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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE-UNINORTE

       LICENCIATURA EM LETRAS

            LÍNGUA INGLESA




  TRABALHO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO




             MANAUS/AM

                 2012
TURMA: LINO3S1
                       EQUIPE:
                  ANA PAULA SAMPAIO
               NATALIA DOS SANTOS MELO
                   NATASHA CUNHA
               SHIZLEY AYLA GUIMARÃES




PRODUTOS DA APRENDIZAGEM: APRENDIZAGEM APRECIATIVA OU
                       AFETIVA

                          Trabalho como exigência para a nota parcial do
                                    2º bimestre de 2012-2 da disciplina,
                                                Psicologia da Educação
                                             ministrada pela professora
                                   Maria Deuzinete Américo Gonçalves.



                                                                       .




                    MANAUS/AM
INTRODUÇÃO

       A afetividade é um tema que vem sendo muito debatido, tanto nos meios
educacionais quanto fora dele. No universo escolar, há um consenso entre educadores
com base nas principais teorias do desenvolvimento sobre a importância da qualidade das
primeiras relações afetivas da criança. A afetividade implica diretamente no
desenvolvimento emocional e afetivo, na socialização, nas interações humanas e,
sobretudo, na aprendizagem. Para Piaget, é nas vivências que a criança realiza com outras
pessoas que ela supera a fase do egocentrismo, constrói a noção do eu e do outro como
referência.
       A afetividade é considerada a energia que move as ações humanas, ou seja, sem
afetividade não há interesse nem motivação.Vygotsky, por sua vez, afirma que o ser
humano se constrói nas suas relações e trocas com o outro e que é a qualidade dessas
experiências interpessoais e de relacionamento que determinam o seu desenvolvimento,
inclusive afetivo, enquanto Wallon sustenta que, “no início da vida, afetividade e
inteligência estão sincreticamente misturadas, com predomínio da primeira”. Partindo do
pressuposto de que a afetividade é um composto fundamental das relações interpessoais
que também norteia a vida na escola, acresce em relevância uma pesquisa teórica que
facilite a compreensão, por exemplo, da relação entre a afetividade e a aprendizagem no
âmbito da relação professor–aluno para a construção do conhecimento, para o
desenvolvimento da inteligência emocional e para o processo de avaliação da
aprendizagem.
PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA AFETIVIDADE

      O afeto se refere a qualquer espécie de sentimento ou emoção associada a ideias ou
a complexos de ideias. Assim, nas escolas, os alunos experimentam diversos afetos,
desde o prazer em conseguir realizar uma atividade à raiva de discutir com os colegas.
Conforme Vygotsky, em psicologia, os afetos se classificam em positivos e negativos. Os
afetos positivos estão relacionados a emoções positivas de alta energia, como o
entusiasmo e a excitação, e de baixa energia, como a calma e a tranquilidade.
      Os afetos negativos, por sua vez, estão ligados às emoções negativas, como a
ansiedade, a raiva, a culpa e a tristeza. Embora a psicologia tradicional trate cognição e
afetividade de modo separado, as emoções e os sentimentos dos alunos não se dissociam
no processo ensino-aprendizagem, já que podem favorecer ou não o desenvolvimento
cognitivo. O desenvolvimento afetivo depende, dentre outros fatores, da qualidade dos
estímulos do ambiente para que satisfaçam as necessidades básicas de afeto, apego,
desapego, segurança, disciplina e comunicação, pois é nessas situações que a criança
estabelece vínculos com outras pessoas. A relação mãe-bebê é extremamente importante
porque é a mãe quem cria as primeiras situações emocionais que influenciarão o
desenvolvimento da criança.

                      A AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM

       Educar não significa apenas repassar informações ou mostrar um caminho a trilhar,
que o professor julga ser o certo. Educar é ajudar o educando a tomar consciência de si
mesmo, dos outros e da sociedade em que vive, bem como de seu papel dentro dela. É
saber aceitar-se como pessoa e principalmente aceitar ao outro com seus defeitos e
qualidades. É, também, oferecer diversas ferramentas para que a pessoa possa escolher o
seu caminho, entre muitos. Determinar aquele que for compatível com seus valores, sua
visão de mundo e com circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. O educador é,
sem dúvida, a peça mestra nesse processo de educar verdadeiramente, devendo ser
encarado como um elemento essencial e fundamental. Quanto maior e mais rica for sua
história de vida e profissional, maiores serão as possibilidades de desempenhar uma
prática democrática efetiva que eduque positivamente.
      Porém, não se quer dizer, com isso, que o professor seja o único responsável pelo
sucesso ou insucesso do educando durante sua vida educativa, mas sim, que o seu papel é
de vital importância, seja como pessoa ou como profissional. Para que haja esse processo
educativo efetivo é necessário que algo mais permeie essa relação aluno-professor. É esse
algo a mais que falta em diversas instituições de ensino. A afetividade, uma relação mais
estreita entre o educando e o educador.
      A preparação da criança para a escola passa pelo desenvolvimento de competências
emocionais – inteligência emocional – designadamente confiança, curiosidade,
intencionalidade, autocontrole, capacidades de relacionamento, de comunicação e de
cooperação. Sem o auxílio e o exemplo do professor pode se tornar uma tarefa árdua, pois
a criança se espelha no exemplo e quem é o exemplo na escola se não o professor.
      O medo, por exemplo, de nossos sentimentos, de nossas emoções, de nossos
desejos, o medo de que ponham a perder nossa cientificidade. O que eu sei, sei com o
meu corpo inteiro: com minha mente crítica, mas também com os meus sentimentos, com
minhas
intuições, com minhas emoções. O que eu não posso é parar satisfeito ao nível dos
sentimentos, das emoções, das intuições. Devo submeter os objetos de minhas intuições a
um tratamento sério, rigoroso, mas nunca desprezá-los.”
Dentro da abordagem Democrática, a afetividade ganha um novo enfoque no processo de
ensino e aprendizagem, pois se acredita que a interação afetiva auxilia mais na
compreensão e na modificação das pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado
mecanicamente. A afetividade, no processo educacional, ganha seguidores ao colocar as
atividades lúdicas no processo de aprendizagem. Assim como o aluno precisa aprender a
ser feliz e descobrir o prazer de aprender, nós educadores temos o dever de sermos felizes
e de transmitir tal felicidade para que contagiemos os nossos educandos. Se a criança não
tem felicidade em casa, a escola é o melhor lugar para mostrar a ela que a felicidade
existe para quem acredita nela. Se ela não tem afeto e carinho, porque não mostrarmos à
criança o quanto é bom um afeto?
      Precisamos quebrar os paradigmas e pensar na criança como um todo, um todo
formado de emoções, sensações e amor. Por isso é necessário que deixemos um pouco de
passar apenas os conteúdos e passemos a pensar na criança e no seu bem
estar,psicológico, físico e cognitivo.

        A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA VIDA DO EDUCANDO

      A Família é a base de tudo na vida do ser humano. É na família que aprendemos as
primeiras noções da vida em sociedade, os primeiros conceitos de cultura, de afeto, de
carinho, de exemplos. A afetividade exerce um papel crucial na vida das pessoas e forma
um elo na relação Professor-Aluno.
      Apesar de diferentes em sua natureza, a afetividade e a cognição são inseparáveis,
dissociadas em todas as ações simbólicas e sensório-motoras. Vygotsky e Wallon
descrevem o caráter social da afetividade, sendo a relação afetividade-inteligência
fundamental para todo o processo de desenvolvimento do ser humano. Cabe ao educador
integrar o que amamos com o que pensamos, trabalhando de uma só vez, a razão e a
emoção. Só se aprende a amar, quando se é amado. Por isso a criança tem que se sentir
amada, para descobrir o que é amor. Nós não damos aquilo que não temos. As crianças
precisam sentir-se amadas pelos pais, e pela família. O amor lhes dá segurança, fazendo
com que tenham mais vontade de participar e explorar o mundo que as cerca, fazendo
com que tenham mais vontade de participar e explorar o mundo. Podemos perceber que
quando os pais se fazem presentes, mostrando interesse pelo filho, pela escola, pelo que
ele está aprendendo, pelas coisas que está fazendo ou deixando de fazer e pelos seus
progressos e necessidades, as crianças apresentam maior motivação para aprender, pois se
sentem orgulhosas de seus feitos.
      O laço escola-família se faz mais do que necessário e é através dele que muitas
vezes conseguimos vencer obstáculos no transcorrer da vida escolar da criança. “A
família é essencial para que a criança ganhe confiança, para que se sinta valorizada, para
que se sinta assistida”. Por isso é de extrema importância criar um elo de comunicação
entre a família e a escola. Ambas necessitam uma da outra.
      A interação entre a família e a escola não deveria ser reduzida meramente a
reuniões formais, onde há reclamações e contatos rápidos, mas ocorrer regularmente em
momentos de maior troca de informações, nos quais a família pudesse efetivamente
participar do dia-a-dia da escola. É de extrema importância ressaltar que o sucesso ou o
fracasso no desenvolvimento escolar da criança é influenciado por diversos fatores, sendo
o envolvimento da família com essas crianças o fator principal. As expectativas de pais
em relação ao futuro são fatores que podem cooperar ou não para que essas crianças
estejam motivadas para um bom desempenho no processo de aprendizagem e durante
toda a vida escolar.

            PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DA APRENDIZAGEM AFETIVA

      Aprendizagem apreciativa ou afetiva: diante de um novo conhecimento ou
habilidade, a atitude do aprendiz pode variar, revelando-se positiva, negativa, ou mesmo
indiferente. A aprendizagem afetiva sempre é concomitante com as outras aprendizagens.
A aprendizagem apreciativa compreende atitudes e valores sociais, traduzidos por gostos,
preferências, costumes, crenças e ideais de ação, que constituem os princípios mais gerais
da conduta humana.
      Muitos dos estados afetivos no homem como o amor, o respeito, o sentimento de
justiça, a moral, são em grande proporção, fruto da experiência e da educação. A escola e
a família devem exercitar essas respostas afetivas e outras, que desempenham papel da
maior relevância na vida social.
    A aprendizagem apreciativa pode ser positiva ou negativa – quando provoca reação
de agressividade, inibição ou aversão.
     Enquanto que a aprendizagem ideativa e motora pode submeter-se a regras e
processos definidos, o mesmo não ocorre com a apreciativa, que ainda não dispõe de
técnicas específicas. Os valores ideais, atitudes de apreciação etc., são em parte,
intelectuais. Daí poderem ser cultivados, em muitos casos, mediante aulas orientadas n
base dos métodos de aprendizagem ideativa. Em outros casos, a aprendizagem apreciativa
exige um ataque direto, mediante situações eu provoquem resposta afetiva, atuando os
processos de condicionamento.
    Dois são os processos básicos, pelos quais se realiza a aprendizagem apreciativa:
    Condicionamento de reações: associar uma resposta afetiva agradável a uma
determinada situação, pelo processo de condicionamento.
    Imitação: a imitação é seletiva. Quando alguém imita, age propositadamente para
atingir um objetivo que considera desejável ou para evitar consequências desagradáveis.
A imitação é um modo mais eficiente de obter prestígio, aceitação social e segurança
emocional.

                                       Ensaio-e-erro
    Aprendizagem pela seleção de respostas bem sucedidas. A aprendizagem por ensaio-
e-erro não é aleatória, ela obedece a objetivos e, cada passo no processo, bem sucedido
ou não, é planejado. Decorre da observação de um problema, formulação de hipóteses ou
tentativas de solução, através da produção de diferentes respostas, descoberta da resposta
certa a partir do teste das hipóteses e integração da resposta certa na conduta do
indivíduo, modificando seu comportamento. Ocorre quando a situação problemática é
difícil para o indivíduo, que necessita produzir diferentes respostas até resolver o
problema.
CONCLUSÃO


      A afetividade só é estimulada através da vivência, na qual o professor-educador
estabelece um vínculo de afeto com o educando. A criança precisa de estabilidade
emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de
se chegar perto do educando e a ludicidade, em parceria, é um caminho estimulador e
enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo do aprender, quando há um
aprendizado de fato.
Sabemos que, a continuidade em nossa formação, se faz necessária, pois, o professor
nunca pode parar de buscar. Nossa formação deve ser constante, frente aos desafios que
enfrentaremos diariamente em sala de aula. É preciso esclarecer às famílias de nossos
alunos a importância da presença na vida escolar de seus filhos e trabalhar a necessidade
do vínculo afetivo nas relações familiares. Todo ser humano precisa de limites, mas de
carinho e amor também. Um educando aprende o que é respeito e respeita a partir do
momento em que vê o educador como um amigo que tem e espera respeito, como alguém
que se preocupa de verdade com ele e que lhe mostra os caminhos.
      Este trabalho nos fez refletir sobre o verdadeiro papel do educador na vida do
educando, e sobre como podemos influenciá-lo de forma positiva ou negativa. Cabe ao
professor enxergar o aluno como um ser único que precisa aprender, mas acima de tudo é
preciso compreender que é necessário amor, afeto e respeito para que isso ocorra.
BIBLIOGRAFIA

Campos, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem
                  Petrópolis: Vozes,1987

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Aspectos socioafetivos do_processo

  • 1. CENTRO UNIVERSITÁRIO DO NORTE-UNINORTE LICENCIATURA EM LETRAS LÍNGUA INGLESA TRABALHO DE PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO MANAUS/AM 2012
  • 2. TURMA: LINO3S1 EQUIPE: ANA PAULA SAMPAIO NATALIA DOS SANTOS MELO NATASHA CUNHA SHIZLEY AYLA GUIMARÃES PRODUTOS DA APRENDIZAGEM: APRENDIZAGEM APRECIATIVA OU AFETIVA Trabalho como exigência para a nota parcial do 2º bimestre de 2012-2 da disciplina, Psicologia da Educação ministrada pela professora Maria Deuzinete Américo Gonçalves. . MANAUS/AM
  • 3. INTRODUÇÃO A afetividade é um tema que vem sendo muito debatido, tanto nos meios educacionais quanto fora dele. No universo escolar, há um consenso entre educadores com base nas principais teorias do desenvolvimento sobre a importância da qualidade das primeiras relações afetivas da criança. A afetividade implica diretamente no desenvolvimento emocional e afetivo, na socialização, nas interações humanas e, sobretudo, na aprendizagem. Para Piaget, é nas vivências que a criança realiza com outras pessoas que ela supera a fase do egocentrismo, constrói a noção do eu e do outro como referência. A afetividade é considerada a energia que move as ações humanas, ou seja, sem afetividade não há interesse nem motivação.Vygotsky, por sua vez, afirma que o ser humano se constrói nas suas relações e trocas com o outro e que é a qualidade dessas experiências interpessoais e de relacionamento que determinam o seu desenvolvimento, inclusive afetivo, enquanto Wallon sustenta que, “no início da vida, afetividade e inteligência estão sincreticamente misturadas, com predomínio da primeira”. Partindo do pressuposto de que a afetividade é um composto fundamental das relações interpessoais que também norteia a vida na escola, acresce em relevância uma pesquisa teórica que facilite a compreensão, por exemplo, da relação entre a afetividade e a aprendizagem no âmbito da relação professor–aluno para a construção do conhecimento, para o desenvolvimento da inteligência emocional e para o processo de avaliação da aprendizagem.
  • 4. PRESSUPOSTOS TEÓRICOS DA AFETIVIDADE O afeto se refere a qualquer espécie de sentimento ou emoção associada a ideias ou a complexos de ideias. Assim, nas escolas, os alunos experimentam diversos afetos, desde o prazer em conseguir realizar uma atividade à raiva de discutir com os colegas. Conforme Vygotsky, em psicologia, os afetos se classificam em positivos e negativos. Os afetos positivos estão relacionados a emoções positivas de alta energia, como o entusiasmo e a excitação, e de baixa energia, como a calma e a tranquilidade. Os afetos negativos, por sua vez, estão ligados às emoções negativas, como a ansiedade, a raiva, a culpa e a tristeza. Embora a psicologia tradicional trate cognição e afetividade de modo separado, as emoções e os sentimentos dos alunos não se dissociam no processo ensino-aprendizagem, já que podem favorecer ou não o desenvolvimento cognitivo. O desenvolvimento afetivo depende, dentre outros fatores, da qualidade dos estímulos do ambiente para que satisfaçam as necessidades básicas de afeto, apego, desapego, segurança, disciplina e comunicação, pois é nessas situações que a criança estabelece vínculos com outras pessoas. A relação mãe-bebê é extremamente importante porque é a mãe quem cria as primeiras situações emocionais que influenciarão o desenvolvimento da criança. A AFETIVIDADE NA APRENDIZAGEM Educar não significa apenas repassar informações ou mostrar um caminho a trilhar, que o professor julga ser o certo. Educar é ajudar o educando a tomar consciência de si mesmo, dos outros e da sociedade em que vive, bem como de seu papel dentro dela. É saber aceitar-se como pessoa e principalmente aceitar ao outro com seus defeitos e qualidades. É, também, oferecer diversas ferramentas para que a pessoa possa escolher o seu caminho, entre muitos. Determinar aquele que for compatível com seus valores, sua visão de mundo e com circunstâncias adversas que cada um irá encontrar. O educador é, sem dúvida, a peça mestra nesse processo de educar verdadeiramente, devendo ser encarado como um elemento essencial e fundamental. Quanto maior e mais rica for sua história de vida e profissional, maiores serão as possibilidades de desempenhar uma prática democrática efetiva que eduque positivamente. Porém, não se quer dizer, com isso, que o professor seja o único responsável pelo sucesso ou insucesso do educando durante sua vida educativa, mas sim, que o seu papel é de vital importância, seja como pessoa ou como profissional. Para que haja esse processo educativo efetivo é necessário que algo mais permeie essa relação aluno-professor. É esse algo a mais que falta em diversas instituições de ensino. A afetividade, uma relação mais estreita entre o educando e o educador. A preparação da criança para a escola passa pelo desenvolvimento de competências emocionais – inteligência emocional – designadamente confiança, curiosidade, intencionalidade, autocontrole, capacidades de relacionamento, de comunicação e de cooperação. Sem o auxílio e o exemplo do professor pode se tornar uma tarefa árdua, pois a criança se espelha no exemplo e quem é o exemplo na escola se não o professor. O medo, por exemplo, de nossos sentimentos, de nossas emoções, de nossos desejos, o medo de que ponham a perder nossa cientificidade. O que eu sei, sei com o meu corpo inteiro: com minha mente crítica, mas também com os meus sentimentos, com minhas intuições, com minhas emoções. O que eu não posso é parar satisfeito ao nível dos sentimentos, das emoções, das intuições. Devo submeter os objetos de minhas intuições a um tratamento sério, rigoroso, mas nunca desprezá-los.” Dentro da abordagem Democrática, a afetividade ganha um novo enfoque no processo de ensino e aprendizagem, pois se acredita que a interação afetiva auxilia mais na compreensão e na modificação das pessoas do que um raciocínio brilhante, repassado mecanicamente. A afetividade, no processo educacional, ganha seguidores ao colocar as atividades lúdicas no processo de aprendizagem. Assim como o aluno precisa aprender a
  • 5. ser feliz e descobrir o prazer de aprender, nós educadores temos o dever de sermos felizes e de transmitir tal felicidade para que contagiemos os nossos educandos. Se a criança não tem felicidade em casa, a escola é o melhor lugar para mostrar a ela que a felicidade existe para quem acredita nela. Se ela não tem afeto e carinho, porque não mostrarmos à criança o quanto é bom um afeto? Precisamos quebrar os paradigmas e pensar na criança como um todo, um todo formado de emoções, sensações e amor. Por isso é necessário que deixemos um pouco de passar apenas os conteúdos e passemos a pensar na criança e no seu bem estar,psicológico, físico e cognitivo. A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA VIDA DO EDUCANDO A Família é a base de tudo na vida do ser humano. É na família que aprendemos as primeiras noções da vida em sociedade, os primeiros conceitos de cultura, de afeto, de carinho, de exemplos. A afetividade exerce um papel crucial na vida das pessoas e forma um elo na relação Professor-Aluno. Apesar de diferentes em sua natureza, a afetividade e a cognição são inseparáveis, dissociadas em todas as ações simbólicas e sensório-motoras. Vygotsky e Wallon descrevem o caráter social da afetividade, sendo a relação afetividade-inteligência fundamental para todo o processo de desenvolvimento do ser humano. Cabe ao educador integrar o que amamos com o que pensamos, trabalhando de uma só vez, a razão e a emoção. Só se aprende a amar, quando se é amado. Por isso a criança tem que se sentir amada, para descobrir o que é amor. Nós não damos aquilo que não temos. As crianças precisam sentir-se amadas pelos pais, e pela família. O amor lhes dá segurança, fazendo com que tenham mais vontade de participar e explorar o mundo que as cerca, fazendo com que tenham mais vontade de participar e explorar o mundo. Podemos perceber que quando os pais se fazem presentes, mostrando interesse pelo filho, pela escola, pelo que ele está aprendendo, pelas coisas que está fazendo ou deixando de fazer e pelos seus progressos e necessidades, as crianças apresentam maior motivação para aprender, pois se sentem orgulhosas de seus feitos. O laço escola-família se faz mais do que necessário e é através dele que muitas vezes conseguimos vencer obstáculos no transcorrer da vida escolar da criança. “A família é essencial para que a criança ganhe confiança, para que se sinta valorizada, para que se sinta assistida”. Por isso é de extrema importância criar um elo de comunicação entre a família e a escola. Ambas necessitam uma da outra. A interação entre a família e a escola não deveria ser reduzida meramente a reuniões formais, onde há reclamações e contatos rápidos, mas ocorrer regularmente em momentos de maior troca de informações, nos quais a família pudesse efetivamente participar do dia-a-dia da escola. É de extrema importância ressaltar que o sucesso ou o fracasso no desenvolvimento escolar da criança é influenciado por diversos fatores, sendo o envolvimento da família com essas crianças o fator principal. As expectativas de pais em relação ao futuro são fatores que podem cooperar ou não para que essas crianças estejam motivadas para um bom desempenho no processo de aprendizagem e durante toda a vida escolar. PROCESSOS DE AQUISIÇÃO DA APRENDIZAGEM AFETIVA Aprendizagem apreciativa ou afetiva: diante de um novo conhecimento ou habilidade, a atitude do aprendiz pode variar, revelando-se positiva, negativa, ou mesmo indiferente. A aprendizagem afetiva sempre é concomitante com as outras aprendizagens. A aprendizagem apreciativa compreende atitudes e valores sociais, traduzidos por gostos, preferências, costumes, crenças e ideais de ação, que constituem os princípios mais gerais da conduta humana. Muitos dos estados afetivos no homem como o amor, o respeito, o sentimento de justiça, a moral, são em grande proporção, fruto da experiência e da educação. A escola e
  • 6. a família devem exercitar essas respostas afetivas e outras, que desempenham papel da maior relevância na vida social. A aprendizagem apreciativa pode ser positiva ou negativa – quando provoca reação de agressividade, inibição ou aversão. Enquanto que a aprendizagem ideativa e motora pode submeter-se a regras e processos definidos, o mesmo não ocorre com a apreciativa, que ainda não dispõe de técnicas específicas. Os valores ideais, atitudes de apreciação etc., são em parte, intelectuais. Daí poderem ser cultivados, em muitos casos, mediante aulas orientadas n base dos métodos de aprendizagem ideativa. Em outros casos, a aprendizagem apreciativa exige um ataque direto, mediante situações eu provoquem resposta afetiva, atuando os processos de condicionamento. Dois são os processos básicos, pelos quais se realiza a aprendizagem apreciativa: Condicionamento de reações: associar uma resposta afetiva agradável a uma determinada situação, pelo processo de condicionamento. Imitação: a imitação é seletiva. Quando alguém imita, age propositadamente para atingir um objetivo que considera desejável ou para evitar consequências desagradáveis. A imitação é um modo mais eficiente de obter prestígio, aceitação social e segurança emocional. Ensaio-e-erro Aprendizagem pela seleção de respostas bem sucedidas. A aprendizagem por ensaio- e-erro não é aleatória, ela obedece a objetivos e, cada passo no processo, bem sucedido ou não, é planejado. Decorre da observação de um problema, formulação de hipóteses ou tentativas de solução, através da produção de diferentes respostas, descoberta da resposta certa a partir do teste das hipóteses e integração da resposta certa na conduta do indivíduo, modificando seu comportamento. Ocorre quando a situação problemática é difícil para o indivíduo, que necessita produzir diferentes respostas até resolver o problema.
  • 7. CONCLUSÃO A afetividade só é estimulada através da vivência, na qual o professor-educador estabelece um vínculo de afeto com o educando. A criança precisa de estabilidade emocional para se envolver com a aprendizagem. O afeto pode ser uma maneira eficaz de se chegar perto do educando e a ludicidade, em parceria, é um caminho estimulador e enriquecedor para se atingir uma totalidade no processo do aprender, quando há um aprendizado de fato. Sabemos que, a continuidade em nossa formação, se faz necessária, pois, o professor nunca pode parar de buscar. Nossa formação deve ser constante, frente aos desafios que enfrentaremos diariamente em sala de aula. É preciso esclarecer às famílias de nossos alunos a importância da presença na vida escolar de seus filhos e trabalhar a necessidade do vínculo afetivo nas relações familiares. Todo ser humano precisa de limites, mas de carinho e amor também. Um educando aprende o que é respeito e respeita a partir do momento em que vê o educador como um amigo que tem e espera respeito, como alguém que se preocupa de verdade com ele e que lhe mostra os caminhos. Este trabalho nos fez refletir sobre o verdadeiro papel do educador na vida do educando, e sobre como podemos influenciá-lo de forma positiva ou negativa. Cabe ao professor enxergar o aluno como um ser único que precisa aprender, mas acima de tudo é preciso compreender que é necessário amor, afeto e respeito para que isso ocorra.
  • 8. BIBLIOGRAFIA Campos, Dinah Martins de Souza. Psicologia da Aprendizagem Petrópolis: Vozes,1987