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O ALARGAMENTO DO CONHECIMENTO DO MUNDO
A visão do mundo, pelos europeus, antes da expansão quatrocentista Grandes lendas e mitos, completamente absurdas, ocupavam a mentalidade dos europeus no século XV e XVI. Era sobretudo sobre a Índia e a África que eram contadas lendas e mitos. O Cristianismo também foi determinante no aumento de lendas e mitos. Acreditava-se que ao chegar ao equador o mar entrava em ebulição, impedindo a passagem dos marinheiros.
Eram apenas conhecidos três continentes – África, Europa e Ásia. As concepções medievais atribuíram à terra a forma de um disco achatado. O povo europeu acreditava que as terras europeias e asiáticas tinham encontro marítimo e que o Indico era um mar fechado. Na Idade Média, algumas das espécies botânicas e zoológicas eram desconhecidas.
A nova concepção do mundo pelos europeus após os descobrimentos O século XV ficou marcado por um elevado alargamento do conhecimento do mundo. Mentalidade europeia mais próxima da que era notável na Antiguidade. O Homem e a beleza passaram a ser importantes. A Igreja deixou de ser o centro de tudo, sendo visível a preocupação com novas coisas. Passou-se de uma mentalidade teocêntrica, para uma mentalidade antropocêntrica.
Esta nova mentalidade deveu-se, em grande parte, aos descobrimentos efectuados nessa época. Os descobrimentos marítimos, as novas terras observadas, os novos povos e as novas culturas propiciaram também um pensamento mais realista acerca do mundo. Os portugueses tiveram uma grande importância na mudança da mentalidade. Foi visível a maior curiosidade dos povos europeus em relação ao mundo.
O contributo português: Viagens de descobrimento Desde muito cedo que os europeus demonstravam  a sua imensa curiosidade pelo desconhecido e o seu enorme espírito de aventura. O povo português destaca-se, desde logo , do resto dos povos europeus. Os marinheiros portugueses acabaram com vários mitos, tendo conseguido fazer coisas consideradas impossíveis. Em 1434, os portugueses, sob o comando de Gil Eanes, ultrapassaram o Cabo Bojador.
Em 1488, sob o comando de Bartolomeu Dias, os portugueses dobraram o Cabo da Boa Esperança. Ficou aberto o caminho marítimo para a Índia e para o Extremo Oriente. Em 1498, Vasco da Gama chegou a Calecut. Cabo das Tormentas Em 1500, Pedro Álvares de Cabral descobre o Brasil. Os portugueses cumpriram assim o seu contributo nos descobrimentos.
Progressos técnicos As viagens estavam a tornar-se arriscadas e os portugueses recorreram à adopção de novas técnicas de navegação. De maneira a poderem navegar em mar aberto sem se perderem, passaram a utilizar os astros como uma espécie de guias. A primeira técnica de navegação a desenvolver-se foi o uso de quadrantes náuticos, que foram muito úteis aos portugueses. Os Regimentos da Estrela do Norte fixaram as regras para a correcção do desvio entre a Estrela Polar e o Pólo Celeste.
Ao avançarem para Sul, a estrela polar deixou de ser visível e os portugueses adoptaram o astrolábio. Medievos portulanos Apareceu também um novo instrumento – tábuas de declinação. Os roteiros náuticos substituíram os medievos portulanos. A partir do século XII as técnicas cartográficas começaram a sofrer uma evolução. A “carta portulano” foi criada para a navegação mediterrânica.
A cartografia portuguesa atingiu o seu apogeu no século XVI. Cartografia portuguesa antes do século XV Cartografia portuguesa no século XVI
A influência portuguesa foi importante para a cartografia estrangeira. O próximo passo de desenvolvimento português foi na arquitectura naval. Evolução das embarcações Caravela Nau Barinel
As viagens dos portugueses levaram ao conhecimento de novas terras, povos e culturas. O contributo dos navegadores portugueses e de ilustres sábios europeus, como Aristóteles (filosofo da Antiguidade), Copérnico, Galileu, entre outros, foi importante para o enriquecimento cultural dos povos europeus. Copérnico Galileu Aristóteles Estes impuseram uma nova realidade conhecida através da observação e da experiência.
A formação da mentalidade quantitativa No Renascimento operou-se uma mudança na mentalidade, no sentido da quantificação. A partir do século XVI, negócios, construções, impostos, exércitos e armadas começaram a dispor de grandes quantidades de materiais. Foi nas empresas, onde há registos da existência de uma “atitude quantitativa”, que se verificou a mudança do sistema de notação, a substituição do sistema de numeração romana pela numeração indo-árabe e o desenvolvimento da ciência do cálculo.
No século XVI a ciência matemática conheceu rápidos progressos. Jerónimo de Cardano deu a conhecer as equações de 3º grau. Francisco Visto começou a usar letras para substituir as quantidades desconhecidas. O desenvolvimento da matemática e da geometria “apoiaram” o desenvolvimento da astronomia. A astronomia desenvolveu-se, em parte, devido aos trabalhos de Copérnico e de Galileu.
Copérnico revolucionou as concepções cosmológicas. Copérnico apresentou a Teoria Heliocêntrica, já defendida por pensadores da Antiguidade. Esta teoria defendia que o sol estava no centro do mundo e os planetas descreviam à sua volta órbitas circulares ou elípticas.
Biografia de Nicolau Copérnico ,[object Object]
 Polaco
 Nasceu em 1473
 Faleceu em 1543
 Desenvolveu os estudos matemáticos em Cracóvia e Bolonha

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O alargamento do conhecimento do mundo - trabalho

  • 1. O ALARGAMENTO DO CONHECIMENTO DO MUNDO
  • 2. A visão do mundo, pelos europeus, antes da expansão quatrocentista Grandes lendas e mitos, completamente absurdas, ocupavam a mentalidade dos europeus no século XV e XVI. Era sobretudo sobre a Índia e a África que eram contadas lendas e mitos. O Cristianismo também foi determinante no aumento de lendas e mitos. Acreditava-se que ao chegar ao equador o mar entrava em ebulição, impedindo a passagem dos marinheiros.
  • 3. Eram apenas conhecidos três continentes – África, Europa e Ásia. As concepções medievais atribuíram à terra a forma de um disco achatado. O povo europeu acreditava que as terras europeias e asiáticas tinham encontro marítimo e que o Indico era um mar fechado. Na Idade Média, algumas das espécies botânicas e zoológicas eram desconhecidas.
  • 4. A nova concepção do mundo pelos europeus após os descobrimentos O século XV ficou marcado por um elevado alargamento do conhecimento do mundo. Mentalidade europeia mais próxima da que era notável na Antiguidade. O Homem e a beleza passaram a ser importantes. A Igreja deixou de ser o centro de tudo, sendo visível a preocupação com novas coisas. Passou-se de uma mentalidade teocêntrica, para uma mentalidade antropocêntrica.
  • 5. Esta nova mentalidade deveu-se, em grande parte, aos descobrimentos efectuados nessa época. Os descobrimentos marítimos, as novas terras observadas, os novos povos e as novas culturas propiciaram também um pensamento mais realista acerca do mundo. Os portugueses tiveram uma grande importância na mudança da mentalidade. Foi visível a maior curiosidade dos povos europeus em relação ao mundo.
  • 6. O contributo português: Viagens de descobrimento Desde muito cedo que os europeus demonstravam a sua imensa curiosidade pelo desconhecido e o seu enorme espírito de aventura. O povo português destaca-se, desde logo , do resto dos povos europeus. Os marinheiros portugueses acabaram com vários mitos, tendo conseguido fazer coisas consideradas impossíveis. Em 1434, os portugueses, sob o comando de Gil Eanes, ultrapassaram o Cabo Bojador.
  • 7. Em 1488, sob o comando de Bartolomeu Dias, os portugueses dobraram o Cabo da Boa Esperança. Ficou aberto o caminho marítimo para a Índia e para o Extremo Oriente. Em 1498, Vasco da Gama chegou a Calecut. Cabo das Tormentas Em 1500, Pedro Álvares de Cabral descobre o Brasil. Os portugueses cumpriram assim o seu contributo nos descobrimentos.
  • 8. Progressos técnicos As viagens estavam a tornar-se arriscadas e os portugueses recorreram à adopção de novas técnicas de navegação. De maneira a poderem navegar em mar aberto sem se perderem, passaram a utilizar os astros como uma espécie de guias. A primeira técnica de navegação a desenvolver-se foi o uso de quadrantes náuticos, que foram muito úteis aos portugueses. Os Regimentos da Estrela do Norte fixaram as regras para a correcção do desvio entre a Estrela Polar e o Pólo Celeste.
  • 9. Ao avançarem para Sul, a estrela polar deixou de ser visível e os portugueses adoptaram o astrolábio. Medievos portulanos Apareceu também um novo instrumento – tábuas de declinação. Os roteiros náuticos substituíram os medievos portulanos. A partir do século XII as técnicas cartográficas começaram a sofrer uma evolução. A “carta portulano” foi criada para a navegação mediterrânica.
  • 10. A cartografia portuguesa atingiu o seu apogeu no século XVI. Cartografia portuguesa antes do século XV Cartografia portuguesa no século XVI
  • 11. A influência portuguesa foi importante para a cartografia estrangeira. O próximo passo de desenvolvimento português foi na arquitectura naval. Evolução das embarcações Caravela Nau Barinel
  • 12. As viagens dos portugueses levaram ao conhecimento de novas terras, povos e culturas. O contributo dos navegadores portugueses e de ilustres sábios europeus, como Aristóteles (filosofo da Antiguidade), Copérnico, Galileu, entre outros, foi importante para o enriquecimento cultural dos povos europeus. Copérnico Galileu Aristóteles Estes impuseram uma nova realidade conhecida através da observação e da experiência.
  • 13. A formação da mentalidade quantitativa No Renascimento operou-se uma mudança na mentalidade, no sentido da quantificação. A partir do século XVI, negócios, construções, impostos, exércitos e armadas começaram a dispor de grandes quantidades de materiais. Foi nas empresas, onde há registos da existência de uma “atitude quantitativa”, que se verificou a mudança do sistema de notação, a substituição do sistema de numeração romana pela numeração indo-árabe e o desenvolvimento da ciência do cálculo.
  • 14. No século XVI a ciência matemática conheceu rápidos progressos. Jerónimo de Cardano deu a conhecer as equações de 3º grau. Francisco Visto começou a usar letras para substituir as quantidades desconhecidas. O desenvolvimento da matemática e da geometria “apoiaram” o desenvolvimento da astronomia. A astronomia desenvolveu-se, em parte, devido aos trabalhos de Copérnico e de Galileu.
  • 15. Copérnico revolucionou as concepções cosmológicas. Copérnico apresentou a Teoria Heliocêntrica, já defendida por pensadores da Antiguidade. Esta teoria defendia que o sol estava no centro do mundo e os planetas descreviam à sua volta órbitas circulares ou elípticas.
  • 16.
  • 20. Desenvolveu os estudos matemáticos em Cracóvia e Bolonha
  • 21. Publicou o Tratado de RevolutionibusOrbiumCoelestiumLibri, em 1543
  • 22. É o protagonista da Revolução CopernicianaA revolução coperniciana não produziu grande impacto na época.
  • 23. Experiencialismo português O contacto com novas realidades deu aos homens do Renascimento uma nova forma de saber, a que eles chamam nos seus escritos, experiência. Só nos séculos XV e XVI a experiência é entendida no sentido que hoje damos à expressão “ter visto, tocado e vivido a situação”. A Natureza foi inicialmente conhecida de modo empírico, mas foi assim que se acumularam informações botânicas, geológicas, geográficas, cosmológicas que vieram construir matéria para elaborações científicas posteriores.
  • 24. Homens da ciência do século XVI, portugueses, como Amato Lusitano e Garcia de Orta, tiveram grande importância neste campo. Amato Lusitano Garcia de Orta
  • 25. As descobertas peninsulares abalaram o mundo das certezas medievais e tiveram grande impacto em todo o mundo. Os descobrimentos vieram pôr em evidência, a nível científico, as vantagens de uma teoria ligada à prática, o gosto pela observação e pela experiência.
  • 26.