O documento discute a literacia da informação nas bibliotecas escolares e como descrever e pesquisar informação. Aborda tópicos como catalogação, pontos de acesso à informação, e catalogação de monografias no formato UNIMARC.
Projecto e arquivos: estudo de caso do Arquivo Municipal de Ponte de Lima
A literacia da informação nas bibliotecas escolares: como descrever e pesquisar informação?
1. A LITERACIA DA INFORMAÇÃO
NAS BIBLIOTECAS ESCOLARES:
COMO DESCREVER E PESQUISAR INFORMAÇÃO?
Cristiana Freitas
2013
2. AGENDA
1 - Considerações gerais
— A literacia da informação: um desafio na Era da Informação;
— Bibliografia e normalização;
— Tipologias documentais;
— A cadeia e o circuito documental;
— Os instrumentos de acesso à informação características e funções.
2 - Catalogação
— Princípios e normas de catalogação segundo as normas internacionais para a
descrição bibliográfica;
— As Regras Portuguesas de Catalogação;
— ISBD(G) estrutura, fontes de informação, pontuação e ordem de
apresentação de elementos;
— Descrição bibliográfica dos diferentes tipos de documentos, com especial
incidência na descrição bibliográfica de monografias ISBD(M);
3 - Pontos de acesso à informação
— Controlo de autoridade: significado e objetivos;
— Os catálogos bibliográficos.
4 - Catalogação de monografias em formato UNIMARC
— O formato UNIMARC: âmbito e objetivos;
— Catalogação manual e automatizada de monografias GIB.
3. A literacia da Informação:
um desafio na Era da Informação
4. ¢ A biblioteca no passado, presente e futuro
¢ desde que o homem utiliza a escrita para registar informação que é
possível seguir a evolução do suporte no qual foi escrita essa mesma
informação, o tipo de informação retida, os métodos de trabalho utilizados
para trata-la, bem como a evolução das funções das pessoas afectas à gestão
dessas informações .
Louise Gagnon-Arguin
6. planear organizar
Divulgar com
qualidade,
gerir
fiabilidade e
Fluxo rapidez
crescente
de
informação
8. ¢ Literacia da informação
— Adquirir ferramentas que permitam desenvolver competências/
conteúdos ao nível das habilidades e literacia da informação
(aceder/avaliar), ajudando a construir um conhecimento com
base nos métodos de investigação.
— Um individuo com competências de informação deve ser capaz
de reconhecer a informação necessária, e ter as capacidades para
localizar, avaliar e usar eficazmente (ALA, 1989)
Meio de acesso ao conhecimento e à aprendizagem ao longo da vida
aprender a aprender
9. ¢ Um indivíduo com literacia de informação é capaz de:
— Determinar a extensão da informação que necessita;
— Aceder à informação de que necessita de forma eficaz e
eficiente;
— Avaliar criticamente a informação e as suas fontes;
— Incorporar a informação selecionada na sua base de
conhecimentos;
— Usar a informação eficazmente de modo a conseguir um
objetivo específico;
— Compreender as questões económicas, legais e sociais que
envolvem o uso da informação, e aceder e utilizar a informação
de modo ético e legal.
(ALA, 2000)
11. ¢ De que forma podem as TIC servir como ferramenta de aproximação
entre a Biblioteca Escolar e os seus utilizadores?
12. Biblioteca Objetivos
Herança cultural
escolar educativos
Necessidade
Apoia na de
informação
Aprendizagem ao avaliação e
longo da vida utilização da
informação
dos
utilizadores
Desenvolvimento
Promoção da
leitura / escrita da imaginação e o
lazer
13. Consegui!
Produzir
utilizar
criticar
Informaçã
analisar
o
selecionar
pesquisar
Como fazer?
16. ESQUEMA DE UMA TIPOLOGIA DOS DOCUMENTOS
¢ Textuais (ler)
— Manuscritos
— Impressos
¢ Publicados livros, periódicos, brochuras
¢ Não publicados Documentação/literatura cinzenta ou de
difusão restrita (documentos de instituições, seminários,
reuniões, )
17. ¢ Não textuais (ver, escutar, tocar)
— Iconográficos
¢ Visuais não projetados (mapas, plantas, estampas, cartazes,
fotografias, )
¢ Visuais projetados (diapositivos, transparências, )
— Sonoros
¢ (discos, bandas magnéticos, )
— Audiovisuais
¢ (diaporamas, filmes, vídeos, )
— Braille
¢ (os signos gráficos são representados por pontos, que se combinam de
diferentes maneiras para serem lidos com o auxílio dos dedos)
— Tridimensionais
¢ (quadro de feltro, jogos, maquetes,...)
(Manuel du bibliothécaire Documentaliste dans les pays en développement. Paris: PUF, 1977)
18. ¢ Monografias
— Publicação contendo texto e/ou ilustrações apresentados em suportes
destinados a leitura visual, completa num único volume, ou a ser
completada num número determinado de volumes.
¢ Obras de referência
— Obras que permitem guiar o utilizador para leituras subsequentes
permitindo uma abordagem sobre qualquer assunto.
¢ Biografias, enciclopédias, dicionários, atlas, bibliografias,
¢ Publicações periódicas
— Publicações impressas, publicadas em partes sucessivas, tendo uma
numeração numérica e publicadas com a intenção prévia de serem
continuadas.
¢ Jornais, revistas, boletins bibliográficos, publicações anuais,
¢ Material não livro
— Todo o material de apoio pedagógico
¢ Transparências, cartazes, mapas, cassetes de vídeo e áudio, dispositivos, jogos,
filmes,
19. CADEIA DOCUMENTAL
Circuito do Circuito do Circuito da
documento e do documento informação e do
utilizador utilizador
Fase da recolha Fase de Fase de difusão
tratamento
técnico
Tratamento
preliminar
Tratamento
técnico
20. ¢ Circuito do documento e do utilizador
Fase de recolha
—
¢ Avaliação prévia
Circuito do documento
¢ Pesquisa
¢ Seleção Seleção e aquisição
¢ Aquisição
¢ Transferência
21. ¢ Circuito do documento Circuito do documento
Seleção e aquisição
— Fase de tratamento
¢ Tratamento preliminar Carimbagem
¢ Carimbagem
¢ Registo
¢ Magnetização Registo
¢ Tratamento técnico
¢ Catalogação (físico) Catalogação
¢ Conversão retrospetiva
¢ Indexação (intelectual)
¢ Classificação (intelectual)
Classificação
¢ Cotação/arrumação nas estantes
(utilizando as cotas)
Indexação
Cota
Arrumação
22. ¢ Circuito da informação e do utilizador
— Fase de difusão Circuito da informação Circuito do utilizador
¢ Serviços ao utilizador
(Referência, reproduções,
empréstimo domiciliário,
empréstimo Memorização da
Utilização da informação
interbibliotecas, difusão informação
selectiva de informação -
DSI) Catálogos em fichas Leitor
¢ Produtos (Catálogos,
bibliografias, Web Leitura
OPACs, bases de autores
dados ) títulos
sistemáticos Presencial
topográfico Empréstimo
domiciliário
Empréstimo
Difusão da informação interbibliotecas
Listas de
aquisições
Catálogos
Bibliografias
OPAC
23. MODOS DE AQUISIÇÃO
¢ Compra
— Compra direta
¢ Junto do autor, editor, distribuidor.
— Compra indireta
¢ Por intermédio de um livreiro que se encarrega de todas as operações técnicas e
financeiras.
¢ Oferta
— Oferta espontânea
¢ Iniciativa do doador
— Oferta solicitada
¢ A biblioteca toma a iniciativa de formular o pedido
— Depósito Legal
¢ As tipografias enviam 14 exemplares de cada publicação às Biblioteca Nacional
que por sua vez se encarrega de fazer a distribuição às bibliotecas beneficiárias
(Biblioteca Nacional 2 exemplares , BGUC, Bibliotecas Municipais de Lisboa
e Coimbra Bibliotecas Públicas do Porto, Braga, Évora, Biblioteca Popular de
Lisboa, Biblioteca de Macau, Biblioteca Real Gabinete Português de Leitura do
Rio de Janeiro, Funchal e Angra do Heroísmo) - Decreto-Lei nº 74/82 de 3 de
Março.
— Permutas
¢ Envio reciproco de publicações de uma biblioteca para outra.
24. TRATAMENTO PRELIMINAR
Registo Carimbagem Magnetização
Ato através do Ato através do Colocação de
qual um livro é qual se declara alarme de forma
incorporado na formalmente a impercetível par o
coleção. propriedade de um utilizador.
livro.
25. ¢ O que é registar?
— O registo tem como objetivo a inventariação dos documentos que
constituem o fundo documental de uma biblioteca = o livro de
registo, geralmente de grande formato, equivale a um
inventário.
— Todos os documentos são registados sequencialmente num livro
único.
— Deve conter os seguintes dados:
¢ Número de entrada do documento;
¢ Data de entrada do documento;
¢ Título;
¢ Nome do(s) autor(es);
¢ Local de edição;
¢ Nome do editor;
¢ Ano de publicação;
¢ Forma de aquisição (compra, oferta, permuta);
¢ Nome do fornecedor;
¢ Formato (brochura ou encadernado);
¢ Preço do documento;
¢ Observações dados relacionados com a história do exemplar.
26. Nº de Data de Edição Modo de
Autor Título Observações
Registo Entrada ano editor local Aquisição
NOTA:
No caso de existirem exemplares repetidos, devem ser registados um a um
de forma a que cada exemplar tenha um número próprio. Este número é
atribuído de forma sequencial.
As publicações periódicas são registadas em folhas próprias (Kardex).
A cada folha corresponde um título. As folhas são ordenadas alfabeticamente
e em dossier próprio para o efeito = catálogo de publicações periódicas.
27. ¢ Que tipo de informação nos fornecem os livros de registo?
— Quantos livros de compram;
— Quantos livros se perdem;
— Preço;
— Percentagem dos tipos de aquisições em cada ano.
NOTA:
O registo deve ser feito em livros encadernados ou brochados e não em
fichas móveis;
Deve ter um número contínuo que pode ser composto (ex.: 93/1; 93/2, em
que a primeira parte diz respeito ao ano e a outra à ordem);
Deve-se dar sempre baixa de uma obra que desapareça e caso seja
adquirido um novo exemplar este terá que ser novamente registado;
O livro de registo não é alvo de normalização.
28. ¢ Para quê a carimbagem e porquê?
— A carimbagem é uma marca de posse.
¢ normalmente coloca-se um carimbo na página de rosto e
outro na página final do livro.
¢ Para além disso cada biblioteca escolhe uma página
convencional e carimbam nessas páginas (ex.: de 30 em 30,
de 25 em 25 páginas, ou então em todas as páginas que
terminem por exemplo em 9)
Carimbo na folha de rosto com o
número e data de entrada do
documento (carimbo de posse)
Carimbo numa folha
convencionada (carimbo de
registo)
29. TRATAMENTO TÉCNICO Descrição documental
¢ Catalogação
¢ Retirar ou transcrever dados do documento de modo a poder
identificá-lo (título, responsáveis intelectuais, local de
produção, editor ) e a poder recuperá-lo inequivocamente.
¢ É efetuada mediante a aplicação das Regras Portuguesas de
Catalogação (RPC) da Descrição Bibliográfica Internacional
(ISBD).
0. Zona da forma do conteúdo e tipo de meio
1. Zona do título e menção de responsabilidade = título
2. Zona da edição = edição
3. Zona específica do material ou tipo de recurso
4. Zona da publicação, produção, distribuição, etc. = pé de imprensa
5. Zona da descrição material = colação
6. Zona da série e recursos monográficos em várias partes = coleção
7. Zona de notas = notas
8.- Zona do identificador do recurso e modalidades de aquisição = nº internacional de apresentação
30. ¢ Classificação
¢ Permite a recuperação pelo conteúdo, pelo assunto ou género
literário que o caracteriza.
¢ A classificação é feita a partir da Classificação Decimal
Universal (CDU) = sistema hierárquico.
31. ¢ Indexação
¢ Extração de conceitos que permitam a pesquisa e localização
dos documentos por assunto(s).
¢ Utilizam-se, para o efeito, thesauros e listas de cabeçalhos
por assuntos (linguagem controlada linguagem não
controlada).
¢ Thesauros listas por ordem alfabética de termos utilizados e
dos não utilizados como elementos de identificação.
Para o mesmo conceito é sempre utilizado o mesmo termo =
linguagem documental, linguagem controlada.
32. ¢ Cotação
¢ Estabelece a ligação entre o conteúdo dos documentos e a sua
localização nas estantes.
¢ Resulta, geralmente, de uma notação alfanumérica (CDU +
quatro letras do apelido do autor).
¢ Exemplo: 869.0 SARA
Literatura Portuguesa Saramago, José
34. NORMAS
¢ Documentos normativos com um dado domínio de ação e para um
dado campo de aplicação, válido para uma determinada área
geográfica;
¢ São feitas e aprovadas por organismos de normalização (ou com
uma função de normalização) e contém regulamentação baseada
na melhor prática estabelecida;
¢ São fenómenos contraditórios, porque o desenvolvimento
científico torna rapidamente desatualizada a prática estabelecida
35. ¢ Objetivos da normalização
— Permitir a comunicação;
— Permitir a compatibilidade de sistemas / interoperabilidade;
— Melhorar a qualidade dos serviços;
— Permitir a cooperação;
— Permitir uma melhor utilização da informação.
¢ Problemas da normalização
— Desenvolvimento da ciência e da tecnologia;
— Desatualização;
— Limitação das normas;
— Falta de normas quando necessárias;
— Adaptação dos utilizadores;
— Interpretações diferentes.
36. ¢ Principais organismos internacionais que regulamentam ou que, de
alguma forma, contribuem para o estabelecimento de regras ou
standards nesta área:
— IFLA International Federation of Library Association and
Institutions é o principal organismo internacional nesta área
cientifica. Foi fundado em 1927 e conta atualmente com mais de
1600 membros em aproximadamente 150 países. É um
organismo associativo a nível mundial de promoção e
coordenação de atividades relacionadas com bibliotecas, com
especial relevo para a normalização.
— UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura. Fundado em 1945, efetua, entre outras
coisas, a preparação de recomendações (manifestos) de nível
estatuário e normativo internacional.
37. — EDLIBA Associação Europeia de Bibliotecas, que tem
programas dedicados à problemática das bibliotecas digitais,
com os passos necessários para a evolução das bibliotecas e dos
bibliotecários atuais, formação dos profissionais e de
utilizadores, etc.
— ISO International Organization for standardization está
relacionada com a definição de normas de carácter genérico.
38. ¢ NP 5 - Ofícios e cartas
¢ NP 61 Sinais de correções ortográficas
¢ NP 138 Legenda bibliográfica
¢ NP 380 Publicações periódicas
¢ NP 405 Referências bibliográficas
— NP 405-1 documentos impressos
— NP 405-2 material não livro
— NP 405-3 documentos não publicados
— NP 405-4 documentos eletrónicos
¢ NP 739 Índices de publicações
¢ NP 950 Tratamento da informação: escrita numérica das datas
¢ NP 3193 Títulos de lombada de livros e outras publicações
¢ NP 3715 Documentação: métodos para a análise de documentos,
determinação do seu conteúdo e selecção de termos de indexação
¢ NP 4036 Documentação: tesauros monolingues: diretivas para a
sua construção e desenvolvimento
39. NORMAS BIBLIOGRÁFICAS INTERNACIONAIS
¢ ISBD (International Standard Bibliographic Description)
— ISBD (G) Geral
— ISBD (M) Monografias
— ISBD (S) Publicações em série
— ISBD (CM) Documentos cartográficos
— ISBD (A) Livro antigo
— ISBD (PM) Música impressa
— ISBD (CP) Parte de documentos
— ISBD (NBM) Material não livro, registos sonoros, registos
visuais, audiovisuais, objectos
— ISBD (ER) Documentos electrónicos
40. SISTEMAS INTERNACIONAIS DE NUMERAÇÃO
¢ ISBN (International Standard Book Number)
— Número individual, atribuído pelos editores, a cada
publicação;
— Número de controlo com fins de identificação e pesquisa
automática
¢ ISSN (International Standard Serial Number)
— Título-chave de uma publicações em série;
— O ISSN é administrado pelo Centro Internacional de Registo
de Publicações em Série.
41. DESCRIÇÃO BIBLIOGRÁFICA INTERNACIONAL
NORMALIZADA - ISBD (G)
¢ Especifica os requisitos para a descrição e identificação de recursos
publicados que costumam constituir as coleções das bibliotecas;
¢ Determina os dados que devem ser registados ou transcritos numa
determinada sequência como base para a descrição do recurso que
está a catalogar; e utiliza pontuação prescrita como meio para
reconhecer e visualizar elementos de dados e torná-los
compreensíveis independentemente da língua da descrição;
¢ Constitui a base para as regras de descrição de materiais
bibliográficos, para descrever todos os aspetos de cada recurso,
incluindo o seu conteúdo, o seu suporte e o modo de publicação.
42. CATALOGAÇÃO
ZONAS DA ISBD (G) e da ISBD (M)
¢ NOTA:
— Cada zona, com exceção da primeira, é precedida de um ponto, espaço, traço, espaço (. ).
— O símbolo [ pode ser utilizado para indicar um dado que não está na fonte principal de
informação ou, ainda, para acrescentar um esclarecimento.
— Os erros são fielmente copiados, podendo seguir-se [sic] ou [!] ou [i.é. correção]
Exemplo:
CCB [Camilo Castelo Branco]
relatrio [sic]
relatrio [i é. relatório]
43. 1 Zona do título e da menção de responsabilidade
1.1 Titulo próprio
Tipo de documento []
1.2 Titulo paralelo =
1.3 Outra informação de título :
1.4 Menção de responsabilidade
1ª indicação /
indicação seguinte
;
Exemplo:
Título próprio [tipo de documento] : complemento de título = título paralelo :
complemento de título / menção de responsabilidade
44. 2 Zona da edição
2.1 Menção da edição
2.2 Menção paralela da edição =
2.3 Menção de responsabilidade relativa à edição
1ª indicação /
indicação seguinte
;
2.4 Menção adicional da edição ,
2.5 Menção da responsabilidade relativa a uma
menção adicional da edição
1ª indicação /
indicação seguinte ;
Exemplo:
. Menção da edição = Menção paralela da edição / menção de responsabilidade; 2ª
menção de responsabilidade, menção adicional da edição / menção de responsabilidade
45. 3 Zona específica do material ou tipo de recurso
3.1 Dados matemáticos (recursos cartográficos)
3.2 Menção da apresentação musical (Música notada)
3.3 Numeração (Publicações em série)
NOTA:
Esta zona não é utilizada para a descrição de monografias impressas.
46. 4 Zona de publicação, produção, distribuição, etc.
4.1 Lugar da publicação, produção e/ou distribuição
1º local indicação
local seguinte ;
4.2 Nome do editor, produtor e/ou distribuidor :
Menção da função do editor e/ou distribuidor []
4.3 Data de publicação, produção e/ou distribuição ,
4.4 Lugar de impressão (
4.5 Nome do impressor ou fabricante :
4.6 Data de impressão ou fabrico ,)
Exemplo:
. Local de edição : nome do editor , ano de edição (Lugar de impressão: nome do
impressor, ano de impressão)
NOTA:
A data tem de ser obrigatoriamente referida, quanto mais não seja pelo século ou
período de vivência do autor.
Nesses casos pode recorrer-se à data do depósito legal, do prefácio, do copyright ou,
ainda, da impressão.
47. 5 Zona da descrição material
5.1 Extensão
5.2 Outras indicações físicas :
5.3 Dimensões ;
5.4 Menção de material +
acompanhante
Exemplo:
. Extensão : outras indicações físicas ; Dimensões + Material acompanhante
48. 6 Zona da série e recursos monográficos em várias partes
6.1 Título próprio de uma série ou recursos monográfico em
várias partes
6.2 Título próprio de uma série ou recursos monográfico em =
várias partes
6.3 Outra informação de título de uma série ou recurso :
monográfico em várias partes
6.4 Menção de responsabilidade relativa a uma série ou
recurso monográfico em várias partes /
1ª indicação
;
indicação seguinte
6.5 Número internacional normalizado de uma série ou ,
recursos monográfico em várias partes (ISSN)
6.6 Numeração dentro de uma série ou recurso monográfico ;
em várias partes
NOTA: Toda esta zona é dada entre parêntesis curvos.
. (título próprio da coleção : complemento de título / menção de responsabilidade da
coleção, ISSN ; Numeração dentro da coleção)
49. 7 Zona de notas
7.0 Notas relativas à zona da forma do conteúdo e tipo de meio para tipos especiais de
materiais
7.1 Notas relativas à zona do título e menção de responsabilidade
7.2 Notas relativas à zona da edição e à história bibliográfica do recurso
7.3 Notas relativas à zona específica do material ou tipo de recurso
7.4 Notas relativas à zona de publicação, produção, distribuição, etc.
7.5 Notas relativas à zona da descrição material
7.6 Notas relativas à zona da série e recursos monográficos em várias partes
7.7 Notas relativas ao conteúdo
7.8 Notas relativas à zona do identificador do recurso e das modalidades de aquisição
7.9 Notas relativas ao fascículo, parte, iteração, etc., que forma a base da descrição
7.10 Outras notas
7.11 Notas relativas ao exemplar em presença
50. 8 Zona do identificador dos recursos e das modalidades de aquisição
8.1 Identificador do recurso
8.2 Título-chave (recursos =
contínuos)
8.3 Modalidades de aquisição :
Exemplo:
. ISBN : modalidade de aquisição
51. CABEÇALHO
Título próprio/1ª menção de responsabilidade; 2ª e outras menções de
responsabilidade . Menção de Edição. Local de Edição : Editor, data de
edição. paginação: outros pormenores físicos ; cm . (Título próprio da
colecção; nº dentro da colecção)
Notas
ISBN
Depósito Legal
Cota
LETRIA, José Jorge, 1951-
Uma viagem no verde / José Jorge Letria ; il. Henrique Cayatte - 3.ª ed.
Lisboa : Vega, 2009 . 28, [2] p. : il. ; 24 cm. (Grandes pequeninos ; 1)
Prémio O ambiente na literatura infantil-1986 da Secretaria de Estado do
Ambiente
ISBN 978-972-6999-9263
Depósito Legal 300518/09 PT
CDU 869.0
52. SARAMAGO, José , 1922-2010
Memorial do convento : romance / José Saramago . 34.ª ed. Lisboa : Caminho, cop.
1984 . 359 p. ; 21 cm. (O campo da palavra)
Prémio Nobel de literatura em 1998
ISBN 972-21-0026-2
Literatura portuguesa
53. QUEIRÓS, Eça de , 1845-1900
O crime do padre Amaro : cenas da vida devota / Eça de Queiroz ; fixação do texto e
notas de Helena Cidade Moura. De acordo com a 1ª edição de 1880, revista pelo
autor, procedida de uma carta inédita de Antero de Quental . Lisboa : Livros do
Brasil, [198-] . 502 p. ; 21 cm. (Obras de Eça de Queiróz ; 1)
Literatura portuguesa
54. BOYNE, Jonh , 1971-
O rapaz do pijama às riscas / Jonh Boyne ; trad. Cecília Faria, Olívia Santos ; coord. e
rev. da trad. Ana Maria Chaves. - 3.ª ed. Porto : Asa, 2009 . - 176 p. ; 22 cm.
(Romance jovem)
ISBN 978-972-41-5337-5
Literatura irlandesa juvenil
Plano Nacional de Leitura
55. LETRIA, José Jorge , 1951-
Os animais fantásticos / José Jorge Letria ; [il.] André Letria . Porto : Ambar, 2004.
[30] p. : il. ; 28 cm.
ISBN 972-43-0835-9
Literatura infantil portuguesa
Plano Nacional de Leitura
56. BONNASSIE, Pierre
Dicionário de história medieval / Pierre Bonnassie ; pref. e bibliografia complementar
de Miguel Rodrigues . Lisboa : Dom Quixote, 1985 . 213 p. ; 24 cm. (Dicionários
Dom Quixote. Informação e cultura ; 18)
História medieval -- dicionário
57. VALIMA ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIO DO VALE DO LIMA
Cores, sabores e tradições: passeios no Vale do Lima = Colours, tastes and traditions : routes
through the Lima Valley / Valima-Associação de Municípios do Vale do Lima . [Ponte de
Lima] : Valima, D.L. 2000 . 222 p. : il. ; 21 cm.
59. Encaminha o
Descrição Conduz o utilizador
utilizador para o ao documento
registo Permite ao desejado
utilizador decidir se
o recurso descrito
tem interesse (ISBD
e RPC)
Ponto de
Localização
acesso
60. Controlo de autoridade
¢ Organizar, descrever e tornar acessível a informação contida
nos documentos são funções primordiais de qualquer serviço de
informação, seja ele uma biblioteca, um arquivo ou um centro
de documentação .
Ribeiro, Fernanda O acesso à informação nos arquivos.
Definição dos Possibilita a
elementos que pesquisa /
poderão constituir recuperação eficaz
ponto de acesso da informação
61. ¢ O controlo de autoridade tem como objetivos gerais:
— A criação e manutenção de registos de autoridade que validam o
trabalho do catologador e a qualidade do catálogo;
— A provisão de um acesso à informação fiável e consistente.
O registo de autoridade, durante o
tempo do catálogo em fichas,
continha a forma autorizada para
um cabeçalho e, noutras entradas,
registavam-se as formas variantes
autorizadas (como entradas
remissivas Veja também ) e as
formas rejeitadas (como entradas
remissivas Veja )
62. ¢ Essencialmente, podemos afirmar que o papel do registo de
autoridade se reveste de cinco componentes:
— Regista a forma normalizada de cada ponto de acesso;
— Possibilita o agrupamento de todos os registos com o mesmo
ponto de acesso;
— Garante a normalização dos registos no catálogo;
— Documenta as decisões tomadas e as fontes utilizadas para
estabelecer os pontos de acesso;
— Regista todas as formas do ponto de acesso que não a escolhida
como normativa;
— Documenta outras formas usadas para o ponto de acesso (como
formas anteriores do nome) de modo a servir de orientação para
o catalogador.
63. ¢ Escolha entre formas
diferentes do mesmo nome:
— O nome consagrado pelo uso;
— O nome que aparece mais vezes nas
obras do autor;
— O nome usado mais recentemente;
— O nome completo;
— Escolha entre nomes diferentes
(nome real/pseudónimo);
— Título nobiliárquico / Nome real;
— Nome de religião / Nome real;
— Nomes diferentes para actividades
diferentes;
— Nomes com apelidos compostos;
— Nomes com locativo de origem;
— Nomes de santos.
64. A Web é, quase por definição caótica. Muitos
utilizadores lançam uma questão e obtêm
uma resposta que consideram satisfatória
mas ignoram que pode haver muito mais
informação sobre o mesmo autor, título ou
assunto que não foi recuperada ( ) O
controlo de autoridade permite precisão na
recuperação dos registos ou obras de
interesse e a estruturação de um ficheiro de
autoridade, com as remissivas, assegura que
os materiais relevantes serão encontrados,
independentemente da forma usada na
pesquisa.
Campos, Fernanda Maria [et al.] - Controlo de autoridade:
novos contextos e soluções.
65. Instrumentos de pesquisa manuais
Inventários, bibliografias e catálogo
¢ Instrumentos de tipo :
— onomástico (acesso por nomes)
— cronológico (acesso por datas)
— geográfico e/ou toponímico (acesso por locais)
— classificado (acesso por código de classificação)
— topográfico (por cotas)
— etc.
67. Indexação
Garantir a escolha
de um mesmo termo
para a
representação do
mesmo conceito.
Ter em conta a
informação
pertinente para o
utilizador, bem como
Controlo de
os objetivos da sinonímia e da
Coerência e ambiguidade
instituição e as
uniformidade
características do
fundo bibliográfico.
Simplicidade
formal
Escolher sempre o mesmo
termo de indexação (termo
Interesse do preferencial ou descritor),
utilizador / O termo de permitindo-se através de
características indexação deve ser o uma relação de
do fundo mais simples equivalência o acesso aos
bibliográfico possível = forma sinónimos (não
Qualidade consagrada pelo uso descritores).
da análise corrente. Evitar ambiguidade = o
mesmo termo não pode
representar dois conceitos
Fidelidade com que ( ruído na informação)
exprime o conteúdo
informativo de
documento e o
pensamento do Mendes, Maria Teresa Pinto; Simões, Maria da Graça
autor. Indexação por assuntos: princípios gerais e normas.
(adaptação)
69. Formato UNIMARC
LDR: 00545cam 02200205 04500
005: 20020521111500.0
035: $a(bn)27714
095: $aPTBN00028491
100: $a19840501d1984 m y0pora0103 ba
101: 0 $apor
102: $aPT
105: $ay---z---000ay
200: 1 $aMemorial do convento$fJosé Saramago
210: $aLisboa$cCírculo de Leitores,$dimp. 1984
215: $a308 p.$d21 cm
675: $a821.134.3-31"19/20"$vBN$zpor
700: 1$aSaramago,$bJosé,$f1922-2010
801: 0$aPT$bBN$gRPC
966: $sL. 33614 V.
998: $aFSE74 - 00264
70. UNIMARC
¢ Objetivo e âmbito:
— Facilitar a troca internacional de registos / dados bibliográficos
em forma legível por computador entre agências bibliográficas
nacionais, permitindo desta forma a permuta de registos.
— O UNIMARC recomenda que os elementos descritivos do registo
sejam formulados de acordo com o prescrito na ISBD.
¢ Estrutura:
— Corresponde à implementação específica da ISO 2709, uma
norma internacional relativa à estrutura dos registos que
contêm dados bibliográficos:
¢ Cada registo é iniciado com um etiqueta de registo ( leader ou
LDR ) de 24 carateres = identificação do próprio registo bibliográfico;
¢ Cada campo contém uma diretoria, que consiste numa etiqueta de 3
dígitos.
¢ Seguem-se, à diretoria, os campos de dados de comprimento variável.
71. UNIMARC FORMATO BIBLIOGRÁFICO
0-- BLOCO DE IDENTIFICAÇÃO
1-- DADOS GERAIS DE PROCESSAMENTO
2-- BLOCO DE INFORMAÇÃO DESCRITIVA
3-- BLOCO DE NOTAS
4-- BLOCO DE ENTRADAS RELACIONADAS
5-- BLOCO DE TÍTULOS RELACIONADOS
6-- BLOCO DE ASSUNTOS E HISTÓRIA BIBLIOGRÁFICA
7-- BLOCO DE RESPONSABILIDADE
8-- BLOCO DE USO INTERNACIONAL
9-- BLOCO DE USO NACIONAL