                                               Antifibrinolytics for heavy menstrual bleendin
                                               (Cochrane Review). In The Cochrane Library,
                                               Issue 1, 2006. Oxford: Uptade Software
                          Chirlei A Ferreira
História + exame clínico
                                         Citologia oncótica
                                       Exclusão de gravidez                     Hiperplasia adenomatosa
              Endométrio              Ultrassom endovaginal                            ou atípica
           secretor ou normal         Biópsia de endométrio



                                     Endométrio proliferativo                      Procurar causa de
                                       Hiperplasia simples                            anovulação
          Procurar causas
         anatômicas para o
           sangramento
                                              Terapia progestínica                 Histeroscopia com biópsia
                                          Acompanhamento com biópsia                        dirigida



                                                                                     Desejo de preservar a
                                                                                         fertilidade?

                                                                SIM
                                                                                                       NÃO


                                                 Terapia progestínica Mirena®                 Histerectomia
Obstet Gynecol Clin North Am 1987;                  Acompanhamento com                      com ooforectomia
14[1]: 169-90                                               biópsia                              bilateral
                                               Chirlei A Ferreira
Muito obrigada!


               Chirlei/2010




Chirlei A Ferreira

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Sangramento uterino anormal

  • 1.
  • 3.  Todo o sistema que envolve o ciclo menstrual é considerado um dos eventos biológicos mais notáveis.  A mulher experimenta, em média, 400 menstruações durante a sua vida, através de um evento periódico com manifestação aproximada de 38 dias, que se inicia na menarca e termina na menopausa, representando a descamação endometrial. Chirlei A Ferreira
  • 4. CICLO MENSTRUAL Processo complexo que exige uma integração perfeita entre o SNC e seus órgãos alvos: ovário e endométrio. • a liberação do FSH estimulará os folículos ovarianos a crescer através de suas duas camadas células que possuem receptores: a granulosa para o FSH e a teca para o LH. Inicialmente a granulosa inicia a produção de estrógenos e cujo oócito tiver a maior concentração liberara um hormônio local – inibina e esse se prolifera enquanto que os demais se atresiarão. Na proliferação da granulosa /estrogênio há liberação do LH que estimulará as células tecais a produção de progesterona. O LH realizará um pico que antecederá 24-36 horas a eclosão folicular originando a ovulação. •Todo esse processo descrito a nível hipotalâmico e hipofisário que atua sobre o ovário, terá o produto hormonal produzido por esses atuando sob o endométrio que se proliferará e secretara. •Esse processo denominado HHO é o responsável pelo ciclo menstrual normal. Chirlei A Ferreira
  • 5. COMO NORMALIDADE DO CICLO MENSTRUAL É CONSIDERADO  INTERVALO : 21 – 35 dias (24 – 32 dias +/- 3 dias) DURAÇÃO: 3 – 7 dias VOLUME: 20 – 80 ml COMO DIAGNOSTICAR O PADRÃO DO SANGRAMENTO? VOLUME HISTÓRIA DA PACIENTE Chirlei A Ferreira
  • 7.  CONCEITO  O sangramento uterino anormal (SUA) abrange os sangramentos provenientes do útero como, por exemplo, sangramentos relacionados com a gravidez, distúrbios de coagulação, alterações anatômicas uterinas e hemorragia uterina disfuncional, entre outros.  Podemos grosseiramente dividi-lo em:  Sangramento de origem orgânica  Sangramento de origem hormonal Chirlei A Ferreira
  • 8. SANGRAMENTO UTERINO ANORMAL CAUSAS ORGÂNICAS •Ginecológicas •Não-ginecológicas (hemostasia, endócrinas, etc) SANGRAMENTO UTERINO DISFUNCIONAL DISFUNCIONAL •Sangramento uterino anormal sem causa orgânica SANGRAMENTO demonstrável DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO Chirlei A Ferreira
  • 9. OLIGOMENORRÉIA Quanto mais regular METRORRAGIA o sangramento, maior a probabilidade de ser uma causa orgânica HIPERMENORRÉIA Fert Steril 2005; 84: 1345-51 Chirlei A Ferreira
  • 10. CAUSAS HORMONAIS MIOMAS CISTOS ADENOMIOSE OVARIANOS CÂNCER COLO PÓLIPOS ABORTAMENTO ALTERAÇÕES GRAVIDEZ ECTÓPICA SISTÊMICAS Chirlei A Ferreira
  • 11. CAUSAS Complicações da gravidez Abortamento Doença trofoblástica gestacional Gravidez ectópica Alterações hormônios Anovulação Imaturidade hipotâmica Insuficiência lútea Estresse Doença sistêmicas Hipotireoidismo Hipertireoidismo Insuficiência renal Cirrose hepática Alterações anatômicas Miomas submucosos Pólipos endometriais Pólipos cervicais Adenomiose Coagulopatia Doença de Von Willebrand Deficiência de protrombina Disfunção plaquetária Deficiência de fatores V, VIII, IX Chirlei A Ferreira
  • 12. CAUSAS Neoplasias Hiperplasia endometrial Câncer de endométrio Câncer de colo uterino Tumor ovariano secretor de estrogênio Infecções Cervicite Endometrite Alterações medicamentosas p.ex; anticoagulantes Anomalias Mullerianas Não uterinas Traumas Corpo estranho Dispositivo intra-uterino Chirlei A Ferreira
  • 14.  VULVA  Lesões causadas por DST  Escoriações por pruridos  Neoplasias  VAGINA  Vaginites  Lesões causadas por DST  CÉRVIX UTERINA  Pólipos  Ectrópios  Neoplasias Chirlei A Ferreira
  • 15.  É o tumor benigno que se desenvolve a partir do miométrio  Alta frequência: 20% das mulheres acima de 30 anos e 40% aos 50 anos, sendo que 20 a 50% dos casos necessitam de algum tratamento;  O tratamento está indicado: quando sintomático (sangramentos, dor, sinais compressivos, degeneração sugestiva de malignidade). Chirlei A Ferreira
  • 16.  Doença de etiologia desconhecida, se caracteriza pela infiltração do endométrio no miométrio,  Sintomatologia: hipermenorragia e dismenorréia progressiva em paciente acima de 35 anos, na maioria das vezes multípara,  Diagnóstico: clínico e imaginelogia (US: útero aumentado de tamanho, miométrio heterogêneo com imagens anecóicas, perda dos limites entre endométrio/miométrio). Chirlei A Ferreira
  • 17.  Pólipos Endometriais  Constitui uma hiperplasia local da mucosa uterina que inclui o epitélio e o estroma, podendo ser séssil ou pediculado, cuja base vascularizada pode-se exteriorizar pelo colo uterino.;  Câncer Endometrial  A maioria localiza na porção fúndica  Média etária é de 62 anos (FMUSP)  Mais comum em: pós-menopausa, obesas, baixa paridade, diabéticas, com hipertensão arterial. O principal fator de risco é o hiperestrogenismo. Chirlei A Ferreira
  • 19.  Proveniente da descamação ou da reepitelização irregular do endométrio;  Tendo a causa os transtornos dos hormônios sexuais endógenos (estrogênio/progesterona);  Alteração do eixo HHO (hipotálamo – Hipófise – Ovariano). Chirlei A Ferreira
  • 20. EQUILÍBRIO ENTRE ESTROGÊNIO E  PADRÕES DA PROGESTERONA  AÇÃO DOS ESTROGÊNIOS NORMALIDADE  Estimulação das mitoses  Proliferação celular e sistema de DNA  FREQÜÊNCIA: entre  Proliferação glandular 21 e 35 dias (média 28  Proliferação endometrial dias)  AÇÃO DOS PROGESTÁGENOS  Efeito hemostático  Efeito anti-mitótico  DURAÇÃO: entre 1 e 8  Diminuição dos receptores de dias ( média 4 dias) estradiol  Estabilização do crescimento endometrial  QUANTIDADE: entre 1 e 80 ml ( 30 ml)  TROFISMO NORMAL DOS ÓRGÃOS ALVOS Chirlei A Ferreira
  • 21.  NÍVEIS ALTERADOS AVALIAÇÃO DA HIPERMENORRAGIA  MENORRAGIA: menstruação em quantidade excessiva ( acima  Não se mede a perda menstrual; de 80 ml)  HIPERMENORRÉIA:  Avalia-se: menstruação prolongada ( acima  O número de tampões usados; de 7 dias)  O intervalo das trocas;  HIPOMENORRÉIA:  Se o sangramento extravaza menstruação menor do que 3 dias para a roupa do corpo;  POLIMENORRÉIA: intervalo inferior a 21 dias  Se durante a noite a roupa de  OLIGOMENORRÉIA: intervalo cama é suja pelo sangramento. superior a 35 dias Chirlei A Ferreira
  • 22.  CONCEITO  É conceituada como sangramento uterino anômalo não decorrente de causa orgânica; sendo caracterizada clinicamente por sangramento disfuncional proveniente de distúrbios endócrinos, de forma repetitiva, por um período mínimo de três meses;  Sua incidência é de aproximadamente 5% dos casos novos atendidos em ambulatórios assistenciais ou em clínica privada.  Ocorre principalmente nos extremos da idade reprodutiva (20% dos casos na adolescência, 40% em pacientes > 40 anos. Chirlei A Ferreira
  • 23.  Geralmente por causas ORGÂNICAS  Traumas  Infecções vaginais por hábitos higiênicos inadequados  Puberdade precoce  Abuso sexual  Lesões malignas  Responde por 21% das lesões Chirlei A Ferreira
  • 24.  CAUSAS GERALMENTE DISFUNCIONAL  Imaturidade do eixo Hipotalâmo- Hipófise-Ovariano: 80%  Distúrbios da coagulação  Doença de Von-Willebrand  Gravidez/aborto Chirlei A Ferreira
  • 25.  DOENÇA DE LESÃO ENDOTELIAL NORMAL VON- WILLEBRAND  População em PLACA PLAQUETÁRIA geral: 1 a 2% COÁGULO  Adolescentes com menorragia: 5 a LESÃO ENDOTELIAL VON- 30% WILLEBRAND Chirlei A Ferreira
  • 26.  CAUSAS  Gravidez/aborto  Heterogenia  Tireoidiana  Sangramento irregular e PÓLIPOS menorragia 20  Disfuncional 10% % MIOMAS  Síndrome dos ovários policísticos CAV.  Causas uterinas benignas 40 NORMA  Miomas % L HIPER  Pólipos 30% END+CA  Adenomiose ESHRE, Human Reproduction Update, 2007, 13(5): 421-431 Chirlei A Ferreira
  • 27.  A menorragia pode ser sintoma de apresentação do hipotireoidismo;  Oligo/amenorréia deve ser investigada após dois anos da menarca  Leva a coagulopatia adquirida  A reposição de levotireoxina corrige a coagulopatia e o sintoma do sangramento. WILANSKY et al. Am J Obst Gynecol, 1989 BLESING et al. Postgrad Med, 1990 Chirlei A Ferreira
  • 28.  CAUSAS  PROCESSO DISFUNCIONAL  PATOLOGIA BENIGNAS  Miomas  Pólipos  CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Chirlei A Ferreira
  • 29.  CAUSAS  PROCESSO ORGÂNICO  Atrofia endometrial  Patologia endometrial (hiperplasia, pólipos)  Câncer de endométrio Chirlei A Ferreira
  • 31. EXAME FÍSICO INTERVALO < 2 ANOS DA HMG e βhCG MENARCA SIM NÃO Ciclo irregular Ciclo irregular Ciclo regular Causas de OBSERVAR anovulação (SOP) US US, TSH e avaliação hematologista Ciclo regular Sangramento importante Anemia recorrente US ( todos os casos ) + História (+) para TSH alteração Avaliação hematologista hematológica (hiper ou menorragia) Chirlei A Ferreira
  • 32.  LABORATORIAIS  FSH/LH/PRL  Hemograma/Coagulograma  Esfregaço cervico-vaginal  IMAGEM  Ultrassonografia  Doppler  INVASIVOS  Histeroscopia  Biópsia de endométrio  Curetagem fracionada  TESTE  Teste do Progestogêneo Chirlei A Ferreira
  • 34. OBJETIVOS  MEDICAMENTOS  Controlar o  Reposição de ferro sangramento  Uso de antifibrinolíticos  Prevenir a recorrência  Inibidores de Cicloxigenase  Preservar a fertilidade  Progestínicos  Corrigir distúrbios  Associação de associados (anemia) estrogênios com prosgestínicos  Estrogênios parenteral  Agonistas de GnRH Chirlei A Ferreira
  • 35.  ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES  Testado apenas em menorragia e hipermenorréia  Reduz em 25 a 35% o sangramento  Todos são iguais  Ácido mefenâmico 500 mg de 8/8 horas  Ibuprofeno 400 mg de 8/8 horas LETHABY A, AUGOOD C, DUCKITT K. Nonsteroidal anti-inflammatory drugs for heavy menstrual bleendin (Cochrane Review). In The Cochrane Library Issue 1, 2006. Oxford. Update software  ANTIFIBRINOLÍTICOS  Testados apenas em sangramento regular aumentado (menorragia e hipermenorréia)  Reduzem em 30 a 55% o sangramento  Melhor que o AINE  Uso de 3 a 7 (mais de 7 dias pode levar a trombose) LETHABY A, FARQUHAR C, COOKE I. Antifibrinolytics for heavy menstrual bleendin (Cochrane Review). In The Cochrane Library, Issue 1, 2006. Oxford: Uptade Software Chirlei A Ferreira
  • 36.  DISPOSITIVO INTRA- REDUÇÃO DE VOLUME E UTERINO COM MANUTENÇÃO DA LEVONORGESTREL REGULARIDADE  Reduz em 90% o MENSTRUAL sangramento  Melhor que o AINE e antifibrinolíticos LETHABY A, FARQUHAR C, COOKE I. Antifibrinolytics for heavy menstrual bleendin (Cochrane Review). In The Cochrane Library, Issue 1, 2006. Oxford: Uptade Software Chirlei A Ferreira
  • 37. História + exame clínico Citologia oncótica Exclusão de gravidez Hiperplasia adenomatosa Endométrio Ultrassom endovaginal ou atípica secretor ou normal Biópsia de endométrio Endométrio proliferativo Procurar causa de Hiperplasia simples anovulação Procurar causas anatômicas para o sangramento Terapia progestínica Histeroscopia com biópsia Acompanhamento com biópsia dirigida Desejo de preservar a fertilidade? SIM NÃO Terapia progestínica Mirena® Histerectomia Obstet Gynecol Clin North Am 1987; Acompanhamento com com ooforectomia 14[1]: 169-90 biópsia bilateral Chirlei A Ferreira
  • 38. Muito obrigada! Chirlei/2010 Chirlei A Ferreira