O autor descreve que não se considera nem um sábio nem um filósofo, mas também não se considera um homem comum. Ele não se encaixa perfeitamente em nenhum desses grupos.
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Jose Maria-de-Eça-de-Queirós
1. “Não há em mim infelizmente
nem um sábio, nem um filósofo.
Quero dizer, não sou um desses
homens seguros e úteis,
destinados por temperamento às
análises secundárias que se
chamam Ciências, [...] nem sou
também um desses homens,
fascinantes e pouco seguros,
destinados por génio às análises
superiores que se chamam
Filosofias [...].“
José Maria de EÇA DE QUEIRÓZ
2. VIDA
• Nascimento: 25/11/1845
• Morte: 16/08/1900
• Considerado o mais importante autor
realista Português;
• Estudou direito em Coimbra, fez parte do
grupo de estudantes da chamada “Geração de
70”, juntamente com Antero de Quental e
Oliveira Martins.
3. • Muda-se para Lisboa, exerce advocacia e
jornalismo;
• Torna-se diretor do “O Distrito de Évora”
e funda a “Revista de Portugal”;
• Viaja em 1869 ao Oriente onde escreveu
alguns dos seus trabalhos
• 1870 - torna-se administrador do concelho
de Leiria, onde escreveu “O Crime do
Padre Amaro”
4. • 1873 - ingressa numa carreira diplomática
tornando-se cônsul de Portugal em Havana,
Cuba;
• De 1874 a 1878 exerce o cargo em Newcastle
e Bristol, Inglaterra.
– anos mais produtivos da sua carreira.
5. • 1886 - casa com D. Maria Emília de Castro, de
quem teve 4 filhos;
• 1888 - foi com alegria transferido para o
consulado de Paris
• Publica “Os Maias”;
7. O ESTILO LITERÁRIO
• Inicialmente tinha um estilo romancista;
• ao começar a ler Flaubert o seu estilo evolui,
abandonando o romantismo e entrando no
realismo;
• a ironia é constante;
“À entrada para o hipódromo, abertura escalavrada num muro de quintarola,
o faetonte teve de parar atrás do dog-cart do homem gordo - que não podia
também avançar porque a porta estava tomada pela caleche de praça, onde
um dos sujeitos de flor ao peito berrava furiosamente com um polícia. (...)
Tudo isto está arranjado com decência - murmurou Craft.” (Os Maias).
8. • Usa frequentemente a aliteração;
“Então, abrasado, fui ouvindo todos os rumores íntimos de um longo, lento,
lânguido banho” (A Relíquia); “passos lentos, pesados, pisavam surdamente
o tapete” (Os Maias).
Adjetivação.
“Apertando a mão suada e amiga do Pimentinha” (A Cidade e as Serras),
"Uma gente feíssima, encardida, molenga, reles, amarelada,
acabrunhada!...“(Os Maias).
10. • Assumiu um papel interventor na sociedade;
• Acreditava que a crítica, a ironia e o humor
poderiam contribuir para a reforma de
Portugal.
11. OBRAS PUBLICADAS
• O mistério da estrada de Sintra (1870) • Prosas bárbaras (1903, póstumo)
• O Crime do Padre Amaro (1875) • Cartas de Inglaterra (1905, póstumo)
• A tragédia da rua das flores (1877-78) • Ecos de Paris (1905, póstumo)
• O Primo Basílio (1878) • Cartas familiares e bilhetes de Paris (1907,
póstumo)
• O mandarim (1880)
• Notas contemporâneas (1909, póstumo)
• As minas de Salomão (1885)
• Últimas páginas (1912, póstumo)
• A relíquia (1887)
• A Capital (1925, póstumo)
• Os Maias (1888)
• O conde de Abranhos (1925, póstumo)
• Uma campanha alegre (1890-91)
• Alves & Companhia (1925, póstumo)
• O tesouro (1893)
• Correspondência (1925, póstumo)
• A Aia (1894)
• O Egipto (1926, póstumo)
• Adão e Eva no paraíso (1897)
• Cartas inéditas de Fradique Mendes (1929,
• Correspondência de Fradique Mendes
póstumo)
(1900)
• Eça de Queirós entre os seus - Cartas
• A Ilustre Casa de Ramires (1900)
íntimas (1949, póstumo).
• A cidade e as serras (1901, póstumo)