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Um novo sistema para descrição e
identificação dos componentes da
intervenção farmacêutica em saúde

PROJETO
“DEPICT”
Cassyano J Correr, PharmB, MSc, PhD
Departamento de Farmácia
Universidade Federal do Paraná
15 nov 2013
Há provas científicas de
que os serviços clínicos
farmacêuticos produzem
benefícios para os
pacientes?
Revisões Sistemáticas de ECRs

Ensaios Clínicos Randomizados
Oi!
Eu sou a
Ana
“Research world”

“Real world”
Problemas:
 Os autores não explicam bem
a intervenção nos estudos

Padronização Serviços

 As intervenções muitas vezes
são complexas (complex health
interventions)

Reprodutibilidade
Soluções...

CHARLIE, B. S. I.; FELETTO, E.; MA, G. A holistic and integrated approach to implementing cognitive
pharmaceutical services. Ars Pharmaceutica, v. 51, n. 2, p. 69–87, 2010.
Problemas:
Uma outra abordagem
Serviço Clínico Farmacêutico
1

3

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A

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A

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A

C
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Estado de Saúde

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A

D
D.E.P.I.C.T.:
Descriptive Elements of Pharmacist Interventions Characterization Tool

2013;47:946-52
17
Instrumento para “compreensão”

18
COMPONENTES PARA CONSTRUIR UM
SERVIÇO FARMACÊUTICO CLÍNICO:

2.
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FOCO

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DE DADOS

1.

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AVALIADAS

BENEFICIÁRIO
&
CONTATO

10.
COMUNICAÇÃO

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9.
REPETIÇÃO

8.
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7.
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www.DepictProject.org
BENEFICIÁRIO DIRETO:
PACIENTE / CUIDADOR

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PROFISSIONAL DA SAÚDE
CONTATO COM O BENEFICIÁRIO:

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4. FONTES DE
DADOS

21

5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
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UM-A-UM

EM GRUPO
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10. COMUNICAÇÃO
(c) 2012
LUGAR:
Onde o beneficiário recebe o serviço

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22
FARMÁCIA
COMUNITÁRIA

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DADOS

PRONTO
ATENDIMENTO

5. VARIÁVEIS
AVALIADAS

PACIENTE
E/OU

HOSPITAL

PROFISSIONAL DA SAÚDE

6. AÇÕES

7. MOMENTO

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9. REPETIÇÃO

DOMICÍLIO
ATENÇÃO PRIMÁRIA
OU AMBULATÓRIO
(c) 2012

INSTITUIÇÃO DE
LONGA
PERMANÊNCIA

10. COMUNICAÇÃO
FOCO DA INTERVENÇÃO:
Características dos pacientes que se beneficiam direta ou
indiretamente da intervenção

1. CONTATO

2. LOCAL

CONDIÇÃO
DE SAÚDE
ESPECÍFICA

MEDICAMENTOS, CL
ASSE, FORMA
ESPECÍFICA

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS
5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
6. AÇÕES

7. MOMENTO

SÓCIODEMOGRAFIA
ESPECÍFICA

SEM

8. MATERIAIS

RESTRIÇÕES
9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
(c) 2012
FONTES DE DADOS CLÍNICOS:
Onde o farmacêutico obtém a informação para avaliação

1. CONTATO

 Prescrições de medicamentos

2. LOCAL

 Registros da farmácia / Sistema informátizado da farmácia

 Testes rápidos feitos por profissional
 Lista de medicamentos ou sacola com medicamentos
 Dados de auto-monitoramento do paciente
 Instrumento ou técnica de medida da adesão terapêutica
 Procedimentos ou testes de avaliação física ou funcional

 Teste de avaliação mental ou cognitiva
 Exames laboratoriais / Monitoramento plasmático de medicamentos

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS
5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
6. AÇÕES

7. MOMENTO

 Entrevista com paciente (não inclui procedimentos ou testes feitos)
 Prontuário médico
 Carta de alta ou de transferência
 Contato direto com profissional da saúde
 Bases de dados clínicos agregados / Sistema de alertas
(c) 2012

8. MATERIAIS

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
Parâmetros avaliados pelo farmacêutico
para construir a intervenção:

1. CONTATO

2. LOCAL

Efetividade
do Tx

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS

Seleção
de Meds
Aspectos
legais ou
adm.

Segurança
dos Meds

Erros
dispensa/adm
inistr.

Resultados
rastreamento

Necessidade
educação Pax

5. VARIÁVEIS
AVALIADAS

Meds
vencidos /
armazenam.

Adesão
terapêutica

Acesso
meds

Custos
do Tx

Nutrição ou
estilo de vida

Necessidade
informação
profissional

Necessidade
exames lab

Acurácia
história med

6. AÇÕES

7. MOMENTO

8. MATERIAIS

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
(c) 2012
AÇÕES TOMADAS
O que é feito para resolver os problemas identificados
Programa educacional estruturado
Informação / Aconselhamento
Lembretes / Notificação sobre não adesão

1. CONTATO

2. LOCAL

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS
5. VARIÁVEIS
AVALIADAS

Encaminhamento outros profissionais / serviços
6. AÇÕES

Mudanças na FTx / Exames laboratoriais
Atualização lista de medicamentos
Relatório de resultados do monitoramento

7. MOMENTO

8. MATERIAIS

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
(c) 2012
Mudanças na farmacoterapia / Lab tests


Autonomia para mudanças nos medicamentos





Início de um novo medicamento

Suspensão de um medicamento em uso
Modificação no regime terapêutico



Posologia, forma farmacêutica

1. CONTATO

2. LOCAL

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS
5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
6. AÇÕES



Autonomia para colicitação de exames lab.





7. MOMENTO

Testes de função hepática
Testes de função renal
Etc.

8. MATERIAIS

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
(c) 2012
MOMENTO DAS AÇÕES
Quando a ação acontece para cada beneficiário

1. CONTATO

2. LOCAL

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS

HOSPITAL

Admissão

Internado

DOMICÍLIO

Alta

Primeiras
semanas
após alta

5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
6. AÇÕES

7. MOMENTO

8. MATERIAIS

INSTITUIÇÃO DE
LONGA
PERMANÊNCIA

FARMÁCIA
COMUNITÁRIA

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
(c) 2012
MOMENTO DAS AÇÕES
Quando a ação acontece para cada beneficiário

1. CONTATO

2. LOCAL

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS

Durante a
dispensação de
medicamentos

5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
6. AÇÕES

7. MOMENTO

FARMÁCIA
HOSPITALAR

Prescrições
novas ou com
modificações

FARMÁCIA
COMUNITÁRIA
8. MATERIAIS

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
(c) 2012
MATERIAIS DE SUPORTE
Itens desenvolvidos ou providos como parte do serviço

1. CONTATO

2. LOCAL

 Carta de alta ou carta de encaminhamento
3. FOCO

 Materiais educativos / Panfletos / Plano de cuidado escrito
 Dispositivos de auxílio à adesão / Dispositivos de auxílio à
administração de meds
 Lista de medicamentos / Calendário de medicamentos / Relatório de
medicação

4. FONTES DE
DADOS
5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
6. AÇÕES

 Diário do paciente / Diário de saúde
7. MOMENTO

 Diretrizes /Protocolos clínicos / Sumário de evidências
8. MATERIAIS

 Dispositivo de auto-monitoramento
 Etiquetas de orientação / Instruções pictóricas / Lembretes
impressos

(c) 2012

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
REPETIÇÃO
1. CONTATO



Recorrência das ações




2. LOCAL

Contato único

Múltiplos contatos

3. FOCO
4. FONTES DE
DADOS

Frequência dos contatos



Quantos contatos com beneficiário durante a
provisão do serviço

6. AÇÕES





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AVALIADAS

Duração do serviço para cada beneficiário (em dias)

7. MOMENTO

8. MATERIAIS

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
© 2012
COMUNICAÇÃO
1. CONTATO



Método







Pessoalmente

Por escrito

3. FOCO

Telefone

4. FONTES DE
DADOS

Video-conferência

Distribuição dos contatos







2. LOCAL

100% pessoalmente
Pessoalmente > Remoto

5. VARIÁVEIS
AVALIADAS
6. AÇÕES

7. MOMENTO

Pessoalmente = Remoto
Pessoalmente < Remoto
100% remoto

8. MATERIAIS

9. REPETIÇÃO

10. COMUNICAÇÃO
© 2012
2.
LUGAR

3.
FOCO

4.
FONTES
DE DADOS

1.
CONTATO

5.
VARIÁVEIS
AVALIADAS

10.
COMUNICAÇÃO

6.
AÇÕES
9.
REPETIÇÃO

8.
MATERIAIS

7.
MOMENTO

www.DepictProject.org
EXEMPLOS
Evaluation of a pharmaceutical
care model on diabetes
management
Annals of Pharmacotherapy.
1996;30(3):238-43
A atenção farmacêutica provida ao grupo
intervenção consistiu em educação
sobre a diabetes e suas
complicações, aconselhamento sobre os
medicamentos, instrução sobre
regulação da dieta, exercícios e
monitoramento da glicemia no
domicílio, avaliação e ajuste da sua
farmacoterapia antidiabética.
USA
0. Quem o farmacêutico contata como parte do serviço? Paciente

1. Como o contato é estabelecido? De forma individual

2. Onde o recipiente recebe o serviço? Ambulatório

3. Qual é o foco da intervenção? Pacientes diabéticos, afroamericanos urbanos, não dependentes de insulina

4. Quais são as fontes de informações clínicas? Prescrições
médicas, dados de auto-monitoramento do paciente, diário do
paciente para avaliação da sua adesão, avaliação física, testes
laboratoriais e entrevista com o paciente
5. Variáveis analisadas para detectar problemas:
seleção, efetividade e segurança dos medicamentos, adesão aos
medicamentos, estilo de vida do paciente (dieta e exercícios)

6. Ações realizadas pelo farmacêutico para resolver os problemas:
Aconselhamento ao paciente, alterações na farmacoterapia

7. Em qual momento a ação é realizada? Durante consultas
marcados

8. Materiais entregues de modo a dar suporte à intervenção:
instruções escritas referentes ao aconselhamento verbal, dispositivo
para auto-monitoramento da glicemia e diário para o registro da
glicemia e ocorrência de sintomas hipoglicêmicos
9. Qual foi a frequência de ocorrência das ações? Contatos
múltiplos
-Qual o número de contatos estabelecidos? 9
-Qual o tempo de seguimento? 120 dias (4 meses)

10. Qual foi o método de comunicação? Apenas pessoal,
face-to-face

11. O farmacêutico possuía autonomia? Sim. Poderia
iniciar, suspender e alterar a dose de medicamentos
-Qual o modelo de prescrição? Dependente
Desfechos primários:
Redução glicemia de jejum: p < 0,05
Redução hemoglobina glicada: p < 0,05
Desfechos secundários:
Redução da pressão arterial: p > 0,05
Melhora dos parâmetros de função renal: p > 0,05
Melhora dos parâmetros lipídicos (CT, Tg, LDL, HDL): p > 0,05

Mudança do peso corporal: p > 0,05
Melhoria da qualidade de vida: p > 0,05
Impact of pharmacist-conducted
home visits on the outcomes of
lipid-lowering drug therapy
Journal of Clinical Pharmacy and
Therapeutics. 2004;29(1):23-30
Pacientes pertencentes ao grupo intervenção
foram visitados em casa mensalmente pelo
farmacêutico, sendo educados sobre os
objetivos da terapia antilipêmica e a
importância de alterar o estilo de vida e aderir
ao tratamento para atingir os objetivos
terapêuticos. Foram avaliados PRMs e
mensurado o colesterol total. Após cada visita
foi encaminhado ao médico responsável pelo
paciente os resultados de colesterol e
recomendações clínicas pertinentes.
AUSTRÁLIA
0. Quem o farmacêutico contata como parte do serviço?
Pacientes e médicos

1. Como o contato é estabelecido? De forma individual (ambos)
2. Onde o recipiente recebe o serviço? O paciente no seu
domicílio e o médico no seu consultório

3. Qual é o foco da intervenção? Pacientes com dislipidemia em
uso de terapias hipolipemiantes

4. Quais são as fontes de informações clínicas? Point-of-care
tests (testes rápidos), entrevista com o paciente e registros
médicos
5. Variáveis analisadas para construir a intervenção:
seleção, efetividade e segurança dos medicamentos, adesão aos
medicamentos, estilo de vida do paciente (dieta e exercícios)

6. Ações realizadas pelo farmacêutico: Aconselhamento sobre a
farmacoterapia ao paciente. Ao médico sugestões para alterações
na farmacoterapia do paciente e envio de resultados de
monitoramento (resultados de colesterol)

7. Em qual momento a ação é realizada? As visitas com os
pacientes de deram nas primeiras semanas após a alta hospitalar.
O contato com o médico se deu a qualquer momento

8. Materiais entregues de modo a dar suporte à intervenção: sem
provisão de materiais ao paciente. Carta de encaminhamento ao
médico.
9. Qual foi a frequência de ocorrência das ações? Contatos
múltiplos (ambos)
-Qual o número de contatos estabelecidos? 6 contatos
(ambos)
-Qual o tempo de seguimento? 180 dias (6 meses) para ambos

10. Qual foi o método de comunicação? Com o paciente:
apenas pessoal, face-to-face; com o médico: contato apenas
remoto, por meio de carta

11. O farmacêutico possuía autonomia para alterar a
farmacoterapia ou ordenar a realização de testes laboratoriais?
Não
Desfechos:

Redução do colesterol total: p > 0,05

Nível de Colesterol Total abaixo de 4,0 mmol/L: p> 0,05
Resultados preliminares
DEPICT PROJECT: Resultados preliminares
269 ECRs extraídos das 49 revisões sistemáticas

389 ECRs recuperados a partir da revisão sistemática

168 ECRs excluídos por ser duplicata

490 ECRs elegíveis para aplicação da ferramenta
Organograma do processo de seleção dos estudos –
Overview de revisões sistemáticas + revisão sistemática de ECRs
Perspectivas:
Concluir o mapeamento das intervenções em
saúde testadas em 490 ECRs já publicados desde
os anos 70

 Categorizar os serviços clínicos farmacêuticos
utilizando o DEPICT (Taxonomia)

 Investigar a relação entre componentes da
intervenção e obtenção de desfechos positivos
para os pacientes

 Construir uma abordagem para design de serviços
farmacêuticos baseada em evidências
Obrigado!
Cassyano J Correr
Departamento de Farmácia
Universidade Federal do Paraná
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Projeto DEPICT: um novo sistema para caracterização dos componentes das intervenções farmacêuticas em saúde

  • 1. Um novo sistema para descrição e identificação dos componentes da intervenção farmacêutica em saúde PROJETO “DEPICT” Cassyano J Correr, PharmB, MSc, PhD Departamento de Farmácia Universidade Federal do Paraná 15 nov 2013
  • 2. Há provas científicas de que os serviços clínicos farmacêuticos produzem benefícios para os pacientes?
  • 3. Revisões Sistemáticas de ECRs Ensaios Clínicos Randomizados
  • 6. Problemas:  Os autores não explicam bem a intervenção nos estudos Padronização Serviços  As intervenções muitas vezes são complexas (complex health interventions) Reprodutibilidade
  • 7.
  • 8.
  • 9. Soluções... CHARLIE, B. S. I.; FELETTO, E.; MA, G. A holistic and integrated approach to implementing cognitive pharmaceutical services. Ars Pharmaceutica, v. 51, n. 2, p. 69–87, 2010.
  • 12. Serviço Clínico Farmacêutico 1 3 2 4 5 Estado de Saúde Estado de Saúde A B
  • 13. Serviço Clínico Farmacêutico 1 5 Estado de Saúde Estado de Saúde A B
  • 14. Serviço Clínico Farmacêutico 1 5 Estado de Saúde Estado de Saúde A C
  • 15. Serviço Clínico Farmacêutico 1 5 6 Estado de Saúde Estado de Saúde A D
  • 16. D.E.P.I.C.T.: Descriptive Elements of Pharmacist Interventions Characterization Tool 2013;47:946-52
  • 17. 17
  • 19. COMPONENTES PARA CONSTRUIR UM SERVIÇO FARMACÊUTICO CLÍNICO: 2. LUGAR 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS 1. 5. VARIÁVEIS AVALIADAS BENEFICIÁRIO & CONTATO 10. COMUNICAÇÃO 6. AÇÕES 9. REPETIÇÃO 8. MATERIAIS 7. MOMENTO www.DepictProject.org
  • 20. BENEFICIÁRIO DIRETO: PACIENTE / CUIDADOR (c) 2012 PROFISSIONAL DA SAÚDE
  • 21. CONTATO COM O BENEFICIÁRIO: 1. CONTATO 2. LOCAL 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS 21 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES 7. MOMENTO 8. MATERIAIS UM-A-UM EM GRUPO 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO (c) 2012
  • 22. LUGAR: Onde o beneficiário recebe o serviço 1. CONTATO 2. LUGAR 3. FOCO 22 FARMÁCIA COMUNITÁRIA 4. FONTES DE DADOS PRONTO ATENDIMENTO 5. VARIÁVEIS AVALIADAS PACIENTE E/OU HOSPITAL PROFISSIONAL DA SAÚDE 6. AÇÕES 7. MOMENTO 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO DOMICÍLIO ATENÇÃO PRIMÁRIA OU AMBULATÓRIO (c) 2012 INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA 10. COMUNICAÇÃO
  • 23. FOCO DA INTERVENÇÃO: Características dos pacientes que se beneficiam direta ou indiretamente da intervenção 1. CONTATO 2. LOCAL CONDIÇÃO DE SAÚDE ESPECÍFICA MEDICAMENTOS, CL ASSE, FORMA ESPECÍFICA 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES 7. MOMENTO SÓCIODEMOGRAFIA ESPECÍFICA SEM 8. MATERIAIS RESTRIÇÕES 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO (c) 2012
  • 24. FONTES DE DADOS CLÍNICOS: Onde o farmacêutico obtém a informação para avaliação 1. CONTATO  Prescrições de medicamentos 2. LOCAL  Registros da farmácia / Sistema informátizado da farmácia  Testes rápidos feitos por profissional  Lista de medicamentos ou sacola com medicamentos  Dados de auto-monitoramento do paciente  Instrumento ou técnica de medida da adesão terapêutica  Procedimentos ou testes de avaliação física ou funcional  Teste de avaliação mental ou cognitiva  Exames laboratoriais / Monitoramento plasmático de medicamentos 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES 7. MOMENTO  Entrevista com paciente (não inclui procedimentos ou testes feitos)  Prontuário médico  Carta de alta ou de transferência  Contato direto com profissional da saúde  Bases de dados clínicos agregados / Sistema de alertas (c) 2012 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO
  • 25. Parâmetros avaliados pelo farmacêutico para construir a intervenção: 1. CONTATO 2. LOCAL Efetividade do Tx 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS Seleção de Meds Aspectos legais ou adm. Segurança dos Meds Erros dispensa/adm inistr. Resultados rastreamento Necessidade educação Pax 5. VARIÁVEIS AVALIADAS Meds vencidos / armazenam. Adesão terapêutica Acesso meds Custos do Tx Nutrição ou estilo de vida Necessidade informação profissional Necessidade exames lab Acurácia história med 6. AÇÕES 7. MOMENTO 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO (c) 2012
  • 26. AÇÕES TOMADAS O que é feito para resolver os problemas identificados Programa educacional estruturado Informação / Aconselhamento Lembretes / Notificação sobre não adesão 1. CONTATO 2. LOCAL 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS 5. VARIÁVEIS AVALIADAS Encaminhamento outros profissionais / serviços 6. AÇÕES Mudanças na FTx / Exames laboratoriais Atualização lista de medicamentos Relatório de resultados do monitoramento 7. MOMENTO 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO (c) 2012
  • 27. Mudanças na farmacoterapia / Lab tests  Autonomia para mudanças nos medicamentos    Início de um novo medicamento Suspensão de um medicamento em uso Modificação no regime terapêutico  Posologia, forma farmacêutica 1. CONTATO 2. LOCAL 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES  Autonomia para colicitação de exames lab.    7. MOMENTO Testes de função hepática Testes de função renal Etc. 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO (c) 2012
  • 28. MOMENTO DAS AÇÕES Quando a ação acontece para cada beneficiário 1. CONTATO 2. LOCAL 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS HOSPITAL Admissão Internado DOMICÍLIO Alta Primeiras semanas após alta 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES 7. MOMENTO 8. MATERIAIS INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA FARMÁCIA COMUNITÁRIA 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO (c) 2012
  • 29. MOMENTO DAS AÇÕES Quando a ação acontece para cada beneficiário 1. CONTATO 2. LOCAL 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS Durante a dispensação de medicamentos 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES 7. MOMENTO FARMÁCIA HOSPITALAR Prescrições novas ou com modificações FARMÁCIA COMUNITÁRIA 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO (c) 2012
  • 30. MATERIAIS DE SUPORTE Itens desenvolvidos ou providos como parte do serviço 1. CONTATO 2. LOCAL  Carta de alta ou carta de encaminhamento 3. FOCO  Materiais educativos / Panfletos / Plano de cuidado escrito  Dispositivos de auxílio à adesão / Dispositivos de auxílio à administração de meds  Lista de medicamentos / Calendário de medicamentos / Relatório de medicação 4. FONTES DE DADOS 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES  Diário do paciente / Diário de saúde 7. MOMENTO  Diretrizes /Protocolos clínicos / Sumário de evidências 8. MATERIAIS  Dispositivo de auto-monitoramento  Etiquetas de orientação / Instruções pictóricas / Lembretes impressos (c) 2012 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO
  • 31. REPETIÇÃO 1. CONTATO  Recorrência das ações   2. LOCAL Contato único Múltiplos contatos 3. FOCO 4. FONTES DE DADOS Frequência dos contatos  Quantos contatos com beneficiário durante a provisão do serviço 6. AÇÕES   5. VARIÁVEIS AVALIADAS Duração do serviço para cada beneficiário (em dias) 7. MOMENTO 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO © 2012
  • 32. COMUNICAÇÃO 1. CONTATO  Método      Pessoalmente Por escrito 3. FOCO Telefone 4. FONTES DE DADOS Video-conferência Distribuição dos contatos      2. LOCAL 100% pessoalmente Pessoalmente > Remoto 5. VARIÁVEIS AVALIADAS 6. AÇÕES 7. MOMENTO Pessoalmente = Remoto Pessoalmente < Remoto 100% remoto 8. MATERIAIS 9. REPETIÇÃO 10. COMUNICAÇÃO © 2012
  • 35. Evaluation of a pharmaceutical care model on diabetes management Annals of Pharmacotherapy. 1996;30(3):238-43 A atenção farmacêutica provida ao grupo intervenção consistiu em educação sobre a diabetes e suas complicações, aconselhamento sobre os medicamentos, instrução sobre regulação da dieta, exercícios e monitoramento da glicemia no domicílio, avaliação e ajuste da sua farmacoterapia antidiabética. USA
  • 36. 0. Quem o farmacêutico contata como parte do serviço? Paciente 1. Como o contato é estabelecido? De forma individual 2. Onde o recipiente recebe o serviço? Ambulatório 3. Qual é o foco da intervenção? Pacientes diabéticos, afroamericanos urbanos, não dependentes de insulina 4. Quais são as fontes de informações clínicas? Prescrições médicas, dados de auto-monitoramento do paciente, diário do paciente para avaliação da sua adesão, avaliação física, testes laboratoriais e entrevista com o paciente
  • 37. 5. Variáveis analisadas para detectar problemas: seleção, efetividade e segurança dos medicamentos, adesão aos medicamentos, estilo de vida do paciente (dieta e exercícios) 6. Ações realizadas pelo farmacêutico para resolver os problemas: Aconselhamento ao paciente, alterações na farmacoterapia 7. Em qual momento a ação é realizada? Durante consultas marcados 8. Materiais entregues de modo a dar suporte à intervenção: instruções escritas referentes ao aconselhamento verbal, dispositivo para auto-monitoramento da glicemia e diário para o registro da glicemia e ocorrência de sintomas hipoglicêmicos
  • 38. 9. Qual foi a frequência de ocorrência das ações? Contatos múltiplos -Qual o número de contatos estabelecidos? 9 -Qual o tempo de seguimento? 120 dias (4 meses) 10. Qual foi o método de comunicação? Apenas pessoal, face-to-face 11. O farmacêutico possuía autonomia? Sim. Poderia iniciar, suspender e alterar a dose de medicamentos -Qual o modelo de prescrição? Dependente
  • 39. Desfechos primários: Redução glicemia de jejum: p < 0,05 Redução hemoglobina glicada: p < 0,05 Desfechos secundários: Redução da pressão arterial: p > 0,05 Melhora dos parâmetros de função renal: p > 0,05 Melhora dos parâmetros lipídicos (CT, Tg, LDL, HDL): p > 0,05 Mudança do peso corporal: p > 0,05 Melhoria da qualidade de vida: p > 0,05
  • 40. Impact of pharmacist-conducted home visits on the outcomes of lipid-lowering drug therapy Journal of Clinical Pharmacy and Therapeutics. 2004;29(1):23-30 Pacientes pertencentes ao grupo intervenção foram visitados em casa mensalmente pelo farmacêutico, sendo educados sobre os objetivos da terapia antilipêmica e a importância de alterar o estilo de vida e aderir ao tratamento para atingir os objetivos terapêuticos. Foram avaliados PRMs e mensurado o colesterol total. Após cada visita foi encaminhado ao médico responsável pelo paciente os resultados de colesterol e recomendações clínicas pertinentes. AUSTRÁLIA
  • 41. 0. Quem o farmacêutico contata como parte do serviço? Pacientes e médicos 1. Como o contato é estabelecido? De forma individual (ambos) 2. Onde o recipiente recebe o serviço? O paciente no seu domicílio e o médico no seu consultório 3. Qual é o foco da intervenção? Pacientes com dislipidemia em uso de terapias hipolipemiantes 4. Quais são as fontes de informações clínicas? Point-of-care tests (testes rápidos), entrevista com o paciente e registros médicos
  • 42. 5. Variáveis analisadas para construir a intervenção: seleção, efetividade e segurança dos medicamentos, adesão aos medicamentos, estilo de vida do paciente (dieta e exercícios) 6. Ações realizadas pelo farmacêutico: Aconselhamento sobre a farmacoterapia ao paciente. Ao médico sugestões para alterações na farmacoterapia do paciente e envio de resultados de monitoramento (resultados de colesterol) 7. Em qual momento a ação é realizada? As visitas com os pacientes de deram nas primeiras semanas após a alta hospitalar. O contato com o médico se deu a qualquer momento 8. Materiais entregues de modo a dar suporte à intervenção: sem provisão de materiais ao paciente. Carta de encaminhamento ao médico.
  • 43. 9. Qual foi a frequência de ocorrência das ações? Contatos múltiplos (ambos) -Qual o número de contatos estabelecidos? 6 contatos (ambos) -Qual o tempo de seguimento? 180 dias (6 meses) para ambos 10. Qual foi o método de comunicação? Com o paciente: apenas pessoal, face-to-face; com o médico: contato apenas remoto, por meio de carta 11. O farmacêutico possuía autonomia para alterar a farmacoterapia ou ordenar a realização de testes laboratoriais? Não
  • 44. Desfechos: Redução do colesterol total: p > 0,05 Nível de Colesterol Total abaixo de 4,0 mmol/L: p> 0,05
  • 46. DEPICT PROJECT: Resultados preliminares 269 ECRs extraídos das 49 revisões sistemáticas 389 ECRs recuperados a partir da revisão sistemática 168 ECRs excluídos por ser duplicata 490 ECRs elegíveis para aplicação da ferramenta Organograma do processo de seleção dos estudos – Overview de revisões sistemáticas + revisão sistemática de ECRs
  • 47. Perspectivas: Concluir o mapeamento das intervenções em saúde testadas em 490 ECRs já publicados desde os anos 70  Categorizar os serviços clínicos farmacêuticos utilizando o DEPICT (Taxonomia)  Investigar a relação entre componentes da intervenção e obtenção de desfechos positivos para os pacientes  Construir uma abordagem para design de serviços farmacêuticos baseada em evidências
  • 48. Obrigado! Cassyano J Correr Departamento de Farmácia Universidade Federal do Paraná cassyano@ufpr.br