SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  69
Télécharger pour lire hors ligne
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
MANEABILIDADE DE VIATURAS
BLINDADAS
1ª Edição 2002
(Experimental)
Preço: R$
CARGA
EM______________
CI 17-1/3
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
PORTARIA N° 009-COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001.
Caderno de Instrução CI 17-1-3
Maneabilidade das Viaturas Blin-
dadas
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da
delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N°
441, de 06 de setembro de 2001, resolve:
Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI
17-1-3 Maneabilidade das Viaturas Blindadas.
Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução
seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004.
Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.
Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO
Comandante de Operações Terrestres
CI – 17 – 1/3
MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS
NOTA
O CI 17-1/3 - Maneabilidade de Viaturas Blindadas - foi elaborado pelo
Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires.Após revisão do COTER,
foi expedido para experimentação em 2002, 2003 e 2004.
Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação de
sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão
de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e a
linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu
entendimento ou sua justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de acordo
com Art 78 das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARAA CORRESPONDÊN-
CIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO,
onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao COTER para
aprovação e divulgação.
1ª EDIÇÃO – 2002
Experimental
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO
1-1. Generalidades ...............................................................................1-1
1-2. Finalidade ......................................................................................1-2
1-3. Objetivos .......................................................................................1-2
CAPÍTULO 02 – UTILIZAÇÃO DO TERRENO
2-1. Generalidades ...............................................................................2-1
2-2. Utilização de Cobertas ...................................................................2-1
2-3. Utilização de Abrigos .....................................................................2-2
2-4. Técnicas de Progressão ................................................................2-3
2-5. Quadros demonstrativos do uso correto de Vtr Bld .......................2-5
CAPÍTULO 03 – VULNERABILIDADE DAS VIATURAS BLINDADAS
3-1. Generalidades ...............................................................................3-1
3-2. Obstáculos Naturais ......................................................................3-1
3-3. Obstáculos Artificiais .....................................................................3-4
3-4. Outras Vulnerabilidades ................................................................3-7
CAPÍTULO 04 – POSIÇÃO DE TIRO
4-1. Generalidades ...............................................................................4-1
4-2. Características ..............................................................................4-1
4-3. Tipos de Desenfiamento ................................................................4-2
4-4. Posições Desniveladas..................................................................4-3
4-5. Posições Melhoradas ....................................................................4-4
4-6. Posições Principais, Suplementares e de Muda ............................4-4
CAPÍTULO 05 – DEFESA CONTRA AERONAVES
5-1. Generalidades ...............................................................................5-1
5-2. Táticas de Aviação ........................................................................5-2
5-3. Medidas Passivas..........................................................................5-2
5-4. Medidas Ativas ..............................................................................5-6
CAPÍTULO 06 – DEFESA CONTRA MÍSSEIS E ARMAS ANTICARRO
6-1. Generalidades ...............................................................................6-1
6-2. Limitações dos Blindados ..............................................................6-1
6-3. Medidas de Proteção .....................................................................6-2
6-4. Ações contra Armas Anticarro .......................................................6-3
6-5. Ataque às Armas AC .....................................................................6-4
CAPÍTULO 07 – COMBATE NOTURNO
7-1. Generalidades ...............................................................................7-1
7-2. Planejamento.................................................................................7-1
7-3. Reconhecimento............................................................................7-2
7-4. Conduta Durante a Progressão .....................................................7-2
7-5. Equipamentos de Visão Noturna ...................................................7-3
CAPÍTULO 08 – ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
8-1. Generalidades ...............................................................................8-1
8-2. Tipos de Iluminação ......................................................................8-1
8-3. Projetores dos Carros de Combate ...............................................8-3
8-4. Técnicas de Iluminação .................................................................8-4
8-5. Operações Ofensivas ....................................................................8-4
CAPÍTULO09–TRANSPOSIÇÃODECURSOD´ÁGUAETRAVESSIADEVAU
9-1. Generalidades ...............................................................................9-1
9-2. Procedimentos Anteriores à entrada na Água ...............................9-1
9-3. Avaliação da Correnteza do Curso D´Água ...................................9-2
9-4. Entrada da Água ............................................................................9-3
9-5. Saída da Água ...............................................................................9-4
1 - 1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
1-1. GENERALIDADES.
- O campo de batalha está, progressivamente, mais letal e de alta mobilida-
de, com especial atenção para um grande poder de fogo e destruição. As guarni-
ções deverão estar preparadas para obter os melhores resultados de suas frações
e viaturas.
- Para vencer as forças inimigas e sobreviver, as guarnições deverão ter
perfeito conhecimento de suas viaturas, das técnicas de maneabilidade, táticas
de engajamentos de alvos, do uso efetivo de todo o armamento disponível, dos
equipamentos de comunicações e dos diversos sistemas existentes. Os comba-
tentes blindados deverão, ainda, conhecer e entender os procedimentos e con-
dutas táticas que permitirão manobrar com eficiência.
Figura 1-1. Campo de batalha
1 - 2
- As viaturas blindadas são armas bastante poderosas, que através da mo-
bilidade, potência de fogo, ação de choque e da proteção blindada podem definir
resultados.Aeficiência operacional depende da capacidade de liderança de seus
comandantes, e do nível de adestramento das guarnições e do perfeito funcio-
namento dos sistemas das viaturas.
- As guarnições de viaturas blindadas devem ter, intimamente arraigado em
si, o espírito da ofensiva. Devem ser flexíveis e capazes de, pela iniciativa, alterar
planos preconcebidos para se ajustar à rápida evolução dos acontecimentos, e
ambientar-se com a rapidez e a presteza das situações de grande mobilidade.
Devem ser treinadas para penetrar profundamente em território hostil, e acostu-
mar-se com a presença do inimigo à frente, flancos e retaguarda, como uma
situação normal no combate de blindados. A guarnição de viaturas blindadas é
uma equipe e deve trabalhar como tal. O sucesso depende do trabalho conjunto
de todos os seus componentes e da reação rápida, automática e eficaz em todas
as situações.
- Os armamentos modernos são altamente sofisticados e possuem uma
enorme potência de fogo. Estas armas possibilitam o tiro a grandes distâncias e
são extremamente precisas, dispondo de enorme poder destrutivo. Podem des-
truir qualquer alvo exposto, a menos que sejam neutralizadas ou destruídas an-
tes.
- O longo alcance do armamento moderno aumentou a distância de
engajamento em combate. Um pelotão poderá ser atacado `a distâncias de 3000m
ou mais. Isto significa que o campo de observação e tiro terá que cobrir grandes
espaços, a fim de localizar e destruir o inimigo, antes que ele o possa fazer.
1-2. FINALIDADE
- Este caderno de instrução foi elaborado para proporcionar um melhor
desempenho das guarnições de viaturas blindadas, sendo composto por nove
capítulos em um volume.
1-3. OBJETIVOS
a. Os objetivos deste caderno de instrução são:
1) Apresentar as técnicas de maneabilidade.
2) Explicar os aspectos mais importantes no emprego das viaturas
blindadas.
3) Exemplificar procedimentos durante uma progressão.
4) Citar as principais vulnerabilidades das viaturas blindadas.
5) Apresentar novos conceitos sobre o combate com blindados.
2 - 1
CAPÍTULO 2
UTILIZAÇÃO DO TERRENO
2-1. GENERALIDADES
- Ao observarmos, de uma maneira mais ampla, a progressão de uma via-
tura blindada no terreno, verificamos que os princípios de escolha de posição,
escolha de itinerário, camuflagem e outros aspectos terão os mesmos funda-
mentos utilizados pela tropa a pé. Basta, então, termos o cuidado de adaptar
determinadas características das viaturas ao aproveitamento ideal do terreno. O
avanço tecnológico dos equipamentos de visão noturna fazem com que até a
noite tenhamos que buscar a utilização apropriada do terreno.
2-2. UTILIZAÇÃO DE COBERTAS
a. Como já é de nosso conhecimento, cobertas são todos os acidentes
naturais ou artificiais, que dão proteção contra as vistas do inimigo (terrestre ou
aérea), sem, contudo, proteger contra os fogos.
b. Para tirar o melhor proveito possível de uma coberta, a viatura blindada
deve observar determinadas regras práticas quando da sua ocupação e utiliza-
ção.
c. Finalidades da ocupação de cobertas
1) A viatura blindada ocupa uma coberta com as seguintes finalidades:
a) Para observar.
b) Como ponto de parada no decorrer da progressão.
c) Para atirar, somente quando não dispuser de abrigos (principalmente
para os CC que não possuam sistema de estabilização).
d) Para mediante trabalho de organização do terreno (OT), transformá-
2 - 2
la em abrigo.
d. Regras para ocupação de cobertas
1) Utilizar a sombra - Ao ocupar uma coberta, a viatura deve, sempre
que possível, aproveitar a sombra, pois não terá a blindagem iluminada e,
consequentemente, será menos visível do que se ficar exposta à luz. Nas noites
de lua também deverão ser utilizadas as sombras.
2) Confundir-se com o terreno - As árvores, os arbustos, a terra e as
construções, porventura existentes no terreno, formam fundos que variam de
cor e aparência.Aviatura blindada deverá escolher cobertas que se harmonizem
com a sua pintura, levando em conta a cor dos objetos à sua volta e o fundo
contra o qual se projeta. É importante alterar ou disfarçar o contorno de objetos
e equipamentos conhecidos, para que se tornem irregulares e mais difíceis de
serem identificados. Os reflexos de luz sobre objetos brilhantes também deve-
rão ser eliminados. Deve-se ter cuidado para que a camuflagem não atrapalhe
os diversos sistemas existentes nas viaturas, principalmente, os sistemas de
tiro.
3) Não projetar no horizonte - As figuras que se projetam na linha do
horizonte podem ser vistas, mesmo à noite, a grandes distâncias, porque os
contornos escuros ressaltam em contraste com o céu mais claro. A silhueta da
viatura formada nestas condições, torna-a um alvo fácil. Por esse motivo a viatu-
ra deve evitar mostrar-se nas cristas e partes altas do terreno.
4) Evitar pontos notáveis do terreno - Deve-se evitar a ocupação de co-
bertas que se constituam ou estejam próximas a pontos notáveis do terreno, tais
como árvores isoladas, construções isoladas, arbustos que se destaquem demais
etc. Estes pontos atraem a atenção do inimigo.
5) Evitar usar cobertas como posição de tiro - Pois estas não oferecem
proteção contra o fogo inimigo. Uma boa posição de tiro deve estar abrigada.
2-3. UTILIZAÇÃO DE ABRIGOS
a. Genericamente, abrigo é qualquer coisa que proteja contra os efeitos do
fogo inimigo, particularmente do fogo direto. Além dos abrigos naturais, encon-
trados no terreno, pode-se, através de trabalhos de OT, construir espaldões ou
abrigos sumários e posições preparadas.
b. Os abrigos devem satisfazer as seguintes condições:
1) Oferecer proteção contra os tiros inimigos.
2) Permitir a observação.
3) Facilitar a execução do tiro.
4) Estar camuflado.
c. Exemplos de abrigos:
1) Montes de terra.
2) Montes de pedras.
3) Dobras no terreno.
2 - 3
4) Fossos.
5) Escavações.
6) Construções.
2-4. TÉCNICAS DE PROGRESSÃO
a. Para minimizar suas vulnerabilidades face ao inimigo, aumentando a
capacidade do armamento, todos deverão seguir as seguintes regras:
1) Evite expor-se – não permita que o inimigo possa lhe observar.
2) Neutralize o inimigo – não permita que o inimigo ajuste fogos sobre a
tropa.
3) Destrua o inimigo antes que ele o destrua.
b. Para não se expor à observação do inimigo, progrida sempre coberto e
abrigado. Utilize ao máximo cobertas e abrigos. O ideal é deslocar-se por cami-
nhos desenfiados, de uma posição coberta e abrigada para outra.
LEMBRE-SE: O APROVEITAMENTO DO TERRENO LIMITA A OBSER-
VAÇÃO DO INIMIGO E DIMINUI O EFEITO DE SEUS FOGOS.
c. Se necessitar deslocar-se por terreno descoberto, faça-o o mais rápido
possível, proteja-se com fumaça, aproveite a noite, enfim, dificulte a observação
do inimigo ou neutralize-a.
d. Para neutralizar o inimigo, utilize fogos diretos e/ou indiretos sobre as
posições conhecidas.
e. Blindados, por si só, não são garantia de vitória. Dependem do trabalho
em conjunto com o apoio de artilharia, do apoio ao movimento executado pela
engenharia, da eficiência dos meios de comunicações e do apoio logístico.
Figura 2-1. Blindados
2 - 4
APRENDA A COMBATER EM COMBINAÇÃO COM TODAS AS ARMAS,
OU SERÁS DERROTADO POR UM INIMIGO QUE SAIBA FAZÊ-LO.
f. A tropa blindada em combate executa três tarefas básicas. Destas tare-
fas, comuns a todas a operações de combate, decorre todo o adestramento da
tropa.
1) Observar o campo de batalha e o inimigo.
2) Progredir com rapidez e segurança.
3) Atirar com eficiência e precisão.
g. Descubra e identifique o inimigo o mais longe possível, para evitar o
combate em condições adversas.
Figura 2-2. Combate de encontro
h. O aproveitamento do terreno deve constituir-se num hábito, o qual deve
ser rigorosamente seguido quando o contato com o inimigo for pouco provável
ou iminente.
i. Tome estas precauções:
1) Use todas as cobertas e abrigos .
2) Não projete sua silhueta. “Não dê sopa na crista”.
3) Quando em face ao inimigo, não se mova diretamente para frente ao
sair de uma posição de tiro.
4) Cruze as áreas descobertas o mais rápido possível.
5) Evite os pontos notáveis. Eles servem como referência para o inimigo.
6) A testa de uma coluna ao emergir de uma crista, bosque ou cortina de
fumaça, deve estar protegida por outras viaturas em posições cobertas, para
proporcionar o apoio de fogo necessário.
j. Evite as vias de acesso evidentes. É melhor progredir com dificuldade do
2 - 5
que combater em condições desfavoráveis. Também evite áreas amplas e des-
cobertas, quando as mesmas são circundadas por terrenos dominantes, que
possam servir de posições para o inimigo.
2-5. QUADROS DEMONSTRATIVOS DO USO CORRETO DA VTR BLD.
Figura 2-3. Progredir coberto das vistas aéreas, do lado
da sombra e por baixo das árvores.
Figura 2-4. Rodar sobre estradas que não levantem poeira,
resguardando os motoristas e viaturas.
2 - 6
Figura 2-6. Mudar de posição as viaturas, de acordo com as
mudanças de direção dos raios solares.
Figura 2-5. Utilizar cuidadosamente a sombra das árvores.
2 - 7
Figura 2-7. Colocar as viaturas em entradas, passagens
subterrâneas ou garagens, ocultos da vista da força aérea inimiga.
Figura 2-8. Parar com boa dispersão, de modo que não
se torne um alvo compacto.
2 - 8
Figura 2-10. Quando fuzileiros desembarcam para reconhecer e
afastar os obstáculos.
Figura 2-9. Camuflar-se pelas encostas e coberto pela copa das árvores.
2 - 9
Figura 2-11. Quase na orla do bosque, ocupar uma posição e,
com o auxílio de um binóculo, explorar o terreno próximo.
Figura 2-12. Entrar de ré em uma coberta, permitindo
uma saída fácil.
2 - 10
Figura 2-14. Soldados experimentados inspecionam a situação
do sol, mesmo que ele não brilhe no momento.
Figura 2-13. O comandante da viatura deixa a torre para balizar o
motorista. Em movimentos à ré, serão necessários dois balizadores.
2 - 11
Figura 2-15. As folhas das árvores não camuflam a viatura
por inteiro, devendo ser coberta por galhos e ramos da vegetação local.
Figura 2-16. Um reconhecimento prévio do terreno facilita a
escolha de itinerários e possibilita a remoção de obstáculos.
2 - 12
Figura 2-18. Utilizar ravinas para a mudança de direção.
Figura 2-17. Contornar uma cota.
2 - 13
Figura 2-19. Aproveitar-se das menores ondulações do terreno.
Figura 2-20. Ao aproximar-se de trechos destacados de floresta,
aproveitá-la como cobertura para a travessia.
2 - 14
Figura 2-22. Aproveitar o terreno de fundo escuro para
realizar todos os movimentos.
Figura 2-21. Aproveitar a cobertura de construções
para a aproximação.
2 - 15
Figura 2-23. Alongar um pouco a marcha para aproveitar
melhor a parte do campo coberto por vegetação.
Figura 2-24. Coberto dos tiros frontais, colocar-se em posição.
3 - 1
CAPÍTULO 03
VULNERABILIDADES DAS VIATURAS BLINDADAS
3-1. GENERALIDADES
- Para realizarmos a maneabilidade adequada de viaturas blindadas, preci-
samos conhecer suas vulnerabilidades, de modo a conseguirmos obter seu
emprego correto e seguro.
Figura 3-1. FT Blindada
3-2. OBSTÁCULOS NATURAIS
a. Cursos de água - Várias viaturas blindadas necessitam de meios de
travessia.
3 - 2
Figura 3-2. Travessia
b. Rampas - A maioria das viaturas blindadas não sobe rampas com mais
de 60%.
Figura 3-3. Rampa
3 - 3
c. Terreno pedregoso - Em terreno muito pedregoso as viaturas blindadas
encontram dificuldades para atravessar, podendo por em risco as condições téc-
nicas ideais.
Figura 3-4. Terreno pedregoso
d. Bosques - As guarnições de viaturas blindadas têm pouca capacidade de
observar em bosques, e muitas vezes a densidade de bosques ou matas dificultam
a movimentação.
Figura 3-5. Bosque
3 - 4
e. Pântanos - As viaturas blindadas têm dificuldades para ultrapassar
pântanos.
Figura 3-6. Pântano
3-3. OBSTÁCULOS ARTIFICIAIS
a. Campos de Minas - As viaturas blindadas são vulneráveis às minas AC.
Figura 3-7. Campo de mina
3 - 5
b. Fossos - As viaturas blindadas não ultrapassam grandes fossos.
Figura 3-8. Fosso
c. Áreas Edificadas - As viaturas blindadas são vulneráveis em localidades.
Figura 3-9. Áreas edificadas
3 - 6
d. Abatises - As viaturas blindadas podem ser retardadas por abatises. A
brecha deve ser aberta com emprego de explosivos para não consumir
indevidamente a munição explosiva de canhões (no caso de CC).
Figura 3-10. Abatis
e. Estacas -As estacas rompem as lagartas ou rodas. Podem ser destruídas
por explosilvos.
Figura 3-11. Estacas
3 - 7
3-4. OUTRAS VULNERABILIDADES
a. Nevoeiro - As guarnições de viaturas blindadas têm pouca capacidade
de observar em condições de nevoeiro, dificultando o deslocamento.
Figura 3-12. Nevoeiro
b. Fumaça - As guarnições de viaturas blindadas têm pouca capacidade de
observar em condições de fumaça, dificultando o deslocamento e o controle.
Figura 3-13. Fumaça
3 - 8
c. Helicópteros e aviões à baixa altura - Aeronaves são inimigos mortais da
tropa blindada.
Figura 3-14. Helicópteros.
d. Armas Anticarro - Armas AC provocam grandes baixas em viaturas
blindadas.
Figura 3-15. Arma AC
3 - 9
Figura 3-16. Míssil AC
4 - 1
CAPÍTULO 4
POSIÇÕES DE TIRO
4-1. GENERALIDADES
- Posições de tiro são ocupadas para destruir ou neutralizar o inimigo pelo
fogo. Em situações ofensivas, normalmente, são empregadas para apoiar os
elementos que avançam, e em situações defensivas, para retardar ou bloquear o
avanço do inimigo.
Figura 4-1. Posições de tiro
4-2. CARACTERÍSTICAS
Uma posição de tiro deve apresentar as seguintes características:
a. Ter um acesso fácil e desenfiado, que possibilite uma rápida ocupação e
desocupação.
4 - 2
b. Ter bons campos de observação e tiro, que possibilitem a observação e
o fogo sobre todas as prováveis posições inimigas que possam interferir no mo-
vimento do elemento que avança, ou sobre as vias de acesso do inimigo, em
caso de operação defensiva.
c. Ser ampla o suficiente para possibilitar uma boa dispersão entre os carros.
d. Em operações ofensivas, deve ser localizada de tal modo que a via de
acesso das tropas amigas não restrinja seus campos de tiro.
e. Ser coberta e abrigada, a fim de possibilitar o desenfiamento de couraça.
4-3. TIPOS DE DESENFIAMENTO
Para posições de tiro, as viaturas procuram posições desenfiadas. O
desenfiamento pode ser:
a. DE COURAÇA - Possibilita o fogo de todas as armas da viatura, estando
a couraça protegida dos fogos diretos do inimigo pela massa cobridora. É a
posição básica para a realização do tiro. O posicionamento da viatura, no
desenfiamento de couraça, é comandado pelo atirador. O atirador permanece
observando pela aparelhagem de pontaria, MANTENDO O CANHÃO NIVELA-
DO, enquanto o motorista avança lentamente com a viatura pela encosta da
massa cobridora. Quando o atirador observar as posições inimigas conhecidas
ou prováveis, comanda “ALTO”. Se a viatura estiver corretamente posicionada, o
motorista não deverá ter visão sobre as posições inimigas, ao observar pelos
periscópios. O Auxiliar do atirador poderá checar o desenfiamento fazendo uma
visada pelo tubo.
b. TOTAL – É utilizado para proteger a viatura inteiramente, antes do com-
bate. A viatura permanece em uma posição abrigada dos fogos diretos do inimi-
go, e coberto da observação aérea e terrestre. Um elemento da guarnição é
lançado à frente para observar, uma vez que não o é possível da posição dos
carros. Na aproximação do inimigo, a viatura passará ao desenfiamento de torre
ou de couraça.
c. DE TORRE – E utilizado para observar. Toda a viatura fica abrigada pela
massa cobridora, apenas o comandante da viatura fica exposto, em condições
de observar. O posicionamento correto da viatura no desenfiamento de torre é
comandado pelo Cmt, mantendo a cabeça de fora da torre comandará ALTO,
quando observar as posições inimigas. O terreno deve permitir que um carro
estando em desenfiamento de torre passe para o desenfiamento de couraça se
houver necessidade de realizar o tiro.
d. DE LAGARTA –É utilizado quando se deseja uma proteção mínima para
a viatura.Apenas o trem de rolamento está fora das vistas do inimigo. O motoris-
ta, neste caso, pode auxiliar na observação e correção do tiro.
4 - 3
Figura 4-2. Desenfiamento de couraça
Figura 4-3. Desenfiamento de torre
Figura 4-4. Passagem do desenfiamento de
torre para desenfiamento de Couraça.
4-4. POSIÇÕES DESNIVELADAS
- Devem ser evitadas as posições desniveladas lateralmente, pois elas
influem na trajetória dos tiros. Não havendo outro local, e dispondo-se de tempo,
as viaturas podem ser niveladas através de troncos ou pedras sob as lagartas ou
rodas.
4 - 4
SE ATIRAR DESNIVELADO, FAÇA AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS!
Figura 4-5. Posição desnivelada
4-5. POSIÇÕES MELHORADAS
- Quando houver tempo e meios de engenharia disponíveis, as posições de
tiro devem ser melhoradas. Onde não houver abrigos, parapeitos devem ser
construídos para prover a segurança às viaturas blindadas. As viaturas entram,
em desenfiamento, sempre de frente para o inimigo, em movimentos retrógrados,
para manterem a blindagem frontal sempre face ao inimigo (munições AC de
baixa velocidade podem atingir a couraça, ultrapassando a massa cobridora),
além de facilitar a ocupação de posições preparadas, principalmente à noite.
Figura 4-6. Posição melhorada
4-6. POSIÇÕES PRINCIPAIS, SUPLEMENTARES E DE MUDA
a. Na defensiva, as unidades blindadas impedem, resistem, repelem ou
destroem um ataque inimigo. A finalidade da defesa é ganhar tempo para criar
condições mais favoráveis para a ação ofensiva, economizar forças em uma
área, de modo a concentrar forças superiores na ofensiva etc. No emprego de
armas combinadas, os blindados podem executar as seguinte tarefas:
1) Destruir os blindados inimigos e outros alvos pesados.
2) Proteger a tropa a pé.
3) Contra-atacar, aproveitando sua potência de fogo, mobilidade e ação
de choque.
4 - 5
b. No combate defensivo, os blindados devem, em primeiro lugar, travar o
combate a longa distância, engajando, principalmente, os blindados inimigos. As
posições das viaturas devem ser selecionadas de modo a permitir:
1) Fogos a longa distância para engajar o inimigo o mais cedo possível.
2) Fogos nos flancos do inimigo, quando este cerrar sobre a área de
defesa.
c. Tipos de posições:
1) Posição principal - Posição onde as viaturas barram a principal via de
acesso do inimigo. Possibilita a abertura de fogo a longa distância.
2) Posição suplementar - São posições selecionadas que podem ser
ocupadas no desenrolar do combate, de acordo com a situação. São ocupadas
mediante ordem superior, quando a posição principal torna-se insustentável, ou
para se obter uma posição mais vantajosa em relação ao inimigo. Posições
suplementares são também designadas para cobrir uma via de acesso secundá-
ria que possa ameaçar os flancos ou retaguarda de uma fração.
3) Posição de muda - Na posição principal e na suplementar, os Cmt de
viatura devem reconhecer posições de muda para suas viaturas. As posições de
muda devem cobrir o mesmo setor de tiro da posição anterior e são ocupadas
por iniciativa dos chefes de viatura, quando a posição principal ou suplementar
não oferecer segurança. A mudança de posição deve ser efetuada nos dois sen-
tidos : PRINCIPAL - MUDA, MUDA - PRINCIPAL.
Figura 4-7. Posições de Tiro
5 - 1
CAPÍTULO 5
DEFESA CONTRA AERONAVES
5-1. GENERALIDADES
- A cada dia que passa, é maior a ameaça aérea no campo de batalha. E se
no futuro tivermos que entrar em combate, nossa força aérea e nossos artilheiros
AAe terão a grande responsabilidade de manter distantes as aeronaves inimi-
gas. Apesar disso, enquanto de um lado cresce a capacidade de ataque e o
número de aviões, nas forças armadas modernas aumenta a sofisticação dos
meios de defesa aérea. Esta ameaça é particularmente grave para as forças em
operações na zona de combate, onde o ataque de um único avião pode colocar
em risco não apenas a vida dos soldados, mas também o próprio cumprimento
da missão.
- Como podemos observar, será imperativo que as tropas blindadas estejam
em condição de enfrentar a sempre presente ameaça dos ataques aéreos do
inimigo. Para tanto, será necessário instruir e adestrar a tropa blindada, come-
çando pelo nível guarnição. Todos devem saber tomar medidas passivas para
evitar revelar suas posições e medidas ativas para enfrentar as aeronaves ata-
cantes.A presteza e a eficiência da reação poderão significar a diferença entre a
morte e a sobrevivência, entre a destruição e o cumprimento de missão.
- Não pense que abater uma aeronave inimiga com as armas orgânicas
das viaturas blindadas é impossível. Na Guerra da Coréia, a Força Aérea dos
Estados Unidos perdeu 544 aparelhos abatidos pelo fogo combinado de armas
AAe e armas leves, quase cinco vezes as perdas em combates aéreos. No
Vietnam do Sul, foram derrubados 410 aviões e 2100 helicópteros. E nos ataques
aéreos de Vietnam do Norte, as armas leves contribuíram decisivamente para o
número de aeronaves abatidas. Durante a Guerra do Oriente Médio, unidades
de ambos os lados usaram armas leves para repelir, danificar ou destruir aviões
inimigos.
5 - 2
- Qual será o segredo da eficácia do fogo de armas leves contra aeronaves?
Em poucas palavras: VOLUME DE FOGO. Um comandante de divisão israelen-
se assim expressou-se: “lance um grande volume de fogo de pequeno calibre. A
precisão não é tão importante, volume sim”.
- Se você puder estragar o dia de um piloto, colocando uma grande quanti-
dade de projetis em seu caminho, com certeza terá criado para você mesmo
alguma proteção.
5-2. TÁTICAS DE AVIAÇÃO
a. De uma maneira geral, o ataque é normalmente com dois elementos e
dois aviões cada. Enquanto observa-se e engaja-se um elemento, o outro atacará,
utilizando-se da velocidade para obter a surpresa. Devido à sua grande velocida-
de, os aviões a jato procurarão atacar sobrevoando a sua formação no sentido
longitudinal, para obterem maior tempo sobre o alvo, ou então atacarão vindos
da direção do sol, com o intuito de dificultarem a observação. O armamento dos
aviões, normalmente, consiste de canhões automáticos, foguetes e bombas.
b. Voando distanciado do segundo elemento, o elemento líder localiza o
alvo, informa ao segundo elemento e executa uma finta, ganhando altura rapida-
mente, para desviar a atenção do alvo, até que o segundo elemento ataque
voando a baixa altura e a grande velocidade.
c. Se a tropa não adotar ações imediatas ao ser surpreendida pelo elemen-
to líder, o segundo elemento obterá um resultado devastador.
d. Tenha sempre em mente que os pilotos inimigos:
1) Buscarão a surpresa e tentarão desviar a atenção do pelotão.
2) Voarão a baixas altitudes. Se voarem a alturas superiores a 350m,
ficarão bem mais expostos à artilharia AAe.
3) Voarão a grande velocidade, realizando manobras evasivas, a fim de
dificultar o tiro das armas leves.
5-3. MEDIDAS PASSIVAS
- O piloto inimigo precisa primeiro encontrar o comboio. Portanto, aplique
os fundamentos de aproveitamento do terreno, já conhecidos. Atente, principal-
mente, para os seguintes detalhes:
a. Forma
- Não se pode fazer muito para mudar a forma de uma viatura andando
na estrada. Pequenos arbustos, galhos e folhas ajudarão um pouco. Treine os
motoristas para, ao saírem da estrada, procurarem arbustos, árvores ou qualquer
coberta, para quebrar a forma da viatura vista de cima.
5 - 3
Figura 5-1. Forma
b. Textura
- Superfícies e objetos lisos refletirão a luz e atrairão a atenção do piloto.
Camufle ou cubra todos os objetos brilhantes antes do deslocamento.
Figura 5-2. Textura
c. Cor
- Se a viatura não estiver pintada em padrões adequados, para se
confundir com o terreno ou disfarçar a silhueta, use lama para quebrar a
uniformidade da cor e modificar as linhas da silhueta.
5 - 4
Figura 5-3. Cor
d. Movimento
Qualquer movimento atrai atenção. Nuvens de poeira em estradas de
terra tornam o movimento ainda mais visível. Quando avistar um avião ou receber
o alerta, você pode decidir entre continuar a marcha, parar imediatamente onde
estiver ou dispersar rapidamente em posições cobertas.
Figura 5-4. Aeronave aproximando-se.
5 - 5
e. Observação
Verificar o inimigo antes que ele o veja, colocar a vantagem a seu favor.
Dê a missão de vigilância do ar a determinados elementos da guarnição. Se a
marcha durar mais que uma hora, faça com que os homens operem em turnos,
a fim de evitar falhas na vigilância.
Figura 5-5. Observação
f. Distância entre as viaturas
- Se você utilizar a coluna cerrada, a tropa apresentar-se-á como um
alvo compacto. Na coluna aberta, a probabilidade das viaturas serem atingidas é
menor, embora dificulte o controle. Portanto, tente dispersar ao máximo as viaturas,
sem perder o controle. O terreno é que vai ditar-lhe a distância ideal.
5 - 6
Figura 5-6. Viaturas distanciadas
5-4. MEDIDAS ATIVAS
- Se aviões inimigos forem avistados voando em direção ao seu comboio,
o que fará o comandante neste momento?
a. Parar – As viaturas ocupam os acostamentos da rodovia ou estrada.
5 - 7
Figura 5-7. VBTP ocupam os acostamentos da estrada.
b. Continuar o deslocamento – A missão e o terreno podem impor a conti-
nuação do deslocamento. A velocidade deverá ser aumentada.
c. Dispersar e procurar cobertura – Na situação focalizada, o comandante
do destacamento identificou aeronaves atacantes e ordenou dispersar a coluna.
Uma técnica simples é estabelecer, nas NGA, que as viaturas com números de
ordem ímpar desloquem-se para a margem esquerda e as com números pares
para a direita da estrada. Não se esqueça disso quando emitir as ordens de
movimento. Contudo, dispersar as viaturas em ambos os lados da estrada não
significa constituir duas colunas em lugar da coluna que vinha na estrada. As
viaturas devem ser dispersadas, mas isto não constituirá problema se os moto-
ristas estiverem treinados a aproveitar árvores, arbustos, dobras do terreno etc.,
que poderão proporcionar proteção e cobertura. Com exceção das guarnições
dos carros de combate e dos atiradores de armas instaladas em viaturas, os
demais combatentes desembarcarão e ocuparão posições individuais.
5 - 8
Figura 5-8. VBTP espalhadas sob cobertas.
- LEMBRE-SE: atire no nariz do avião que estiver vindo diretamente sobre
você e aponte à frente (precessão) daqueles que desfilam. Se houver tempo
para coordenar o emassamento dos fogos, atirando a comando (“jato, fogo”!),
ótimo. Não havendo tempo, cada combatente atira por iniciativa própria.
Repetindo: TODOS ATIRAM! Esta é a única maneira de conseguir volume. Pare
de atirar quando o avião iniciar a subida ou quando não puder manter a arma
apontada à frente do avião.
d. Como atirar?
1) Ataque Frontal – Para atirar num avião que vem direto sobre a viatura,
basta apontar um pouco acima do nariz e puxar o gatilho.
Figura 5-9. Visada
5 - 9
2) Inimigo de Flanco – Para o combatente que tem uma visão lateral das
rotas em desfile, há necessidade de apontar com uma certa precessão. O segredo
é conservar a arma apontada à frente do avião. O comprimento de um campo de
futebol é usado para materializar na mente do combatente a imagem de avanço.
Para os helicópteros e aviões à hélice basta meio campo. Contra jatos,
necessitamos um campo de futebol de precessão.
Figura 5-10. Atirando contra aviões à hélice e helicópteros.
Figura 5-11. Atirando contra aviões à jato.
e. Abertura de Fogo – A melhor medida de defesa é o volume de fogo
proporcionado pelo emassamento dos tiros. É eficaz contra aeronaves atacantes
em vôo a baixa altura. Como se vê na figura abaixo, alguns atiradores visarão o
nariz do avião, outros atirarão à frente dele, estimando o avanço necessário
conforme a velocidade do avião. Com todos atirando, será coberta uma área
bastante grande.
5 - 10
Figura 5-12. Volume de fogo.
OS CARROS DE COMBATE DEVERÃO REALIZAR O ENGAJAMENTO
DE HELICÓPTEROS UTILIZANDO MUNIÇÃO FLECHA, QUANDO
DISPONIVEL.
6 - 1
CAPÍTULO 6
DEFESA CONTRA MÍSSEIS E ARMAS ANTICARRO
6-1. GENERALIDADES
- O formidável avanço da tecnologia, após o término da Segunda Guerra
Mundial, criou novas famílias de armas e de equipamentos que vêm mudando
significativamente o campo de batalha. As armas, na atualidade, são mais preci-
sas, possuindo alcance e poder de destruição bem maiores do que antes. Os
equipamentos dotados de sensores noturnos possibilitam o prolongamento do
combate à noite com real intensidade. Podem ser operados por homens a pé,
instalados sobre viaturas ou helicópteros. Poucas armas tiveram tanta influência
no desenvolvimento de novas táticas como as armas anticarro, as quais torna-
ram-se extremamente eficazes na destruição de blindados.
- Por isso tudo, verifica-se que o poder de destruição e sofisticação das
armas atuais, particularmente das armas anticarro, vem tendo acentuada influ-
ência no emprego de forças blindadas.
- Apesar das armas anticarro serem armas temíveis, as guarnições de via-
turas blindadas, conhecendo suas características e técnicas de emprego, pode-
rão adotar medidas para minimizar ou neutralizar o efeito destas armas.
- “Os mísseis nunca atuam isolados, buscam sempre o apoio mútuo.”
6-2. LIMITAÇÕES DOS BLINDADOS
a. Basicamente, existem dois tipos de viaturas blindadas para emprego em
operações de combate, que apresentam maior probabilidade de serem alvejadas
por armas anticarro: o carro de combate (VBC ou VBR) e a viatura blindada para
transporte de pessoal (VBTP).
6 - 2
b. Limitações das viaturas blindadas
1) Trem de rolamento – pode ser sobre rodas ou sobre lagartas. O trem
de rolamento sobre lagartas é composto de polias (motoras e tensoras), rodas
de apoio e lagartas.
2) Sensores, fendas e periscópios.
3) Tanque de combustível, quando exposto.
4) Motor – normalmente é protegido por uma tampa de blindagem leve e
com frestas para refrigeração.
5) Bases de antenas.
6) Equipamentos eletrônicos de tiro e visão noturna.
- Observação – Quando o blindado está pronto para o combate, a
visibilidade da guarnição é reduzida a poucas fendas estreitas na blindagem e
ao pequeno campo visual de seus periscópios e blocos de visada.
7) Ruído – O ruído dentro dos blindados torna difícil a seus ocupantes
ouvirem os sons exteriores. O barulho do motor e das lagartas ensurdecem de
tal maneira a guarnição que, normalmente, a incapacita de ouvir os disparos das
armas inimigas.
Figura 6-1. Carro de combate
6-3. MEDIDAS DE PROTEÇÃO
a. A execução de fogos de artilharia, morteiros e dos próprios blindados
sobre as posições dos atiradores dos mísseis, obrigará os mesmos a protege-
rem-se, perdendo o controle dos mísseis em vôo. O arrebentamento das grana-
das poderá partir os fios de guiamento dos mísseis, tornando-os incontroláveis.
6 - 3
- “execute fogos de neutralização sobre todas as posições inimigas
conhecidas ou suspeitas.”
b. Para neutralizar um míssil AC voando diretamente contra o seu carro,
mova-se imediatamente para trás de uma coberta ou abrigo. Se o atirador não
observar a viatura, não terá meios de guiar o míssil. Se a viatura estiver em
posição de tiro, recue para um desenfiamento total e ocupe uma posição de
muda.
c. Assim que alguma viatura blindada for engajada, as viaturas que estive-
rem em apoio devem abrir fogo imediatamente contra as posições dos mísseis.
Se não houver cobertas e abrigos para as viaturas, deverão ser executadas brus-
cas mudanças de direção, de modo que o atirador tenha dificuldade com o con-
trole do míssil, podendo perdê-lo. Uma brusca mudança de direção nos últimos
segundos de vôo, não possibilitará tempo útil para o atirador efetuar as correções.
Caso a viatura disponha de lançadores de fumígenos, dispare-os formando uma
cortina de fumaça, que dificultará a observação do atirador inimigo.
Figura 6-2. Desvio de direção.
6-4. AÇÕES CONTRAARMAS ANTICARRO
a. As posições de canhões anticarro possuem normalmente bons campos
de tiro, boa observação e estão cobertas e abrigadas. Podem estar protegidas
por minas e por fuzileiros. Normalmente, são colocados ocultos por arbustos ou
construções em terreno plano. Em terrenos ondulados ou acidentados podem
estar parcialmente desenfiados em contra-encostas ou pelas cristas. Têm uma
ou mais posições de muda ou suplementar.
b. Os canhões raramente operam sozinhos. A organização da posição
normalmente permite o tiro de flanco, o apoio mútuo e a defesa em profundidade.
Deve-se esperar fogos de flanco, pois o inimigo normalmente localiza seus ca-
nhões em posições das quais possa bater as partes levemente blindadas das
viaturas.
c. O apoio mútuo entre os canhõesAC torna difícil atacar um deles sem cair
6 - 4
sob fogos de outro. Cada canhão é, normalmente, capaz de atirar nos flancos e
retaguarda de um blindado que estiver atacando outro canhão.
d. A dissimulação é essencial na defesa AC. Um canhão, na retaguarda da
posição, pode abrir fogo em primeiro lugar para atrair as viaturas, expondo-os
aos fogos de flanqueamento de outros canhões melhor posicionados. Os ca-
nhões nas contra-encostas atiram nos blindados que tenham ultrapassado suas
posições.
6-5. ATAQUE ÀS ARMAS AC
- Sempre que possível, o fogo direto é empregado contra as posições de
armas AC. Entretanto, é preferível atacar manobrando para seus flancos ou re-
taguarda. Neste caso, a tropa deverá precaver-se para não cair sob fogo de
outros canhões em apoio ao primeiro. Emprega-se a fumaça sobre as posições
suspeitas do inimigo, para evitar o apoio mútuo, além dos fogos com munição
explosiva e das metralhadoras para destruir ou neutralizar as posições conhecidas.
Tendo em vista que os canhões AC são freqüentemente protegidos por minas,
os blindados não devem cerrar sobre eles, e sim destruí-los pelo fogo a longa
distância.
7 - 1
CAPÍTULO 7
COMBATE NOTURNO
7-1. GENERALIDADES
a. O combate noturno deve ser considerado em todas as operações de
blindados. Ataques noturnos oferecem excelentes condições para a obtenção da
surpresa. O ataque noturno proporciona sigilo e oferece oportunidade para o
sucesso, quando as operações durante o dia são impraticáveis. Os fundamentos
aplicados nas operações noturnas são os mesmos das operações durante o dia,
contudo as técnicas podem variar. Por exemplo, um maior número de medidas
de controle deve ser utilizado.
b. Quando uma tropa possuir equipamentos de visão noturna, o procedi-
mento será semelhante ao utilizado durante o dia. Deve-se, entretanto, tomar
maiores precauções com o controle e com a observação, devido ao pequeno
campo de observação dos aparelhos.
7-2. PLANEJAMENTO
a. É semelhante às operações diurnas, contudo os planos para operações
noturnas devem ser mais pormenorizados e sujeitos a maiores medidas de coor-
denação e controle.
b. Os itinerários utilizados devem ser escolhidos de modo a passar por pontos
nítidos no terreno, para facilitar a orientação. Os azimutes entre estes pontos
devem ser medidos na carta, para, em caso de necessidade, indicarem a direção
a ser seguida.
c. Deve ser, ainda, levantada na carta, em várias linhas do terreno, a distância
para o objetivo, de modo a servir de referência na execução dos tiros, durante a
progressão.
7 - 2
7-3. RECONHECIMENTO
a. Um reconhecimento pormenorizado dos itinerários de deslocamento deve
ser realizado pelos comandantes de fração, durante o dia e a noite. Os objetivos
deste reconhecimento são:
1) A ambientação com o terreno.
2) Localização de medidas de controle.
3) Balizamento de pontos críticos e passagens obrigatórias.
b. Os comandantes de fração e os motoristas das viaturas blindadas, sem-
pre que possível, deverão participar dos reconhecimentos.
c. Quando for necessária a ultrapassagem de tropas amigas, o reconheci-
mento deverá ser realizado juntamente com elementos das unidades em contato,
podendo ser requisitados guias para conduzirem as frações através das tropas,
localizarem obstáculos e definirem as posições inimigas conhecidas.
7-4. CONDUTA DURANTE A PROGRESSÃO
a. Durante uma progressão noturna, as frações devem progredir em coluna,
com o comandante da fração na testa. Para o ataque (assalto), as frações deverão
tomar a formação em linha ou cunha.
b. O controle é melhor exercido através do sistema rádio, respeitando-se as
restrições impostas. Sinais a braço e bandeirolas dificilmente serão visíveis à
noite, exceto se as distâncias forem muito reduzidas e a noite estiver clara. Painéis
fosforescentes poderão ser usados na retaguarda das viaturas.
c. O engajamento de alvos à noite segue as mesmas técnicas usadas de
dia. Se o elemento que estiver progredindo for engajado por fogos, o elemento
em apoio localizará a arma inimiga pelo clarão de seus tiros e responderá ao
fogo imediatamente. ATIRE NOS CLARÕES!
d. Para facilitar a progressão:
1) Mantenha o contato visual entre os blindados.
2) O comandante deve progredir na testa da coluna.
3) Siga as técnicas de controle.
4) Estabeleça condutas de combate para as ações de contato com o
inimigo.
5) Progrida mais lentamente.
6) Utilize guias e balizadores.
7) Utilize painéis fosforescentes.
e. Para facilitar a orientação:
1) Use os fogos de apoio para localizar o objetivo.
7 - 3
2) Utilize azimutes entre os pontos nítidos.
3) Use o odômetro das viaturas para medir as distâncias percorridas.
4) Os canhões estabilizados poderão indicar a direção a seguir. Antes de
iniciar a progressão, eles devem ser estabilizados na direção do objetivo. Baseie-
se na direção deles para progredir.
5) Atire com munição traçante.
7-5. EQUIPAMENTOS DE VISÃO NOTURNA
a. Os equipamentos de visão noturna destinam-se a minimizar as dificulda-
des da visão noturna, permitindo a observação, o deslocamento e a realização
de tiro e de outras atividades sem a utilização de fontes de luz visível. Além de
possibilitar, de uma maneira geral, o tiro noturno e o movimento de viaturas em
completo escurecimento, esses equipamentos permitem, nas operações defen-
sivas ou nas situações estáticas, que a vigilância noturna seja feita em condi-
ções semelhantes à diurna. Nas ações ofensivas, nas patrulhas e nos movimen-
tos, os equipamentos de visão noturna têm especial importância na orientação e
na manutenção da direção à noite.
b. Os equipamentos de visão noturna permitem, dentro de certas limita-
ções, que a observação à noite seja feita da mesma maneira que durante o dia,
facilitando a vigilância, o reconhecimento e a orientação. Uma limitação é o fato
de que estes equipamentos são instrumentos delicados, que necessitam manu-
seio cuidadoso e manutenção especializada.
c. Tipos de equipamentos de visão noturna:
1) Equipamentos Infravermelho – Os equipamentos que utilizam o
infravermelho, para iluminar o alvo à noite, são considerados, comparativamente
com os demais, baratos e práticos. Sua grande deficiência decorre de serem
ativos, isto é, emitem luz infravermelha e podem, por isso, ser facilmente dete-
ctados pelo inimigo. Exemplos:
a) Luneta IV do Cmt CC da VBC Leopard 1 A1.
b) Periscópio IV do motorista da VBC Leopard 1 A1.
c) Periscópio IV do motorista da VBC M41 C.
d) Periscópio IV do motorista da VBTP M113 B.
2) Equipamentos de Intensificação de Imagens – Ampliam a fraca
luminosidade residual do ambiente (luz das estrelas, da lua etc), produzindo ante
os olhos do observador, uma imagem nítida e clara. As imagens fornecidas são
compreensíveis por qualquer combatente. Exemplos:
a) Periscópio do motorista da VBC M60 A3 TTS.
b) Periscópio do Cmt CC VBC M60 A3 TTS (Metralhadora .50 M85).
7 - 4
Figura 7-1. Periscópio do motorista da VBC M60 A3 TTS e
Figura 7-2. Periscópio do Cmt CC VBC M60 A3 TTS
7 - 5
c) Periscópio de visão diurna/noturna SS 122 do atirador do Cascavel.
d) Periscópio de visão diurna/noturna SS 130 do motorista do Cascavel
e Urutu.
e) Periscópio de visão diurna/noturna SS 130/762 do comandante do
Cascavel.
3) Equipamentos de Imagem Termal (térmica) – Visando contornar a
deficiência dos equipamentos ativos, foram desenvolvidos os passivos, isto é,
equipamentos que ao invés de emitirem, captam a luz infravermelha que é irradi-
ada pelos objetos. O desenvolvimento da tecnologia de captação da luz
infravermelha permitiu a construção de equipamentos que produzem imagens
termais (térmicas). A principal vantagem desses equipamentos é observar, a
alcances maiores, objetos que estejam sob escuridão total ou cobertos por ne-
blina, cortina de fumaça ou nuvem de poeira. Exemplo:
a) Periscópio termal do atirador da VBC M60 A3 TTS.
b) Visor termal do comandante da VBC M60 A3 TTS.
8 - 1
CAPÍTULO 8
ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL
8-1. GENERALIDADES
- É a atividade que visa proporcionar claridade, a fim de que as forças amigas
possam conduzir suas operações em períodos de escuridão ou a fim de restringir
ou tornar difícil o deslocamento das forças inimigas. Os principais meios de iluminar
o campo de batalha são as granadas iluminativas (de morteiro ou artilharia), os
projetores de artilharia e os projetores dos carros de combate.
8-2. TIPOS DE ILUMINAÇÃO
- A iluminação quanto ao tipo pode ser:
a. Direta – Obtida quando o feixe luminoso incide diretamente sobre a área
a iluminar.
Figura 8-1. Iluminação direta com projetor.
8 - 2
b. Indireta – Obtida quando o feixe luminoso não incide diretamente sobre
a área, sendo proporcionada pela difusão ou reflexão da luz gerada por
equipamento próprio. A iluminação indireta, também chamada de luar artificial,
proporciona uma luminosidade semelhante à da lua cheia.
1) A iluminação por difusão é aquela que aparece na área abaixo e dos
lados de um facho de luz de um projetor ligeiramente elevado.
Figura 8-2. Iluminação direta com granada iluminativa
2) A iluminação por reflexão é obtida pela reflexão da luz que incide
sobre nuvens baixas (150 a 900m) ou em outras superfícies refletoras.
Figura 8-3. Iluminação por difusão.
8 - 3
Figura 8-4. Iluminação por reflexão.
8-3. PROJETORES DOS CARROS DE COMBATE
a. A maioria dos projetores montados em carros de combate opera com luz
visível e luz infravermelha, possuindo um alcance de cerca de 1000m para luz
branca e 600 a 800m para luz infravermelha.
b. O uso de luz visível não necessita de equipamentos especiais para
observação de seus tiros, no entanto, seu uso alerta imediatamente o inimigo.
Os projetores também poderão tornar-se alvo do inimigo que não estiver sob o
feixe luminoso. Neste tipo de iluminação todo cuidado deve ser tomado para que
as tropas amigas não sejam iluminadas.
c. A iluminação infravermelha é invisível a olho nu, necessitando do uso de
instrumentos especiais sensíveis aos raios infravermelhos. É mais difícil de ser
detectada do que a luz visível, entretanto, pode ser detectada por outros apare-
lhos infravermelhos a vários quilômetros de distância.
d. Os projetores devem ser controlados pelo comandante do pelotão e são
usados para:
1) Auxiliar na progressão noturna.
2) Buscar alvos.
3) Assinalar alvos, objetivos e limites.
4) Orientar o fogo de aeronaves etc.
8 - 4
Figura 8-5. VBC Leopard 1
8-4. TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO
a. Os projetores são empregados por seções de carros de combate. O
objetivo é iluminado alternadamente por cada carro, por um período de 10 se-
gundos, para evitar que o inimigo abra fogo. O carro que estiver mantendo o alvo
iluminado só deve apagar o seu projetor após o outro carro acender o seu, para
assegurar a constância da iluminação.
b. Execute durante o dia um reconhecimento da posição a ser ocupada,
levantando, à semelhança do roteiro de tiro, a direção e elevação para pontos
críticos e áreas de alvos ou pontos a iluminar.Aposição deve ser elevada para se
obter maior distância e flexibilidade, A escolha da posição deve ser cuidadosa,
de modo que as tropas amigas ao longo ou próximas do feixe luminoso, não
sejam iluminadas. Os carros devem utilizar o desenfiamento de couraça.
c. O inimigo que estiver sob o facho luminoso terá grande dificuldade de
avaliar a distância em que se encontra o projetor, uma vez que é ofuscado ao
olhar diretamente para o mesmo, não encontrando pontos de referência. Por
conseguinte, dificilmente poderá realizar fogos precisos sobre o projetor. MUDE
DE POSIÇÃO CONSTANTEMENTE.
8-5. OPERAÇÕES OFENSIVAS
a. Caso o inimigo esteja distante dos projetores (1000m), o feixe luminoso
deve ser orientado de modo que o inimigo fique no centro da área iluminada. Os
carros e outros elementos que avançam em direção ao inimigo devem progredir
ao longo da extremidade do feixe luminoso, de maneira a aproveitar a difusão,
sem ser diretamente iluminado pelo facho de luz.
b. Caso o inimigo esteja mais próximo (em torno de 700m), oriente o projetor
de modo que o inimigo tenha que observar ao longo ou através do feixe. Os
elementos amigos, ao avançarem, mantêm o feixe entre eles e o inimigo, tirando
máximo proveito do ofuscamento no inimigo.
c. Os projetores dos carros de combate são usados de acordo com os
8 - 5
métodos de ataque abaixo ou combinações deles. Sempre que possível, a ilumi-
nação deve ser realizada por carros que não pertençam ao elemento de mano-
bra.
1) Carros apoiando pela iluminação e pelo fogo – Os carros são dispersos
na posição mantendo entre si uma distância de 50 a 100m. O Cmt Pel posiciona-
se no local de onde possa melhor controlar a iluminação. A iluminação é alterna-
da entre os carros, sendo cada projetor apontado para seu alvo antes de iniciar
a iluminação, para evitar a movimentação do facho, o que pode expor o elemento
de manobra. Durante a iluminação, os carros, ao apagarem seus projetores,
engajam pelo fogo o inimigo iluminado pelos outros carros. Na fase de consoli-
dação e reorganização, a iluminação deve ficar em condições de ser transportada
para a retaguarda ou flancos da posição conquistada, no caso de contra ata-
ques.
2) Carros iluminando no âmbito do elemento de manobra – Para objetivos
profundos, a iluminação é proporcionada pelo próprio elemento de manobra,
sendo incumbência específica de um pelotão. Este pelotão ficará em condições
de ocupar posições de iluminação sempre que necessário. As posições de ilumi-
nação são ocupadas de acordo com alcance dos projetores. Somente após ter-
se certeza que o objetivo pode ser iluminado, é que os projetores são ligados.
Após a conquista do objetivo, posições de iluminação devem ser ocupadas,
prevendo-se a iluminação em caso de contra ataques. O desligamento dos
projetores é um momento crítico, uma vez que causará a perda temporária da
visão noturna.
3) Carros utilizados para iluminar limites – Usados para assinalar limites
após o início da iluminação. Utilizado em pares, seguindo a técnica de ilumina-
ção alternada. Os carros movem-se por lanços, na mesma direção do elemento
de manobra, mantendo o feixe de luz sobre um acidente do terreno, ou em um
azimute determinado.
4) Emprego do projetor para engajar alvos à noite – Alguns carros ilumi-
nam, enquanto os outros atiram. Os carros que irão iluminar devem ser especi-
ficados no comando de tiro.
9 - 1
CAPÍTULO 9
TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D’ÁGUA E TRAVESSIA DE VAU
9-1. GENERALIDADES
a. A transposição de curso d’água e a travessia de vau são operações que
exigem conhecimento, preparação e treinamento da guarnição. Todos os inte-
grantes da guarnição deverão conhecer as medidas de segurança para a execu-
ção de exercícios, bem como as medidas para uma missão real. A transposição
será realizada pelas VBTP anfíbias e a travessia será executada pelas demais
viaturas blindadas.
b. A travessia de vau dependerá da profundidade do curso d’água. As VBC
Leopard 1 A1 e M60 A TTS podem atravessar vaus diversos, dependendo de
uma maior ou menor preparação da viatura.
9-2. PROCEDIMENTOS ANTERIORES À ENTRADA NA ÁGUA
a. De um modo geral, as viaturas blindadas devem seguir as seguintes
fases para a preparação da travessia de vau:
1) Inspecione as baterias.
2) Engate os equipamentos de vedação.
3) Feche e trave a escotilha do motorista.
4) Vede a torre (se for o caso).
5) Certifique-se que as válvulas de drenagem do chassis e a escotilha de
emergência estão fechadas.
6) Certifique-se que o compartimento do motor está vedado.
7) Aqueça o motor.
8) Verifique o funcionamento da bomba de porão.
9 - 2
9) Avalie a velocidade da corrente e suas características.
10) Verifique as condições da margem de acesso.
11) Selecione os pontos de saída da 2ª margem e as condições da
margem nestes pontos.
b. Também de um modo geral, as viaturas blindadas devem seguir as
seguintes fases para a preparação da transposição de curso d’água:
1) Instale os bujões e verifique se as tampas estão corretamente coloca-
das.
2) Verifique se todo o equipamento e carga estão distribuídos e presos.
3) Verifique a instalação das saias laterais (borrachas).
4) Certifique-se que as bombas de porão estão funcionando.
5) Estenda o estabilizador.
6) Abra os ventiladores e feche as escotilhas.
7) Avalie a velocidade da corrente e suas características.
8) Verifique as condições da margem de acesso.
9) Selecione os pontos de saída da 2ª margem e as condições da margem
nestes pontos.
9-3. AVALIAÇÃO DA CORRENTEZA DO CURSO D’ÁGUA
a. A correnteza do curso d’água é avaliada como medida de segurança da
transposição das viaturas anfíbias e para que sejam determinados com precisão
os locais de entrada e saída das mesmas no rio obstáculo. A correnteza máxima
é função de fatores como a turbulência da água, a quantidade de entulhos e a
máxima deriva aceitável. Quando a velocidade da corrente ultrapassa os 1,80m/
s, merecem atenção particular os seguintes itens: a distância de deriva, a distri-
buição de cargas, a entrada na água e a perícia dos motoristas. Um processo
simples para se determinar a velocidade da corrente consiste na utilização de
um objeto flutuante percorrendo uma distância aferida. Mede-se uma distância
de, no mínimo, 30m ao longo da margem amiga; designa-se como A o ponto de
montante e como ponto B o de jusante. O ponto A, na parte em que a correnteza
se apresenta com maior velocidade, lança-se um objeto flutuante como um pe-
daço de madeira ou de cortiça. Determina-se então o tempo que o objeto leva
para percorrer do ponto A para o ponto B. A divisão da distância, em metro, pelo
número de segundos cronometrados, nos dá a velocidade em metros por se-
gundos. Por exemplo, se o objeto leva 20 segundos para percorrer a distância
de 30m, a sua velocidade é de 1,5m/s. Deve-se repetir a experiência, no míni-
mo, duas vezes, utilizando-se a média dos resultados obtidos.
b. Um curso d’água de correnteza moderada pode tornar-se correntoso em
poucas horas, ou mesmo em apenas alguns minutos, em consequência de pro-
longados aguaceiros. Este fenômeno ocorre, mais freqüentemente, em regiões
áridas ou tropicais. Assim, a velocidade da correnteza deve ser periodicamente
9 - 3
verificada para permitir a tomada de cuidados especiais contra tais variações.
Figura 9-1. Velocidade da correnteza
c.A correnteza varia nos diversos pontos do curso d’água. É, normalmente,
mais lenta junto às margens e mais rápida no canal principal, mais lenta nas
partes largas e mais rápida nas partes estreitas.
9-4. ENTRADA NA ÁGUA
a. Os locais de travessia devem dispor de entradas e saídas com rampas
suaves.
b. Escolha um terreno firme, livre de pedras, troncos ou escombros. Evite
solo mole ou degraus altos.
c. Entre perpendicularmente à margem do rio ou lago.
d. Entre devagar e mantenha uma velocidade baixa e a rotação mínima
para evitar a formação de onda de proa.
e. Se a água vazar para dentro da viatura, ligue as bombas de porão. É
comum a entrada de água no interior da viatura, portanto o uso das bombas de
porão é constante.
9 - 4
Figura 9-2. Entrada correta na água.
9-5. SAÍDA DA ÁGUA
a. Evite declives acentuados. Aproxime-se perpendicularmente à margem.
b. Reduza a velocidade e saia da água vagarosamente.
c. Abra as escotilhas e feche os estabilizadores.
d. Quando os compartimentos estiverem sem água, desligue as bombas
de escoamento.
e. Lave a viatura, principalmente, a suspensão, trens de rolamento, peris-
cópios e luzes. Após lavar a viatura, realize a manutenção dos pontos de lubrifi-
cação do chassis.
9 - 5
Figura 9-3. Saída correta da água.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- CI 17-30/1 - Pelotão de Carros de Combate.
- CI 17-36/1 - O Combinado Infantaria/Carro (Edição 1986).
- CI 2-36/1 - O Pelotão de Cavalaria Mecanizado.
- C 21-74 - Instrução Individual para o Combate.
- Nota de Aula da AMAN - O Pelotão de Fuzileiros Blindados.
- Nota de Aula da AMAN - Pelotão de Carros de Combate.
- Livro do Carros de Combate - Escrito pelo Cap Kurt Kauffmann (Exército
Alemão) em 1940 e traduzido pelo Cap Frederico Neto dos Reis Pimentel em
1943.
- FM 17-15 - Tank Platoon (US Army).

Contenu connexe

Tendances

CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20Falcão Brasil
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010Falcão Brasil
 
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)Falcão Brasil
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1
MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1
MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1Falcão Brasil
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...Falcão Brasil
 
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
 RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP) RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39
MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39
MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20 INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20 Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90 INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90 Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1Falcão Brasil
 
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaCGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaFalcão Brasil
 
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1Falcão Brasil
 

Tendances (20)

CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
CADERNO DE INSTRUÇÃO PISTA DE COMBATE DE GC NA DEFESA EXTERNA CI 21-76 2
 
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
MANUAL DE CAMPANHA REGIMENTO DE CAVALARIA MECANIZADO C 2-20
 
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
FORMAÇÃO BÁSICA DO COMBATENTE PPB/2 2010
 
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
Caderno de Instrução Ginástica com Armas (EB60-CI-27.402)
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO-INSTRUÇÃO D...
 
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20
MANUAL DE CAMPANHA BATALHÕES DE INFANTARIA C 7-20
 
MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1
MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1
MANUAL DE CAMPANHA TIRO DAS ARMAS PORTÁTEIS 1ª PARTE - FUZIL C 23-1
 
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO QUALIFICAÇÃO DO CABO E DO SOLDADO DE INFANTARIA ...
 
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
 RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP) RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
RELAÇÃO DOS MANUAIS DE CAMPANHA (C) E INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS (IP)
 
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES C 100-5
 
MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39
MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39
MANUAL DE CAMPANHA INSTALAÇÕES NA ZONA DE COMBATE C 5-39
 
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60
MANUAL DE CAMPANHA OPERAÇÕES DE TRANSPOSIÇÃO DE CURSOS DE ÁGUA C 31-60
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20 INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O ESQUADRÃO DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-20
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90 INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS MORTEIRO 81 mm ROYAL ORDNANCE IP 23-90
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO O INSTRUTOR DE CORPO DE TROPA CI 20-10/4
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PELOTÃO DE EXPLORADORES CI 17-1/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÕES CONTRA-CAÇADORES CI 21-2/1
 
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem UnidaCGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida
 
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
ESTÁGIO BÁSICO DO COMBATENTE DE MONTANHA PPE 08/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO SIMULAÇÃO DE COMBATE CI 105-5/1
 

En vedette

CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...
CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...
CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8
 MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8 MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8
MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1Falcão Brasil
 
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402Falcão Brasil
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...Falcão Brasil
 

En vedette (20)

CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO PREVENÇÃO DE ACIDENTES DE INSTRUÇÃO CI 32/1
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE M60 A...
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO 155 mm M109 A3 C 6-86
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
CADERNO DE INSTRUÇÃO BALIZAMENTO DE VIATURAS BLINDADAS CI 17-10
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...
CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...
CADERNO DE INSTRUÇÃO OPERAÇÕES COMBINADAS COM CARRO DE COMBATE - FUZILEIRO BL...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ABRIGOS E ESPALDÕES CI 7-5/1
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS A VIATURA BLINDADA DE COMBATE - CARRO DE COMBATE LEOPA...
 
MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8
 MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8 MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8
MANUAL DE CAMPANHA COMANDO E CONTROLE NA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-8
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
CADERNO DE INSTRUÇÃO REOP DO GRUPO AUTOPROPULSADO 155mm (VBCOAP M109A3) CI 6-...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4 CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
CADERNO DE INSTRUÇÃO DESDOBRAMENTO DA SEÇÃO DE COMANDO CI 17-10/4
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO (REOP) NO ...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO COMPUTADOR PALMAR MILITAR CI 6-40/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
CADERNO DE INSTRUÇÃO RECONHECIMENTO, ESCOLHA E OCUPAÇÃO DE POSIÇÃO NA BATERIA...
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO ESCOLA DE FOGO DE INSTRUÇÃO DO MÍSSIL IGLA 9K38 CI 44-62/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
CADERNO DE INSTRUÇÃO LOGÍSTICA DE SUBSISTÊNCIA CI 10-7/1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO AÇÃO CÍVICO-SOCIAL CI 45-1
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
CADERNO DE INSTRUÇÃO MANOBRA-DE-FORÇA CI 17-10/6
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1
 
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
Manual Técnico do Mestre de Salto Paraquedista EB60-MT-34.402
 
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
CADERNO DE INSTRUÇÃO A COMUNICAÇÃO SOCIAL EM APOIO ÀS OPERAÇÕES MILITARES CI ...
 

Similaire à Maneabilidade de viaturas blindadas no terreno

PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1 MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1 Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10Falcão Brasil
 
Ci 7 5-2 combate em area edificada
Ci 7 5-2  combate em area edificadaCi 7 5-2  combate em area edificada
Ci 7 5-2 combate em area edificadaTriplo Sof
 
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25Falcão Brasil
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1Falcão Brasil
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1 INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1 Falcão Brasil
 
Treinamento físico militar lutas
Treinamento físico militar lutasTreinamento físico militar lutas
Treinamento físico militar lutasLourenço Junior
 

Similaire à Maneabilidade de viaturas blindadas no terreno (20)

PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
PROGRAMA-PADRÃO DE TREINAMENTO ESPECÍFICO DO MOTORISTA DE VIATURAS BLINDADAS ...
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1 MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA CAVALARIA C 2-1
 
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
MANUAL DE CAMPANHA A ENGENHARIA DIVISIONÁRIA C 5-31
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS O BATALHÃO DE INFANTARIA LEVE IP 7-35
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-1
 
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10
MANUAL DE CAMPANHA COMPANHIA DE FUZILEIROS C 7-10
 
Ci 7 5-2 combate em area edificada
Ci 7 5-2  combate em area edificadaCi 7 5-2  combate em area edificada
Ci 7 5-2 combate em area edificada
 
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
MANUAL DE CAMPANHA FORTIFICAÇÕES DE CAMPANHA C 5-15
 
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
MANUAL DE CAMPANHA O APOIO DE ENGENHARIA NO ESCALÃO BRIGADA C 5-10
 
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
MANUAL DE CAMPANHA GRUPO DE ARTILHARIA DE CAMPANHA C 6-20
 
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
MANUAL DE CAMPANHA SERVIÇO DA PEÇA DO OBUSEIRO L118 C 6-82
 
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50
MANUAL DE CAMPANHA TREINAMENTO FÍSICO MILITAR LUTAS C 20-50
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DA ARTILHARIA ANTIAÉREA C 44-1
 
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25 MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
MANUAL DE CAMPANHA PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO DE FOGOS C 100-25
 
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1
MANUAL DE CAMPANHA EMPREGO DAS COMUNICAÇÕES C 11-1
 
C 20 50 luta
C 20 50 lutaC 20 50 luta
C 20 50 luta
 
C 20 50 luta
C 20 50 lutaC 20 50 luta
C 20 50 luta
 
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1 INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1
INSTRUÇÕES PROVISÓRIAS EMPREGO DA AVIAÇÃO DO EXÉRCITO IP 1-1
 
Treinamento militar - Lutas
Treinamento militar - LutasTreinamento militar - Lutas
Treinamento militar - Lutas
 
Treinamento físico militar lutas
Treinamento físico militar lutasTreinamento físico militar lutas
Treinamento físico militar lutas
 

Plus de Falcão Brasil

Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Falcão Brasil
 
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Falcão Brasil
 
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Falcão Brasil
 
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPCursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPFalcão Brasil
 
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Falcão Brasil
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Falcão Brasil
 
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMCentro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMFalcão Brasil
 
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFNúcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFFalcão Brasil
 
Manual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoManual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoFalcão Brasil
 
Atividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateAtividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateFalcão Brasil
 
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoProtocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoFalcão Brasil
 
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOProtocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOFalcão Brasil
 
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaManual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaFalcão Brasil
 
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosManual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosFalcão Brasil
 

Plus de Falcão Brasil (20)

Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
Centro de Instrução e Adestramento Aeronaval José Maria do Amaral Oliveira (C...
 
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
Guia do Aluno do Curso Expedito Enfermagem Operativa (C-Exp-EnfOp)
 
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
Orientação aos Candidatos do Curso de Busca e Salvamento (S.A.R.)
 
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANPCursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
Cursos dos Policias Federais na Academia Nacional de Polícia - ANP
 
Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021Revista A Defesa 2021
Revista A Defesa 2021
 
Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022Revista A Defesa 2022
Revista A Defesa 2022
 
Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023Revista A Defesa 2023
Revista A Defesa 2023
 
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE)
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Julho 2023 Vol83
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Fevereiro 2023 Vol82
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Novembro 2021 Vol81
 
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
Tabela de Remuneração dos Servidores Públicos Federais Janeiro 2020 Vol80
 
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAMCentro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia - CENSIPAM
 
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRFNúcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
Núcleo de Operações Especiais (NOE) da PRF
 
Manual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho AutonômoManual de Mergulho Autonômo
Manual de Mergulho Autonômo
 
Atividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de ResgateAtividades de Mergulho de Resgate
Atividades de Mergulho de Resgate
 
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar ComprimidoProtocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
Protocolo de Operações com Cilindro de Ar Comprimido
 
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGOProtocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
Protocolo para o Suporte Básico de Vida do CBMGO
 
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de OcorrênciaManual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
Manual de Preenchimento de Relatório de Ocorrência
 
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de DonativosManual para Campanha de Arrecadação de Donativos
Manual para Campanha de Arrecadação de Donativos
 

Dernier

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfHELENO FAVACHO
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesFabianeMartins35
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfFrancisco Márcio Bezerra Oliveira
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 

Dernier (20)

Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividadesRevolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
Revolução russa e mexicana. Slides explicativos e atividades
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdfRecomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
Recomposiçao em matematica 1 ano 2024 - ESTUDANTE 1ª série.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 

Maneabilidade de viaturas blindadas no terreno

  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES Caderno de Instrução MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS 1ª Edição 2002 (Experimental) Preço: R$ CARGA EM______________ CI 17-1/3
  • 2.
  • 3. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PORTARIA N° 009-COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001. Caderno de Instrução CI 17-1-3 Maneabilidade das Viaturas Blin- dadas O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N° 441, de 06 de setembro de 2001, resolve: Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI 17-1-3 Maneabilidade das Viaturas Blindadas. Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004. Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO Comandante de Operações Terrestres
  • 4.
  • 5. CI – 17 – 1/3 MANEABILIDADE DE VIATURAS BLINDADAS NOTA O CI 17-1/3 - Maneabilidade de Viaturas Blindadas - foi elaborado pelo Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires.Após revisão do COTER, foi expedido para experimentação em 2002, 2003 e 2004. Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão de eventuais incorreções. As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e a linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados para seu entendimento ou sua justificação. A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de acordo com Art 78 das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARAA CORRESPONDÊN- CIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao COTER para aprovação e divulgação. 1ª EDIÇÃO – 2002 Experimental
  • 6.
  • 7. ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO 1-1. Generalidades ...............................................................................1-1 1-2. Finalidade ......................................................................................1-2 1-3. Objetivos .......................................................................................1-2 CAPÍTULO 02 – UTILIZAÇÃO DO TERRENO 2-1. Generalidades ...............................................................................2-1 2-2. Utilização de Cobertas ...................................................................2-1 2-3. Utilização de Abrigos .....................................................................2-2 2-4. Técnicas de Progressão ................................................................2-3 2-5. Quadros demonstrativos do uso correto de Vtr Bld .......................2-5 CAPÍTULO 03 – VULNERABILIDADE DAS VIATURAS BLINDADAS 3-1. Generalidades ...............................................................................3-1 3-2. Obstáculos Naturais ......................................................................3-1 3-3. Obstáculos Artificiais .....................................................................3-4 3-4. Outras Vulnerabilidades ................................................................3-7 CAPÍTULO 04 – POSIÇÃO DE TIRO 4-1. Generalidades ...............................................................................4-1 4-2. Características ..............................................................................4-1 4-3. Tipos de Desenfiamento ................................................................4-2 4-4. Posições Desniveladas..................................................................4-3 4-5. Posições Melhoradas ....................................................................4-4 4-6. Posições Principais, Suplementares e de Muda ............................4-4 CAPÍTULO 05 – DEFESA CONTRA AERONAVES 5-1. Generalidades ...............................................................................5-1 5-2. Táticas de Aviação ........................................................................5-2 5-3. Medidas Passivas..........................................................................5-2 5-4. Medidas Ativas ..............................................................................5-6 CAPÍTULO 06 – DEFESA CONTRA MÍSSEIS E ARMAS ANTICARRO 6-1. Generalidades ...............................................................................6-1 6-2. Limitações dos Blindados ..............................................................6-1 6-3. Medidas de Proteção .....................................................................6-2 6-4. Ações contra Armas Anticarro .......................................................6-3 6-5. Ataque às Armas AC .....................................................................6-4 CAPÍTULO 07 – COMBATE NOTURNO 7-1. Generalidades ...............................................................................7-1
  • 8. 7-2. Planejamento.................................................................................7-1 7-3. Reconhecimento............................................................................7-2 7-4. Conduta Durante a Progressão .....................................................7-2 7-5. Equipamentos de Visão Noturna ...................................................7-3 CAPÍTULO 08 – ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 8-1. Generalidades ...............................................................................8-1 8-2. Tipos de Iluminação ......................................................................8-1 8-3. Projetores dos Carros de Combate ...............................................8-3 8-4. Técnicas de Iluminação .................................................................8-4 8-5. Operações Ofensivas ....................................................................8-4 CAPÍTULO09–TRANSPOSIÇÃODECURSOD´ÁGUAETRAVESSIADEVAU 9-1. Generalidades ...............................................................................9-1 9-2. Procedimentos Anteriores à entrada na Água ...............................9-1 9-3. Avaliação da Correnteza do Curso D´Água ...................................9-2 9-4. Entrada da Água ............................................................................9-3 9-5. Saída da Água ...............................................................................9-4
  • 9. 1 - 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO 1-1. GENERALIDADES. - O campo de batalha está, progressivamente, mais letal e de alta mobilida- de, com especial atenção para um grande poder de fogo e destruição. As guarni- ções deverão estar preparadas para obter os melhores resultados de suas frações e viaturas. - Para vencer as forças inimigas e sobreviver, as guarnições deverão ter perfeito conhecimento de suas viaturas, das técnicas de maneabilidade, táticas de engajamentos de alvos, do uso efetivo de todo o armamento disponível, dos equipamentos de comunicações e dos diversos sistemas existentes. Os comba- tentes blindados deverão, ainda, conhecer e entender os procedimentos e con- dutas táticas que permitirão manobrar com eficiência. Figura 1-1. Campo de batalha
  • 10. 1 - 2 - As viaturas blindadas são armas bastante poderosas, que através da mo- bilidade, potência de fogo, ação de choque e da proteção blindada podem definir resultados.Aeficiência operacional depende da capacidade de liderança de seus comandantes, e do nível de adestramento das guarnições e do perfeito funcio- namento dos sistemas das viaturas. - As guarnições de viaturas blindadas devem ter, intimamente arraigado em si, o espírito da ofensiva. Devem ser flexíveis e capazes de, pela iniciativa, alterar planos preconcebidos para se ajustar à rápida evolução dos acontecimentos, e ambientar-se com a rapidez e a presteza das situações de grande mobilidade. Devem ser treinadas para penetrar profundamente em território hostil, e acostu- mar-se com a presença do inimigo à frente, flancos e retaguarda, como uma situação normal no combate de blindados. A guarnição de viaturas blindadas é uma equipe e deve trabalhar como tal. O sucesso depende do trabalho conjunto de todos os seus componentes e da reação rápida, automática e eficaz em todas as situações. - Os armamentos modernos são altamente sofisticados e possuem uma enorme potência de fogo. Estas armas possibilitam o tiro a grandes distâncias e são extremamente precisas, dispondo de enorme poder destrutivo. Podem des- truir qualquer alvo exposto, a menos que sejam neutralizadas ou destruídas an- tes. - O longo alcance do armamento moderno aumentou a distância de engajamento em combate. Um pelotão poderá ser atacado `a distâncias de 3000m ou mais. Isto significa que o campo de observação e tiro terá que cobrir grandes espaços, a fim de localizar e destruir o inimigo, antes que ele o possa fazer. 1-2. FINALIDADE - Este caderno de instrução foi elaborado para proporcionar um melhor desempenho das guarnições de viaturas blindadas, sendo composto por nove capítulos em um volume. 1-3. OBJETIVOS a. Os objetivos deste caderno de instrução são: 1) Apresentar as técnicas de maneabilidade. 2) Explicar os aspectos mais importantes no emprego das viaturas blindadas. 3) Exemplificar procedimentos durante uma progressão. 4) Citar as principais vulnerabilidades das viaturas blindadas. 5) Apresentar novos conceitos sobre o combate com blindados.
  • 11. 2 - 1 CAPÍTULO 2 UTILIZAÇÃO DO TERRENO 2-1. GENERALIDADES - Ao observarmos, de uma maneira mais ampla, a progressão de uma via- tura blindada no terreno, verificamos que os princípios de escolha de posição, escolha de itinerário, camuflagem e outros aspectos terão os mesmos funda- mentos utilizados pela tropa a pé. Basta, então, termos o cuidado de adaptar determinadas características das viaturas ao aproveitamento ideal do terreno. O avanço tecnológico dos equipamentos de visão noturna fazem com que até a noite tenhamos que buscar a utilização apropriada do terreno. 2-2. UTILIZAÇÃO DE COBERTAS a. Como já é de nosso conhecimento, cobertas são todos os acidentes naturais ou artificiais, que dão proteção contra as vistas do inimigo (terrestre ou aérea), sem, contudo, proteger contra os fogos. b. Para tirar o melhor proveito possível de uma coberta, a viatura blindada deve observar determinadas regras práticas quando da sua ocupação e utiliza- ção. c. Finalidades da ocupação de cobertas 1) A viatura blindada ocupa uma coberta com as seguintes finalidades: a) Para observar. b) Como ponto de parada no decorrer da progressão. c) Para atirar, somente quando não dispuser de abrigos (principalmente para os CC que não possuam sistema de estabilização). d) Para mediante trabalho de organização do terreno (OT), transformá-
  • 12. 2 - 2 la em abrigo. d. Regras para ocupação de cobertas 1) Utilizar a sombra - Ao ocupar uma coberta, a viatura deve, sempre que possível, aproveitar a sombra, pois não terá a blindagem iluminada e, consequentemente, será menos visível do que se ficar exposta à luz. Nas noites de lua também deverão ser utilizadas as sombras. 2) Confundir-se com o terreno - As árvores, os arbustos, a terra e as construções, porventura existentes no terreno, formam fundos que variam de cor e aparência.Aviatura blindada deverá escolher cobertas que se harmonizem com a sua pintura, levando em conta a cor dos objetos à sua volta e o fundo contra o qual se projeta. É importante alterar ou disfarçar o contorno de objetos e equipamentos conhecidos, para que se tornem irregulares e mais difíceis de serem identificados. Os reflexos de luz sobre objetos brilhantes também deve- rão ser eliminados. Deve-se ter cuidado para que a camuflagem não atrapalhe os diversos sistemas existentes nas viaturas, principalmente, os sistemas de tiro. 3) Não projetar no horizonte - As figuras que se projetam na linha do horizonte podem ser vistas, mesmo à noite, a grandes distâncias, porque os contornos escuros ressaltam em contraste com o céu mais claro. A silhueta da viatura formada nestas condições, torna-a um alvo fácil. Por esse motivo a viatu- ra deve evitar mostrar-se nas cristas e partes altas do terreno. 4) Evitar pontos notáveis do terreno - Deve-se evitar a ocupação de co- bertas que se constituam ou estejam próximas a pontos notáveis do terreno, tais como árvores isoladas, construções isoladas, arbustos que se destaquem demais etc. Estes pontos atraem a atenção do inimigo. 5) Evitar usar cobertas como posição de tiro - Pois estas não oferecem proteção contra o fogo inimigo. Uma boa posição de tiro deve estar abrigada. 2-3. UTILIZAÇÃO DE ABRIGOS a. Genericamente, abrigo é qualquer coisa que proteja contra os efeitos do fogo inimigo, particularmente do fogo direto. Além dos abrigos naturais, encon- trados no terreno, pode-se, através de trabalhos de OT, construir espaldões ou abrigos sumários e posições preparadas. b. Os abrigos devem satisfazer as seguintes condições: 1) Oferecer proteção contra os tiros inimigos. 2) Permitir a observação. 3) Facilitar a execução do tiro. 4) Estar camuflado. c. Exemplos de abrigos: 1) Montes de terra. 2) Montes de pedras. 3) Dobras no terreno.
  • 13. 2 - 3 4) Fossos. 5) Escavações. 6) Construções. 2-4. TÉCNICAS DE PROGRESSÃO a. Para minimizar suas vulnerabilidades face ao inimigo, aumentando a capacidade do armamento, todos deverão seguir as seguintes regras: 1) Evite expor-se – não permita que o inimigo possa lhe observar. 2) Neutralize o inimigo – não permita que o inimigo ajuste fogos sobre a tropa. 3) Destrua o inimigo antes que ele o destrua. b. Para não se expor à observação do inimigo, progrida sempre coberto e abrigado. Utilize ao máximo cobertas e abrigos. O ideal é deslocar-se por cami- nhos desenfiados, de uma posição coberta e abrigada para outra. LEMBRE-SE: O APROVEITAMENTO DO TERRENO LIMITA A OBSER- VAÇÃO DO INIMIGO E DIMINUI O EFEITO DE SEUS FOGOS. c. Se necessitar deslocar-se por terreno descoberto, faça-o o mais rápido possível, proteja-se com fumaça, aproveite a noite, enfim, dificulte a observação do inimigo ou neutralize-a. d. Para neutralizar o inimigo, utilize fogos diretos e/ou indiretos sobre as posições conhecidas. e. Blindados, por si só, não são garantia de vitória. Dependem do trabalho em conjunto com o apoio de artilharia, do apoio ao movimento executado pela engenharia, da eficiência dos meios de comunicações e do apoio logístico. Figura 2-1. Blindados
  • 14. 2 - 4 APRENDA A COMBATER EM COMBINAÇÃO COM TODAS AS ARMAS, OU SERÁS DERROTADO POR UM INIMIGO QUE SAIBA FAZÊ-LO. f. A tropa blindada em combate executa três tarefas básicas. Destas tare- fas, comuns a todas a operações de combate, decorre todo o adestramento da tropa. 1) Observar o campo de batalha e o inimigo. 2) Progredir com rapidez e segurança. 3) Atirar com eficiência e precisão. g. Descubra e identifique o inimigo o mais longe possível, para evitar o combate em condições adversas. Figura 2-2. Combate de encontro h. O aproveitamento do terreno deve constituir-se num hábito, o qual deve ser rigorosamente seguido quando o contato com o inimigo for pouco provável ou iminente. i. Tome estas precauções: 1) Use todas as cobertas e abrigos . 2) Não projete sua silhueta. “Não dê sopa na crista”. 3) Quando em face ao inimigo, não se mova diretamente para frente ao sair de uma posição de tiro. 4) Cruze as áreas descobertas o mais rápido possível. 5) Evite os pontos notáveis. Eles servem como referência para o inimigo. 6) A testa de uma coluna ao emergir de uma crista, bosque ou cortina de fumaça, deve estar protegida por outras viaturas em posições cobertas, para proporcionar o apoio de fogo necessário. j. Evite as vias de acesso evidentes. É melhor progredir com dificuldade do
  • 15. 2 - 5 que combater em condições desfavoráveis. Também evite áreas amplas e des- cobertas, quando as mesmas são circundadas por terrenos dominantes, que possam servir de posições para o inimigo. 2-5. QUADROS DEMONSTRATIVOS DO USO CORRETO DA VTR BLD. Figura 2-3. Progredir coberto das vistas aéreas, do lado da sombra e por baixo das árvores. Figura 2-4. Rodar sobre estradas que não levantem poeira, resguardando os motoristas e viaturas.
  • 16. 2 - 6 Figura 2-6. Mudar de posição as viaturas, de acordo com as mudanças de direção dos raios solares. Figura 2-5. Utilizar cuidadosamente a sombra das árvores.
  • 17. 2 - 7 Figura 2-7. Colocar as viaturas em entradas, passagens subterrâneas ou garagens, ocultos da vista da força aérea inimiga. Figura 2-8. Parar com boa dispersão, de modo que não se torne um alvo compacto.
  • 18. 2 - 8 Figura 2-10. Quando fuzileiros desembarcam para reconhecer e afastar os obstáculos. Figura 2-9. Camuflar-se pelas encostas e coberto pela copa das árvores.
  • 19. 2 - 9 Figura 2-11. Quase na orla do bosque, ocupar uma posição e, com o auxílio de um binóculo, explorar o terreno próximo. Figura 2-12. Entrar de ré em uma coberta, permitindo uma saída fácil.
  • 20. 2 - 10 Figura 2-14. Soldados experimentados inspecionam a situação do sol, mesmo que ele não brilhe no momento. Figura 2-13. O comandante da viatura deixa a torre para balizar o motorista. Em movimentos à ré, serão necessários dois balizadores.
  • 21. 2 - 11 Figura 2-15. As folhas das árvores não camuflam a viatura por inteiro, devendo ser coberta por galhos e ramos da vegetação local. Figura 2-16. Um reconhecimento prévio do terreno facilita a escolha de itinerários e possibilita a remoção de obstáculos.
  • 22. 2 - 12 Figura 2-18. Utilizar ravinas para a mudança de direção. Figura 2-17. Contornar uma cota.
  • 23. 2 - 13 Figura 2-19. Aproveitar-se das menores ondulações do terreno. Figura 2-20. Ao aproximar-se de trechos destacados de floresta, aproveitá-la como cobertura para a travessia.
  • 24. 2 - 14 Figura 2-22. Aproveitar o terreno de fundo escuro para realizar todos os movimentos. Figura 2-21. Aproveitar a cobertura de construções para a aproximação.
  • 25. 2 - 15 Figura 2-23. Alongar um pouco a marcha para aproveitar melhor a parte do campo coberto por vegetação. Figura 2-24. Coberto dos tiros frontais, colocar-se em posição.
  • 26. 3 - 1 CAPÍTULO 03 VULNERABILIDADES DAS VIATURAS BLINDADAS 3-1. GENERALIDADES - Para realizarmos a maneabilidade adequada de viaturas blindadas, preci- samos conhecer suas vulnerabilidades, de modo a conseguirmos obter seu emprego correto e seguro. Figura 3-1. FT Blindada 3-2. OBSTÁCULOS NATURAIS a. Cursos de água - Várias viaturas blindadas necessitam de meios de travessia.
  • 27. 3 - 2 Figura 3-2. Travessia b. Rampas - A maioria das viaturas blindadas não sobe rampas com mais de 60%. Figura 3-3. Rampa
  • 28. 3 - 3 c. Terreno pedregoso - Em terreno muito pedregoso as viaturas blindadas encontram dificuldades para atravessar, podendo por em risco as condições téc- nicas ideais. Figura 3-4. Terreno pedregoso d. Bosques - As guarnições de viaturas blindadas têm pouca capacidade de observar em bosques, e muitas vezes a densidade de bosques ou matas dificultam a movimentação. Figura 3-5. Bosque
  • 29. 3 - 4 e. Pântanos - As viaturas blindadas têm dificuldades para ultrapassar pântanos. Figura 3-6. Pântano 3-3. OBSTÁCULOS ARTIFICIAIS a. Campos de Minas - As viaturas blindadas são vulneráveis às minas AC. Figura 3-7. Campo de mina
  • 30. 3 - 5 b. Fossos - As viaturas blindadas não ultrapassam grandes fossos. Figura 3-8. Fosso c. Áreas Edificadas - As viaturas blindadas são vulneráveis em localidades. Figura 3-9. Áreas edificadas
  • 31. 3 - 6 d. Abatises - As viaturas blindadas podem ser retardadas por abatises. A brecha deve ser aberta com emprego de explosivos para não consumir indevidamente a munição explosiva de canhões (no caso de CC). Figura 3-10. Abatis e. Estacas -As estacas rompem as lagartas ou rodas. Podem ser destruídas por explosilvos. Figura 3-11. Estacas
  • 32. 3 - 7 3-4. OUTRAS VULNERABILIDADES a. Nevoeiro - As guarnições de viaturas blindadas têm pouca capacidade de observar em condições de nevoeiro, dificultando o deslocamento. Figura 3-12. Nevoeiro b. Fumaça - As guarnições de viaturas blindadas têm pouca capacidade de observar em condições de fumaça, dificultando o deslocamento e o controle. Figura 3-13. Fumaça
  • 33. 3 - 8 c. Helicópteros e aviões à baixa altura - Aeronaves são inimigos mortais da tropa blindada. Figura 3-14. Helicópteros. d. Armas Anticarro - Armas AC provocam grandes baixas em viaturas blindadas. Figura 3-15. Arma AC
  • 34. 3 - 9 Figura 3-16. Míssil AC
  • 35. 4 - 1 CAPÍTULO 4 POSIÇÕES DE TIRO 4-1. GENERALIDADES - Posições de tiro são ocupadas para destruir ou neutralizar o inimigo pelo fogo. Em situações ofensivas, normalmente, são empregadas para apoiar os elementos que avançam, e em situações defensivas, para retardar ou bloquear o avanço do inimigo. Figura 4-1. Posições de tiro 4-2. CARACTERÍSTICAS Uma posição de tiro deve apresentar as seguintes características: a. Ter um acesso fácil e desenfiado, que possibilite uma rápida ocupação e desocupação.
  • 36. 4 - 2 b. Ter bons campos de observação e tiro, que possibilitem a observação e o fogo sobre todas as prováveis posições inimigas que possam interferir no mo- vimento do elemento que avança, ou sobre as vias de acesso do inimigo, em caso de operação defensiva. c. Ser ampla o suficiente para possibilitar uma boa dispersão entre os carros. d. Em operações ofensivas, deve ser localizada de tal modo que a via de acesso das tropas amigas não restrinja seus campos de tiro. e. Ser coberta e abrigada, a fim de possibilitar o desenfiamento de couraça. 4-3. TIPOS DE DESENFIAMENTO Para posições de tiro, as viaturas procuram posições desenfiadas. O desenfiamento pode ser: a. DE COURAÇA - Possibilita o fogo de todas as armas da viatura, estando a couraça protegida dos fogos diretos do inimigo pela massa cobridora. É a posição básica para a realização do tiro. O posicionamento da viatura, no desenfiamento de couraça, é comandado pelo atirador. O atirador permanece observando pela aparelhagem de pontaria, MANTENDO O CANHÃO NIVELA- DO, enquanto o motorista avança lentamente com a viatura pela encosta da massa cobridora. Quando o atirador observar as posições inimigas conhecidas ou prováveis, comanda “ALTO”. Se a viatura estiver corretamente posicionada, o motorista não deverá ter visão sobre as posições inimigas, ao observar pelos periscópios. O Auxiliar do atirador poderá checar o desenfiamento fazendo uma visada pelo tubo. b. TOTAL – É utilizado para proteger a viatura inteiramente, antes do com- bate. A viatura permanece em uma posição abrigada dos fogos diretos do inimi- go, e coberto da observação aérea e terrestre. Um elemento da guarnição é lançado à frente para observar, uma vez que não o é possível da posição dos carros. Na aproximação do inimigo, a viatura passará ao desenfiamento de torre ou de couraça. c. DE TORRE – E utilizado para observar. Toda a viatura fica abrigada pela massa cobridora, apenas o comandante da viatura fica exposto, em condições de observar. O posicionamento correto da viatura no desenfiamento de torre é comandado pelo Cmt, mantendo a cabeça de fora da torre comandará ALTO, quando observar as posições inimigas. O terreno deve permitir que um carro estando em desenfiamento de torre passe para o desenfiamento de couraça se houver necessidade de realizar o tiro. d. DE LAGARTA –É utilizado quando se deseja uma proteção mínima para a viatura.Apenas o trem de rolamento está fora das vistas do inimigo. O motoris- ta, neste caso, pode auxiliar na observação e correção do tiro.
  • 37. 4 - 3 Figura 4-2. Desenfiamento de couraça Figura 4-3. Desenfiamento de torre Figura 4-4. Passagem do desenfiamento de torre para desenfiamento de Couraça. 4-4. POSIÇÕES DESNIVELADAS - Devem ser evitadas as posições desniveladas lateralmente, pois elas influem na trajetória dos tiros. Não havendo outro local, e dispondo-se de tempo, as viaturas podem ser niveladas através de troncos ou pedras sob as lagartas ou rodas.
  • 38. 4 - 4 SE ATIRAR DESNIVELADO, FAÇA AS CORREÇÕES NECESSÁRIAS! Figura 4-5. Posição desnivelada 4-5. POSIÇÕES MELHORADAS - Quando houver tempo e meios de engenharia disponíveis, as posições de tiro devem ser melhoradas. Onde não houver abrigos, parapeitos devem ser construídos para prover a segurança às viaturas blindadas. As viaturas entram, em desenfiamento, sempre de frente para o inimigo, em movimentos retrógrados, para manterem a blindagem frontal sempre face ao inimigo (munições AC de baixa velocidade podem atingir a couraça, ultrapassando a massa cobridora), além de facilitar a ocupação de posições preparadas, principalmente à noite. Figura 4-6. Posição melhorada 4-6. POSIÇÕES PRINCIPAIS, SUPLEMENTARES E DE MUDA a. Na defensiva, as unidades blindadas impedem, resistem, repelem ou destroem um ataque inimigo. A finalidade da defesa é ganhar tempo para criar condições mais favoráveis para a ação ofensiva, economizar forças em uma área, de modo a concentrar forças superiores na ofensiva etc. No emprego de armas combinadas, os blindados podem executar as seguinte tarefas: 1) Destruir os blindados inimigos e outros alvos pesados. 2) Proteger a tropa a pé. 3) Contra-atacar, aproveitando sua potência de fogo, mobilidade e ação de choque.
  • 39. 4 - 5 b. No combate defensivo, os blindados devem, em primeiro lugar, travar o combate a longa distância, engajando, principalmente, os blindados inimigos. As posições das viaturas devem ser selecionadas de modo a permitir: 1) Fogos a longa distância para engajar o inimigo o mais cedo possível. 2) Fogos nos flancos do inimigo, quando este cerrar sobre a área de defesa. c. Tipos de posições: 1) Posição principal - Posição onde as viaturas barram a principal via de acesso do inimigo. Possibilita a abertura de fogo a longa distância. 2) Posição suplementar - São posições selecionadas que podem ser ocupadas no desenrolar do combate, de acordo com a situação. São ocupadas mediante ordem superior, quando a posição principal torna-se insustentável, ou para se obter uma posição mais vantajosa em relação ao inimigo. Posições suplementares são também designadas para cobrir uma via de acesso secundá- ria que possa ameaçar os flancos ou retaguarda de uma fração. 3) Posição de muda - Na posição principal e na suplementar, os Cmt de viatura devem reconhecer posições de muda para suas viaturas. As posições de muda devem cobrir o mesmo setor de tiro da posição anterior e são ocupadas por iniciativa dos chefes de viatura, quando a posição principal ou suplementar não oferecer segurança. A mudança de posição deve ser efetuada nos dois sen- tidos : PRINCIPAL - MUDA, MUDA - PRINCIPAL. Figura 4-7. Posições de Tiro
  • 40. 5 - 1 CAPÍTULO 5 DEFESA CONTRA AERONAVES 5-1. GENERALIDADES - A cada dia que passa, é maior a ameaça aérea no campo de batalha. E se no futuro tivermos que entrar em combate, nossa força aérea e nossos artilheiros AAe terão a grande responsabilidade de manter distantes as aeronaves inimi- gas. Apesar disso, enquanto de um lado cresce a capacidade de ataque e o número de aviões, nas forças armadas modernas aumenta a sofisticação dos meios de defesa aérea. Esta ameaça é particularmente grave para as forças em operações na zona de combate, onde o ataque de um único avião pode colocar em risco não apenas a vida dos soldados, mas também o próprio cumprimento da missão. - Como podemos observar, será imperativo que as tropas blindadas estejam em condição de enfrentar a sempre presente ameaça dos ataques aéreos do inimigo. Para tanto, será necessário instruir e adestrar a tropa blindada, come- çando pelo nível guarnição. Todos devem saber tomar medidas passivas para evitar revelar suas posições e medidas ativas para enfrentar as aeronaves ata- cantes.A presteza e a eficiência da reação poderão significar a diferença entre a morte e a sobrevivência, entre a destruição e o cumprimento de missão. - Não pense que abater uma aeronave inimiga com as armas orgânicas das viaturas blindadas é impossível. Na Guerra da Coréia, a Força Aérea dos Estados Unidos perdeu 544 aparelhos abatidos pelo fogo combinado de armas AAe e armas leves, quase cinco vezes as perdas em combates aéreos. No Vietnam do Sul, foram derrubados 410 aviões e 2100 helicópteros. E nos ataques aéreos de Vietnam do Norte, as armas leves contribuíram decisivamente para o número de aeronaves abatidas. Durante a Guerra do Oriente Médio, unidades de ambos os lados usaram armas leves para repelir, danificar ou destruir aviões inimigos.
  • 41. 5 - 2 - Qual será o segredo da eficácia do fogo de armas leves contra aeronaves? Em poucas palavras: VOLUME DE FOGO. Um comandante de divisão israelen- se assim expressou-se: “lance um grande volume de fogo de pequeno calibre. A precisão não é tão importante, volume sim”. - Se você puder estragar o dia de um piloto, colocando uma grande quanti- dade de projetis em seu caminho, com certeza terá criado para você mesmo alguma proteção. 5-2. TÁTICAS DE AVIAÇÃO a. De uma maneira geral, o ataque é normalmente com dois elementos e dois aviões cada. Enquanto observa-se e engaja-se um elemento, o outro atacará, utilizando-se da velocidade para obter a surpresa. Devido à sua grande velocida- de, os aviões a jato procurarão atacar sobrevoando a sua formação no sentido longitudinal, para obterem maior tempo sobre o alvo, ou então atacarão vindos da direção do sol, com o intuito de dificultarem a observação. O armamento dos aviões, normalmente, consiste de canhões automáticos, foguetes e bombas. b. Voando distanciado do segundo elemento, o elemento líder localiza o alvo, informa ao segundo elemento e executa uma finta, ganhando altura rapida- mente, para desviar a atenção do alvo, até que o segundo elemento ataque voando a baixa altura e a grande velocidade. c. Se a tropa não adotar ações imediatas ao ser surpreendida pelo elemen- to líder, o segundo elemento obterá um resultado devastador. d. Tenha sempre em mente que os pilotos inimigos: 1) Buscarão a surpresa e tentarão desviar a atenção do pelotão. 2) Voarão a baixas altitudes. Se voarem a alturas superiores a 350m, ficarão bem mais expostos à artilharia AAe. 3) Voarão a grande velocidade, realizando manobras evasivas, a fim de dificultar o tiro das armas leves. 5-3. MEDIDAS PASSIVAS - O piloto inimigo precisa primeiro encontrar o comboio. Portanto, aplique os fundamentos de aproveitamento do terreno, já conhecidos. Atente, principal- mente, para os seguintes detalhes: a. Forma - Não se pode fazer muito para mudar a forma de uma viatura andando na estrada. Pequenos arbustos, galhos e folhas ajudarão um pouco. Treine os motoristas para, ao saírem da estrada, procurarem arbustos, árvores ou qualquer coberta, para quebrar a forma da viatura vista de cima.
  • 42. 5 - 3 Figura 5-1. Forma b. Textura - Superfícies e objetos lisos refletirão a luz e atrairão a atenção do piloto. Camufle ou cubra todos os objetos brilhantes antes do deslocamento. Figura 5-2. Textura c. Cor - Se a viatura não estiver pintada em padrões adequados, para se confundir com o terreno ou disfarçar a silhueta, use lama para quebrar a uniformidade da cor e modificar as linhas da silhueta.
  • 43. 5 - 4 Figura 5-3. Cor d. Movimento Qualquer movimento atrai atenção. Nuvens de poeira em estradas de terra tornam o movimento ainda mais visível. Quando avistar um avião ou receber o alerta, você pode decidir entre continuar a marcha, parar imediatamente onde estiver ou dispersar rapidamente em posições cobertas. Figura 5-4. Aeronave aproximando-se.
  • 44. 5 - 5 e. Observação Verificar o inimigo antes que ele o veja, colocar a vantagem a seu favor. Dê a missão de vigilância do ar a determinados elementos da guarnição. Se a marcha durar mais que uma hora, faça com que os homens operem em turnos, a fim de evitar falhas na vigilância. Figura 5-5. Observação f. Distância entre as viaturas - Se você utilizar a coluna cerrada, a tropa apresentar-se-á como um alvo compacto. Na coluna aberta, a probabilidade das viaturas serem atingidas é menor, embora dificulte o controle. Portanto, tente dispersar ao máximo as viaturas, sem perder o controle. O terreno é que vai ditar-lhe a distância ideal.
  • 45. 5 - 6 Figura 5-6. Viaturas distanciadas 5-4. MEDIDAS ATIVAS - Se aviões inimigos forem avistados voando em direção ao seu comboio, o que fará o comandante neste momento? a. Parar – As viaturas ocupam os acostamentos da rodovia ou estrada.
  • 46. 5 - 7 Figura 5-7. VBTP ocupam os acostamentos da estrada. b. Continuar o deslocamento – A missão e o terreno podem impor a conti- nuação do deslocamento. A velocidade deverá ser aumentada. c. Dispersar e procurar cobertura – Na situação focalizada, o comandante do destacamento identificou aeronaves atacantes e ordenou dispersar a coluna. Uma técnica simples é estabelecer, nas NGA, que as viaturas com números de ordem ímpar desloquem-se para a margem esquerda e as com números pares para a direita da estrada. Não se esqueça disso quando emitir as ordens de movimento. Contudo, dispersar as viaturas em ambos os lados da estrada não significa constituir duas colunas em lugar da coluna que vinha na estrada. As viaturas devem ser dispersadas, mas isto não constituirá problema se os moto- ristas estiverem treinados a aproveitar árvores, arbustos, dobras do terreno etc., que poderão proporcionar proteção e cobertura. Com exceção das guarnições dos carros de combate e dos atiradores de armas instaladas em viaturas, os demais combatentes desembarcarão e ocuparão posições individuais.
  • 47. 5 - 8 Figura 5-8. VBTP espalhadas sob cobertas. - LEMBRE-SE: atire no nariz do avião que estiver vindo diretamente sobre você e aponte à frente (precessão) daqueles que desfilam. Se houver tempo para coordenar o emassamento dos fogos, atirando a comando (“jato, fogo”!), ótimo. Não havendo tempo, cada combatente atira por iniciativa própria. Repetindo: TODOS ATIRAM! Esta é a única maneira de conseguir volume. Pare de atirar quando o avião iniciar a subida ou quando não puder manter a arma apontada à frente do avião. d. Como atirar? 1) Ataque Frontal – Para atirar num avião que vem direto sobre a viatura, basta apontar um pouco acima do nariz e puxar o gatilho. Figura 5-9. Visada
  • 48. 5 - 9 2) Inimigo de Flanco – Para o combatente que tem uma visão lateral das rotas em desfile, há necessidade de apontar com uma certa precessão. O segredo é conservar a arma apontada à frente do avião. O comprimento de um campo de futebol é usado para materializar na mente do combatente a imagem de avanço. Para os helicópteros e aviões à hélice basta meio campo. Contra jatos, necessitamos um campo de futebol de precessão. Figura 5-10. Atirando contra aviões à hélice e helicópteros. Figura 5-11. Atirando contra aviões à jato. e. Abertura de Fogo – A melhor medida de defesa é o volume de fogo proporcionado pelo emassamento dos tiros. É eficaz contra aeronaves atacantes em vôo a baixa altura. Como se vê na figura abaixo, alguns atiradores visarão o nariz do avião, outros atirarão à frente dele, estimando o avanço necessário conforme a velocidade do avião. Com todos atirando, será coberta uma área bastante grande.
  • 49. 5 - 10 Figura 5-12. Volume de fogo. OS CARROS DE COMBATE DEVERÃO REALIZAR O ENGAJAMENTO DE HELICÓPTEROS UTILIZANDO MUNIÇÃO FLECHA, QUANDO DISPONIVEL.
  • 50. 6 - 1 CAPÍTULO 6 DEFESA CONTRA MÍSSEIS E ARMAS ANTICARRO 6-1. GENERALIDADES - O formidável avanço da tecnologia, após o término da Segunda Guerra Mundial, criou novas famílias de armas e de equipamentos que vêm mudando significativamente o campo de batalha. As armas, na atualidade, são mais preci- sas, possuindo alcance e poder de destruição bem maiores do que antes. Os equipamentos dotados de sensores noturnos possibilitam o prolongamento do combate à noite com real intensidade. Podem ser operados por homens a pé, instalados sobre viaturas ou helicópteros. Poucas armas tiveram tanta influência no desenvolvimento de novas táticas como as armas anticarro, as quais torna- ram-se extremamente eficazes na destruição de blindados. - Por isso tudo, verifica-se que o poder de destruição e sofisticação das armas atuais, particularmente das armas anticarro, vem tendo acentuada influ- ência no emprego de forças blindadas. - Apesar das armas anticarro serem armas temíveis, as guarnições de via- turas blindadas, conhecendo suas características e técnicas de emprego, pode- rão adotar medidas para minimizar ou neutralizar o efeito destas armas. - “Os mísseis nunca atuam isolados, buscam sempre o apoio mútuo.” 6-2. LIMITAÇÕES DOS BLINDADOS a. Basicamente, existem dois tipos de viaturas blindadas para emprego em operações de combate, que apresentam maior probabilidade de serem alvejadas por armas anticarro: o carro de combate (VBC ou VBR) e a viatura blindada para transporte de pessoal (VBTP).
  • 51. 6 - 2 b. Limitações das viaturas blindadas 1) Trem de rolamento – pode ser sobre rodas ou sobre lagartas. O trem de rolamento sobre lagartas é composto de polias (motoras e tensoras), rodas de apoio e lagartas. 2) Sensores, fendas e periscópios. 3) Tanque de combustível, quando exposto. 4) Motor – normalmente é protegido por uma tampa de blindagem leve e com frestas para refrigeração. 5) Bases de antenas. 6) Equipamentos eletrônicos de tiro e visão noturna. - Observação – Quando o blindado está pronto para o combate, a visibilidade da guarnição é reduzida a poucas fendas estreitas na blindagem e ao pequeno campo visual de seus periscópios e blocos de visada. 7) Ruído – O ruído dentro dos blindados torna difícil a seus ocupantes ouvirem os sons exteriores. O barulho do motor e das lagartas ensurdecem de tal maneira a guarnição que, normalmente, a incapacita de ouvir os disparos das armas inimigas. Figura 6-1. Carro de combate 6-3. MEDIDAS DE PROTEÇÃO a. A execução de fogos de artilharia, morteiros e dos próprios blindados sobre as posições dos atiradores dos mísseis, obrigará os mesmos a protege- rem-se, perdendo o controle dos mísseis em vôo. O arrebentamento das grana- das poderá partir os fios de guiamento dos mísseis, tornando-os incontroláveis.
  • 52. 6 - 3 - “execute fogos de neutralização sobre todas as posições inimigas conhecidas ou suspeitas.” b. Para neutralizar um míssil AC voando diretamente contra o seu carro, mova-se imediatamente para trás de uma coberta ou abrigo. Se o atirador não observar a viatura, não terá meios de guiar o míssil. Se a viatura estiver em posição de tiro, recue para um desenfiamento total e ocupe uma posição de muda. c. Assim que alguma viatura blindada for engajada, as viaturas que estive- rem em apoio devem abrir fogo imediatamente contra as posições dos mísseis. Se não houver cobertas e abrigos para as viaturas, deverão ser executadas brus- cas mudanças de direção, de modo que o atirador tenha dificuldade com o con- trole do míssil, podendo perdê-lo. Uma brusca mudança de direção nos últimos segundos de vôo, não possibilitará tempo útil para o atirador efetuar as correções. Caso a viatura disponha de lançadores de fumígenos, dispare-os formando uma cortina de fumaça, que dificultará a observação do atirador inimigo. Figura 6-2. Desvio de direção. 6-4. AÇÕES CONTRAARMAS ANTICARRO a. As posições de canhões anticarro possuem normalmente bons campos de tiro, boa observação e estão cobertas e abrigadas. Podem estar protegidas por minas e por fuzileiros. Normalmente, são colocados ocultos por arbustos ou construções em terreno plano. Em terrenos ondulados ou acidentados podem estar parcialmente desenfiados em contra-encostas ou pelas cristas. Têm uma ou mais posições de muda ou suplementar. b. Os canhões raramente operam sozinhos. A organização da posição normalmente permite o tiro de flanco, o apoio mútuo e a defesa em profundidade. Deve-se esperar fogos de flanco, pois o inimigo normalmente localiza seus ca- nhões em posições das quais possa bater as partes levemente blindadas das viaturas. c. O apoio mútuo entre os canhõesAC torna difícil atacar um deles sem cair
  • 53. 6 - 4 sob fogos de outro. Cada canhão é, normalmente, capaz de atirar nos flancos e retaguarda de um blindado que estiver atacando outro canhão. d. A dissimulação é essencial na defesa AC. Um canhão, na retaguarda da posição, pode abrir fogo em primeiro lugar para atrair as viaturas, expondo-os aos fogos de flanqueamento de outros canhões melhor posicionados. Os ca- nhões nas contra-encostas atiram nos blindados que tenham ultrapassado suas posições. 6-5. ATAQUE ÀS ARMAS AC - Sempre que possível, o fogo direto é empregado contra as posições de armas AC. Entretanto, é preferível atacar manobrando para seus flancos ou re- taguarda. Neste caso, a tropa deverá precaver-se para não cair sob fogo de outros canhões em apoio ao primeiro. Emprega-se a fumaça sobre as posições suspeitas do inimigo, para evitar o apoio mútuo, além dos fogos com munição explosiva e das metralhadoras para destruir ou neutralizar as posições conhecidas. Tendo em vista que os canhões AC são freqüentemente protegidos por minas, os blindados não devem cerrar sobre eles, e sim destruí-los pelo fogo a longa distância.
  • 54. 7 - 1 CAPÍTULO 7 COMBATE NOTURNO 7-1. GENERALIDADES a. O combate noturno deve ser considerado em todas as operações de blindados. Ataques noturnos oferecem excelentes condições para a obtenção da surpresa. O ataque noturno proporciona sigilo e oferece oportunidade para o sucesso, quando as operações durante o dia são impraticáveis. Os fundamentos aplicados nas operações noturnas são os mesmos das operações durante o dia, contudo as técnicas podem variar. Por exemplo, um maior número de medidas de controle deve ser utilizado. b. Quando uma tropa possuir equipamentos de visão noturna, o procedi- mento será semelhante ao utilizado durante o dia. Deve-se, entretanto, tomar maiores precauções com o controle e com a observação, devido ao pequeno campo de observação dos aparelhos. 7-2. PLANEJAMENTO a. É semelhante às operações diurnas, contudo os planos para operações noturnas devem ser mais pormenorizados e sujeitos a maiores medidas de coor- denação e controle. b. Os itinerários utilizados devem ser escolhidos de modo a passar por pontos nítidos no terreno, para facilitar a orientação. Os azimutes entre estes pontos devem ser medidos na carta, para, em caso de necessidade, indicarem a direção a ser seguida. c. Deve ser, ainda, levantada na carta, em várias linhas do terreno, a distância para o objetivo, de modo a servir de referência na execução dos tiros, durante a progressão.
  • 55. 7 - 2 7-3. RECONHECIMENTO a. Um reconhecimento pormenorizado dos itinerários de deslocamento deve ser realizado pelos comandantes de fração, durante o dia e a noite. Os objetivos deste reconhecimento são: 1) A ambientação com o terreno. 2) Localização de medidas de controle. 3) Balizamento de pontos críticos e passagens obrigatórias. b. Os comandantes de fração e os motoristas das viaturas blindadas, sem- pre que possível, deverão participar dos reconhecimentos. c. Quando for necessária a ultrapassagem de tropas amigas, o reconheci- mento deverá ser realizado juntamente com elementos das unidades em contato, podendo ser requisitados guias para conduzirem as frações através das tropas, localizarem obstáculos e definirem as posições inimigas conhecidas. 7-4. CONDUTA DURANTE A PROGRESSÃO a. Durante uma progressão noturna, as frações devem progredir em coluna, com o comandante da fração na testa. Para o ataque (assalto), as frações deverão tomar a formação em linha ou cunha. b. O controle é melhor exercido através do sistema rádio, respeitando-se as restrições impostas. Sinais a braço e bandeirolas dificilmente serão visíveis à noite, exceto se as distâncias forem muito reduzidas e a noite estiver clara. Painéis fosforescentes poderão ser usados na retaguarda das viaturas. c. O engajamento de alvos à noite segue as mesmas técnicas usadas de dia. Se o elemento que estiver progredindo for engajado por fogos, o elemento em apoio localizará a arma inimiga pelo clarão de seus tiros e responderá ao fogo imediatamente. ATIRE NOS CLARÕES! d. Para facilitar a progressão: 1) Mantenha o contato visual entre os blindados. 2) O comandante deve progredir na testa da coluna. 3) Siga as técnicas de controle. 4) Estabeleça condutas de combate para as ações de contato com o inimigo. 5) Progrida mais lentamente. 6) Utilize guias e balizadores. 7) Utilize painéis fosforescentes. e. Para facilitar a orientação: 1) Use os fogos de apoio para localizar o objetivo.
  • 56. 7 - 3 2) Utilize azimutes entre os pontos nítidos. 3) Use o odômetro das viaturas para medir as distâncias percorridas. 4) Os canhões estabilizados poderão indicar a direção a seguir. Antes de iniciar a progressão, eles devem ser estabilizados na direção do objetivo. Baseie- se na direção deles para progredir. 5) Atire com munição traçante. 7-5. EQUIPAMENTOS DE VISÃO NOTURNA a. Os equipamentos de visão noturna destinam-se a minimizar as dificulda- des da visão noturna, permitindo a observação, o deslocamento e a realização de tiro e de outras atividades sem a utilização de fontes de luz visível. Além de possibilitar, de uma maneira geral, o tiro noturno e o movimento de viaturas em completo escurecimento, esses equipamentos permitem, nas operações defen- sivas ou nas situações estáticas, que a vigilância noturna seja feita em condi- ções semelhantes à diurna. Nas ações ofensivas, nas patrulhas e nos movimen- tos, os equipamentos de visão noturna têm especial importância na orientação e na manutenção da direção à noite. b. Os equipamentos de visão noturna permitem, dentro de certas limita- ções, que a observação à noite seja feita da mesma maneira que durante o dia, facilitando a vigilância, o reconhecimento e a orientação. Uma limitação é o fato de que estes equipamentos são instrumentos delicados, que necessitam manu- seio cuidadoso e manutenção especializada. c. Tipos de equipamentos de visão noturna: 1) Equipamentos Infravermelho – Os equipamentos que utilizam o infravermelho, para iluminar o alvo à noite, são considerados, comparativamente com os demais, baratos e práticos. Sua grande deficiência decorre de serem ativos, isto é, emitem luz infravermelha e podem, por isso, ser facilmente dete- ctados pelo inimigo. Exemplos: a) Luneta IV do Cmt CC da VBC Leopard 1 A1. b) Periscópio IV do motorista da VBC Leopard 1 A1. c) Periscópio IV do motorista da VBC M41 C. d) Periscópio IV do motorista da VBTP M113 B. 2) Equipamentos de Intensificação de Imagens – Ampliam a fraca luminosidade residual do ambiente (luz das estrelas, da lua etc), produzindo ante os olhos do observador, uma imagem nítida e clara. As imagens fornecidas são compreensíveis por qualquer combatente. Exemplos: a) Periscópio do motorista da VBC M60 A3 TTS. b) Periscópio do Cmt CC VBC M60 A3 TTS (Metralhadora .50 M85).
  • 57. 7 - 4 Figura 7-1. Periscópio do motorista da VBC M60 A3 TTS e Figura 7-2. Periscópio do Cmt CC VBC M60 A3 TTS
  • 58. 7 - 5 c) Periscópio de visão diurna/noturna SS 122 do atirador do Cascavel. d) Periscópio de visão diurna/noturna SS 130 do motorista do Cascavel e Urutu. e) Periscópio de visão diurna/noturna SS 130/762 do comandante do Cascavel. 3) Equipamentos de Imagem Termal (térmica) – Visando contornar a deficiência dos equipamentos ativos, foram desenvolvidos os passivos, isto é, equipamentos que ao invés de emitirem, captam a luz infravermelha que é irradi- ada pelos objetos. O desenvolvimento da tecnologia de captação da luz infravermelha permitiu a construção de equipamentos que produzem imagens termais (térmicas). A principal vantagem desses equipamentos é observar, a alcances maiores, objetos que estejam sob escuridão total ou cobertos por ne- blina, cortina de fumaça ou nuvem de poeira. Exemplo: a) Periscópio termal do atirador da VBC M60 A3 TTS. b) Visor termal do comandante da VBC M60 A3 TTS.
  • 59. 8 - 1 CAPÍTULO 8 ILUMINAÇÃO ARTIFICIAL 8-1. GENERALIDADES - É a atividade que visa proporcionar claridade, a fim de que as forças amigas possam conduzir suas operações em períodos de escuridão ou a fim de restringir ou tornar difícil o deslocamento das forças inimigas. Os principais meios de iluminar o campo de batalha são as granadas iluminativas (de morteiro ou artilharia), os projetores de artilharia e os projetores dos carros de combate. 8-2. TIPOS DE ILUMINAÇÃO - A iluminação quanto ao tipo pode ser: a. Direta – Obtida quando o feixe luminoso incide diretamente sobre a área a iluminar. Figura 8-1. Iluminação direta com projetor.
  • 60. 8 - 2 b. Indireta – Obtida quando o feixe luminoso não incide diretamente sobre a área, sendo proporcionada pela difusão ou reflexão da luz gerada por equipamento próprio. A iluminação indireta, também chamada de luar artificial, proporciona uma luminosidade semelhante à da lua cheia. 1) A iluminação por difusão é aquela que aparece na área abaixo e dos lados de um facho de luz de um projetor ligeiramente elevado. Figura 8-2. Iluminação direta com granada iluminativa 2) A iluminação por reflexão é obtida pela reflexão da luz que incide sobre nuvens baixas (150 a 900m) ou em outras superfícies refletoras. Figura 8-3. Iluminação por difusão.
  • 61. 8 - 3 Figura 8-4. Iluminação por reflexão. 8-3. PROJETORES DOS CARROS DE COMBATE a. A maioria dos projetores montados em carros de combate opera com luz visível e luz infravermelha, possuindo um alcance de cerca de 1000m para luz branca e 600 a 800m para luz infravermelha. b. O uso de luz visível não necessita de equipamentos especiais para observação de seus tiros, no entanto, seu uso alerta imediatamente o inimigo. Os projetores também poderão tornar-se alvo do inimigo que não estiver sob o feixe luminoso. Neste tipo de iluminação todo cuidado deve ser tomado para que as tropas amigas não sejam iluminadas. c. A iluminação infravermelha é invisível a olho nu, necessitando do uso de instrumentos especiais sensíveis aos raios infravermelhos. É mais difícil de ser detectada do que a luz visível, entretanto, pode ser detectada por outros apare- lhos infravermelhos a vários quilômetros de distância. d. Os projetores devem ser controlados pelo comandante do pelotão e são usados para: 1) Auxiliar na progressão noturna. 2) Buscar alvos. 3) Assinalar alvos, objetivos e limites. 4) Orientar o fogo de aeronaves etc.
  • 62. 8 - 4 Figura 8-5. VBC Leopard 1 8-4. TÉCNICAS DE ILUMINAÇÃO a. Os projetores são empregados por seções de carros de combate. O objetivo é iluminado alternadamente por cada carro, por um período de 10 se- gundos, para evitar que o inimigo abra fogo. O carro que estiver mantendo o alvo iluminado só deve apagar o seu projetor após o outro carro acender o seu, para assegurar a constância da iluminação. b. Execute durante o dia um reconhecimento da posição a ser ocupada, levantando, à semelhança do roteiro de tiro, a direção e elevação para pontos críticos e áreas de alvos ou pontos a iluminar.Aposição deve ser elevada para se obter maior distância e flexibilidade, A escolha da posição deve ser cuidadosa, de modo que as tropas amigas ao longo ou próximas do feixe luminoso, não sejam iluminadas. Os carros devem utilizar o desenfiamento de couraça. c. O inimigo que estiver sob o facho luminoso terá grande dificuldade de avaliar a distância em que se encontra o projetor, uma vez que é ofuscado ao olhar diretamente para o mesmo, não encontrando pontos de referência. Por conseguinte, dificilmente poderá realizar fogos precisos sobre o projetor. MUDE DE POSIÇÃO CONSTANTEMENTE. 8-5. OPERAÇÕES OFENSIVAS a. Caso o inimigo esteja distante dos projetores (1000m), o feixe luminoso deve ser orientado de modo que o inimigo fique no centro da área iluminada. Os carros e outros elementos que avançam em direção ao inimigo devem progredir ao longo da extremidade do feixe luminoso, de maneira a aproveitar a difusão, sem ser diretamente iluminado pelo facho de luz. b. Caso o inimigo esteja mais próximo (em torno de 700m), oriente o projetor de modo que o inimigo tenha que observar ao longo ou através do feixe. Os elementos amigos, ao avançarem, mantêm o feixe entre eles e o inimigo, tirando máximo proveito do ofuscamento no inimigo. c. Os projetores dos carros de combate são usados de acordo com os
  • 63. 8 - 5 métodos de ataque abaixo ou combinações deles. Sempre que possível, a ilumi- nação deve ser realizada por carros que não pertençam ao elemento de mano- bra. 1) Carros apoiando pela iluminação e pelo fogo – Os carros são dispersos na posição mantendo entre si uma distância de 50 a 100m. O Cmt Pel posiciona- se no local de onde possa melhor controlar a iluminação. A iluminação é alterna- da entre os carros, sendo cada projetor apontado para seu alvo antes de iniciar a iluminação, para evitar a movimentação do facho, o que pode expor o elemento de manobra. Durante a iluminação, os carros, ao apagarem seus projetores, engajam pelo fogo o inimigo iluminado pelos outros carros. Na fase de consoli- dação e reorganização, a iluminação deve ficar em condições de ser transportada para a retaguarda ou flancos da posição conquistada, no caso de contra ata- ques. 2) Carros iluminando no âmbito do elemento de manobra – Para objetivos profundos, a iluminação é proporcionada pelo próprio elemento de manobra, sendo incumbência específica de um pelotão. Este pelotão ficará em condições de ocupar posições de iluminação sempre que necessário. As posições de ilumi- nação são ocupadas de acordo com alcance dos projetores. Somente após ter- se certeza que o objetivo pode ser iluminado, é que os projetores são ligados. Após a conquista do objetivo, posições de iluminação devem ser ocupadas, prevendo-se a iluminação em caso de contra ataques. O desligamento dos projetores é um momento crítico, uma vez que causará a perda temporária da visão noturna. 3) Carros utilizados para iluminar limites – Usados para assinalar limites após o início da iluminação. Utilizado em pares, seguindo a técnica de ilumina- ção alternada. Os carros movem-se por lanços, na mesma direção do elemento de manobra, mantendo o feixe de luz sobre um acidente do terreno, ou em um azimute determinado. 4) Emprego do projetor para engajar alvos à noite – Alguns carros ilumi- nam, enquanto os outros atiram. Os carros que irão iluminar devem ser especi- ficados no comando de tiro.
  • 64. 9 - 1 CAPÍTULO 9 TRANSPOSIÇÃO DE CURSO D’ÁGUA E TRAVESSIA DE VAU 9-1. GENERALIDADES a. A transposição de curso d’água e a travessia de vau são operações que exigem conhecimento, preparação e treinamento da guarnição. Todos os inte- grantes da guarnição deverão conhecer as medidas de segurança para a execu- ção de exercícios, bem como as medidas para uma missão real. A transposição será realizada pelas VBTP anfíbias e a travessia será executada pelas demais viaturas blindadas. b. A travessia de vau dependerá da profundidade do curso d’água. As VBC Leopard 1 A1 e M60 A TTS podem atravessar vaus diversos, dependendo de uma maior ou menor preparação da viatura. 9-2. PROCEDIMENTOS ANTERIORES À ENTRADA NA ÁGUA a. De um modo geral, as viaturas blindadas devem seguir as seguintes fases para a preparação da travessia de vau: 1) Inspecione as baterias. 2) Engate os equipamentos de vedação. 3) Feche e trave a escotilha do motorista. 4) Vede a torre (se for o caso). 5) Certifique-se que as válvulas de drenagem do chassis e a escotilha de emergência estão fechadas. 6) Certifique-se que o compartimento do motor está vedado. 7) Aqueça o motor. 8) Verifique o funcionamento da bomba de porão.
  • 65. 9 - 2 9) Avalie a velocidade da corrente e suas características. 10) Verifique as condições da margem de acesso. 11) Selecione os pontos de saída da 2ª margem e as condições da margem nestes pontos. b. Também de um modo geral, as viaturas blindadas devem seguir as seguintes fases para a preparação da transposição de curso d’água: 1) Instale os bujões e verifique se as tampas estão corretamente coloca- das. 2) Verifique se todo o equipamento e carga estão distribuídos e presos. 3) Verifique a instalação das saias laterais (borrachas). 4) Certifique-se que as bombas de porão estão funcionando. 5) Estenda o estabilizador. 6) Abra os ventiladores e feche as escotilhas. 7) Avalie a velocidade da corrente e suas características. 8) Verifique as condições da margem de acesso. 9) Selecione os pontos de saída da 2ª margem e as condições da margem nestes pontos. 9-3. AVALIAÇÃO DA CORRENTEZA DO CURSO D’ÁGUA a. A correnteza do curso d’água é avaliada como medida de segurança da transposição das viaturas anfíbias e para que sejam determinados com precisão os locais de entrada e saída das mesmas no rio obstáculo. A correnteza máxima é função de fatores como a turbulência da água, a quantidade de entulhos e a máxima deriva aceitável. Quando a velocidade da corrente ultrapassa os 1,80m/ s, merecem atenção particular os seguintes itens: a distância de deriva, a distri- buição de cargas, a entrada na água e a perícia dos motoristas. Um processo simples para se determinar a velocidade da corrente consiste na utilização de um objeto flutuante percorrendo uma distância aferida. Mede-se uma distância de, no mínimo, 30m ao longo da margem amiga; designa-se como A o ponto de montante e como ponto B o de jusante. O ponto A, na parte em que a correnteza se apresenta com maior velocidade, lança-se um objeto flutuante como um pe- daço de madeira ou de cortiça. Determina-se então o tempo que o objeto leva para percorrer do ponto A para o ponto B. A divisão da distância, em metro, pelo número de segundos cronometrados, nos dá a velocidade em metros por se- gundos. Por exemplo, se o objeto leva 20 segundos para percorrer a distância de 30m, a sua velocidade é de 1,5m/s. Deve-se repetir a experiência, no míni- mo, duas vezes, utilizando-se a média dos resultados obtidos. b. Um curso d’água de correnteza moderada pode tornar-se correntoso em poucas horas, ou mesmo em apenas alguns minutos, em consequência de pro- longados aguaceiros. Este fenômeno ocorre, mais freqüentemente, em regiões áridas ou tropicais. Assim, a velocidade da correnteza deve ser periodicamente
  • 66. 9 - 3 verificada para permitir a tomada de cuidados especiais contra tais variações. Figura 9-1. Velocidade da correnteza c.A correnteza varia nos diversos pontos do curso d’água. É, normalmente, mais lenta junto às margens e mais rápida no canal principal, mais lenta nas partes largas e mais rápida nas partes estreitas. 9-4. ENTRADA NA ÁGUA a. Os locais de travessia devem dispor de entradas e saídas com rampas suaves. b. Escolha um terreno firme, livre de pedras, troncos ou escombros. Evite solo mole ou degraus altos. c. Entre perpendicularmente à margem do rio ou lago. d. Entre devagar e mantenha uma velocidade baixa e a rotação mínima para evitar a formação de onda de proa. e. Se a água vazar para dentro da viatura, ligue as bombas de porão. É comum a entrada de água no interior da viatura, portanto o uso das bombas de porão é constante.
  • 67. 9 - 4 Figura 9-2. Entrada correta na água. 9-5. SAÍDA DA ÁGUA a. Evite declives acentuados. Aproxime-se perpendicularmente à margem. b. Reduza a velocidade e saia da água vagarosamente. c. Abra as escotilhas e feche os estabilizadores. d. Quando os compartimentos estiverem sem água, desligue as bombas de escoamento. e. Lave a viatura, principalmente, a suspensão, trens de rolamento, peris- cópios e luzes. Após lavar a viatura, realize a manutenção dos pontos de lubrifi- cação do chassis.
  • 68. 9 - 5 Figura 9-3. Saída correta da água.
  • 69. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS - CI 17-30/1 - Pelotão de Carros de Combate. - CI 17-36/1 - O Combinado Infantaria/Carro (Edição 1986). - CI 2-36/1 - O Pelotão de Cavalaria Mecanizado. - C 21-74 - Instrução Individual para o Combate. - Nota de Aula da AMAN - O Pelotão de Fuzileiros Blindados. - Nota de Aula da AMAN - Pelotão de Carros de Combate. - Livro do Carros de Combate - Escrito pelo Cap Kurt Kauffmann (Exército Alemão) em 1940 e traduzido pelo Cap Frederico Neto dos Reis Pimentel em 1943. - FM 17-15 - Tank Platoon (US Army).