O documento descreve o contexto capitalista de produção desde a Revolução Industrial até a Primeira Guerra Mundial, com ênfase na expansão do modelo fordista-keynesiano e sua posterior crise. Também aborda a revolução tecnocientífica e a emergência da economia informacional e dos tecnopólos no capitalismo da Terceira Revolução Industrial.
3. Fins do século XV até o século XVIII.
Expansão marítima das monarquias
nacionais da Europa Ocidental ( Portugal e
Espanha ) x Hegemonia italiana no
comércio do Oriente, via Mediterrâneo.
4. Expansão de mercados
Ásia: comércio centrado na compra de
mercadorias valorizadas na Europa.
África: escravização dos africanos, vendidos
como mercadorias.
América: comércio de metais preciosos e produtos
agrícolas. Sistema de “plantation”.
Grande acúmulo de capitais no fluxo comercial.
“Acumulação primitiva do capital”.
5. Mercantilismo
Presença do Estado no comando do
processo econômico.
Comércio sendo a atividade mais
importante: Pacto Colonial.
Balança comercial favorável.
7. Fisiocracia ( França )
Livre mercado: não intervenção do Estado na
ordem econômica. Livre iniciativa e livre
concorrência.
“Laissez – faire, laissez-passez, le monde va de lui
même” ( “Estado policial-coletor”).
Valorização das atividades naturais ( “Toda a
riqueza vem da natureza”.)
9. Princípios da Escola Liberal Clássica
Desenvolveu-se, de início, na Inglaterra, nos
séculos XVIII e XIX, e continuou pelo século
XX.
Existe, na vida econômica, uma ordem natural.
Ela se estabelece na sociedade de forma
espontânea desde que os homens sejam livres
para agir e defender seus interesses.
10. A ordem natural é a mais favorável para a
prosperidade dos homens e das nações; está acima
de qualquer intervenção que o Estado possa
realizar na vida econômica.
Não há antagonismo, mas harmonia entre os
interesses individuais e os interesses geral da
sociedade. A harmonia constitui a própria essência
da ordem natural.
12. Sene, Eustáquio e
Moreira, João Carlos
"Geografia -Espaço
geográfico e
globalização" -
pág. 14 - Ed. Scipione -
2000
13. CONTEXTOCONTEXTO
CAPITALISTA DE PRODUÇÃOCAPITALISTA DE PRODUÇÃO
Da Revolução Industrial até a 1a
Guerra Mundial –
organização da produção apoiada em indústrias de
base (siderurgia, indústrias químicas, de máquinas e
de equipamentos).
Revolução nos métodos de produção: a teoria do
Taylorismo aplicada ao Fordismo.
Taylorismo = sistema de organização científica do trabalho,
através do controle de tempo e dos movimentos dos
trabalhadores com o objetivo de aumentar a produtividade.
Intensificação da divisão do trabalho e aprofundamento da
divisão entre a concepção e a execução de qualquer artigo
industrial – Trabalho Intelectual X Trabalho Manual.
14. Companhia Siderúrgica NacionalCompanhia Siderúrgica Nacional
Desfile dos primeiros modelos de carro Ford,
fabricados em série.
Extraído do site de Jim Mason
* Contexto capitalista de
produção
15. CONTEXTOCONTEXTO
CAPITALISTA DE PRODUÇÃOCAPITALISTA DE PRODUÇÃO
Fordismo: visão abrangente da economia e não somente as
mudanças organizacionais do trabalho nas fábricas – Produção
em massa – consumo em massa – produtos mais baratos e
salários mais altos.
Crise de 29: aumento da produção em ritmo superior ao aumento
da capacidade de consumo + especulação financeira,
provocada pela enorme valorização das ações de muitas empresas
no período da euforia econômica, pós 1a
Guerra Mundial.
Política keynesiana: interferência do Estado na economia com o
objetivo de evitar crises, através do controle de câmbio para
estimular as exportações e da baixa das taxas de juros para
facilitar os investimentos produtivos.
18. Incorporação da classe trabalhadora ao mercado
consumidor. Países da Europa Ocidental: “Welfare
State” (Estado do Bem-Estar Social”).
Modelo fordista – keynesiano: crescimento contínuo
das economias capitalista pós-guerra, principalmente
nos países desenvolvidos.
Influência noInfluência no
BrasilBrasil
19. Sene, Eustáquio e Moreira, João Carlos
"Geografia -Espaço geográfico e globalização" -
pág. 21 - Ed. Scipione - 2000
* Crescimento econômico
21. Crise do modeloCrise do modelo
fordista-keynesiano:fordista-keynesiano:
Produtividade insuficiente para atender
pressão dos sindicatos por aumento
salarial.
Elevação dos
custos sociais.
Inflação e déficit
público
Crise do
petróleo
Revolução técnico-
científica
Sene, Eustáquio e
Moreira, João Carlos
"Geografia para o Ensino
Médio" -
pág. 293 - Ed. Scipione
- 2002
24. RevoluçãoRevolução
TecnocientíficaTecnocientífica
Década de 70: Estados Unidos, Europa
Ocidental e Japão.
Destaque das empresas no desenvolvimento
econômico e tecnológico – Alta competitividade –
Investimentos Imateriais – P&D (Pesquisa e
Desenvolvimento): informática, robótica,
telecomunicações e biotecnologia. “Economia do
saber”.
25. Magnoli, Demétrio e Araujo, Regina -
"Projeto de Ensino de Geografia" -
Pág. 109 - Ed. Moderna - 2000
26. A General Motors, a maiorA General Motors, a maior
indústria automobilística doindústria automobilística do
mundo, conhecida por produzirmundo, conhecida por produzir
automóveis e caminhões, mais aautomóveis e caminhões, mais a
sua subsidiária Hughes Space andsua subsidiária Hughes Space and
Communication, produz satélites eCommunication, produz satélites e
outros equipamentos deoutros equipamentos de
comunicações de uso militar paracomunicações de uso militar para
o departamento de defesa doso departamento de defesa dos
EUA. Na ilustração, satéliteEUA. Na ilustração, satélite
utilizado para emissão de sinais deutilizado para emissão de sinais de
televisão por assinatura.televisão por assinatura.
Sene, Eustáquio e Moreira, João Carlos
"Geografia para o Ensino Médio" -
págs. 278 e 280 - Ed. Scipione - 2002
27. Para o desenvolvimento de um
simples aparelho de barbear,
lançado em 2000, uma multinacional
norte americana investiu um bilhão
de dólares no projeto, fabricação e
estratégia de marketing. O projeto
levou seis anos para ficar pronto,
e foi desenvolvido por 500
engenheiros. Foram registrados 35
patentes nos EUA, desde a lâmina de
carbono até a tarja azul no alto do
cartucho, que, ao ficar branca, indica
a necessidade de troca (foto de
2001).
Sene, Eustáquio e Moreira, João Carlos
"Geografia para o Ensino Médio" -
págs. 278 e 280 - Ed. Scipione - 2002
28. Revolução InformacionalRevolução Informacional
dodo
Espaço GeográficoEspaço Geográfico
O meio técnico-científico-informacionalO meio técnico-científico-informacional
Meio natural (até séc. XVIII)
Meio técnico (eclosão da Rev. Industrial)
Meio técnico-científico – informacional (3a
Rev. Industrial – economias pós-industriais).
29. Revolução InformacionalRevolução Informacional
do Espaço Geográficodo Espaço Geográfico
•Antenas parabólicas e de telefonia
celular, cabos de fibra óptica, redes de
computadores.
•Alimentos transgênicos e animais clonados.
•Fábricas robotizadas, prédios comerciais e residenciais
inteligentes, bolsas de valores eletrônicas.
30. Meio técnico-científico-informacional
funciona como um sistema: cidade e campo
através da incorporação da agricultura,
indústria e serviços. Base da globalização:
aceleração dos fluxos da economia
informacional e crescente interdependência
dos vários lugares do mundo.
31. Desenvolvimento daDesenvolvimento da
economia informacional eeconomia informacional e
da globalização e a novada globalização e a nova
DIT, segundo ManuelDIT, segundo Manuel
Castells, sociólogoCastells, sociólogo
espanhol:espanhol:
32. •Produtores de alto valor com base no
trabalho informacional.
•Produtores de grande volume baseado
no trabalho de mais baixo custo.
• Produtores de matérias-primas.
•Produtores redundantes, reduzidos ao
trabalho desvalorizado.
33. JOSÉ ALAN DIAS (Folha de São Paulo)JOSÉ ALAN DIAS (Folha de São Paulo)
No lançamento de campanha mundial a, favor do "comércio justo", a ONG
(Organização Não Governamental) britânica Oxfam divulgou um documento em
que relaciona os custos para os países pobres das restrições comerciais adotadas
pelas nações ricas.
De cada US$ 1 dólar oferecido em ajudas as nações ricas aos paises em
desenvolvimento, outros US$ 2 são “roubados” por essas mesmas nações,
segundo a ONG, ao imporem restrições de acessos a seus mercados, via
protecionismo e uso de subsídios. Essas restrições comerciais custam aos países
pobres e em desenvolvimento US$100bilhóes ao ano.
- “... em sua retórica, os países ricos insistem no compromisso de redução da
pobreza, mas esses mesmos países usam uma política comercial que não é mais
que um roubo contra os pobres", diz o relatório, de 320 páginas.
Região mais miserável do planeta, a África subsaariana perde US$ 2 bilhões.
Outros países, como a Índia e China, US$ 3 bilhões cada. Na América Latina, as
perdas somam US$ 30 bilhões. As estimativas da Oxfam e da Cepal apontam
perda de US$ 3 bilhões a US$ 4 bilhões para o Brasil.
Fundada em 1942, para ajudar vítimas na Segunda Guerra, a ONG, hoje dedicada
ao combate à pobreza, mantém escritórios em 15 paises, incluído o Brasil e
trabalha com orçamento anual de cerca de US$I50 milhões.
34. -Segundo o documento, elaborado a partir de estatísticas de OMC (Organização
Mundial do Comércio), FMI (Fundo Monetário Internacional) e Banco Mundial,
de.cada US$1 gerado pelas exportações no mundo, os países pobres e /ou
desenvolvimento respondem por US$ 0,03. A Oxfam sustenta que, se o Terceiro
mundo aumentasse em 5% sua participação nas exportações mundiais 128
milhões de pessoas na América Latina, África e Ásia da sairiam da linha de
pobreza - significativa colocar mais US$ 350 bilhões nas economias dessas
regiões.
Ontem, a ONG promoveu o lançamento em 18 países da campanha "Comércio
com Justiça", em favor de modificações nas práticas de comércio mundial.
A partir de um modelo em que são considerados dez parâmetros de políticas
comerciais (entre elas, tarifas médias em 'setores em que os países mais pobres
são competitivos, como agricultura e têxteis), a ONG classificou os quatro
mercados mais protecionistas do mundo.Pela ordem, são união Européia, EUA,
Canadá e Japão.
A Oxfam se posicionou contra a política de "abertura forçada" dos mercados dos
países pobres, que seriam praticadas com o estímulo do FMI e do Banco Mundial.
36. Tecnopólos e oTecnopólos e o
Capitalismo da TerceiraCapitalismo da Terceira
Revolução IndustrialRevolução Industrial
Pontos de interconexão dos fluxos mundiais do
conhecimento e informações interligados por uma
densa rede de telecomunicações e computadores.
Centros irradiadores das inovações tecnológicas.
37. Sene, Eustáquio e Moreira, João Carlos -
“Geografia para o Ensino Médio” -
Pág. 312 - Ed. Scipione - 2002
38. Sene, Eustáquio e Moreira, João Carlos -
“Geografia para o Ensino Médio” -
Pág. 315 - Ed. Scipione - 2002
41. CAMPINAS (S.P.)CAMPINAS (S.P.)
•Universidade de Campinas (UNICAMP), Pontifícia
Universidade Católica de Campinas (Puccamp) e a
Fundação Centro Tecnológico para a Informática (CTI)
Nortel, IBM, Motorola, Compaq.
SÃO JOSÉ DOS CAMPOSSÃO JOSÉ DOS CAMPOS
(S.P.)(S.P.)
•Centro Tecnológico da Aeronáutica (CTA) e o Instituto
Tecnológico da Aeronáutica (ITA), ligados ao Ministério da
Aeronáutica Embraer (criada em 1960 e privatizada em
1990). Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe),
do Ministério de Ciência e Tecnologia e o programa de
produção e lançamento de satélites: CBERS1 (Satélite
Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres).
42. CIDADES GLOBAISCIDADES GLOBAIS
• Referências definidoras: poder econômico e
infra-estrutura capacidade de polarização dos
fluxos das redes mundiais.
• Inventário da GaWC (Globalização and World
Cities Study and Networks): 55 cidades globais
com 3 níveis (alfa, beta e gama), de acordo com
seu poder de polarização na economia global.
Pontuação máxima: 12 pontos (Nova Iorque,
Tóquio, Londres e Paris). São Paulo (pontuação 8).
43. Sene, Eustáquio e
Moreira, João Carlos -
“Geografia para o
Ensino Médio” -
Pág. 103 - Ed. Scipione -
2002
44. Sene, Eustáquio e
Moreira, João Carlos -
“Geografia para o
Ensino Médio” -
Pág. 307 - Ed. Scipione
- 2002
45. Sene, Eustáquio e
Moreira, João Carlos -
“Geografia para o
Ensino Médio” -
Pág. 307 - Ed. Scipione
- 2002
46. Sene, Eustáquio e Moreira, João Carlos -
“Geografia para o Ensino Médio” -
Pág. 309 - Ed. Scipione - 2002
47. A revolução tecnológica, o espaço geográfico e o
mundo do trabalho, insere-se no contexto da “era da
informação”. Assim, uma das mais importantes fontes de poder
que os Estados Unidos detêm é o controle da produção e
difusão das informações, já que a maioria das informações
geradas no mundo é controlada por esse país, e o inglês é a
língua dominante no planeta. São norte-americanas algumas
das principais agências de notícias (observe o mapa da próxima
página) e redes de televisão, assim como também os principais
sistemas de satélites de informação e de levantamento de
dados.
48. A Associat Press (AP), sediada em Nova York, é a maior agencia de notícias do mundo.
Sene, Eustáquio e Moreira, João Carlos -
“Geografia para o Ensino Médio” -
Pág. 251 - Ed. Scipione - 2002
49.
50. BIBLIOGRAFIA:
-Araújo, Regina e Demétrio Magnoli - "Projeto de Ensino de
Geografia" - Ed. Moderna - São Paulo
-Míriam e Míriam – “Geografia – Globalização Econômica”
- Coleção Nova Geração – Ed. Nova Geração –1999 –São
Paulo.
-Sene e Moreira - "Geografia para o Ensino Médio e Geografia
Geral e do Brasil"
- Ed. Scipione - São Paulo
-Sene, Eustáquio de e João Carlos Moreira- “Geografia-
Espaço geográfico e globalização”- Ed. Scipione-1999 –
São Paulo.
-Material selecionado e desenvolvido por Nieta Coelho