O documento discute os conceitos de imperialismo e neoliberalismo. Explica que imperialismo envolve a expansão econômica e territorial de uma nação sobre outras através de investimentos externos e monopólios. Neoliberalismo é uma nova fase do capitalismo que começou nos anos 1980, caracterizada pela privatização e redução do papel do Estado na economia.
Imperialismo e Neoliberalismo: comparação histórica
1. Apresentação
O vício inerente ao capitalismo é a distribuição
desigual de benesse; o do socialismo é a
distribuição por igual das misérias.
Winston Churchill
3. Imperialismo
• Imperialismo é a política ocorrida na época da Segunda Revolução Industrial.
Trata-se de uma política de expansão territorial, cultural e econômica de uma
nação em cima de outra. O imperialismo contemporâneo é chamado de
neoimperialismo, pois possui muitas diferenças em relação ao imperialismo do
período colonial. Basicamente, os países imperialistas buscavam três coisas:
Matéria-prima, Mercado consumidor e Mão-de-obra barata.
A concepção de imperialismo foi perpetrada por economistas alemães e ingleses
no início do século XX. Este conceito constituiu-se em duas características
fundamentais: o investimento de capital externo e a propriedade econômica
monopolista. Desse modo, a capitalização das nações imperialistas
gradativamente se ampliava, por conseguinte a ‘absorção’ dos países dominados,
pois monopólios, mão-de-obra barata e abundante e mercados consumidores
levavam ao ciclo do novo colonialismo, que é o produto da expansão constante
do imperialismo.
4. Imperialismo
• Os países imperialistas dominaram, exploraram e agrediram os povos de
quase todo o planeta. A política imperialista provocou muitos conflitos,
como a Guerra do Ópio na China, a Revolução dos Cipaios na Índia. Assim,
ao final do século XIX e o começo do XX, os países imperialistas se
lançaram numa louca corrida pela conquista global, desencadeando uma
rivalidade entre os mesmos. Essa rivalidade se tornou o principal motivo
da Primeira Guerra Mundial, dando princípio à “nova era imperialista”
onde os EUA se tornaram o centro do imperialismo mundial.
5. Imperialismo
Ao contrário do neoliberalismo, o imperialismo não define um estágio
particular do capitalismo, mas uma das suas características fundamentais
desde suas origens até o presente. Lenin testemunhou uma configuração
muito particular do imperialismo, marcada pela rivalidade entre os maiores
países capitalistas, tal como aquela que culminou na Primeira Guerra
Mundial (quando os EUA estavam emergindo como a maior economia e
potência). Esse mundo era aquele dos impérios coloniais e da exportação de
capitais. Depois da Segunda Guerra Mundial, essa configuração multipolar
do imperialismo acabou sendo substituída pela confrontação bipolar da
guerra fria e, desde a queda da União Soviética, vivemos em um mundo
imperial unipolar. Isso não significa que os EUA são o único poder
imperialista, mas que a hegemonia desse país agora fica bem estabelecida.
6. Imperialismo
• Com o termo “imperialismo”, referimo-nos à capacidade dos países mais
avançados de extrair lucros do resto do mundo. Também está em jogo aqui a
estrutura da acumulação, já que países imperialistas exportam seus capitais; mas
também podemos observar que outros países investem seus capitais nos países
do Centro. Trata-se diretamente de violência nesse processo de domínio. A
violência econômica simples toma a forma da abertura das fronteiras comerciais
e financeiras entre países de níveis de desenvolvimento muito diferentes, com
consequências desastrosas para muitos países menos avançados cuja mão-de-
obra fica comparativamente cara; a dívida dos países menos desenvolvidos, no
contexto de taxas de juros reais, até recentemente, elevadas, é uma manifestação
de tais estruturas de exploração. Porém, a violência também assume suas formas
tradicionais: aquelas da corrupção, da subversão golpista e da guerra. A esse
respeito, o imperialismo tem que ser compreendido como um amplo conjunto de
práticas econômicas, políticas, culturais, e não pode ser reduzido a nenhum dos
seus componentes isolados.
8. Neoliberalismo
O neoliberalismo é uma nova fase do capitalismo, que se impôs a
partir do começo dos anos 1980. Considerando seus traços mais gerais
nos países do Centro, como nos Estados Unidos e na Europa, destacam-
se três características: uma dinâmica mais favorável da mudança
tecnológica e da rentabilidade, a criação de rendas a favor das classes
mais abastadas, e a redução da taxa de acumulação. O imperialismo na
era neoliberal pode se caracterizar pela hegemonia dos Estados
Unidos, que drenam fluxos enormes de renda do resto do mundo. Mas
esse domínio é solapado pelos desequilíbrios externos crescentes do
país, a expressão de uma onda extraordinária de consumo por parte
das famílias.
9. Neoliberalismo
Embora o termo tenha sido cunhado em 1938 pelo sociólogo e economista
alemão Alexander Rustow, o Neoliberalismo só ganharia efetiva
aplicabilidade e reconhecimento na segunda metade do século XX,
especialmente a partir da década de 1980. Nesta época, houve um grande
crescimento da concorrência comercial, muito em função da supremacia
que o capitalismo demonstrava conquistar sobre o sistema socialista.
Mesmo ainda no decorrer da Guerra Fria, as características do conflito já
eram muito diferenciadas das existentes nos anos imediatamente
posteriores ao fim da Segunda Guerra Mundial. A União Soviética já havia se
afundado em uma grave crise que apontava para o seu fim inevitável.
Enquanto isso, o capitalismo consolidava-se como sistema superior e
desfrutava de maior liberdade para determinar as regras do jogo
econômico.
10. Neoliberalismo
• O crescimento comercial foi notório e, para enfrentar a concorrência, medidas
foram tomadas no Reino Unido e nos Estados Unidos. As principais
características dessas medidas foram a redução dos investimentos na área social,
ou seja, no que se refere à educação, saúde e previdência social. Ao mesmo
tempo, adotou-se como prática também a privatização das empresas estatais, o
que se aliou a uma perde de poder dos sindicatos. Passou-se a defender um
modelo no qual o Estado não deveria intervir em nada na economia, deixando-a
funcionar livremente. Ou seja, considerando-se as características do novo
momento, uma releitura da forma clássica do Liberalismo.
• No Brasil, o Neoliberalismo foi adotado abertamente nos dois governos
consecutivos do presidente Fernando Henrique Cardoso. Em seus dois mandatos
presidenciais houve várias privatizações de empresas estatais. Muito do dinheiro
arrecadado foi usado para manter a cotação da nova moeda brasileira, o Real,
equivalente a do dólar.
11. Circulação econômica dos EUA e Inglaterra.
• O dinheiro colonial dos Estados Unidos passou por muitas fases de
desenvolvimento e que continuaram no período após a Revolução
Americana. As moedas em circulação nas Treze Colônias, em geral de
origem espanhola, conhecidas como "dólares espanhóis" tinham ampla
aceitação quando alguns governadores coloniais começaram a autorizar a
emissão de papeis moeda para financiarem atividades econômicas. O
Parlamento do Reino Unido aprovou leis monetárias em 1751, 1764 e
1773, com o objetivo de regulamentarem a circulação desses papéis
moeda das Colônias. Durante a Revolução Americana, as colônias se
tornaram Estados independentes.
12. Circulação econômica dos EUA e Inglaterra.
• Livres da regulação britânica, elas passaram a emitir papel moeda para
pagarem gastos militares. O Congresso Continental também imprimiu
dinheiro durante a Revolução, que ficou conhecido como "dinheiro
continental" (Continental currency). Em 1777, foram autorizadas 42
formas diferentes de moedas continentais [2] . As notas se desvalorizaram
rapidamente, piorando a situação ao término da Guerra. Devido a esses e
outros problemas, a Constituição dos Estados Unidos, ratificada em 1788,
negou aos Estados o direito de emitirem dinheiro e moedas. O First Bank
of the United States, organizado em 1791, e a Lei da Cunhagem de 1792,
foram os marcos iniciais do dinheiro de circulação nacional nos Estados
Unidos.
13. Circulação econômica dos EUA E Inglaterra.
Em geral, foram três as formas de dinheiro que circularam nas colônias
britânicas da América do Norte: dinheiro-mercadoria, moedas e papeis
moeda . O dinheiro-mercadoria era usado quando havia escassez dos outros
dois tipos. Commodities como tabaco, peles de castor e wampum serviram
como dinheiro em vários lugares e ocasiões . Na Grã Bretanha, o dinheiro
em moeda era denominado por libras, shillings e pences . As cotações
variavam de colônia para colônia; uma libra de Massachusetts, por exemplo,
não tinha a mesma cotação que uma libra da Pensilvânia. Todos as libras
coloniais valiam menos do que as britânicas libras esterlinas . As moedas
em circulação nas colônias eram, em sua maior parte, de origem espanhola
ou portuguesa . Prevaleciam os chamados dólares espanhóis, que acabaram
por denominar a moeda americana no lugar de libra.
14. Circulação econômica dos EUA E Inglaterra.
• Após o começo da Guerra da Independência em 1775, o Congresso
Continental iniciou a impressão de notas conhecidas como dinheiro
continental ou "continentais" (Continentals). As notas continentais eram
em dólares e iam de 1/6 de dólar a 80 dólares, incluindo muitas variações.
Durante a Revolução, o Congresso imprimiu 241.552.780 em Dinheiro
Continental . A desvalorização do Dinheiro Continental foi muito grande
durante a Guerra, dando origem a uma famosa frase em inglês ("not worth
a continental" ou "não vale uma continental").
15. Creditos Finais
• Alexssander Cunha
• Arthur Henrique
• André Gomes
• Caio Felipe
• Diego Rezende
• Khalliston Nogueira
• Weverthon Forti
"Estamos no caminho do êxito quando
compreendemos que o fracasso não passa
de um desvio." (W.G. Milner Jr.)