SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  37
Télécharger pour lire hors ligne
Semaine de la luso-francophonie en santé
Montréal du 17 au 24 octobre 2013

Os Agentes Comunitários de Saúde do
Brasil: o impacto de seu papel para a saúde
da população.
Congresso Nacional/DF

Foz/PR

Farol do Cabo Branco/PB

Cristo/RJ

BRASIL

Fotos: Valéria Mendonça, Divulgação, http://adventurismo.com/site/portfolio/farol-e-estacao-ciencia-cabo-branco/
1. Agentes Comunitários de Saúde - ACS do
Brasil: concepções e práxis;
2. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil;
3. Um balanço de suas ações: algumas
evidências;
4. Futuro do ACS: dilemas e desafios.
Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil:
concepções e práxis...
Incorporar os Agentes Comunitários de Saúde - ACS, ao
Sistema Único de Saúde - SUS, com a finalidade de
contribuir na sua consolidação, bem como na construção de
novo modelo de atenção integral à saúde compatível às
necessidades da população, nos territórios onde moram,
vivem, trabalham e sonham.
Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil:
concepções e práxis...
PERFIL DO ACS
Ø Morador da Comunidade onde vai atuar;
Ø Ter espírito de liderança e solidariedade (vínculo
comunitário);
Ø Idade a partir dos 18 anos;
Ø  Saber ler e escrever (origem). Hoje, deve ter o segundo
grau completo;
Ø Dispor de 8 horas.
Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil:
concepções e práxis...
Como são Escolhidos? Processo seletivo
à Inscrição por micro área de trabalho
à Prova escrita - questões atitudinais
à Entrevista coletiva
à Acompanhado no processo de trabalho
Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil:
concepções e práxis...

Responsabilidade Central
Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil:
concepções e práxis...
Processo de trabalho
Ø  O Agente Comunitário de Saúde deve trabalhar com
adscrição de famílias em base geográfica definida;
Ø  Um ACS é responsável pelo acompanhamento de,
no máximo, 150 famílias ou 750 pessoas;
Ø O monitoramento e avaliação das ações
desenvolvidas pelos ACS deverá ser realizado pelo
SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica.
Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil:
concepções e práxis...
O que é ser Agente de Saúde?
Ø  É ser o elo de ligação entre as necessidades de saúde das
pessoas e o que pode ser feito para a melhoria das condições de
vida da comunidade;
Ø  É conhecer os serviços de saúde e de referência existentes
na comunidade;
Ø  É saber analisar os problemas de saúde da comunidade,
na busca de soluções;
Ø  É lutar por fatores determinantes para a saúde da população;
Ø É viver o dia a dia da comunidade, sabendo que ela
necessita do seu trabalho.
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
Ø Década de 60 – incorporação dos visitadores sanitários pela
Fundação Serviço Especial de Saúde Pública/FSESP.
Ø Década de 70 – incorporação de agentes de saúde/
auxiliares de saúde pelo Programa de Interiorização das
Ações de Saúde e Saneamento/PIASS e Preparação
Estratégica de Pessoal de Saúde/PREPS.
Ø  Década de 80 - inserção de agentes comunitários de saúde
nos Estados do Ceará, Goiás, Pernambuco, Maranhão, São
Paulo (Vale do Ribeira), Mato Grosso (Rondonópolis).
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
Ø  Década de 90 - criação do Programa Nacional de

Agentes Comunitários de Saúde/PNACS - Estados da
Região Nordeste (1991)
§  1992 - com o início da epidemia de cólera, o Programa
de Agentes Comunitários em Saúde/PACS foi estendido
em caráter emergencial aos Estados da Região Norte.
§  1994 - O Ministério da Saúde, formula as diretrizes do
Programa de Saúde da Família/PSF como uma estratégia
estruturante do modelo assistencial. Este programa
incorpora os agentes comunitários nas equipes de saúde.
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
Ø  Década de 90
§ 1997 - é publicada a portaria nº 1.886 que define as normas
e diretrizes do PACS/PSF e as atribuições dos componentes
da equipe de saúde, dentre elas as atribuições do ACS.
§  1998 – MS - Parceria Comunidade Solidária - Cartilha
“Prefeito Solidário - Programa de Agentes Comunitários de
Saúde/PACS”, como instrumento de apoio aos gestores
municipais.
§ 1999 – a edição do Decreto n° 3.189/99 fixa as diretrizes
para o exercício da atividade de ACS o que possibilita mais
tarde a elaboração do projeto de lei que cria a profissão de
ACS.
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
Ø  Década de 20
§  2002 - é publicada pelo Ministério da Saúde a cartilha
“Modalidade de Contratação de Agentes Comunitários de
Saúde, Um Pacto Tripartite” objetivando oferecer aos
gestores municipais uma alternativa legalmente reconhecida
para a contratação dos ACS, via Organizações da Sociedade
Civil de Interesse Público – OSCIP.
§  2002 é publicada a Lei nº 10.507 que cria a profissão de
Agente Comunitário de Saúde.
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
Ø  Década de 20
§  2003 – revisão da Portaria 1.886, incorporando as mudanças
advindas do Decreto nº 3.189 e da Lei nº 10.507
§ As atribuições do Agente Comunitário de Saúde estão assim
definidas: (1)
ü  Ser agente facilitador no processo de integração entre a
equipe comunidade;
ü  Estar em contato permanente com as famílias,
desenvolvendo ações educativas de promoção da saúde e
prevenção das doenças, de acordo com o planejamento da
equipe;
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
(2)
ü  Realizar mapeamento da área de atuação da equipe;
ü  Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse
cadastro;
ü  Identificar áreas, famílias e indivíduos expostos a situações
de risco;
ü  Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços
de saúde, inclusive das referências ambulatoriais e
hospitalares, quando necessário;
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
(3)
ü Realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento
mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade, em
especial, nas áreas prioritárias da A, informando aos demais
membros da equipe sobre a situação das famílias
acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco;
ü  Promover a educação e a mobilização comunitária, visando
a ampliação da consciência sanitária da população e o controle
social;
ü  Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade
que possam ser potencializados pela parceria com a equipe;
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
ü Uma das características do perfil do Agente Comunitário é
ser ele um membro da própria comunidade onde atua, outra é
não possuir formação profissional prévia ao ingresso no
sistema de saúde.
ü Como membro da comunidade, o ACS traz em si, o
potencial de interação com as famílias que acompanha, pois
pode desempenhar com mais propriedade o papel de tradutor e
interlocutor entre o serviço e a comunidade.
ü Sua vinculação institucional e a definição de suas
atribuições profissionais levantam questões referentes à
legislação, a política de gestão do trabalho no SUS e a
necessidade de qualificação formal para o desempenho dessas
atribuições.
(4)
Ciclo de desenvolvimento ACS no
Brasil...
Um balanço de suas ações: algumas
evidências...
1. Singularidades do trabalho
2. Ampliação do Acesso- territórios vazios
3. Ganhos em saúde em Saúde:
3.1- Redução da Mortalidade Infantil;
3.2- Ampliação da cobertura vacinal e de Pré-Natal
3.3- Redução da desnutrição proteico-calórica
4.Geração de Emprego e Renda
5.Integração das Políticas Públicas (Toda Criança na
Escola, Bolsa Família, Verde e Meio Ambiente)
SINGULARIDADES DO TRABALHO DOS ACS
Ø  Forte grau de descentralização e capilaridade nos territórios trabalhados
(micro-áreas);
Ø  Alto grau de “exposição” à dinâmica social e às condições e modos de vida
das pessoas nos territórios;
Ø  Contato permanente com os usuários, famílias e grupos sociais (vizinhos,
amigos, compadres, conhecidos, reconhecidos);
Ø  Atenção Complexa: demandas, necessidades, expectativas diversas
(articulação de variadas tecnologias de cuidado individual e coletivo resolutividade clinica/sanitária – humana);
Ø  Base do Cuidado Integral vinculatorio (singularidade das condições de
moradia, vida, trabalho, saúde- doença);
21
Distribuição	
  da	
  cobertura	
  de	
  ACS	
  por	
  
macrorregiões,	
  BRASIL	
  2013	
  
99,6%	
  
99,9%	
  

BRASIL: 97,4%

99,6%	
  
94,6%	
  
95,8%	
  
População	
  acompanhada	
  por	
  ACS	
  por	
  
macrorregiões,	
  BRASIL	
  2013	
  
250.000.000	
  
200.000.000	
  
150.000.000	
  
100.000.000	
  
50.000.000	
  
0	
  
CENTRO	
  OESTE	
  

NORDESTE	
  

NORTE	
  

População	
  

SÓ	
  MACRORREGIÕES	
  

SUDESTE	
  

SUL	
  

BRASIL	
  

População	
  Acomp.	
  pelos	
  ACS	
  

90.000.000	
  
80.000.000	
  
70.000.000	
  
60.000.000	
  
50.000.000	
  
40.000.000	
  
30.000.000	
  
20.000.000	
  
10.000.000	
  
0	
  
CENTRO	
  OESTE	
  

NORDESTE	
  

População	
  

NORTE	
  

SUDESTE	
  

População	
  Acomp.	
  pelos	
  ACS	
  

SUL	
  
Um balanço de suas ações: algumas
evidências...
(3) Ganhos em Saúde:
3.1.Redução da Mortalidade Infantil;
3.2.Ampliação da cobertura vacinal e de PréNatal;
3.3.Redução da desnutrição proteico-calórica.
Taxa de mortalidade infantil
(menores de 1 ano)

46,8

Redução de 45% em 10 anos
24,7

1990

2002

Redução de 9%
entre 2010 e 2012

16
2010

14,6
2012

Óbitos por mil nascidos vivos
Fonte: Ministério da Saúde (2013)
Taxa de mortalidade na infância
62

Redução de 77% em 22 anos
(em menores de 5 anos)

33

1990

14
2000
2012
*Parâmetro comparado internacionalmente

Fonte: Ministério da Saúde (2013)

Óbitos por mil nascidos vivos
Taxa de mortalidade neonatal
(até 27 dias)
23,1

Redução de 31% em 10 anos
15,4

1990

11,1

2002

Redução de 8%
entre 2010 e 2012

10,2
2010
2012

Óbitos por mil nascidos vivos
Fonte: Ministério da Saúde (2013)
Um balanço de suas ações: algumas
evidências...
Redução da mortalidade na infância foi de 40% nos
últimos 10 anos, segundo dados do Ministério da Saúde;
A redução chegou a 9% entre 2010 e 2012;
A região Nordeste foi a que teve maior queda da
mortalidade na infância (77%) nos últimos 22 anos,
passando de 87,3 para 19,6 óbitos por mil nascidos vivos;
Destaque para Alagoas (84%), Ceará (82%), Paraíba
(81%), Pernambuco (81%) e Rio Grande do Norte (79%).
Futuro ACS: Dilemas e
Desafios...
Futuro ACS: Dilemas e
Desafios...
Complexidades do Brasil
Diferenças regionais e
municipais
 
Nº	
  Total	
  
Municípios	
  
	
  

%	
  

	
  
Municípios	
  
	
  População	
  

	
  	
  <	
  10MIL	
  
	
  

2513	
  

45,1	
  

12.917.415	
  

	
  	
  
	
  6,7	
  

>10	
  	
  <50	
  

2444	
  

43,9	
  

51.088.638	
  
	
  

26,7	
  

>50	
  	
  <100	
  

325	
  

5,8	
  

22.314.204	
  

11,7	
  

	
  	
  >	
  100MIL	
  

268	
  

4,8	
  

64.279.164	
  

	
  
33,7	
  

	
  	
  	
  >	
  1Milhão	
  

14	
  

	
  0,25	
  

37.590.246	
  

	
  
19,7	
  

Municípios	
  

Nº	
  Total	
  	
  	
  	
  	
  	
  	
  
Municípios	
  

5564	
  

	
  
%	
  

190.732694	
  
Fonte: IBGE- 2010
Crise do modelo de atenção
Incoerência entre a
situação epidemiológica tripla carga de doença com
predominância das
condições crônicas (cerca
de 75% da carga de
doença)

e o modelo de organização
dos serviços voltado para
atender as condições agudas.
Mendes, 2009
Futuro ACS: Dilemas e
Desafios...
Novas e Velhas Doenças – demandas
Transição epidemiológica &
Transição sócio cultural

Bittar , 2012
Referências bibliográficas
• 

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Atenção Básica. 4. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. (Série E.
Legislação de Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006; v. 4).

• 

______. Lei n.º 10.507, de 10 de julho de 2002. Cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde
e dá outras providências. Diário Oficial da União 11 jul 2002; Seção 1.

• 

______. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a
Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a
organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União 24 out 2011; Seção 1.

• 

Cardoso AS, Nascimento MC. Comunicação no Programa Saúde da Família: o agente de saúde
como elo integrador entre a equipe e a comunidade. Cien Saude Colet 2010; 15(Suppl.1):1509-20.

• 

Gomes KO, Cotta RMM, Cherchiglia ML, Mitre SM, Siqueira-Batista, R. A Práxis do Agente
Comunitário de Saúde no Contexto do Programa Saúde da Família: reflexões estratégicas. Saude
soc 2009; 18(4):744-55.
Referências bibliográficas
• 

Pupin VM, Cardoso CL. Agentes Comunitários de Saúde e os sentidos de “ser agente”.
Estud. psicol. (Natal) 2008, 13(2):157-63.

• 

Santos KT, Saliba NA, Moimaz SAS, Arcieri RM, Carvalho ML. Agente comunitário de
saúde: perfil adequado à realidade do Programa Saúde da Família? Cien Saude Colet
2011; 16(Suppl.1):1023-8.

• 

Sousa, MF; Hamann, EM. Programa Saúde da Família no Brasil: uma agenda incompleta?
Cienc Saude Colet. 2009; vol.14, suppl.1, p. 1325-1335.

• 

______. Programa de Saúde da Família no Brasil: Análise da desigualdade no acesso
à atenção básica. Brasília: Editora do Departamento de Ciências da Informação e
Documentação da Universidade de Brasília, 2007.

• 

__________. Agentes Comunitários de Saúde: choque de povo. São Paulo: Ed. Hucitec,
2001.

• 

__________. Os Sinais vermelhos do PSF. São Paulo: Hucitec, 2002.

• 

__________. A cor-agem do PSF. São Paulo: Hucitec, 2001.
Profa. Dra. Maria Fátima de Sousa
Coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública
Universidade de Brasília
Tel. (55 61) 3340-6863
http://www.nesp.unb.br/
http://mariafatimasousa.blogspot.com.br/
fatimasousa@unb.br
@profatimasousa
http://www.facebook.com/mariafatimade.sousa.92

Contenu connexe

Tendances

Pse - Programa Saúde na Escola
Pse - Programa Saúde na EscolaPse - Programa Saúde na Escola
Pse - Programa Saúde na EscolaAna Luzia
 
Programa saúde da família
Programa saúde da famíliaPrograma saúde da família
Programa saúde da famíliaSandro Sans
 
Manual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúdeManual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúdeAlinebrauna Brauna
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeFelipe Assan Remondi
 
Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susMarcos Nery
 
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEsÉtica profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEsJamessonjr Leite Junior
 
O trabalho do agente comunitário de saúde
O trabalho do agente comunitário de saúdeO trabalho do agente comunitário de saúde
O trabalho do agente comunitário de saúdeCamila Rodrigues
 
Política Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básicaPolítica Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básicaRenata Cadidé
 
Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)Kellen Medina
 
Resumo Decreto 7508
Resumo Decreto 7508Resumo Decreto 7508
Resumo Decreto 7508Taís Flores
 
Rede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à SaúdeRede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à Saúdeferaps
 
Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familiakarensuelen
 
Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasilkellyschorro18
 

Tendances (20)

Pse - Programa Saúde na Escola
Pse - Programa Saúde na EscolaPse - Programa Saúde na Escola
Pse - Programa Saúde na Escola
 
Programa saúde da família
Programa saúde da famíliaPrograma saúde da família
Programa saúde da família
 
Manual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúdeManual do agente comunitário de saúde
Manual do agente comunitário de saúde
 
Atenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúdeAtenção básica e redes de atenção à saúde
Atenção básica e redes de atenção à saúde
 
PACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDEPACTO PELA SAÚDE
PACTO PELA SAÚDE
 
Princípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do susPrincípios e diretrizes do sus
Princípios e diretrizes do sus
 
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEsÉtica profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
Ética profissional: Direitos e deveres dos ACS e ACEs
 
Apresentação atenção básica esf
Apresentação atenção básica   esfApresentação atenção básica   esf
Apresentação atenção básica esf
 
O trabalho do ACS.
O trabalho do ACS.O trabalho do ACS.
O trabalho do ACS.
 
A GESTÃO DO SUS
A GESTÃO DO SUSA GESTÃO DO SUS
A GESTÃO DO SUS
 
O trabalho do agente comunitário de saúde
O trabalho do agente comunitário de saúdeO trabalho do agente comunitário de saúde
O trabalho do agente comunitário de saúde
 
Curso de Qualificação - Agentes Comunitários de Saúde
Curso de Qualificação - Agentes Comunitários de SaúdeCurso de Qualificação - Agentes Comunitários de Saúde
Curso de Qualificação - Agentes Comunitários de Saúde
 
Política Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básicaPolítica Nacional de Atenção básica
Política Nacional de Atenção básica
 
Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)Redes de atenção em saúde (ras)
Redes de atenção em saúde (ras)
 
Resumo Decreto 7508
Resumo Decreto 7508Resumo Decreto 7508
Resumo Decreto 7508
 
Rede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à SaúdeRede de Atenção à Saúde
Rede de Atenção à Saúde
 
Saude da familia
Saude da familiaSaude da familia
Saude da familia
 
Aula 1 politicas de saude no brasil
Aula 1   politicas de saude no brasilAula 1   politicas de saude no brasil
Aula 1 politicas de saude no brasil
 
Rede de atenção
Rede de atençãoRede de atenção
Rede de atenção
 
Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso Atenção à Saúde do Idoso
Atenção à Saúde do Idoso
 

Similaire à Os Agentes Comunitários de Saúde do Brasil: o impacto de seu papel para a saúde da população.

SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde Franco Allan
 
Cartilha humanizasus
Cartilha humanizasusCartilha humanizasus
Cartilha humanizasusYasmin Mattos
 
Agente comunitario de saúde
Agente comunitario de saúdeAgente comunitario de saúde
Agente comunitario de saúdepsfpacaembu
 
Apresentação - 8ª Conferência Estadual de Saúde
Apresentação - 8ª Conferência Estadual de SaúdeApresentação - 8ª Conferência Estadual de Saúde
Apresentação - 8ª Conferência Estadual de SaúdeWander Veroni Maia
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSSebástian Freire
 
Definicao_trabalhadores-do-suas
Definicao_trabalhadores-do-suasDefinicao_trabalhadores-do-suas
Definicao_trabalhadores-do-suasVira e Mexe
 
Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )
  Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )  Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )
Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )Samara Amaral
 
Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33
Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33
Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33Ministério da Saúde
 
Encontro dm saude 28-05-11
Encontro dm saude 28-05-11Encontro dm saude 28-05-11
Encontro dm saude 28-05-11Alberto Ramos
 
O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...
O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...
O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
O papel do assistente social na saúde pública
O papel do assistente social na saúde públicaO papel do assistente social na saúde pública
O papel do assistente social na saúde públicaRosane Domingues
 
Introdução em saúde do trabalhador
Introdução  em saúde do trabalhadorIntrodução  em saúde do trabalhador
Introdução em saúde do trabalhadorrafasillva
 
Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02
Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02
Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02ivone guedes borges
 
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de SaúdeAuditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de SaúdeHelenice Alexandrino
 
Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009
Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009
Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009Eduardo Gomes da Silva
 

Similaire à Os Agentes Comunitários de Saúde do Brasil: o impacto de seu papel para a saúde da população. (20)

Ppt0000136
Ppt0000136Ppt0000136
Ppt0000136
 
SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde SUS e Controle social de gestão em saúde
SUS e Controle social de gestão em saúde
 
Cartilha humanizasus
Cartilha humanizasusCartilha humanizasus
Cartilha humanizasus
 
Agente comunitario de saúde
Agente comunitario de saúdeAgente comunitario de saúde
Agente comunitario de saúde
 
Cartilha da pnh
Cartilha da pnhCartilha da pnh
Cartilha da pnh
 
Apresentação - 8ª Conferência Estadual de Saúde
Apresentação - 8ª Conferência Estadual de SaúdeApresentação - 8ª Conferência Estadual de Saúde
Apresentação - 8ª Conferência Estadual de Saúde
 
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUSEspecialização em Saúde da Família UNA - SUS
Especialização em Saúde da Família UNA - SUS
 
Definicao_trabalhadores-do-suas
Definicao_trabalhadores-do-suasDefinicao_trabalhadores-do-suas
Definicao_trabalhadores-do-suas
 
Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )
  Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )  Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )
Material esquematizado n°5 (resolução 453-2012 )
 
Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33
Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33
Revista Brasileira Saúde da Família - Número 33
 
Encontro dm saude 28-05-11
Encontro dm saude 28-05-11Encontro dm saude 28-05-11
Encontro dm saude 28-05-11
 
O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...
O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...
O SUS de A a Z: Garantindo saúde nos municípios. CONASEMS. Ministério da Saúd...
 
O papel do assistente social na saúde pública
O papel do assistente social na saúde públicaO papel do assistente social na saúde pública
O papel do assistente social na saúde pública
 
Introdução em saúde do trabalhador
Introdução  em saúde do trabalhadorIntrodução  em saúde do trabalhador
Introdução em saúde do trabalhador
 
Sus de a a z
Sus   de a  a   zSus   de a  a   z
Sus de a a z
 
Pnh
PnhPnh
Pnh
 
Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02
Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02
Susdeaaz3edicaocompleto2009 090829064901-phpapp02
 
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de SaúdeAuditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
Auditoria, Controle e Programação dos Serviços de Saúde
 
Pactos pela vida sus
Pactos pela vida susPactos pela vida sus
Pactos pela vida sus
 
Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009
Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009
Sus De A A Z 3ª edição Completo 2009
 

Plus de COLUFRAS

« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...
« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...
« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...COLUFRAS
 
Invitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santé
Invitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santéInvitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santé
Invitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santéCOLUFRAS
 
Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)
Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)
Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)COLUFRAS
 
Le réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadership
Le réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadershipLe réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadership
Le réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadershipCOLUFRAS
 
Semaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobre
Semaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobreSemaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobre
Semaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobreCOLUFRAS
 
Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...
Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...
Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...COLUFRAS
 
Les soins primaires de santé en Mauritanie
Les soins primaires de santé en MauritanieLes soins primaires de santé en Mauritanie
Les soins primaires de santé en MauritanieCOLUFRAS
 
Lezoka m fr
Lezoka m   frLezoka m   fr
Lezoka m frCOLUFRAS
 
Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...
Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...
Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...COLUFRAS
 
Michelot f. pt - tic et participation
Michelot f.   pt - tic et participationMichelot f.   pt - tic et participation
Michelot f. pt - tic et participationCOLUFRAS
 
Michelot f. fr - tic et participation
Michelot f.   fr - tic et participationMichelot f.   fr - tic et participation
Michelot f. fr - tic et participationCOLUFRAS
 
A Ouvidoria como instrumento de participao cidada
A Ouvidoria como instrumento de participao cidadaA Ouvidoria como instrumento de participao cidada
A Ouvidoria como instrumento de participao cidadaCOLUFRAS
 
Allocution de M. Francisco Eduardo de Campos
Allocution de M. Francisco Eduardo de CamposAllocution de M. Francisco Eduardo de Campos
Allocution de M. Francisco Eduardo de CamposCOLUFRAS
 
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...COLUFRAS
 
As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...
As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...
As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...COLUFRAS
 
Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...
Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...
Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...COLUFRAS
 
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au PortugalUne évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au PortugalCOLUFRAS
 
Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...
Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...
Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...COLUFRAS
 
Programme de la 1re semaine de la luso-francophonie de Montréal
Programme de la 1re semaine de la luso-francophonie de MontréalProgramme de la 1re semaine de la luso-francophonie de Montréal
Programme de la 1re semaine de la luso-francophonie de MontréalCOLUFRAS
 
IV Simpósio Internacional
IV Simpósio InternacionalIV Simpósio Internacional
IV Simpósio InternacionalCOLUFRAS
 

Plus de COLUFRAS (20)

« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...
« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...
« Pour une approche culturelle en santé », revue d'études luso-francophones e...
 
Invitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santé
Invitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santéInvitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santé
Invitation aux médias - Lancement de la revue d'études lusofrancophones en santé
 
Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)
Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)
Programme EXPOGEP // Programa EXPOGEP (Brasília, 02/02/2014)
 
Le réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadership
Le réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadershipLe réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadership
Le réseau infirmier de la francophonie : une expression de leadership
 
Semaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobre
Semaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobreSemaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobre
Semaine de la luso francophonie en santé allocution du 18 octobre
 
Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...
Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...
Les zones de santé (ZS) : modèle de soins primaires de santé et la participat...
 
Les soins primaires de santé en Mauritanie
Les soins primaires de santé en MauritanieLes soins primaires de santé en Mauritanie
Les soins primaires de santé en Mauritanie
 
Lezoka m fr
Lezoka m   frLezoka m   fr
Lezoka m fr
 
Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...
Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...
Que peuvent apporter les expériences participatives aux systèmes publics de s...
 
Michelot f. pt - tic et participation
Michelot f.   pt - tic et participationMichelot f.   pt - tic et participation
Michelot f. pt - tic et participation
 
Michelot f. fr - tic et participation
Michelot f.   fr - tic et participationMichelot f.   fr - tic et participation
Michelot f. fr - tic et participation
 
A Ouvidoria como instrumento de participao cidada
A Ouvidoria como instrumento de participao cidadaA Ouvidoria como instrumento de participao cidada
A Ouvidoria como instrumento de participao cidada
 
Allocution de M. Francisco Eduardo de Campos
Allocution de M. Francisco Eduardo de CamposAllocution de M. Francisco Eduardo de Campos
Allocution de M. Francisco Eduardo de Campos
 
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal (franç...
 
As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...
As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...
As Unidades de Saúde Familiar (USF) : organização, funcionamento e modelos de...
 
Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...
Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...
Les Unités de Santé Familiale (USF) : organisation, fonctionnement et modes d...
 
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au PortugalUne évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal
Une évaluation de la trajectoire de la réforme de la santé au Portugal
 
Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...
Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...
Mettre en place des plateformes technologiques adéquates afin de garantir la ...
 
Programme de la 1re semaine de la luso-francophonie de Montréal
Programme de la 1re semaine de la luso-francophonie de MontréalProgramme de la 1re semaine de la luso-francophonie de Montréal
Programme de la 1re semaine de la luso-francophonie de Montréal
 
IV Simpósio Internacional
IV Simpósio InternacionalIV Simpósio Internacional
IV Simpósio Internacional
 

Os Agentes Comunitários de Saúde do Brasil: o impacto de seu papel para a saúde da população.

  • 1. Semaine de la luso-francophonie en santé Montréal du 17 au 24 octobre 2013 Os Agentes Comunitários de Saúde do Brasil: o impacto de seu papel para a saúde da população.
  • 2. Congresso Nacional/DF Foz/PR Farol do Cabo Branco/PB Cristo/RJ BRASIL Fotos: Valéria Mendonça, Divulgação, http://adventurismo.com/site/portfolio/farol-e-estacao-ciencia-cabo-branco/
  • 3. 1. Agentes Comunitários de Saúde - ACS do Brasil: concepções e práxis; 2. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil; 3. Um balanço de suas ações: algumas evidências; 4. Futuro do ACS: dilemas e desafios.
  • 4. Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil: concepções e práxis... Incorporar os Agentes Comunitários de Saúde - ACS, ao Sistema Único de Saúde - SUS, com a finalidade de contribuir na sua consolidação, bem como na construção de novo modelo de atenção integral à saúde compatível às necessidades da população, nos territórios onde moram, vivem, trabalham e sonham.
  • 5. Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil: concepções e práxis... PERFIL DO ACS Ø Morador da Comunidade onde vai atuar; Ø Ter espírito de liderança e solidariedade (vínculo comunitário); Ø Idade a partir dos 18 anos; Ø  Saber ler e escrever (origem). Hoje, deve ter o segundo grau completo; Ø Dispor de 8 horas.
  • 6. Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil: concepções e práxis... Como são Escolhidos? Processo seletivo à Inscrição por micro área de trabalho à Prova escrita - questões atitudinais à Entrevista coletiva à Acompanhado no processo de trabalho
  • 7. Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil: concepções e práxis... Responsabilidade Central
  • 8. Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil: concepções e práxis... Processo de trabalho Ø  O Agente Comunitário de Saúde deve trabalhar com adscrição de famílias em base geográfica definida; Ø  Um ACS é responsável pelo acompanhamento de, no máximo, 150 famílias ou 750 pessoas; Ø O monitoramento e avaliação das ações desenvolvidas pelos ACS deverá ser realizado pelo SIAB - Sistema de Informação da Atenção Básica.
  • 9. Agentes comunitários de saúde - ACS do Brasil: concepções e práxis... O que é ser Agente de Saúde? Ø  É ser o elo de ligação entre as necessidades de saúde das pessoas e o que pode ser feito para a melhoria das condições de vida da comunidade; Ø  É conhecer os serviços de saúde e de referência existentes na comunidade; Ø  É saber analisar os problemas de saúde da comunidade, na busca de soluções; Ø  É lutar por fatores determinantes para a saúde da população; Ø É viver o dia a dia da comunidade, sabendo que ela necessita do seu trabalho.
  • 10. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil...
  • 11. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... Ø Década de 60 – incorporação dos visitadores sanitários pela Fundação Serviço Especial de Saúde Pública/FSESP. Ø Década de 70 – incorporação de agentes de saúde/ auxiliares de saúde pelo Programa de Interiorização das Ações de Saúde e Saneamento/PIASS e Preparação Estratégica de Pessoal de Saúde/PREPS. Ø  Década de 80 - inserção de agentes comunitários de saúde nos Estados do Ceará, Goiás, Pernambuco, Maranhão, São Paulo (Vale do Ribeira), Mato Grosso (Rondonópolis).
  • 12. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... Ø  Década de 90 - criação do Programa Nacional de Agentes Comunitários de Saúde/PNACS - Estados da Região Nordeste (1991) §  1992 - com o início da epidemia de cólera, o Programa de Agentes Comunitários em Saúde/PACS foi estendido em caráter emergencial aos Estados da Região Norte. §  1994 - O Ministério da Saúde, formula as diretrizes do Programa de Saúde da Família/PSF como uma estratégia estruturante do modelo assistencial. Este programa incorpora os agentes comunitários nas equipes de saúde.
  • 13. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... Ø  Década de 90 § 1997 - é publicada a portaria nº 1.886 que define as normas e diretrizes do PACS/PSF e as atribuições dos componentes da equipe de saúde, dentre elas as atribuições do ACS. §  1998 – MS - Parceria Comunidade Solidária - Cartilha “Prefeito Solidário - Programa de Agentes Comunitários de Saúde/PACS”, como instrumento de apoio aos gestores municipais. § 1999 – a edição do Decreto n° 3.189/99 fixa as diretrizes para o exercício da atividade de ACS o que possibilita mais tarde a elaboração do projeto de lei que cria a profissão de ACS.
  • 14. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... Ø  Década de 20 §  2002 - é publicada pelo Ministério da Saúde a cartilha “Modalidade de Contratação de Agentes Comunitários de Saúde, Um Pacto Tripartite” objetivando oferecer aos gestores municipais uma alternativa legalmente reconhecida para a contratação dos ACS, via Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público – OSCIP. §  2002 é publicada a Lei nº 10.507 que cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde.
  • 15. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... Ø  Década de 20 §  2003 – revisão da Portaria 1.886, incorporando as mudanças advindas do Decreto nº 3.189 e da Lei nº 10.507 § As atribuições do Agente Comunitário de Saúde estão assim definidas: (1) ü  Ser agente facilitador no processo de integração entre a equipe comunidade; ü  Estar em contato permanente com as famílias, desenvolvendo ações educativas de promoção da saúde e prevenção das doenças, de acordo com o planejamento da equipe;
  • 16. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... (2) ü  Realizar mapeamento da área de atuação da equipe; ü  Cadastrar as famílias e atualizar permanentemente esse cadastro; ü  Identificar áreas, famílias e indivíduos expostos a situações de risco; ü  Orientar as famílias para utilização adequada dos serviços de saúde, inclusive das referências ambulatoriais e hospitalares, quando necessário;
  • 17. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... (3) ü Realizar, por meio da visita domiciliar, acompanhamento mensal de todas as famílias sob sua responsabilidade, em especial, nas áreas prioritárias da A, informando aos demais membros da equipe sobre a situação das famílias acompanhadas, particularmente aquelas em situações de risco; ü  Promover a educação e a mobilização comunitária, visando a ampliação da consciência sanitária da população e o controle social; ü  Identificar parceiros e recursos existentes na comunidade que possam ser potencializados pela parceria com a equipe;
  • 18. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil... ü Uma das características do perfil do Agente Comunitário é ser ele um membro da própria comunidade onde atua, outra é não possuir formação profissional prévia ao ingresso no sistema de saúde. ü Como membro da comunidade, o ACS traz em si, o potencial de interação com as famílias que acompanha, pois pode desempenhar com mais propriedade o papel de tradutor e interlocutor entre o serviço e a comunidade. ü Sua vinculação institucional e a definição de suas atribuições profissionais levantam questões referentes à legislação, a política de gestão do trabalho no SUS e a necessidade de qualificação formal para o desempenho dessas atribuições. (4)
  • 19. Ciclo de desenvolvimento ACS no Brasil...
  • 20. Um balanço de suas ações: algumas evidências... 1. Singularidades do trabalho 2. Ampliação do Acesso- territórios vazios 3. Ganhos em saúde em Saúde: 3.1- Redução da Mortalidade Infantil; 3.2- Ampliação da cobertura vacinal e de Pré-Natal 3.3- Redução da desnutrição proteico-calórica 4.Geração de Emprego e Renda 5.Integração das Políticas Públicas (Toda Criança na Escola, Bolsa Família, Verde e Meio Ambiente)
  • 21. SINGULARIDADES DO TRABALHO DOS ACS Ø  Forte grau de descentralização e capilaridade nos territórios trabalhados (micro-áreas); Ø  Alto grau de “exposição” à dinâmica social e às condições e modos de vida das pessoas nos territórios; Ø  Contato permanente com os usuários, famílias e grupos sociais (vizinhos, amigos, compadres, conhecidos, reconhecidos); Ø  Atenção Complexa: demandas, necessidades, expectativas diversas (articulação de variadas tecnologias de cuidado individual e coletivo resolutividade clinica/sanitária – humana); Ø  Base do Cuidado Integral vinculatorio (singularidade das condições de moradia, vida, trabalho, saúde- doença); 21
  • 22. Distribuição  da  cobertura  de  ACS  por   macrorregiões,  BRASIL  2013   99,6%   99,9%   BRASIL: 97,4% 99,6%   94,6%   95,8%  
  • 23. População  acompanhada  por  ACS  por   macrorregiões,  BRASIL  2013   250.000.000   200.000.000   150.000.000   100.000.000   50.000.000   0   CENTRO  OESTE   NORDESTE   NORTE   População   SÓ  MACRORREGIÕES   SUDESTE   SUL   BRASIL   População  Acomp.  pelos  ACS   90.000.000   80.000.000   70.000.000   60.000.000   50.000.000   40.000.000   30.000.000   20.000.000   10.000.000   0   CENTRO  OESTE   NORDESTE   População   NORTE   SUDESTE   População  Acomp.  pelos  ACS   SUL  
  • 24. Um balanço de suas ações: algumas evidências... (3) Ganhos em Saúde: 3.1.Redução da Mortalidade Infantil; 3.2.Ampliação da cobertura vacinal e de PréNatal; 3.3.Redução da desnutrição proteico-calórica.
  • 25. Taxa de mortalidade infantil (menores de 1 ano) 46,8 Redução de 45% em 10 anos 24,7 1990 2002 Redução de 9% entre 2010 e 2012 16 2010 14,6 2012 Óbitos por mil nascidos vivos Fonte: Ministério da Saúde (2013)
  • 26. Taxa de mortalidade na infância 62 Redução de 77% em 22 anos (em menores de 5 anos) 33 1990 14 2000 2012 *Parâmetro comparado internacionalmente Fonte: Ministério da Saúde (2013) Óbitos por mil nascidos vivos
  • 27. Taxa de mortalidade neonatal (até 27 dias) 23,1 Redução de 31% em 10 anos 15,4 1990 11,1 2002 Redução de 8% entre 2010 e 2012 10,2 2010 2012 Óbitos por mil nascidos vivos Fonte: Ministério da Saúde (2013)
  • 28. Um balanço de suas ações: algumas evidências... Redução da mortalidade na infância foi de 40% nos últimos 10 anos, segundo dados do Ministério da Saúde; A redução chegou a 9% entre 2010 e 2012; A região Nordeste foi a que teve maior queda da mortalidade na infância (77%) nos últimos 22 anos, passando de 87,3 para 19,6 óbitos por mil nascidos vivos; Destaque para Alagoas (84%), Ceará (82%), Paraíba (81%), Pernambuco (81%) e Rio Grande do Norte (79%).
  • 29. Futuro ACS: Dilemas e Desafios...
  • 30. Futuro ACS: Dilemas e Desafios... Complexidades do Brasil Diferenças regionais e municipais
  • 31.   Nº  Total   Municípios     %     Municípios    População      <  10MIL     2513   45,1   12.917.415        6,7   >10    <50   2444   43,9   51.088.638     26,7   >50    <100   325   5,8   22.314.204   11,7      >  100MIL   268   4,8   64.279.164     33,7        >  1Milhão   14    0,25   37.590.246     19,7   Municípios   Nº  Total               Municípios   5564     %   190.732694   Fonte: IBGE- 2010
  • 32. Crise do modelo de atenção Incoerência entre a situação epidemiológica tripla carga de doença com predominância das condições crônicas (cerca de 75% da carga de doença) e o modelo de organização dos serviços voltado para atender as condições agudas. Mendes, 2009
  • 33. Futuro ACS: Dilemas e Desafios... Novas e Velhas Doenças – demandas
  • 34. Transição epidemiológica & Transição sócio cultural Bittar , 2012
  • 35. Referências bibliográficas •  BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Atenção Básica. 4. Ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2007. (Série E. Legislação de Saúde) (Série Pactos pela Saúde 2006; v. 4). •  ______. Lei n.º 10.507, de 10 de julho de 2002. Cria a profissão de Agente Comunitário de Saúde e dá outras providências. Diário Oficial da União 11 jul 2002; Seção 1. •  ______. Ministério da Saúde. Portaria GM/MS nº 2.488, de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS). Diário Oficial da União 24 out 2011; Seção 1. •  Cardoso AS, Nascimento MC. Comunicação no Programa Saúde da Família: o agente de saúde como elo integrador entre a equipe e a comunidade. Cien Saude Colet 2010; 15(Suppl.1):1509-20. •  Gomes KO, Cotta RMM, Cherchiglia ML, Mitre SM, Siqueira-Batista, R. A Práxis do Agente Comunitário de Saúde no Contexto do Programa Saúde da Família: reflexões estratégicas. Saude soc 2009; 18(4):744-55.
  • 36. Referências bibliográficas •  Pupin VM, Cardoso CL. Agentes Comunitários de Saúde e os sentidos de “ser agente”. Estud. psicol. (Natal) 2008, 13(2):157-63. •  Santos KT, Saliba NA, Moimaz SAS, Arcieri RM, Carvalho ML. Agente comunitário de saúde: perfil adequado à realidade do Programa Saúde da Família? Cien Saude Colet 2011; 16(Suppl.1):1023-8. •  Sousa, MF; Hamann, EM. Programa Saúde da Família no Brasil: uma agenda incompleta? Cienc Saude Colet. 2009; vol.14, suppl.1, p. 1325-1335. •  ______. Programa de Saúde da Família no Brasil: Análise da desigualdade no acesso à atenção básica. Brasília: Editora do Departamento de Ciências da Informação e Documentação da Universidade de Brasília, 2007. •  __________. Agentes Comunitários de Saúde: choque de povo. São Paulo: Ed. Hucitec, 2001. •  __________. Os Sinais vermelhos do PSF. São Paulo: Hucitec, 2002. •  __________. A cor-agem do PSF. São Paulo: Hucitec, 2001.
  • 37. Profa. Dra. Maria Fátima de Sousa Coordenadora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública Universidade de Brasília Tel. (55 61) 3340-6863 http://www.nesp.unb.br/ http://mariafatimasousa.blogspot.com.br/ fatimasousa@unb.br @profatimasousa http://www.facebook.com/mariafatimade.sousa.92