2. Tipografia
É a arte e processo de criação de caracteres.
A tipografia tem origem etimológica na implantação da impressão por tipos
móveis na Europa.
Tipologia
Tipologia é o estudo das características dos tipos.
Tipo
Cada um dos caracteres tipográficos.
Fonte (Família tipográfica)
Conjunto ou coleção de tipos cujo traçado, em qualquer corpo (tamanho) ou
variante (normal, negrito, itálico), apresenta as mesmas características
estruturais e cujo desenho básico é conhecido por um nome.
Introdução
5. Normalmente os tipos sem serifa são utilizados para
títulos, numeração das páginas e subtítulos
Estes são mais indicados para a utilização em textos corridos, pois as serifas
ajudam a seguir a linha de leitura, facilitando a compreensão e o
entendimento do texto, mas isso não deve ser entendido como regra.
SERIFAS LIVRES são usadas somente em casos especiais
6. Tipografia
Baseados em estudos feitos por Francis Thibedeau, em meados do século XVIII,
na França, foi estabelecido as principais família de letras de imprensa.
São elas:
● Linear ou lapidária (Sem Serifa)
● Romana antiga
● Romana moderna
● Egípcia (Serifa Grossa)
● Cursiva
● Fantasia ou Decorativa
Principais famílias
7. LINEAR OU LAPIDÁRIA
Proporcionam caracteres com poucas
variações em suas hastes e os arremates
não possuem serifas
Criada na Alemanha, possui
caracteres com poucas
variações em suas hastes,
cujos arremates
não possuem serifas.
Ideal para títulos e
embalagens.
Os desenhos modernos, com hastes, sem serifas e uniformes, tornam esta
família a mais visual, a mais legível de todas, sendo indicada na confecção
da maioria dos textos publicitários e de embalagens.
Não é recomendado para textos longos, pois a falta de contraste entre as hastes
torna-os cansativos
Não há serifa na
letra
8. ROMANA ANTIGA
Produz contraste entre as hastes
e as suas serifas triangulares
Criada pelos franceses, é inspirada na escrita
monumental romana. Suas serifas facilitam a
leitura, pois fazem o texto parecer contínuo aos
olhos.
Proporciona ao leitor um inconsciente descanso visual.
Ideal para longos textos impressos.
Proporciona ao leitor um inconsciente descanso visual, decorrente do contraste
harmonioso aliado à leveza do desenho de suas serifas.
Muito utilizada na área editorial para grandes volumes de textos
9. ROMANA MODERNA
As serifas são lineares e as hastes
contrastantes.
Criada pelos italianos, apresenta uma evolução
dos romanos clássicos. Trouxe sensível
variação na legibilidade dos carcateres.
Essa família Romana Moderna é
esteticamente agradável, apesar de
frágil, porque o desenho de suas hastes
tem espessuras muito finas, que
comprometem a reprodução dos textos.
10. EGÍPCIA
Tem como característica estrutural
uma certa uniformidade nas hastes
e serifas retangulares.
Os caracteres tem em suas hastes a força
que os habilita a serem usados onde é
necessário transmitir uma dose de
vitalidade, principalmente em títulos.
Criada com o advento da revolução industrial,
tem como característica estrutural uma certa
uniformidade nas hastes e serifas retangulares.
11. FANTASIA
As hastes e serifas são livres, não
cabendo classificação exata.
Fruto da evolução tecnológica e
da necessidade de criar
identidades corporativas cada vez
mais inteligentes, criativas e
individualizadas.
Mas, isto deve ser visto com
muito critério.
12. CURSIVAS
São as letras que não se encaixam em
nenhuma das famílias já vistas. Elas têm
hastes e serifas livres, o que as tornam
as mais ilegíveis de todas, limitando
seu uso a destaques, com número limitado
de toques.
Manuscrita
Gótica
13. A escolha da fonte deve levar em consideração os seguintes aspectos:
Largura da linha
É o número de caracteres que cabem em uma linha ou na largura de composição, a qual
deve levar em conta o grau de esforço visual despendido durante a leitura.
Formato do impresso e área do texto
Deve haver uma relação direta entre o formato e a área do texto e um equilíbrio
entre eles. Muito branco para as edições de luxo e pouco para as edições econômicas.
Leitor (faixa etária)
Os tipos devem sempre ser escolhidos em função do leitor e ter relação direta com a
faixa etária a quem se destina a obra.
Tipo de suporte e processo de impressão
A textura do suporte, sua cor e o processo de impressão exercem uma
grande influência na legibilidade.
A escolha da fonte
14. Por fim, a escolha da fonte também deve considerar a:
Legibilidade
Não há uma regra que limite o uso dos tipos quanto à sua legibilidade.
O que deve haver é bom senso com relação a:
• tipo e corpo de letra
• quantidade de texto
• largura da coluna
• entrelinhamento
• perfil do leitor
• cor do texto e do fundo
• tipo de papel
• sistema de impressão
• espacejamento entre letras e palavras
• margens: razoavelmente largas são consideradas importantes
para a aparência estética e para legibilidade
• espaço em branco entre colunas:
prefira-os em substituição às linhas (fios) separando as colunas
• o branco do suporte
e o preto do impresso