O documento fornece informações sobre os tipos de finanças solidárias no Brasil, incluindo cooperativas de crédito, clubes de troca solidária, fundos rotativos solidários e bancos comunitários de desenvolvimento. Ele descreve cada um desses tipos de finanças solidárias, seu objetivo, como funcionam e exemplos de cada um.
2. COCRAB
MST
Economia
Solidária
Instâncias de
Políticas
Públicas de ES
Governo
Federal
Fórum
Brasileiro
de ES
Igrejas e
Pastorais
Sociais
ONG’s,
Oscips
Incubadoras
Universitárias
de ES
Governos
Municipais e
Estaduais
Organizações
de Finanças
Solidárias
Empresas
Recuperadas
Cooperativismo
popular
Associações,
Clubes de Trocas,
Grupos
Redes de
Empreendimentos
Ligas ou
Uniões
de EES
UNISOL
UNICAFES
ANTEAG
Frentes
Parlamentares
Fóruns,
Redes e
Frentes
Rede de
Gestores
Públicos
Entidades de
Apoio e
Fomento
Movimento
Sindical
Empreendimentos
Econômicos
Solidários - EES
ANCOSOL
Redes de
ES
Fóruns
Estaduais
Conselhos
de Economia
Solidária
SENAES
Setoriais de
Economia
Solidária
O CAMPO DA ECONOMIA
SOLIDÁRIA NO BRASIL
4. Finanças Solidárias são o conjunto de serviços e produtos financeiros e
pedagógicos que fomenta e contribui para o crescimento e a consolidação da Economia
Solidária. Ele está a serviço da Economia Solidária, seus empreendimentos, suas
organizações, seus trabalhadores, mobilizando, organizando e fornecendo os recursos
financeiros necessários para que ela exista e prospere, de modo a democratizar o
acesso a esses recursos, tornando-os instrumento das necessidades coletivas. Ele
ainda propõe a rearticulação das ferramentas financeiras às noções de
desenvolvimento, território, produção e organização comunitária, não possuindo
finalidade especulativa nem separação entre donos e usuários de capital. É importante
nos aprofundarmos em dois aspectos que envolvem as expressões das Finanças
Solidárias e que são facilmente percebidos em qualquer uma delas: o seu caráter
pedagógico e a sua relação umbilical com o território. (NESOL-USP, 2015)
CONCEITO DE FINANÇAS SOLIDÁRIAS
5. O objetivo da finança solidária, dito de modo simplificado,
é o de permitir às pessoas excluídas do sistema bancário criarem
seu próprio emprego. Portanto o desafio deste campo de
experiência gira em torno da necessidade da democratização de
acesso ao crédito, que vem fazer face ao problema da
seletividade neste acesso e sua consequente limitação de oferta,
ligadas à busca de rentabilidade das instituições financeiras.
(Genauto França, Jean-Louis, 2012)
OBJETIVO DAS FINANÇAS SOLIDÁRIAS
6. FINANÇAS SOLIDÁRIAS
O acesso ao crédito é também uma demanda prioritária da
Economia Solidária, evidenciada por alguns instrumentos como:
Os MAPEAMENTOS NACIONAIS da
economia solidária e criação do Sistema
Nacional de Informação da ECOSOL (SIES).
Também pelas resoluções das CONFERÊNCIAS
NACIONAIS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA
(CONAES).
7. FINANÇAS SOLIDÁRIAS
Instituição do Comitê Temático de
Crédito e Finanças Solidárias,
dentro do CNES.
O Conselho Nacional de
Economia Solidária (CNES).
8. FINANÇAS SOLIDÁRIAS
A partir de 2004, a SENAES/MTE
começa a apoiar projetos de finanças
solidárias, estimulando o debate junto a
bancos públicos e outras entidades sobre
a criação de linhas direcionadas para
segmentos específicos (como as
empresas recuperadas) e de fundos
solidários em geral, enquanto alternativas
de crédito na economia solidária.
9. FINANÇAS SOLIDÁRIAS
Em 2005, foi declarado pela ONU, o Ano
Internacional do Microcrédito, foi formado um GT
Interministerial, coordenado pelo Secretário Nacional
de Economia Solidária, Paul Singer, para a elaboração
de uma política nacional de microcrédito.
No mesmo ano foi elaborado o Programa Nacional de
Microcrédito Produtivo e Orientado PNMPO, instituído
por Lei Federal 11.110 de em dezembro de 2005,
passando a atuar como parceiro do Programa
Economia Solidária em Desenvolvimento.Lula no Lançamento do
PNMPO
10. QUAIS SÃO OS TIPOS DE FINANÇAS SOLIDÁRIAS?
Bancos Comunitários de Desenvolvimento
Fundos Rotativos Solidários
Cooperativas de Crédito
Clubes de Trocas Solidárias
11.
12. COOPERATIVAS DE CRÉDITO
Uma cooperativa de crédito nada mais é do que uma instituição
financeira formada por uma sociedade de pessoas, com forma jurídica
própria, de natureza civil, sem fins lucrativos e não sujeita à falência.
Quando um grupo de pessoas constitui uma cooperativa de
crédito, o objetivo é propiciar crédito e prestar serviços de modo mais
simples para seus associados (por exemplo: emprestar dinheiro com
juros bem menores e com menos exigências do que os bancos comuns).
Podem ser Cooperativas de Crédito (convencionais ou solidárias).
13. FINANÇAS SOLIDÁRIAS
A diferença entre as cooperativas de crédito convencionais e as Cooperativas de
Crédito Solidário está, no objetivo, pois as Cooperativas de Crédito Solidário visam fomentar
um desenvolvimento local sustentável. Atuam como ferramenta estratégica na democratização
do acesso ao crédito e superação da pobreza, mobilizando e representando milhares de
pessoas que historicamente estiveram excluídos de políticas publicas de promoção ao
desenvolvimento humano e da cidadania. (NESOL-USP, 2016)
16. CLUBES DE TROCA SOLIDÁRIA
Os clubes de trocas reúnem moradores de uma comunidade
para o intercâmbio de produtos, serviços ou saberes entre si. Cada
grupo estabelece sua metodologia e os períodos de reuniões que podem
ser semanais, quinzenais ou mensais.
O mercado de trocas conta com a figura dos “prossumidores”,
participantes que são ao mesmo tempo produtores e consumidores. As
feiras promovem a cooperação porque são uma alternativa ao
desemprego e criam benefícios para todos os integrantes. O sistema
favorece ainda a cultura de consumo consciente e fortalece as relações
comunitárias.
17.
18. FUNDOS ROTATIVOS SOLIDÁRIOS
São fundos mantidos por entidades da sociedade civil ou
organizações comunitárias e destinados ao apoio de projetos
associativos e comunitários de produção de bens e serviços.
Por meio dos fundos rotativos solidários, investem-se
recursos na comunidade, através de empréstimos com prazos e
reembolsos mais flexíveis e mais adaptados às condições
socioeconômicas das famílias empobrecidas beneficiadas pelos
mesmos.
19. A década de 1980 foi um período especial para a constituição dos chamados
Fundos Solidários; embora tenham uma história longa, é nesse momento que a ideia
passa a ganhar força junto aos movimentos sociais e às atividades comunitárias ligadas
às diversas igrejas. Essa ideia passa a ser praticada junto às atividades das pastorais
sociais e Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), que desde os anos 1970 propunham
alternativas de desenvolvimento comunitário. (NESSOL-USP, 2016)
FUNDOS ROTATIVOS SOLIDÁRIOS
MAPEAMENTO 2011-2013
22. Os bancos comunitários de desenvolvimento são
serviços financeiros solidários em rede de natureza associativa e
comunitária, voltados para a geração de trabalho e renda na
perspectiva da reorganização das economias locais, tendo por
base os princípios da Economia Solidária. Tendo como objetivo
dinamizar as economias locais, promover o desenvolvimento do
território e fortalecer a organização comunitária a partir da oferta
de serviços financeiros.
Rede Brasileira de Bancos Comunitários
BANCO COMUNITÁRIO DE DESENVOLVIMENTO
25. MOEDAS SOCIAIS BRASILEIRAS
Qual o papel da moeda social neste processo?
- Como circula?
Eloísa Primavera e Marusa Freire
Morador-banco-comerciante-banco-morador
26. SÃO JOSÉ SÃO RAFAEL
LAGOA DE DENTROMUÇUMAGRO
POMBAL
MOEDAS SOCIAIS PARAIBANAS