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BIOGRAFIA
CELSO CORRÊA DE FREIT AS -CCF
CELSO CORRÊA DE FREITAS (CCF), poeta e articulista,nasceu
em Itaperuna (RJ), aos 26 de agosto de 1954.
Presidente da CASA DO POETA BRASILEIRO DE PRAIA GRANDE
(SP) Gestão 2007/2013.
Membro da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta
Brasileiro-Cadeira nº 38, atuando ativamente em outras
entidades literárias sediadas no Brasil.
Criador do OVERTRIP, uma nova forma de se fazer um poema.
www.overtrip.blogspot.com
Colaborador ativo nos jornais e demais meios de comunicação
(Blogs e Sites).
Participante, Prefaciante e Organizador de Antologias.
Contatos:
celso.correadefreitas@gmail.comportalpoeticoccf@hotmail.com

Aos 8 anos

Aos 60 anos

CELSO CORRÊA DE FREITAS

E-BOOK Por encomenda

"Não penso nas vezes que tento ter o meu propósito
aceito por todos. Penso sempre nos resultados que as
minhas ideias provocam no coração daquele que as
absorve e as pratica, a qualquer tempo (CCF)".
DADOS TÉCNICOS DA OBRA
Autor do Cordel: 1 para 60
Celso Corrêa de Freitas – CCF
Ação Cultural Nº 1185 – 05/2013
Capa/Diagramaçãoo:CCF
Revisão: CCF

Arte Final da capa : CCF
Arte agregada no Cordel: Fontes Google, Diversas e
Particulares
Foto Capa: ARQUIVOS PESSOAIS
Foto abaixo: Academia Campinense de Letras
Visita de CCF aos Poetas locais.

Pág2

Eu sempre tive esta imagem na minha cabeça...
Ela configura um lugar muito importante na
minha vida. Neste fórum eu fui devolvido para a
minha mãe, após ter sido levado de Itaperuna
por meu pai. Apesar de ainda um bebe, gravei
o momento no qual minha mãe descendo essas
escadas, entrava em um veiculo e neste tempo
eu batia com a minha cabeça no umbral da
porta deste carro.
PÁG 3
APRESENTAÇÃO
I

“Está na hora, preciso reunir!”
Tudo aquilo que possuo
E que fala sobre mim
Falta um ano para os meus sessenta
O melhor então é me prevenir
E encarar assim
O futuro que se apresenta
Numa estrada cujo fim
É o que a vida tem de certo
Nascer, crescer e viver
Com tantas coisas por perto
“E depois naturalmente morrer.”

Minha primeira Escola

APRESENTAÇÃO
II

Ponte Raul Veiga em Santo Antº de Pádua-RJ

PÁG 4

Getulio andava apurado
Com muitos na sua veia
Dois jovens apaixonados
Encantam-se e a teia
Do destino é tecida
Dessa união de enamorados
Quando o pai dos pobres na história
Já se tornara um suicida
Nasce em solo Itaperunense
Numa época de pólios e maleitas
O filho de Sedec e Dalva
Celso Corrêa de Freitas.

PÁG 5
V

III
No dia 26 de Agosto de 1954
Quando ainda ecoava o tiro fatal
Que colocou o Brasil numa encruzilhada
E o seu Povo num período crucial
Café filho assumia a direção
Passando a presidir o Brasil
Do outro lado uma oposição
Calava-se ante a opinião nacional
Enquanto que lá em Itaperuna
Ouvia-se o choro da vida
Tirada do seu conforto uterino
Desconhecendo o que era o bem ou o mal.

IV
O recém-nascido neste tempo
Avança enfrentando o perigo
Seus pais se perdem no vento
E ele vai encontrar abrigo
Na casa de dois anciões
Que não colocam empecilho
Para criarem o seu neto
Como se deles fosse filho
Com determinação comprovam
O fato que pais de verdade
Além daqueles que geram
São também aqueles que criam.

PÁG 6

E quem criou teve a lição
Certa e na hora devida
Ensinando a forma correta
De tratar quem lhe deu a vida
“Eu serei sua mãe velha...
Lhe disse quem dele cuidava
“E quando sua mãe vir aqui
Você lhe dirá desse jeito...
Sua benção minha mãe nova
Eu lhe tenho muito respeito”
Por muitos anos passados
Assim desse jeito foi feito.

VI
Mas o Ser humano imperfeito
Fora do juízo que Deus lhe deu
Entende que tem o direito
De ter para si de qualquer jeito
Aquilo que não é só seu
E foge, com a frágil criança
Levando-a para longe do leito
Que lhe dava conforto e segurança
Como foi possível tal maldade?
Perguntava quem se pôs a rezar
Para que o menino voltasse logo
Para o seu devido lugar.

PÁG 7
VII
O mau feito ninguém viu
Como pode ocorrer tamanha judiação
Quem poderia de verdade explicar
O que de fato aconteceu então
Seu Antônio não desistia e ficava
De olho no vai e vem da estação
Até que pode dar o bote
Na avó paterna que embarcava
“Agora eu te peguei estrupíço!”
“ONDE ESTÁ O MEU NETO”?
Me fala se não eu te mato.
Com medo ela deu o serviço.

VIII
E lá foram em comitiva
As autoridades e os pais aflitos
Para Campos dos Goytacazes
Onde o menino estava escondido
Dispostas a por fim naquele conflito
Criado por um pai que por certo
Não tinha noção do perigo
Que a sua ação carregava
Num tempo no qual o País
Com preocupações desse tipo
E destino de suas crianças
Pouca ou nenhuma conta se dava.

Nota: Fim das narrativas de: “Apresentação”

PÁG 8

Apresentação “Auto-narrativa”
IX
O trem passava sem pressa
Ali! Diante dos olhos meus
E eu, um menino feliz à beça
Corria para o meio dos trilhos seus
Para sentir o continuo pulsar
Dos dormentes onde eu de pé
Olhava ele indo à frente a apitar
Depois caminhava no sentido oposto
Muito próximo às águas correntes
Do assustador Rio Muriáe
Assim chegava a minha 1ª escola
O Grupo Escolar Buarque de Nazareth.

Caminho percorrido entre a casa de meus avós, até a minha
1ª Escola. O Rio Muriaé correndo ao lado. No traçado onde o
trem passava, Hoje, Uma grande avenida o substituiu!

PÁG 9
X
Neste tempo acontece uma mudança
Meus avós perto dos filhos foram morar
Era o começo de uma grande andança
Um novo tempo em outro lugar
Mas que não ia tirar do meu peito
Aquilo que por Itaperuna estava a despontar
Estado genético perfeito
Sentimento fácil de explicar
Primeira sina que nos Poetas
Não demora a despontar
O Ágape por tudo aquilo que faz
Em Poesia o coração pulsar.

XI
Eu Já não ouvia mais o rio
Nem via o longo trem passar
Só uma rua larga de casarios
Com muros altos a lhes separar
Um bairro onde a esperança
Presente no seu nome estava
Boa Esperança em Nova Iguaçu-RJ
Terra de extintos vulcões
Epicentro de futuras aventuras
Que iriam determinar o perfil
No curso de muitas emoções
Do meu coração varonil.

PÁG 10

XII
O que uma criança de fato
Pode querer na sua vida
Se não mais que gostar
De uma brincadeira divertida
Ser soldado, Zorro, Polícia
E ter um inimigo para derrotar
1962 para mim se revelava
Em travessuras no pique esconde
Pois sempre que eu podia
Lá estava eu de mão dada
Com aquela espevitada guria
Que eu tinha como minha namorada.

XIII
E como ela também assim se sentia
Nós dois vivíamos aprontando
A esconder-se pelos cantos
Quando a oportunidade surgia
Até que num determinado dia
Daquele ano de 1964
Uma radical mudança aconteceu
O destino dos meus avós
Neste ponto da história
Agora era a cidade de Niterói
Terra do índio Araribóia
E com eles lá fui eu.

PÁG 11
XIV
Niterói ainda vivia
Sob o impacto da grande tragédia
Ocorrida no Gran Circus Americano
Quando num ato de vingança
Dequinha colocou fogo num pano
Encharcado de gasolina
E o atirou sobre a lona
Dai se fecharam as cortinas
E o palhaço em Niterói perdeu a alegria
Eu tinha neste tempo 10 anos
Mas já estava interessado com tudo
Que ao meu redor ocorria.

XV
Naquela noite eu estava sem sono
E neste momento que não passava
Por entre as frestas da minha janela
Viu numa viela próxima de onde eu estava
Uma casa com sete mulheres (*)
E qual não foi meu espanto
Ao ver quatro daquelas que via
Completamente nuas num canto.
E assim foi que depois daquele dia
Quando a noite alta chegava
Por entre frestas e corpos nus
Eu, ainda um menino me realizava.
(*) A bem da verdade o nº de mulheres naquela casa, conhecida como a casa do
Dorinha, era bem maior. A redução é uma referência A CASA DAS SETE MULHERES
romance escrito pela Escritora Gaúcha Letícia Wierzchowski, pois
quando esse foi lançado em 2003, eu lembrei-me da casa da viela, e
isto influenciou-me a comprar e ler este romance.

PÁG 12

XVI
“Este menino não dorme?”
Ecoou forte na viela
A pergunta de um incerto alguém
Talvez ela justificasse o fato
De na Escola eu não estar indo bem
Sem falar que nesta altura
Pelos livretos de Carlos Zéfiro
Eu conhecia uma literatura
Cuja cultura oferecida
Só podia dar no que deu
Para que eu não perdesse o ano
O coro no meu costado comeu.

XVII
Mas o estrago estava feito
E naquela terrível situação
A Família precisava dar um jeito
Em conselho então se reuniram
E chegaram a uma pesada decisão
Mandar-me para um colégio interno
Seria a minha salvação
Quem não gostou foi minha avó
Quem é que iria leva-la
Aos sábados lá no Canto do Rio
Para ver o seu ídolo e paladino
O Diabo Loiro Ted Boy Marino.

PÁG 13
XVIII
A decisão estava tomada
Seria aquilo ou o eminente perigo
D’eu então me perder
Não se podia correr o risco
De uma coisa assim acontecer
Meu avô se pôs comigo na estrada
Rumo a Santo Antônio de Pádua
Onde no colégio pelo conselho escolhido
Eu iria com certeza aprender
A dar valor aos estudos
E através do conhecimento vencer
Para ser gente e não bandido.

XIX
Pádua não era assim tão distante
Do meu seu berço natural
Tinha um rio corrente muito próximo
E um trem passando bem em frente
Dos antigos casarões escolares
E isto para mim era legal
Traziam-me boas lembranças
Coisas que na minha mente
Tinham enorme importância
Na minha identidade pessoal
Meu avô me deixou naquele colégio
Para livrar-me de todo o mau.

PÁG 14

XX
O mau de uma precoce rebeldia
De um “Ser” que estava à margem
De um corpo considerado Família
Que não tinha a presença
De um pai a servir de exemplo
E o colo de uma mãe todo dia
Pois essa tinha suas lutas
E levava todo o seu tempo
Sem saber o que era alegria
E nos encontros e desencontros
A separação entre nós dois
Cada vez mais, só crescia.

XXI
E o que eu mais queria
Era que certa ou errada
No curso da minha vida
Aquela “Mãe nova” para sempre
Estivesse a me trazer alegria
Não adiantava contra isto
Com rebeldia me manifestar
E é lá no Colégio interno
Que eu começo a reconstrução
Do meu pensamento perdido
Retrato da minha condição
De um jovem em grande conflito.

PÁG 15
XXII
XXIV
Já não existiam mais frestas
E agora a minha cama
Tinha que estar bem arrumada
De forma muito correta
Tão logo tivesse acordado
E vestido com o uniforme do dia
Descer para o refeitório
A fim de tomar café
E depois no centro do pátio
Ouvir o Diretor no parlatório
Aos alunos se dirigir
E falar de ordem, disciplina e fé.

XXIII
“Educar” era o lema da Escola
Estudar a missão dos alunos
As alas masculinas e femininas
Tinham claros os seus objetivos
E quem ali não se dedicasse
Passaria por grandes apuros
Cada um tinha seus pecados
Um ponto falho no seu passado
No contexto de sua família
Por isso o ensino era puxado
Pois ali ninguém era santo
E disso o Diretor já sabia.

PÁG 16

Da meninice para a mocidade
Onde aprendo a fazer versos
E escrever coisas bonitas
Para as meninas da minha idade
Com as quais cruzava os olhos
Aos domingos pela manhã na missa
E beijos na sala de cinema à tarde
Com aquela que aceitava
Ser minha acompanhante na sessão
Permitida somente aos alunos
Que no transcurso da semana
Não tinham contra si nenhuma alteração.

XXV
Cruzar a ponte Raul Veiga
Que unia os dois lados da cidade
Era um ritual de alegria
Fosse para a missa ou para o cinema
Nós, soltávamos as nossas asas
Passando por horas vadias
Sentindo no rosto a liberdade
Banhando-se nas águas quentes
Correndo por toscos gramados
E no escurinho da sala de projeção
Vivíamos encontros apaixonados
Com outros corações adolescentes.

PÁG 17
XXVI
E assim se passaram três anos
Onde eu assumi meu personagem
Vencendo o desafio imposto e reconhecendo
Em mim, o valor daquela passagem
Dos momentos que tive de me ajoelhar
Ou copiar 3.500 vezes um texto
Com a forma certa de me portar
Aprender que não era o centro do universo
Entender que precisava ser mais profundo
E a presença do próximo ao meu lado respeitar
E a mais importante lição desse mundo
Todo conhecimento adquirido compartilhar.

XXVII
Na volta para o Rio de Janeiro
Minha mãe estava a me esperar
Ela já não estava sozinha
Éramos almas que entre si
Teriam que se adaptar
O Brasil tornava-se TRI
E eu querendo ajudar
Sinto interior necessidade
De começar a trabalhar
O que não demora acontecer
Uma nova etapa se iniciava
Eu começava a crescer.

PÁG 18

XXVIII
Meus avós estavam morando
Muito perto do meu novo endereço
E isto me deixou tranquilo
Pois estaria sempre os visitando
Naquela época o menor
Trabalhava, não tinha vadiagem
Pois ela quando ocorria dava cadeia
Ou se tinha carteira assinada
Ou se estava na malandragem
A lei não se configurava uma quimera
Eu começo a dar duro com Boy
Naquele inicio de uma nova era.

XXIX
Levava meu trabalho numa boa
E os dias passavam em paz
Mas o destino tinha algo preparado
Aquilo que na hora que ocorre
A cabeça fica totalmente perdida
E sem rumo não sabe o que faz
A vida então só faz sentido
Se for do lado do ser amado
E ai esta estranha realidade
Apossa-se do meu corpo e alma
E eu me descubro apaixonado
E pela primeira vez, de verdade!

PÁG 19
XXX
Uma janela em silencio nos unia
Pois era sempre que por ela
A desconhecida Maria Helena me via
O amor pelos Beatles e os Rolling Stones
Já não estava mais nos meus cabelos
Pois eu até a raiz os havia cortado
E ela que me admirava cabeludo
Quando me avistou careca se assustou
Eu ao flagrar o seu espanto
Minha atenção foi despertada
No primeiro encontro entre nós dois
A nossa paixão foi selada.

XXXI
Cada minuto vivido
Por nós eram intensos
E a nossa fama crescia
Éramos o casal mais bonito
Na Cruz Vermelha onde tudo acontecia
Mas eu só tinha 16 anos
E ela já estava com 21
Se eu ainda estava me formando
Maria Helena estava no seu esplendor
Pasmem-se, eu ainda era cabaço
O que me trazia muito desconforto
Na hora de fazer amor.

PÁG 20

XXXII
Eu precisava operar a fimose
Minha mãe me internou para a cirurgia
Assim que pronto para a operação eu fiquei
Uma das enfermeiras na bancada colocou
Um radinho de pilha onde se ouvia
“Amada Amante” sucesso naquele ano do Rei
Neste momento outra enfermeira falou
Até que enfim alguém para nos dar valor!
O médico tirou sua atenção do serviço
Abraçou aquela que estava a reclamar
E só parou quando alguém lhe diz
“Doutor, você não vai terminar...”.

XXXIII
Ele então se recompõe
E volta para concluir a cirurgia
E assim que o seu trabalho termina
Ordena: “Quero todas nuas...”.
Pois hoje estou a fim de uma orgia
Ele nem bem concluíra a ordem dada
E já tinha enfermeira pelada
Mas para minha decepção
Uma chama a atenção do Doutor
E ele nem pensou para dar a decisão
Mesmo eu pedindo para ficar
O meu destino foi o vazio do corredor.

PÁG 21
XXXIV
Dai para frente e por inteiro
O amor entre nós dois pegou fogo
Porém, tanta brasa na fogueira
Trouxe complicações ao jogo
Helena precisava ter casa
E isso eu não estava lhe dando
O que me deixava louco
Mas como ainda podia piorar
Não bastasse a perda do emprego
No ano seguinte ao Exército
Eu iria me incorporar
Pois a maioridade estava chegando.

XXXV
Veio então o veredicto
Dado pelo Psiquiatra consultado
E ele foi curto e grosso na sua exposição
E de um jeito bem enfático
Você quer resolver um problema
Para o qual não está preparado
Um vai estar sempre atrapalhando o outro
Os dois dessa sairão machucados
Numa leitura mais correta
Como a vida em comum entre nós dois
Tinha tudo para dar errado
O fim daquele amor estava diagnosticado.

PÁG 22

XXXVI
O que Helena levou consigo
Daquela cruel separação
Ficou no meu campo imaginativo
Nunca houve confirmação
Eu entrei no Exército Brasileiro
E para esquecer aquela paixão
Servi com o maior afinco
E ao final do ano era condecorado
Com a barreta de melhor soldado
Pelo comandante do batalhão
E já no ano seguinte
Recebia a merecida promoção.

XXXVII
Pelas novas estradas surgidas
Laços são rompidos e novos trançados
Tornam-se ações rotineiras e repetidas
Multiplicando o número das conquistas
Ocorridas no curso de um tempo
De relacionamentos promíscuos
Um carro facilitando tudo
Um apartamento para azaração
A diversidade dos meus amigos
Mostra a face dos múltiplos pensamentos
Praticado por alguns do meu convívio
Perdidos na fumaça da ilusão.

PÁG 23
XXXVIII
Um desses que era da esquerda
Chamava-me sempre de gorila
E ora sério ora brincando falava
Quando a gente tomar o poder
Eu prometo que não vou permitir
Que os companheiros te levem
Para os Gulags que vão surgir
Você não devia ser soldado
Tens tudo para comandar
E no comunismo evoluir
Eu ouvia aquelas besteiras vacinado
Sem risco de me contaminar.

XXXIX
Seis anos então passei
A serviço da nação
Aprendendo duras lições
Sem fazer nada de errado
A sombra do Auri-verde pendão
Sem me valer de bravatas
Cumprindo o meu papel de cidadão
Até que chegou a hora
De acontecer à transformação
Troquei a farda pelas gravatas
E o meu Destino em Transição
Fez-me dar baixa casado.

PÁG 24

XL
Um novo e impactante amor
Na minha vida marca presença
Pois ela passa feito um pé de vento
E se vai numa terrível tragédia
Deixando-me como herança
A força de uma valente
E encantadora criança
Somos parte de uma humana comédia
Que nos separa sem pedir permissão
E nos coloca um longe do outro
Ela vai crescer no Maranhão
E eu fico a trabalhar na Paulicéia.

XLI
Onde passa um passa cinco
Mas antes passa a terceira
Mais uma que me leva ao ato
De através do casamento
Construirmos uma família verdadeira
Mas apesar do tempo que durou
Essa união não vingou
E eu saio dela como entrei
Até que chega o momento
De uma quarta tentativa me propiciar
A chance de um novo relacionamento
Eu não podia deixar de tentar.

PÁG 25
XLII
Era o quarto fracasso Brasileiro numa Copa
E no meu peito uma puta dor
Em razão de tão triste momento eu estava
Infeliz no jogo e também no amor
A Democracia começa a caminhar
É promovida uma grande abertura
Como fim do regime militar
E eu sigo esta tendência
E redijo um novo tratado
Que me leva feito vento
A um novo estágio familiar
Certificado pelo meu quinto casamento.

XLIII
Um novo e importante elemento
Existente mas de forma ainda discreta
Divide meu espaço de tempo
Com as coisas do sentimento
Eu ressuscito o meu “Ser” Poeta
E no tempo certo do processo
Vejo meu Poema “Inconstante”
Publicado num belo livro
Em cujo titulo uma chama que arde
E o fulgor de uma jóia rara
Apresenta o grito de novos Poetas
Por POESIA E LIBERDADE.

PÁG 26

XLIV
As palavras em mim fluindo
E o meu coração navegando
Por um oceano lindo
A refletir quem estava chegando
Meu segundo e maior tesouro
Mas algo em meu peito latejava
Pois no fundo o meu coração
Por outro coração pulsava
No curso do meu Destino em Transição
E assim em meio a um grande tormento
Eu chego a uma nova separação
E com ela ao meu sexto casamento.

XLV
E lá estou eu descendo a serra
A Grande Praia é a minha opção
Deixando São Paulo na esfera
De uma eterna recordação
De cada bairro habitado
De cada lugar trabalhado
De cada emoção vivida
De cada momento transcrito
Numa crônica a ser lida
Ou nos verso de uma Poesia
Com emoção declamada
Neste novo tempo em minha vida.

PÁG 27
XLVI
Comigo chega a Praia Grande
Quem me fez descer do muro
E que no meio de uma reta
Entre beijos e corporal suadouro
Deixa gerar no seu fecundo ventre
Em meio aos gols da seleção do tetra
O meu terceiro e maior tesouro
Este sim! Um belo querubim
O meu primeiro menino
Mas como ela era boa de parto
Não demorou a gerar para mim
Mais um filho do sexo masculino.

XLVII
Ela tinha duas meninas
Que somadas as minhas
E os que vieram de nós
Totalizavam seis crias
Quatro meninas de traço fino
Dois meninos, de beleza igual
As ultimas flores do lácio
Esteios de um relacionamento
Que se tornou forte a cada dia
De lutas nos quais as agruras
Embora a nos causar sofrimentos
Não foi capaz de nos tirar a alegria.

PÁG 28

XLVIII
Aquilo que começa em São Paulo
Os meus Poemas em Antologias
Consolida-se em Peaçabuçu
E eu começo a conviver
Com Poetas e suas poesias
Faço isto de uma forma concreta
E no ano de 2004 sou aceito
Como membro da Casa do Poeta
E tão relevante proximidade
Com os artistas locais e da Casa
Traz ao meu trabalho o conteúdo
Que eleva o meu nome na Entidade.

XLIX
A internet entra na moda
E eu embarco nela com meu blog
Colocando meus textos na roda
O que me deixa mais presente
Na vida literária da cidade
No ano de 2007 sou eleito
O seu sexto Presidente
E eu a assumo confiante
Ao lado de pessoas marcantes
Focados em fazer com seus Poemas
Um trabalhe edificante honrando
A Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande.

PÁG 29
L
Meu Destino em Transição
Senta praça e consolida
A estrada que lá em Pádua
Teve sua intenção definida
Quando minhas primeiras linhas
Ganharam um concurso de redação
E me deram a partir dai
Uma nova direção
E os versos começaram a surgir
Mas eles sempre acabavam assim
Eu fazia-os e os dava-os
Para quem os pediam para mim.

LI
Aqueles que eram movidos
Por alguém que chamava minha atenção
Poucos sobraram até então
Para contar esta história
Até que um dia eu comecei
Numa Remington de carro grande
A datilografa-los no papel
Hoje beirando a casa dos mil
O computador e sua memória
Suportam o meu comprometimento
De buscar no melhor da minha poesia
Semear o meu pensamento.

PÁG 30

LII
Poesia e Liberdade, Poesia Amor
Poeta, Profissão Homem!
São Paulo-450 anos em prosa e verso
Eu estou nelas...sim senhor!
E outras antologias vieram
E novos estilos se incorporaram
Ao meu “Ser” Escritor
Organizei, colaborei, prefaciei
Obras de diletos companheiros
Personagens de muitos Universos
Grandes Poetas Brasileiros
Amigos consagrados pelos versos.

LIII
O Brasil mudou de cara
Quando achou que foi preciso
Eu mudei por tantas vezes
Sem nunca perder o juízo
Ou mesmo ter sempre razão
Pois sempre dei grande importância
A qualquer oportuna opinião
Daquele que me lê
Daquele que gosta de mim
E se o meu lado poético existe
O meu lado politico acredita
Que o nosso País tem solução.

PÁG 31
LIV
É no site www.catraca-pg.blogspot.com
Que o meu “Ser” politico da vazão
Ao pensamento multifacetado
Que suporta a minha razão
Através de crônicas sociais
Ai chegou o www.overtrip.blogspot.com
Num exercício de criação
Na estrutura do Xadrez inspirado
Um jeito novo de fazer um poema
Que caiu no gosto da galera
E hoje os amigos Overtripianos
Crescem na Blogosfera.

LV
É muito bom viver em Poesia
Gente, eu falei “em” e não “de”
No contexto da minha história
E a cada vitória conseguida
Por menor que tenha sido
Dedico aos os grandes autores
Que o meu ser deu guarida
Salve Baudelaire, Mallarmé, Bulhões,
Drumond, Casimiro e Assis Coimbra
Cecilia, Cora, Clarice, Naveira, Eliene e Lita
E tantos outros Poetas
Que me inspiram na vida.

PÁG 32

LVI
E no palco desta vida
Surge a oportunidade
A qual eu me agarro de fato
Descobrindo um novo caminho
No templo de se fazer teatro
E se na barca fui um cego
E em Nelson um homem tirano
Me descobri com muita vontade
Na Paixão de Cristo com Cáifaz
De querer ser um ator de verdade
E atuar para o engrandecimento
Do Teatro da nossa cidade.

LVII
Falta 1 ano para os meus sessenta
E ainda muito tenho para mostrar
Mas não vou me exceder
E nestas 60 estrofes vou ficar
Para depois a cada ano
Um novo dodecástico acrescentar
Falando sobre meus passos
No tempo que está a passar
Irei declamando Poesias
Para quem quiser me escutar
Levarei Praia Grande no peito
Aonde pela arte eu venha estar.

PÁG 33
LVIII
Espero que você tenha gostado
Desta sessentina narração
Que descreve a minha jornada
O meu Destino em Transição
Todo mundo tem a sua história
E eu gosto muito da minha
E nela a grande magia
É mostrar de forma poética
No contexto dos meus versos
O meu gosto pelo ato de criar Poesias
E o que ela faz na minha cabeça
Ao me possuir todos os dias.

LX
2014 é um ano importante
É tempo de copa do mundo
É tempo também de eleição
Vai ter gente torcendo bastante
Esquecendo-se até do mensalão
Se conseguirmos ganhar o hexa
Para muitos pouco irá interessar
Quem será El Comandante
dos destinos da nossa nação
Mas eu como um “Ser” Poeta
Estarei sempre com a minha arte
Provocando nas pessoas, Reflexão!

LIX
A Poesia está no meu sangue
E corre viva em minhas veias
Sendo para mim de total valia
E o meu espirito incendeia
Não sei o que seria de mim
Se não a houvesse descoberto
Mas a vida com seus caprichos
Colocou-me neste caminho certo
Assim sendo quero lhe convidar
Não para você em 2014 ver quem já é Penta
Mas para ser presença marcante
Na festa dos meus sessenta.

Pag 34
Mmm

Ela era uma bela árvore. Ficava no Sítio do Campo. Tornou-se
aqui um “I” por culpa de um Invertebrado que mandou alguém
cortá-la. E o Incapaz a cortou. Pura Ignorância! Restou-nos o sol
Inclemente sobre nossas cabeças, muitas Indiferentes.

Pag 35

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  • 1. m BIOGRAFIA CELSO CORRÊA DE FREIT AS -CCF CELSO CORRÊA DE FREITAS (CCF), poeta e articulista,nasceu em Itaperuna (RJ), aos 26 de agosto de 1954. Presidente da CASA DO POETA BRASILEIRO DE PRAIA GRANDE (SP) Gestão 2007/2013. Membro da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro-Cadeira nº 38, atuando ativamente em outras entidades literárias sediadas no Brasil. Criador do OVERTRIP, uma nova forma de se fazer um poema. www.overtrip.blogspot.com Colaborador ativo nos jornais e demais meios de comunicação (Blogs e Sites). Participante, Prefaciante e Organizador de Antologias. Contatos: celso.correadefreitas@gmail.comportalpoeticoccf@hotmail.com Aos 8 anos Aos 60 anos CELSO CORRÊA DE FREITAS E-BOOK Por encomenda "Não penso nas vezes que tento ter o meu propósito aceito por todos. Penso sempre nos resultados que as minhas ideias provocam no coração daquele que as absorve e as pratica, a qualquer tempo (CCF)".
  • 2. DADOS TÉCNICOS DA OBRA Autor do Cordel: 1 para 60 Celso Corrêa de Freitas – CCF Ação Cultural Nº 1185 – 05/2013 Capa/Diagramaçãoo:CCF Revisão: CCF Arte Final da capa : CCF Arte agregada no Cordel: Fontes Google, Diversas e Particulares Foto Capa: ARQUIVOS PESSOAIS Foto abaixo: Academia Campinense de Letras Visita de CCF aos Poetas locais. Pág2 Eu sempre tive esta imagem na minha cabeça... Ela configura um lugar muito importante na minha vida. Neste fórum eu fui devolvido para a minha mãe, após ter sido levado de Itaperuna por meu pai. Apesar de ainda um bebe, gravei o momento no qual minha mãe descendo essas escadas, entrava em um veiculo e neste tempo eu batia com a minha cabeça no umbral da porta deste carro. PÁG 3
  • 3. APRESENTAÇÃO I “Está na hora, preciso reunir!” Tudo aquilo que possuo E que fala sobre mim Falta um ano para os meus sessenta O melhor então é me prevenir E encarar assim O futuro que se apresenta Numa estrada cujo fim É o que a vida tem de certo Nascer, crescer e viver Com tantas coisas por perto “E depois naturalmente morrer.” Minha primeira Escola APRESENTAÇÃO II Ponte Raul Veiga em Santo Antº de Pádua-RJ PÁG 4 Getulio andava apurado Com muitos na sua veia Dois jovens apaixonados Encantam-se e a teia Do destino é tecida Dessa união de enamorados Quando o pai dos pobres na história Já se tornara um suicida Nasce em solo Itaperunense Numa época de pólios e maleitas O filho de Sedec e Dalva Celso Corrêa de Freitas. PÁG 5
  • 4. V III No dia 26 de Agosto de 1954 Quando ainda ecoava o tiro fatal Que colocou o Brasil numa encruzilhada E o seu Povo num período crucial Café filho assumia a direção Passando a presidir o Brasil Do outro lado uma oposição Calava-se ante a opinião nacional Enquanto que lá em Itaperuna Ouvia-se o choro da vida Tirada do seu conforto uterino Desconhecendo o que era o bem ou o mal. IV O recém-nascido neste tempo Avança enfrentando o perigo Seus pais se perdem no vento E ele vai encontrar abrigo Na casa de dois anciões Que não colocam empecilho Para criarem o seu neto Como se deles fosse filho Com determinação comprovam O fato que pais de verdade Além daqueles que geram São também aqueles que criam. PÁG 6 E quem criou teve a lição Certa e na hora devida Ensinando a forma correta De tratar quem lhe deu a vida “Eu serei sua mãe velha... Lhe disse quem dele cuidava “E quando sua mãe vir aqui Você lhe dirá desse jeito... Sua benção minha mãe nova Eu lhe tenho muito respeito” Por muitos anos passados Assim desse jeito foi feito. VI Mas o Ser humano imperfeito Fora do juízo que Deus lhe deu Entende que tem o direito De ter para si de qualquer jeito Aquilo que não é só seu E foge, com a frágil criança Levando-a para longe do leito Que lhe dava conforto e segurança Como foi possível tal maldade? Perguntava quem se pôs a rezar Para que o menino voltasse logo Para o seu devido lugar. PÁG 7
  • 5. VII O mau feito ninguém viu Como pode ocorrer tamanha judiação Quem poderia de verdade explicar O que de fato aconteceu então Seu Antônio não desistia e ficava De olho no vai e vem da estação Até que pode dar o bote Na avó paterna que embarcava “Agora eu te peguei estrupíço!” “ONDE ESTÁ O MEU NETO”? Me fala se não eu te mato. Com medo ela deu o serviço. VIII E lá foram em comitiva As autoridades e os pais aflitos Para Campos dos Goytacazes Onde o menino estava escondido Dispostas a por fim naquele conflito Criado por um pai que por certo Não tinha noção do perigo Que a sua ação carregava Num tempo no qual o País Com preocupações desse tipo E destino de suas crianças Pouca ou nenhuma conta se dava. Nota: Fim das narrativas de: “Apresentação” PÁG 8 Apresentação “Auto-narrativa” IX O trem passava sem pressa Ali! Diante dos olhos meus E eu, um menino feliz à beça Corria para o meio dos trilhos seus Para sentir o continuo pulsar Dos dormentes onde eu de pé Olhava ele indo à frente a apitar Depois caminhava no sentido oposto Muito próximo às águas correntes Do assustador Rio Muriáe Assim chegava a minha 1ª escola O Grupo Escolar Buarque de Nazareth. Caminho percorrido entre a casa de meus avós, até a minha 1ª Escola. O Rio Muriaé correndo ao lado. No traçado onde o trem passava, Hoje, Uma grande avenida o substituiu! PÁG 9
  • 6. X Neste tempo acontece uma mudança Meus avós perto dos filhos foram morar Era o começo de uma grande andança Um novo tempo em outro lugar Mas que não ia tirar do meu peito Aquilo que por Itaperuna estava a despontar Estado genético perfeito Sentimento fácil de explicar Primeira sina que nos Poetas Não demora a despontar O Ágape por tudo aquilo que faz Em Poesia o coração pulsar. XI Eu Já não ouvia mais o rio Nem via o longo trem passar Só uma rua larga de casarios Com muros altos a lhes separar Um bairro onde a esperança Presente no seu nome estava Boa Esperança em Nova Iguaçu-RJ Terra de extintos vulcões Epicentro de futuras aventuras Que iriam determinar o perfil No curso de muitas emoções Do meu coração varonil. PÁG 10 XII O que uma criança de fato Pode querer na sua vida Se não mais que gostar De uma brincadeira divertida Ser soldado, Zorro, Polícia E ter um inimigo para derrotar 1962 para mim se revelava Em travessuras no pique esconde Pois sempre que eu podia Lá estava eu de mão dada Com aquela espevitada guria Que eu tinha como minha namorada. XIII E como ela também assim se sentia Nós dois vivíamos aprontando A esconder-se pelos cantos Quando a oportunidade surgia Até que num determinado dia Daquele ano de 1964 Uma radical mudança aconteceu O destino dos meus avós Neste ponto da história Agora era a cidade de Niterói Terra do índio Araribóia E com eles lá fui eu. PÁG 11
  • 7. XIV Niterói ainda vivia Sob o impacto da grande tragédia Ocorrida no Gran Circus Americano Quando num ato de vingança Dequinha colocou fogo num pano Encharcado de gasolina E o atirou sobre a lona Dai se fecharam as cortinas E o palhaço em Niterói perdeu a alegria Eu tinha neste tempo 10 anos Mas já estava interessado com tudo Que ao meu redor ocorria. XV Naquela noite eu estava sem sono E neste momento que não passava Por entre as frestas da minha janela Viu numa viela próxima de onde eu estava Uma casa com sete mulheres (*) E qual não foi meu espanto Ao ver quatro daquelas que via Completamente nuas num canto. E assim foi que depois daquele dia Quando a noite alta chegava Por entre frestas e corpos nus Eu, ainda um menino me realizava. (*) A bem da verdade o nº de mulheres naquela casa, conhecida como a casa do Dorinha, era bem maior. A redução é uma referência A CASA DAS SETE MULHERES romance escrito pela Escritora Gaúcha Letícia Wierzchowski, pois quando esse foi lançado em 2003, eu lembrei-me da casa da viela, e isto influenciou-me a comprar e ler este romance. PÁG 12 XVI “Este menino não dorme?” Ecoou forte na viela A pergunta de um incerto alguém Talvez ela justificasse o fato De na Escola eu não estar indo bem Sem falar que nesta altura Pelos livretos de Carlos Zéfiro Eu conhecia uma literatura Cuja cultura oferecida Só podia dar no que deu Para que eu não perdesse o ano O coro no meu costado comeu. XVII Mas o estrago estava feito E naquela terrível situação A Família precisava dar um jeito Em conselho então se reuniram E chegaram a uma pesada decisão Mandar-me para um colégio interno Seria a minha salvação Quem não gostou foi minha avó Quem é que iria leva-la Aos sábados lá no Canto do Rio Para ver o seu ídolo e paladino O Diabo Loiro Ted Boy Marino. PÁG 13
  • 8. XVIII A decisão estava tomada Seria aquilo ou o eminente perigo D’eu então me perder Não se podia correr o risco De uma coisa assim acontecer Meu avô se pôs comigo na estrada Rumo a Santo Antônio de Pádua Onde no colégio pelo conselho escolhido Eu iria com certeza aprender A dar valor aos estudos E através do conhecimento vencer Para ser gente e não bandido. XIX Pádua não era assim tão distante Do meu seu berço natural Tinha um rio corrente muito próximo E um trem passando bem em frente Dos antigos casarões escolares E isto para mim era legal Traziam-me boas lembranças Coisas que na minha mente Tinham enorme importância Na minha identidade pessoal Meu avô me deixou naquele colégio Para livrar-me de todo o mau. PÁG 14 XX O mau de uma precoce rebeldia De um “Ser” que estava à margem De um corpo considerado Família Que não tinha a presença De um pai a servir de exemplo E o colo de uma mãe todo dia Pois essa tinha suas lutas E levava todo o seu tempo Sem saber o que era alegria E nos encontros e desencontros A separação entre nós dois Cada vez mais, só crescia. XXI E o que eu mais queria Era que certa ou errada No curso da minha vida Aquela “Mãe nova” para sempre Estivesse a me trazer alegria Não adiantava contra isto Com rebeldia me manifestar E é lá no Colégio interno Que eu começo a reconstrução Do meu pensamento perdido Retrato da minha condição De um jovem em grande conflito. PÁG 15
  • 9. XXII XXIV Já não existiam mais frestas E agora a minha cama Tinha que estar bem arrumada De forma muito correta Tão logo tivesse acordado E vestido com o uniforme do dia Descer para o refeitório A fim de tomar café E depois no centro do pátio Ouvir o Diretor no parlatório Aos alunos se dirigir E falar de ordem, disciplina e fé. XXIII “Educar” era o lema da Escola Estudar a missão dos alunos As alas masculinas e femininas Tinham claros os seus objetivos E quem ali não se dedicasse Passaria por grandes apuros Cada um tinha seus pecados Um ponto falho no seu passado No contexto de sua família Por isso o ensino era puxado Pois ali ninguém era santo E disso o Diretor já sabia. PÁG 16 Da meninice para a mocidade Onde aprendo a fazer versos E escrever coisas bonitas Para as meninas da minha idade Com as quais cruzava os olhos Aos domingos pela manhã na missa E beijos na sala de cinema à tarde Com aquela que aceitava Ser minha acompanhante na sessão Permitida somente aos alunos Que no transcurso da semana Não tinham contra si nenhuma alteração. XXV Cruzar a ponte Raul Veiga Que unia os dois lados da cidade Era um ritual de alegria Fosse para a missa ou para o cinema Nós, soltávamos as nossas asas Passando por horas vadias Sentindo no rosto a liberdade Banhando-se nas águas quentes Correndo por toscos gramados E no escurinho da sala de projeção Vivíamos encontros apaixonados Com outros corações adolescentes. PÁG 17
  • 10. XXVI E assim se passaram três anos Onde eu assumi meu personagem Vencendo o desafio imposto e reconhecendo Em mim, o valor daquela passagem Dos momentos que tive de me ajoelhar Ou copiar 3.500 vezes um texto Com a forma certa de me portar Aprender que não era o centro do universo Entender que precisava ser mais profundo E a presença do próximo ao meu lado respeitar E a mais importante lição desse mundo Todo conhecimento adquirido compartilhar. XXVII Na volta para o Rio de Janeiro Minha mãe estava a me esperar Ela já não estava sozinha Éramos almas que entre si Teriam que se adaptar O Brasil tornava-se TRI E eu querendo ajudar Sinto interior necessidade De começar a trabalhar O que não demora acontecer Uma nova etapa se iniciava Eu começava a crescer. PÁG 18 XXVIII Meus avós estavam morando Muito perto do meu novo endereço E isto me deixou tranquilo Pois estaria sempre os visitando Naquela época o menor Trabalhava, não tinha vadiagem Pois ela quando ocorria dava cadeia Ou se tinha carteira assinada Ou se estava na malandragem A lei não se configurava uma quimera Eu começo a dar duro com Boy Naquele inicio de uma nova era. XXIX Levava meu trabalho numa boa E os dias passavam em paz Mas o destino tinha algo preparado Aquilo que na hora que ocorre A cabeça fica totalmente perdida E sem rumo não sabe o que faz A vida então só faz sentido Se for do lado do ser amado E ai esta estranha realidade Apossa-se do meu corpo e alma E eu me descubro apaixonado E pela primeira vez, de verdade! PÁG 19
  • 11. XXX Uma janela em silencio nos unia Pois era sempre que por ela A desconhecida Maria Helena me via O amor pelos Beatles e os Rolling Stones Já não estava mais nos meus cabelos Pois eu até a raiz os havia cortado E ela que me admirava cabeludo Quando me avistou careca se assustou Eu ao flagrar o seu espanto Minha atenção foi despertada No primeiro encontro entre nós dois A nossa paixão foi selada. XXXI Cada minuto vivido Por nós eram intensos E a nossa fama crescia Éramos o casal mais bonito Na Cruz Vermelha onde tudo acontecia Mas eu só tinha 16 anos E ela já estava com 21 Se eu ainda estava me formando Maria Helena estava no seu esplendor Pasmem-se, eu ainda era cabaço O que me trazia muito desconforto Na hora de fazer amor. PÁG 20 XXXII Eu precisava operar a fimose Minha mãe me internou para a cirurgia Assim que pronto para a operação eu fiquei Uma das enfermeiras na bancada colocou Um radinho de pilha onde se ouvia “Amada Amante” sucesso naquele ano do Rei Neste momento outra enfermeira falou Até que enfim alguém para nos dar valor! O médico tirou sua atenção do serviço Abraçou aquela que estava a reclamar E só parou quando alguém lhe diz “Doutor, você não vai terminar...”. XXXIII Ele então se recompõe E volta para concluir a cirurgia E assim que o seu trabalho termina Ordena: “Quero todas nuas...”. Pois hoje estou a fim de uma orgia Ele nem bem concluíra a ordem dada E já tinha enfermeira pelada Mas para minha decepção Uma chama a atenção do Doutor E ele nem pensou para dar a decisão Mesmo eu pedindo para ficar O meu destino foi o vazio do corredor. PÁG 21
  • 12. XXXIV Dai para frente e por inteiro O amor entre nós dois pegou fogo Porém, tanta brasa na fogueira Trouxe complicações ao jogo Helena precisava ter casa E isso eu não estava lhe dando O que me deixava louco Mas como ainda podia piorar Não bastasse a perda do emprego No ano seguinte ao Exército Eu iria me incorporar Pois a maioridade estava chegando. XXXV Veio então o veredicto Dado pelo Psiquiatra consultado E ele foi curto e grosso na sua exposição E de um jeito bem enfático Você quer resolver um problema Para o qual não está preparado Um vai estar sempre atrapalhando o outro Os dois dessa sairão machucados Numa leitura mais correta Como a vida em comum entre nós dois Tinha tudo para dar errado O fim daquele amor estava diagnosticado. PÁG 22 XXXVI O que Helena levou consigo Daquela cruel separação Ficou no meu campo imaginativo Nunca houve confirmação Eu entrei no Exército Brasileiro E para esquecer aquela paixão Servi com o maior afinco E ao final do ano era condecorado Com a barreta de melhor soldado Pelo comandante do batalhão E já no ano seguinte Recebia a merecida promoção. XXXVII Pelas novas estradas surgidas Laços são rompidos e novos trançados Tornam-se ações rotineiras e repetidas Multiplicando o número das conquistas Ocorridas no curso de um tempo De relacionamentos promíscuos Um carro facilitando tudo Um apartamento para azaração A diversidade dos meus amigos Mostra a face dos múltiplos pensamentos Praticado por alguns do meu convívio Perdidos na fumaça da ilusão. PÁG 23
  • 13. XXXVIII Um desses que era da esquerda Chamava-me sempre de gorila E ora sério ora brincando falava Quando a gente tomar o poder Eu prometo que não vou permitir Que os companheiros te levem Para os Gulags que vão surgir Você não devia ser soldado Tens tudo para comandar E no comunismo evoluir Eu ouvia aquelas besteiras vacinado Sem risco de me contaminar. XXXIX Seis anos então passei A serviço da nação Aprendendo duras lições Sem fazer nada de errado A sombra do Auri-verde pendão Sem me valer de bravatas Cumprindo o meu papel de cidadão Até que chegou a hora De acontecer à transformação Troquei a farda pelas gravatas E o meu Destino em Transição Fez-me dar baixa casado. PÁG 24 XL Um novo e impactante amor Na minha vida marca presença Pois ela passa feito um pé de vento E se vai numa terrível tragédia Deixando-me como herança A força de uma valente E encantadora criança Somos parte de uma humana comédia Que nos separa sem pedir permissão E nos coloca um longe do outro Ela vai crescer no Maranhão E eu fico a trabalhar na Paulicéia. XLI Onde passa um passa cinco Mas antes passa a terceira Mais uma que me leva ao ato De através do casamento Construirmos uma família verdadeira Mas apesar do tempo que durou Essa união não vingou E eu saio dela como entrei Até que chega o momento De uma quarta tentativa me propiciar A chance de um novo relacionamento Eu não podia deixar de tentar. PÁG 25
  • 14. XLII Era o quarto fracasso Brasileiro numa Copa E no meu peito uma puta dor Em razão de tão triste momento eu estava Infeliz no jogo e também no amor A Democracia começa a caminhar É promovida uma grande abertura Como fim do regime militar E eu sigo esta tendência E redijo um novo tratado Que me leva feito vento A um novo estágio familiar Certificado pelo meu quinto casamento. XLIII Um novo e importante elemento Existente mas de forma ainda discreta Divide meu espaço de tempo Com as coisas do sentimento Eu ressuscito o meu “Ser” Poeta E no tempo certo do processo Vejo meu Poema “Inconstante” Publicado num belo livro Em cujo titulo uma chama que arde E o fulgor de uma jóia rara Apresenta o grito de novos Poetas Por POESIA E LIBERDADE. PÁG 26 XLIV As palavras em mim fluindo E o meu coração navegando Por um oceano lindo A refletir quem estava chegando Meu segundo e maior tesouro Mas algo em meu peito latejava Pois no fundo o meu coração Por outro coração pulsava No curso do meu Destino em Transição E assim em meio a um grande tormento Eu chego a uma nova separação E com ela ao meu sexto casamento. XLV E lá estou eu descendo a serra A Grande Praia é a minha opção Deixando São Paulo na esfera De uma eterna recordação De cada bairro habitado De cada lugar trabalhado De cada emoção vivida De cada momento transcrito Numa crônica a ser lida Ou nos verso de uma Poesia Com emoção declamada Neste novo tempo em minha vida. PÁG 27
  • 15. XLVI Comigo chega a Praia Grande Quem me fez descer do muro E que no meio de uma reta Entre beijos e corporal suadouro Deixa gerar no seu fecundo ventre Em meio aos gols da seleção do tetra O meu terceiro e maior tesouro Este sim! Um belo querubim O meu primeiro menino Mas como ela era boa de parto Não demorou a gerar para mim Mais um filho do sexo masculino. XLVII Ela tinha duas meninas Que somadas as minhas E os que vieram de nós Totalizavam seis crias Quatro meninas de traço fino Dois meninos, de beleza igual As ultimas flores do lácio Esteios de um relacionamento Que se tornou forte a cada dia De lutas nos quais as agruras Embora a nos causar sofrimentos Não foi capaz de nos tirar a alegria. PÁG 28 XLVIII Aquilo que começa em São Paulo Os meus Poemas em Antologias Consolida-se em Peaçabuçu E eu começo a conviver Com Poetas e suas poesias Faço isto de uma forma concreta E no ano de 2004 sou aceito Como membro da Casa do Poeta E tão relevante proximidade Com os artistas locais e da Casa Traz ao meu trabalho o conteúdo Que eleva o meu nome na Entidade. XLIX A internet entra na moda E eu embarco nela com meu blog Colocando meus textos na roda O que me deixa mais presente Na vida literária da cidade No ano de 2007 sou eleito O seu sexto Presidente E eu a assumo confiante Ao lado de pessoas marcantes Focados em fazer com seus Poemas Um trabalhe edificante honrando A Casa do Poeta Brasileiro de Praia Grande. PÁG 29
  • 16. L Meu Destino em Transição Senta praça e consolida A estrada que lá em Pádua Teve sua intenção definida Quando minhas primeiras linhas Ganharam um concurso de redação E me deram a partir dai Uma nova direção E os versos começaram a surgir Mas eles sempre acabavam assim Eu fazia-os e os dava-os Para quem os pediam para mim. LI Aqueles que eram movidos Por alguém que chamava minha atenção Poucos sobraram até então Para contar esta história Até que um dia eu comecei Numa Remington de carro grande A datilografa-los no papel Hoje beirando a casa dos mil O computador e sua memória Suportam o meu comprometimento De buscar no melhor da minha poesia Semear o meu pensamento. PÁG 30 LII Poesia e Liberdade, Poesia Amor Poeta, Profissão Homem! São Paulo-450 anos em prosa e verso Eu estou nelas...sim senhor! E outras antologias vieram E novos estilos se incorporaram Ao meu “Ser” Escritor Organizei, colaborei, prefaciei Obras de diletos companheiros Personagens de muitos Universos Grandes Poetas Brasileiros Amigos consagrados pelos versos. LIII O Brasil mudou de cara Quando achou que foi preciso Eu mudei por tantas vezes Sem nunca perder o juízo Ou mesmo ter sempre razão Pois sempre dei grande importância A qualquer oportuna opinião Daquele que me lê Daquele que gosta de mim E se o meu lado poético existe O meu lado politico acredita Que o nosso País tem solução. PÁG 31
  • 17. LIV É no site www.catraca-pg.blogspot.com Que o meu “Ser” politico da vazão Ao pensamento multifacetado Que suporta a minha razão Através de crônicas sociais Ai chegou o www.overtrip.blogspot.com Num exercício de criação Na estrutura do Xadrez inspirado Um jeito novo de fazer um poema Que caiu no gosto da galera E hoje os amigos Overtripianos Crescem na Blogosfera. LV É muito bom viver em Poesia Gente, eu falei “em” e não “de” No contexto da minha história E a cada vitória conseguida Por menor que tenha sido Dedico aos os grandes autores Que o meu ser deu guarida Salve Baudelaire, Mallarmé, Bulhões, Drumond, Casimiro e Assis Coimbra Cecilia, Cora, Clarice, Naveira, Eliene e Lita E tantos outros Poetas Que me inspiram na vida. PÁG 32 LVI E no palco desta vida Surge a oportunidade A qual eu me agarro de fato Descobrindo um novo caminho No templo de se fazer teatro E se na barca fui um cego E em Nelson um homem tirano Me descobri com muita vontade Na Paixão de Cristo com Cáifaz De querer ser um ator de verdade E atuar para o engrandecimento Do Teatro da nossa cidade. LVII Falta 1 ano para os meus sessenta E ainda muito tenho para mostrar Mas não vou me exceder E nestas 60 estrofes vou ficar Para depois a cada ano Um novo dodecástico acrescentar Falando sobre meus passos No tempo que está a passar Irei declamando Poesias Para quem quiser me escutar Levarei Praia Grande no peito Aonde pela arte eu venha estar. PÁG 33
  • 18. LVIII Espero que você tenha gostado Desta sessentina narração Que descreve a minha jornada O meu Destino em Transição Todo mundo tem a sua história E eu gosto muito da minha E nela a grande magia É mostrar de forma poética No contexto dos meus versos O meu gosto pelo ato de criar Poesias E o que ela faz na minha cabeça Ao me possuir todos os dias. LX 2014 é um ano importante É tempo de copa do mundo É tempo também de eleição Vai ter gente torcendo bastante Esquecendo-se até do mensalão Se conseguirmos ganhar o hexa Para muitos pouco irá interessar Quem será El Comandante dos destinos da nossa nação Mas eu como um “Ser” Poeta Estarei sempre com a minha arte Provocando nas pessoas, Reflexão! LIX A Poesia está no meu sangue E corre viva em minhas veias Sendo para mim de total valia E o meu espirito incendeia Não sei o que seria de mim Se não a houvesse descoberto Mas a vida com seus caprichos Colocou-me neste caminho certo Assim sendo quero lhe convidar Não para você em 2014 ver quem já é Penta Mas para ser presença marcante Na festa dos meus sessenta. Pag 34 Mmm Ela era uma bela árvore. Ficava no Sítio do Campo. Tornou-se aqui um “I” por culpa de um Invertebrado que mandou alguém cortá-la. E o Incapaz a cortou. Pura Ignorância! Restou-nos o sol Inclemente sobre nossas cabeças, muitas Indiferentes. Pag 35