A Terra é dinâmica e composta por placas tectónicas em movimento constante, impulsionadas por correntes de convecção no manto. A teoria da deriva continental de Wegener foi desenvolvida para explicar como os continentes se movimentaram ao longo do tempo, eventualmente levando à formação do supercontinente Pangeia. A expansão dos fundos oceânicos e o paleomagnetismo forneceram evidências que levaram ao desenvolvimento da teoria das placas tectónicas.
2. Estrutura Interna da Terra
Astenosfera
Crusta
Manto
Núcleo Exterior
Núcleo Interior
6370
5170
2900
Distância (Km)
30 0
3. Teoria da Deriva Continental
Cenozóico
Mesozóico
Paleozóico
Pré-câmbrico
Em 1912, Alfred Wegener propôs que há cerca de 220 milhões todos os continentes
estariam unidos num supercontinente designado por Pangeia. A rodear esse
supercontinente existia um único oceano designado Pantalassa.
Este supercontinente ter-se-á fragmentado em duas grandes massas continentais:
Laurásia, a norte e Gondwana, a sul.
Desde então os continentes continuaram a sua “dança” até ocuparem as posições
actuais.
4. Argumentos Geográficos
Ao observar os contornos dos continentes, Wegener verificou que as costas
atlânticas da América do Sul e da África apresentavam uma configuração de tal
modo semelhante que se podiam justapor quase perfeitamente.
7. Argumentos paleoclimáticos
Calotes polares
Floresta tropical
Wegener concluiu que se existem regiões com evidências de um clima
diferente do actual é porque os continentes se deslocaram em relação às suas
anteriores latitudes onde dominava esse clima.
Essas evidências paleoclimáticas consistem, em especial, em vestígios de
glaciações e de formações vegetais idênticas.
8. Da Deriva Continental à Tectónica de placas
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•
•
•
•
A controvérsia em torno da Teoria da Deriva Continental manteve-se até à morte de A.
Wegener.
Porquê?
Este nunca conseguiu explicar qual o fenómeno que estava na origem do movimento das
massas continentais.
Quais os fenómenos que, segundo Wegener, estariam na origem do movimento das
massas continentais?
Em 1928, Arthur Holmes, baseando-se na existência de correntes de calor no interior
da Terra – correntes de convecção térmica – propôs que estas seriam o motor
necessários para fazer mover as grandes massas continentais.
9. Geodinâmica Interna
Rift
Em 1962, o
geólogo americano
Harry Hess propôs a
teoria da expansão
dos fundos
oceânicos: nas
dorsais oceânicas, os
materiais em fusão
provenientes do
manto subiam até à
superfície,
formando nova
crosta oceânica.
Manto
Célula de
convecção
Célula de
convecção
11. Morfologia dos fundos oceânicos
Planície
Abissal
Fossa
Abissal
Dorsal
Oceânica
Rift
Plataforma
Continental
Talude
Continental
12. Expansão dos fundos oceânicos
Regeneração da crosta oceânica
Os magmas que saem pelos Rifts provêm, possivelmente, da Astenosfera e
solidificando constituem o fundo oceânico, de natureza basáltica. Assim, a
partir dos Rifts forma-se nova crosta oceânica à medida que as placas
divergem por ação das correntes de convecção térmica.
13. Idade dos fundos oceânicos
0 10
20
33 40 48 55
68
84
120 137
Milhões de anos
147
180
0 10
20
33 40 48 55
68
84
120 137
Milhões de anos
147
180
14. Paleomagnetismo
Rift
Polaridade
magnética normal
4
Polaridade
magnética
inversa
Magma
Periodicamente o campo magnético
terrestre
sofre
inversões
de
polaridade.
No momento de formação, as rochas
magmáticas adquirem e conservam a
intensidade e a direcção do campo
magnético terrestre atuante nessa
altura.
A crosta oceânica será tanto mais
antiga quanto mais afastada se
encontrar das dorsais.
3
2
1
0
1
2
3
Idade das rochas
4 (Milhões de anos)
15. Limites de Placas Tectónicas
Bordos convergentes ou destrutivos - colisão
Crosta continental
Crosta continental
inferior
Focos
sísmicos
A – Continental/continental
Crosta continental
Crosta oceânica
Astenosfera
Focos
sísmicos
C – Oceânica/continental
Crosta oceânica
Focos
sísmicos
Astenosfera
B – Oceânica/oceânica
16. Limites de Placas Tectónicas
Bordos divergentes ou construtivos - afastamento
Dorsal oceânica
Rift