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FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
ORIENTAÇÕES
O Slide aqui apresentado, tem como objetivo apresentar um
RESUMO do Livro estudo na Disciplina. Dessa forma:
1. Realize a leitura com total cuidado e oração.
2. Utilize a Bíblia, Dicionários e outras fontes teológicas para
acompanhamento das passagens mencionadas.
3. As imagens são meramente ilustrativas.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
INTRODUÇÃO
O nosso assunto é o estudo introdutório e auxiliar das Sagradas
Escrituras, para sua melhor compreensão. É também chamado
Isagoge nos cursos superiores de Teologia. Este estudo auxilia
grandemente a compreensão dos fatos da Bíblia.
1
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
Um ponto saliente nele é a história de como a Bíblia chegou até
nós. A necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um livro
divino, veio a nós por canais humanos, tornando-se, assim,
divino-humano, como também o é a Palavra Viva: Cristo, que se
tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13).
2
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
A riqueza da Bíblia consiste no caráter essencialmente religioso da
sua mensagem, que a transforma no livro sagrado por excelência,
tanto para o povo de Israel quanto para a Igreja cristã. Nessa
coleção de livros, a Lei se apresenta como uma ordenação divina
(Êx 20; Sl 119), os Profetas têm a consciência de serem portadores
de mensagens da parte de Deus (Is 6; Jr 1.2; Ez 2-3) os Escritos
ensinam que a verdadeira sabedoria encontra em Deus a sua
origem (Pv 8.22-31).
3
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
4
Origens da Escrita
Tem sido difícil determinar com exatidão, onde, como
e quando a escrita teve a sua origem. A escrita se
originou quando o ser humano sentiu a necessidade
de guardar seus feitos para que a posteridade os
conhecesse.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
5
Origens da Escrita
A escrita primitiva foi pictográfica onde figuras
representavam objetos. Logo a seguir aparece à
ideográfica, assim chamada pelo fato das figuras
representarem idéias.
Escrita pictográfica Escrita ideográfica
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
6
Origem do Alfabeto
Tem sido um assunto bastante controvertido a origem
do alfabeto. Em geral se aceita que o alfabeto de 22
letras foi inventado pelos fenícios e por eles levado
aos gregos e depois aos latinos. Até a pouco se
afirmava que a descoberta do alfabeto tinha sido
pelos séculos XII ou XI a.C.,
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
7
Origem do Alfabeto
Ira M. Price no livro The Ancestry of Our English
Bible, p. 13, escreveu: "A escrita é muito antiga na
Palestina [...] O trabalho dos arqueólogos nos mostra
muitos exemplos de escrita antes de Moisés".
Escavações arqueológicas em Ur têm provado que
Abraão era cidadão de uma metrópole altamente
civilizada. Nas escolas de Ur os meninos aprendiam
leitura, escrita, aritmética e geografia.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
8
Manuscritos do Mar Morto
Num dia de verão, em 1947, o pastor beduíno
árabe, Muhammad ad Dib, da tribo dos Taa'mireh,
que se acam-pa entre Belém e o Mar Morto, saiu a
procura de uma cabra desgarrada nas ravinas
rochosas da costa noroeste do referido mar, e
encontrou um inestimável tesouro bíbli-co. Estava
o pastor junto à encosta rochosa do uádi
Qüm-ramo.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
9
Manuscritos do Mar Morto
Ao atirar uma pedra numa das cavernas ouviu um
barulho de cacos se quebrando. Entrou na caverna
e en-controu uma preciosa coleção de
manuescritos bíblicos: 12 rolos de pergaminho e
fragmentos de outros. Um dos rolos era um MS de
Isaías do ano 100 a.C., isto é, mil anos mais antigo
que os exemplares até então conhecidos.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
10
Manuscritos do Mar Morto
Os rolos estão es-critos em papiro e pergaminho e
envolvidos em panos de linho. Outras cavernas
foram vasculhadas e novos manuscritos foram
encontrados.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
11
Código de Hamurabi
Foi esta uma das mais importantes descobertas
arqueológicas que já se fizeram. Hamurabi, rei da
cidade de Babilônia, cuja data parece ser 1792-
1750 a.C., é comumente identificado pelos
assiriólogos com o "Anrafel" de Gn 14, um dos reis
que Abraão perseguiu para libertar Ló.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
12
Código de Hamurabi
Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos
reis babilônios. Fez seus escribas coligir e codificar
as leis do seu reino; e fez que estas se gravassem
em pedras para serem erigidas nas principais
cidades.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
13
Código de Hamurabi
Uma dessas pedras originalmente colocada na
Babilônia foi achada em 1902, nas ruínas de Susa
(levada para lá por um rei elamita, que saqueara a
cidade de Babilônia no século 12 a.C.) por uma
expedição francesa dirigida por M. J. de Morgan.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
14
Línguas em que a Bíblia Escrita
Quase todos os estudantes da Bíblia sabem que o
Velho Testamento foi escrito em hebraico, e o
Novo, em grego, mas muitos desconhecem o fato
de que há uma terceira língua na Bíblia – o
aramaico.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
15
Línguas em que a Bíblia Escrita
O aramaico foi sem dúvida, desde muito tempo, a
língua popular de Babilônia e da Assíria, cuja
linguagem literária, culta e religiosa era o sumero-
acadiano. Documentos assírios mencionam o
aramaico desde 1100 a.C. Durante o reinado de
Saul e Davi, os estados aramaicos ou sírios são
mencionados na Bíblia (1Sm 14.47; 2Sm 8.3-9;
10.6-8).
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
16
Línguas em que a Bíblia Escrita
A língua hebraica foi a língua dos Hebreus ou
israelitas desde a sua entrada em Canaã. A sua
origem é bastante misteriosa, porque além do
Velho Testamento só possuímos escassos
documentos para o seu estudo. O mais provável é
que o hebraico tenha vindo do cananeu e foi
falado pelos israelitas depois de sua instalação na
Palestina.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
17
Línguas em que a Bíblia Escrita
Como é do conhecimento geral, o Novo
Testamento foi escrito na Koinê, língua na qual
também foi traduzido o Velho Testamento
hebraico pelos Setenta.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
18
Línguas em que a Bíblia Escrita
O termo Koinê significa a língua comum do povo
entre os anos 330 a.C. e 330 a.D. Com exceção da
Epístola aos Hebreus e da linguagem de Lucas
(Evangelho e Atos) que se encontram num Koinê
mais literário, os outros escritos pertencem à
língua mais comum ou Koinê vulgar.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
19
Línguas em que a Bíblia Escrita
O insigne erudito Gustav Adolf Deissmann foi
quem primeiro mostrou a identidade do grego do
Novo Testamento, salientando que o grego da
Bíblia era o Koinê, e não o grego erudito, nem a
chamada "linguagem do Espírito Santo"
ardorosamente defendida por alguns autores.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
20
A Sobrenaturalidade da Bíblia
A Bíblia é um fenômeno que só é
explicável de um modo: é a Palavra de
Deus. Ela não é o tipo de livro que o
homem escreveria se pudesse, ou que
poderia escrever se quisesse.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
21
O Livro de Deus
Com este título queremos chamar a atenção para a
reivindicação que a Bíblia apresenta de que é a
mensagem de Deus ao homem e não uma mensagem
do homem aos outros homens, muito menos uma
mensagem do homem a Deus. Neste Livro, Deus é
apresentado como o Criador e Senhor de tudo.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
22
O Livro de Deus
É a revelação dele próprio, o registro do que Ele tem
feito e vai fazer, e, ao mesmo tempo, a revelação do
fato de que cada coisa está sujeita a Ele e que só
descobre suas vantagens mais elevadas e seu destino
quando se conforma à Sua vontade.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
23
A Continuidade da Bíblia
A continuidade da mensagem da Bíblia é absoluta em sua
inteireza. Ela se mantém coesa por sua seqüência histórica, tipos
e antítipos, profecias e seu cumprimento e por antecipação,
apresentação, realização e exaltação da Pessoa mais perfeita que
jamais andou sobre a terra e cujas glórias são o resplendor do
céu.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
24
A Continuidade da Bíblia
Mas a perfeição desta continuidade se mantém contra o
que para o homem seriam impedimentos insuperáveis;
pois a Bíblia é uma coleção de sessenta e seis livros que
foram escritos por mais de quarenta diferentes autores:
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
25
A Continuidade da Bíblia
... reis, camponeses, filósofos, pescadores, médicos,
políticos, mestres, poetas e lavradores, que viveram
suas vidas em diversos países e não experimentaram
nenhum contato ou concordância entre si, e durante
um período de não menos que mil e seiscentos anos
de história humana.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
26
Teoria evangélica da inspiração
O Espírito Santo trabalhou nos escritores de acordo com a sua
maneira de ser, aproveitando a idiossincrasia pessoal e cultural.
Iluminou suas mentes, guiou sua memória e controlou a
influência do pecado e do erro para que seu trabalho não
malograsse.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
27
A iluminação
É aquela influência ou ministério do Espírito Santo que capacita
todos os que estão num relacionamento correto com Deus para
entender as Escrituras. Acerca de Cristo se escreveu que Ele
"abriu" o entendimento deles em relação às Escrituras (Lc 24.32-
45). O próprio Cristo prometeu que, quando o Espírito viesse, Ele
"guiaria" em toda a verdade.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
28
A iluminação
Finalmente, tanto a revelação como a inspiração pode ser
diferenciada da iluminação em que a última é prometida a todos
os crentes; que ela admite graus, uma vez que aumenta ou
diminui; que não depende de escolha soberana, antes, de
ajustamento pessoal ao Espírito de Deus; e sem ela ninguém
nunca seria capaz de aceitar a salvação pessoal (1Co 2.14), ou o
conhecimento da verdade revelada de Deus.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
29
A Composição da Bíblia
A mensagem da Bíblia é completa. Ela incorpora cada capítulo e
cada versículo em sua perfeita unidade, e todas as suas partes são
interdependentes. O domínio de qualquer parte exige o domínio
do todo.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
30
A Composição da Bíblia
Os sessenta e seis livros, que por disposição divina formam este
todo incomparável, estão divididos em duas partes principais: o
Antigo Testamento e o Novo Testamento, e estes Testamentos se
prestam ao esclarecimento de dois propósitos divinos supremos:
aquilo que é terreno e aquilo que é celestial.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
31
A Composição da Bíblia
Os livros do Antigo Testamento estão classificados em:
Históricos: de Gênesis a Ester;
Poéticos: de Jó aos Cantares de Salomão;
Proféticos: de Isaías a Malaquias.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
32
A Composição da Bíblia
Os livros do Novo Testamento se classificam em:
Históricos: de Mateus a Atos;
Epistolares ou Cartas: de Romanos a Judas;
Profético: o Apocalipse.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
33
A Composição da Bíblia
No que se refere à Pessoa de Cristo (que é o tema central
de toda a Escritura), o Antigo Testamento é classificado
como preparação; os quatro Evangelhos como
manifestação; os Atos como propagação; as Epístolas
como explanação; e o Apocalipse como consumação.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
34
Composição do Antigo Testamento
Tem, portanto, 39 livros, e foi escrito originalmente em
hebraico, com exceção de pequenos trechos que o foram
em aramai-co. O aramaico foi a língua que Israel trouxe
do seu exílio babilônico. Há também algumas palavras
persas.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
35
Composição do Antigo Testamento
Seus 39 livros estão classificados em 4 grupos, conforme
os assun-tos a que pertencem: Lei, História, Poesia,
Profe-cia. O grupo ou classe poesia também é conhecido
por de-vocional.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
36
Composição do Antigo Testamento
LEI
São 5 livros: Gênesis a Deuteronômio. São comumente
chamados de Pentateuco.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
37
Composição do Antigo Testamento
HISTÓRIA
São 12 livros: de Josué a Ester. Ocu-pam-se da história de
Israel nos seus vários períodos:
a) Teocracia, sob os juízes.
b) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão.
c) Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos
reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a
Assíria, e aquele para Babilônia.
d) Pós-cativeiro, sob Zo-robabel, Esdras e Neemias, em
conjunto com os profetas contemporâneos.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
38
Composição do Antigo Testamento
POESIA.
São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão. São chamados
poéticos, não porque sejam cheios de ima-ginação e
fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo. São
também chamados devocionais.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
39
Composição do Antigo Testamento
PROFECIA.
São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Estão subdivididos
em: Profetas Maiores: Isaías a Daniel (5 livros) e Profetas
Menores: Oséias a Malaquias (12 livros).
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
40
Composição do Antigo Testamento
Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito
ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e à
extensão do respectivo ministério profético.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
41
Composição do Novo Testamento
O Novo Testamento têm 27 livros. Foi escrito em grego,
não no grego clássico dos eruditos, mas no do povo
comum, chamado Koiné. Seus 27 livros também estão
classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que
pertencem:
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
42
Composição do Novo Testamento
BIOGRAFIA. São os 4 Evangelhos;
HISTORIA. É o livro de Atos dos Apóstolos.
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DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
43
Composição do Novo Testamento
EPÍSTOLAS.
São 21 as epístolas ou cartas. Vão de Romanos a Judas. 9
são dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicen-ses); 4
são dirigidas a indivíduos (1 Timóteo a Filemom); 1 é
dirigida aos hebreus cristãos; 7 são dirigidas a todos os
cristãos, indistintamente (Tiago a Judas);
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
44
O Cânon Bíblico do Antigo Testamento
A palavra "cânon" é de origem cristã e derivada do
vocábulo grego "kanon" que por sua vez provavelmente
veio emprestado do hebraico "kaneh", que significa
“junco” ou “vara de medir”; (Ez 40.5) daí tomou o sentido
de norma ou regra. Mais tarde veio a significar regra de fé
e, finalmente, catálogo ou lista (Gl 6.16)
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
45
O Cânon Bíblico do Antigo Testamento
A palavra cânon, usada para designar a coleção dos livros
que integram as Sagradas Escrituras, não aparece até o
século IV, com Atanásio. Dão-se à palavra dois usos
distintos, mas de certo modo relacionados:
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
46
O Cânon Bíblico do Antigo Testamento
“Em primeiro lugar, ela é usada para indicar uma
coleção daqueles livros aos quais se tenha aplicado
determinada prova e que foram reconhecidos como
autênticos e 'canônicos'. Logo, aplica-se o termo a
toda a coleção de escritos, posto que ela constitui o
cânon ou 'regra de fé' mediante a qual toda doutrina
deve ser provada" (HAMMOND, 1978, p. 36).
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
47
Conclusão
O Valor religioso da Bíblia. Bíblia é, sem dúvida, um
dos mais apreciados legados literários da
humanidade. Contudo o seu valor não se firma de
maneira substancial no fato literário. A riqueza da
Bíblia consiste no caráter essencialmente religioso
da sua mensagem, que a transforma no livro
sagrado por excelência, tanto para o povo de Israel
quanto para a Igreja cristã.
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
48
Conclusão
Nessa coleção de livros, a Lei se apresenta como
uma ordenação divina (Êx 20; Sl 119), os Profetas
têm a consciência de serem portadores de
mensagens da parte de Deus (Is 6; Jr 1.2; Ez 2-3) o
os Escritos ensinam que a verdadeira sabedoria
encontra em Deus a sua origem (Pv 8.22-31).
FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL
DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA
49
Conclusão
A palavra de Deus é a arma que o Senhor nos
proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; Ap
19.13-15). Jesus derrotou Satanás, pois fazia uso da
Palavra de Deus: “Está escrito” (“consta como a
Palavra infalível de Deus”; Lc 4.1-11; Mt 4.1-11).
Bibliologia

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  • 2. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA ORIENTAÇÕES O Slide aqui apresentado, tem como objetivo apresentar um RESUMO do Livro estudo na Disciplina. Dessa forma: 1. Realize a leitura com total cuidado e oração. 2. Utilize a Bíblia, Dicionários e outras fontes teológicas para acompanhamento das passagens mencionadas. 3. As imagens são meramente ilustrativas.
  • 3. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA INTRODUÇÃO O nosso assunto é o estudo introdutório e auxiliar das Sagradas Escrituras, para sua melhor compreensão. É também chamado Isagoge nos cursos superiores de Teologia. Este estudo auxilia grandemente a compreensão dos fatos da Bíblia. 1
  • 4. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA Um ponto saliente nele é a história de como a Bíblia chegou até nós. A necessidade desse estudo é que, sendo a Bíblia um livro divino, veio a nós por canais humanos, tornando-se, assim, divino-humano, como também o é a Palavra Viva: Cristo, que se tornou também divino-humano (Jo 1.1; Ap 19.13). 2
  • 5. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA A riqueza da Bíblia consiste no caráter essencialmente religioso da sua mensagem, que a transforma no livro sagrado por excelência, tanto para o povo de Israel quanto para a Igreja cristã. Nessa coleção de livros, a Lei se apresenta como uma ordenação divina (Êx 20; Sl 119), os Profetas têm a consciência de serem portadores de mensagens da parte de Deus (Is 6; Jr 1.2; Ez 2-3) os Escritos ensinam que a verdadeira sabedoria encontra em Deus a sua origem (Pv 8.22-31). 3
  • 6. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 4 Origens da Escrita Tem sido difícil determinar com exatidão, onde, como e quando a escrita teve a sua origem. A escrita se originou quando o ser humano sentiu a necessidade de guardar seus feitos para que a posteridade os conhecesse.
  • 7. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 5 Origens da Escrita A escrita primitiva foi pictográfica onde figuras representavam objetos. Logo a seguir aparece à ideográfica, assim chamada pelo fato das figuras representarem idéias. Escrita pictográfica Escrita ideográfica
  • 8. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 6 Origem do Alfabeto Tem sido um assunto bastante controvertido a origem do alfabeto. Em geral se aceita que o alfabeto de 22 letras foi inventado pelos fenícios e por eles levado aos gregos e depois aos latinos. Até a pouco se afirmava que a descoberta do alfabeto tinha sido pelos séculos XII ou XI a.C.,
  • 9. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 7 Origem do Alfabeto Ira M. Price no livro The Ancestry of Our English Bible, p. 13, escreveu: "A escrita é muito antiga na Palestina [...] O trabalho dos arqueólogos nos mostra muitos exemplos de escrita antes de Moisés". Escavações arqueológicas em Ur têm provado que Abraão era cidadão de uma metrópole altamente civilizada. Nas escolas de Ur os meninos aprendiam leitura, escrita, aritmética e geografia.
  • 10. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 8 Manuscritos do Mar Morto Num dia de verão, em 1947, o pastor beduíno árabe, Muhammad ad Dib, da tribo dos Taa'mireh, que se acam-pa entre Belém e o Mar Morto, saiu a procura de uma cabra desgarrada nas ravinas rochosas da costa noroeste do referido mar, e encontrou um inestimável tesouro bíbli-co. Estava o pastor junto à encosta rochosa do uádi Qüm-ramo.
  • 11. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 9 Manuscritos do Mar Morto Ao atirar uma pedra numa das cavernas ouviu um barulho de cacos se quebrando. Entrou na caverna e en-controu uma preciosa coleção de manuescritos bíblicos: 12 rolos de pergaminho e fragmentos de outros. Um dos rolos era um MS de Isaías do ano 100 a.C., isto é, mil anos mais antigo que os exemplares até então conhecidos.
  • 12. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 10 Manuscritos do Mar Morto Os rolos estão es-critos em papiro e pergaminho e envolvidos em panos de linho. Outras cavernas foram vasculhadas e novos manuscritos foram encontrados.
  • 13. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 11 Código de Hamurabi Foi esta uma das mais importantes descobertas arqueológicas que já se fizeram. Hamurabi, rei da cidade de Babilônia, cuja data parece ser 1792- 1750 a.C., é comumente identificado pelos assiriólogos com o "Anrafel" de Gn 14, um dos reis que Abraão perseguiu para libertar Ló.
  • 14. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 12 Código de Hamurabi Foi um dos maiores e mais célebres dos primitivos reis babilônios. Fez seus escribas coligir e codificar as leis do seu reino; e fez que estas se gravassem em pedras para serem erigidas nas principais cidades.
  • 15. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 13 Código de Hamurabi Uma dessas pedras originalmente colocada na Babilônia foi achada em 1902, nas ruínas de Susa (levada para lá por um rei elamita, que saqueara a cidade de Babilônia no século 12 a.C.) por uma expedição francesa dirigida por M. J. de Morgan.
  • 16. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 14 Línguas em que a Bíblia Escrita Quase todos os estudantes da Bíblia sabem que o Velho Testamento foi escrito em hebraico, e o Novo, em grego, mas muitos desconhecem o fato de que há uma terceira língua na Bíblia – o aramaico.
  • 17. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 15 Línguas em que a Bíblia Escrita O aramaico foi sem dúvida, desde muito tempo, a língua popular de Babilônia e da Assíria, cuja linguagem literária, culta e religiosa era o sumero- acadiano. Documentos assírios mencionam o aramaico desde 1100 a.C. Durante o reinado de Saul e Davi, os estados aramaicos ou sírios são mencionados na Bíblia (1Sm 14.47; 2Sm 8.3-9; 10.6-8).
  • 18. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 16 Línguas em que a Bíblia Escrita A língua hebraica foi a língua dos Hebreus ou israelitas desde a sua entrada em Canaã. A sua origem é bastante misteriosa, porque além do Velho Testamento só possuímos escassos documentos para o seu estudo. O mais provável é que o hebraico tenha vindo do cananeu e foi falado pelos israelitas depois de sua instalação na Palestina.
  • 19. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 17 Línguas em que a Bíblia Escrita Como é do conhecimento geral, o Novo Testamento foi escrito na Koinê, língua na qual também foi traduzido o Velho Testamento hebraico pelos Setenta.
  • 20. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 18 Línguas em que a Bíblia Escrita O termo Koinê significa a língua comum do povo entre os anos 330 a.C. e 330 a.D. Com exceção da Epístola aos Hebreus e da linguagem de Lucas (Evangelho e Atos) que se encontram num Koinê mais literário, os outros escritos pertencem à língua mais comum ou Koinê vulgar.
  • 21. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 19 Línguas em que a Bíblia Escrita O insigne erudito Gustav Adolf Deissmann foi quem primeiro mostrou a identidade do grego do Novo Testamento, salientando que o grego da Bíblia era o Koinê, e não o grego erudito, nem a chamada "linguagem do Espírito Santo" ardorosamente defendida por alguns autores.
  • 22. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 20 A Sobrenaturalidade da Bíblia A Bíblia é um fenômeno que só é explicável de um modo: é a Palavra de Deus. Ela não é o tipo de livro que o homem escreveria se pudesse, ou que poderia escrever se quisesse.
  • 23. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 21 O Livro de Deus Com este título queremos chamar a atenção para a reivindicação que a Bíblia apresenta de que é a mensagem de Deus ao homem e não uma mensagem do homem aos outros homens, muito menos uma mensagem do homem a Deus. Neste Livro, Deus é apresentado como o Criador e Senhor de tudo.
  • 24. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 22 O Livro de Deus É a revelação dele próprio, o registro do que Ele tem feito e vai fazer, e, ao mesmo tempo, a revelação do fato de que cada coisa está sujeita a Ele e que só descobre suas vantagens mais elevadas e seu destino quando se conforma à Sua vontade.
  • 25. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 23 A Continuidade da Bíblia A continuidade da mensagem da Bíblia é absoluta em sua inteireza. Ela se mantém coesa por sua seqüência histórica, tipos e antítipos, profecias e seu cumprimento e por antecipação, apresentação, realização e exaltação da Pessoa mais perfeita que jamais andou sobre a terra e cujas glórias são o resplendor do céu.
  • 26. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 24 A Continuidade da Bíblia Mas a perfeição desta continuidade se mantém contra o que para o homem seriam impedimentos insuperáveis; pois a Bíblia é uma coleção de sessenta e seis livros que foram escritos por mais de quarenta diferentes autores:
  • 27. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 25 A Continuidade da Bíblia ... reis, camponeses, filósofos, pescadores, médicos, políticos, mestres, poetas e lavradores, que viveram suas vidas em diversos países e não experimentaram nenhum contato ou concordância entre si, e durante um período de não menos que mil e seiscentos anos de história humana.
  • 28. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 26 Teoria evangélica da inspiração O Espírito Santo trabalhou nos escritores de acordo com a sua maneira de ser, aproveitando a idiossincrasia pessoal e cultural. Iluminou suas mentes, guiou sua memória e controlou a influência do pecado e do erro para que seu trabalho não malograsse.
  • 29. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 27 A iluminação É aquela influência ou ministério do Espírito Santo que capacita todos os que estão num relacionamento correto com Deus para entender as Escrituras. Acerca de Cristo se escreveu que Ele "abriu" o entendimento deles em relação às Escrituras (Lc 24.32- 45). O próprio Cristo prometeu que, quando o Espírito viesse, Ele "guiaria" em toda a verdade.
  • 30. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 28 A iluminação Finalmente, tanto a revelação como a inspiração pode ser diferenciada da iluminação em que a última é prometida a todos os crentes; que ela admite graus, uma vez que aumenta ou diminui; que não depende de escolha soberana, antes, de ajustamento pessoal ao Espírito de Deus; e sem ela ninguém nunca seria capaz de aceitar a salvação pessoal (1Co 2.14), ou o conhecimento da verdade revelada de Deus.
  • 31. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 29 A Composição da Bíblia A mensagem da Bíblia é completa. Ela incorpora cada capítulo e cada versículo em sua perfeita unidade, e todas as suas partes são interdependentes. O domínio de qualquer parte exige o domínio do todo.
  • 32. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 30 A Composição da Bíblia Os sessenta e seis livros, que por disposição divina formam este todo incomparável, estão divididos em duas partes principais: o Antigo Testamento e o Novo Testamento, e estes Testamentos se prestam ao esclarecimento de dois propósitos divinos supremos: aquilo que é terreno e aquilo que é celestial.
  • 33. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 31 A Composição da Bíblia Os livros do Antigo Testamento estão classificados em: Históricos: de Gênesis a Ester; Poéticos: de Jó aos Cantares de Salomão; Proféticos: de Isaías a Malaquias.
  • 34. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 32 A Composição da Bíblia Os livros do Novo Testamento se classificam em: Históricos: de Mateus a Atos; Epistolares ou Cartas: de Romanos a Judas; Profético: o Apocalipse.
  • 35. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 33 A Composição da Bíblia No que se refere à Pessoa de Cristo (que é o tema central de toda a Escritura), o Antigo Testamento é classificado como preparação; os quatro Evangelhos como manifestação; os Atos como propagação; as Epístolas como explanação; e o Apocalipse como consumação.
  • 36. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 34 Composição do Antigo Testamento Tem, portanto, 39 livros, e foi escrito originalmente em hebraico, com exceção de pequenos trechos que o foram em aramai-co. O aramaico foi a língua que Israel trouxe do seu exílio babilônico. Há também algumas palavras persas.
  • 37. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 35 Composição do Antigo Testamento Seus 39 livros estão classificados em 4 grupos, conforme os assun-tos a que pertencem: Lei, História, Poesia, Profe-cia. O grupo ou classe poesia também é conhecido por de-vocional.
  • 38. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 36 Composição do Antigo Testamento LEI São 5 livros: Gênesis a Deuteronômio. São comumente chamados de Pentateuco.
  • 39. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 37 Composição do Antigo Testamento HISTÓRIA São 12 livros: de Josué a Ester. Ocu-pam-se da história de Israel nos seus vários períodos: a) Teocracia, sob os juízes. b) Monarquia, sob Saul, Davi e Salomão. c) Divisão do reino e cativeiro, contendo o relato dos reinos de Judá e Israel, este levado em cativeiro para a Assíria, e aquele para Babilônia. d) Pós-cativeiro, sob Zo-robabel, Esdras e Neemias, em conjunto com os profetas contemporâneos.
  • 40. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 38 Composição do Antigo Testamento POESIA. São 5 livros: de Jó a Cantares de Salomão. São chamados poéticos, não porque sejam cheios de ima-ginação e fantasia, mas devido ao gênero do seu conteúdo. São também chamados devocionais.
  • 41. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 39 Composição do Antigo Testamento PROFECIA. São 17 livros: de Isaías a Malaquias. Estão subdivididos em: Profetas Maiores: Isaías a Daniel (5 livros) e Profetas Menores: Oséias a Malaquias (12 livros).
  • 42. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 40 Composição do Antigo Testamento Os nomes maiores e menores não se referem ao mérito ou notoriedade do profeta mais ao tamanho dos livros e à extensão do respectivo ministério profético.
  • 43. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 41 Composição do Novo Testamento O Novo Testamento têm 27 livros. Foi escrito em grego, não no grego clássico dos eruditos, mas no do povo comum, chamado Koiné. Seus 27 livros também estão classificados em 4 grupos, conforme o assunto a que pertencem:
  • 44. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 42 Composição do Novo Testamento BIOGRAFIA. São os 4 Evangelhos; HISTORIA. É o livro de Atos dos Apóstolos.
  • 45. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 43 Composição do Novo Testamento EPÍSTOLAS. São 21 as epístolas ou cartas. Vão de Romanos a Judas. 9 são dirigidas a igrejas (Romanos a 2 Tessalonicen-ses); 4 são dirigidas a indivíduos (1 Timóteo a Filemom); 1 é dirigida aos hebreus cristãos; 7 são dirigidas a todos os cristãos, indistintamente (Tiago a Judas);
  • 46. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 44 O Cânon Bíblico do Antigo Testamento A palavra "cânon" é de origem cristã e derivada do vocábulo grego "kanon" que por sua vez provavelmente veio emprestado do hebraico "kaneh", que significa “junco” ou “vara de medir”; (Ez 40.5) daí tomou o sentido de norma ou regra. Mais tarde veio a significar regra de fé e, finalmente, catálogo ou lista (Gl 6.16)
  • 47. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 45 O Cânon Bíblico do Antigo Testamento A palavra cânon, usada para designar a coleção dos livros que integram as Sagradas Escrituras, não aparece até o século IV, com Atanásio. Dão-se à palavra dois usos distintos, mas de certo modo relacionados:
  • 48. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 46 O Cânon Bíblico do Antigo Testamento “Em primeiro lugar, ela é usada para indicar uma coleção daqueles livros aos quais se tenha aplicado determinada prova e que foram reconhecidos como autênticos e 'canônicos'. Logo, aplica-se o termo a toda a coleção de escritos, posto que ela constitui o cânon ou 'regra de fé' mediante a qual toda doutrina deve ser provada" (HAMMOND, 1978, p. 36).
  • 49. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 47 Conclusão O Valor religioso da Bíblia. Bíblia é, sem dúvida, um dos mais apreciados legados literários da humanidade. Contudo o seu valor não se firma de maneira substancial no fato literário. A riqueza da Bíblia consiste no caráter essencialmente religioso da sua mensagem, que a transforma no livro sagrado por excelência, tanto para o povo de Israel quanto para a Igreja cristã.
  • 50. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 48 Conclusão Nessa coleção de livros, a Lei se apresenta como uma ordenação divina (Êx 20; Sl 119), os Profetas têm a consciência de serem portadores de mensagens da parte de Deus (Is 6; Jr 1.2; Ez 2-3) o os Escritos ensinam que a verdadeira sabedoria encontra em Deus a sua origem (Pv 8.22-31).
  • 51. FACULDADE E SEMINÁRIOS TEOLÓGICO NACIONAL DISCIPLINA: BIBLIOLOGIA 49 Conclusão A palavra de Deus é a arma que o Senhor nos proveu para lutarmos contra Satanás (Ef 6.17; Ap 19.13-15). Jesus derrotou Satanás, pois fazia uso da Palavra de Deus: “Está escrito” (“consta como a Palavra infalível de Deus”; Lc 4.1-11; Mt 4.1-11).