SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  44
Télécharger pour lire hors ligne
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                 DEFINIÇÃO

      “Processo Trombótico agudo que

     ocorre no sistema venoso profundo

          de forma oclusiva ou não”
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


     TROMBOEMBOLISMO VENOSO

      Trombose Venosa Profunda
                       +
            Embolia Pulmonar

           TEV = TVP+ EP
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                 INCIDÊNCIA

        EUA     5 milhões de casos / ano

                10% evoluem para E.P.
                    (500.000 casos)

                10% destes vão à óbito
                    (50.000 óbitos / ano)
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                  INCIDÊNCIA

        EUA      1,2 casos/ mil habitantes/ ano

        SUÉCIA   1,6 casos/ mil habitantes/ ano

        BRASIL   0,6 casos/ mil habitantes/ ano *




                                      * Maffei, 1996
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                 E NO BRASIL ?

  34,3%   E.P.   têm origem nos M.M.I.I.       Maffei, 1980


  41,4%   T.V.P. artroplastias de quadril   Schneider, 1983


  22,8%   T.V.P. cirurgia geral                Maffei, 1987


  36%     T.V.P. artroplastias de quadril      Molla, 1990


  62,5%   T.V.P. fraturas dos M.M.I.I.       Silvestre, 1994
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                          Gestação
 • Risco 6 x maior
 • 1 a 2 casos por 1000 gestações
 • 2ª causa de mortalidade materna
 • Risco maior no 3º trimestre e puerpério



     Bates et al. Critical Decisions in Thrombosis and Hemostasis, 1998
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                     Gestação
     fibrinogênio
 •
     fatores II, VII e X
 •
     antitrombina
 •
     proteína S
 •
     atividade fibrinolítica
 •
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO




             FISIOPATOLOGIA
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                 TROMBOGÊNESE
                   Alterações da
                    coagulação




                    Virchow
                      1856
      Lesão
                                   Estase
    endotelial
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


            FATORES DE RISCO
                Idade
            •
                Imobilização
            •
                Obesidade
            •
                Tromboembolismo prévio
            •
                Varicosidades
            •
                Infecções
            •
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


              FATORES DE RISCO
       • Neoplasias
       • Gravidez e puerpério
       • Anticoncepcionais
         (↓ ação de antitrombina III e do plasminogênio)
          ↓

       • Traumatismo
       • Antígenos anticardiolipina e antilúpico
       • Causas genéticas
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO




   “Causas genéticas conhecidas podem

         explicar 50% do fenômenos

              tromboembólicos”


                                   Taylor, 1998
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                                              PREVALÊNCIA EM
  DESORDEM GENÉTICA
                                             PACIENTES COM TVP
  Mut. fator V (Leiden)                           20 – 40%

  Deficiência prot S                               5 – 6%

  Deficiência prot C                               2 – 5%

  Def. de Antitrombina III                         2 – 4%

  Deficiência de plasminogênio                     1 – 2%

  Deficiência de cof. II heparina                  1 – 2%
  Causas genéticas desconhecidas +
                                                   ~ 40%
  ( G20210 protrombina, fator XIII, MTHFr)
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


              QUADRO CLÍNICO
          • Dor (sintoma mais freqüente)

          • Edema (empastamento)

          • Taquicardia

          • Aumento da temperatura

          • Aumento da circulação colateral

          • Palidez e cianose
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


       HISTÓRIA NATURAL DO TEV
                  Fatal
         EP       Nada
                  Hipertensão pulmonar crônica



               Hipertensão
   TVP
               venosa crônica
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


    DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
        • Laboratorial
        • Doppler Ultra-som
        • Duplex Scan
        • Flebografia
        • Tomografia Computadorizada
        • Ressonância Eletromagnética
        • Fibrinogênio Marcado com I123
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


     FAZER PROFILAXIA, POR QUÊ ?
    • Porque ainda não diminuiu a incidência
      (medicina mais invasiva)

    • Porque o diagnóstico clínico e
      necroscópico é raro (faltam meios)

    • Porque as hemorragias graves são raras
      quando se usa profilaxia

                                      Clagett, Am. J. Med., 1994
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

           RISCO DE TROMBOEMBOLISMO
          POR PATOLOGIA SEM PROFILAXIA
                                                  Incidência %
       Cirurgia abdominal de grande porte            14 – 33
       Torácica                                      26 – 65
       Ginecológica                                   7 – 45
       Prostatectomia transvesical                   24 – 51
       Prostatectomia transuretral                    7 – 10
       Quadril eletiva                               48 – 54
       Joelho                                        50 – 70
       Quadril emergência                            48 – 74
       Neuro-cirurgia                                15 – 20
       Infarte do miocárdio                          23 – 38
       AVC                                           21 – 60
                               Venous Thromboembolic Disorders, Jacques R. Leclerc
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


     Baixo Risco:   Cirurgias não complicadas
                    menos de 40 anos de idade

     Moderado:      Cirurgias com mais de 30’
                    mais de 40 anos de idade
                    IAM e/ou ICC

     Alto Risco:    TVP ou EP prévias
                    mais de 40 anos de idade
                    Neoplasias e infecções
                    grandes cirurgias (ortopédicas)
                    alterações genéticas coagulação
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


           MEIOS DE PROFILAXIA
  • Quanto aos componentes sanguíneos: inibição da
    cascata da coagulação, incremento da fibrinólise,
    diminuição da função plaquetária

  • Quanto ao fluxo sanguíneo: eliminação da estase

  • Quanto à parede dos vasos: cuidados relativos aos
    traumas diretos
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


           MÉTODOS PROFILÁTICOS
   Físicos ou mecânicos (reduzem a estase)
      – Fisioterapia / deambulação precoce
      – Compressão elástica / pneumática externa
      – Bloqueio de veia cava inferior com “filtros”


   Químicos ou farmacológicos (↓ coagulação ou ↑ fibrinólise)
                               ↓
      – Heparina não fracionada
      – Heparina de baixo peso molecular (HBPM)
      – Warfarina
      – Dextran ou hemodiluição intencional
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


 HEPARINAS DE BAIXO PESO MOLECULAR
             Mecanismo de Ação
    • Inibição dos fatores Xa e IIa da cascata
      de coagulação

    • Não afeta a função plaquetária

    • Não causa alargamento da TT e do TTPA

                                             Forbes, 1989
                                           Bergqvist, 1982
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                  PROFILAXIA
           Heparinas Não Fracionadas


        Apresentação subcutânea:

          – 5000 UI / sc 2 hs antes da cirurgia

          – Repetir a dose a cada 8 hs por um
           período de 7 a 10 dias
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                  PROFILAXIA
         Heparinas de Baixo Peso Molecular

 Enoxaparina
   Risco moderado:   20 mg sc 2 hs antes
                     20 mg sc / dia por 7 a 10 dias


   Alto risco:       40 mg sc 12 hs antes
                     40 mg sc / dia por 7 a 10 dias
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                    PROFILAXIA
       Heparinas de Baixo Peso Molecular
    Nadroparina
     Risco moderado:   2.850 UAXa – 0,3 ml sc
                       2 hs antes e a cada 24 hs
                             por 7 a 10 dias

      Alto risco:      5.700 UAXa – 0,6 ml sc
                       12 hs antes e a cada 24 hs
                            por 7 a 10 dias
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                    PROFILAXIA
       Heparinas de Baixo Peso Molecular
    Dalteparina
     Risco moderado:   2.500 UAXa sc
                       2 hs antes e a cada 24 hs
                             por 7 a 10 dias

      Alto risco:      5.000 UAXa sc
                       12 hs antes e a cada 24 hs
                            por 7 a 10 dias
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO

     Medicina baseada em evidências
 • Níveis de evidências
 I - Revisão sistemática com metanálise
 II - Megatrial(> 1000 pacientes)
 III - Ensaio clínico randomizado(menos de 1000
    pacientes)
 IV - Coorte(não randomizado)
 V - Estudo caso e controle
 VI - Série de casos(sem grupo controle)
 VII - Opinião especialista
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


     Medicina baseada em evidências
 • Graus de recomendação
 A - Evidências suficientemente fortes para haver
   consenso
 B - Evidências não definitivas
 C - Evidências suficientemente fortes para
   contra-indicar a conduta
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


      Pacientes clínicos hospitalizados

    - Vários fatores de risco associados

    - Incidência de TEV variada na literatura

    - Indicação:
          profilaxia física
          profilaxia com HNF (A)
          profilaxia com HBPM (Enoxaparina 40 mg / dia)(A)

                                                (Medenox, 1999)
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


               Pacientes oncológicos
      – Vários fatores de risco associados

      – Incidência de TEV alta
        (15 a 20 % dos pacientes = TVP)
        Quimioterapia, cirurgia, imobilização, biologia dos tumores


      – Indicação:
            profilaxia física
            profilaxia anti Vit K baixas doses ( 1mg / dia ) (A)
            profilaxia com HNF
            profilaxia com HBPM(A)
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


           Cirurgia geral e urologia
 • Baixo risco - hidratação + deambulação
   precoce
 • Moderado risco - Heparina dose baixa ou HBPM
   (A)
 • Alto risco - Heparina dose baixa ou HBPM (A)
   – Associar método físico (B)
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                 Neurocirurgia
 • Método mecânico (A)
   – 3 estudos randomizados controlados - 422
     pacientes - 21,3% para 6% RI com compressão
     pneumática
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                  Ortopedia
 • Cirurgia eletiva do quadril
 • Warfarin dose ajustada, HBPM, tecnologia do
   impulso plantar e hirudina recombinante (A)
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


                         Ortopedia
 • Cirurgia eletiva de joelho
 • HBPM (A)
   – TVP residual alta
PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO


            Cirurgia ginecológica
 • Baixo risco - meia
   elástica+hidratação+deambulação
 • Moderado risco - Heparina dose baixa, HBPM e
   compressão pneumática (A)
 • Alto risco - Heparina dose baixa ou compressão
   pneumática (A)

Contenu connexe

Tendances (20)

Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 
Hipertensão intracraniana
Hipertensão intracranianaHipertensão intracraniana
Hipertensão intracraniana
 
Gasometria arterial
Gasometria arterialGasometria arterial
Gasometria arterial
 
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez SimõesEstratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
Estratificação de Risco Cirúrgico e Anestésico - Dra. Cláudia Marquez Simões
 
Aula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal AgudaAula Insuficiência Renal Aguda
Aula Insuficiência Renal Aguda
 
Atelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotraxAtelectasias e pneumotrax
Atelectasias e pneumotrax
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Hemograma+ +31.07.10
Hemograma+ +31.07.10Hemograma+ +31.07.10
Hemograma+ +31.07.10
 
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
Hemograma em idosos (pacientes geriátricos)
 
Insuficiência Respiratória
Insuficiência RespiratóriaInsuficiência Respiratória
Insuficiência Respiratória
 
Monitorização Hemodinamica
Monitorização HemodinamicaMonitorização Hemodinamica
Monitorização Hemodinamica
 
Politrauma
PolitraumaPolitrauma
Politrauma
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Laparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamentoLaparotomia e fechamento
Laparotomia e fechamento
 
Meld escala
Meld escalaMeld escala
Meld escala
 
História da Cirurgia
História da CirurgiaHistória da Cirurgia
História da Cirurgia
 
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágicoNeurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
Neurorradiologia AVC isquêmico e hemorrágico
 
Derrames Pleurais
Derrames PleuraisDerrames Pleurais
Derrames Pleurais
 
Aula 8 edema
Aula 8   edemaAula 8   edema
Aula 8 edema
 
Interpretação de ECG
Interpretação de ECGInterpretação de ECG
Interpretação de ECG
 

En vedette

En vedette (17)

TROMBOEMBOLISMO VENOSO
TROMBOEMBOLISMO VENOSOTROMBOEMBOLISMO VENOSO
TROMBOEMBOLISMO VENOSO
 
Tromboembolismo venoso
Tromboembolismo venosoTromboembolismo venoso
Tromboembolismo venoso
 
Disturbios circulatorios
Disturbios circulatoriosDisturbios circulatorios
Disturbios circulatorios
 
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de AlmeidaDistúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
Distúrbios circulatórios - Dr. José Alexandre Pires de Almeida
 
Trombose venosa profunda
Trombose venosa profundaTrombose venosa profunda
Trombose venosa profunda
 
Trombose e suas causas
Trombose e suas causasTrombose e suas causas
Trombose e suas causas
 
Trombose venosa profunda
Trombose venosa profundaTrombose venosa profunda
Trombose venosa profunda
 
Safety Zone Hospital Meridional
Safety Zone Hospital MeridionalSafety Zone Hospital Meridional
Safety Zone Hospital Meridional
 
1 assistência segura uma reflexão teórica aplicada à prática
1 assistência segura  uma reflexão teórica aplicada à prática1 assistência segura  uma reflexão teórica aplicada à prática
1 assistência segura uma reflexão teórica aplicada à prática
 
Fast Hug
Fast HugFast Hug
Fast Hug
 
Trombofilia
TrombofiliaTrombofilia
Trombofilia
 
Disturbios circulatorios ii
Disturbios circulatorios iiDisturbios circulatorios ii
Disturbios circulatorios ii
 
Aula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatóriosAula sobre distúrbios circulatórios
Aula sobre distúrbios circulatórios
 
Tromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo PulmonarTromboembolismo Pulmonar
Tromboembolismo Pulmonar
 
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 2014
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 2014TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 2014
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR 2014
 
Corpo Humano - vários sistemas
Corpo Humano - vários sistemasCorpo Humano - vários sistemas
Corpo Humano - vários sistemas
 
Aula 1 O corpo humano
Aula 1 O corpo humanoAula 1 O corpo humano
Aula 1 O corpo humano
 

Similaire à Profilaxia TVP

Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Vlc_val
 
DOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.ppt
DOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.pptDOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.ppt
DOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.pptOsvaldoLookho1
 
Pneumo PUCPRLON - Aula 13 tromboembolismo pulmonar v2
Pneumo PUCPRLON - Aula 13   tromboembolismo pulmonar v2Pneumo PUCPRLON - Aula 13   tromboembolismo pulmonar v2
Pneumo PUCPRLON - Aula 13 tromboembolismo pulmonar v2alcindoneto
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdiojaquerpereira
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Márcio Borges
 
Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.dapab
 
derrame pleural + neoplasias.pdf
derrame pleural + neoplasias.pdfderrame pleural + neoplasias.pdf
derrame pleural + neoplasias.pdfBrenoSouto2
 
myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study Carlos Volponi
 
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011Steban Freire
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)blogped1
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralRenan Miranda Cavalcante
 

Similaire à Profilaxia TVP (20)

Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
Infartoagudodomiocrdio 120204054416-phpapp01
 
Aneurisma Cerebral
Aneurisma CerebralAneurisma Cerebral
Aneurisma Cerebral
 
DOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.ppt
DOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.pptDOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.ppt
DOENÇA HIPERTENSIVA NA GRAVIDEZ e suas complicacoes.ppt
 
Trombose de seio
Trombose de seioTrombose de seio
Trombose de seio
 
Pneumo PUCPRLON - Aula 13 tromboembolismo pulmonar v2
Pneumo PUCPRLON - Aula 13   tromboembolismo pulmonar v2Pneumo PUCPRLON - Aula 13   tromboembolismo pulmonar v2
Pneumo PUCPRLON - Aula 13 tromboembolismo pulmonar v2
 
Infarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdioInfarto agudo do miocárdio
Infarto agudo do miocárdio
 
Anticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiaisAnticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiais
 
Anticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiaisAnticoncepção em situações especiais
Anticoncepção em situações especiais
 
Lacm Bia e Maurício
Lacm Bia e MaurícioLacm Bia e Maurício
Lacm Bia e Maurício
 
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
Coronariopatia No Idoso - Como indicar estudo hemodinâmico?
 
Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.Anticoag. e antiagreg.
Anticoag. e antiagreg.
 
derrame pleural + neoplasias.pdf
derrame pleural + neoplasias.pdfderrame pleural + neoplasias.pdf
derrame pleural + neoplasias.pdf
 
Radiologia Intervencionista
Radiologia IntervencionistaRadiologia Intervencionista
Radiologia Intervencionista
 
myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study myocardial ischemia in women : WISE study
myocardial ischemia in women : WISE study
 
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
Conduta no paciente com dengue com base na estratificação de risco - 2010/2011
 
Tumor da Região Pineal
Tumor da Região PinealTumor da Região Pineal
Tumor da Região Pineal
 
Emergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicasEmergencias cardiologicas
Emergencias cardiologicas
 
Manual conduta-pocket
Manual conduta-pocketManual conduta-pocket
Manual conduta-pocket
 
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
Púrpura Trobocitopênica Imunológica (PTI)
 
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - SobralTransplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
Transplante renal - Liga de Nefrologia UFC - Sobral
 

Plus de Carlos Andrade

Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010Carlos Andrade
 
Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2Carlos Andrade
 
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoMétodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoCarlos Andrade
 
Osteomielite e Pioartrite
Osteomielite e PioartriteOsteomielite e Pioartrite
Osteomielite e PioartriteCarlos Andrade
 
Fraturas Comuns do Antebraço
Fraturas Comuns do AntebraçoFraturas Comuns do Antebraço
Fraturas Comuns do AntebraçoCarlos Andrade
 
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - UninoveProva Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - UninoveCarlos Andrade
 
Gabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 BGabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 BCarlos Andrade
 
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoCarlos Andrade
 
Fratura Exposta - 3o Ano
Fratura Exposta - 3o AnoFratura Exposta - 3o Ano
Fratura Exposta - 3o AnoCarlos Andrade
 
Caso de Fratura Exposta
Caso de Fratura ExpostaCaso de Fratura Exposta
Caso de Fratura ExpostaCarlos Andrade
 
Radiologia em Hálux Valgus
Radiologia em Hálux ValgusRadiologia em Hálux Valgus
Radiologia em Hálux ValgusCarlos Andrade
 

Plus de Carlos Andrade (20)

Fratura Exposta 2011
Fratura Exposta 2011Fratura Exposta 2011
Fratura Exposta 2011
 
Pioartrite 2011
Pioartrite 2011Pioartrite 2011
Pioartrite 2011
 
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
Fratura de tornozelo revisão residentes 2010
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
Fraturas Expostas
Fraturas ExpostasFraturas Expostas
Fraturas Expostas
 
Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2Métodos de Estabilização de Fraturas 2
Métodos de Estabilização de Fraturas 2
 
Do Macro ao Micro
Do Macro ao MicroDo Macro ao Micro
Do Macro ao Micro
 
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o AnoMétodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
Métodos de Estabilização de Fraturas - 3o Ano
 
Osteomielite e Pioartrite
Osteomielite e PioartriteOsteomielite e Pioartrite
Osteomielite e Pioartrite
 
Fraturas Comuns do Antebraço
Fraturas Comuns do AntebraçoFraturas Comuns do Antebraço
Fraturas Comuns do Antebraço
 
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - UninoveProva Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
Prova Ortopedia - Turma 6C Mandaqui - Uninove
 
Aula Imobilizações
Aula ImobilizaçõesAula Imobilizações
Aula Imobilizações
 
Gabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 BGabarito Prova Uninove Turma 6 B
Gabarito Prova Uninove Turma 6 B
 
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o AnoEpicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
Epicondilite Lateral,STC e LMR - 3o Ano
 
Pioartrite - 3o Ano
Pioartrite - 3o AnoPioartrite - 3o Ano
Pioartrite - 3o Ano
 
Fratura Exposta - 3o Ano
Fratura Exposta - 3o AnoFratura Exposta - 3o Ano
Fratura Exposta - 3o Ano
 
Solos de Carbono
Solos de CarbonoSolos de Carbono
Solos de Carbono
 
Aracaju
AracajuAracaju
Aracaju
 
Caso de Fratura Exposta
Caso de Fratura ExpostaCaso de Fratura Exposta
Caso de Fratura Exposta
 
Radiologia em Hálux Valgus
Radiologia em Hálux ValgusRadiologia em Hálux Valgus
Radiologia em Hálux Valgus
 

Dernier

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)a099601
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...Leila Fortes
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfjuliperfumes03
 

Dernier (10)

aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
Psicologia Hospitalar (apresentação de slides)
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
8 - O Teste de sentar e levantar em 1 minuto como indicador de resultado nos ...
 
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdfENFERMAGEM - MÓDULO I -  HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
ENFERMAGEM - MÓDULO I - HISTORIA DA ENFERMAGEM, ETICA E LEGISLACAO.pptx.pdf
 

Profilaxia TVP

  • 2. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO DEFINIÇÃO “Processo Trombótico agudo que ocorre no sistema venoso profundo de forma oclusiva ou não”
  • 3. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Trombose Venosa Profunda + Embolia Pulmonar TEV = TVP+ EP
  • 4. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO INCIDÊNCIA EUA 5 milhões de casos / ano 10% evoluem para E.P. (500.000 casos) 10% destes vão à óbito (50.000 óbitos / ano)
  • 5. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO INCIDÊNCIA EUA 1,2 casos/ mil habitantes/ ano SUÉCIA 1,6 casos/ mil habitantes/ ano BRASIL 0,6 casos/ mil habitantes/ ano * * Maffei, 1996
  • 6. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO E NO BRASIL ? 34,3% E.P. têm origem nos M.M.I.I. Maffei, 1980 41,4% T.V.P. artroplastias de quadril Schneider, 1983 22,8% T.V.P. cirurgia geral Maffei, 1987 36% T.V.P. artroplastias de quadril Molla, 1990 62,5% T.V.P. fraturas dos M.M.I.I. Silvestre, 1994
  • 7. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Gestação • Risco 6 x maior • 1 a 2 casos por 1000 gestações • 2ª causa de mortalidade materna • Risco maior no 3º trimestre e puerpério Bates et al. Critical Decisions in Thrombosis and Hemostasis, 1998
  • 8. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Gestação fibrinogênio • fatores II, VII e X • antitrombina • proteína S • atividade fibrinolítica •
  • 10. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO TROMBOGÊNESE Alterações da coagulação Virchow 1856 Lesão Estase endotelial
  • 11. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO FATORES DE RISCO Idade • Imobilização • Obesidade • Tromboembolismo prévio • Varicosidades • Infecções •
  • 12. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO FATORES DE RISCO • Neoplasias • Gravidez e puerpério • Anticoncepcionais (↓ ação de antitrombina III e do plasminogênio) ↓ • Traumatismo • Antígenos anticardiolipina e antilúpico • Causas genéticas
  • 13. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO “Causas genéticas conhecidas podem explicar 50% do fenômenos tromboembólicos” Taylor, 1998
  • 14. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO PREVALÊNCIA EM DESORDEM GENÉTICA PACIENTES COM TVP Mut. fator V (Leiden) 20 – 40% Deficiência prot S 5 – 6% Deficiência prot C 2 – 5% Def. de Antitrombina III 2 – 4% Deficiência de plasminogênio 1 – 2% Deficiência de cof. II heparina 1 – 2% Causas genéticas desconhecidas + ~ 40% ( G20210 protrombina, fator XIII, MTHFr)
  • 15. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO QUADRO CLÍNICO • Dor (sintoma mais freqüente) • Edema (empastamento) • Taquicardia • Aumento da temperatura • Aumento da circulação colateral • Palidez e cianose
  • 16. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO HISTÓRIA NATURAL DO TEV Fatal EP Nada Hipertensão pulmonar crônica Hipertensão TVP venosa crônica
  • 18. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR • Laboratorial • Doppler Ultra-som • Duplex Scan • Flebografia • Tomografia Computadorizada • Ressonância Eletromagnética • Fibrinogênio Marcado com I123
  • 22. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO FAZER PROFILAXIA, POR QUÊ ? • Porque ainda não diminuiu a incidência (medicina mais invasiva) • Porque o diagnóstico clínico e necroscópico é raro (faltam meios) • Porque as hemorragias graves são raras quando se usa profilaxia Clagett, Am. J. Med., 1994
  • 23. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO RISCO DE TROMBOEMBOLISMO POR PATOLOGIA SEM PROFILAXIA Incidência % Cirurgia abdominal de grande porte 14 – 33 Torácica 26 – 65 Ginecológica 7 – 45 Prostatectomia transvesical 24 – 51 Prostatectomia transuretral 7 – 10 Quadril eletiva 48 – 54 Joelho 50 – 70 Quadril emergência 48 – 74 Neuro-cirurgia 15 – 20 Infarte do miocárdio 23 – 38 AVC 21 – 60 Venous Thromboembolic Disorders, Jacques R. Leclerc
  • 26. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Baixo Risco: Cirurgias não complicadas menos de 40 anos de idade Moderado: Cirurgias com mais de 30’ mais de 40 anos de idade IAM e/ou ICC Alto Risco: TVP ou EP prévias mais de 40 anos de idade Neoplasias e infecções grandes cirurgias (ortopédicas) alterações genéticas coagulação
  • 28. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO MEIOS DE PROFILAXIA • Quanto aos componentes sanguíneos: inibição da cascata da coagulação, incremento da fibrinólise, diminuição da função plaquetária • Quanto ao fluxo sanguíneo: eliminação da estase • Quanto à parede dos vasos: cuidados relativos aos traumas diretos
  • 29. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO MÉTODOS PROFILÁTICOS Físicos ou mecânicos (reduzem a estase) – Fisioterapia / deambulação precoce – Compressão elástica / pneumática externa – Bloqueio de veia cava inferior com “filtros” Químicos ou farmacológicos (↓ coagulação ou ↑ fibrinólise) ↓ – Heparina não fracionada – Heparina de baixo peso molecular (HBPM) – Warfarina – Dextran ou hemodiluição intencional
  • 31. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO HEPARINAS DE BAIXO PESO MOLECULAR Mecanismo de Ação • Inibição dos fatores Xa e IIa da cascata de coagulação • Não afeta a função plaquetária • Não causa alargamento da TT e do TTPA Forbes, 1989 Bergqvist, 1982
  • 32. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO PROFILAXIA Heparinas Não Fracionadas Apresentação subcutânea: – 5000 UI / sc 2 hs antes da cirurgia – Repetir a dose a cada 8 hs por um período de 7 a 10 dias
  • 33. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO PROFILAXIA Heparinas de Baixo Peso Molecular Enoxaparina Risco moderado: 20 mg sc 2 hs antes 20 mg sc / dia por 7 a 10 dias Alto risco: 40 mg sc 12 hs antes 40 mg sc / dia por 7 a 10 dias
  • 34. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO PROFILAXIA Heparinas de Baixo Peso Molecular Nadroparina Risco moderado: 2.850 UAXa – 0,3 ml sc 2 hs antes e a cada 24 hs por 7 a 10 dias Alto risco: 5.700 UAXa – 0,6 ml sc 12 hs antes e a cada 24 hs por 7 a 10 dias
  • 35. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO PROFILAXIA Heparinas de Baixo Peso Molecular Dalteparina Risco moderado: 2.500 UAXa sc 2 hs antes e a cada 24 hs por 7 a 10 dias Alto risco: 5.000 UAXa sc 12 hs antes e a cada 24 hs por 7 a 10 dias
  • 36. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Medicina baseada em evidências • Níveis de evidências I - Revisão sistemática com metanálise II - Megatrial(> 1000 pacientes) III - Ensaio clínico randomizado(menos de 1000 pacientes) IV - Coorte(não randomizado) V - Estudo caso e controle VI - Série de casos(sem grupo controle) VII - Opinião especialista
  • 37. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Medicina baseada em evidências • Graus de recomendação A - Evidências suficientemente fortes para haver consenso B - Evidências não definitivas C - Evidências suficientemente fortes para contra-indicar a conduta
  • 38. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Pacientes clínicos hospitalizados - Vários fatores de risco associados - Incidência de TEV variada na literatura - Indicação: profilaxia física profilaxia com HNF (A) profilaxia com HBPM (Enoxaparina 40 mg / dia)(A) (Medenox, 1999)
  • 39. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Pacientes oncológicos – Vários fatores de risco associados – Incidência de TEV alta (15 a 20 % dos pacientes = TVP) Quimioterapia, cirurgia, imobilização, biologia dos tumores – Indicação: profilaxia física profilaxia anti Vit K baixas doses ( 1mg / dia ) (A) profilaxia com HNF profilaxia com HBPM(A)
  • 40. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Cirurgia geral e urologia • Baixo risco - hidratação + deambulação precoce • Moderado risco - Heparina dose baixa ou HBPM (A) • Alto risco - Heparina dose baixa ou HBPM (A) – Associar método físico (B)
  • 41. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Neurocirurgia • Método mecânico (A) – 3 estudos randomizados controlados - 422 pacientes - 21,3% para 6% RI com compressão pneumática
  • 42. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Ortopedia • Cirurgia eletiva do quadril • Warfarin dose ajustada, HBPM, tecnologia do impulso plantar e hirudina recombinante (A)
  • 43. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Ortopedia • Cirurgia eletiva de joelho • HBPM (A) – TVP residual alta
  • 44. PREVENÇÃO TROMBOEMBOLISMO VENOSO Cirurgia ginecológica • Baixo risco - meia elástica+hidratação+deambulação • Moderado risco - Heparina dose baixa, HBPM e compressão pneumática (A) • Alto risco - Heparina dose baixa ou compressão pneumática (A)