Napoleão Bonaparte foi um general francês que se destacou na campanha da Itália em 1796. Participou do Golpe de 18 Brumário em 1799 que o levou ao poder na França, onde permaneceu até 1815. Impôs pesados impostos aos italianos que salvaram o governo francês da falência. Transformou o Consulado em Império em 1804, coroando-se imperador.
3. Napoleão foi um general do exército francês que se destacou na campanha da Itália, em 1796 durante a fase do Diretório. Ele impôs aos italianos pesados impostos que salvaram o governo francês da falência. Participou junto ao Diretório do Golpe do 18 Brumário em 1799 pelo qual chegou ao poder na França e permaneceu até 1815.
4. Golpe 18 Brumário No fim do período do Diretório e início do Consulado. A França passava por um momento de crise financeira e política. Era um momento de muita instabilidade. De um lado os radicais jacobinos desejavam retornar ao poder, de outro nações da Coligação (Inglaterra, Prússia, Holanda, Sardenha, Rússia) queriam pôr fim à Revolução na França. A burguesia e os políticos do Diretório identificaram em Napoleão a personalidade ideal para consolidar o novo Regime e pôr fim a crise generalizada . Estes grupos dão o golpe e Napoleão tornou-se Cônsul francês. Ele unia nacionalismo, glórias militares e o ideal de “igualdade”, itens que os franceses de maneira geral queriam para o novo Estado francês.
5. A ascensão de Napoleão assegurou à burguesia a estabilidade política e pôs fim aos distúrbios provocados pela “esquerda” igualitária e pela reação monarquista sua personalidade gerou a confiança dos franceses e em 1802 obteve o consentimento popular num plebiscito para tornar vitalício o cargo de Primeiro Cônsul. Em 1804 outro plebiscito deu-lhe permissão para transformar o Consulado em Império. Aos poucos Napoleão, através da confiança popular, ia mostrando suas intenções imperialistas e ditatoriais.
6. Golpe 18 Brumário Burguesia e políticos do Diretório Fim da crise generalizada Conquista confiança dos franceses Transforma o Consulado em Império
7. Na Catedral de Notre Dame, o militar nascido na Córsega colocou uma coroa na própria cabeça e assumiu o título de Napoleão I, Imperador dos Franceses.
10. Concordata de 1801 Foi um acordo entre governo francês e o papa Pio VI, que estabelecia a nomeação de bispos pelo Consulado e a liberdade de culto, reconhecendo o catolicismo como a religião da maioria dos franceses, embora o Estado se declarasse laico Educação Reorganização do ensino com a implantação de escolas primárias, secundárias e superiores, sob o controle do Estado Economia Criação da sociedade de Fomento à Indústria, para incentivar o desenvolvimento da indústria francesa numa tentativa de equipará-la à indústria inglesa.
11. Código civil napoleônico Atendeu às perspectivas burguesas Liberdade individual; igualdade perante à lei; direito à propriedade; proibiu os sindicatos; punição aos grevistas. Política interna
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13. Bloqueio Continental O bloqueio proibiu a introdução de produtos britânicos no continente . O governo imperial acreditava que a eliminação de seu maior concorrente daria à França o predomínio nos mercados europeus. Se o Bloqueio Continental abalou a economia britânica, também submeteu a hegemonia francesa no continente a forte desgaste. A Inglaterra tentando garantir mercado na Península Ibérica fez acordo com Portugal e tentava se aproximar da Espanha. Napoleão invadiu-a colocando seu irmão José Bonaparte no trono espanhola. O avanço das tropas francesas para Portugal fez a família real com o apoio inglês, evadir-se para sua colônia sul-americana. Isso causou desgaste à imagem de Napoleão, fora e dentro da França. Na maioria dos países aliados aos franceses, a base da economia era a agricultura, portanto dependentes de exportar suas matéria prima aos ingleses. Por estes motivos o Bloqueio começou a perder força.
14. Política externa Guerras napoleônicas Bloqueio Continental Proibiu produtos ingleses na Europa continental Inglaterra tentou garantir mercado fazendo acordo com Portugal Consolidar o império francês
15. REAÇÃO DOS FRANCESES Nos últimos anos do governo imperial, boa parte da sociedade francesa passou a temer os rumos do excessivo autoritarismo de Napoleão. Suas iniciativas seguiam caminhos contrários aos ideais da revolução e mesmo da fase inicial do seu governo. O Império havia se tornado uma imitação do Antigo Regime. O estadista que reorganizou a administração e criou o Código Napoleônico viu-se obrigado a desperdiçar recursos financeiros e homens para sustentar suas ideias expansionistas. (...) Bonaparte praticou uma traição (...). Se ele houvesse exercido seus poderes honestamente para estabelecer e fortalecer um governo livre em seu país, a França gozaria agora da liberdade e tendo seu exemplo atuado diretamente, cada nação da Europa se beneficiaria de um regime sobre o qual a vontade do povo exerceria um certo controle. Austin – 1816.
16. REAÇÃO EXTERNA Aproveitando-se da crise, a Grã-Bretanha, a Áustria, a Prússia, a Rússia e a Suécia, potências hostis a Napoleão, organizaram uma coligação que venceu a França em 1813, na batalha de Leipzig. A ruína definitiva de Napoleão veio após a batalha de Waterloo, na Bélgica (1815), quando o exército coligado de ingleses e prussianos venceu as tropas imperiais. Napoleão voltou a Paris e abdicou do cargo de Imperador.
17. CONGRESSO DE VIENA, A REAÇÃO CONSERVADORA O Congresso de Viena foi organizado logo após a derrocada de Napoleão pelas grandes potências européias da época: Grã-Bretanha, França, Prússia, Rússia e Áustria-Hungria. Em Viena redigiram um tratado de paz e redesenharam o mapa do Continente , em proveito das potências vencedoras. Os congressistas sentiam-se responsáveis pela implantação da ordem na Europa. Na verdade precisavam restabelecer a velha ordem e apagar com as conquistas da Revolução Francesa . Embora alguns estadistas tivessem a consciência de que não poderiam reimplantar o Antigo Regime. Para isso seria necessário contornar alguns setores da sociedade, principalmente a burguesia. No entanto, a luta contra os efeitos da Revolução resultaram num pacto de ajuda mútua entre os congressistas, com exceção da Grã-Bretanha. Este grupo foi chamado de Santa Aliança . Outro aspecto importante do Congresso de Viena foi a restauração monárquica . Na França, por exemplo, a coroa foi entregue a Luís XVIII.
18. O Congresso de Viena foi orientado pelo princípio da legitimidade e pelo ideal de equilíbrio europeu . O Princípio da legitimidade determinava que as antigas dinastias reinantes no período pré-revolucionário deveriam se restauradas , recebendo de volta os territórios que possuíam em 1789. A ideia de equilíbrio europeu propunha a redistribuição territorial entre as potências vencedoras. O Congresso colocou a ordem acima da liberdade, dando prioridade aos interesses dos grupos e, principalmente, do Estado em detrimento ao indivíduo. O espírito conservador do Congresso contribuiu para o desenvolvimento de uma política agressiva contra o que havia sido conquistado com a Revolução. Assim como Napoleão passou a ser questionado ao ignorar as conquistas revolucionárias, o legado do Congresso de Viena também seria questionado nas revoluções de 1820, 1830 e 1848.
19. Congresso de Viena Princípio de legitimidade e equilíbrio europeu Antigas dinastias deveriam ser restauradas Redigiram um tratado de paz e redesenharam o mapa europeu Apagar as conquistas revolucionárias Santa Aliança
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23. c) Patenteou-se a impossibilidade de forçar a exclusão dos produtos britânicos do continente, uma vez que a maioria dos países dominados pela França eram nações agrícolas que insistiam na troca de seus produtos pelas mercadorias manufaturadas inglesas. d) Apesar de o Bloqueio ser proposto como uma política de reconciliação, na realidade visava garantir somente a segurança dos franceses, o que ocasionou a formação de revolta espanhola, devido aos problemas econômicos que se acumulavam neste país. e) Devido ao Bloqueio, a Prússia viu-se subtraída de metade de seu território e obrigada a pagar grande indenização, e isto levou-a a unir-se à Áustria e à Inglaterra na Guerra de Libertação
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25. c) Patenteou-se a impossibilidade de forçar a exclusão dos produtos britânicos do continente, uma vez que a maioria dos países dominados pela França eram nações agrícolas que insistiam na troca de seus produtos pelas mercadorias manufaturadas inglesas. d) Apesar de o Bloqueio ser proposto como uma política de reconciliação, na realidade visava garantir somente a segurança dos franceses, o que ocasionou a formação de revolta espanhola, devido aos problemas econômicos que se acumulavam neste país. e) Devido ao Bloqueio, a Prússia viu-se subtraída de metade de seu território e obrigada a pagar grande indenização, e isto levou-a a unir-se à Áustria e à Inglaterra na Guerra de Libertação
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30. PAZZINATO, Alceu L.; SENISE, Maria Helena V. O Império Napoleônico. In. “História Moderna e Contemporânea”. 14ª.ed. Editora Ática, São Paulo: 2006 MOTA, Myriam Becho; BRAICK, Patrícia Ramos. Napoleão: Mito ou realidade? ; A política do equilíbrio multipolar. In.: História das Cavernas ao Terceiro Milênio. 1ª. Ed. Editora Moderna, São Paulo: 2000. BIBLIOGRAFIA