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Conseqüências no Organismo
  O estresse pode afetar o organismo de diversas formas e seus sintomas
podem variar de pessoa para pessoa. Existe uma sensibilidade pessoal
que reage quando enfrentamos um problema, e essa particularidade
explica como lidamos com situações desafiadoras, decidindo enfrentá-las
ou não.
Não são só situações ruins que nos deixam estressados. Todas as grandes
mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se
elas forem boas e que esteja nos fazendo felizes.

  A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para "lutar ou
fugir", aumentando a pressão arterial e e frequência cardíaca, e
contraindo músculos e vasos sanguíneos. Na natureza esta adaptação é
necessária visto que o animal precisa tomar uma decisão rápida de defesa
ou ataque, mas em se tratando de seres humanos que convivem com
diversas situações estressantes, esta reação pode ser prejudicial.

  O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de
cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração.
O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se
deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa),
sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso um
estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à
diversidade dos sintomas do estresse.

3.2 A SÍNDROME DE BURNOUT

O Burnout surgiu em 1974. Quem aplicou este termo foi o psicólogo Fregenbauer, que
constatou esta Síndrome em um de seus pacientes que trazia consigo energias negativas,
impotência relacionado ao desgaste profissional.

O termo Burnout é uma composição de burn (queimar) e out (fora), ou seja, traduzindo para o
português significa “perda de energia” ou “queimar” para fora, fazendo a pessoa adquirir esse
tipo de estresse tendo reações físicas e emocionais, passando a apresentar um tipo de
comportamento agressivo. Apesar de ser bastante semelhante ao estresse, o Burnout não deve
ser confundido com o mesmo. O Burnout é muito mais perigoso para a saúde. No estresse
existem maneiras de controlá-lo. Como exemplo, um trabalhador estressado quando tira férias
volta novo para o trabalho, mas isso não acontece com um trabalhador que esteja sofrendo a
Síndrome de Burnout. Assim que ele retorna ao trabalho os problemas voltam a surgir
novamente.
Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato
direto, excessivo devido as longas jornadas de trabalho, faz o indivíduo perder a sua relação
com o trabalho, de forma que as coisas deixem de ter importância e que qualquer esforço que
faça será inútil.

        Qualquer trabalhador pode apresentar o Burnout, porém vale ressaltar que essa
Síndrome aparece mais em profissionais que trabalham em atividades onde se tenha
responsabilidade pelo outro, seja por sua vida ou por seu desenvolvimento. Essa Síndrome
aparece em profissionais que tenham contato interpessoal mais exigente, como é o caso dos
profissionais que estão ligados na área da educação e saúde, carcereiros, atendentes públicos,
funcionários que dentro da Organização exercem cargos de gerente, diretores, chefias e
telemarketing.

        O conceito de Burnout pode ser dividido em três dimensões que são:

        1. Exaustão emocional - é a situação em que o trabalhador percebe que suas energias
             estão esgotadas e que não podem dar mais de si mesmo. Surge o aparecimento do
             cansaço, fica propenso a sofrer acidentes, ansiedade, abuso de álcool, cigarros e
             outras drogas ilícitas.

        2.   Despersonalização - desenvolvimento de imagens negativas de si mesmo, junto
             com um certo cinismo e ironia com as pessoas do seu ambiente de trabalho, com
             clientes e aparente perda da sensibilidade afetiva.

        3. Falta de envolvimento pessoal no trabalho - diminuição da realização afetando a
             eficiência e a habilidade para a concretização das tarefas, prejudicando seu
             desempenho profissional.




        O Burnout está associado entre o que o trabalhador dá, ou seja, tudo aquilo que investe
no trabalho, e o que ele recebe, isto é, reconhecimento de seus supervisores, de sua equipe de
trabalho. Muitas vezes, o profissional dá tudo de si e não é valorizado, fazendo com que fique
frustrado, tendo a sensação de inutilidade para com o trabalho.

        Para Farber (1991),
burnout é uma síndrome do trabalho, que se origina da discrepância da
                             percepção individual entre esforço e conseqüência, percepção esta
                             influenciada por fatores individuais, organizacionais e sociais.




          Um profissional que entra em Burnout, assume um comportamento de frieza com seus
clientes e com quem trabalha. As relações pessoais são cortadas, passam a agir como se
estivessem em contato com objetos, também ocorre a perda da sensibilidade afetiva, deixando
de se responsabilizar pelos problemas e dificuldades das pessoas que cuidam.

          Análise feita mostra que a violência, a falta de segurança no emprego, burocracia no
processo de trabalho, falta de autonomia, baixos salários, tendência a se isolar das pessoas que
trabalham, falta de apoio, também são fatores que estão relacionados ao Burnout.

          A falta de perspectiva com relação a ascensão na carreira profissional, pode gerar
sentimentos de ansiedade e frustração constante no cotidiano do trabalho. Quando o
profissional está afetado pela Síndrome, as idéias pessimistas, o medo, predominam com uma
certa influência no local de trabalho.

.Uma das principais atitudes de combate é “saber lidar com as diferenças de personalidade” no
ambiente de trabalho. Muitas pessoas têm medo de ensinar o serviço para o colega de trabalho,
temendo perder espaço na empresa. Porém, a melhor atitude neste caso é procurar “somar
competências”, buscando manter-se constantemente atualizado dentro de sua área, podendo assim
superar                                        esta                                   insegurança.
O combate ao estresse pode também estar na prática de diversas formas de relaxamento, e terapias,
como ioga e acupuntura, como também, adotar o hábito de praticar alguns hobbies.
Outro fator que o executivo deve também se ater na busca de uma melhor qualidade de vida não só
no trabalho, como fora dele é sempre procurar ter atitudes preventivas. Perceber o mundo de forma
positiva. Criar uma atmosfera de entusiasmo e harmonia. Mudar para melhor. Ter paixão pelo que se
faz. Repensar as prioridades da vida. Aproveitar a Empresa para crescer. Equilibrar razão e emoção.
Fazer mais concessões para si. Ter maior flexibilidade para lidar com as diferenças. Ter um bom
relacionamento familiar e com os amigos. Planejar desde já o seu projeto de vida.


....Sonhartentar,ousar....
....“Quando semeamos ações que levam felicidade e sucesso aos outro
Conseqüências do estresse no organismo

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Conseqüências do estresse no organismo

  • 1. Conseqüências no Organismo O estresse pode afetar o organismo de diversas formas e seus sintomas podem variar de pessoa para pessoa. Existe uma sensibilidade pessoal que reage quando enfrentamos um problema, e essa particularidade explica como lidamos com situações desafiadoras, decidindo enfrentá-las ou não. Não são só situações ruins que nos deixam estressados. Todas as grandes mudanças que passamos na vida são situações estressantes, mesmo se elas forem boas e que esteja nos fazendo felizes. A necessidade de ajuste deixa o organismo preparado para "lutar ou fugir", aumentando a pressão arterial e e frequência cardíaca, e contraindo músculos e vasos sanguíneos. Na natureza esta adaptação é necessária visto que o animal precisa tomar uma decisão rápida de defesa ou ataque, mas em se tratando de seres humanos que convivem com diversas situações estressantes, esta reação pode ser prejudicial. O excesso de estresse pode causar desde dores pelo corpo e queda de cabelo até sintomas sérios como hipertensão e problemas no coração. O fato de um evento emocional como o estresse afetar o organismo se deve ao íntimo relacionamento entre o sistema imunológico (defesa), sistema nervoso (controle) e sistema endócrino (hormonal). Por isso um estresse intenso pode afetar qualquer um desses sistemas levando à diversidade dos sintomas do estresse. 3.2 A SÍNDROME DE BURNOUT O Burnout surgiu em 1974. Quem aplicou este termo foi o psicólogo Fregenbauer, que constatou esta Síndrome em um de seus pacientes que trazia consigo energias negativas, impotência relacionado ao desgaste profissional. O termo Burnout é uma composição de burn (queimar) e out (fora), ou seja, traduzindo para o português significa “perda de energia” ou “queimar” para fora, fazendo a pessoa adquirir esse tipo de estresse tendo reações físicas e emocionais, passando a apresentar um tipo de comportamento agressivo. Apesar de ser bastante semelhante ao estresse, o Burnout não deve ser confundido com o mesmo. O Burnout é muito mais perigoso para a saúde. No estresse existem maneiras de controlá-lo. Como exemplo, um trabalhador estressado quando tira férias volta novo para o trabalho, mas isso não acontece com um trabalhador que esteja sofrendo a Síndrome de Burnout. Assim que ele retorna ao trabalho os problemas voltam a surgir novamente.
  • 2. Definida como uma reação à tensão emocional crônica gerada a partir do contato direto, excessivo devido as longas jornadas de trabalho, faz o indivíduo perder a sua relação com o trabalho, de forma que as coisas deixem de ter importância e que qualquer esforço que faça será inútil. Qualquer trabalhador pode apresentar o Burnout, porém vale ressaltar que essa Síndrome aparece mais em profissionais que trabalham em atividades onde se tenha responsabilidade pelo outro, seja por sua vida ou por seu desenvolvimento. Essa Síndrome aparece em profissionais que tenham contato interpessoal mais exigente, como é o caso dos profissionais que estão ligados na área da educação e saúde, carcereiros, atendentes públicos, funcionários que dentro da Organização exercem cargos de gerente, diretores, chefias e telemarketing. O conceito de Burnout pode ser dividido em três dimensões que são: 1. Exaustão emocional - é a situação em que o trabalhador percebe que suas energias estão esgotadas e que não podem dar mais de si mesmo. Surge o aparecimento do cansaço, fica propenso a sofrer acidentes, ansiedade, abuso de álcool, cigarros e outras drogas ilícitas. 2. Despersonalização - desenvolvimento de imagens negativas de si mesmo, junto com um certo cinismo e ironia com as pessoas do seu ambiente de trabalho, com clientes e aparente perda da sensibilidade afetiva. 3. Falta de envolvimento pessoal no trabalho - diminuição da realização afetando a eficiência e a habilidade para a concretização das tarefas, prejudicando seu desempenho profissional. O Burnout está associado entre o que o trabalhador dá, ou seja, tudo aquilo que investe no trabalho, e o que ele recebe, isto é, reconhecimento de seus supervisores, de sua equipe de trabalho. Muitas vezes, o profissional dá tudo de si e não é valorizado, fazendo com que fique frustrado, tendo a sensação de inutilidade para com o trabalho. Para Farber (1991),
  • 3. burnout é uma síndrome do trabalho, que se origina da discrepância da percepção individual entre esforço e conseqüência, percepção esta influenciada por fatores individuais, organizacionais e sociais. Um profissional que entra em Burnout, assume um comportamento de frieza com seus clientes e com quem trabalha. As relações pessoais são cortadas, passam a agir como se estivessem em contato com objetos, também ocorre a perda da sensibilidade afetiva, deixando de se responsabilizar pelos problemas e dificuldades das pessoas que cuidam. Análise feita mostra que a violência, a falta de segurança no emprego, burocracia no processo de trabalho, falta de autonomia, baixos salários, tendência a se isolar das pessoas que trabalham, falta de apoio, também são fatores que estão relacionados ao Burnout. A falta de perspectiva com relação a ascensão na carreira profissional, pode gerar sentimentos de ansiedade e frustração constante no cotidiano do trabalho. Quando o profissional está afetado pela Síndrome, as idéias pessimistas, o medo, predominam com uma certa influência no local de trabalho. .Uma das principais atitudes de combate é “saber lidar com as diferenças de personalidade” no ambiente de trabalho. Muitas pessoas têm medo de ensinar o serviço para o colega de trabalho, temendo perder espaço na empresa. Porém, a melhor atitude neste caso é procurar “somar competências”, buscando manter-se constantemente atualizado dentro de sua área, podendo assim superar esta insegurança. O combate ao estresse pode também estar na prática de diversas formas de relaxamento, e terapias, como ioga e acupuntura, como também, adotar o hábito de praticar alguns hobbies. Outro fator que o executivo deve também se ater na busca de uma melhor qualidade de vida não só no trabalho, como fora dele é sempre procurar ter atitudes preventivas. Perceber o mundo de forma positiva. Criar uma atmosfera de entusiasmo e harmonia. Mudar para melhor. Ter paixão pelo que se faz. Repensar as prioridades da vida. Aproveitar a Empresa para crescer. Equilibrar razão e emoção. Fazer mais concessões para si. Ter maior flexibilidade para lidar com as diferenças. Ter um bom relacionamento familiar e com os amigos. Planejar desde já o seu projeto de vida. ....Sonhartentar,ousar.... ....“Quando semeamos ações que levam felicidade e sucesso aos outro