Este documento é um zine independente chamado AMEOPOEMA que contém poesias, contos e artigos de diferentes autores. O editorial discute a importância da independência e da livre expressão artística fora dos grandes meios de comunicação. Há também uma seção com informações sobre outros zines e como apoiá-los.
1. GALERIA
DE CAPAS
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DfhdnDELI-RIO DE JANEIRO, OUTUBRO DE 2013 - ED. 0025 - ESPECIAL
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ZINES
AMEOPOEMA
E
apoia (digo tira do centro):
sta parte aqui é dedicada aos
velhos e novos zines que
surgem e dão gás novo a toda
uma produção que sem querer acaba
seguindo novas fontes de informação
e estéticas. Quem quiser os contatos
diretos de cada zine é só mandar um
email pra gente que temos aqui, a
maioria temos o contato via correios
(por isso não disponibilizamos aqui, o
espaço é curto), mas tá ai! e pra fechar
a tampa do cachão: pedimos aqui
aquele foi mal aos que não entraram
nesta edição, a coisa continua, e quem
não comeu o doce mel da publicação,
é só não se desesperar que mais
edições como esta estão na beira da
areia esperando seu momento certo!
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AMEOPOEMA
INDEPENDENTES
AMEOPOEMA
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2. ditorial
a vida é feita de pequenos sonhos e
momentos. alguns vão adiante outros
deixamos para trás e outros ainda
fazemos questão de esquecer! Não se
sabe o motivo mas sempre queremos
algo novo para que a importância da
Lima Barreto - Se estivesse vivo colaria com a gente! vida não se revele somente na hora da
morte, ou num insight bêbado de uma
madrugada qualquer quando o que se quer é somente chegar em algum lugar e dormir... Só dormir e esperar
a vida surgir como uma facada na barriga outra vez e totalmente diferente, com o adicional da ressaca. Mas
não uma ressaca de beberia, e sim a ressaca de saber que a vida não vai mudar muito se a gente não se
movimentar. E dentre estes devaneios, eis que o informativo AMEOPOEMA, após comemorar seus três
anos de poesia, ganha adeptos da livre iniciativa em prol de um coletivo que ama um poema ou outro, mas
que ama mesmo, e sem dúvida, é ser independente, e sem vergonha alguma ou rabo preso com ninguém,
saem por ai catando versos e escorando pessoas em sua arte. Eis que agora conseguimos, enfim, nos
organizar para fazer um super sarau delirante, onde ninguém é mais que ninguém, onde todos podem ter
voz, onde todos são tão iguais que até parece uma grande árvore que balança e espalha suas folhas por ai,
pelos becos, pelas praças e ruas de onde se passa qualquer um desavisado, prestes a ter sua rotina
quebrada pela dádiva do poema, do poeta. da PALAVRA.
rômulo ferreira
www.romulopherreira.blogspot.com
BOA LEITURA!
e não dei xe de com ent ar
provavelmente tem algum erro!
imagem 1 conto nelson
CONTO
gostou? pode piratear!
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ISSO PODE SER sua FONTE DE RENDA,
NaO DE LUCRO, APOIE A ARTE NAS RUAS
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AMEOPO MAMEOPO MAMEOPO MA
Edição: Rômulo Ferreira, Nelson Neto, Fernando Rodrigues
Exemplares na praça: Muitos, se puder faça mais...
Mendicância: financie novas edições
e outros trabalhos depositando qualquer quantia em
Banco do Bra$il, Agencia 0473-1 Conta poup. 16197-7
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caixa postal 15210 RJ/RJ cep 20.031-971
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E
Praticar minhas táticas de guerra. Articular novas técnicas, estratégias
e pesquisar terrenos. Manifestar-me-ei. Vou me armar. Munir-me de ideias e
META-DIÁLOGO
pensamentos. Amar. Desencadear em protesto sangrento.
Essa lágrima não é minha
Coração pulsante e sedento. Pegar um papel e caneta e botar pra fora
Tampouco sua
tudo o que tá aqui dentro. Gritar palavras ao vento.
Essas palavras existem
Chutar o gás lacrimogêneo. Invento. Vou fazer o que dá.
E são minhas
Vou criar possibilidades para o momento certo.
O instante escorre pela caneta
Criar o momento certo.
Dizem que a vida é destino
Olhar de fora pra dentro.
A vida é nossa, às vezes.
Agir de dentro pra fora.
Pois a hora…a hora, amigo…
Nicolle Crys
tem que ser agora
sabotandoagravidade.
Leonardo de Castro
blogspot.com
a cara virada
do outro lado da nuca
em frente a sua
a voz mais alta que a vista
que o prédio afunda
por baixo da pele
o osso esconde
o que somos
lá fora
mais gente
que sombra
no baile a máscara
na rua a busca
expediente
ueeto
r
age liv TO
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P es
Guerrilha now
(...) a arte literária se apresenta com um verdadeiro
poder de contágio que a faz facilmente passar de simples
capricho individual, para traço de união,
em força de ligação entre os homens
(…) a literatura reforma o nosso natural
sentimento de solidariedade com os
nossos semelhantes”.
NESTA EDIÇÃO
Bárbara Barroso - RJ
Glauber lauria - MT
Nicolle crys - RS
Leonardo de Castro - RJ
Fernanda Tatagiba - ES
Pedro Casarim - RJ
Carole B. - RJ
Amancio Netto - CE
Nathália Ribeiro - RJ
Rodolfo Amaral - RJ
Fernando Rodrigues - RJ
Nelson Neto - RJ
Álvaro Marcolino - RJ
Irís Duarte - RJ
Conrado Gonçalves - RJ
Mate Trotamundo - SP
Luiz Balthazar - MG
Indianara Alves Siquiera - RJ
Demian Romani - RJ
Linda Marina - RJ
As imagens sem créditos
foram roubadas da internet
Fernanda Tatagiba
baoba-blog.blogspot.com
METRÓPOLE
METRÓPOLE
Pedro Casarim
Prédio, pressa, asfalto, pistola
Pombo, rato, barata, ruído
Cigarro, escarro, pigarro, cerveja
Pobreza, doença, ódio, parede
Paranóia, paranóia, paranóia
Luz alucinante
Chão de cicuta
Olhar putrefato
Risada atômica
Fumaça de medo
Urro aprisionado
Pavor, pavor, pavor
Descaso com o céu
Casamento da carne
Pasto? De plástico
Peixe? De alumínio
Paz? De concreto
Engula a pílula
Lua de desembarque para um
coração sem porto, são livros,
Bomba, boceta e petróleo
filmes, fugas, cigarros e deslizes;
Deus-papel
sem narrativa; sem auxílio, ledos fantasmas, pequenas ninfas,
Puta pátria que me pariu
páginas arrancadas de um diário oculto onde se festejam
Salve a metrópole
nuances, climas, castigos. Agora noite num final de março, eu
tentando mergulho uísque, uma cidade no fim de qualquer estágio e ousadias e rubores uma
ignorância que driblo, percebendo onde se ocultam coisas simples, não inteiro, nem correto, distante
do absoluto, sonhador como um náufrago, marinheiro sem destino, ...lua de desembarque para
coração sem porto... cais que mo atravessa, distante príncipe, tragédia calculada por um artífice do
abismo, vagas de mistérios insondáveis que não cometem crimes, rumorejando à placidez de eriçar a
areia onde branca a onda se dissipa...
Glauber Silva Lauria - MT
www.fantasiabarroca.blogspot.com