O jornal resume as seguintes informações essenciais:
1) O aeroporto de Maricá foi transferido do município para o estado devido a uma medida intempestiva do prefeito.
2) O Congresso Nacional é descrito por um senador como um "balcão de negócios" onde projetos são aprovados em troca de favores.
3) O presidente estadual do PT no Rio de Janeiro, Washington Quaquá, está sendo chamado de "coronel" devido a seu estilo de liderança centralizadora.
Resultado das eleições e situação política em Maricá
1. JORNAL DO MUNICÍPIO MARICÁ
ANO XI - NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014 Diretor Responsável: Jornalista EDISON TORRES
www.obarao.blogspot.com jornal.domunicipio@yahoo.com.br
AEROPORTO DE MARICÁ, AGORA É DO ESTADO
O Ministro Moreira Franco da Aviação Civil, bateu o martelo tirando da prefeitura e
transferindo sua administração para o Estado.
O aeroporto está fechado há um ano, graças a uma medida intempestiva do prefeito
que acabou originando uma tragédia e hoje é um estacionamento de luxo dos ônibus
da prefeitura que ainda não estão funcionando. Página 4
CONGRESSO NACIONAL É UM BALCÃO DE NEGÓCIOS
A revelação foi feita pelo senador reeleito do Paraná, Álvaro Dias, durante mesa redonda na
TV Bandeirantes no dia da eleição do segundo turno. “É toma lá, da cá”, disse o senador de
onde se conclui que a reforma política prevista para 2015 não será como a presidente Dilma
quer e nem como o povo deseja. Os congressistas são contra o plebiscito e a favor do referendo
que aprovaria o que eles decidirem em plenário. Repórter ET página 2
QUAQUÁ ESTÁ SENDO CHAMADO DE
CORONEL NO PT DO RIO DE JANEIRO
Todos os prefeitos eleitos pelo partido no Rio, estão se posicionando contra Quaquá,
que segundo eles exerce uma função puramente coronelista na presidência do
diretório petista. Página 3
PAULO MELO REVOLTADO COM SUA VOTAÇÃO EM MARICÁ
Apesar de apoiado por dois ex-prefeitos, um ex-vereador e um suplente de vereador,
Paulo Melo teve aqui pouco mais de dois mil votos. Página 5
Uma retrospectiva das eleições de
Outubro. Página 3
Eleitor diz que as promessas são
sempre as mesmas. Página 4
2015 – O ano dos feriadões. Página 7
Corrupção sem fim.
Marqueteiros
construíram
uma
imagem de
Dilma que
não
corresponde
a verdade.
Repórter ET
Uma palavra sobre o PDT Página 3
XVI Festival Nacional de Voz e Violão
acontecerá dia 14 de dezembro na
Toca do Biguá em Jacaroá. Página 8
2. 2 - JORNAL DO MUNICÍPIO NOV/DEZ 2014
Repórter ET
CREDIBILIDADE NÃO SE
FAZ DA NOITE PARA O
DIA,
SE CONQUISTA
AO LONGO DOS ANOS.
JORNAL DO
MUNICÍPIO
11 ANOS
TIRIRICA DE VOLTA
O palhaço Tiririca foi reeleito com
menos votos, mas o suficiente para lhe
garantir mais quatro anos no picadeiro
político.
SEM TRAIÇÃO
Esse repórter conversa com o ex-vereador
José Delarolli que diz não
concordar com uma notícia publicada em
um jornal da capital de que seu filho
Marcelo Delarolli tenha traído o seu partido,
o PR, para apoiar Luís Fernando Pezão.
Na verdade, disse o ex-vereador, Garotinho
declarou seu apoio ao candidato Crivela,
sem consultar o partido, deixando seus
integrantes livres para qualquer escolha.
Marcelo, tem grandes chances como
primeiro suplente, de assumir uma cadeira
na Câmara Federal, logo no inicio da
legislatura. Mas, uma coisa é certa: ele
será candidato à prefeito em 2016.
LIDERANÇA
Aliás, Maricá está precisando
urgentemente de uma liderança política
de oposição para fazer frente ao PT
municipal, que se sente fortalecido com a
eleição de dois de seus integrantes para a
Assembléia Legislativa e Câmara Federal.
Terá que ser feito um grande trabalho de
base, visando a próxima eleição municipal
daqui há dois anos.
FALTOU LIDERANÇA
Uilton Viana, Ricardo Queiroz e os
falecidos Odenir Costa e Luciano Rangel,
quando dirigentes disse município
esqueceram ou não souberam criar uma
liderança política. O tempo passou e os
dois primeiros vivem hoje um ostracismo
político.
Expediente:
JORNAL DO MUNICÍPIO de Maricá
Editora JC - Av. Rio Branco, 14 - 18º andar - Centro - Rio de Janeiro - RJ
Diretor Executivo: Tiago Salles - Editor Responsável: Edison Torres, RP 385-DRT-PA
Redação: jornalismopr@hotmail.com / jornal.domunicipio@yahoo.com.br Digitação: Pery Salgado e Stephanie Dalliany
Programação Visual: PR PRODUÇÕES www.obarao.blogspot.com Representante:TRÁFEGO PUBLICIDADE
Distribuição: Central de Jornalismo - Rua Barão de Inohan 233 - Centro - Maricá > Tel.: 2637-4170 Impressão: A TRIBUNA
Fotos: Pery Salgado e Rosemery Oliveira Os artigos assinados e opiniões são de responsabilidade de seus autores
CORRUPÇÃO SEM FIM
Creio que o termo correto seja esse aí,
e não o fim da corrupção, pois ela não
acabará nunca, enquanto existir dinheiro
público e qualquer governante que disser
que vai combatê-la e exterminá-la, estará
mentindo para o povo.
A corrupção em nosso país não é de
agora. Ela foi aqui introduzida nos anos de
1700 por um ex-abade que abandona a
batina para se casar com uma viúva rica.
Sebastião José de Carvalho e Melo, era
uma figura influente no reino de Portugal,
foi Ministro do Rei D. José I, e quando
chegou ao Brasil recebeu o título de
Marquês de Pombal. O que ele fazia lá,
introduziu aqui, isto é, nomear parentes
para cargos públicos e distribuir propinas.
Esse foi o ponto de partida para
incentivar os maus brasileiros a
enriquecerem de forma desonesta. Mais
recentes estão aí os mensalões, os
escândalos com roubo na Petrobrás, num
passado não muito distante o propinoduto
aqui no Rio de Janeiro.
Já dizia o ex-presidente Getúlio Vargas,
certa vez numa conversa com o humorista
de saudosa memória, Silvino Neto no
Palácio do Catete: “Cada amigo que eu
convido para o meu governo, é mais um
ladrão que eu faço sem querer”.
A pena aqui é branda e mesmo que ela
se torne mais rigorosa, essa prática nunca
acabará. Na China e na Coréia do Norte a
corrupção é punida com a pena de morte
e mesmo assim, chineses e coreanos se
arriscam à roubar.
Imaginem no Brasil em que os ladrões
são punidos com prisão domiciliar? Com
toda mordomia.
Enquanto isso, ladrões conhecidos
como pés de chinelo, pretos e pobres, são
espancados e jogados na prisão fechada
porque furtaram um alimento no mercado
para matar a fome, sua e de sua família.
BALCÃO DE NEGÓCIOS
O Senador Álvaro Dias (PSDB do
Paraná). Reeleito para mais um mandato
disse em alto e bom som numa mesa
redonda na TV Bandeirantes que o
Congresso Nacional “é um balcão de
negócios”. Lá o regime é de toma lá e dá
cá, isto é, só se tem projeto de interesse do
governo aprovado se houver
compensação com favorecimento de
cargos ou até mesmo dinheiro. Trata-se
de um verdadeiro absurdo entre cidadãos
que se dizem representantes do povo.
SEM OPOSIÇÃO
O colunista Gilberto Barbosa revela
para esse repórter “que não existe
oposição a governo nenhum, pois todos
estão unidos para governar e legislar em
benefício próprio, contra os interesses do
povo e da nação. Daí, a falência da saúde,
da educação e da segurança pública. E
aí, está uma democracia fajuta junto de
pós-ditatura”. Concordo.
IMAGEM FALSA
Na mesa redonda na TV Bandeirantes
no domingo, 5 de Outubro, depois da
eleição do primeiro turno, um dos
debatedores disse o seguinte: “os
marqueteiros construíram uma imagem da
Dilma que não corresponde a realidade”.
IMPOSTO DE RENDA
As garras do leão da Receita Federal,
pegaram o Diretório Municipal do PMDB
de Maricá com uma dívida de cerca de R$
5.000,00 de imposto de renda. Foi feito um
acordo e o diretório parcelou a divida em
oito vezes. São R$ 500,00 por mês, difíceis
de serem arrecadados porque o diretório
está de caixa vazia, revelou ao repórter, um
membro do partido. E que ainda adiantou
que tem figurões do diretório se recusando
a colaborar para saldar a dívida com o
leão.
TRIBUNA MARÍTIMA
Meu colega de Marinha Mercante.
Comandante Carlos Nardin retorna de
Belém onde foi passar o Cirio de Nazaré
(ele é paraense da cidade de Soure na
Ilha do Marajó) e me traz um exemplar da
Revista Tribuna Marítima editada na
capital paraense pelo conterrâneo
jornalista Alírio Sabá. A revista é de primeira
categoria, tanto na parte editorial, como
na gráfica e foi lendo uma de suas páginas
que fiquei sabendo que a nossa querida e
tradicional Escola de Marinha Mercante é
agora chamada de Universidade do Mar.
PEDRO SIMON
O Senador não foi reeleito para mais
um mandato. Quem perde é o povo e o
próprio Congresso Nacional, onde uma
das cadeiras era ocupada por esse
Senador, uma das reservas morais da
política brasileira. Esse, tenho certeza
nunca fez parte do balcão de negócios.
Acompanhe também as
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3. NOV/DEZ 2014 JORNAL DO MUNICÍPIO - 3
REPORTAGEM
Opinião
Uma palavra sobre o PDT
O eleitor hoje está pouco se importando se o candidato é competente para desempenhar um cargo público. Se
não lhes oferecem vantagens uma maioria não vota. É o toma lá dá cá que se viu na eleição de Maricá com a máquina
municipal funcionando em torno de seus candidatos.
Quem vota não se vende mais em troca de um saco de cimento, meia dúzia de manilhas ou uma dentadura. È
dinheiro vivo com o voto custando em torno de R$ 150,00 a 200,00 (que coloquem a carapuça os que se venderam)
ou até mesmo aqueles que sem receberem dinheiro foram buscados em casa em carros alugados pela máquina par
votarem no candidato do prefeito.
O PDT não faz o jogo do toma lá dá cá, e por isso, vem sofrendo sucessivas derrotas não só em nosso município,
mas em todo o Brasil. Na eleição de 5 de outubro, elegeu apenas dois governadores à nível nacional e um deputado
federal e três estaduais a nível regional. É muito pouco para um partido que já liderou por muito tempo os debates no
país levando para o congresso nacional e assembléias legislativas nomes de peso da política nacional.
Em Maricá a cena vem se repetindo desde 2004 quando o médico Carolino Santos depois de realizar excelente
administração no município de Barra dos Garças em Mato Grosso, estava credenciado para ser prefeito de Maricá
com o melhor programa de governo.
Mas, o povo não entendeu e ele perdeu fato que se repetiu em 2008.
Falta competência a ele? Claro que não. Apenas Carolino não participa de negociatas não se compromete com
ninguém e tenta fazer uma política de ficha limpa. O eleitor não quer. Ele prefere o ficha suja, o mentiroso, o promesseiro.
Julio Carolino e Carolino Santos
Julio Carolino, seu filho, não se elegeu Deputado Estadual por que segue as mesmas pegadas do pai. Mas como ainda é novo tem muito o que aprender nesse universo.
2016 vem ai. Espero que o eleitor se conscientize e seja politizado para saber o que é melhor para ele. Por enquanto ele quer o peixe e ter o trabalho para sair para pescar.
TODOS UMA RETROSPECTIVA DAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO
CONTRA
QUAQUÁ
Está em curso uma mobilização para frear o poder do
presidente estadual do PT, Washington Quaquá – que prega o
rompimento radical com o PMDB, a ponto de não aceitar
qualquer convite para o partido integrar o governo Luiz
Fernando Pezão.
Professor Tarcísio, prefeito de Paracambi, reuniu, sexta-feira,
numa feijoada, todos os prefeitos do PT do Estado – que,
nada por acaso, já apoiavam Pezão desde o primeiro turno.
O pretexto era fazer uma confraternização. Mas quem estava
presente garante que o clima era de “todos contra um”.
CORONEL
Quaquá está sendo alvo de queixas até de integrantes do
diretório estadual, que chamam a gestão dele de coronelista.
O moço não reúne o diretório, como é a tradição do partido,
desde que tomou posse.
Desde então, as decisões que anuncia são da própria
cabeça.
MALVADOS
As péssimas línguas apelidaram o prefeito de Maricá de
“Picciani do PT”.
Edson Torres.
As eleições já se passaram, alguns eleitores já até esqueceram em quem votaram e o próximo passo agora
é a partir de 1º de Janeiro de 2015 cobrar as inúmeras promessas feitas durante a campanha eleitoral.
GOVERNADORES
Estão eleitos os vinte e seis governadores dos Estados e do Distrito Federal, alguns reeleitos. Por partido
foram os seguintes os resultados:
PMDB: 7; PSDB: 5; PT: 5; PSB: 3; PDT: 2; PSD: 2; PC do B: 1; PP: 1 e o PROS: 1.
Nesse resultado há que se destacar de forma negativa o PDT que elegeu apenas dois, o do Amapá e o do
Mato Grosso. É muito pouco para um partido que até pouco tempo, tinha a supremacia nas urnas. Muitos dizem
que o PDT morreu com Brizola.
EM MARICÁ, DEU PEZÃO
O prefeito Quaquá, sofreu duas grandes derrotas nesta eleição. Ao apoiar Lindberg Farias para governador
no primeiro turno e Marcelo Crivela no segundo, mostrando um grande desprestígio como presidente regional
do partido, cuja maioria dos prefeitos decidiu pelo apoio ao governador eleito, Luís Fernando Pezão. Nessa aí
Quaquá ficou sozinho, o que será ruim para Maricá. Pezão teve trinta e um mil votos contra vinte e novo mil de
Crivela. Dilma teve vinte e nove mil votos em Maricá.
BAIXADA FLUMINENSE
Outro derrotado, desta vez na baixada fluminense, foi o prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos. Como
não conseguiu ser o vice de Pezão, brigou com seu partido, o PDT, e foi apoiar Lindberg no primeiro turno, e
depois Crivela no segundo. Conseguiu reeleger o seu irmão Marcelo Matos, deputado federal, mas não elegeu
o estadual Marcelo Simão. Em Caxias deu Crivela, duzentos e treze mil votos, contra cento e noventa e três mil
de Pezão. Crivela ainda ganhou em São João de Meriti, Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Itaguaí e Magé. Já
Pezão, levou a melhor em Nova Iguaçu, Japeri, Paracambi, Guapimirim, Seropédica e Queimados.
REFORMULAÇÃO DO PDT
Nas eleições de 2010, o PDT elegeu sete deputados federais e onze estaduais. Agora em 2014 o partido de
Brizola conseguiu eleger apenas um deputado federal (Marcelo Matos) e três estaduais (Cidinha Campos, Luís
Martins e Jânio Mendes) o que é muito pouco.
Daqui há dois anos, 2016, teremos as eleições municiais. Acreditamos que nesse espaço de tempo o
partido passe por profunda reformulação solidificando suas bases a fim de não passar o mesmo vexame que
acaba de passar em 2014. O partido está dividido com uma grande parte de seus membros não aceitando a
liderança do candidato derrotado ao senado, Carlos Lupi.
4. 4 - JORNAL DO MUNICÍPIO NOV/DEZ 2014
AEROPORTO DE MARICÁ AGORA É DO ESTADO
O aeroporto de Maricá não pertence mais ao Poder Municipal. Ele foi transferido para o Estado que se encarregará
de administrá-lo daqui por diante, graças a uma portaria do Ministro Moreira Franco da Aviação Civil, que atendeu
uma recomendação do Ministério Público.
Como se sabe o aeroporto de Maricá opera vôos de pequeno porte e foi considerado estratégico para o crescimento
econômico do Estado.
Segundo Moreira Franco, “lamentavelmente a Prefeitura não estava cumprindo com as exigências, tanto que o
MP se posicionou, porque as obras prometidas para o local não estavam sendo cumpridas”.
OS FATOS
O aeroporto de Maricá vem sendo notícia na imprensa desde Setembro do ano passado, quando um monomotor
caiu no Centro da cidade. O prefeito Quaquá, na ocasião numa decisão intempestiva, violenta e truculenta, decretou
o seu fechamento lacrando tudo e deixando a Guarda Municipal para impedir pousos e decolagens das aeronaves.
As escolas de pilotagem foram proibidas de funcionar e os hangares foram fechados ocasionando em desemprego
de duzentos funcionários.
Com a Guarda Municipal de plantão no local, impedindo pousos e decolagens, aconteceu uma tragédia: um
bimotor Piper que havia decolado do aeroporto de Jacarepaguá com o piloto e o juiz de Direito Carlos Alfredo Flores
da Cunha, ao apresentar problemas tentou um pouso de emergência aqui, mas foi impedido pela Guarda Municipal.
O piloto então arremeteu e foi cair na lagoa matando seus dois ocupantes. Naquela época dissemos que ficou
caracterizado um crime de natureza dolosa, um processo foi instaurado e até hoje se aguarda uma decisão da
justiça para punição dos culpados.
Congresso quer fazer
reforma política que
melhor lhe convier.
Com certeza não será a reforma que a presidente
quer e nem o povo deseja.
Um dia depois da liderança do PMDB reagir no
Congresso contrariamente à proposta de fazer reforma
política por meio de plebiscito, a presidente Dilma
Rousseff (PT) flexibilizou o discurso em relação ao tipo
de consulta popular. Durante toda a campanha, ela
defendeu que as mudanças no sistema político-eleitoral
fossem definidas por plebiscito. Agora ela admitiu a
possibilidade de realização de referendo, como querem
os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB), e
da Câmara, Henrique Alves (PMDB).
Dilma disse que o assunto é prioridade, porque, ao
viajar pelo país na eleição, ela viu diversos setores sociais
mobilizados nessa discussão.
- Eu quero a participação da população(...) Acho que
não interessa muito se é plebiscito ou referendo. Se houver
um acordo sobre o que vai constar (na reforma) pode ser
uma coisa ou outra.
A presidente destacou, entretanto, que será difícil o
debate do tema sem que tenha a participação popular.
- Acho que vai ser muito difícil essa discussão não ser
interativa. Que o papel é do Congresso, não há dúvida.
Agora, o Congresso vai compartilhar esse processo com
a população.
Dilma garantiu que chamará a oposição para o diálogo
com a nação, como prometido em seu pronunciamento
na festa da vitória da campanha. Ela incluiu os
presidenciáveis derrotados Aécio Neves (PSDB) e Marina
Silva (PSB) na lista de representantes a serem procurados.
- Não acredito que alguém queira um futuro pior para
o país. Então, já tem aí um ponto de unidade, de possível
união. Acredito que a disposição para o diálogo é
essencial pós-eleição. Obviamente, esse diálogo tem que
abranger a maior parte ou todos os setores organizados
que se dispuserem. Isso inclui aqueles que foram
oposição e adversários meus durante o processo eleitoral.
AS PROMESSAS SÃO SEMPRE AS MESMAS
Eleitor descrente com os nossos políticos, diz em carta porque não vota:
“Não votar é uma forma de mostrar meu descontentamento. Desde o meu primeiro voto, no início dos anos 90, os
candidatos fazem as mesmas promessas no período eleitoral. Eles sempre dizem que, se eleitos, oferecerão Saúde
e Educação de qualidades e segurança. Mas a gente não vê melhorar após as eleições. Não votei no primeiro turno
porque não me identifiquei com as propostas de nenhum candidato. E também não confio na urna eletrônica. Agora,
no segundo turno, vou fazer a mesma coisa. Não voto no Pezão porque ele representa o Cabral, o PMDB e série de
escândalos. E não voto no Crivella porque a mistura de política com religião é péssima, prejudica políticas públicas
importantes, como prevenção ao HIV e redução de danos para usuários de drogas. Ou seja, melhor não sair de
casa”. Cazu Barros
MOMENTO ELEITORAL
A sociedade assiste incrédula, perplexa e assustada
à uma verdadeira guerra eleitoral, que foi travada entre os
candidatos à presidência da República e os candidatos
a governador de Estados, na qual os canhões foram
substituídos por violentas acusações e achincalhes. Até a
vida pessoal e familiar foram envolvidas. Mas acontece
que, até outro dia - e, certamente, isso continuará depois
das eleições – esses candidatos que se digladiam hoje
são e serão, na verdade, farinha do mesmo saco, voltarão
a bater taças e beber vinho, champanhe e uísque, nem
se lembrando da existência do povo.
Engraçado é que foram denunciados nominalmente
como corruptos vinte e cinco políticos, entre deputados,
senadores, ministros e governadores, que receberam
propinas da Petrobrás, em troca de apoio ao governo,
mas ninguém fala nada.
Falam tanto menos na punição aos corruptos.
Salim Salomão
5. NOV/DEZ 2014 JORNAL DO MUNICÍPIO - 5
PAULO MELO REVOLTADO COM
SUA VOTAÇÃO EM MARICÁ
Ele nunca fez nada pelo nosso município, mas foi
sempre bem votado aqui. Em duas eleições passadas
quando tinha aqui apenas um cabo eleitoral – o nobre
Robson Dutra – Melo chegou a ter mais de cinco mil
votos nas urnas da cidade. Como nesta eleição de 2014
Robson foi apoiar a candidata do prefeito a deputado
estadual em agradecimento as benesses que recebe do
Poder Municipal, Paulo Melo, apesar dos cento e vinte e
cinco mil votos, que garantiram sua reeleição, aqui em
Maricá teve menos de três mil votos. E olha que desta vez
ele tinha aqui três cabos eleitorais, sendo dois ex-prefeitos
municipais e um ex-vereador, investindo oitocentos mil
reais, para ser bem votado aqui o que acabou não
acontecendo. O que demonstra também que os dois ex-prefeitos
não tem mais representatividade política em
Maricá. Muito menos o ex-vereador.
NOVO NOBRE E A PRESIDÊNCIA
DA CÂMARA MUNICIPAL
A partir de Fevereiro de 2015, a Câmara Municipal,
terá um novo nobre. Com a saída de Fabiano Horta, para
a Câmara Federal, assumirá o suplente Felipe Auni, que
em 2012 durante as eleições municipais rompeu com
Quaquá de quem era aliado.
Agora com a vaga em aberto dizem as más línguas
que ele já se acertou com o prefeito e será o mais novo
integrante da bancada do governo que assim continuará
sem oposição.
Quanto a presidência do legislativo para a próxima
legislatura, dois nobres disputam o cargo: Bubute e Aldair
da Linda. Entretanto, a palavra final será dada pelo prefeito
que vai impor um nome para substituir Horta.
A PULVERIZAÇÃO DOS VOTOS
A pulverização dos votos continuou. Em Maricá não
foi diferente. O Jornal do Município divulga os vinte mais
votados e eleitos para a Assembléia Legislativa e a Câmara
Federal.
Carlos Macedo (PRB) 1.064
Carlos Minc (PT) 1.300
Chico Alencar (PSOL) 891
Chico D’Angelo (PT) 757
Clarissa Garotinho (PR) 785
Eduardo Cunha (PMDB) 609
Fabiano Horta (PT) 15.327
Flávio Bolsonaro (PP) 1.019
Jair Bolsonaro (PP) 2.371
Jean Wyllys (PSOL) 735
Julio Lopes (PP) 1.327
Marcelo Freixo (PSOL) 1.746
Marco Antônio Cabral (PMDB) 828
Nivaldo Mulim (PR) 1.827
Paulo Melo (PMDB) 2.399
Rafael Picciani (PMDB) 2.121
Roberto Sales (PRB) 1.146
Samuel Malafaia (PSD) 747
Wagner Montes (PSD) 1.135
Zeidan (PT) 24.596
PROMESSA É
DÍVIDA
De quatro em quatro anos, a população é
bombardeada por uma série de promessas de candidatos
ao governo estadual. Se todas fossem cumpridas
certamente viveríamos num paraíso.
Mas nem sempre o que é dito, é cumprido pelos que
são eleitos. E na maioria das vezes o eleitor esquece de
cobrar do governante as propostas defendidas durante a
campanha.
A vez agora é de Luís Fernando Pezão. Saúde,
educação e segurança pública, estão sempre nas pautas
das propostas, mas até hoje pouco se fez nesses três
setores. O governador reeleito disse que reduzirá a espera
por serviços médicos, auxiliando os município a
investirem em saúde básica e construindo UPAs, clínicas
de família e hospitais.
“Quero ajudar os municípios a aumentarem a saúde
básica. Isso reduz a emergência dos hospitais”.
“Vamos levar água para a Baixada. Só de investimento
são mais de R$ 3 milhões que estão na nossa conta”.
“Vamos aumentar a taxa de elucidação de crimes,
que hoje é de 27,5%, para um patamar superior a 50%”.
Essas são apenas três promessas. A lista é grande e
cabe ao eleitor fiscalizar e cobrar. Do contrário elas se
transformam de promessas em mentiras.
Dr. Felipe Auni e o Deputado Federal eleito Fabiano Horta
JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
DESORDEM E RETROCESSO OU ORDEM E PROGRESSO
Com estas duas frases bem significativas, sendo uma delas emblema da bandeira brasileira, pergunto: qual das
duas definiria melhor o momento atual? A descrença nos políticos e nas instituições, que deveriam ser democráticas,
tomaram rumos incertos e indefinidos, abrindo espaços e brechas para indivíduos mau caráter, sem a mínima
qualificação moral e intelectual, penetrarem nessas instituições, graças ao número excessivo de partidos e voto
obrigatório.
Daí estarmos assistindo à corrupção em todos os níveis governamentais e má gestão do dinheiro público por
alguns destes irresponsáveis travestidos de políticos, que inocentemente nós os elegemos para zelar pelos nossos
direitos.
Fala-se muito nas campanhas políticas patrocinadas pelos banqueiros, traficantes e milicianos, menos no
patrocínio da cúpula do bicho. Nessa ninguém fala, talvez seja por causa do carnaval. Além desses, ainda presenciamos
o injusto investimento de um plano de saúde em um clube de futebol daqui do Rio de Janeiro, está certo isso?
Tudo é permitido nessa estrutura política vigente que tem o apelido de democracia.
Nessas resumidas linhas queremos apenas mostrar aos nossos leitores a atual situação em que se encontra
esse país. A conclusão fica a critério de cada cidadão. Gilberto Barbosa
6. 6 - JORNAL DO MUNICÍPIO NOV/DEZ 2014
CRESCIMENTO ECONÔMICO CARTAS
SEM DESENVOLVIMENTO
Nos últimos dez anos, o Brasil passou por
algumas mudanças. O número de automóveis,
telefones celulares, máquinas de lavar,
computadores, cresceu bastante.
Por outro lado a rede de esgoto, a água tratada
nas residências, uma saúde pública de
qualidade, assim como uma educação de
primeiro mundo, ficou muito a desejar. Temos
então que fazer uma pergunta: “Houve nos
últimos dez anos, desenvolvimento no Brasil?”
Um grande estudioso do nosso país, contribui
para que possamos obter alguma resposta: O
grande economista brasileiro Celso Furtado em
seus estudos faz questão de refletir sobre uma
situação típica brasileira. Nosso país não teve
modernidade e sim modernização. Ao lado da
ausência da modernidade, como conseqüência,
temos um grande problema. Nos últimos anos o
Brasil, segundo alguns estudiosos, cresceu
economicamente. Alguns setores da sociedade,
cresceram economicamente. Alguns setores da
sociedade conseguiram aumentar seu poder de
compra, o que nada tem a ver com
desenvolvimento. O desenvolvimento, segundo
Celso Furtado, deve ser um projeto da sociedade
antes de sê-lo do Estado. O desenvolvimento que
está intimamente ligado aos avanços sociais só
surgirá com as pressões políticas da população.
É somente com a melhoria das condições de
vida da população que o crescimento econômico
se transforma em desenvolvimento como dizia
nosso maior economista falecido em 2004.
José Elíseo de Barros
NÃO GOSTEI
Não gostei do resultado das
eleições. Onde estão as mudanças que o
povo tanto almejava?
José Luís Albuquerque
SEM RESPOSTA
O eleitor não deu sua resposta de protesto nas urnas. Deixou como
está para ver como é que fica. Gustavo Freitas
QUEM DIRIA
O Pezão que começou a campanha com três por cento de
preferência do eleitorado, dar a volta por cima e ganha a eleição.
Será que o povo votou errado? Guilherme de Barros
DERROTADOS
Garotinho e Lindberg foram os grandes derrotados nessa eleição. O
povo do Rio de Janeiro os rejeitou. Ainda bem! Carmem Lúcia
APOIO DE QUAQUÁ
Quaquá preferiu apoiar Crivela e se deu mal. Quem perde com isso,
é Maricá que ficará de fora da ajuda do governo estadual.
Sebastião Carvalho
CENAS DE TERROR
Soube que o candidato Pezão quando esteve em Maricá, na
campanha eleitoral, quase foi agredido pelo pessoal do PT.
Antonio Almeida
ASSISTENCIALISMO
É o que faz o PT para ganhar eleição. Em vez de dar emprego, dá
esmola. Julio Brandão
INCOMPETÊNCIA
Acho que o eleitor mais uma vez não teve competência para
escolher seus representantes. A maioria ficou, garantindo um
emprego de mais quatro anos. José Arruda
REFORMA POLÍTICA
A promessa tem que ser cumprida e essa reforma política tem que
sair. Vamos acabar com a reeleição e diminuir o mandato de
senador de oito para quatro anos. Adão da Silva
CABRAL APARECEU
Foi só sair o resultado das urnas, para Sérgio Cabral reaparecer no
cenário político. Até então estava escondido para não prejudicar seu
candidato. Ismael Cardoso
ROMÁRIO
O que é que o Romário vai fazer no senado? Pedro Silva
AÉCIO, PRESIDENTE
Uma pena que ele não tenha sido eleito presidente da República.
Cheio de idéias inovadoras, o país perde uma oportunidade de
mudar sua trajetória política. Osvaldo Cunha
EMANCIPAÇÃO – A LUTA CONTINUA
Emancipação, quando abordamos, o que tenho
feito mensalmente por um bom período, pretérito,
não o fazemos somente como um tema, mas sim
como a continuação de uma árdua luta que vimos
travando ao longo do tempo, cada vez com o ânimo
mais renovado. E qual o motivo ou a razão deste
nosso estado de ânimo? A razão vem do fato de
sentirmos de parte da população que não estamos
só e nem pregando no deserto, pois o povo residente
na área emancipada, demonstra que deseja a
criação do município, tanto que sempre nos anima
com palavras de estímulo. De outra parte vem nosso
espírito de luta e da coragem e paciência que temos
tido para lutar e reclamar das nossas autoridades,
ditas democratas, que há vários anos, desde 1996,
vem dificultando as emancipações de distritos para
a criação de novos municípios, por este país a fora.
Nossas autoridades foram céleres em cancelar a
legislação vigente, até 1996, quando resolveram
alterar o parágrafo do artigo da Constituição Federal
que regulava o assunto e não tiveram a mesma
presteza em criar a nova lei. Recentemente o
Congresso votou uma nova legislação para solução
do problema, tendo no entanto a presidente da
República vetado totalmente o projeto e até a
presente data não houve o julgamento de parte deste
mesmo Congresso do veto, ao projeto de lei que foi
apresentado. O que podemos afirmar é que a luta
continua.
Rodovaldo Coutinho
JORNAL DO MUNICÍPIO
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JORNAL DO MUNICÍPIO
A verdade sempre!
DANIELLE RAMALHO É A MISS CARIOCA PLUS SIZE 2014.
MARICAENSE DANIELLE ANTUNES BRILHA E FICA NO TOP 10
A professora Danielle Ramalho (foto abaixo)
moradora do Leblon no Rio de Janeiro, conquis-tou
a quinta edição do Miss Carioca Plus Size
que acontecei no sábado 22/11 na Casa de
Espanha no bairro do Humaitá no Rio. Vinte e
três candidatas disputaram o título máximo da
beleza Plus Size do estado do Rio de Janeiro.
O produtor Pery Slgado, Danielle Antunes e Eduardo
Araúju (produtor do Miss Carioca Plus Size)
Danielle Antunes (Miss Maricá Plus Size 2014),
eleita em 19 de outubro passado em concurso reali-zado
pela PR Produções, ficou entre as TOP 10 do
concurso. Danielle além do título maricaense, con-quistou
também o título de Miss Lagos Plus Size
2014.
7. NOV/DEZ 2014 JORNAL DO MUNICÍPIO - 7
Comandante
Nardim
O CÍRIO DE NOSSA
SENHORA DE NAZARÉ
Dia 12 de Outubro próximo passado realizou-se o tradicional Círio de
Nazaré em Belém do Pará. O Jornal do Município, se fez presente e
acompanhou a manifestação de religiosidade e de fé dos paraenses,
destacando a devoção do povo do Pará pela padroeira de seu Estado.
Tradicionalmente a procissão se realizava desde 1793 no mês de
Setembro e posteriormente no segundo domingo do mês de Outubro e
conta com a participação dos religiosos paraenses dos mais longínquos
locais do Estado do Pará, que ocorrem à procissão da santa padroeira
para agradecer as graças alcançadas.
Inúmeros fiéis acompanham a procissão exibindo réplicas de objetos,
como a casa própria alcançada, em agradecimento ao pedido feito à
Santa. Partes do corpo humano moldado em cera, como cabeça, perna,
braço e outras partes do corpo, retratam as graças alcançadas por
operações realizadas aos devotos, segundo os paraenses, atribuídas a
milagres de Nossa Senhora de Nazaré.
É uma festa digna de menção pela devoção que acompanha os
paraenses desde 1700, quando se deu o milagre da aparição da imagem
de Nossa Senhora de Nazaré. Segundo a história, um pescador de nome
Plácido à colher sua rede de pesca, resgatou a imagem que estava no
leito do rio e a colocou em uma pequena capela improvisada. Toda vez
que a imagem era retirada, supostamente para lugares mais adequados,
da pequena capela, misteriosamente voltava para o mesmo local.
Foi criada então a procissão que passou a ser chamada de “Círio de
Nazaré”. O andor da santa era colocado em uma carroça puxada a bois
e percorria o mesmo percurso adotado até hoje. Menciona a história que
certa vez a carroça atolou em uma rua não pavimentada, fazendo com
que os fiéis carregassem a berlinda da santa.
Para proteger o andor, criaram uma proteção: uma corda circunda a
berlinda sustentada por fiéis que disputam à força um lugar para segurá-la,
como promessa à Santa Padroeira. Ao terminar a procissão a imagem
de Nossa Senhora de Nazaré, fica exposta na Basílica de Nazaré, justo no
lugar onde existia a pequena capela que guardava a imagem original da
Santa.
Durante os quinze dias subseqüentes, realiza-se eventos religiosos na
Basílica que dispõe em frente de um arraial onde pode-se encontrar todas
as comidas típicas dos paraenses: Tacacá, maniçoba, caruru, unha de
caranguejo (um bolinho contendo uma pata do caranguejo), aluá (uma
bebida feita de milho).
A festa do Círio para os paraenses assemelha-se à festa do Natal. Ao
se despedirem as pessoas se cumprimentam com a frase, “Feliz Círio”. É
uma semelhante a de Nossa Senhora Aparecida em Guaratinguetá (São
Paulo) e a Nossa Senhora dos Navegantes (procissão marítima no Rio
Guaíba em Porto Alegre – Rio Grande do Sul).
Os maricaenses guardam certa identidade com os paraenses: a
bandeira do município de Maricá, assemelha-se à bandeira do Estado do
Pará, com uma única diferença, a bandeira de Maricá é de cor vermelha
com uma faixa diagonal branca e quatro estrelas azuis; enquanto a do
Pará, tem apenas uma estrela azul que simbolizava, no passado, o único
Estado brasileiro localizado acima da linha do Equador.
Em Saquarema, município do Rio de Janeiro, próximo à Maricá, existe
também uma igreja de Nossa Senhora de Nazaré, onde é celebrada a
manifestação da Santa Padroeira dos paraenses, para onde convergem
os cidadãos do Pará radicados no Rio de Janeiro e cidades próximas.
O Pará está de parabéns por manter a tradição e a religiosidade
devotada pelo seu hospitaleiro povo, que cativa a simpatia à primeira vista
dos forasteiros que chegam àquela cidade banhada pelo Rio Guamá e
Baía de Guarajá.
2015: O ANO DOS FERIADÕES
Ao contrário do que aconteceu este ano, os feriados em 2015 acontecerão as segundas-feiras,
quintas e sextas-feiras. O que provocarão os chamados feriadões. Aqui no Rio serão cerca de onze
feriadões, fora o carnaval e a semana santa. Esse grande número de feriados divide a economia do
país, sendo bom para o turismo e péssimo para o comércio.
OS FERIADÕES DE 2015
JANEIRO:
1º - quinta-feira – Confraternização Universal
20 - terça-feira – Dia de São Sebastião (na cidade do Rio)
FEVEREIRO:
17 - terça-feira – Carnaval*
ABRIL:
3 sexta-feira – Sexta feira da Paixão
21 – terça-feira – Tiradentes
23 – quinta-feira - Dia de São Jorge (no Estado do Rio)
MAIO: 1º - sexta-feira – Dia do Trabalho
JUNHO: 4 - quinta-feira - Corpus Christi
SETEMBRO: 7 - segunda-feira – Independência do Brasil
OUTUBRO: 12 - segunda-feira – Dia de Nossa Senhora Aparecida
NOVEMBRO:
2 - segunda-feira – Finados
20 - sexta-feira - Dia da Consciência Negra
DEZEMBRO:
25 - sexta-feira - Natal
ARTUR MARQUES RIBEIRO
O legendário Pedro Azulão, completou no dia 11 de Novembro, a invejável idade de
oitenta e quatro anos. Nascido em Portugal, Artur chegou ao Brasil na década de 1950 e
logo depois veio morar em Maricá, onde constituiu família. Naturalizado brasileiro optou
por torcer pelo Flamengo.
Artur Riberito com seus filhos durante a festa dos 84 anos do decano do jornalismo de Maricá
8. 8 - JORNAL DO MUNICÍPIO NOVEMBRO/DEZEMBRO 2014
inscrições podem ser feitas através do (facebook) PIRÃO ELÉ-
TRICO e XVI Festival Nacional de Voz e Violão ou pelos telefones
3731-1651 e 99281-4037.
Dia 14 de dezembro acontecerá a décima sexta edição do Festi-val
Nacional de Voz e Violão, este ano exclusivamente para músicos
de Maricá e região. Devido ao ano eleitoral e aos graves problemas
financeiros que assolam os empresários de Maricá, o Festival não
pode receber músicos vindos de todos os cantos do Brasil como
sempre aconteceu. Mas o produtor Pery Salgado garante que em
2015 tudo voltará ao normal, com o reforço da equipe do Pirão
Elétrico que estará a partir desta edição ajudando na produção. As