SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  20
Liberdade
Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa
quanto positivamente. Sob a primeira perspectiva denota a
ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é,
qualifica a independência do ser humano. Na segunda,
liberdade é a autonomia e a espontaneidade de
um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da
condição dos comportamentos humanos voluntários.
Liberdade: a independência do ser humano, o poder de ter
autonomia e espontaneidade;
Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria
vontade, desde que não prejudique outra pessoa; é a
sensação de estar livre e não depender de ninguém.
Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada
indivíduo
Liberdade
Liberdade física Possibilidade de dar livre curso aos movimentos e à atividade corporal,
sem obstáculos ou coações.
Liberdade
biológica
Há saúde e bom funcionamento orgânico (visto que a pessoa doente não é
livre, sendo limitada pela presença de obstáculos ligados ao equilíbrio
interno).
Liberdade
psicológica
Liberdade a nível consciencioso, que nos dá a capacidade de escolher entre
várias alternativas, que tornam possível a realização de atos realmente
voluntários.
Liberdade
sociológica
Condições que permitem a realização de liberdades individuais. Mas
apesar disso, aqui a liberdade é outorgada pelo exterior.
Liberdade moral A ação é contra desejos, e é algo voluntário, mas onde existe
distanciamento para ter liberdade moral, agindo para vantagem do outro e
não para vantagem pessoal
Exemplo: Quando um vulcão entra em erupção, dá-se um acontecimento que não poderia
deixar de ocorrer sem violar as leis da Natureza e sem ter origem nos acontecimentos que o
antecederam (causas).
Determinismo: todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos
acontecimentos anteriores e/ou pelas leis da Natureza;
Determinismo
Determinismo
Determinismo
físico
Todas as coisas se regem através de uma regularidade de leis, podendo haver
previsão sobre todos os fenómenos.
Determinismo
biológico
A espécie humana está submetida a vários códigos biológicos, determinantes da
sua conduta, onde não tem qualquer responsabilidade pelos seus atos.
Determinismo
psicológico
Há uma relação entre a constituição psicológica e os motivos que impelem a ação.
O homem age assim em virtude das suas representações mentais, crenças,
medos e desejos.
Determinismo
sociológico
Todos os atos são responsabilidade da sociedade em que o homem se encontra
integrado, uma vez que o homem obedece à cultura em que se desenvolve, e
aquilo que pensa, sente e faz é resultado dos padrões e regras sociais
exteriores
Determinismo
religioso
Deus é o criador do homem e do mundo, governando-o de acordo com a sua
divindade, onde possui poder absoluto sobre as ações do mundo.
Actos do Homem
Actos Humanos
Movimentos que não controlamos,
involuntários. Movimentos que
executamos enquanto seres naturais
Movimentos controlados e
protagonizados pelo agente:
conscientes, racionas, voluntários, livres,
intencionais, responsáveis.
O que fazemos
O que nos acontece
-Voz activa do sujeito
que pratica a acção;
Jantar;
Conduzir;
- Voz passiva,
suportamos os
efeitos do que é
produzida;
Furar um pneu;
Ganhar dinheiro;
Todos os movimentos que o Homem realiza
são acções…?
Actos/Movimentos que
não são acções
Actos/Movimentos
que são acções
Ressonar;
Pestanejar;
Tremer de frio;
Fazer a digestão;
Reflectir;
Estudar;
Devolver algo;
Condicionantes da Acção Humana
Cultural: É característico da natureza humana a sua capacidade de integração
às mais variadas sociedades e grupos sociais, onde, adopta desde nascença as
suas normas, valores e comportamentos específicos. É por esta forma que os
seres humanos se diferenciam entre si, condicionados pelos padrões culturais
que encontram quando nascem.
Ex: Costumes das Tribos; Costumes Muçulmanos
Físico-Biológico: O homem é condicionado pela morfologia e fisiologia
do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável e vigoroso permite
desenvolver actividades que um organismo frágil é incapaz de realizar.
Toda esta estrutura físico-biológica depende de uma herança que nos
foi geneticamente passada. A hereditariedade é, uma condicionante
básica das nossas possibilidades de acção.
Ex: Alto, magro, saudável (mais resistente, com mais capacidades)
Condicionantes pessoais: Dizem respeito às escolhas que ele vai
fazendo ao longo da sua vida. As escolhas de hoje serão
condicionantes amanhã. Por exemplo: se decidires não estudar, vais
ter um mau futuro profissional e social.
Nota: Força da gravidade: não sou livre de voar
Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos = BI Genético
Instintos incontroláveis: fome, sede, etc
A acção é intencional
porque…
… traduz aquilo que o agente quer fazer,
atingir ou obter – INTENÇÃO
… reflecte um projecto de um agente, de
alguém que pretende realizar algo e que
persiste em realizar
… justifica-se como um motivo ou razão
… baseia-se num poder actuar, isto é, na
possibilidade e na liberdade de realizar a
acção
… supõe uma escolha/decisão
… implica uma selecção dos meios
necessários para realizar a acção
... Requer a previsão do fim a atingir com
a acção
Noção de acção intencional,
implica …
Um agente responsável, que executa
uma ação para realizar uma intenção
Liberdade humana, de poder escolher e
de agir de modo diferente do que se
agiu
Sentidos
Físico e Vital Interior Individual Democrático Moral
Físico e Vital
É estar isento de factores que incomodam e/ou fazem
sofrer
Moral
É poder escolher entre o bem e o mal; Responder perante
a justiça divina e/ou humana; Conduta através de ideias
morais; É cumprir as leis por si mesmas
independentemente da ideia de uma recompensa ou
punição.
Valores
Vulgarmente aplica-se
a propósito de objectos
materiais
• Valor de bens de subsistência ou materiais (pão, água, livros);
• Valor sentimental que damos a um determinado objeto (anel de noivado);
• Valor que, em termos de beleza, atribuímos a um quadro, paisagem;
• Valor que damos as relações com os outros (amizade, fraternidade, respeito);
• Valor da vida humana;
Na perspectiva da Filosofia, é
ultrapassada esta interpretação
materialista, referindo-se a um
certo grau atractividade.
Barato
Escasso
Supérfluo
Doente
Vulgar
Débil
Erro
Provável
Aproximado
Mau
Injusto
Desleal
Feio
Deselegante
Desarmonioso
Profano
Demoníaco
+ -
Se os valores não são coisas, eles também não se
identificam com qualidades das coisas…!
O valor não reside nos objectos, antes lhes é conferido pelo sujeito. Os objectos
determinam nas pessoas sentimentos que as levam a rejeitar uns e a preferir
outros, ou seja => valorizá-los

Contenu connexe

Tendances

Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorDanilo Pires
 
Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Jorge Barbosa
 
Acção humana - Filosofia
Acção humana -  FilosofiaAcção humana -  Filosofia
Acção humana - FilosofiaIsaque Tomé
 
O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaMarcelo Avila
 
Subjectivismo Moral
Subjectivismo MoralSubjectivismo Moral
Subjectivismo MoralBruno Pedro
 
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)António Padrão
 
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)InesTeixeiraDuarte
 
A filosofia moral de kant
A filosofia moral de kantA filosofia moral de kant
A filosofia moral de kantFilazambuja
 
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação HumanaDeterminismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação HumanaLeonidia Afm
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperJorge Barbosa
 

Tendances (20)

Juízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valorJuízo de fato e Juízo de valor
Juízo de fato e Juízo de valor
 
Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia Exercícios Filsofia
Exercícios Filsofia
 
Libertismo
Libertismo Libertismo
Libertismo
 
Acção humana - Filosofia
Acção humana -  FilosofiaAcção humana -  Filosofia
Acção humana - Filosofia
 
Kant e Stuart Mill
Kant e Stuart MillKant e Stuart Mill
Kant e Stuart Mill
 
O que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofiaO que é conhecimento - filosofia
O que é conhecimento - filosofia
 
Atos de fala
Atos de falaAtos de fala
Atos de fala
 
Lógica Proposicional
Lógica ProposicionalLógica Proposicional
Lógica Proposicional
 
Subjectivismo Moral
Subjectivismo MoralSubjectivismo Moral
Subjectivismo Moral
 
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
A filosofia e a sua dimensão discursiva (10.º ano - Módulo inicial)
 
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
Dimensões da Ação Humana e dos Valores (Kant e Mill)
 
Amor é fogo que arde
Amor é fogo que ardeAmor é fogo que arde
Amor é fogo que arde
 
A filosofia moral de kant
A filosofia moral de kantA filosofia moral de kant
A filosofia moral de kant
 
Formação de palavras
Formação de palavrasFormação de palavras
Formação de palavras
 
Deíticos
DeíticosDeíticos
Deíticos
 
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação HumanaDeterminismo e Liberdade na Ação Humana
Determinismo e Liberdade na Ação Humana
 
As relações de ideias
As relações de ideiasAs relações de ideias
As relações de ideias
 
Popper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcaçãoPopper – o problema da demarcação
Popper – o problema da demarcação
 
Conhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - PopperConhecimento Científico - Popper
Conhecimento Científico - Popper
 
Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 

En vedette

Filosofia 10ºano
Filosofia   10ºanoFilosofia   10ºano
Filosofia 10ºanoMissManson
 
Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)Mateus Ferraz
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Mateus Ferraz
 
Revisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRevisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRosana Sousa
 
Geomonumentos Sedimentares
Geomonumentos SedimentaresGeomonumentos Sedimentares
Geomonumentos SedimentaresCatir
 
As Grutas
As GrutasAs Grutas
As GrutasCatir
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Dylan Bonnet
 
Agentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da PaisagemAgentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da PaisagemCatir
 

En vedette (11)

Filosofia 10ºano
Filosofia   10ºanoFilosofia   10ºano
Filosofia 10ºano
 
Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)Resumo filosofia (1)
Resumo filosofia (1)
 
Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)Resumo filosofia (3)
Resumo filosofia (3)
 
Senso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científicoSenso comum x conhecimento científico
Senso comum x conhecimento científico
 
Revisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ anoRevisões 10 ¦ ano
Revisões 10 ¦ ano
 
Rochas
RochasRochas
Rochas
 
Geomonumentos Sedimentares
Geomonumentos SedimentaresGeomonumentos Sedimentares
Geomonumentos Sedimentares
 
As Grutas
As GrutasAs Grutas
As Grutas
 
Módulo 1
Módulo 1Módulo 1
Módulo 1
 
Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11Resumos filosofia 11
Resumos filosofia 11
 
Agentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da PaisagemAgentes Modeladores da Paisagem
Agentes Modeladores da Paisagem
 

Similaire à Apontamentos de filosofia 10ºano

Similaire à Apontamentos de filosofia 10ºano (20)

AULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMO
AULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMOAULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMO
AULA SOBRE LIBERDADE - DETERMINISMO/RELATIVISMO
 
Apostila de etica
Apostila de eticaApostila de etica
Apostila de etica
 
Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)
 
Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)
 
Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)Aula etica publica (icec)
Aula etica publica (icec)
 
A existencia etica
A existencia eticaA existencia etica
A existencia etica
 
Texto24 P7
Texto24 P7Texto24 P7
Texto24 P7
 
Papel das decisões.
Papel das decisões.Papel das decisões.
Papel das decisões.
 
Comportamento humano e moral
Comportamento humano e moralComportamento humano e moral
Comportamento humano e moral
 
Determinismo
DeterminismoDeterminismo
Determinismo
 
Ética e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso SocialÉtica e Cidadania: Compromisso Social
Ética e Cidadania: Compromisso Social
 
Angela e carina
Angela e carinaAngela e carina
Angela e carina
 
Ética da educação slides
Ética da educação slidesÉtica da educação slides
Ética da educação slides
 
Filosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro anoFilosofia apostila terceiro ano
Filosofia apostila terceiro ano
 
Ética e Moral
Ética e Moral   Ética e Moral
Ética e Moral
 
38 etcid
38 etcid38 etcid
38 etcid
 
Resumodefilo6
Resumodefilo6Resumodefilo6
Resumodefilo6
 
Aula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e DireitoAula 3 - Ética, moral e Direito
Aula 3 - Ética, moral e Direito
 
Bioética
BioéticaBioética
Bioética
 
Entre o bem e o mal
Entre o bem e o malEntre o bem e o mal
Entre o bem e o mal
 

Plus de Escola Básica e Secundária Tomás de Borba (6)

Amor de perdição
Amor de perdiçãoAmor de perdição
Amor de perdição
 
A europa para principiantes
A europa para principiantesA europa para principiantes
A europa para principiantes
 
A alice do outro lado do espelho
A alice do outro lado do espelhoA alice do outro lado do espelho
A alice do outro lado do espelho
 
Vietnam
VietnamVietnam
Vietnam
 
Apresentação de Literatura Portuguesa
Apresentação de Literatura PortuguesaApresentação de Literatura Portuguesa
Apresentação de Literatura Portuguesa
 
Apontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºano
Apontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºanoApontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºano
Apontamentos e Notas para o teste de Filosofia 10ºano
 

Dernier

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaPaula Duarte
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdfPROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
PROJETO DE EXTENÇÃO - GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS.pdf
 

Apontamentos de filosofia 10ºano

  • 1. Liberdade Liberdade, em filosofia, pode ser compreendida tanto negativa quanto positivamente. Sob a primeira perspectiva denota a ausência de submissão, servidão e de determinação; isto é, qualifica a independência do ser humano. Na segunda, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional; elemento qualificador e constituidor da condição dos comportamentos humanos voluntários. Liberdade: a independência do ser humano, o poder de ter autonomia e espontaneidade; Liberdade significa o direito de ir e vir, de acordo com a própria vontade, desde que não prejudique outra pessoa; é a sensação de estar livre e não depender de ninguém. Segundo a filosofia, liberdade é o conjunto de direitos de cada indivíduo
  • 2. Liberdade Liberdade física Possibilidade de dar livre curso aos movimentos e à atividade corporal, sem obstáculos ou coações. Liberdade biológica Há saúde e bom funcionamento orgânico (visto que a pessoa doente não é livre, sendo limitada pela presença de obstáculos ligados ao equilíbrio interno). Liberdade psicológica Liberdade a nível consciencioso, que nos dá a capacidade de escolher entre várias alternativas, que tornam possível a realização de atos realmente voluntários. Liberdade sociológica Condições que permitem a realização de liberdades individuais. Mas apesar disso, aqui a liberdade é outorgada pelo exterior. Liberdade moral A ação é contra desejos, e é algo voluntário, mas onde existe distanciamento para ter liberdade moral, agindo para vantagem do outro e não para vantagem pessoal
  • 3. Exemplo: Quando um vulcão entra em erupção, dá-se um acontecimento que não poderia deixar de ocorrer sem violar as leis da Natureza e sem ter origem nos acontecimentos que o antecederam (causas). Determinismo: todos os acontecimentos estão causalmente determinados pelos acontecimentos anteriores e/ou pelas leis da Natureza; Determinismo
  • 4. Determinismo Determinismo físico Todas as coisas se regem através de uma regularidade de leis, podendo haver previsão sobre todos os fenómenos. Determinismo biológico A espécie humana está submetida a vários códigos biológicos, determinantes da sua conduta, onde não tem qualquer responsabilidade pelos seus atos. Determinismo psicológico Há uma relação entre a constituição psicológica e os motivos que impelem a ação. O homem age assim em virtude das suas representações mentais, crenças, medos e desejos. Determinismo sociológico Todos os atos são responsabilidade da sociedade em que o homem se encontra integrado, uma vez que o homem obedece à cultura em que se desenvolve, e aquilo que pensa, sente e faz é resultado dos padrões e regras sociais exteriores Determinismo religioso Deus é o criador do homem e do mundo, governando-o de acordo com a sua divindade, onde possui poder absoluto sobre as ações do mundo.
  • 5. Actos do Homem Actos Humanos Movimentos que não controlamos, involuntários. Movimentos que executamos enquanto seres naturais Movimentos controlados e protagonizados pelo agente: conscientes, racionas, voluntários, livres, intencionais, responsáveis.
  • 6. O que fazemos O que nos acontece -Voz activa do sujeito que pratica a acção; Jantar; Conduzir; - Voz passiva, suportamos os efeitos do que é produzida; Furar um pneu; Ganhar dinheiro;
  • 7. Todos os movimentos que o Homem realiza são acções…? Actos/Movimentos que não são acções Actos/Movimentos que são acções Ressonar; Pestanejar; Tremer de frio; Fazer a digestão; Reflectir; Estudar; Devolver algo;
  • 8. Condicionantes da Acção Humana Cultural: É característico da natureza humana a sua capacidade de integração às mais variadas sociedades e grupos sociais, onde, adopta desde nascença as suas normas, valores e comportamentos específicos. É por esta forma que os seres humanos se diferenciam entre si, condicionados pelos padrões culturais que encontram quando nascem. Ex: Costumes das Tribos; Costumes Muçulmanos
  • 9. Físico-Biológico: O homem é condicionado pela morfologia e fisiologia do seu próprio corpo. Possuir um corpo saudável e vigoroso permite desenvolver actividades que um organismo frágil é incapaz de realizar. Toda esta estrutura físico-biológica depende de uma herança que nos foi geneticamente passada. A hereditariedade é, uma condicionante básica das nossas possibilidades de acção. Ex: Alto, magro, saudável (mais resistente, com mais capacidades)
  • 10. Condicionantes pessoais: Dizem respeito às escolhas que ele vai fazendo ao longo da sua vida. As escolhas de hoje serão condicionantes amanhã. Por exemplo: se decidires não estudar, vais ter um mau futuro profissional e social. Nota: Força da gravidade: não sou livre de voar Nascemos, crescemos, envelhecemos e morremos = BI Genético Instintos incontroláveis: fome, sede, etc
  • 11.
  • 12. A acção é intencional porque… … traduz aquilo que o agente quer fazer, atingir ou obter – INTENÇÃO … reflecte um projecto de um agente, de alguém que pretende realizar algo e que persiste em realizar … justifica-se como um motivo ou razão … baseia-se num poder actuar, isto é, na possibilidade e na liberdade de realizar a acção … supõe uma escolha/decisão … implica uma selecção dos meios necessários para realizar a acção ... Requer a previsão do fim a atingir com a acção
  • 13.
  • 14. Noção de acção intencional, implica … Um agente responsável, que executa uma ação para realizar uma intenção Liberdade humana, de poder escolher e de agir de modo diferente do que se agiu
  • 15. Sentidos Físico e Vital Interior Individual Democrático Moral
  • 16. Físico e Vital É estar isento de factores que incomodam e/ou fazem sofrer
  • 17. Moral É poder escolher entre o bem e o mal; Responder perante a justiça divina e/ou humana; Conduta através de ideias morais; É cumprir as leis por si mesmas independentemente da ideia de uma recompensa ou punição.
  • 18. Valores Vulgarmente aplica-se a propósito de objectos materiais • Valor de bens de subsistência ou materiais (pão, água, livros); • Valor sentimental que damos a um determinado objeto (anel de noivado); • Valor que, em termos de beleza, atribuímos a um quadro, paisagem; • Valor que damos as relações com os outros (amizade, fraternidade, respeito); • Valor da vida humana; Na perspectiva da Filosofia, é ultrapassada esta interpretação materialista, referindo-se a um certo grau atractividade.
  • 20. Se os valores não são coisas, eles também não se identificam com qualidades das coisas…! O valor não reside nos objectos, antes lhes é conferido pelo sujeito. Os objectos determinam nas pessoas sentimentos que as levam a rejeitar uns e a preferir outros, ou seja => valorizá-los