1. A CASA DE ADÃO NO PARAÍSO
JOSEPH RIKWERT
Razão, do latim ratio: 1) cálculo, conta, livro de contas; 2)
consideração, empenho, causa, partido; 3) razão, inteligência,
juízo; método, plano, sistema; 4) argumentação, motivo; 5) modo,
maneira, natureza; 6) relação, trato, negócio.
Graça, do latim gratia: 1) reconhecimento, 2) agradecimento;
ato pelo qual se obtém reconhecimento; 3) serviço, beneficio,
favor; 4) influência, boas graças, simpatia; 5) popularidade,
crédito; 6) graça, beleza; 7) acordo, amizade; 8) perdão, graça,
licença; 9) razão, motivo causa.
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Sylvio Sawaya
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A RAZÃO E A GRAÇA
2. A DESCOBERTA DO FOGO
A descoberta do Fogo pelo homem primitivo foi possivelmente um acidente. Já os
sons foram se aprimorando até se tornarem vocábulos, os dedos e as mãos foram
ferramentas para que o homem pegasse o que quisesse e até construísse.
Experiência, tentativa e erro e acerto, assim cada povo foi elaborando sua Cultura,
afirmou Vitrúvio.
- Cabanas Piramidais;
- Buracos cobertos com madeira e terra;
- Argila era o telhado de templos gregos;
- A cabana de Rômulo tinha telhado de palha.
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A RAZÃO E A GRAÇA
3. CABANA PRIMITIVA
Viollet-Le-Duc séc XIX
Oscar Niemeyer (nota minha)
Perrault, a partir de Vitruvio. Séc XVII
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A RAZÃO E A GRAÇA
4. HABILIDADE EM OBSERVAR
Com a prática, as habilidades manuais dos artesãos os permitiu construir também
para outros fins, desse modo teriam passado da vida selvagem à Humanidade Civil.
O modo construtivo evoluiu, “graças a sua acurada observação, os homens foram
guiados de um mundo de idéias confusas e delirantes para um certo raciocínio de
simetria.” Vitruvius
Pontos abordados:
- Conceito de implantação;
- Rituais de construção e similares;
- Detalhe dos materiais;
- Ornamento como razão;
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A RAZÃO E A GRAÇA
5. PROPORÇÕES HUMANAS
Simetria: (hominis bene figura ratio) = Modelo Idealizado
Medidas:
- pés;
- polegadas;
- vara;
-10 dedos das mãos;
-seis;
-16; etc.
O homem de Vitrúvio,
por Leonardo da Vinci
Significado do sinal da Cruz:
“A ti pertencem o reino, a justiça e a compaixão. Através dos ciclos de geração.”
Helena Blavatsky (n. m.)
O homem de Vitrúvio,
por Cesare Cesariano.
Projeto Sensível e Projetode Marc-Antonie
O homem Tecnológico.
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Laugier
A RAZÃO E A GRAÇA
6. A RAZÃO É MATEMÁTICA
A análise da disposição número lógica: o número de colunas, o
distanciamento entre as colunas e a relação com as paredes.
As ordens adquirem Significado, a Dórica remete ao masculino e a Jônica ao
feminino. A razão das ordens é a crença dos carpinteiros e artesãos de que
tais imagens da cabana primitiva devessem ser imitadas fielmente em pedra.
Na cornija os dentículos são as tábuas que eram colocadas por cima das
vigas, no caso os mútulos, pois os antigos acreditavam que só seria
representado aquilo que fosse factível.
Rykwert não quer ofuscar Laugier nem Milizia, mas diz que o que Vitrúvio
escreveu é herança da Doutrina Estóica, empirismo peripatetico.
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A RAZÃO E A GRAÇA
7. AS ORDENS CLÁSSICAS
Ordem Dórica
Ordem Jônica
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A RAZÃO E A GRAÇA
Ordem Coríntia
8. AS ORDENS CLÁSSICAS
Ordem Dórica
Ordem Jônica
Ordem Coríntia
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A RAZÃO E A GRAÇA
9. AS ORDENS CLÁSSICAS
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A RAZÃO E A GRAÇA
10. RACIOCÍNIO E OBSERVAÇÃO
Desenvolvimento das técnicas = fragmentos de impressões sensoriais + sucessão
de etapas lógicas = observação externa + auto-percepção.
Posidônio de Apaméia “a filosofia lhes ensinou a levantar telhados”. Não para
Sêneca (séc. I d.C.), pois a necessidade é quem ensina. O modo de vencer
obstáculos, mas conclui que antes dos arquitetos e carpinteiros os homens eram
felizes, pois a INFELICIDADE nasce quando nasce o LUXO.
Para Sêneca o homem não de criar coisas, mas deve compreender a si próprio. A
filosofia surge com a decadência da civilização, mas para Teofrasto a necessidade
haveria nos ensinado as Artes.
“Estóico = austeridade de caráter; rigidez moral; impassividade perante a dor e o sofrimento.”
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A RAZÃO E A GRAÇA
11. O FOGO E O MITO
“Prometeu, um gigante titã, para se vingar de Júpiter por este os ter vencido, cria a raça humana.
Também engana Júpiter na partilha entre os homens, que decide esconder o fogo dos homens.
Prometeu devolve o fogo aos homens, e Júpiter envia Pandora (aquela que tem todos os dons) com
uma caixa para a Terra, a fim de seduzir os mortais e levá-los a perdição, tem beleza, GRAÇA,
audácia, força, persuasão, habilidade manual, porém Mercúrio[1] lhe colocou a FALSIDADE em seu
coração. Se casa com Epimeteu, que abriu a caixa e de lá saíram todos os Males, ele a fecha, resta
apenas a ESPERANÇA. Há uma variante que diz que a caixa continha apenas as coisas boas, mas
estas não quiseram ficar e voltaram aos deuses. Prometeu teria ficado preso no monte Cáucaso, por
ordem de Júpiter que também enviara uma águia pra lhe comer o fígado.”
Para Vitrúvio o fogo trouxe evolução ao homem, esse pensamento pode estar
ligado à idéia de que a Terra era sustentada por um sopro vindo do Sol.
[1] Hermes,
ou Mercúrio, de seu nome deriva a palavra hermenêutica.
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A RAZÃO E A GRAÇA
12. Sistema Ornamental Coerente
Locke (séc. XVII), que diz não existir verdade universal, está para Laugier (séc.
XVIII), assim como Zenon (séc. V a.C.) está para Vitrúvio (séc. I a.C.), que
acreditava na existência de uma Ordem Universal Racional, lógica, física e ética.
Lucrécio confirma a versão de Vitrúvio sobre a descoberta do fogo, o roçar dos
galhos. Já a música não foi criada pela necessidade.
Hecateu *, historiador e geógrafo grego, dá os três passos pra criação de obra de
arte:
•Consciência da necessidade;
•Exemplo dos animais leva à Arte;
•Criação de Artes como a música após todas as necessidades terem sido
satisfeitas.
Mileto, 546 a.C. - 480 a.C .
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A RAZÃO E A GRAÇA
13. O FOGO
Vulcano e Actus revelando as Artes à humanidade.
Vulcano é encontrado em Lemmos.
Piero di Cosimo
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A RAZÃO E A GRAÇA
14. O MITO
Vitrúvio crê que foi a reflexão e não a necessidade que ensinou ao homem a arte
de planejar a transformação da matéria a seu favor. Em seu tempo, a origem é
fundamental em sua especulação inicial é o ponto de partida de sua Teoria
Arquitetônica. O registro do modo de vida antes da invenção das Artes e o
resultado do incêndio na floresta.
“Antes da invenção da linguagem e formação das instituições havia um estado de barbárie. Hefesos, ou
Vulcano é o deus do Fogo, ele possui anomalia física, pois teria sido jogado por sua mãe Juno, após ele
ter apoiado o pai. Caiu na ilha de Lemmos e foi criado por Tétis[1] e Eurínome. Eurínome e Zeus
(Júpiter) são os pais das três GRAÇAS: Aglaia[2], Tália[3] e Eufrosina[4].” (n.m.)
[1]
Personifica a fecundidade da água, que alimenta os corpos e forma a seiva da vegetação. In: Wikipédia.
Simbolizava a inteligência, o poder criativo e a intuição do intelecto. In: Wikipédia.
[3] Era a musa da comédia. In: Wikipédia.
[4] Personificação da alegria, era bela e graciosa. In: Wikipédia.
[2]
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A RAZÃO E A GRAÇA
15. A GRAÇA (n.m.)
As Três Graças
Primavera
Antonio Canova séc. XVIII
Sandro Botticelli séc. XV
“representa em seu centro Vênus (Afrodite) e seu filho Eros (Cupido). À sua esquerda está Clóris, sendo tomada por Zéfiro e sua metamorfose em Flora”
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A RAZÃO E A GRAÇA
16. A NATUREZA E A GRAÇA (n.m.)
Fibonacci: 1, 1, 2(1+1), 3(2+1), 5(3+2), 8(5+3), 13(8+5), 21(13+8), 34(21+13), 55(34+21), etc.
Leonardo Pisano Bogollo
Séc. XII
Se h > y => Pirâmide Áurea
Razão Áurea
Sucessão Áurea
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A RAZÃO E A GRAÇA
17. FOGO ARQUÉTIPO
Na coleção de Otawa há uma gravura que mostra Vulcano e Actus[1] revelando as
Artes à humanidade, ao fundo está a Cabana Primitiva.
Imagem sintética => sociedade rejuvenescendo => renovada e autêntica => sem
artificialidade e mesquinharia = quintessência do Renascimento, segundo Vitrúvio e
Lucrécio.
Em 1515 o fogo arquétipo é descrito por Cesare Cesariano:
“como se surgisse da Lua [...] e as pessoas saíram de suas casas e essa chama não causou mal a nada nesse mundo que possa
ser ouvido.”
“pois é o fogo que não apenas conforta os animais, especialmente o gênero humano, mas também os induz a falar, e assim
satisfeitos eles mantém a companhia uns dos outros...”
“tenho visto cabanas similares em algumas da Alemanha: elas mais parecem objetos naturais que criações humanas”
[1]
Filho de Netuno.
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A RAZÃO E A GRAÇA
18. CESARE CESARIANO
Donato Bramante séc. XV
Esquema de ressonância
acústica de auditório.
Vitruvius Woodcut Illustration of Two Builders Moving Stone Blocks
Tabela de sistema de harmonía.
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A RAZÃO E A GRAÇA
19. O FOGO
A primeira construção teria sido uma residência particular, a fonte de investigação
são as Escrituras Sagradas e os sítios arqueológicos, para compreender as origens,
como Filarete: Adão teria sido o primeiro homem a construir uma cabana.
Alberti fala que o cotidiano foi desenhando a implantação de diferentes funções em
diferentes espaços.
“Tratatti di Architettura, Ingegneria e Arte Militare” de Francesco di Giorgio
Martini* => que era contra a pobreza evangélica, também afirmava que todos os
elementos da arquitetura foram desenhados para o homem, a partir das relações do
corpo.
Os capitéis teriam evoluído dos suportes que uniam as vigas nos pilares, sugerem
Martini e Alberti. Já Filarete pensa na imagem de Adão protegendo a cabeça, em
forma de telhado com duas águas.
* (1439-1501 pintor italiano, escultor, arquiteto e engenheiro)
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A RAZÃO E A GRAÇA
20. A IMAGEM DE DEUS
O homem é o mestre de seu próprio mundo.
A sede de conhecimento do homem o fez criar todas as artes.
A cabana primitiva no Tratado de Serlio é pano de fundo em peças sobre sátiros.
Há pouca referência sobre arquitetura antes de 1500, mas as antiguidades e o
prestígio que tem a arquitetura são inquestionáveis. Seu paradigma é a primeira
arquitetura cristã, e o Sepulcro Pascal de Alberti em Florença é exemplo disso.
A idéia de cruz é introduzida nos conceitos sobre o corpo humano pela influência
de Jesus Cristo – o Salvador Crucificado.
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A RAZÃO E A GRAÇA
21. DESENHOS
Albrecht
Durer séc. XV
Marc-Antonie Laugier
séc. XVIII
Marcos Vitrúvio Polião
Séc. I a.C.
The Four Horsemen of the Apocalypse.
Sebastiano Serlio séc. XV
Cenário de peças Cômicas
Cenário de peças Trágicas
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A RAZÃO E A GRAÇA
Cenário de peças Satíricas
22. DESENHOS
Francesco di Giorgio Martini
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A RAZÃO E A GRAÇA
23. LEON ALBERTI BATTISTA séc. XV
Sepulcro Pascal
Santa Maria del Fiore. (n.m.)
Palácio Rucellai
Igreja de São Pancrásio
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A RAZÃO V A GRAÇA
E
24. HARMONIA
O corpo humano visto como um universo condensado (microcosmo). Assim a
arquitetura o relaciona com o Salvador e com o Templo Cósmico. Tais idéias foram
difundidas oralmente pelas corporações maçônicas medievais.
Nas escrituras há três exemplos de projeto revelados por Deus: A Arca de Noé; O
Tabernáculo do Deserto; e o Templo de Jerusalém. Acreditava-se que a arquitetura
divina atenderia a Razão e a Natureza, portanto a única e verdadeira arquitetura.
O Templo de Jerusalém teria sido reconstruído, portanto além do estilo divino, há
influência bizantina.
Mas além de tanta Razão a Arquitetura do sec. XVI deveria contar com a GRAÇA.
Origem e garantia da revelação divina, santificaria e elevaria as operações da razão.
Após a idade Média retornasse ao discurso das artes mecânicas e dos escritos
místicos.
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A RAZÃO E A GRAÇA
25. ARCA DE NOÉ
“A Arca tem 150 côvados de comprimento, 30
côvados de altura e 20 côvados largura. Ou seja,
dois terços do comprimento de um campo de
futebol e tão alta como uma história de três casas.”
(n.m.)
http://protestantismo.ieadcg.com.br/noticias/replica
_arca_noe.htm
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Reconstruída pelo holandês Johan Huibers,
26. TABERNÁCULO
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27. TABERNÁCULO
Altar de Holocausto
Altar de Incenso
Véu = "Farás também um véu de estofo azul, púrpura e carmesim, e de
linho fino retorcido, com querubins, obra de artífice se fará. (Ex 26:31)
Bacia de Bronze - Lavatório
Mesa de pães
Menorah
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Arca da Aliança
28. TABERNÁCULO
Lugar Santo
Candelabro
Bacia
Altar do holocausto
Santo dos Santos
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29. TABERNÁCULO
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30. TEMPLO DE JERUSALÉM
Loja maçonica. (n.m.)
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31. TEMPLO DE JERUSALÉM
Pinturas de Jean Fouquet (1470-1475)
O SEGUNDO TEMPLO, O TEMPLO DE HERODES
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32. RELAÇÕES ÁUREAS
Assim o arquiteto do ESCORIAL, o rei Felipe II da Espanha, com Juan de
Herrera. Ambos tinham devoção pelos ensinamentos de Ramon Llull. É um
Palácio monastério, erguido após promessa do rei a São Lourenço, dia 10 de
agosto, momentos antes da batalha de São Quintino. Nesse dia o pôr-do-sol se
alinha com seu eixo central, além disso, a grelha em sua planta lembra o
instrumento do santo, sobre a qual foi assado vivo e lentamente. Foi inspirado
nas escrituras, mas não com as modificações do profeta Ezequiel.
Houve a necessidade de se colocar um véu nos olhos dos homens então
somente quem possuir a Luz da Verdade poderá enxergar sua real beleza. Mas
Justiniano disse ter vencido Salomão ao reconstruir Santa Sofia. O rei Felipe II
era comparado a Salomão, David é arquétipo do guerreiro piedoso, já Salomão
o é do construtor sábio.
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33. ESCORIAL
o rei Felipe II da Espanha
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34. DEUS E A ARTE
A Capela Sistina, que repete as dimensões do Templo, foi construída um século
antes, sendo uma mistura com o Tabernáculo. Sua crítica a arquitetura de seu
tempo é que a Europa vivia em “fantasias lombardas”, portanto os edifícios eram
como monstros ou prodígios, sem conhecimento sobre arquitetura.
Há apenas uma arquitetura razoável, que seria única a partir da Revelação divina.
Assim a coluna Coríntia se justifica, pois Flavio Josefo afirma, por exemplo, que
o Templo de Herodes seria uma réplica. Villalpanda foi grande especialista no
Templo de Salomão.
John Woods publicou em 1741 o livro “A Origem da Construção, ou Plagio dos
Idólatras Detectado”, nele diz que o Tabernáculo teria sido a verdadeira origem
de uma obra de Arte formalizada.
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35. CAPELA SISTINA
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36. ARTE E NATUREZA
“O concílio entre a Arte e a Natureza [...] com esse propósito, os pilares que
imitavam as árvores, foram dotados de uma base em sua extremidade inferior que
correspondia às raízes, e capitéis no seu topo representando a ramagem da árvore.”
John Woods
Assim para Woods, que era protestante, os gregos plagiaram os hebreus. Também
afirmam que o Templo de Apolo[1] no monte Parnasos em Delfos, teria sido
construído pelos ingleses. Segundo Vallalpanda, execução da maquete do Templo foi
elaborada por Johan J. Erasmus, e teve influência na revitalização das Ordens
Clássicas, que se perderam ao longo do tempo, em um „tempo arcaico e mítico
indefinido, sendo a arquitetura da Antiguidade Clássica absoluta e atemporal, cuja
justificativa é a RAZÃO.
[1] Deus
da Luz é sagrado pelas musas como protetor das Artes, mas ao se vingar é banido do Olimpo.
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37. TEMPLO DE APOLO DELFOS
Construído pelos ingleses, segundo Woods.
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38. ARQUITETURA DA GRAÇA.
A planta do Templo de Jerusalém foi composta por 9 pilares dispostos em três
linhas paralelas, que divide o corpo humano em oito partes. O Templo de Jerusalém
foi implantado com disposição de espaços para as 12 tribos de Israel, os sete
planetas conhecidos e as casas do zodíaco. Já para o rei Felipe II, a arquitetura
deveria ter autoridade divina absoluta, sem negar o contexto histórico.
Arquétipo – “Segundo Carl G. Jung, psicólogo e psicanalista suíço, imagens psíquicas do inconsciente coletivo e que
são o patrimônio comum de toda a humanidade.” (n.m.)
O Templo de fundamentava no Tabernáculo, e teve uma função canônica*, como
uma „voz‟ de referência. O sistema canônico é reproduzido sem considerar as
variantes naturais da Natureza do Lugar, ainda que esteja no contexto histórico,
pode não estar em acordo com todos os seres e Fenômenos da Natureza.
*Canon do latin é regra, medida.
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39. JERUSALÉM
JUAN BAUTISTA VILLALPANDO
Spanish, Séc. XVI
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A RAZÃO E A GRAÇA
40. O PARAÍSO MURADO
Já Lobkowitz,entende como início da arquitetura, foi o ato de transformar a pedra
em elementos da natureza, também estudou outras construções vernaculares
primitivas. Afirma que a Arquitetura Militar veio antes da civil, para ele havia
muralhas em volta do paraíso, seu papel era “justificar todas as coisas a partir de
métodos racionais.”
Assim a afirmação da Arquitetura Clássica como validade universal é sugerida por
Rykwert, a linguagem teria surgido com a formação dos primeiros grupamentos
humanos, e Caim teria sido o primeiro urbanista, após a saída do Paraíso “quando o
homem sentia se inteiro em sua casa, e sua casa era tão justa quanto à própria
natureza.”
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A RAZÃO E A GRAÇA
41. LIMITES
(n. m.)
Senosiain Architectos, Cidade do México
Antoni Gaudí - Barcelona
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A RAZÃO E A GRAÇA
42. LIMITES
(n. m.)
Magnus Larsson, a student at the
Architectural Association in London
Capa do Livro “As Três Ecologias” Felix Guattari
Shroom City, by Frederic St. Arnaud
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