SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  27
'PRIMEIRO LIVRO ANALÍTICA DO BELO' Analítica da Faculdade de Juízo Estética Universidade Estadual do Centro-Oeste - Unicentro Comunicadores: João, Ana Carolina, Jean Alex, Carlos Faria Disciplina: Estética  Prof. Ms.: Evandro Barbosa
Sumário 1) Introdução 2) Primeiro momento do juízo de gosto, segundo a qualidade 3) Segundo momento do juízo de gosto, segundo a quantidade 4) Considerações finais
Michelangelo,Pietá
Boticelli (1445-1510), Pietá
Van Gogh, Pietá
>>> Observação das obras de arte: •  Qual é o tema?  •  Que tipo de sentimentos exprimem as figuras?  •  Que elementos da composição justificam esses sentimentos?  (dar atenção ao material, à proporcionalidade e expressividade das figuras, à postura, aos pormenores).
Caracterização da experiência estética  Apesar de se tratar de uma obra de arte sacra, e representar a morte de Cristo (um momento importante do Cristianismo), a  Pietá  pode ser interpretada como uma representação simbólica do sofrimento de todas as mães perante a morte de um filho. A beleza formal da escultura estimula a nossa sensibilidade, provocando um estado afetivo paradoxal: somos ao mesmo tempo tocados pela dor e atraídos pela beleza da obra. A este tipo de experiência chamamos experiência estética
Experiência estética É um estado afetivo de agrado e de prazer suscitado pela apropriação subjetiva de um objeto, seja à contemplação da natureza, seja à criação ou a contemplação de uma obra de arte.
 
Objeto estético O termo usa-se em dois sentidos: •  Em sentido objetivo designa as obras de arte ou elementos da natureza capazes de provocarem uma experiência estética; •  Em sentido subjetivo (no contexto da linguagem estética), designa as representações mentais dessas obras de arte ou desses objetos naturais. Míron(escultor grego,século V a.C.) - Discóbolo(cópia)
Tipos de Atitudes  Quando nos colocamos perante os objetos podemos assumir: Uma atitude técnica, quando os “olhamos” como algo útil; Uma atitude teórica, quando procuramos compreender; Uma atitude religiosa quando os “olhamos” como sinais ou  símbolos de uma outra realidade;  Uma atitude estética, quando os “olhamos” para sentir simplesmente o prazer do ato de observar sem qualquer outra finalidade.
Atitude estética: é a atitude desinteressada, fixada apenas no sentimento de prazer proporcionado pela percepção do objeto. Alexander Calder, Lithograph Skybird -1974
Experiência estética: texto de Kant  “ Apreender pela sua faculdade de conhecimento (…) um edifício regular e conforme a fins, é algo totalmente diverso do que ser consciente desta representação com a sensação de comprazimento.  Aqui a representação é referida inteiramente ao sujeito e na verdade ao seu sentimento de prazer ou desprazer. (…) A cor verde dos prados pertence à sensação objetiva, como percepção de um objeto dos sentidos; o seu agrado, porém, pertence à sensação subjetiva, ao sentimento (…) do comprazimento”.
Pela contemplação da natureza, da sua beleza, do seu poder, grandiosidade e magnificência. Pela contemplação de objetos estéticos, especialmente pela contemplação da arte. A Pietá é um objeto estético porque a sua contemplação provoca uma emoção estética: um sentimento de prazer que está para além do dramatismo da situação
Sensibilidade estética Se nos colocarmos numa atitude estética, perceberemos os objetos como algo de que se gosta ou não se gosta. Sensibilidade estética é a capacidade de perceber e apreciar as formas, em termos de um sentimento de agrado ou desagrado. Embora, seja uma capacidade natural, a sensibilidade estética precisa de ser educada e desenvolvida. Ouvir música desenvolve a sensibilidade estética?
Em síntese 1) Se adotarmos uma atitude estética, olharmos os objetos desinteressadamente, fixando-nos no sentimento de agrado que o objeto nos dá, acedemos a uma experiência afetiva: a experiência estética. 2) Segundo Kant, a experiência estética não se centra no objeto, nas suas características ou utilidade, nem tem qualquer preocupação prática. Refere-se aosentimento de prazer ou de desprazer vivido pelo sujeito. 3) Se educarmos a nossa sensibilidade estética, poderemos aceder a experiências estéticas de grau mais elevado.
Uma experiência estética
§ 4. A complacência  no bom  é ligada a interesse Para considerar algo bom, preciso saber sempre que tipo de coisa o objeto deva ser, isto é, ter um conceito do mesmo. O agradável parece ser em muitos casos, idêntico ao bom. O bom é o objeto da vontade (isto é, de uma faculdade da apetição determinada pela razão).
§ 5. Comparação dos três modos especificamente diversos de complacência   O agradável e o bom têm ambos uma referência à faculdade da apetição... O agradável, o belo e o bom, designam três relações ao sentimento de prazer e desprazer, com referência ao qual distinguimos entre si objetos ou modos de representação.
§ 6. O belo é o que é representado sem conceitos como objeto de uma complacência  universal .   Aquilo a respeito de cuja complacência alguém é consciente de que ela é nele próprio independente de todo interesse, isso ele não pode ajuizar de outro modo, senão de que tenha de conter um fundamento da complacência de qualquer um. Falará do belo como se a beleza fosse uma quantidade do objeto e o juízo fosse lógico...
§ 7. Comparação do belo com o agradável e o bom através da característica acima.   Com respeito ao agradável, cada um resigna-se com o fato de que seu juízo, que ele funda sobre um sentimento privado e mediante o qual ele diz de um objeto que ele lhe apraz, limita-se também simplesmente a sua pessoa.
Juízos estéticos Ao fazermos apreciações dos objetos em termos de beleza estamos a exprimir um juízo estético. Juízo estético é a expressão da apreciação dos objetos em termos de beleza. Dali, Mulher nua ao espelho
Convencer-se de que pelo juízo de gosto (sobre o belo) imputa-se a qualquer uma complacência no objeto, sem contudo se fundar sobre um conceito (pois, então se trataria do bom); e que esta reivindicação da validade universal pertence tão somente a um juízo pelo qual declaramos algo belo, que sem pensar essa universalidade ninguém teria ideia de usar essa expessão... § 8. A universalidade da complacência é representada em um juízo de gosto somente como subjetiva
Nada pode ser comunicado universalmente, a não ser conhecimento e representação, na medida em que ela pertence ao conhecimento. Se o fundamento determinante do juízo sobre esta comunicabilidade universal da representação deve ser pensado antes subjetivamente, ou seja, sem um conceito do objeto, então ele não pode ser nenhum outro senão o estado de ânimo... § 9. Investigação da questão, se no juízo de gosto o sentimento de prazer parece o ajuizamento do objeto ou se prazer precede o ajuizamento precede o prazer.
A cada uma destas alternativas corresponde uma concepção acerca da natureza dos juízos estéticos: subjetivismo ou objetivismo estético? Em que nos baseamos para dizer «A Vénus de Milo é uma escultura magnífica!», na emoção que sentimos ou nas suas características? Qual o fundamento do juízo estético?
Subjetivismo estético Os juízos estéticos são subjetivos ▼ A beleza depende dos sentimentos de prazer provocados pela contemplação desinteressada do objeto estético. Objetivismo estético  Os juízos estéticos são Objetivos ▼  A beleza depende das propriedades dos objetos independentemente do que sente o observador. Subjetivismo e objetivismo estético
Gosto é a capacidade de julgar o sentimento de prazer ou desprazer que acompanha a representação de um objeto. Ora, se o gosto é que julga com base no sentimento de prazer ou desprazer, então, o juízo estético é determinado por um sentimento subjetivo desinteressado de belo ou de sublime. O juízo estético é singular, pois refere-se apenas ao sujeito que ajuíza. Universalmente subjetivo, pois deve ser válido para todos os sujeitos que julgam desinteressadamente. Tese de Kant: o juízo estético é subjetivo.

Contenu connexe

Tendances (20)

Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e CriticismoDogmatismo, Ceticismo e Criticismo
Dogmatismo, Ceticismo e Criticismo
 
A estética do belo
A estética do beloA estética do belo
A estética do belo
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Kant
KantKant
Kant
 
Estoicismo e epicurismo
Estoicismo e epicurismoEstoicismo e epicurismo
Estoicismo e epicurismo
 
Estética
EstéticaEstética
Estética
 
Livre arbítrio
Livre arbítrioLivre arbítrio
Livre arbítrio
 
Filosofia da arte
Filosofia da arteFilosofia da arte
Filosofia da arte
 
Estética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do BeloEstética - Estudo do Belo
Estética - Estudo do Belo
 
Filosofia Estética
Filosofia EstéticaFilosofia Estética
Filosofia Estética
 
Racionalismo x Empirismo
Racionalismo x EmpirismoRacionalismo x Empirismo
Racionalismo x Empirismo
 
Utilitarismo
UtilitarismoUtilitarismo
Utilitarismo
 
O racionalismo
O racionalismoO racionalismo
O racionalismo
 
Ceticismo slides
Ceticismo slidesCeticismo slides
Ceticismo slides
 
Estética slide
Estética slideEstética slide
Estética slide
 
Racionalismo e Empirismo
Racionalismo e EmpirismoRacionalismo e Empirismo
Racionalismo e Empirismo
 
Estetica (atividade II)
Estetica   (atividade II)Estetica   (atividade II)
Estetica (atividade II)
 
O empirismo e o racionalismo
O empirismo e o racionalismoO empirismo e o racionalismo
O empirismo e o racionalismo
 
A teoria ética de kant
A teoria ética de kantA teoria ética de kant
A teoria ética de kant
 

En vedette

Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantTeorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantJorge Barbosa
 
Truísmos à volta da beleza
Truísmos à volta da belezaTruísmos à volta da beleza
Truísmos à volta da belezaAntónio Daniel
 
Design Afetivo e Reificação
Design Afetivo e ReificaçãoDesign Afetivo e Reificação
Design Afetivo e ReificaçãoUTFPR
 
Uma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De EscolhaUma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De EscolhaBre_msmd
 
Exame de filosofia critérios
Exame de filosofia   critériosExame de filosofia   critérios
Exame de filosofia critériosAntónio Daniel
 
Capitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofiaCapitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofiaPaulo Olli
 
Teoria da justiça como equidade em kant
Teoria da justiça como equidade em kantTeoria da justiça como equidade em kant
Teoria da justiça como equidade em kantEscadufax81
 
Design Afetivo e Estética da Interação
Design Afetivo e Estética da InteraçãoDesign Afetivo e Estética da Interação
Design Afetivo e Estética da InteraçãoUTFPR
 
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]Julia Martins
 
Lógica do Juízo
Lógica do JuízoLógica do Juízo
Lógica do JuízoPaulo Gomes
 
Filosofia do direito Immanuel kant (slides)
Filosofia do direito   Immanuel kant (slides)Filosofia do direito   Immanuel kant (slides)
Filosofia do direito Immanuel kant (slides)Jacqueline Matilde
 
120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividade
120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividade120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividade
120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividadeEduardo Lopes
 

En vedette (20)

Estética
Estética Estética
Estética
 
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - KantTeorias Explicativas do Conhecimento - Kant
Teorias Explicativas do Conhecimento - Kant
 
Truísmos à volta da beleza
Truísmos à volta da belezaTruísmos à volta da beleza
Truísmos à volta da beleza
 
Design Afetivo e Reificação
Design Afetivo e ReificaçãoDesign Afetivo e Reificação
Design Afetivo e Reificação
 
Violência Escolar
Violência Escolar Violência Escolar
Violência Escolar
 
Uma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De EscolhaUma QuestãO De Escolha
Uma QuestãO De Escolha
 
FILOSOFIA DE KANT
FILOSOFIA DE KANTFILOSOFIA DE KANT
FILOSOFIA DE KANT
 
O que import é o motivo - Immanuel Kant
O que import é o motivo - Immanuel KantO que import é o motivo - Immanuel Kant
O que import é o motivo - Immanuel Kant
 
Exame de filosofia critérios
Exame de filosofia   critériosExame de filosofia   critérios
Exame de filosofia critérios
 
Capitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofiaCapitulo 12 filosofia
Capitulo 12 filosofia
 
Teoria da justiça como equidade em kant
Teoria da justiça como equidade em kantTeoria da justiça como equidade em kant
Teoria da justiça como equidade em kant
 
Design Afetivo e Estética da Interação
Design Afetivo e Estética da InteraçãoDesign Afetivo e Estética da Interação
Design Afetivo e Estética da Interação
 
Estética2
Estética2Estética2
Estética2
 
Immanuel Kant
Immanuel KantImmanuel Kant
Immanuel Kant
 
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
Experi%c3%a ancia%20est%c3%a9tica[1]
 
Lógica do Juízo
Lógica do JuízoLógica do Juízo
Lógica do Juízo
 
Filosofia do direito Immanuel kant (slides)
Filosofia do direito   Immanuel kant (slides)Filosofia do direito   Immanuel kant (slides)
Filosofia do direito Immanuel kant (slides)
 
120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividade
120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividade120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividade
120095526 3-as-relacoes-entre-subjetividade-e-objetividade
 
Resumo kant
Resumo kantResumo kant
Resumo kant
 
Immanuel kant
Immanuel kantImmanuel kant
Immanuel kant
 

Similaire à Apresentação estética Analítica Juízos de Kant

Moral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO FinalMoral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO FinalHelena Serrão
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2Helena Serrão
 
Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)Luis Silva
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2Helena Serrão
 
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.fernandobueno774792
 
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptxIuri Ribeiro
 
3 fil prov. bimestral 2 cham bc 3bi
3 fil    prov. bimestral  2 cham bc 3bi3 fil    prov. bimestral  2 cham bc 3bi
3 fil prov. bimestral 2 cham bc 3biFelipe Serra
 
A Estética
A EstéticaA Estética
A Estética3000zxsc
 
Textos e Comentários
Textos e ComentáriosTextos e Comentários
Textos e ComentáriosJorge Barbosa
 
3 fil prov. bimestral bc 3bi
3 fil    prov. bimestral  bc 3bi3 fil    prov. bimestral  bc 3bi
3 fil prov. bimestral bc 3biFelipe Serra
 
3º estética (hegel)
3º   estética (hegel)3º   estética (hegel)
3º estética (hegel)Caio Cæsar
 
Curso introdu o_educa_o__77366 (1)
Curso introdu o_educa_o__77366 (1)Curso introdu o_educa_o__77366 (1)
Curso introdu o_educa_o__77366 (1)julianabtu2017
 

Similaire à Apresentação estética Analítica Juízos de Kant (20)

Moral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO FinalMoral Utilitarista VersãO Final
Moral Utilitarista VersãO Final
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2
 
O que é a arte
O que é a arteO que é a arte
O que é a arte
 
Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)Vamos falar de arte(1)
Vamos falar de arte(1)
 
A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2A experiência e a atitude estética2
A experiência e a atitude estética2
 
Entendendo a arte
Entendendo a arteEntendendo a arte
Entendendo a arte
 
Estética 4
Estética 4Estética 4
Estética 4
 
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
estética -pp2003.ppt filosofia e arte da estética.
 
Estetica
Estetica   Estetica
Estetica
 
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
9 - ESTÉTICA - Gilberto Coutrim.pptx
 
3 fil prov. bimestral 2 cham bc 3bi
3 fil    prov. bimestral  2 cham bc 3bi3 fil    prov. bimestral  2 cham bc 3bi
3 fil prov. bimestral 2 cham bc 3bi
 
A Estética
A EstéticaA Estética
A Estética
 
Resenha Kant
Resenha KantResenha Kant
Resenha Kant
 
Arte
ArteArte
Arte
 
Textos e Comentários
Textos e ComentáriosTextos e Comentários
Textos e Comentários
 
3 fil prov. bimestral bc 3bi
3 fil    prov. bimestral  bc 3bi3 fil    prov. bimestral  bc 3bi
3 fil prov. bimestral bc 3bi
 
3º estética (hegel)
3º   estética (hegel)3º   estética (hegel)
3º estética (hegel)
 
Documento
DocumentoDocumento
Documento
 
Curso introdu o_educa_o__77366 (1)
Curso introdu o_educa_o__77366 (1)Curso introdu o_educa_o__77366 (1)
Curso introdu o_educa_o__77366 (1)
 
O que é arte?
O que é arte?O que é arte?
O que é arte?
 

Plus de Carlos Faria

Apresentação Manifesto Comunista Marx
Apresentação Manifesto Comunista MarxApresentação Manifesto Comunista Marx
Apresentação Manifesto Comunista MarxCarlos Faria
 
Willian killpatrick
Willian killpatrickWillian killpatrick
Willian killpatrickCarlos Faria
 
Apresentação Nietzsche
Apresentação Nietzsche Apresentação Nietzsche
Apresentação Nietzsche Carlos Faria
 
Apresentação demo
Apresentação demoApresentação demo
Apresentação demoCarlos Faria
 
Apresentação demo
Apresentação demoApresentação demo
Apresentação demoCarlos Faria
 
Apresentação Nietzsche
Apresentação NietzscheApresentação Nietzsche
Apresentação NietzscheCarlos Faria
 

Plus de Carlos Faria (6)

Apresentação Manifesto Comunista Marx
Apresentação Manifesto Comunista MarxApresentação Manifesto Comunista Marx
Apresentação Manifesto Comunista Marx
 
Willian killpatrick
Willian killpatrickWillian killpatrick
Willian killpatrick
 
Apresentação Nietzsche
Apresentação Nietzsche Apresentação Nietzsche
Apresentação Nietzsche
 
Apresentação demo
Apresentação demoApresentação demo
Apresentação demo
 
Apresentação demo
Apresentação demoApresentação demo
Apresentação demo
 
Apresentação Nietzsche
Apresentação NietzscheApresentação Nietzsche
Apresentação Nietzsche
 

Dernier

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...HELENO FAVACHO
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxTailsonSantos1
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 

Dernier (20)

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 

Apresentação estética Analítica Juízos de Kant

  • 1. 'PRIMEIRO LIVRO ANALÍTICA DO BELO' Analítica da Faculdade de Juízo Estética Universidade Estadual do Centro-Oeste - Unicentro Comunicadores: João, Ana Carolina, Jean Alex, Carlos Faria Disciplina: Estética Prof. Ms.: Evandro Barbosa
  • 2. Sumário 1) Introdução 2) Primeiro momento do juízo de gosto, segundo a qualidade 3) Segundo momento do juízo de gosto, segundo a quantidade 4) Considerações finais
  • 6. >>> Observação das obras de arte: • Qual é o tema? • Que tipo de sentimentos exprimem as figuras? • Que elementos da composição justificam esses sentimentos? (dar atenção ao material, à proporcionalidade e expressividade das figuras, à postura, aos pormenores).
  • 7. Caracterização da experiência estética Apesar de se tratar de uma obra de arte sacra, e representar a morte de Cristo (um momento importante do Cristianismo), a Pietá pode ser interpretada como uma representação simbólica do sofrimento de todas as mães perante a morte de um filho. A beleza formal da escultura estimula a nossa sensibilidade, provocando um estado afetivo paradoxal: somos ao mesmo tempo tocados pela dor e atraídos pela beleza da obra. A este tipo de experiência chamamos experiência estética
  • 8. Experiência estética É um estado afetivo de agrado e de prazer suscitado pela apropriação subjetiva de um objeto, seja à contemplação da natureza, seja à criação ou a contemplação de uma obra de arte.
  • 9.  
  • 10. Objeto estético O termo usa-se em dois sentidos: • Em sentido objetivo designa as obras de arte ou elementos da natureza capazes de provocarem uma experiência estética; • Em sentido subjetivo (no contexto da linguagem estética), designa as representações mentais dessas obras de arte ou desses objetos naturais. Míron(escultor grego,século V a.C.) - Discóbolo(cópia)
  • 11. Tipos de Atitudes Quando nos colocamos perante os objetos podemos assumir: Uma atitude técnica, quando os “olhamos” como algo útil; Uma atitude teórica, quando procuramos compreender; Uma atitude religiosa quando os “olhamos” como sinais ou símbolos de uma outra realidade; Uma atitude estética, quando os “olhamos” para sentir simplesmente o prazer do ato de observar sem qualquer outra finalidade.
  • 12. Atitude estética: é a atitude desinteressada, fixada apenas no sentimento de prazer proporcionado pela percepção do objeto. Alexander Calder, Lithograph Skybird -1974
  • 13. Experiência estética: texto de Kant “ Apreender pela sua faculdade de conhecimento (…) um edifício regular e conforme a fins, é algo totalmente diverso do que ser consciente desta representação com a sensação de comprazimento. Aqui a representação é referida inteiramente ao sujeito e na verdade ao seu sentimento de prazer ou desprazer. (…) A cor verde dos prados pertence à sensação objetiva, como percepção de um objeto dos sentidos; o seu agrado, porém, pertence à sensação subjetiva, ao sentimento (…) do comprazimento”.
  • 14. Pela contemplação da natureza, da sua beleza, do seu poder, grandiosidade e magnificência. Pela contemplação de objetos estéticos, especialmente pela contemplação da arte. A Pietá é um objeto estético porque a sua contemplação provoca uma emoção estética: um sentimento de prazer que está para além do dramatismo da situação
  • 15. Sensibilidade estética Se nos colocarmos numa atitude estética, perceberemos os objetos como algo de que se gosta ou não se gosta. Sensibilidade estética é a capacidade de perceber e apreciar as formas, em termos de um sentimento de agrado ou desagrado. Embora, seja uma capacidade natural, a sensibilidade estética precisa de ser educada e desenvolvida. Ouvir música desenvolve a sensibilidade estética?
  • 16. Em síntese 1) Se adotarmos uma atitude estética, olharmos os objetos desinteressadamente, fixando-nos no sentimento de agrado que o objeto nos dá, acedemos a uma experiência afetiva: a experiência estética. 2) Segundo Kant, a experiência estética não se centra no objeto, nas suas características ou utilidade, nem tem qualquer preocupação prática. Refere-se aosentimento de prazer ou de desprazer vivido pelo sujeito. 3) Se educarmos a nossa sensibilidade estética, poderemos aceder a experiências estéticas de grau mais elevado.
  • 18. § 4. A complacência no bom é ligada a interesse Para considerar algo bom, preciso saber sempre que tipo de coisa o objeto deva ser, isto é, ter um conceito do mesmo. O agradável parece ser em muitos casos, idêntico ao bom. O bom é o objeto da vontade (isto é, de uma faculdade da apetição determinada pela razão).
  • 19. § 5. Comparação dos três modos especificamente diversos de complacência O agradável e o bom têm ambos uma referência à faculdade da apetição... O agradável, o belo e o bom, designam três relações ao sentimento de prazer e desprazer, com referência ao qual distinguimos entre si objetos ou modos de representação.
  • 20. § 6. O belo é o que é representado sem conceitos como objeto de uma complacência universal . Aquilo a respeito de cuja complacência alguém é consciente de que ela é nele próprio independente de todo interesse, isso ele não pode ajuizar de outro modo, senão de que tenha de conter um fundamento da complacência de qualquer um. Falará do belo como se a beleza fosse uma quantidade do objeto e o juízo fosse lógico...
  • 21. § 7. Comparação do belo com o agradável e o bom através da característica acima. Com respeito ao agradável, cada um resigna-se com o fato de que seu juízo, que ele funda sobre um sentimento privado e mediante o qual ele diz de um objeto que ele lhe apraz, limita-se também simplesmente a sua pessoa.
  • 22. Juízos estéticos Ao fazermos apreciações dos objetos em termos de beleza estamos a exprimir um juízo estético. Juízo estético é a expressão da apreciação dos objetos em termos de beleza. Dali, Mulher nua ao espelho
  • 23. Convencer-se de que pelo juízo de gosto (sobre o belo) imputa-se a qualquer uma complacência no objeto, sem contudo se fundar sobre um conceito (pois, então se trataria do bom); e que esta reivindicação da validade universal pertence tão somente a um juízo pelo qual declaramos algo belo, que sem pensar essa universalidade ninguém teria ideia de usar essa expessão... § 8. A universalidade da complacência é representada em um juízo de gosto somente como subjetiva
  • 24. Nada pode ser comunicado universalmente, a não ser conhecimento e representação, na medida em que ela pertence ao conhecimento. Se o fundamento determinante do juízo sobre esta comunicabilidade universal da representação deve ser pensado antes subjetivamente, ou seja, sem um conceito do objeto, então ele não pode ser nenhum outro senão o estado de ânimo... § 9. Investigação da questão, se no juízo de gosto o sentimento de prazer parece o ajuizamento do objeto ou se prazer precede o ajuizamento precede o prazer.
  • 25. A cada uma destas alternativas corresponde uma concepção acerca da natureza dos juízos estéticos: subjetivismo ou objetivismo estético? Em que nos baseamos para dizer «A Vénus de Milo é uma escultura magnífica!», na emoção que sentimos ou nas suas características? Qual o fundamento do juízo estético?
  • 26. Subjetivismo estético Os juízos estéticos são subjetivos ▼ A beleza depende dos sentimentos de prazer provocados pela contemplação desinteressada do objeto estético. Objetivismo estético Os juízos estéticos são Objetivos ▼ A beleza depende das propriedades dos objetos independentemente do que sente o observador. Subjetivismo e objetivismo estético
  • 27. Gosto é a capacidade de julgar o sentimento de prazer ou desprazer que acompanha a representação de um objeto. Ora, se o gosto é que julga com base no sentimento de prazer ou desprazer, então, o juízo estético é determinado por um sentimento subjetivo desinteressado de belo ou de sublime. O juízo estético é singular, pois refere-se apenas ao sujeito que ajuíza. Universalmente subjetivo, pois deve ser válido para todos os sujeitos que julgam desinteressadamente. Tese de Kant: o juízo estético é subjetivo.