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Políticas e práticas de acesso aberto em Portugal: situação atual em relação a outros países do sul da Europa
1. Políticas e práticas de acesso
aberto em Portugal: situação
atual em relação a outros países
do sul da Europa
1-2 Outubro 2012 | CONFOA2012
Clara Boavida & Eloy Rodrigues | UMinho
2. Agenda
Introdução ao projeto MedOANet
Enquadramento do estudo
Portugal em relação ao restantes países do sul da Europa
Instituições
Financiadores
Editores
Conclusões
4. Objetivos do projeto
Coordenar e identificar as estratégias, estruturas e políticas de acesso
aberto existentes nos seis países
Envolver pessoas chave na tomada de decisão para promover a
definição e implementação das políticas, estratégias e estruturas que
se considerem adequadas
Produzir diretrizes para a definição de políticas de acesso aberto,
convergentes com as recomendações da Comissão Europeia
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5. Atividades do projeto
Inquéritos por
Inquéritos por Identificar as atuais políticas, estruturas e
questionário
questionário estratégias nos seis países do Mediterrâneo
Grupo de
Inquéritos por Envolver decisores políticos e outras partes
trabalho nacional
questionário interessadas
Workshop para Discutir o trabalho realizado e planear o trabalho
os parceiros futuro
Workshop Debater o plano de ação em cada país com a 22 Out.
2012
Nacional participação do grupo de trabalho nacional
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6. Atividades do projeto
Workshop Reunir decisores políticos dos seis países Fev.
2013
Europeu contribuindo para a coordenação regional
Inquéritos por
Conferência Apresentar os resultados do projeto e identificar Nov.
2013
questionário
Europeia ações futuras nos seis países
‘Open Access Alojar informações relacionadas com o projeto e os
Tracker’ dados resultantes do mapeamento
Em
breve
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7. Inquéritos por questionário
Três questionários
Instituições que realizam investigação científica
Financiadores de ciência
Editores de revistas científicas
Realizados entre 10 de Abril e 15 de Junho de 2012
Em Portugal, Espanha, França, Grécia, Itália e
Turquia
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8. Total de respostas em Portugal
Instituições que Financiadores de Editores de revistas
realizam investigação ciência científicas
32 1 32
respostas resposta respostas
70% de sucesso 11% de sucesso 30% de sucesso
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9. Total de respostas nos seis países
117
120
100
80
57
60 Instituições
42 Financiadores
36
40 32 32 32
Editores
22
19
20
7 9 7
1 0 2 3 3 3
0
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11. Instituições que realizam investigação
Políticas de Acesso Aberto
75% são universidades
54% têm políticas de AA
Em Portugal, a maioria das políticas de AA são obrigatórias (55%), as dos
restantes países são voluntárias
A maioria das instituições não tem um mecanismo de monitorização das
políticas
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12. Conteúdos abrangidos pelas políticas de AA
Portugal Espanha França Itália Grécia Turquia
Dissertações 81% 89% 17% 7% 78% 100%
Teses 67% 93% 78% 86% 67% 80%
Artigos 91% 89% 83% 35% 22% 80%
Dados 29% 68% 22% 10% 22% 80%
Working papers 86% 86% 52% 24% 44% 60%
Outros 14% 25% 13% 17% 44% 60%
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13. Instituições que realizam investigação
Políticas de Acesso Aberto
O depósito é requerido o mais breve possível depois do trabalho publicado
França, Itália e Turquia a maioria definiu o acesso aberto imediato às
publicações depositadas
Grécia e Portugal a maioria definiu o acesso aberto o mais breve possível
depois do trabalho publicado
Espanha a maioria definiu que as publicações depositadas fiquem em
acesso aberto após 6 meses da publicação
A maioria refere ter um mecanismo de apoio e suporte ao depósito
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14. Instituições com repositórios de AA
Turquia
Grécia
Itália
França
Espanha
Portugal
0% 20% 40% 60% 80% 100%
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15. Política de AA dos repositórios
A maioria das instituições não tem uma política de AA do repositório disponível online
Cerca de metade das políticas de AA dos repositórios regulam as submissões e a outra
metade regulam os conteúdos. Só uma pequena parte regula os metadados e a
preservação
A maioria dos repositórios são geridos pelas bibliotecas; o DSpace é o software mais
usado
Não se verifica a existência de políticas de preservação dos resultados da
investigação
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16. Políticas de AA: Portugal relativamente aos
restantes países
PONTOS FORTES
O número de repositórios
O número de políticas de Acesso Aberto
Não se verifica a existência de políticas de preservação dos resultados da
investigação
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17. Políticas de AA: Portugal relativamente aos
restantes países
PONTOS FRACOS
A maioria das instituições não tem uma política de AA do repositório
disponível online
Não se verifica a existência de políticas de preservação dos resultados
da investigação
Os dados de investigação não fazem parte dos conteúdos com depósito
frequente
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19. Financiadores de ciência
Nos seis países Em Portugal
16 1
respostas resposta
11% de sucesso
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20. Financiadores de ciência
Políticas de Acesso Aberto
Portugal: o principal financiador público (FCT) não adotou nem
recomendou políticas de AA. Esperam-se novos desenvolvimentos no futuro
França: o principal financiador público (ANR) apesar de encorajar
fortemente o depósito em repositórios de AA não tem uma política de AA
definida
Itália: o principal financiador público (MIUR) não adotou nem recomendou
políticas de AA. Inspirada nas recomendações da CE tem para aprovação
uma política de AA para publicações resultantes de financiamento público
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21. Financiadores de ciência
Políticas de Acesso Aberto
Espanha: contemplou na nova lei da Ciência, Tecnologia e Inovação (2011)
um artigo sobre a difusão em acesso aberto dos resultados científicos
resultantes de financiamento público. A nível regional as Regiões
Autónomas de Madrid e Astúrias têm os seus próprios mandatos de AA
Grécia: à semelhança de Espanha está a desenvolver uma nova lei para a
Investigação e a Tecnologia contemplando o AA
Turquia: os três financiadores públicos que responderam têm políticas de
AA definidas, um deles com mandato
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23. Editores de revistas científicas em Portugal
Associações Pequenas editoras
Em Portugal científicas <10 títulos por ano
32 16 16
respostas respostas respostas
30% 50% 50%
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24. Total de editores de revistas científicas
Editoras Associações Pequenas editoras
universitárias científicas <10 títulos por ano
63 61 79
respostas respostas respostas
34% 33% 42%
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25. Domínios científicos publicados pelos editores
em Portugal
Engenharia e Tecnologia
Ciências Médicas
Ciências Agrárias
Ciências Naturais
Ciências Sociais
Humanidades
0% 10% 20% 30% 40% 50%
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26. Total de domínios científicos publicados pelos
editores
Engenharia e Tecnologia
Ciências Médicas
Ciências Agrárias
Ciências Naturais
Ciências Sociais
Humanidades
0% 10% 20% 30% 40% 50%
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27. Editores de revistas científicas
Portugal Total
64% publicam artigos científicos 93% publicam artigos científicos
34% praticam revisão por pares 97% praticam revisão por pares
31% dos editores publicam em AA 72% dos editores publicam em AA
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28. Editores de revistas científicas e o acesso aberto
PONTOS FORTES
84% dos editores permitem aos autores o depósito em repositórios de AA
(50% em PT)
A maioria dos editores (51%) permite o auto-arquivo da versão do editor (50%
em PT)
Os autores podem depositar o seu trabalho em repositórios de AA o mais breve
possível depois de publicado (52%) (50% em PT)
76% identifica como benéfico a publicação em AA (85% em PT)
68% concorda que a investigação paga com financiamento público deva estar
em acesso aberto para todos (95% em PT)
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29. Editores de revistas científicas e o acesso aberto
PONTOS FRACOS
80% não disponibiliza online a política que regula a possibilidade dos autores
de auto-arquivar os seus trabalhos em repositórios de AA (88% em PT)
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30. Editores de revistas científicas e o direito de
autor
63% não exige a assinatura de um contrato
Os editores com contrato requerem a transferência dos direitos de
exploração exclusivamente para a editora (64%)
A política de direitos de autor abrange todas as publicações (80%)
A maioria não usa licenças normalizadas para a definição dos termos de
utilização das publicações em Acesso Aberto (63%)
Os que usam fazem-no através das licenças Creative Commons (96%)
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31. Conclusões - Financiadores
Reduzida participação no estudo
Poucas políticas de AA implementadas
Boas perspetivas futuras de definição de políticas de AA em diversos países
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32. Conclusões – Instituições de investigação
Com exceção da Grécia, a maioria das instituições possuem repositórios
Portugal destaca-se quer no número de repositórios, quer no número de políticas
mandatórias
Faltam formas de controlo e monitorização das políticas e mandatos de AA
implementados, políticas de preservação digital e aumento do número de
conteúdos de dados científicos
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33. Conclusões - Editores
Apesar de permitirem alguma forma de acesso aberto às suas publicações
apresentam um nível de conhecimento e consciencialização relativamente ao AA
ainda pouco satisfatório (dúvidas sobre direitos de autor/ licenciamento/ políticas
de AA)
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34. Clara Boavida,
claraboavida@sdum.uminho.pt
Eloy Rodrigues,
eloy@sdum.uminho.pt
Serviços de Documentação
Universidade do Minho
openaccess@sdum.uminho.pt
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Notes de l'éditeur
A maioria das instituições dos seis países (75%) são universidadesA maioria das instituições dos seis países (54%) têm políticas de AAEm Portugal a maioria das políticas de AA são obrigatórias (55%), as dos restantes países são voluntáriasCom exceção das políticas de AA em França, as restantes (48%) têm requerido modificações nas regras e procedimentos das instituiçõesNos seis países, a maioria das instituições não tem um mecanismo de monitorização das políticas
De uma forma geral o nível de resposta foi bastante baixo nos seis países em estudo
Relativamente aos principais financiadores públicos dos seis países
Relativamente aos principais financiadores públicos dos seis países
Limitações de língua podem ter influênciado a baixa adesão ao questionário, veja-se o caso da Turquia. Olhando para o número de repositórios registados no OpenDOAR e para o número de revistas/editores adicionados no SHERPA/ROMEO e DOAJ verifica-se uma diferença significativa entre os números apresentados nestas bases de dados e o número de participantes neste estudo.
Limitações de língua podem ter influenciado a baixa adesão ao questionário, veja-se o caso da Turquia. Olhando para o número de repositórios registados no OpenDOAR e para o número de revistas/editores adicionados no SHERPA/ROMEO e DOAJ verifica-se uma diferença significativa entre os números apresentados nestas bases de dados e o número de participantes neste estudo.
Limitações de língua podem ter influenciado a baixa adesão ao questionário, veja-se o caso da Turquia. Olhando para o número de repositórios registados no OpenDOAR e para o número de revistas/editores adicionados no SHERPA/ROMEO e DOAJ verifica-se uma diferença significativa entre os números apresentados nestas bases de dados e o número de participantes neste estudo.