O documento discute a ecologia da comunicação e como as deficiências podem ser percebidas de forma diferente. Ele contém um poema de Mario Quintana que descreve vários tipos de "deficiências", incluindo ser surdo, mudo ou paralítico, como falhas em se comunicar ou ajudar os outros.
1. ECOLOGIA DA COMUNICAÇÃO
FAAP – Pós Graduação em Tecnologia Digital | Prof.Vagner Rogério Tecnologia
Daniella Velloso ASSISTIVA
2. Glossário DO TEMA ABORDADO #1
Deficiente, é aquele que não consegue modificar sua vida,
aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive,
sem ter consciência de que é dono do seu destino.
Louco é quem não procura ser feliz com o que possui.
Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.
E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
Surdo é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está
sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
Mudo é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da
máscara da hipocrisia.
Paralítico é quem não consegue andar na direção daqueles
que precisam de sua ajuda.
Diabético é quem não consegue ser doce.
Anão é quem não sabe deixar o amor crescer.
E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável,
pois Miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.
A amizade é um amor que nunca morre.
Você acabou de ler o Poema “Deficiências” de Mario Quintana.
3. índice | FASES #2
Processo (.) fases
Brainstorming
Cenário
I Problemática
Justificativa do projeto
• Briefing conceitual
II • Clipagem
Briefs
• Referências
• Briefing de concepção
• Escopo do projeto
Planejamento Escopo
• Cronograma
Interface assistiva móvel III Precificação
Escopo de trabalho
IV Painel de desenvolvimento e produção
• Briefing ergonômico/ cognitivo e navegação (usabilidade)
• design de interfaces
Feedback
Aprovação das telas - direcionamento e ajustes
V Definição da comunicação visual e estratégia de mkt
Design de interface
Produção
Proposta de usabilidade
VI Plano de navegação
Prova de conceito
Set up do ambiente
Implemenção
Homologação
VII
Publicação
Treinamento
5. brainstorming - Cenário | FASE I #3
Cenário
Percentual de cegos no Brasil em regiões de:
Dr. Signey Leerman da universidade de Emory
na Geórgia, afirmou após a elaboração de um Economia Economia Economia Economia
estudo, que a redução de 1% na camada de Boa Razoável Pobre Muito pobre
ozônio apenas nos Estados Unidos da América Serv. de Saúde Serv. de Saúde Serv. de Saúde Serv. de Saúde
do Norte, provocaria um incremento de 25 mil Bons Pobre Pobre Muito pobre
casos anuais de catarata.
Já foram observados um aumento de
conjuntivite e outras enfermidades oculares
em rebanhos quando sofrem uma exposição 0.30% 0.60% 0.90% 1.20%
maior à radiação ultravioleta tipo B.
População de cegos no Brasil, por região x índice
econômico-social.
População Pobre:
85 milhões X 0.9% = 765.000
População Intermediária:
69 milhões X 0.6% = 414.000
População Rica:
16 milhões X 0.3% = 48.000 / Total = 1.227.000.
Dados: Olhares” do Conselho Brasileiro de Oftalmologia
6. Brainstorming - Problemática | FASE I #5
Problemática levantada
Causa 1 Acidentes
O cigarro é apontado como o grande
vilão, sendo responsável por 32% DAS
QUEIMADURAS OCULARES causadas por
acidentes em crianças menores de 5
anos (e causa a morte de 4,9 milhões de
indivíduos anualmente).
Esse problema vai aumentar
1a Segundo o Banco Mundial, esse
vício, (consumo do fumo), gera uma perda
mundial de 200 bilhões de dólares por ano ao
sistema de saúde.
1b 1 árvore é consumida para que apenas 300 cigarros sejam produzidos.
Dados de 1992/93 da AFUBRA - Associação de Fumicultores do Brasil, contabilizam 115.850 ESTUFAS PARA SECAGEM DO FUMO
NO SUL DO BRASIL. Neste período foram consumidas 37.505.000 árvores para o processo de secagem das folhas.
Além disso, árvores também são sacrificadas para a fabricação do papel utilizado na manufatura do cigarro. Em 1988, foram
produzidos 157,9 bilhões de cigarros no Brasil - 526 MILHÕES DE ÁRVORES QUEIMADAS. Ainda que as zonas desmatadas sejam
reflorestadas, NÃO SERÃO REFEITAS AS CONDIÇÕES NATURAIS QUANTO À FLORA E À FAUNA DA MATA VIRGEM – perda de
espécies e animais da região.
7. Brainstorming - Problemática | FASE I #5
Problemática levantada
Causa 2 Longevidade
Com o aumento da expectativa de vida, há o
aumento proporcional do desgaste dos órgãos
e da demanda de alimento, energia, produção
de bens duráveis e não duráveis...
Isso trará consequências
2a
É importante salientar que o
aumento do número de pessoas portadoras
de deficiência é proporcional ao aumento de
idade das mesma.
2b
O aquecimento Global,
provocará a escassez de alimento.
8. Diagnóstico – Justificativa do projeto | FASE I #6
Justificativa do Projeto
A leitura e escrita das pessoas cegas, na maioria das vezes se faz por intermédio do sistema Braille.
Entretanto, nem todas as pessoas que enxergam conseguem ler ou escrever Braille (muito menos com
fluência). Isso restringe a comunicação a longa distância dos cegos – contribuindo para a criaçnao de
guetos sociais (um cego só escrevia para outro cego ler).
Além disso, por mais acostumados que estejam com o ambiente onde vivem, até as atividades diárias
comuns e repetitivas são desempenhadas com dificuldade por estes portadores de necessidades
especiais.
Fatores que levam alguns a se isolar em sua deficiência (se afastam da família e amigos), tornam-se
pessoas reclusas e consequentemente mais resistentes a novas tecnologias.
Há também as inconveniências e os embaraços de ter de pedir a alguém que leia e escreva cartas, bulas
de remédios e documentos pessoais, ou até mesmo preencha formulários simples.
Desenvolveremos uma interface que tentará prover esse tipo de independência. Por intermédio dessa
nova forma de comunicação – nova para esse target, um cego poderá ‘ler’ e mandar mensagens móveis
de texto.
Desta forma contribuiremos para a minimização da barreira atitudinal, e para o aumento do número de
tarefas que o usuário poderá efetuar sozinho - maior independência e auto-estima.
9. Brief’s - Briefing conceitual | FASE II #2
Definição do projeto
Focus Group
Desenvolveremos um produto para portadores de urgência peculiar: abordaremos a condição de
portadores de deficiIencias especiais - especificamente cegos.
Produto
Optamos pelo iPhone como plataforma ( interface), porque hoje o telefone móvel é mais poderoso do que os
desktops foram há 20 anos atrás. Eles são um ponto de contato ‘ full-time’ a maioria dos consumidores mais
desejados. a sintetização da voz.
Desenvolveremos um aplicativo para iphone. o reconhecimento óptico de caracteres
O software terá como principais funcionalidades o disparo do arquivo para impressoras em braille
Leitor de RFID e código de barras
Sintetização da voz
1 Com o reconhecimento de caracteres e sintetização fonética. Ex.: E-speak e ao Oddcast Vhost™.
Reconhecimento óptico de caracteres, através de scanner de reconhecimento óptico de caracteres
2 projetado para digitalizar imagens com texto e reproduzi-los por voz.
3 Opção de envio de e-mail com o arquivo em braile, para q ele possa ser impresso posteriormente.
4 Software e hardware de captação de sinal RFID e de escaniamento e leitura de código de barra.
11. Brief’s – Clipagem | FASE II #3
Clipagem
Focar na forma com Software: Blindsoft
que o usuário Matéria: Leitores de e-books para cegos próximos da realidade
Insight interage usualmente Veículo: YouTube Seção: Curiosidades
com outras mídias. Postado por: PDL Data: 21.Abr.2009
Veículo: YouTube
Blindsoft foi desenvolvido em linguagem Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=BwO8XqcZ5Q0&feature=player_embedded
Delphi, em ambiente Windows 95, com placa de
som do método SoundBlaster.
Esta interface guia sonoramente a navegação do
usuário, possibilitando que o mesmo abra e feche
arquivos, edite textos, efim; crie, copie
,leia, renomeie e salve arquivos.
Assim, o deficiente visual poderá desfrutar de
todas as possibilidades do computador sem a
necessidade do método Braille.
Este sistema é parecido com o
DosVox, desenvolvido no Rio de Janeiro, que
também roda no ambiente Window, porém em
uma janela
do DOS. A forma de leitura é parecida, mas o
Blindsoft atua diretamente na plataforma gráfica –
um avanço sobre outros programas.
Possui um bloco de notas no estilo do Notepad do
Windows, que pode ler o texto digitado na forma
fonética e citação. Também possui um teclado com
resposta audível, para facilitar o treinamento na
digitação.
12. Brief’s – Clipagem | FASE II #3
Clipagem
Tratar o Produto: TACT – Relógio para deficientes visuais
deficiente visual Matéria: Leitores de e-books para cegos próximos da realidade
Insight como um target Veículo: YouTube Seção: Curiosidades
qualquer Postado por: PDL Data: 21.Abr.2009
Veículo: YouTube
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=BwO8XqcZ5Q0&feature=player_embedded
TACT – Relógio para deficientes visuais
Julien Bergignat, designer industrial, criou uma
solução para que pessoas de baixa acuidade
visual possam saber as horas sem a
necessidade de destacar o vidro e tatear os
ponteiros – formato usual dos relógios
específicos para deficientes visuais.
•designer criou o ‘ Tact’. O relógio tem
design arrojado, confeccionado em aço
inoxidável e plástico em que dois discos - um
central e outro interno, possuem pequenos
caracteres braille (relevo), que indicam
respectivamente um a hora e outro o minuto.
•relógio também possui a palavra ‘ Time’
impressa em braille, que indica ao usuário
direção correta de colocá-lo no pulso e
consequentemente a de leitura.
Bergignat está a procura um fabricante para
comercializar este produto em larga escala.
13. Brief’s – Clipagem | FASE II #3
Clipagem
O Ser humano Produto: E-book para cegos
possui as mesmas Matéria: Leitores de e-books para cegos próximos da realidade
Insight necessidades de Veículo: YouTube Seção: Curiosidades
consumo. E a Postado por: PDL Data: 21.Abr.2009
tecnologia evolui a Veículo: YouTube
cada dia.
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=BwO8XqcZ5Q0&feature=player_embedded
O mercado de audiolivros (Kindle eiPad) está em alta, e
é natural que novos nichos sejam explorados. bbook
Graças a um grupo de designers chineses, estamos
próximos de ter um leitor de e-books para cegos.
Eles pretendem mudar a forma dinâmica a estrutura da
superfície da tel, tornando-a dinâmica (leia-se
alterável). Através de impulsos eletromagnéticos, a
superfície simulará o formato dos pontos da linguagem
braille.
Ok, é um produto-conceito (sem data prevista para
apresentaçã do protótipo ), mas definitivamente, B
a idéia merece atenção.
Sergio Trujillo, tem uma outra proposta para uma
solução similar: o bbook (braile book) possuiria
bluetooth e seria capaz de armazenar centenas de
livros. Por intermédio de células que se movimentam
para cima e para baixo, o aparelho formaria
dinamicamente os seis pontos de cada letra braile.
Obs.: no há um email e telefones de contato. E-book para cegos
14. Brief’s – Clipagem | FASE II #3
Clipagem
Tratar o Produto: Telemóvel para cegos
deficiente visual Matéria: Leitores de e-books para cegos próximos da realidade
Insight como um target Veículo: YouTube Seção: Curiosidades
qualquer Postado por: PDL Data: 21.Abr.2009
Veículo: YouTube
Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=BwO8XqcZ5Q0&feature=player_embedded
Mas uma boa iniciativa vem da parte do designer
japonês Takumi Yoshida, que desenvolveu
um conceito de telemóvel voltado para os cegos
e para pessoas de baixa acuidade visual.
A idéia é o mote do protótipo Sens Phone.
O aparelho tem teclado propício ao
reconhecimento tátil pelo usuário .(os botões
tem relevo irregular em diferentes formatos).
O aparelho emite sons específicos para cada
tecla, alarmes especiais e mensagens de alerta.
E também , e a lateral exibe alertas luminosos em
diferentes cores de acordo com a mensagem
recebida (útil para quem enxerga mal).
Ver tbm:
http://www.youtube.com/watch?v=HDZMlkvTkV4
15. Brief’s – Referências | FASE II #3
Usuário cego interagindo pelo SmartPhone, usando o software NavTap,para enviar uma mensagem
de texto. Com o NavTap, o usuário recebe um feedback sonoro correspondente ao que ele acabou
de digitar. O programa também sugere letras ou palavras.
+ informações disponíveis em: http://m-accessibility.blogspot.com
Blind user writing a SMS with NavTap
16. Brief’s – Referências | FASE II #3
Essa aplicação foi desenvolvida sob a supervisão do Dr.Mohammed Yeasin, fundadot do CVPIA
Lab, EECE, da Universidade de Memphis.
+ informações disponíveis em: http://cvpia.memphis.edu/
R-MAP an application on Android for the Blind
or Visually impaired
17. Brief’s – Referências | FASE II #3
Vídeo de divulgação do Oddcast VHost™ platform.
+ informações disponíveis em: http://m-accessibility.blogspot.com
Sitemap – sintetizador de voz em flash
18. Brief’s - Briefing de Concepção | FASE II #3
Benefícios e Resultados Esperados
Premissas
• Premissa 1 - iPhone bloqueia completamente o software livre. Ele se enquadra no DRM (Digital
Restrictions Management). Os programadores são obrigados a pagar uma taxa para a Apple, que é quem
permitirá o uso do aplicativo no iPhone. Vale ressaltar que a Apple será a auditora do aplicativo, que só é
liberrado após passar pelo crivo dessa censura. O custo é $90/ano para aplicativos sem fins comerciais e
$299/ano para fins comerciais.
• Premissa 2 - A tecnologia utilizada tem que ser objective-c. Qualquer outra linguagem de
desenvolvimento será utilizada via browser com o processamento no servidor, exceto HTML, CSS e
Javascript que rodam no cliente, ou seja, o iPhone.
• Premissa 3 - É necessário desenvolver uma ergonomia cognitiva específica.
• Premissa 4 - Obrigatório haver integração com sistemas legados.
• Premissa 5 - Por se tratar de uma nova interface, é fator determinante para as definições no
desenvolvimento do protótipo, efetuar testes de desempenho e usabilidade. Tais particularidades não
podem er embasadas em projeções de usabilidade(é complicado olhar com a ótica do outro, tentar
imaginar o que seria bom para o outro quando ele vive uma realidade que não é a sua).