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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
Caderno de Instrução
TRANSPORTE DE VIATURAS
BLINDADAS
1ª Edição - 2002
Experimental
CI 55-1
Preço: R$
CARGA
EM______________
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
PORTARIA N° 010 - COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001.
Caderno de Instrução CI 55-1
Transporte de Viaturas Blindadas
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da
delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N°
441, de 06 de setembro de 2001, resolve:
Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI
55-1 Transporte de Viaturas Blindadas.
Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução
seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004.
Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua
publicação.
Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO
Comandante de Operações Terrestres
CI - 55-1
PELOTÃO DE EXPLORADORES
NOTA
O CI 55-1 - Transporte de Viaturas Blindadas- foi elaborado pelo
Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires. Após revisão do COTER,
foi expedido para experimentação em 2002, 2003 e 2004.
Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação
de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à
supressão de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e
alinhadotextoaquesereferem,devemcontercomentáriosapropriadosparaseu
entendimento ou sua justificação.
A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de
acordo com Art 78 das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRES-
PONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO
EXÉRCITO, onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao
COTER para aprovação e divulgação.
1ª EDIÇÃO – 2002
Experimental
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO
ARTIGO I - GENERALIDADES................................................................1 - 1
1-1. Finalidade ...................................................................................1 - 1
1-2. Particularidades do Transporte de Blindados..............................1 - 1
CAPÍTULO 02 – TRANSPORTE FERROVIÁRIO
ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................2 - 1
2-1. Generalidade ..............................................................................2 - 1
ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO ..2 - 2
2-2. Vantagens...................................................................................2 - 2
2-3. Desvantagens .............................................................................2 - 2
ARTIGO III - PLANEJAMENTO ...............................................................2 - 4
2-4. Planejamento Detalhado.............................................................2 - 4
2-5. Embarque ...................................................................................2 - 6
2-6. Inspeções ...................................................................................2 - 16
2-7. Transporte Propriamento Dito .....................................................2 - 17
2-8. Desembarque .............................................................................2 - 17
ARTIGO IV - INSTRUÇÃO DA TROPA ...................................................2 - 18
2-9. Generalidades ............................................................................2 - 18
2-10. Instrução da tropa .....................................................................2 - 18
ARTIGO V - CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................2 - 19
2-11. Características do Material da Ferrovia ....................................2 - 19
2-12. Definições e Termos Ferroviários .............................................2 - 19
2-13. Classificação das Ferrovias e Locomotivas ..............................2 - 20
CAPÍTULO 03 – TRANSPORTE RODOVIÁRIO
ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................3 - 1
3-1. Generalidades ............................................................................3 - 1
ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO ....3 - 2
3-2. Características Gerais ................................................................3 - 2
3-3. Vantagens...................................................................................3 - 2
3-4. Desvantagens .............................................................................3 - 3
ARTIGO III - PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO ......3 - 3
3-5. Reconhecimento .........................................................................3 - 3
3-6. Espaço para Manobra.................................................................3 - 3
3-7. Embarque, Desembarque e Responsabilidade ...........................3 - 3
3-8. Medidas de Segurança ...............................................................3 - 9
3-9. Fixação e Movimentos ................................................................3 - 9
3-10. Quadro Comparativo das Pranchas Rodoviárias ......................3 - 10
3-11. Observações Finais ..................................................................3 - 11
CAPÍTULO 04 – TRANSPORTE MARÍTIMO
ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................4 - 1
4-1. Generalidades ............................................................................4 - 1
ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE MARÍTIMO .........4 - 2
4-2. Características Gerais ................................................................4 - 2
4-3. Vantagens...................................................................................4 - 2
4-4. Desvantagens .............................................................................4 - 2
ARTIGO III - PLANEJAMENTO ...............................................................4 - 2
4-5. Tipos de Navios ..........................................................................4 - 2
4-6. Atividades do Planejamento........................................................4 - 5
4-7. Embarque ...................................................................................4 - 7
ARTIGO IV - CONDUTA DA TROPA EMBARCADA ...............................4 - 16
4-8. Alojamento e Rancho..................................................................4 - 16
4-9. Exercícios de Adestramento .......................................................4 - 16
4-10. Higiene e Saúde da Tropa ........................................................4 - 17
4-11. Regras de Conduta ...................................................................4 - 18
CAPÍTULO 05 - TRANSPORTE AÉREO
ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................5 - 1
5-1. Generalidades ............................................................................5 - 1
ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE AÉREO ..............5 - 2
5-2. Características Gerais ................................................................5 - 2
ARTIGO III - PLANEJAMENTO DO AEROTRANSPORTE .....................5 - 2
5-3. Generalidades ............................................................................5 - 2
5-4. Fatores de Planejamento ............................................................5 - 3
5-5. Características da Aeronave C - 130 (HÉRCULES) ...................5 - 3
5-6. Escalanamento ...........................................................................5 - 4
ARTIGO IV - ACONDICIONAMENTO DA CARGA ..................................5 - 5
5-7. Generalidades ............................................................................5 - 5
5-8. Conceituações ............................................................................5 - 5
5-9. Regras para o Acondicionamento da Carga ...............................5 - 5
5-10. Tipos de Embalagens ...............................................................5 - 6
ARTIGO V - PREPARAÇÃO DA CARGA ................................................5 - 7
5-11. Conceituações ..........................................................................5 - 7
5-12. Viaturas Blindadas ....................................................................5 - 7
5-13. Motos ........................................................................................5 - 10
5-14. Material Perigoso ......................................................................5 - 10
5-15. Material Bélico e Explosivos .....................................................5 - 11
5-16. Documentos Auxiliares do Planejamento..................................5 - 11
5-17. Aprestamento e Ensaio.............................................................5 - 12
5-18. Aprestamento ...........................................................................5 - 13
5-19. Ensaio.......................................................................................5 - 13
5-20. Execução de um Aerotransporte...............................................5 - 13
5-21. Equipamentos de Amarração ...................................................5 - 14
5-22. Descrição dos Equipamentos Utilizados pela Aeronáutica .......5 - 14
ARTIGO VI - INSTRUÇÃO DA TROPA A EMBARCAR ..........................5 - 14
5-24. Generalidades ..........................................................................5 - 14
5-25. Definições .................................................................................5 - 14
5-26. Deslocamentos .........................................................................5 - 16
5-27. Travessia da Pista ....................................................................5 - 16
5-28. Estacionamento ........................................................................5 - 16
5-29. Ações Proibidas ........................................................................5 - 17
5-30. Deveres do Mestre de Transporte e Medidas de Segurança ....5 - 17
5-31. Sinais Convencionados.............................................................5 - 17
5-32. Casos de Emergência...............................................................5 - 18
5-33. Procedimento em caso de Emergência ....................................5 - 18
5-34. Equipamentos de Emergência da Aeronave .............................5 - 19
ANEXO A - CARACTERÍSTICAS DAS VIATURAS
VBC LEOPARD 1 A1 .........................................................................A - 1
VBC M60 A3 TTS ..............................................................................A - 2
VBTP M 113 - B .................................................................................A - 3
VBR EE9 - CASCAVEL......................................................................A - 4
VBTP EE11 - URUTU ........................................................................A - 5
VBC M41 ...........................................................................................A - 5
OBUSEIRO 105M 108 AP .................................................................A - 6
VBC - ENG ........................................................................................A - 7
VIATURAS DE SOCORRO, BLINDADA, SOBRE LAGARTA M 578..A - 7
CAVALO MECÂNICO E PRANCHA (VOLVO) ...................................A - 8
PRANCHA (RANDON) ......................................................................A - 8
CAVALO MECÂNICO (SCANIA) .......................................................A - 8
PRANCHA (SANVAS) .......................................................................A - 8
REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
1 - 1
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO
ARTIGO I
GENERALIDADES
1-1. FINALIDADE
Este caderno de instrução tem por finalidade complementar os conheci-
mentos do Manual C 55-1 - Transportes Militares, o qual deve constituir-se em
leitura obrigatória a todo militar que estiver envolvido, seja como planejador ou
executante, nas operações de transporte de blindados.
1-2. PARTICULARIDADES DO TRANSPORTE DE BLINDADOS
Fig 1-1. Embarque de Viaturas para Guerra do Golfo
1 - 2
a. Tipos de transporte
Os tipos de transportes que se prestam às viaturas blindadas são o rodo-
viário, o ferroviário, o marítimo e o aéreo. No entanto, normalmente utilizamos o
transporte multimodal, ou seja, dois ou mais tipos de transportes na mesma
operação. Por exemplo, pode-se citar que dificilmente se usa o transporte marí-
timo isoladamente, pois a partir do porto ou para se chegar até ele, precisa-se de
outro meio de transporte.
b. Principais cuidados no transporte
Por se tratar de viaturas pesadas e envolver muitas vezes estruturas físi-
cas e pessoal civil, neste tipo de operação duas fases são fundamentais: um
planejamento detalhado e uma execução cuidadosa.
No planejamento deve-se, dentre outras coisas:
1) Escolher o tipo de transporte a utilizar tomando por base as caracterís-
ticas de cada um deles, realizando os contatos necessários.
2) Fazer reconhecimentos do itinenário e colher o máximo de informa-
ções sobre ele.
3) Tomar todos os cuidados com a segurança antes , durante e após o
deslocamento. Nesta segurança incluem-se o balizamento correto, as amarra-
ções e demais cuidados específicos de cada tipo de transporte.
a) A execução nada mais é do que a colocação em prática do
planejamento realizado.Aboa execução depende fundamentalmente de um bom
planejamento. Outro fator importante para uma boa execução é a unidade de
comando, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Vale ressaltar, que devido
ao tamanho e peso das viaturas blindadas, quando vem a ocorrer algum tipo de
acidente normalmente decorrem vítimas fatais.
2 - 1
CAPÍTULO 02
TRANSPORTE FERROVIÁRIO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
2-1. GENERALIDADE
O transporte ferroviário permite o transporte de grandes tonelagens à gran-
des distâncias, caso sua malha viária esteja nas condições ideais para operação.O
correto aproveitamento da rede ferroviária permite mover, concentrar e apoiar as
grandes massas dos Exércitos de Campanha a grandes distâncias e com alto
grau de rapidez.
Fig 2-1 Transporte Ferroviário
2 - 2
ARTIGO II
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO
2-2. VANTAGENS
a. Pode transportar grandes quantidades de tropa e seu material orgânico a
longas distâncias e com apreciável economia de tempo. Esta característica, porém,
está condicionada ao desenvolvimento da rede ferroviária, à capacidade de tráfego
das vias e à disponibilidade do material rodante.
Fig 2-2. Embarque de uma Grande Unidade
b. Proporcionar grande descanso à tropa transportada e evitar o desgaste
do material orgânico. Nota-se que, no tocante ao descanso proporcionado à tropa,
é necessário que se tomem algumas medidas complementares, tais como:
conforto dos assentos, instalações sanitárias adequadas, preparação dos locais
de paradas etc...
2-3. DESVANTAGENS
a. A s ferrovias são altamente vulneráveis, em todo o seu trajeto, às ações
do inimigo aéreo, aeroterrestre, guerrilheiros ou sabotadores, principalmente
quando objetivam os seus pontos críticos e de reparação mais demorada, quais
sejam: pontes, viadutos, entroncamentos, estações, oficinas, depósitos etc... Isto
exigirá certas medidas de segurança (defesa aérea, guarda dos pontos sensí-
veis, emprego de trens blindados etc).
2 - 3
Fig 2-3. Trajeto de Ferrovia
b.A rigidez das linhas conduz a itinerários fixos, reduzindo a flexibilidade de
emprego da tropa nessa ou naquela direção. Para que não se perca a flexibilida-
de de emprego da tropa, torna-se necessária a combinação do transporte
ferroviário com o rodoviário.
Fig 2-4. Controle de Embarque
2 - 4
ARTIGO III
PLANEJAMENTO
2-4. PLANEJAMENTO DETALHADO
a. Generalidades
1) O transporte ferroviário, para ser bem executado, necessita de minu-
cioso planejamento, que deve ser estudado desde o tempo de paz. No
planejamento da construção de novas vias, deve ser considerada a missão es-
tratégica das ferrovias, para que possam ser dotadas de grande capacidade de
tráfego e para que suas direções favoreçam, sempre que possível, suas funções
estratégicas.
2) Nesta fase o encarregado do transporte deve levantar os efetivos e
material a transportar.
3) Deve estudar o fracionamento da tropa, bem como a escolha do local
de embarque.
4) Deve ligar-se com o operador da rede ferroviária, buscando todo tipo
de informação possível que facilite seu planejamento.
b. Fracionamento da tropa
É a subdivisão da tropa a ser transportada em pequenos grupos de em-
barque, chamados de elementos de transporte, visando utilizar da melhor ma-
neira possível a capacidade de transporte das composições com o menor
fracionamento possível das frações constituídas (manutenção dos laços táticos).
c. Ligações com o operador da rede ferroviária
1) O responsável pela operação de transporte deve fazer as ligações
com a RFFSA, entrando em contato pessoal com o engenheiro residente e o
agente da estação local.
2) Frisa-se que o contato pessoal é indispensável.
3) Fazer as requisições com os dados essenciais para que a Rede Fer-
roviária possa providenciar a reunião de locomotivas, vagões, carros e platafor-
mas que irão constituir a composição, a tempo e nos locais desejados.
4) Verificar se existe material para as amarrações e calçamento das
viaturas e o que terá que ser providenciado pela OM.
d. Escolha do local de embarque
Com base no material e pessoal a ser transportado, a chefia da ferrovia,
com assistência militar, escolherá os locais que mais se adaptam ao embarque
e desembarque, a condução das composições para tais locais e o aparelhamen-
to destes locais (luz, rampas, plataformas, modificações no tráfego da rede etc.).
2 - 5
Fig 2-5. Local de Embarque
e. Informações sobre o percurso
1) Analisar o percurso por meio de informações da rede, reconhecimen-
tos locais ou por meio de cartas ferroviárias, particularmente no que tange a
largura e gabarito de túneis e obras de arte, desvios, locais de parada, aclives ou
declives, sinuosidade do percurso, passagens de nível e outras julgadas neces-
sárias.
2) O traçado e a construção da via são elementos igualmente importan-
tes.
3) Os raios das curvas, as rampas, a bitola, a distância entre os dormen-
tes, as obras de arte etc, são componentes intimamente ligados à parte técnica
da construção e altamente influenciadores na escolha do itinerário.
4) As estações exercem uma influência decisiva no planejamento, sendo
esta influência exercida especialmente nas facilidades que elas oferecem para o
cruzamento dos trens militares.
5) Sobre as estações, deve-se verificar ainda:
a) A classe das estações.
b) O tipo de plataforma, consistência do seu piso e qual a folga da
mesma com relação aos vagões pranchas.
c) Se houver desnível ou degrau entre as plataformas e a altura dos
vagões pranchas.
d) Os tipos de rampas de acesso ao trem.
e) A existência de área compatível para as manobras de viaturas para
embarque ou desembarque bem como a segurança do local.
f) As condições de trânsito no local, quer urbano quer ferroviário, a fim
de que as manobras do trem interfiram o mínimo possível com o tráfego local,
nas passagens de nível.
g) As condições de conforto, principalmente quanto às dependências
sanitárias que as estações possam propiciar a tropa, particularmente em estações
de cidades do interior.
2 - 6
2-5. EMBARQUE
a. Preparação para o embarque
1) É evidente que para planejar o transporte de uma tropa é necessário
conhecer sua organização, dotação e efetivos, além do número de animais (se
for o caso) e a quantidade, por tipo, de viaturas e armamento pesado. Isto por-
que estes dados vão permitir a confecção de um quadro destinado a tornar mais
fácil a fixação dos tipos de composições que transportarão uma ou mais unida-
des.
2) O quadro assim composto é um documento simples e permite compor
convenientemente os trens que conduzirão as frações e seu material orgânico.
3) O objetivo do quadro em questão é, portanto, o de facilitar a composi-
ção dos trens para o transporte, respeitando o princípio de manutenção da
integridade das frações, sempre que possível.
b. Formas de embarque e desembarque
1) As formas usuais de embarque ou desembarque de viaturas em com-
posições ferroviárias variam em função das condições oferecidas pelas esta-
ções e podem ser classificadas em:
a) Embarque ou desembarque por rampa de topo fixo ou móvel.
b) Embarque ou desembarque por rampa lateral.
c) Embarque ou desembarque por guindaste - este geralmente só
pode ser utilizado nos grandes terminais ferroviários ou nos portos.
d) Embarque ou desembarque por rampa improvisada
2) As rampas podem ser de dois tipos: lateral ou de topo, que podem ser
fixas, existentes nas estações, e móveis, que possibilitam o embarque ou de-
sembarque de viaturas em qualquer trecho da linha, desde que se prepare o
acesso à rampa com o próprio lastro do leito.
3) Rampa de topo
a) Vantagens
(1) Não necessita manobrar o carro sobre a rampa ou prancha.
(2) Possibilita maior controle por prancha embarcada.
(3) Não danifica a plataforma nem as pranchas.
b) Desvantagens
(1) Dependendo da estrutura do terminal ferroviário, exige contínuas
manobras da locomotiva no pátio da estação. Fraciona-se a tropa e aumenta o
número de áreas de trabalho.
(2) Gasta-se maior tempo para a operação do terminal.
2 - 7
Fig 2-6. Rampa de topo móvel
Fig 2-7. Rampa de topo fixo
4) Rampa lateral
a) Vantagens
(1) Permite a operação sem manobras do trem ou com um mínimo
delas.
(2) Possibilita maior rapidez na execução.
(3) Permite melhor controle das pranchas carregadas.
b) Desvantagens
(1) Danifica as bordas das pranchas e das plataformas.
(2) Exigem manobra das viaturas sobre as pranchas.
(3) Às vezes, as pranchas não nivelam ou até mesmo ficam
afastadas das plataformas.
2 - 8
Fig 2-8. Rampa Lateral
5) Guindaste
a) O guindaste deve ser considerado como uma medida alternativa
para emprego em situações especiais, particularmente em ocasião em que não
haja espaço suficiente para manobra das viaturas. Como principais restrições ao
processo, vemos as de que ele aumenta o tempo necessário para o embarque e
que existem em poucos terminais ferroviários equipados com o material.
Fig. 2-9. Guindaste
6) Rampa Improvisada
a) A rampa improvisada é um artifício que pode ser utilizado quando
não se tiver outro modo de embarcar ou desembarcar.
Normalmente esta rampa é feita de dormentes de madeiras do
próprio terminal ferroviário e requer grande quantidade de mão de obra.
b) Consiste em dispor os dormentes paralelos à retaguarda do vagão,
sobre a linha do trem e em seguida colocar uma segunda camada de dormentes
perpendicular a primeira.
c) Repetir esta operação até chegar à altura do vagão, devendo, no
2 - 9
entanto, diminuir um dormente do lado oposto ao vagão a cada fileira disposta,
de modo que se forme uma espécie de escada desde o nível do trilho até o nível
do vagão.
Fig 2-10. Rampa Improvisada
c. Carregamento nas pranchas
1) Sempre que possível, carregar e descarregar veículos de vagões L
(tipo plataforma Fig 2-13) por sua própria tração, usando rampas fixas de topo ou
lateral.
2) Se uma rampa fixa não estiver disponível, uma rampa improvisada
móvel (Fig 2-6.) pode ser construída.
3) O movimento do material, de um vagão plataforma para outro (balde-
ação), faz-se possível com o uso de estrados de travessia. Abaldeação feita com
o emprego de vagões, servindo como estrados de travessia, deve ser considera-
da como medida de emergência.
4) As Vtr blindadas devem, quando possível, constituir composições in-
dependentes.
5) Os reboques devem ser atrelados às Vtr que normalmente os tracionam
e embarcados nessa situação, desde que o número de pranchas comporte tal
procedimento.
6) No caso particular de canhões, obuses ou outros reboques, contendo
artigos que requeiram cuidados especiais, é conveniente desatrelar os mesmos
da Vtr tratora, após o embarque na prancha, fixando-os com calços e tirantes.
7) Quando houver necessidade de economizar o número de pranchas
(vagões), procurar-se-á combinar as Vtr e Rbq de tal forma que seja obtido o
máximo aproveitamento de comprimento das pranchas disponíveis. Tal organi-
zação, entretanto, dificulta as operações de embarque e desembarque.
8) É conveniente que as Vtr sobre rodas tenham a calibragem de seus
pneus reduzida.
9) As Vtr e os reboques devem ser embarcados com o carregamento e o
2 - 10
material de ajustagem que normalmente transportam.
10) A posição do volante de freio de cada vagão irá condicionar o tipo de
rampa a empregar.
11) Praticamente, deve-se empregar equipes de graduados e soldados
que se encarreguem da organização das viaturas para o embarque, do controle
de trânsito e do embarque e desembarque propriamente dito (guias). Essas equi-
pes poderão ser identificadas pelos motoristas, pelo uso de bonés (bico de pato)
ou capacetes pintados com cores vivas e distintas uma das outras.
12) Os tipos de vagões mais utilizados no transporte de frações blinda-
das são:
a) Vagão transporte de pessoal
(1) Utilizado para o transporte da tropa. Deve sempre existir na
composição, pois é proibido a tropa viajar embarcada nos blindados.
Fig 2-12. Vagão de transporte de carga
c) Vagão plataforma
Fig 2-11. Vagão de transporte de pessoal
b) Vagão transporte de carga
(1) Utilizado para transporte do material que por ventura não possa
ir dentro dos carros, se for o caso. Por exemplo, pode transportar peças e
ferramental sobressalentes ou reservas de munição, além da capacidades dos
carros.
2 - 11
(1) São os mais utilizados, pois são os que transportam efetivamente
os blindados.
Fig 2-13. Vagão plataforma (Vagão L)
d. Segurança
- Os procedimentos de segurança são fundamentais no embarque ferro-
viário, pois falhas na segurança podem acarretar acidentes graves.
1) Responsável pelo Transporte
a) O responsável pelo transporte é o comandante da operação e
cabe a ele cobrar e verificar se estão sendo respeitados todos os procedimentos
de segurança.
b) Deve reunir todo o pessoal envolvido no embarque (Cmt de
viatura, motoristas e balizadores) e explicar detalhadamente todos os
procedimentos a serem tomados por ocasião do embarque, bem como divulgar
a ordem das viaturas para o embarque.
2) Cmt de Carro ou equivalente
a) É o responsável por orientar o seu motorista e embarcar seu
carro.
b) Deve reconhecer, junto com o seu motorista, o local exato que
a viatura deve passar e abordar a plataforma, pois o tamanho da plataforma não
permite manobras.
c)Ao embarcar as viaturas deve se prever espaço entre elas para
as amarrações.
d) O Cmt do carro deve certificar-se de que toda a área ao redor
da plataforma está isolada.
Fig 2-14. Cmt CC
2 - 12
3) Motorista
a) Deve reconhecer, a pé, todo o itinerário junto com o Cmt do
carro.
b) Deve estar atento a todos os comandos do balizador e só executar
os movimentos que forem mandados.
c) No desembarque não utilizar os freios.
Fig 2-15. Motorista
4) Balizador
a) Deve seguir o que prescreve o CI 17-10/5, que trata do
balizamento de viaturas blindadas.
b) Deve sempre preocupar-se em não perder o contato visual com
o motorista.
c) Durante o posicionamento do blindado sobre a prancha, o ideal
é que o balizador não fique no mesmo vagão da viatura a ser balizada.
d) Se não for possível atender ao item anterior, o balizador deve
posicionar-se no chão ao lado do vagão de modo a não ficar entre a viatura já
posicionada e a viatura a ser posicionada.
2 - 13
Fig 2-16. Balizador
e. Amarrações e calçamento
1) Amarrações
a) O equipamento necessário e atualmente disponível para o transporte
ferroviário é o orgânico da ferrovia, acrescido do que deve ser providenciado
pelas unidades blindadas, como calços, rampas móveis, ferramental, guinchos,
correntes, esticadores, pregos, arames etc. Esta necessidade de material deve
ser verificada no momento da ligação com o operador da rede ferroviária.
b) O movimento no sentido vertical, causado pela ação conjunta da
trepidação e dos amortecedores dos blindados, é minimizado pela amarração
dos cabos de aço.
c) Esta amarração deve ser feita à retaguarda e à frente da viatura,
utilizando-se dois pontos de amarração na plataforma e dois pontos na viatura,
sendo que a amarração obrigatoriamente deve ser cruzada.
d) O material utilizado deve ser: cabo de aço, esticadores, grampos
de fixação do cabo de aço e anilhas que são presas nos ganchos para fueiros da
plataforma.
e) É comum a falta dos ganchos para fueiro e fueiros nos terminais
ferroviários. Neste caso, pode-se improvisar passando o cabo de aço diretamente
no buraco destinado ao fueiro, dispensando neste caso as anilhas. Porém, nestas
condições, deve-se ter a preocupação com a extensão do cabo de aço, que deve
ser maior para permitir a amarração.
2 - 14
Fig 2-17. Gancho para fueiro Fig 2-18. Cabo de aço
Fig 2-19. Grampo Fig 2-20. Esticador
Fig 2-21. Anilha e pino de segurança
2 - 15
Fig 2-22 Amarração dos cabos de aço
2) Calçamento
a) Existem cinco tipos de calços de madeira testados com sucesso no
transporte ferroviário de blindados:
(1) O calço para a frente ou retaguarda das lagartas.
(2) O calço lateral para calçar as lagartas internamente.
(3) O calço das rodas de apoio para prender estas rodas sobre as
lagartas.
(4) As arruelas de madeira, cuja principal finalidade é a de serem
usadas entre cada prego e o calço, para serem quebradas no final, permitindo a
extração do prego com a unha do martelo ou pé de cabra.
(5) As ripas de madeira que servem para fixar entre si dois calços
de rodas de apoio. Os calços, de um modo geral, têm por fim a eliminação de
movimento longitudinais e transversais da viatura sobre a prancha. Assim é que
os calços frontais ou traseiros e os calços laterais internos auxiliados pelos cabos
de aço eliminam os movimentos laterais da carga.
b) Para um bom calçamento das viaturas, deve-se fixar os calços
frontais na plataforma e aproximar a viatura até que a primeira roda de apoio da
lagarta seja levantada da plataforma sobre o calço. Nesta situação, o motorista
deve frear a viatura até que se coloque o calço traseiro junto a lagarta. Em seguida
solta-se o freio para que a viatura se encaixe nos calços.
c) Deve-se ter a preocupação em manter todas as rodas de apoio em
contato com a plataforma.
d) Após os calçamentos frontais e traseiros inicia-se o calçamento
lateral das lagartas. A rede ferroviária utiliza também um calço padronizado para
qualquer tipo de viaturas que tem sido usado com bons resultados. É do tipo
cunha.
2 - 16
e) Na falta de calços especiais a solução da utilização de pilhas de
dormentes tem apresentado resultados satisfatórios, sendo também empregada
nas pranchas que apresentam piso de metal e não permitem a fixação dos calços
por meio de pregos.
f) Nos vagões metálicos, os calços são de ferro e não estão soldados
no assoalho do vagão.
g) Para isso, o planejador deve prever na sua equipe soldadores e
material para a colocação dos calços.
Fig 2-23 Calço para frente ou retaguarda
Fig 2-24 Calço lateral para lagarta
2-6. INSPEÇÕES
a. Inspeção das viaturas
- Antes da partida, o responsável pelo transporte deve verificar se foram
executadas as seguintes medidas:
1) Guardar metralhadoras e antenas das viaturas.
2) Fixar os canhões em seus suportes de transporte de marcha.
2 - 17
3) Manter as viaturas com o mínimo de combustível até o desembarque.
4) Manter os extintores de incêndio sempre à mão.
5) Manter as escotilhas fechadas e coifas colocadas.
6) Evitar o contato de cabos de aço com superfícies cortantes ou de
pouca resistência.
7)Aplicar o freio de mão às viaturas e manter a transmissão em ponto
morto após o embarque.
8) Realizar uma inspeção técnica.
9) Carregar as viaturas e reboques com o carregamento de material
que normalmente transportam.
10) Proteger bem os acessórios, engradando-os ou encaixotando-os.
11) Reduzir a calibragem dos pneus.
12) Outras julgadas necessárias.
b. Inspeção do pessoal
- Com relação ao pessoal deve atentar para os seguintes procedimentos:
1) Organizar uma escala de vigilância para que as guarnições se
revezem entre o carro de passageiros, que sempre deve acompanhar a
composição, e a guarda do material nas próprias pranchas.
2) Estabelecer ligação por telefone entre a locomotiva e o último vagão.
3) Manter um graduado junto ao maquinista para se precaver ante a
aproximação de pontos críticos.
4) Verificar se toda a tropa está embarcada nos vagões destinados ao
pessoal, inclusive os motoristas.
2-7. TRANSPORTE PROPRIAMENTE DITO
a. Definição
- É o deslocamento do PI ao DLib.
b. Baldeações
1) Devido à grande variedade de bitolas das ferrovias brasileiras, torna-
se necessário a baldeação.
2) Podem ser feitas baldeações utilizando-se as plataformas das esta-
ções ou quando a situação permitir, mediante a colocação dos trens em linhas
distintas, um ao lado do outro. Dependendo da capacidade de transposição dos
vãos, as viaturas poderão mudar de pranchas através dos próprios meios ou
com auxílio de pontes.
c. Inspeções
1) Durante os altos é necessário que o Chefe de cada viatura verifique as
amarrações e o calçamento de sua viatura, reapertando-as, se for o caso, com o
auxilio de sua guarnição.
2 - 18
2-8. DESEMBARQUE
a. É a desocupação dos vagões ou plataformas pelos elementos nela em-
barcados.
b. Segue os mesmos procedimentos descritos no embarque.
ARTIGO IV
INSTRUÇÃO DA TROPA
2-9. GENERALIDADES
a.Ainstrução da tropa para o transporte ferroviário deve ser encarada sob o
aspecto teórico e prático e deve ser ministrada de duas formas diferentes:uma
para o efetivo profissional - EP (Of e Sgt) e outra para o núcleo base (Cb e Sd) e
efetivo variável da tropa - EV.
b. A instrução para o EP (Of e Sgt) deve voltar-se mais para o aspecto de
planejamento, providências a serem tomadas, ligações necessárias, cálculo das
necessidades em material, tipos de embarque, com suas vantagens e desvanta-
gens, noções sobre funcionamento, normas e nomenclatura usadas nas vias
férreas, principais problemas causados pelo embarque e fixação incorreta do
material.
c. Os tenentes e sargentos, por exemplo, podem ser destacados para
efetuarem reconhecimentos de itinerários e de obras de arte ou para efetuarem
cálculos das necessidades para embarcar seus pelotões ou subunidades e apre-
sentarem relatórios.
d. A instrução para os Cb e Sd (NB + EV), embora sem deixar de abordar
resumidamente alguns dos aspectos acima, deve ser mais voltada para a parte
do embarque e desembarque, necessidade e tarefa de calçar as viaturas, con-
duta e descentralização dos trabalhos.
2-10. INSTRUÇÃO DA TROPA
a. É ideal que se faça pelo menos uma vez por ano uma instrução prática,
numa estação ferroviária, para treinamento de embarque, desembarque, mano-
bras e fixação das viaturas. Nesta oportunidade, os motoristas e guias serão
treinados em manobras de topo e laterais e as guarnições serão treinadas na
fixação das viaturas e familiarizadas com as composições férreas.
b. Nas instruções práticas, nas estações, devem ter a preocupação de manter
a distância os habitantes das proximidades, que, movidos por uma curiosidade
natural, sempre aparecem para assistir os movimentos e embarques, principal-
mente nas cidades do interior. Estaremos assim prevenindo a operação contra
acidentes, que não são difíceis de ocorrer.
2 - 19
ARTIGO V
CONSIDERAÇÕES FINAIS
2-11. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DA FERROVIA
A malha ferroviária brasileira tem apresentado material rodante, no que
tange aos vagões plataformas (Tipo L), com as características gerais abaixo, as
quais poderão variar um pouco em função da bitola adotada:
(+) Com Piso de Metal
2-12. DEFINIÇÕES E TERMOS FERROVIÁRIOS
a. Composição, Comboio ou Trem
- É o conjunto de carros e vagões tracionados por uma locomotiva.
b. Cmt do trem
1) É o comandante da tropa embarcada.
2) É assessorado pelo chefe do trem (civil).
3) Responsável pela preparação dos planos e quadros.
4) É o responsável pela segurança, disciplina e administração em via-
gem.
5) Não exerce o controle sobre as manobras e o movimento de trens.
c. Ramal
- Lance secundário de uma Estrada de Ferro, que liga a via principal até
certas localidades.
d. Desvio
- Linha auxiliar destinada a passagem ou reunião de trens. Pode ser:
- DESVIO ATIVO > Quando a linha desviada retorna à principal; e
- DESVIO MORTO > Linha desviada finda, sem tornar ao eixo
principal.
2 - 20
e. Terceiro trilho
- É um trilho colocado entre dois outros para possibilitar a passagem
de composição de menor bitola.
f. Bitola
- É a distância entre dois trilhos.
g. Locomotiva
- É o elemento de tração da composição.
h. Carro
- É o nome genérico dados aos veículos tracionados pela locomotiva.
Poderá ser:
1) Carro > Quando destinado a passageiros e bagagens; e
2) Vagão > Quando destinado aos demais meios. Vagão plataforma
ou prancha é o destinado ao transporte de viaturas.
i. Trem militar
- Trem formado a base de uma locomotiva, um carro/bagagem, carros
e vagões plataforma, sob um Comando Militar.
2-13. CLASSIFICAÇÃO DAS FERROVIAS E LOCOMOTIVAS
a. Quanto à bitola
1) Larga > 1 metro;
2) Normal = 1 metro;
3) Estreita < 1 metro; e
4) Reduzida = 0,76m.
b. Quanto à energia de tração
1) A Vapor;
2) Eletricidade;
3) Óleo Combustível; e
4) Gás.
3 - 1
CAPÍTULO 03
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
3-1. GENERALIDADES
a. Devido às restrições de combustíveis e a necessidade de se evitar ao
máximo o desgaste do material, não se deve deslocar viaturas sobre lagartas
por seus próprios meios, sob pena de desgastar os patins, sobrecarregar os
motores e transmissões, além de danificar as estradas.
b. O transporte rodoviário desenvolve-se, normalmente, em rodovias e,
eventualmente em distâncias relativamente curtas, através do campo. É o meio
normal para vencer espaços entre terminais, depósitos ou instalações diversas.
c. É o processo racional para deslocamentos de menor amplitude e para o
transporte de pequenos elementos na zona de combate.
d. O transporte rodoviário é, normalmente, empregado no prolongamento
das ferrovias. Entretanto, é comum seu uso para a duplicação daquelas, visan-
do melhorar seu rendimento.
3 - 2
Fig 3-1. Transporte da VBC Leopard 1A 1
ARTIGO II
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO
3-2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
a. O transporte rodoviário caracteriza-se por:
1) Apresentar grande flexibilidade, com boas possibilidades de alterna-
tivas, tanto nas vias como nos meios.
2) Apresentar elevado custo operacional, cujo valor cresce à proporção
que se reduzem as condições técnicas das vias.
3) Não depender de terminais, podendo realizar a ligação direta “porta =
a = porta”.
4) Oferecer facilidade de mobilização de meios e de pessoal especi-
alizado.
5) Permitir a fácil recuperação de suas vias e de seus meios.
6) Ser menos vulnerável à ação inimiga, proporcionando boas condi-
ções de emprego na zona de combate.
7) Sofrer ponderável influência das condições climáticas, cuja ação pro-
duz efeitos negativos sobre as condições técnicas das vias e dos meios.
8) Ter reduzida capacidade para o transporte de grandes massas.
3-3. VANTAGENS
a. Evita o desgaste desnecessário do material a ser transportado.
b. Possibilita o menor consumo de combustível, pois as carretas são muito
mais econômicas que as VBC.
c. Proporciona certo descanso a tropa.
d. Levar as VBC a locais que os outros meios, marítimo e ferroviário, são
incapazes.
3 - 3
3-4. DESVANTAGENS
a. Os deslocamentos não podem ser feitos a grandes distâncias sem para-
das, devido ao cansaço dos motoristas.
b. Impossibilidade de transportar grandes quantidades de tropa e material,
devido às restrições quanto ao número de carretas.
ARTIGO III
PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO
3-5. RECONHECIMENTO
- É importante que se faça um reconhecimento, preferencialmente no ter-
reno, do itinerário por onde passará a carreta com a viatura, devido a problemas
como altura na passagem em passarelas, túneis, fios de telefone e energia
elétrica. Outro problema é reconhecer se as pontes no itinerário suportam o
peso da viatura que transporta a VBC/VBTP.
3-6. ESPAÇO PARA MANOBRA
- É necessário que o local onde será realizado o embarque ou o desembar-
que haja espaço suficiente para a manobra das carretas, devido a seu compri-
mento, e dos carros.
3-7. EMBARQUE, DESEMBARQUE E RESPONSABILIDADE
a. O responsável pelo embarque, bem como pelo transporte, é o Oficial de
Segurança, que normalmente é o comandante da fração (valor pelotão) que
está efetuando o embarque.
b. Terá como função fazer cumprir as normas de segurança antes, durante
e após o embarque, bem como verificar se a amarração foi feita de forma correta.
c. Independente da responsabilidade geral da operação pertencer ao Ofici-
al de Segurança, cada chefe de viatura é responsável pelo embarque e amarra-
ção da sua viatura, sendo coordenado e fiscalizado pelo Oficial de Segurança
da operação.
d. Cada viatura blindada tem uma particularidade para o embarque nas
pranchas. Trataremos do embarque da VBTP M113 B, pois este embarque apre-
senta as características gerais do embarque de outras viaturas blindadas.
1) Antes de tudo, deve-se certificar que a carreta esteja em um local
plano. Deve-se, ainda, abaixar os calços traseiros da prancha, para que durante
o embarque o peso da viatura a ser embarcada não force a quinta roda do
cavalo mecânico.
3 - 4
Fig 3-2. Calço da Prancha
2) A carreta deve estar ligada e o auxiliar do carreteiro deverá estar
aplicando o freio do cavalo durante o embarque.
3) A VBTP M113 B normalmente é embarca de ré e, portanto, deverão
ser utilizados dois balizadores.
4) O primeiro passo é levar a VBTP próximo às rampas da prancha, até
que as lagartas encostem nas rampas.
Fig 3-3. M113 Começando o Embarque
5) Neste momento, o movimento é interrompido; o balizador da reta-
guarda desloca-se a uma posição que ele possa comandar o deslocamento
sem que haja um obstáculo atrás dele, evitando assim que seja esmagado.
3 - 5
Fig 3-4. M113 Embarcando
6) Nunca se deve manobrar a viatura sobre a rampa, sob pena de
tombamento. Qualquer manobra deve ser feita já sobre a prancha.
7) Após ter sido colocada em posição, a VBTP será amarrada, na trasei-
ra e na frente, de maneira única, no gancho para reboque.
Fig 3-5. Amarração da traseira do M113
3 - 6
Fig 3-6. Amarração da Frente do M113
8) Formas de embarque de outras viatuaras blindadas
a) M 41 C e Leopard 1 A1
(1) O embarque do M 41 e do Leopard 1 A1 é feito de forma idêntica
ao do M113 nos seus procedimentos, porém as VBC embarcam de frente e a
amarração, em ambos os lados, é feita em “X”.
Fig 3-7. VBC Leopard 1A 1 embarcada na prancha
Fig 3-8. Amarração em X da VBC Leopard 1A 1 na prancha
3 - 7
b) M108
(1) O embarque do Obuseiro AP é idêntico ao do M113, porém a
amarração em ambos os lados é feita em X.
e. O desembarque é feito de forma inversa ao embarque, contudo deve-se
ter cuidado com o seguinte detalhe:
- Ao entrar na rampa de descida, deve-se ter o cuidado de deixar a
viatura descer normalmente, nunca frear, pois a viatura poderá derrapar na rampa
e tombar.
Fig 3-9. M113 desembarcando
f. Exemplos de conseqüências de embarques ou desembarques mal reali-
zados:
Fig 3-10. Calço da prancha danificado
3 - 8
Fig 3-11. Rompimentos de guias centrais dos patins das lagartas
Fig 3-12. Cubo da roda de apoio danificado
Fig 3-13. Prancha (calço) / M 578 e lagarta danificada
3 - 9
3-8. MEDIDAS DE SEGURANÇA
a. Antes do deslocamento
1) O oficial de Segurança deverá reunir os chefes de viaturas, com seus
respectivos motoristas, e os motoristas das carretas para expor a ordem de
embarque e as medidas de segurança a serem seguidas.
2) Não deverá permanecer ninguém próximo da prancha, pois caso a
VBC tombe durante o embarque não “haverá acidentes, em princípio”. Deverá
ser estabelecido um perímetro de segurança, com raio de no mínimo 10 m.
3) Para o embarque, é indispensável o correto balizamento previsto no
CI 17-10/5, tendo especial cuidado com o posicionamento do balizador no mo-
mento da subida na prancha de modo que não fique entre a viatura e o cavalo
mecânico.
b. Durante o deslocamento
1) Se julgar conveniente, o Oficial de Segurança poderá criar uma equi-
pe de escolta para o deslocamento, composta de duas viaturas leves sobre
rodas, para ir à frente e à retaguarda da coluna de carretas, evitando que viatu-
ras civis se infiltrem ou cortem a coluna.
2) Deverá ser respeitado o limite de velocidade para o transporte, pois
nunca se deve esquecer que a viatura transportada pode ter até 40 toneladas e
um acidente nestas condições torna-se fatal.
3) Convém, em deslocamentos acima de 50 Km, fazer um alto para
reapertos.
4) Se for verificado problema com as amarrações ou outro fato que
atente contra a segurança, deve-se imediatamente interromper o transporte
para sanar o problema.
5) Devem ser previstos altos para reapertos nos deslocamentos em ser-
ra ou estradas sinuosas.
c. Após o deslocamento
1) Ao chegar a região de destino, deve-se definir a ordem e o local de
desembarque das viaturas.
2) O desembarque deve seguir os mesmos procedimentos de seguran-
ça do embarque.
3) No desembarque, o motorista deve deixar que a viatura desça por
seu próprio peso, não devendo acionar os freios durante a descida, pois pode
causar o tombamento da viatura.
3-9. FIXAÇÃO E MOVIMENTOS
a. Na fixação, os três movimentos, longitudinal, lateral e vertical, devem
ser levados em conta.
b. Deve-se colocar sapatas-de-aço no interior das pranchas para se anular
o movimento lateral. Calços e blocos permitem que se anule o movimento lon-
3 - 10
gitudinal. As correntes são utilizadas para anular os movimentos lateral, longitu-
dinal e vertical. Deve-se ter o cuidado na hora da amarração para que os dois
esticadores não fiquem um sobreposto ao outro, que com o passar do tempo irá
afrouxar as correntes.
c. Não se deve encostar o blindado na extremidade da prancha, junto ao
cavalo mecânico, para substituir a amarração frontal, pois este procedimento
danifica a prancha.
Fig 3-14. Amarração correta Fig 3-15. Amarração errada
3-10. QUADRO COMPARATIVO DAS PRANCHAS RODOVIÁRIAS
Fig 3-16. Prancha Krone
3 - 11
Fig 3-17. Prancha Randon
Fig 3-18. Prancha Sanvas
3-11. OBSERVAÇÕES FINAIS
a. Não esquecer, durante o planejamento, a ordem e o local de desem-
barque das viaturas.
b. Para o transporte rodoviário, as VBC, acima citadas, são de “Classe
55”, e podem ser transportadas com maior segurança nas rodovias federais e
estaduais, pois em geral possuem pontes catalogadas na “Classe 70”.
4 - 1
CAPÍTULO 04
TRANSPORTE MARÍTIMO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
4-1. GENERALIDADES
a. O transporte marítimo é utilizado basicamente em duas situações bem
distintas.
b. Numa primeira situação, a operação de transporte é parte integrante de
um contexto tático e é apenas uma fase da manobra da Marinha. Normalmente,
o local de desembarque é uma área hostil e constitui-se em objetivo de conquis-
ta da força naval.
c. Numa segunda situação, o transporte constitui-se de uma operação de
cunho administrativo, sem um contexto tático definido e cujo único objetivo é
realizar um transporte de um local para outro. Neste caso, a possibilidade de
contato com o inimigo é pouco provável ou inexistente, inclusive podendo ser
realizado por navios civis adaptados.
4 - 2
ARTIGO II
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE MARÍTIMO
4-2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
- O transporte marítimo tem como características gerais:
a. Necessita grande coordenação.
b. Necessita embarcações próprias ou adaptadas.
c. Permite descanso e conforto da tropa.
d. Requer adaptação da tropa à vida embarcada.
e. Embarque e desembarque demorados.
f. Necessita cooperação da Marinha ou agentes especializados.
4-3. VANTAGENS
a. Permite transporte à grandes distâncias, inclusive intercontinentais.
b. Permite descanso e conforto da tropa.
4-4. DESVANTAGENS
a. Necessita grande coordenação e cooperação da Marinha.
b. Necessita embarcações próprias ou adaptadas.
c. Requer adaptação da tropa à vida embarcada.
d. Embarque e desembarque demorados.
e. Necessita integração com outros tipos de transporte.
ARTIGO III
PLANEJAMENTO
4-5. TIPOS DE NAVIOS
a. A Marinha de Guerra dispõe de dois tipos de navios capazes de serem
utilizados em desembarques anfíbios. Os Navios Desembarque de Docas (NDD),
classe Ceará e classe Rio de Janeiro, e os Navios Desembarque de Carros de
Combate (NDCC), classe Duque de Caxias e classe Mattoso Maia.
4 - 3
1) Navio Desembarque de Docas (NDD)
a) Neste tipo de navio, uma determinada área é inundada, de tal ordem
que as embarcações de desembarque e/ou as viaturas anfíbias partem
diretamente do seu interior.
b) Os blindados são transportados em embarcações que conduzem
as viaturas da praia ao interior do navio e vice e versa.
G-30 CEARÁ / G-31 RIO DE JANEIRO
CARACTERÍSTICAS
• Deslocamento (toneladas): 6.880-padrão
/ 12.150-máximo
• Dimensões (metros): 155,5 x 25,6 x 5,8
• Velocidade (nós): 22,5
• Raio de Ação (milhas): 10.000, à 18 nós
• Tripulação: 345 homens
• Capacidade de Tropa: 340 homens
• Armamento: 6 canhões de 76mm
• Helicóptero: Plataforma
c) Estes tipos de navios comportam até 21 Embarcações de
Desembarque de Viatura e Material ou 6 Embarcações de Desembarque de
Viatura e Material e 3 Embarcações de Desembarque de Carga Geral.
d) Estas embarcações transportam os blindados até a praia, local onde
o navio não consegue chegar.
Fig 4-1. Convés do NDD
4 - 4
2) Navio Desembarque de Carros de Combate (NDCC)
a) Esta modalidade serve para transportar carros de combate e outras
viaturas, sendo que estes navios, dependendo do gradiente das praias, podem
se aproximar a tal ponto que os veículos desembarcam diretamente nas mesmas,
com a utilização de rampas próprias dos navios.
G-26 DUQUE DE CAXIAS
G-28 MATTOSO MAIA
4 - 5
4-6. ATIVIDADES DO PLANEJAMENTO
a. Plano de embarque
- O plano de embarque e de carregamento é feito em coordenação com
a Marinha, contudo, algumas informações deverão ser dadas para a confecção
do mesmo.
b. Apronto operacional
1) As unidades deverão informar o material, inclusive o armamento
coletivo, que será levado na viatura, pois, este, permanecerá na própria após
embarcado.
2) Exemplo de apronto operacional da VBC Leopard:
)1(-rotomodapmatadlaicepseatnemarreF )1(-oiforatrocedevahC
)aneuqep(mc07satragalsadoãsnetevahC
)1(-
)5(-oãhnacodazepmilarapsetsaH
)1(-oãçazilanisedsolugnâirT )1(-railixuaaçrofedobaC
)1(-emararatrocedetacilA )1(-rotelfermocoãhnacafioC
)8(-soregirrufsodohlugremedafioC )1(-oãhnacePRTohlugremedsafioC
)1(-CCtmCodahlitocsearapevahC )1(-MDClairetameetecapacarapasloB
)1(arbacedéP )2(-áP
)1(-)adatnomsed(aterracA )1(-ahnidahcaM
)1(-odahcaM )1(-oletraM
)rap1(-otnairraedavuL )1(-avreseranetnA
)1(-FZTradoãçetorpedafioC )8(-sonegírruF
)1(-atsirotoModsatnemarreFedasloB
1(-atragaladoãxenocarap"C"meopmarC
)rap
4 - 6
)2(-atragaLedocacaM )1(-)ohlevoledom(ortemíuqroT
)1(-oletraM )1(-odanibmocroiretxeenofeleT
)2(-sotelpmocsnitaP2 )snitapon2(-siartnecsaiuG8
)8(-siaretalserotcenoC )1(-)ednarg(atragaladoãsnetedevahC
)4(-ság-itnasaracsáM )1(-aeréaitnartMedodloT
)1(-oãçnevretnianeuqepedatnemarreF )1(-erfocmocVIoipócsireP
)1(-NBCoãçcetededasloB )1(-soleedaslobmocxaoCrtM
)1(-acimâronapatenuL )1(-oãçinumedaxiacmocxaoCrtM
)1(afiocmocVIatenuladaxiaC )1(-ojotseeanetnA
)1(-anilosagaorieragoF )1(-litátroprotnitxE
)2(-ocitsálpedlinuF )1(-26,7oãçinumedaxiaC
-atsirotoModsavresersadapmâledaxiaC
)1(
rotuderodotnemalpocaodevahC
)1(-)aiugmoc(etnenamrep
)1(-ocitólairetamarapavreseraxiaC )1(-oslobedadapmâL
)4(-avreseroipósireP )1(-ohcutrac+rodazilaniS
)1(-sojotse+olucóniB )1(-atracatroP
)1(-oidárotnemapiuqEodavreseraxiaC )1(-oidárotnemapiuqE
)1(ailotomlA )1(-aeréaitnartM
)4(-sariednaB )1(-sorrocossoriemirpedaxiaC
)4(-EAoãçaR )1(-otisnârtedoãçazilaniS
)4(-augáedoãrubmaC )1(GAMadoãçnevretniª1edaxiaC
)2(-TESleniaP )1(oidáratnemarreF
)2(-acimíuqoãçanimatnocsededaxiaC )8(-oãmedsadanarG
)3(-GAMadavresersonaC )2(-oãhnacodatnemarreF
)1(-ahnucadotnemahcefedatnemarreF )rap1(-otnaimaedsavuL
)1(-26,7sorit05rodagerraC )rap1(-drafoarapVIortliF
4 - 7
c. Pesos e dimensões
- Todas as viaturas, que participarão do embarque, deverão ter as di-
mensões e o peso, pronto para o combate, fornecidos. As viaturas mais leves
são embarcadas primeiro.
- EX: Dimensões e peso da VBC Leopard 1 A1
Comprimento - 8,17 metros
Altura - 2,62 metros
Largura - 3,25 metros
Peso - 40 toneladas
d. Munição
- A munição que será levada pelas Unidades deverá ter o quantitativo
fornecido à Marinha, para que seja incluída no plano de carregamento do navio.
Após embarcada, deverá ser acondicionada no paiol de munição do navio.
4-7. EMBARQUE
a. Destacamento precursor
1) É o grupamento que embarca alguns dias antes da tropa, munido de
todo o material e pessoal necessários a efetuar a adequada preparação no navio
dentro de suas atribuições.
2) Suas principais atribuições são:
a) Distribuir e identificar os alojamentos (coberturas) para a tropa.
b) Reconhecer e conferir todas as instalações e os materiais
especificados nos mínimos detalhes, verificando o estado de higiene e suas
condições de funcionamento.
c) Organizar as diversas atividades de faxinas e de serviço de escala.
d) Orientar o pessoal durante o embarque e na adaptação à
embarcação.
e) Orientar embarque de Vtr e carga, auxiliando nas manobras e na
fixação ao navio.
f) Reforçar a turma de aprovisionamento do navio com 01 rancheiro
para cada 30 homens da tropa.
g) Reforçar a equipe de saúde com 01 médico e enfermeiros, que
concorrerão ao serviço diário. Conduzir medicamentos preventivos e necessários
ao atendimento, observando os efeitos adversos causados à tropa embarcada
pelo período do transporte.
h) Distribuir identificação especial para toda tropa a embarcar, desta
forma, facilitando o embarque.
i) Informar ao imediato do navio sobre:
4 - 8
(1) Quantitativo a embarcar, separadamente por Oficiais,
Subtenentes, 1º , 2º e 3º Sargentos, Cabos e Soldados.
(2) Recursos logísticos que serão trazidos pela tropa para uso na
travessia.
(3) Recursos idênticos que a tropa necessita no navio.
j) Solicitar ao imediato do navio informações sobre:
(1) O embarque e a travessia e que devam ser divulgadas
antecipadamente em quartel
(2) A reunião com os Oficiais do navio encarregados da tropa e da
carga, a fim de serem acertados detalhes relativos ao embarque de pessoal,
viatura e carga.
(3) O reconhecimento das instalações do navio de uso destinado
para a tropa.
b. Embarque do material
1) Material individual - O material de apronto operacional ficará guardado
nas viaturas. O militar deverá levar para as cobertas somente aquilo que for
necessário para a travessia. O material deverá estar identificado e guardado nos
armários. Cada militar deverá levar um cadeado para o armário.
2) Armamento - Durante as travessias o armamento da tropa, baionetas
e facas deverão estar recolhidos à escoteria (sala d’armas) da tropa. Será esca-
lado um escoteiro (armeiro), a quem competirá o controle da escoteria. O traba-
lho de recolhimento desse material deverá ser feito logo após o embarque, tão
logo a situação permita. O armamento coletivo permanecerá embarcado devida-
mente fixados. Todo armamento deve ser identificado com uma etiqueta em que
constará a Unidade, Subunidade, fração, nome de guerra e graduação do deten-
tor e terá que ser submetido a manutenções periódicas devido a maresia.
c. Preparação das viaturas
1) Deverão embarcar com 80% da capacidade de seus tanques de com-
bustível e seus pneus, para melhor aderência durante o trânsito pelas rampas de
acesso, deverão ser descalibrados de 1/3 da calibragem para lama.
2) Todos os reboques deverão possuir a 3a
roda de apoio para suas
imprescindíveis manobras no Tank-Deck e convés principal.
3) Somente os motoristas deverão estar embarcados nas Vtr durante o
embarque e obedecerão somente ao balizador especializado.
4) As amarrações (Apeamento) das Vtr serão executadas pelos milita-
res da Marinha e deverão verificadas diariamente. Para o correto apeamento
será necessário que as Vtr possuam seus elos e/ou ganchos de pára-choques
completos.
5) Durante a manutenção diária de 1o
escalão, as Vtr poderão funcionar
seus motores por grupos, ocorrendo as coordenações necessárias com o Oficial
4 - 9
de Carga do navio, para o acionamento dos exaustores.
6) Durante a manutenção, deverão ser abertos os reservatórios de com-
bustível para liberar os gases formados pela evaporação do combustível.
7) As viaturas e reboques serão numeradas segundo o quadro de priori-
dades de Vtr para a execução do desembarque.
8) Os motoristas deverão receber prévias instruções de apeamento e
preparação das Vtr inclusive de fixação das cargas a transportar. Estas fixações
deverão considerar as situações de mar adverso como temporais e tempesta-
des.
9) Deverá ser limitado o trânsito de pessoas entre as viaturas em alto
mar, devido ao risco de esmagamento caso alguma viatura se solte.
d. Embarque das viaturas nos Navios Desembarque de Docas (NDD)
1) Nos NDD, as viaturas serão embarcadas através dos guinchos da
embarcação. Os guinchos possuem duas velocidades: uma mais rápida, para
até 5 toneladas, e outra mais lenta, para pesos de até 50 toneladas.
2) As viaturas que não possuem pontos de içagem, como as Vtr 5 Ton,
demoram para serem levadas a bordo.
3) Na prática, uma VBR, VBC ou VBTP gasta cerca de 25 minutos para o
embarque. As viaturas ½ Ton, por serem mais leves, gastam de 10 a 15 minutos.
Por necessidade de manutenção, o guincho não suporta trabalhos continuados
em períodos superiores a oito horas.
4) As Vtr ½ Ton, Vtr 5 Ton, reboques e peças de artilharia ficam acondici-
onadas no Superdeck( Convés 02), enquanto as VBR, VBC, VBTP e Vtr Socorro
ocupam o andar inferior (Convés 01), mais amplo.
5) A ordem de chegada de Vtr é inversa a ordem desembarque.
4 - 10
Fig 4-3. Embarque do M113 com guindaste
(visão interna)
Fig. 4-2. Embarque do M 41 com guindaste
(visão externa)
4 - 11
e. Embarque das viaturas nos Navios Desembarque de Carros de Comba-
te (NDCC)
1) No caso dos NDCC, o navio se aproxima do local de embarque e abre
as portas de embarque.
2) O NDCC abaixa sua rampa para que as viaturas embarquem. A ram-
pa é preparada e as viaturas embarcam.
Fig 4-4. Rampa do NDCC para embarque e desembarque
Fig 4-5. Militares da Marinha preparam a rampa de embarque
4 - 12
Fig 4-6. Após a rampa preparada, as Vtr embarcam
diretamente por meios próprios
Fig 4-7. Navio mercante que pode vir a substituir os NDD
4 - 13
Fig 4-8. As viaturas, como nos NDD, entrariam pela traseira
Fig 4-9. Navio mercante que pode a vir substituir os NDCC
4 - 14
Fig 4-10. Vista frontal do local por onde entram as viaturas
f. Embarque do pessoal
1) A distribuição nominal do pessoal da tropa pelos alojamentos e cober-
tas disponíveis é usualmente deixada a critério do comando da tropa. O imediato
do navio entregará ao Oficial do destacamento precursor os modelos correspon-
dente a cada um dos alojamentos e cobertas disponíveis para preenchimento
nominal no quartel. Esses modelos preenchidos constituirão, simultaneamente,
o Rol de Embarque e o Plano de Alojamento da tropa, os quais já indicarão,
antecipadamente, os postos para cada um dos elementos da tropa. Esta distri-
buição do pessoal deverá procurar grupar os elementos de funções específicas
e também manter a Unidade Tática das frações para melhor coordenação e
controle.
2) Os modelos preenchidos do Rol de embarque e o Plano de Alojamen-
to da Tropa deverão ser apresentados, por ocasião do embarque do contigente
principal, ao Oficial do navio encarregado da tropa.
3) O Oficial do destacamento precursor providenciará o preenchimento,
no quartel, dos Cartões de Embarque, em duas vias. Essas fichas deverão ser
distribuídas rigorosamente aos homens que, de fato, ocuparão as cobertas, e os
beliches numerados nelas indicados. Haverá, pois, no preenchimento das fi-
chas, rigorosa correspondência com a distribuição que for efetuada no Rol de
Embarque.
4) Deverá ser executado por toda a tropa, ainda no quartel, após a distri-
buição dos postos de abandono, que são os locais onde cada elemento deverá
se reunir para abandonar o navio, treinamentos de ocupação dos postos, visan-
do, quando embarcado, que a tropa possa executar o exercício com acerto e
oportunidade. Evitando, com isto, possíveis confusões, pelos pequenos espa-
ços de circulação disponíveis.
5) Antes de ingressar a bordo, o contigente será formado no cais ou
onde determinado. Qualquer formatura de pessoal para o embarque propria-
4 - 15
mente dito deverá ser organizado por alojamento ou cobertas, de acordo com o
Rol de Embarque/ Plano de Alojamento, previamente preenchidas no quartel.
Por ocasião dessa formatura, os elementos da tropa deverão portar, individual-
mente, os cartões de embarque, que contém informações importantes e de co-
nhecimento obrigatório, as quais constituirão um documento individual para toda
a Unidade de Embarque.
6) Os cartões de embarque conterão indicações como: Escaninho Nr,
Posto de Abandono, Beliche, Coberta. Sendo, pois, essencial evitar seu extravio
ou dano durante toda a viagem.
7) Os motoristas e demais elementos envolvidos nos trabalhos de em-
barque de viatura e carga, quando essa se processar simultaneamente com o
embarque de pessoal, estarão nos respectivos trabalhos.
8) A formatura para esses elementos será organizada ao término da
operação.
9) A ordem para embarcar partirá do Comandante do navio, que dela
dará ciência ao Cmt da tropa. Ao embarque de Vtr ou carga estará, obrigatoria-
mente, presente o Oficial do navio encarregado da carga.
10) O Oficial do navio encarregado da tropa conduzirá o embarque orde-
nadamente, segundo os alojamentos e cobertas designados no Rol de Embar-
que/ Plano de Alojamento da tropa. A seqüência de embarque será : Oficiais em
“grupo único”, antes das praças, e praças, de acordo com a localização das
cobertas de avante para a ré.
11) Uma vez alojada a tropa a bordo, deverá ser executado um reconhe-
cimento das instalações mais importantes pelos Oficiais e sargentos, de interes-
se da tropa, e ser iniciado os serviços de escala considerados essenciais pelo
navio e para a tropa embarcada, no porto e em viagem.
12) O desembarque da tropa deverá ser processado à semelhança do
embarque, ordenadamente, mediante autorização do Comandante do Navio.
13) Antes de desembarcar, os elementos da tropa deverão desocupar
integralmente os compartimentos que ficaram a sua disposição e deixá-los aber-
tos.
14) Permanecerá a bordo um grupo, à semelhança do destacamento
precursor, o qual após o desembarque geral, procederá a limpeza e arrumação
das instalações que foram postas à disposição da tropa.
4 - 16
ARTIGO IV
CONDUTA DA TROPA EMBARCADA
4-8. ALOJAMENTOS E RANCHO
a. Os alojamentos são pequenos e com pouca ventilação.
b. Os banheiros, com água salgada, são pequenos, e durante a viagem
ocorre controle do consumo geral d’água.
c. Deverá ser designado um graduado “encarregado” para manter os aloja-
mentos arrumados.
d. Os navios são dotados de roupa de cama.
e. Os deslocamentos para o rancho devem ser feitos por cobertas, condu-
zido pela guarnição de serviço à bordo.
4-9. EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO
a. São executados exercícios diários de “Guarnecer Postos de Abandono”.
b.Todos deverão estar vestidos com os coletes salva-vidas, individualmen-
te distribuídos.
Fig 4-11. Tropa utilizando colete para treinamento
4 - 17
4-10. HIGIENE E SAÚDE DA TROPA
a. Deve-se levar sacos plásticos de porte obrigatório, devido aos enjôos,
comuns nos primeiros dias embarcados, e como depósito de lixo nos alojamen-
tos.
b. Deve ser recomendado a utilização de remédio preventivo à enjôo antes
da viagem.
c. Por limitações na enfermaria do navio, recomenda-se que seja levado o
material abaixo relacionado. Projeção para um efetivo de 100 militares/ 01 dia de
viagem.
d. O navio possui aparelhagem médica adequada para casos mais graves
e com possibilidade de evacuação por helicópteros.
4 - 18
4-11. REGRAS DE CONDUTA
a. Água potável
1) O consumo a bordo é controlado, inclusive para o banho.
2) É proibido a utilização dos bebedouros para a limpeza pessoal.
b. Segurança
1) Colete salva-vidas:
- Ao embarcar, cada homem receberá um colete, que deverá ser
amarrado na beliche. A tropa será instruída sobre a utilização dos coletes. A
utilização inadequada prejudicará a flutuabilidade do colete.
2) Fumo a bordo:
- O fumo a bordo requer atenção especial, tendo em vista os
aspectos de segurança. Em geral, não é permitido fumar nos alojamentos e
cobertas.
- É essencial que as pontas de cigarros sejam depositadas nos
locais adequados.
3) Homem ao mar:
- Ao ser tocado postos de “Homem ao mar”, toda a tropa deverá
concentrar-se imediatamente em seus respectivos alojamentos e cobertas para
rigorosa verificação de presença, enquanto a guarnição do navio executa as
manobras necessárias para o recolhimento do homem. Em certas circunstâncias,
poderá ser determinado à tropa concentrar-se no convés principal, em seu local
de formatura geral para verificação.
4) Incêndio a bordo
- Na ocorrência de incêndio, a guarnição do navio atenderá a seus
postos de combate e a tropa deverá permanecer nos alojamentos e cobertas.
c. Comunicações
1) O tráfego de mensagens de interesse da tropa será processada den-
tro das normas vigentes a bordo, pelo serviço de comunicações do navio.
2) Para o correto encaminhamento das mensagens de interesse da
tropa, através do serviço de comunicações do navio, é necessário que o Oficial
de comunicações da tropa mantenha estreita ligação com o encarregado de
Com do navio, para coordenar as providências a nível técnico o mais cedo pos-
sível, de preferência antes do embarque.
d. Lavanderia
1) A lavagem de roupa a bordo somente poderá ser feita na lavanderia
do navio. É expressamente proibido a lavagem de roupa em banheiros e cober-
tas.
2) Os encarregados de alojamentos e cobertas serão os elementos de
4 - 19
ligação com a lavanderia para os trabalhos de entrega e recebimento de roupa.
3) A roupa para lavagem deverá estar convenientemente identificada e
de acordo com o rol de roupas.
e. Recreação
- No horário de recreação, constante da rotina, é permitido o uso rádio,
jogos e outras distrações. É expressamente proibido o uso de baralho e jogos a
dinheiro.
5 - 1
CAPÍTULO 05
TRANSPORTE AÉREO
ARTIGO I
INTRODUÇÃO
5-1. GENERALIDADES
a. Os transportes aéreos são adaptáveis ao deslocamento de unidades de
tropa, quando o seu equipamento não for volumoso e pesado e a situação não
indicar o transporte por outros meios. Constituem um meio eficaz para suprir
elementos blindados, pára-quedistas, tropas sitiadas ou destacamentos que
operam a grande distância de suas bases e para evacuação de feridos.
b. O sucesso dos transportes aéreos depende de:
1) Superioridade aérea.
2) Possibilidade de obtenção da surpresa.
3) Neutralização do fogo antiaéreo.
4) Existência, conquista ou preparação de campos e locais de pouso.
5 - 2
Fig 5-1. Aeronave C-130 (HÉRCULES)
ARTIGO II
CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE AÉREO
5-2. CARACTERÍSTICAS GERAIS
a. As características dos transportes aeroviários são as seguintes:
1) Grande rapidez de deslocamento.
2) Número ilimitado de rotas para o mesmo ponto de destino.
3) Ausência de obstáculos terrestres intermediários.
4) Relativamente pequena capacidade de transporte em tonelagem e
volume de carga.
5) Dependência de aeroportos ou pistas de aterragem, das condições
meteorológicas e do raio de ação das aeronaves.
6) Vulnerabilidade aos ataques aéreos e ao fogo antiaéreo.
ARTIGO III
PLANEJAMENTO DO AEROTRANSPORTE
5-3. GENERALIDADES
a. O aerotransporte de pessoal e material blindado implica num planejamento
meticuloso.
b. A Unidade a ser aerotransportada, por necessidade da missão que vai
5 - 3
cumprir, estará em estreita ligação com a Força Aérea, encarregada do
aerotransporte, ficando ciente das alterações que possam surgir em função de
disponibilidade de aeronaves e sua capacidade de carga. O comandante da tropa
aerotransportada, em ligação com a Unidade Aérea, desenvolverá planos espe-
cíficos, de modo a assegurar um planejamento coordenado e pormenorizado.
5-4. FATORES DE PLANEJAMENTO
a. Missão - Terá influencia na seleção de pessoal, armamento, munição e
equipamento.
b. Pessoal / Material - Carregar aeronaves com pessoal e material próprios
ao uso deste, de acordo com a combinação das “Cargas - Tipo”, facilitando o
carregamento e descarregamento do avião.
c. Integridade Tática - Manutenção de integridade tática sempre que possí-
vel.
1) Não dissociar os pequenos elementos de combate.
2) Dissociar os meios de comando (pessoal etc) para evitar uma perda
total.
d. Carga / Trator - Embarcada, se possível rebocada por seu trator.
e. Armamento / Munição - Embarcar o armamento com a sua munição.
5-5. CARACTERÍSTICAS DA AERONAVE C - 130 (HÉRCULES )
a. Compartimento de Carga
- Comprimento utilizável - 12,04 m
- Largura utilizável - 2,62 m
- Altura utilizável - 2,47 m
b. Rampa de carga
- Comprimento utilizável - 3,02 m
- Largura utilizável - 3,04 m
- Altura utilizável - 2,00 m
c. Compartimento Real
- Comprimento – 12,50 m
- Largura – 3,10 m
- Altura – 2,75m
OBSERVAÇÃO: O termo “utilizável” prende-se à necessidade de espaços
5 - 4
livres nos contornos, de modo que a tripulação possa circular e fazer as observa-
ções de rotina, bem como atender às situações de emergências.
d. Peso Máximo de Decolagem (PMD) - 155.000 lb
e. Peso Máximo de Aterragem (PMA) - 130.000 lb
f. Equipamentos para Movimentação de Carga
1) 6 “pallets” de 108” x 88” x 2, 25”, sendo 1 sobre a rampa.
2) 2 unhas manuais - traciona até 5.000 lb.
- 4.000 lb, sem roldana
3) Guincho, traciona até - 8.000 lb, com 1 roldana
-12.000 lb com 2 roldanas
OBSERVAÇÃO: Unha - equipamento manual, consistindo basicamente de
uma alavanca equipada com rodas, que facilita a movimentação de carga no
interior da aeronave.
g. Nota
1) A capacidade da rampa é de 5.000 lb. Para efeito de planejamento,
contudo, deve-se considerar um máximo de 2.200 lb, para evitar
desbalanceamento da aeronave.
2) No transporte de pessoal, num máximo de 92 militares, o piso do
compartimento de carga ficará todo ocupado e haverá somente uma disponibili-
dade de 2.200 lb para carga na rampa. Os militares deverão conduzir somente
bagagem de mão.
OBSERVAÇÃO: Pallet É um elemento básico de um sistema paletizado,
consistindo numa plataforma de duraluminio, onde é amarrada a carga facilitan-
do as operações de carregamento e descarregamento de material.
5-6. ESCALONAMENTO
a. As definições dos diferentes escalões (aéreos e terrestres) são feitas
para cada Unidade ou Grupamento de Unidades, pelo seu Comandante, obser-
vando o seguinte:
1) Missão a cumprir.
2) Disponibilidades dos meios aéreos.
b. Escalão Aéreo - Compreende todo o pessoal e material que, em princí-
pio, será transportado por aeronaves. Uma tropa nem sempre pode ser transpor-
tada com todo seu material e pessoal, em virtude do peso e volume que apresen-
tam em relação às disponibilidades em aviões e suas capacidades de carga. Em
conseqüência, temos os “EscalõesAéreos de Transporte” onde distinguimos três
tipos:
5 - 5
1) Escalão Muito Leve - Ausência total de viaturas, podendo inclusive
haver substituição de material e redução de pessoal devido a capacidade das
aeronaves.
2) Escalão Leve - Compreende o armamento principal da Unidade, inclu-
sive os acoplados em veículos, para dar condições de maior mobilidade.
3) Escalão Pesado - Comporta todo o material e pessoal de uma tropa,
podendo ser toda transportada pelo ar. Organiza-se em três escalões:
a) Escalão de Assalto (1º Escalão) - São os elementos transportados
na primeira expedição aérea, indispensável ao êxito da missão.
b) Escalão Imediato (2º Escalão) - Constitui a fração da tropa que se
reúne à primeira, seja pelo ar ou pela superfície; e que não são prontamente
necessários ao escalão de assalto.
c) Escalão Recuado (3º Escalão) - Constitui a fração da tropa composta
dos elementos essencialmente administrativos que por força de suas funções
permanecem aquartelados, e que não são considerados essenciais ao combate.
ARTIGO IV
ACONDICIONAMENTO DA CARGA
5-7. GENERALIDADES
- A carga a ser transportada deverá estar bem acondicionada em material
resistente e que não se ressinta das operações de carga e descarga.
5-8. CONCEITUAÇÕES
a. Carga aérea - carga que deve ser aerotransportada e acondicionada se-
gundo padrões estabelecidos.
b. Material nocivo - aquele que possa, direta ou indiretamente, causar da-
nos à aeronave ou aos seus equipamentos, a curto ou a longo prazo.
c. Material perigoso - Todo material que por sua composição, propriedade e
condicionamento seja: inflamável, corrosivo, oxidante, explosivo, tóxico, agente
biológico, material magnético ou radioativo.
5-9. REGRAS PARA O ACONDICIONAMENTO DA CARGA
a. O volume deverá ser feito de forma a:
1) Proteger a carga e restringir a possibilidade de qualquer tipo de extra-
vio.
5 - 6
2) Não acarretar ferimentos em pessoas ou danos no avião ou outros
artigos.
b. O volume, contendo material que requeira cuidados especiais, deverá
ter indicado esta condição, de maneira destacada, nas faces externas, com letras
de forma ou gravura.
Exemplo : FRÁGIL - VIDROS - ESTE LADO PARA CIMA etc.
c. Cada volume a ser transportado terá anotado em suas faces ou em
etiqueta própria:
1) Tipo de carga.
2) Peso bruto(Kg e Lb).
3) Volume da carga (cm e pol).
4) Nome do destinatário (pessoa, organização ou localidade, cidade,
estado e telefone).
5) Endereço do remetente (logradouro, número, localidade, cidade,
estado e telefone).
6) Quando se tratar de lote, deverá em cada volume constar a identifica-
ção do lote e o número do volume correspondente.
Exemplo: Lote 1004 Vol 1/10
d. Os volumes com peso acima de 30 kg deverão ter em sua parte inferior
travessas nas extremidades, de forma a deixarem um vão mínimo de 15 cm de
altura do solo, que permita a entrada dos garfos da empilhadeira.
5-10. TIPOS DE EMBALAGENS
a. Caixa - De madeira, papelão, metal ou plástico. As partes componen-
tes, dependendo do material, deverão ser unidas com pregos, fitas de metal,
arames, cordas ou fita adesiva.
b. Saco - De lona, plástico, papel. O fechamento da boca poderá ser cos-
turado ou amarrado.
c. Tambor - De metal, madeira ou compensado.
d. Barril- De madeira, com aros de metal.
e. Engradado de madeira - Construído de tal forma que proteja o objeto
em seu interior, ao qual deve estar rigidamente ligado.
5 - 7
ARTIGO V
PREPARAÇÃO DA CARGA
5-11. CONCEITUAÇÕES
a. Carga-Tipo - É uma habilidosa composição de carga (pessoal e ou
material), com peso total não superior à carga permissível de uma aeronave.
- O estabelecimento das cargas-tipo de uma OM obedece ao Método
de Tentativa e Erro, no qual a prática vai contribuindo para os constantes
aperfeiçoamentos, jogando-se com os fatores do peso e cubagem do material.
OBSERVAÇÃO: O resultado será arredondado para o inteiro superior, caso
a cubagem dos materiais seja compatível com o compartimento de carga das
aeronaves calculadas.
b. Carga Permissível- É o limite de carga de uma aeronave, disponível para
a execução de um transporte.
c. Arranjos - São adaptações executadas com pessoal e material nas car-
gas - tipo, em função da carga permissível fornecida pela Unidade de Transporte
Aéreo.
d. Necessidade de Aviões - Determinar-se-ão as necessidades de aviões,
por meio de cargas-tipo, para as frações das Unidades, para as Unidades, ou
todos os escalões, conforme a missão. Para determinar o número de aviões,
utiliza-se o seguinte processo: divide-se o peso da carga pelo peso da carga
permissível, identificado na fórmula que se segue.
Número de Aviões = Peso da Carga__
carga permissível
- OBSERVAÇÃO: O resultado será arredondado para o inteiro superior,
caso a cubagem dos materiais seja compatível com o número de aeronaves
calculadas.
5-12. VIATURAS BLINDADAS
a. As viaturas deverão estar abastecidas com 1/3 de sua capacidade de
combustível, tampa do tanque aliviada, pneus semi-cheios e bateria desconectada,
com os bujões frouxos e desobstruídos.
b. Os aviões deverão ser equipados com pranchões quando transportan-
do viaturas ou equipamentos bélicos, de acordo com as TO respectivas das Anv,
respeitando os limites estruturais de piso da aeronave.
c. As viaturas serão embarcadas nas pranchas e levadas para o Batalhão
5 - 8
Fig 5-2. Interior do compartimento de carga da Anv C-130 (HÉRCULES)
DOMPSA, onde serão colocadas em plataformas, ou pallets, e posteriormente
embarcadas nas aeronaves, tracionadas pelo guincho bulldog, a cargo da Aero-
náutica, ou serão levadas diretamente para as Bases Aéreas e embarcadas
realizando um pequeno deslocamento para o interior das aeronaves, sobre
expansores de área, colocados no piso das aeronaves, de acordo com cálculo
do peso concentrado realizado pela Aeronáutica (Sgt Load Master).
d. No Brasil, o aerotransporte de viatura blindada só pode ser
executado pela aeronave C – 130 (HÉRCULES) para as VBTP M-113 B, VBR
EE 9 – CASCAVEL e VBTP EE11 – URUTU.
Fig 5-3. Prancha embarcando Vtr Bld na Anv C-130 (HÉRCULES)
5 - 9
Fig 5-4. Rampa de embarque da Anv C-130 (HÉRCULES)
aberta para receber Vtr Bld rodando.
Fig 5-5. Viatura blindada embarcando em Anv C-130 (HÉRCULES)
5 - 10
Fig 5-6. Viatura Bld embarcada na Anv C-130 (HÉRCULES).
5-13. MOTOR
a. O motor usado, ou sujeito a vazamento, deverá ter, por baixo, uma
bandeja metálica coletora de vazamento. O motor pode ser aerotransportado:
1) sobre cavaletes apoiados em pranchas de madeira, e com os seus
pés fixados nestas pranchas por calços, parafusos ou pregos.
2) sobre armação de madeira que distribui o peso da carga em uma
área considerável do piso do avião.
5-14. MATERIAL PERIGOSO
a. A aeronave deverá estar com os equipamentos e acessórios adequa-
dos ao manuseio, transporte e segurança de cada tipo destes materiais. Ex:
máscaras, luvas, extintores e vestimenta adequada; observando-se o seguinte:
1) O acondicionamento de toda a carga perigosa deve ser cuidadoso
quanto à vedação e robustez, permitindo fácil e seguro manuseio e amarração.
2) A embalagem do material perigoso deve estar rotulada com dados
claros, permitindo fácil identificação.
3)Tambor de combustível vazio é considerado inflamável pela facilida-
de com que libera vapores e provoca explosões.
4) Especial atenção deve ser dada quando forem transportadas cargas
voláteis de diversos tipos ou cargas passíveis de reagirem entre si, resultando
em produto perigoso para a aeronave ou seus tripulantes. Este tipo de carrega-
mento é PROIBIDO.
b. Os acumuladores de carga (baterias) somente serão transportados
5 - 11
quando secos, ou seja, sem solução.
c. É proibido o aerotransporte de botijões de gás de uso doméstico.
5-15. MATERIAL BÉLICO E EXPLOSIVOS
a. Materiais bélicos e explosivos são considerados como materiais perigo-
sos, portanto, seu aerotransporte, além de obedecer aos requisitos seguintes,
deverá seguir também as prescrições previstas no número 5-14. “ MATERIAL
PERIGOSO”.
1) Carregamento de Explosivo
a) Embalagens para explosivos devem estar em bom estado e
propriamente marcadas. Embalagens apresentando evidências de danificação,
mistura, manchas , não deverão ser carregadas até que uma pessoa qualificada
e responsável as libere para embarque. Embalagens rejeitadas deverão ser
recolhidas à origem.
b) Embalagens de explosivos deverão ser acondicionadas no interior
da aeronave, longe de saídas quentes, fontes de centelha e outros perigos
similares.
c) Fumar não é permitido em compartimentos de aeronaves
carregadas de explosivos. É proibido fumar.
b. O transporte de munições em avião com passageiros somente deverá
ser autorizado quando :
1) Tratar-se de munição de calibre até 20 mm, inclusive; com projéteis
inertes ou traçantes.
2) Embaladas na forma preconizada pela Norma Técnica aplicável e
com peso de cada embalagem até 45 kg.
c. É proibida a permanência de aeronaves com munições próxima a
edificações.
d. Um especialista em armamento acompanhará o carregamento, trans-
porte e descarregamento.
e. Explosivo de Transporte Proibido - São aqueles considerados extrema-
mente perigosos para serem manuseados, não podendo ser transportados pelos
métodos normais empregados. São incluídos neste grupo itens como a nitrogli-
cerina e fulminato de mercúrio seco e azida de chumbo seca.
5-16. DOCUMENTOS AUXILIARES DO PLANEJAMENTO
a. Quadro de Detalhes
- É o documento confeccionado pelos Comandantes de Subunidades,
onde se esclarece pormenorizadamente ao Comando e ao EM o seu efetivo em
5 - 12
pessoal e material (armamento, viaturas, material de comunicações etc.). Com
os seus pesos relacionados pelas frações e o peso total.
b. Quadro Base
- É o documento confeccionado pelo EM das Unidades, onde engloba
os quadros de detalhes de todas as subunidades, dando-nos o peso total em
pessoal e material da Unidade.
c. Guia Básico do Planejamento
1) É um documento confeccionado pelo EM em função do quadro base,
que nos permite calcular com presteza as necessidades em aviões para a Uni-
dade e os escalões-tipo com suas cargas-tipo, de acordo com as características
dos aviões disponíveis (desde que sejam conhecidos os escalões aéreos e ter-
restres desta Unidade.
2) De posse do quadro base que engloba o quadro de detalhes, pode-
se fazer o Guia Básico do Planejamento que, conforme a missão, disponibilida-
des em aviões, o escalão-tipo, vai estabelecer o efetivo do escalão aéreo e
terrestre e a distribuição dos elementos pelos escalões de assalto, imediato e
recuado.
3) Pode acontecer que pela grande disponibilidade aérea, a Unidade
constitua somente o escalão aéreo.
4) Acompanhando o Guia Básico do Planejamento, deve o EM de uma
Unidade aerotransportável possuir um quadro auxiliar sobre a transportabilidade
das viaturas orgânicas (com suas dimensões) em todas as aeronaves de carga.
d. Quadro de Distribuição de Aeronaves
- Serve para distribuir as aeronaves disponíveis pelas Unidades subor-
dinadas. É confeccionado pelos EM das Unidades.
e. Quadro de Movimento Aéreo
- Mostra a seqüência do movimento aéreo das Unidades terrestres.
Nele o comandante indica a prioridade de movimento para os vários elementos
sob seu comando. É confeccionado pelo EM das Unidades.
f. Quadro de Carregamento das Aeronaves
- Fornece o plano de carregamento de cada uma das aeronaves. É
confeccionado pelo EM das Unidades
g. Manifesto de Vôo
- É a relação de pessoal e material de cada aeronave. É confeccionado
pelo Mestre de Transporte da FAB.
5-17. APRESTAMENTO E ENSAIO
- Todas as Unidades do Exército devem ser instruídas quanto aos princí-
5 - 13
pios e à técnica do movimento pelo ar. Modelos de tamanhos reais do comparti-
mento de carga de vários tipos de aeronaves de transporte são usados para a
instrução de carregamento e amarração do material.
5-18. APRESTAMENTO
a. É a preparação do material e da tropa para a operação. Consiste em:
1) Na preparação do pessoal e material para o embarque.
2) Na aproximação dos aeródromos de partida.
3) Na identificação e carregamento das aeronaves.
4) No reconhecimento dos locais de estacionamento.
- OBSERVAÇÃO: O estacionamento é a fase final para o embarque quan-
do a tropa é isolada para evitar a quebra do sigilo. Todo este trabalho de
aprestamento refere-se às 48 horas que antecedem ao embarque.
5-19. ENSAIO
a. É o treinamento da execução de todos os detalhes da operação, com o
intuito de dar à tropa precisão e velocidade sob condições próximas da realida-
de. Nesta fase, praticam-se as seguintes ações:
1) Deslocamento para a área de aprestamento.
2) Embarque e carregamento das aeronaves.
3) Desembarque.
4) Reorganização.
5) Execução do plano tático.
5-20. EXECUÇÃO DE UM AEROTRANSPORTE
a. Para a sua execução, realizamos as seguintes operações:
1) Preparação do material.
2) Acondicionamento para tornar o material transportável.
3) Deslocamento para o aeródromo de partida.
4) Embarque (carregamento) de material e pessoal.
5) Vôo (aerotransporte).
6) Desembarque (descarregamento).
7) Reorganização.
5 - 14
5-21. EQUIPAMENTOS DE AMARRAÇÃO
- Toda carga transporta da pelo ar deve ser amarrada no compartimento
de carga para se evitar seu deslocamento durante a decolagem, o vôo e o pouso.
Para que essas amarrações sejam efetuadas convenientemente, torna-se ne-
cessário o conhecimento dos tipos e características dos equipamentos de amar-
rações empregados.
5-22. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELA AERONÁUTI-
CA
a. MB -1 - Corrente metálica com dispositivo de tensão, tem 9 pés de
comprimento e 10.000 libras de resistência.
b. MB - 2 - Idêntico ao equipamento MB -1, exceto pela resistência. Tem
25.000 libras de resistência.
c. CGU - Cadarço de nylon de 20 pés de comprimento e possui 5.000
libras de resistência.
5-23. ESQUEMA DE PONTOS DE AMARRAÇÃO
- É a planta do compartimento de carga da aeronave, onde estão repre-
sentadas as argolas para amarração da carga a ser amarrada pelo “Load Master”
da Aeronáutica.
ARTIGO VI
INSTRUÇÃO DA TROPA A EMBARCAR
5-24. GENERALIDADES
- AInstrução da tropa deve ser orientada principalmente para procedimen-
tos e sinais convencionados, durante o deslocamento da aeronave.
5-25. DEFINIÇÕES
a. Regras de Segurança dos Aeródromos
- É o conjunto de conhecimentos que contribuem para a segurança do
pessoal, aeronaves e instalações, no interior do aeródromo.
b. Aeródromo
- É a área de terra ou água (edificações, instalações e equipamentos)
destinada, total ou parcialmente, a chegadas, partidas, movimentos e serviços
5 - 15
de aeronaves. Devem possuir: pista de pouso e decolagem, pista de rolagem,
área de estacionamento, área de sinalização, sala de tráfego, torre de controle e
hangar(es).
c. Campo de Pouso
- É a área de terra ou água destinada a chegadas, partidas e movimen-
tos de aeronaves, sem qualquer auxilio à navegação. Deve possuir pista de pouso
e decolagem.
d. Pista de Pouso e Decolagem
- É a faixa de terreno de piso apropriado que permita aterragens e deco-
lagens de aviões, de acordo com suas características.
Exemplos: - Pista de 800 m x 50 m - Anv C-95; (Bandeirante)
- Pista de 600 m x 50 m - Anv C-115; (Búfalo)
- Pista de 1200 m x 50 m - Anv C-130. (Hércules)
Exemplo de tipo de piso: grama, cascalho, pavimentada e asfaltada
e. Pista de Rolamento
- É a faixa de terreno por onde circularão os aviões, antes da decola-
gem e depois da aterragem, ligando as cabeceiras da pista à área de estaciona-
mento.
f. Cabeceiras
- São as duas extremidades da pista de pouso e decolagem e recebem
o número da entrada do avião em graus.
g. Área de Estacionamento
- É o local onde as aeronaves irão carregar ou descarregar pessoal,
material ou suprimento e onde permanecerão em caso de pernoite.
h. Box
- É o espaço demarcado por faixas amarelas ou brancas ou setores
gramados na área de estacionamento, para permanência das aeronaves.
i. Pista em Uso
- É a pista designada pelo controle de tráfego aéreo do aeródromo para
ser utilizada para pousos e decolagens.
j. Área de Sinalização
- É a área na superfície de um aeródromo destinada à exibição de si-
nais fixos no solo.
l. Torre de Controle
- É o órgão que tem a finalidade de controlar os serviços do tráfego
aéreo dentro da zona do aeródromo e também para controlar o trafego de pesso-
as e viaturas na mesma área. É, geralmente, uma instalação que se destaca das
5 - 16
edificações do aeroporto, sendo pintada de vermelho e branco em quadriculado.
m. Hangares
- São galpões destinados à manutenção ou guarda das aeronaves.
n. Taxiamento
- É o deslocamento da aeronave da área de estacionamento até a pista
de pouso e decolagem ou vice - versa.
5-26. DESLOCAMENTOS
- Antes de uma tropa deslocar-se para um aeródromo deve obter permis-
são do Oficial de Operações da FAB por meio de ligação direta ou por intermédio
de um Oficial de Ligação (O Lig) da tropa. Desde o ingresso no aeródromo, a
tropa é orientada para o local de destino pelos elementos de controle, que são
reconhecidos pela bandeirola com quadrículas amarelas e pretas, ou então a
viatura que os transporta (Viatura “ SIGA - ME).
5-27. TRAVESSIA DA PISTA
- A tropa a pé “ou” motorizada (isolada ou em comboio) fará alto na mar-
gem da pista, aguardando o sinal na torre de controle. Após o sinal autorizando,
o comandante da tropa verificará se não há aeronaves rolando, decolando ou
pousando e fará a travessia em acelerado na menor distância.
a. Sinais
1) Luz verde contínua - Livre travessia da pista ou livre decolagem.
2) Luz vermelha contínua - Mantenha a posição, aguarde no local (PARE,
NÃO AVANCE).
3) Luz verde intermitente - Livre táxi de viatura pela pista de rolagem ou
grama até a margem ou cabeceira da pista.
4) Luz vermelha intermitente - Saia da pista de aterragem ou rolamen-
to.
5) Luz branca intermitente - Regresse ao estacionamento.
6) Lampejos verdes e vermelhos alternados - Alarme, fique alerta.
5-28. ESTACIONAMENTO
Quando estacionada em aeródromo, a tropa deverá permanecer no local
que lhe é destinado.
5 - 17
5-29. AÇÕES PROIBIDAS
a. Tocar nas aeronaves.
b. Fumar num raio de quinze metros de qualquer aeronave e posto de
abastecimento.
c. Passar a menos de vinte metros da frente de um avião a jato e a menos
de cinqüenta metros de sua cauda.
d. Passar ao alcance das hélices, em qualquer situação. E a frente da
aeronave com os motores funcionando.
5-30. DEVERES DO MESTRE DE TRANSPORTE E MEDIDAS DE SEGU-
RANÇA
a. Antes da decolagem
1) Inspecionar cintos de segurança, equipamentos de vôo e salva-vi-
das (no caso de vôo sobre a água).
2) Mostrar as localizações das saídas de emergência, extintores, sal-
va-vidas, estojos de primeiros socorros e reservado.
3) Verificar se todos estão nos lugares certos com os cintos de segu-
rança ajustados e o capacete na cabeça.
4) Proibir que se fume a bordo antes da decolagem e até o piloto auto-
rizar.
5)Alertar que só poderão liberar o cinto de segurança mediante ordem.
6) Recordar os sinais convencionados dos toques de campainha e as
medidas de segurança nos casos de emergência.
b. Durante o vôo
1) Evitar movimentos desnecessários dentro do avião.
2) Evitar aglomerações em uma determinada parte da aeronave.
3) Dar assistência à tropa, particularmente aos que, por acaso, ficarem
nervosos ou atacados de enjôo.
4) Permitir que os militares retirem o capacete.
c. Antes da aterragem
- Comandar “ apertar cinto de segurança ”
5-31. SINAIS CONVENCIONADOS
a. Avião no solo
1) Sinal de luz
5 - 18
a) Luz vermelha - Impedimento para o embarque/desembarque.
b) Luz verde - Autorização para o embarque/desembarque
2) Sinal de campainha
a) Um toque longo - Início do táxi ou decolagem.
b) Dois toques curtos - piloto chama Mestre de Transporte/Mestre
de Carregamento.
b. Avião em vôo
1) Sinal de campainha
a) Um toque longo - Advertência para o pouso e mau tempo.
b) Dois toques curtos - Piloto chama MT/MC.
c) Três toques longos - Perigo à bordo (ligar-se com o piloto).
d) Toque ininterrupto - Iminência de choque, nos pousos forçados e
amerrissagens.
5-32. CASOS DE EMERGÊNCIA
- Podem constituir emergência, impondo procedimento especial: excesso
de carga, pane do motor, falha humana, incêndio, colisão, quebra estrutural,
fogo inimigo e/ou situações imponderáveis. De um modo geral, os procedimen-
tos de emergência classificam-se em quatro tipos:
- Abandono de aeronave.
- Alijamento da carga.
- Pouso forçado.
- Aterrissagem (descida forçada na água).
OBSERVAÇÃO: Para abandonar a aeronave, deve-se sair pela saída de
emergência mais próxima. O comando de abandonar aeronave é dado pelo piloto.
5-33. PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA
a. Pouso forçado - (Três toques longos)
1) Amarrar todo o material que estiver solto.
2) Apertar o cinto de segurança, tão firmemente quanto possível.
3) Tomar posição de aterragem forçada, com capacete de aço e fibra.
4) Após o choque, abandonar aeronave, afastando-se o máximo possí-
vel (caso de explosão). Retirar os feridos e abandonar os mortos.
5) Conferir o pessoal. Ministrar os primeiros socorros e, se for o caso,
retirar todo o material possível de aproveitamento (água, comida, armas, pára-
5 - 19
quedas etc.). Não abandonar o local da queda do avião. Iniciar a sobrevivência.
5-34. EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA DAAERONAVE
- Cada aeronave de transporte leva, normalmente, os seguintes equipa-
mentos de emergência:
- Extintor de incêndio.
- Machadinha.
- Caixa de medicamento.
- Coletes e balsas salva-vidas.
- Rádio de emergência.

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CADERNO DE INSTRUÇÃO TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS CI 55-1

  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES Caderno de Instrução TRANSPORTE DE VIATURAS BLINDADAS 1ª Edição - 2002 Experimental CI 55-1 Preço: R$ CARGA EM______________
  • 2.
  • 3. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PORTARIA N° 010 - COTER, DE 21 DE NOVEMBRO DE 2001. Caderno de Instrução CI 55-1 Transporte de Viaturas Blindadas O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da delegação de competência conferida pela letra d), item XI, Art. 1° da Portaria N° 441, de 06 de setembro de 2001, resolve: Art. 1° Aprovar, em caráter experimental, o Caderno de Instrução CI 55-1 Transporte de Viaturas Blindadas. Art.2°EstabelecerqueaexperimentaçãodesteCadernodeInstrução seja realizada durante os anos de 2002, 2003 e 2004. Art. 3° Determinar que esta Portaria entre em vigor na data de sua publicação. Gen Ex FREDERICO FARIA SODRÉ DE CASTRO Comandante de Operações Terrestres
  • 4.
  • 5. CI - 55-1 PELOTÃO DE EXPLORADORES NOTA O CI 55-1 - Transporte de Viaturas Blindadas- foi elaborado pelo Centro de Instrução de Blindados General Walter Pires. Após revisão do COTER, foi expedido para experimentação em 2002, 2003 e 2004. Solicita-se aos usuários deste Caderno de Instrução a apresentação de sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-lo ou que se destinem à supressão de eventuais incorreções. As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e alinhadotextoaquesereferem,devemcontercomentáriosapropriadosparaseu entendimento ou sua justificação. A correspondência deve ser enviada diretamente ao CIBldGWP, de acordo com Art 78 das IG 10-42 – INSTRUÇÕES GERAIS PARA A CORRES- PONDÊNCIA, PUBLICAÇÕES E OS ATOS NORMATIVOS NO ÂMBITO DO EXÉRCITO, onde serão avaliadas, respondidas e, se for o caso, remetidas ao COTER para aprovação e divulgação. 1ª EDIÇÃO – 2002 Experimental
  • 6.
  • 7. ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag CAPÍTULO 01 – INTRODUÇÃO ARTIGO I - GENERALIDADES................................................................1 - 1 1-1. Finalidade ...................................................................................1 - 1 1-2. Particularidades do Transporte de Blindados..............................1 - 1 CAPÍTULO 02 – TRANSPORTE FERROVIÁRIO ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................2 - 1 2-1. Generalidade ..............................................................................2 - 1 ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO ..2 - 2 2-2. Vantagens...................................................................................2 - 2 2-3. Desvantagens .............................................................................2 - 2 ARTIGO III - PLANEJAMENTO ...............................................................2 - 4 2-4. Planejamento Detalhado.............................................................2 - 4 2-5. Embarque ...................................................................................2 - 6 2-6. Inspeções ...................................................................................2 - 16 2-7. Transporte Propriamento Dito .....................................................2 - 17 2-8. Desembarque .............................................................................2 - 17 ARTIGO IV - INSTRUÇÃO DA TROPA ...................................................2 - 18 2-9. Generalidades ............................................................................2 - 18 2-10. Instrução da tropa .....................................................................2 - 18 ARTIGO V - CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................2 - 19 2-11. Características do Material da Ferrovia ....................................2 - 19 2-12. Definições e Termos Ferroviários .............................................2 - 19 2-13. Classificação das Ferrovias e Locomotivas ..............................2 - 20 CAPÍTULO 03 – TRANSPORTE RODOVIÁRIO ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................3 - 1 3-1. Generalidades ............................................................................3 - 1 ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO ....3 - 2 3-2. Características Gerais ................................................................3 - 2 3-3. Vantagens...................................................................................3 - 2 3-4. Desvantagens .............................................................................3 - 3 ARTIGO III - PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO ......3 - 3 3-5. Reconhecimento .........................................................................3 - 3 3-6. Espaço para Manobra.................................................................3 - 3 3-7. Embarque, Desembarque e Responsabilidade ...........................3 - 3 3-8. Medidas de Segurança ...............................................................3 - 9 3-9. Fixação e Movimentos ................................................................3 - 9 3-10. Quadro Comparativo das Pranchas Rodoviárias ......................3 - 10 3-11. Observações Finais ..................................................................3 - 11
  • 8. CAPÍTULO 04 – TRANSPORTE MARÍTIMO ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................4 - 1 4-1. Generalidades ............................................................................4 - 1 ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE MARÍTIMO .........4 - 2 4-2. Características Gerais ................................................................4 - 2 4-3. Vantagens...................................................................................4 - 2 4-4. Desvantagens .............................................................................4 - 2 ARTIGO III - PLANEJAMENTO ...............................................................4 - 2 4-5. Tipos de Navios ..........................................................................4 - 2 4-6. Atividades do Planejamento........................................................4 - 5 4-7. Embarque ...................................................................................4 - 7 ARTIGO IV - CONDUTA DA TROPA EMBARCADA ...............................4 - 16 4-8. Alojamento e Rancho..................................................................4 - 16 4-9. Exercícios de Adestramento .......................................................4 - 16 4-10. Higiene e Saúde da Tropa ........................................................4 - 17 4-11. Regras de Conduta ...................................................................4 - 18 CAPÍTULO 05 - TRANSPORTE AÉREO ARTIGO I - INTRODUÇÃO ......................................................................5 - 1 5-1. Generalidades ............................................................................5 - 1 ARTIGO II - CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE AÉREO ..............5 - 2 5-2. Características Gerais ................................................................5 - 2 ARTIGO III - PLANEJAMENTO DO AEROTRANSPORTE .....................5 - 2 5-3. Generalidades ............................................................................5 - 2 5-4. Fatores de Planejamento ............................................................5 - 3 5-5. Características da Aeronave C - 130 (HÉRCULES) ...................5 - 3 5-6. Escalanamento ...........................................................................5 - 4 ARTIGO IV - ACONDICIONAMENTO DA CARGA ..................................5 - 5 5-7. Generalidades ............................................................................5 - 5 5-8. Conceituações ............................................................................5 - 5 5-9. Regras para o Acondicionamento da Carga ...............................5 - 5 5-10. Tipos de Embalagens ...............................................................5 - 6 ARTIGO V - PREPARAÇÃO DA CARGA ................................................5 - 7 5-11. Conceituações ..........................................................................5 - 7 5-12. Viaturas Blindadas ....................................................................5 - 7 5-13. Motos ........................................................................................5 - 10 5-14. Material Perigoso ......................................................................5 - 10 5-15. Material Bélico e Explosivos .....................................................5 - 11 5-16. Documentos Auxiliares do Planejamento..................................5 - 11 5-17. Aprestamento e Ensaio.............................................................5 - 12 5-18. Aprestamento ...........................................................................5 - 13 5-19. Ensaio.......................................................................................5 - 13 5-20. Execução de um Aerotransporte...............................................5 - 13 5-21. Equipamentos de Amarração ...................................................5 - 14 5-22. Descrição dos Equipamentos Utilizados pela Aeronáutica .......5 - 14 ARTIGO VI - INSTRUÇÃO DA TROPA A EMBARCAR ..........................5 - 14 5-24. Generalidades ..........................................................................5 - 14 5-25. Definições .................................................................................5 - 14 5-26. Deslocamentos .........................................................................5 - 16
  • 9. 5-27. Travessia da Pista ....................................................................5 - 16 5-28. Estacionamento ........................................................................5 - 16 5-29. Ações Proibidas ........................................................................5 - 17 5-30. Deveres do Mestre de Transporte e Medidas de Segurança ....5 - 17 5-31. Sinais Convencionados.............................................................5 - 17 5-32. Casos de Emergência...............................................................5 - 18 5-33. Procedimento em caso de Emergência ....................................5 - 18 5-34. Equipamentos de Emergência da Aeronave .............................5 - 19 ANEXO A - CARACTERÍSTICAS DAS VIATURAS VBC LEOPARD 1 A1 .........................................................................A - 1 VBC M60 A3 TTS ..............................................................................A - 2 VBTP M 113 - B .................................................................................A - 3 VBR EE9 - CASCAVEL......................................................................A - 4 VBTP EE11 - URUTU ........................................................................A - 5 VBC M41 ...........................................................................................A - 5 OBUSEIRO 105M 108 AP .................................................................A - 6 VBC - ENG ........................................................................................A - 7 VIATURAS DE SOCORRO, BLINDADA, SOBRE LAGARTA M 578..A - 7 CAVALO MECÂNICO E PRANCHA (VOLVO) ...................................A - 8 PRANCHA (RANDON) ......................................................................A - 8 CAVALO MECÂNICO (SCANIA) .......................................................A - 8 PRANCHA (SANVAS) .......................................................................A - 8 REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
  • 10. 1 - 1 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO ARTIGO I GENERALIDADES 1-1. FINALIDADE Este caderno de instrução tem por finalidade complementar os conheci- mentos do Manual C 55-1 - Transportes Militares, o qual deve constituir-se em leitura obrigatória a todo militar que estiver envolvido, seja como planejador ou executante, nas operações de transporte de blindados. 1-2. PARTICULARIDADES DO TRANSPORTE DE BLINDADOS Fig 1-1. Embarque de Viaturas para Guerra do Golfo
  • 11. 1 - 2 a. Tipos de transporte Os tipos de transportes que se prestam às viaturas blindadas são o rodo- viário, o ferroviário, o marítimo e o aéreo. No entanto, normalmente utilizamos o transporte multimodal, ou seja, dois ou mais tipos de transportes na mesma operação. Por exemplo, pode-se citar que dificilmente se usa o transporte marí- timo isoladamente, pois a partir do porto ou para se chegar até ele, precisa-se de outro meio de transporte. b. Principais cuidados no transporte Por se tratar de viaturas pesadas e envolver muitas vezes estruturas físi- cas e pessoal civil, neste tipo de operação duas fases são fundamentais: um planejamento detalhado e uma execução cuidadosa. No planejamento deve-se, dentre outras coisas: 1) Escolher o tipo de transporte a utilizar tomando por base as caracterís- ticas de cada um deles, realizando os contatos necessários. 2) Fazer reconhecimentos do itinenário e colher o máximo de informa- ções sobre ele. 3) Tomar todos os cuidados com a segurança antes , durante e após o deslocamento. Nesta segurança incluem-se o balizamento correto, as amarra- ções e demais cuidados específicos de cada tipo de transporte. a) A execução nada mais é do que a colocação em prática do planejamento realizado.Aboa execução depende fundamentalmente de um bom planejamento. Outro fator importante para uma boa execução é a unidade de comando, seja qual for o tipo de transporte utilizado. Vale ressaltar, que devido ao tamanho e peso das viaturas blindadas, quando vem a ocorrer algum tipo de acidente normalmente decorrem vítimas fatais.
  • 12. 2 - 1 CAPÍTULO 02 TRANSPORTE FERROVIÁRIO ARTIGO I INTRODUÇÃO 2-1. GENERALIDADE O transporte ferroviário permite o transporte de grandes tonelagens à gran- des distâncias, caso sua malha viária esteja nas condições ideais para operação.O correto aproveitamento da rede ferroviária permite mover, concentrar e apoiar as grandes massas dos Exércitos de Campanha a grandes distâncias e com alto grau de rapidez. Fig 2-1 Transporte Ferroviário
  • 13. 2 - 2 ARTIGO II CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE FERROVIÁRIO 2-2. VANTAGENS a. Pode transportar grandes quantidades de tropa e seu material orgânico a longas distâncias e com apreciável economia de tempo. Esta característica, porém, está condicionada ao desenvolvimento da rede ferroviária, à capacidade de tráfego das vias e à disponibilidade do material rodante. Fig 2-2. Embarque de uma Grande Unidade b. Proporcionar grande descanso à tropa transportada e evitar o desgaste do material orgânico. Nota-se que, no tocante ao descanso proporcionado à tropa, é necessário que se tomem algumas medidas complementares, tais como: conforto dos assentos, instalações sanitárias adequadas, preparação dos locais de paradas etc... 2-3. DESVANTAGENS a. A s ferrovias são altamente vulneráveis, em todo o seu trajeto, às ações do inimigo aéreo, aeroterrestre, guerrilheiros ou sabotadores, principalmente quando objetivam os seus pontos críticos e de reparação mais demorada, quais sejam: pontes, viadutos, entroncamentos, estações, oficinas, depósitos etc... Isto exigirá certas medidas de segurança (defesa aérea, guarda dos pontos sensí- veis, emprego de trens blindados etc).
  • 14. 2 - 3 Fig 2-3. Trajeto de Ferrovia b.A rigidez das linhas conduz a itinerários fixos, reduzindo a flexibilidade de emprego da tropa nessa ou naquela direção. Para que não se perca a flexibilida- de de emprego da tropa, torna-se necessária a combinação do transporte ferroviário com o rodoviário. Fig 2-4. Controle de Embarque
  • 15. 2 - 4 ARTIGO III PLANEJAMENTO 2-4. PLANEJAMENTO DETALHADO a. Generalidades 1) O transporte ferroviário, para ser bem executado, necessita de minu- cioso planejamento, que deve ser estudado desde o tempo de paz. No planejamento da construção de novas vias, deve ser considerada a missão es- tratégica das ferrovias, para que possam ser dotadas de grande capacidade de tráfego e para que suas direções favoreçam, sempre que possível, suas funções estratégicas. 2) Nesta fase o encarregado do transporte deve levantar os efetivos e material a transportar. 3) Deve estudar o fracionamento da tropa, bem como a escolha do local de embarque. 4) Deve ligar-se com o operador da rede ferroviária, buscando todo tipo de informação possível que facilite seu planejamento. b. Fracionamento da tropa É a subdivisão da tropa a ser transportada em pequenos grupos de em- barque, chamados de elementos de transporte, visando utilizar da melhor ma- neira possível a capacidade de transporte das composições com o menor fracionamento possível das frações constituídas (manutenção dos laços táticos). c. Ligações com o operador da rede ferroviária 1) O responsável pela operação de transporte deve fazer as ligações com a RFFSA, entrando em contato pessoal com o engenheiro residente e o agente da estação local. 2) Frisa-se que o contato pessoal é indispensável. 3) Fazer as requisições com os dados essenciais para que a Rede Fer- roviária possa providenciar a reunião de locomotivas, vagões, carros e platafor- mas que irão constituir a composição, a tempo e nos locais desejados. 4) Verificar se existe material para as amarrações e calçamento das viaturas e o que terá que ser providenciado pela OM. d. Escolha do local de embarque Com base no material e pessoal a ser transportado, a chefia da ferrovia, com assistência militar, escolherá os locais que mais se adaptam ao embarque e desembarque, a condução das composições para tais locais e o aparelhamen- to destes locais (luz, rampas, plataformas, modificações no tráfego da rede etc.).
  • 16. 2 - 5 Fig 2-5. Local de Embarque e. Informações sobre o percurso 1) Analisar o percurso por meio de informações da rede, reconhecimen- tos locais ou por meio de cartas ferroviárias, particularmente no que tange a largura e gabarito de túneis e obras de arte, desvios, locais de parada, aclives ou declives, sinuosidade do percurso, passagens de nível e outras julgadas neces- sárias. 2) O traçado e a construção da via são elementos igualmente importan- tes. 3) Os raios das curvas, as rampas, a bitola, a distância entre os dormen- tes, as obras de arte etc, são componentes intimamente ligados à parte técnica da construção e altamente influenciadores na escolha do itinerário. 4) As estações exercem uma influência decisiva no planejamento, sendo esta influência exercida especialmente nas facilidades que elas oferecem para o cruzamento dos trens militares. 5) Sobre as estações, deve-se verificar ainda: a) A classe das estações. b) O tipo de plataforma, consistência do seu piso e qual a folga da mesma com relação aos vagões pranchas. c) Se houver desnível ou degrau entre as plataformas e a altura dos vagões pranchas. d) Os tipos de rampas de acesso ao trem. e) A existência de área compatível para as manobras de viaturas para embarque ou desembarque bem como a segurança do local. f) As condições de trânsito no local, quer urbano quer ferroviário, a fim de que as manobras do trem interfiram o mínimo possível com o tráfego local, nas passagens de nível. g) As condições de conforto, principalmente quanto às dependências sanitárias que as estações possam propiciar a tropa, particularmente em estações de cidades do interior.
  • 17. 2 - 6 2-5. EMBARQUE a. Preparação para o embarque 1) É evidente que para planejar o transporte de uma tropa é necessário conhecer sua organização, dotação e efetivos, além do número de animais (se for o caso) e a quantidade, por tipo, de viaturas e armamento pesado. Isto por- que estes dados vão permitir a confecção de um quadro destinado a tornar mais fácil a fixação dos tipos de composições que transportarão uma ou mais unida- des. 2) O quadro assim composto é um documento simples e permite compor convenientemente os trens que conduzirão as frações e seu material orgânico. 3) O objetivo do quadro em questão é, portanto, o de facilitar a composi- ção dos trens para o transporte, respeitando o princípio de manutenção da integridade das frações, sempre que possível. b. Formas de embarque e desembarque 1) As formas usuais de embarque ou desembarque de viaturas em com- posições ferroviárias variam em função das condições oferecidas pelas esta- ções e podem ser classificadas em: a) Embarque ou desembarque por rampa de topo fixo ou móvel. b) Embarque ou desembarque por rampa lateral. c) Embarque ou desembarque por guindaste - este geralmente só pode ser utilizado nos grandes terminais ferroviários ou nos portos. d) Embarque ou desembarque por rampa improvisada 2) As rampas podem ser de dois tipos: lateral ou de topo, que podem ser fixas, existentes nas estações, e móveis, que possibilitam o embarque ou de- sembarque de viaturas em qualquer trecho da linha, desde que se prepare o acesso à rampa com o próprio lastro do leito. 3) Rampa de topo a) Vantagens (1) Não necessita manobrar o carro sobre a rampa ou prancha. (2) Possibilita maior controle por prancha embarcada. (3) Não danifica a plataforma nem as pranchas. b) Desvantagens (1) Dependendo da estrutura do terminal ferroviário, exige contínuas manobras da locomotiva no pátio da estação. Fraciona-se a tropa e aumenta o número de áreas de trabalho. (2) Gasta-se maior tempo para a operação do terminal.
  • 18. 2 - 7 Fig 2-6. Rampa de topo móvel Fig 2-7. Rampa de topo fixo 4) Rampa lateral a) Vantagens (1) Permite a operação sem manobras do trem ou com um mínimo delas. (2) Possibilita maior rapidez na execução. (3) Permite melhor controle das pranchas carregadas. b) Desvantagens (1) Danifica as bordas das pranchas e das plataformas. (2) Exigem manobra das viaturas sobre as pranchas. (3) Às vezes, as pranchas não nivelam ou até mesmo ficam afastadas das plataformas.
  • 19. 2 - 8 Fig 2-8. Rampa Lateral 5) Guindaste a) O guindaste deve ser considerado como uma medida alternativa para emprego em situações especiais, particularmente em ocasião em que não haja espaço suficiente para manobra das viaturas. Como principais restrições ao processo, vemos as de que ele aumenta o tempo necessário para o embarque e que existem em poucos terminais ferroviários equipados com o material. Fig. 2-9. Guindaste 6) Rampa Improvisada a) A rampa improvisada é um artifício que pode ser utilizado quando não se tiver outro modo de embarcar ou desembarcar. Normalmente esta rampa é feita de dormentes de madeiras do próprio terminal ferroviário e requer grande quantidade de mão de obra. b) Consiste em dispor os dormentes paralelos à retaguarda do vagão, sobre a linha do trem e em seguida colocar uma segunda camada de dormentes perpendicular a primeira. c) Repetir esta operação até chegar à altura do vagão, devendo, no
  • 20. 2 - 9 entanto, diminuir um dormente do lado oposto ao vagão a cada fileira disposta, de modo que se forme uma espécie de escada desde o nível do trilho até o nível do vagão. Fig 2-10. Rampa Improvisada c. Carregamento nas pranchas 1) Sempre que possível, carregar e descarregar veículos de vagões L (tipo plataforma Fig 2-13) por sua própria tração, usando rampas fixas de topo ou lateral. 2) Se uma rampa fixa não estiver disponível, uma rampa improvisada móvel (Fig 2-6.) pode ser construída. 3) O movimento do material, de um vagão plataforma para outro (balde- ação), faz-se possível com o uso de estrados de travessia. Abaldeação feita com o emprego de vagões, servindo como estrados de travessia, deve ser considera- da como medida de emergência. 4) As Vtr blindadas devem, quando possível, constituir composições in- dependentes. 5) Os reboques devem ser atrelados às Vtr que normalmente os tracionam e embarcados nessa situação, desde que o número de pranchas comporte tal procedimento. 6) No caso particular de canhões, obuses ou outros reboques, contendo artigos que requeiram cuidados especiais, é conveniente desatrelar os mesmos da Vtr tratora, após o embarque na prancha, fixando-os com calços e tirantes. 7) Quando houver necessidade de economizar o número de pranchas (vagões), procurar-se-á combinar as Vtr e Rbq de tal forma que seja obtido o máximo aproveitamento de comprimento das pranchas disponíveis. Tal organi- zação, entretanto, dificulta as operações de embarque e desembarque. 8) É conveniente que as Vtr sobre rodas tenham a calibragem de seus pneus reduzida. 9) As Vtr e os reboques devem ser embarcados com o carregamento e o
  • 21. 2 - 10 material de ajustagem que normalmente transportam. 10) A posição do volante de freio de cada vagão irá condicionar o tipo de rampa a empregar. 11) Praticamente, deve-se empregar equipes de graduados e soldados que se encarreguem da organização das viaturas para o embarque, do controle de trânsito e do embarque e desembarque propriamente dito (guias). Essas equi- pes poderão ser identificadas pelos motoristas, pelo uso de bonés (bico de pato) ou capacetes pintados com cores vivas e distintas uma das outras. 12) Os tipos de vagões mais utilizados no transporte de frações blinda- das são: a) Vagão transporte de pessoal (1) Utilizado para o transporte da tropa. Deve sempre existir na composição, pois é proibido a tropa viajar embarcada nos blindados. Fig 2-12. Vagão de transporte de carga c) Vagão plataforma Fig 2-11. Vagão de transporte de pessoal b) Vagão transporte de carga (1) Utilizado para transporte do material que por ventura não possa ir dentro dos carros, se for o caso. Por exemplo, pode transportar peças e ferramental sobressalentes ou reservas de munição, além da capacidades dos carros.
  • 22. 2 - 11 (1) São os mais utilizados, pois são os que transportam efetivamente os blindados. Fig 2-13. Vagão plataforma (Vagão L) d. Segurança - Os procedimentos de segurança são fundamentais no embarque ferro- viário, pois falhas na segurança podem acarretar acidentes graves. 1) Responsável pelo Transporte a) O responsável pelo transporte é o comandante da operação e cabe a ele cobrar e verificar se estão sendo respeitados todos os procedimentos de segurança. b) Deve reunir todo o pessoal envolvido no embarque (Cmt de viatura, motoristas e balizadores) e explicar detalhadamente todos os procedimentos a serem tomados por ocasião do embarque, bem como divulgar a ordem das viaturas para o embarque. 2) Cmt de Carro ou equivalente a) É o responsável por orientar o seu motorista e embarcar seu carro. b) Deve reconhecer, junto com o seu motorista, o local exato que a viatura deve passar e abordar a plataforma, pois o tamanho da plataforma não permite manobras. c)Ao embarcar as viaturas deve se prever espaço entre elas para as amarrações. d) O Cmt do carro deve certificar-se de que toda a área ao redor da plataforma está isolada. Fig 2-14. Cmt CC
  • 23. 2 - 12 3) Motorista a) Deve reconhecer, a pé, todo o itinerário junto com o Cmt do carro. b) Deve estar atento a todos os comandos do balizador e só executar os movimentos que forem mandados. c) No desembarque não utilizar os freios. Fig 2-15. Motorista 4) Balizador a) Deve seguir o que prescreve o CI 17-10/5, que trata do balizamento de viaturas blindadas. b) Deve sempre preocupar-se em não perder o contato visual com o motorista. c) Durante o posicionamento do blindado sobre a prancha, o ideal é que o balizador não fique no mesmo vagão da viatura a ser balizada. d) Se não for possível atender ao item anterior, o balizador deve posicionar-se no chão ao lado do vagão de modo a não ficar entre a viatura já posicionada e a viatura a ser posicionada.
  • 24. 2 - 13 Fig 2-16. Balizador e. Amarrações e calçamento 1) Amarrações a) O equipamento necessário e atualmente disponível para o transporte ferroviário é o orgânico da ferrovia, acrescido do que deve ser providenciado pelas unidades blindadas, como calços, rampas móveis, ferramental, guinchos, correntes, esticadores, pregos, arames etc. Esta necessidade de material deve ser verificada no momento da ligação com o operador da rede ferroviária. b) O movimento no sentido vertical, causado pela ação conjunta da trepidação e dos amortecedores dos blindados, é minimizado pela amarração dos cabos de aço. c) Esta amarração deve ser feita à retaguarda e à frente da viatura, utilizando-se dois pontos de amarração na plataforma e dois pontos na viatura, sendo que a amarração obrigatoriamente deve ser cruzada. d) O material utilizado deve ser: cabo de aço, esticadores, grampos de fixação do cabo de aço e anilhas que são presas nos ganchos para fueiros da plataforma. e) É comum a falta dos ganchos para fueiro e fueiros nos terminais ferroviários. Neste caso, pode-se improvisar passando o cabo de aço diretamente no buraco destinado ao fueiro, dispensando neste caso as anilhas. Porém, nestas condições, deve-se ter a preocupação com a extensão do cabo de aço, que deve ser maior para permitir a amarração.
  • 25. 2 - 14 Fig 2-17. Gancho para fueiro Fig 2-18. Cabo de aço Fig 2-19. Grampo Fig 2-20. Esticador Fig 2-21. Anilha e pino de segurança
  • 26. 2 - 15 Fig 2-22 Amarração dos cabos de aço 2) Calçamento a) Existem cinco tipos de calços de madeira testados com sucesso no transporte ferroviário de blindados: (1) O calço para a frente ou retaguarda das lagartas. (2) O calço lateral para calçar as lagartas internamente. (3) O calço das rodas de apoio para prender estas rodas sobre as lagartas. (4) As arruelas de madeira, cuja principal finalidade é a de serem usadas entre cada prego e o calço, para serem quebradas no final, permitindo a extração do prego com a unha do martelo ou pé de cabra. (5) As ripas de madeira que servem para fixar entre si dois calços de rodas de apoio. Os calços, de um modo geral, têm por fim a eliminação de movimento longitudinais e transversais da viatura sobre a prancha. Assim é que os calços frontais ou traseiros e os calços laterais internos auxiliados pelos cabos de aço eliminam os movimentos laterais da carga. b) Para um bom calçamento das viaturas, deve-se fixar os calços frontais na plataforma e aproximar a viatura até que a primeira roda de apoio da lagarta seja levantada da plataforma sobre o calço. Nesta situação, o motorista deve frear a viatura até que se coloque o calço traseiro junto a lagarta. Em seguida solta-se o freio para que a viatura se encaixe nos calços. c) Deve-se ter a preocupação em manter todas as rodas de apoio em contato com a plataforma. d) Após os calçamentos frontais e traseiros inicia-se o calçamento lateral das lagartas. A rede ferroviária utiliza também um calço padronizado para qualquer tipo de viaturas que tem sido usado com bons resultados. É do tipo cunha.
  • 27. 2 - 16 e) Na falta de calços especiais a solução da utilização de pilhas de dormentes tem apresentado resultados satisfatórios, sendo também empregada nas pranchas que apresentam piso de metal e não permitem a fixação dos calços por meio de pregos. f) Nos vagões metálicos, os calços são de ferro e não estão soldados no assoalho do vagão. g) Para isso, o planejador deve prever na sua equipe soldadores e material para a colocação dos calços. Fig 2-23 Calço para frente ou retaguarda Fig 2-24 Calço lateral para lagarta 2-6. INSPEÇÕES a. Inspeção das viaturas - Antes da partida, o responsável pelo transporte deve verificar se foram executadas as seguintes medidas: 1) Guardar metralhadoras e antenas das viaturas. 2) Fixar os canhões em seus suportes de transporte de marcha.
  • 28. 2 - 17 3) Manter as viaturas com o mínimo de combustível até o desembarque. 4) Manter os extintores de incêndio sempre à mão. 5) Manter as escotilhas fechadas e coifas colocadas. 6) Evitar o contato de cabos de aço com superfícies cortantes ou de pouca resistência. 7)Aplicar o freio de mão às viaturas e manter a transmissão em ponto morto após o embarque. 8) Realizar uma inspeção técnica. 9) Carregar as viaturas e reboques com o carregamento de material que normalmente transportam. 10) Proteger bem os acessórios, engradando-os ou encaixotando-os. 11) Reduzir a calibragem dos pneus. 12) Outras julgadas necessárias. b. Inspeção do pessoal - Com relação ao pessoal deve atentar para os seguintes procedimentos: 1) Organizar uma escala de vigilância para que as guarnições se revezem entre o carro de passageiros, que sempre deve acompanhar a composição, e a guarda do material nas próprias pranchas. 2) Estabelecer ligação por telefone entre a locomotiva e o último vagão. 3) Manter um graduado junto ao maquinista para se precaver ante a aproximação de pontos críticos. 4) Verificar se toda a tropa está embarcada nos vagões destinados ao pessoal, inclusive os motoristas. 2-7. TRANSPORTE PROPRIAMENTE DITO a. Definição - É o deslocamento do PI ao DLib. b. Baldeações 1) Devido à grande variedade de bitolas das ferrovias brasileiras, torna- se necessário a baldeação. 2) Podem ser feitas baldeações utilizando-se as plataformas das esta- ções ou quando a situação permitir, mediante a colocação dos trens em linhas distintas, um ao lado do outro. Dependendo da capacidade de transposição dos vãos, as viaturas poderão mudar de pranchas através dos próprios meios ou com auxílio de pontes. c. Inspeções 1) Durante os altos é necessário que o Chefe de cada viatura verifique as amarrações e o calçamento de sua viatura, reapertando-as, se for o caso, com o auxilio de sua guarnição.
  • 29. 2 - 18 2-8. DESEMBARQUE a. É a desocupação dos vagões ou plataformas pelos elementos nela em- barcados. b. Segue os mesmos procedimentos descritos no embarque. ARTIGO IV INSTRUÇÃO DA TROPA 2-9. GENERALIDADES a.Ainstrução da tropa para o transporte ferroviário deve ser encarada sob o aspecto teórico e prático e deve ser ministrada de duas formas diferentes:uma para o efetivo profissional - EP (Of e Sgt) e outra para o núcleo base (Cb e Sd) e efetivo variável da tropa - EV. b. A instrução para o EP (Of e Sgt) deve voltar-se mais para o aspecto de planejamento, providências a serem tomadas, ligações necessárias, cálculo das necessidades em material, tipos de embarque, com suas vantagens e desvanta- gens, noções sobre funcionamento, normas e nomenclatura usadas nas vias férreas, principais problemas causados pelo embarque e fixação incorreta do material. c. Os tenentes e sargentos, por exemplo, podem ser destacados para efetuarem reconhecimentos de itinerários e de obras de arte ou para efetuarem cálculos das necessidades para embarcar seus pelotões ou subunidades e apre- sentarem relatórios. d. A instrução para os Cb e Sd (NB + EV), embora sem deixar de abordar resumidamente alguns dos aspectos acima, deve ser mais voltada para a parte do embarque e desembarque, necessidade e tarefa de calçar as viaturas, con- duta e descentralização dos trabalhos. 2-10. INSTRUÇÃO DA TROPA a. É ideal que se faça pelo menos uma vez por ano uma instrução prática, numa estação ferroviária, para treinamento de embarque, desembarque, mano- bras e fixação das viaturas. Nesta oportunidade, os motoristas e guias serão treinados em manobras de topo e laterais e as guarnições serão treinadas na fixação das viaturas e familiarizadas com as composições férreas. b. Nas instruções práticas, nas estações, devem ter a preocupação de manter a distância os habitantes das proximidades, que, movidos por uma curiosidade natural, sempre aparecem para assistir os movimentos e embarques, principal- mente nas cidades do interior. Estaremos assim prevenindo a operação contra acidentes, que não são difíceis de ocorrer.
  • 30. 2 - 19 ARTIGO V CONSIDERAÇÕES FINAIS 2-11. CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL DA FERROVIA A malha ferroviária brasileira tem apresentado material rodante, no que tange aos vagões plataformas (Tipo L), com as características gerais abaixo, as quais poderão variar um pouco em função da bitola adotada: (+) Com Piso de Metal 2-12. DEFINIÇÕES E TERMOS FERROVIÁRIOS a. Composição, Comboio ou Trem - É o conjunto de carros e vagões tracionados por uma locomotiva. b. Cmt do trem 1) É o comandante da tropa embarcada. 2) É assessorado pelo chefe do trem (civil). 3) Responsável pela preparação dos planos e quadros. 4) É o responsável pela segurança, disciplina e administração em via- gem. 5) Não exerce o controle sobre as manobras e o movimento de trens. c. Ramal - Lance secundário de uma Estrada de Ferro, que liga a via principal até certas localidades. d. Desvio - Linha auxiliar destinada a passagem ou reunião de trens. Pode ser: - DESVIO ATIVO > Quando a linha desviada retorna à principal; e - DESVIO MORTO > Linha desviada finda, sem tornar ao eixo principal.
  • 31. 2 - 20 e. Terceiro trilho - É um trilho colocado entre dois outros para possibilitar a passagem de composição de menor bitola. f. Bitola - É a distância entre dois trilhos. g. Locomotiva - É o elemento de tração da composição. h. Carro - É o nome genérico dados aos veículos tracionados pela locomotiva. Poderá ser: 1) Carro > Quando destinado a passageiros e bagagens; e 2) Vagão > Quando destinado aos demais meios. Vagão plataforma ou prancha é o destinado ao transporte de viaturas. i. Trem militar - Trem formado a base de uma locomotiva, um carro/bagagem, carros e vagões plataforma, sob um Comando Militar. 2-13. CLASSIFICAÇÃO DAS FERROVIAS E LOCOMOTIVAS a. Quanto à bitola 1) Larga > 1 metro; 2) Normal = 1 metro; 3) Estreita < 1 metro; e 4) Reduzida = 0,76m. b. Quanto à energia de tração 1) A Vapor; 2) Eletricidade; 3) Óleo Combustível; e 4) Gás.
  • 32. 3 - 1 CAPÍTULO 03 TRANSPORTE RODOVIÁRIO ARTIGO I INTRODUÇÃO 3-1. GENERALIDADES a. Devido às restrições de combustíveis e a necessidade de se evitar ao máximo o desgaste do material, não se deve deslocar viaturas sobre lagartas por seus próprios meios, sob pena de desgastar os patins, sobrecarregar os motores e transmissões, além de danificar as estradas. b. O transporte rodoviário desenvolve-se, normalmente, em rodovias e, eventualmente em distâncias relativamente curtas, através do campo. É o meio normal para vencer espaços entre terminais, depósitos ou instalações diversas. c. É o processo racional para deslocamentos de menor amplitude e para o transporte de pequenos elementos na zona de combate. d. O transporte rodoviário é, normalmente, empregado no prolongamento das ferrovias. Entretanto, é comum seu uso para a duplicação daquelas, visan- do melhorar seu rendimento.
  • 33. 3 - 2 Fig 3-1. Transporte da VBC Leopard 1A 1 ARTIGO II CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO 3-2. CARACTERÍSTICAS GERAIS a. O transporte rodoviário caracteriza-se por: 1) Apresentar grande flexibilidade, com boas possibilidades de alterna- tivas, tanto nas vias como nos meios. 2) Apresentar elevado custo operacional, cujo valor cresce à proporção que se reduzem as condições técnicas das vias. 3) Não depender de terminais, podendo realizar a ligação direta “porta = a = porta”. 4) Oferecer facilidade de mobilização de meios e de pessoal especi- alizado. 5) Permitir a fácil recuperação de suas vias e de seus meios. 6) Ser menos vulnerável à ação inimiga, proporcionando boas condi- ções de emprego na zona de combate. 7) Sofrer ponderável influência das condições climáticas, cuja ação pro- duz efeitos negativos sobre as condições técnicas das vias e dos meios. 8) Ter reduzida capacidade para o transporte de grandes massas. 3-3. VANTAGENS a. Evita o desgaste desnecessário do material a ser transportado. b. Possibilita o menor consumo de combustível, pois as carretas são muito mais econômicas que as VBC. c. Proporciona certo descanso a tropa. d. Levar as VBC a locais que os outros meios, marítimo e ferroviário, são incapazes.
  • 34. 3 - 3 3-4. DESVANTAGENS a. Os deslocamentos não podem ser feitos a grandes distâncias sem para- das, devido ao cansaço dos motoristas. b. Impossibilidade de transportar grandes quantidades de tropa e material, devido às restrições quanto ao número de carretas. ARTIGO III PLANEJAMENTO DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO 3-5. RECONHECIMENTO - É importante que se faça um reconhecimento, preferencialmente no ter- reno, do itinerário por onde passará a carreta com a viatura, devido a problemas como altura na passagem em passarelas, túneis, fios de telefone e energia elétrica. Outro problema é reconhecer se as pontes no itinerário suportam o peso da viatura que transporta a VBC/VBTP. 3-6. ESPAÇO PARA MANOBRA - É necessário que o local onde será realizado o embarque ou o desembar- que haja espaço suficiente para a manobra das carretas, devido a seu compri- mento, e dos carros. 3-7. EMBARQUE, DESEMBARQUE E RESPONSABILIDADE a. O responsável pelo embarque, bem como pelo transporte, é o Oficial de Segurança, que normalmente é o comandante da fração (valor pelotão) que está efetuando o embarque. b. Terá como função fazer cumprir as normas de segurança antes, durante e após o embarque, bem como verificar se a amarração foi feita de forma correta. c. Independente da responsabilidade geral da operação pertencer ao Ofici- al de Segurança, cada chefe de viatura é responsável pelo embarque e amarra- ção da sua viatura, sendo coordenado e fiscalizado pelo Oficial de Segurança da operação. d. Cada viatura blindada tem uma particularidade para o embarque nas pranchas. Trataremos do embarque da VBTP M113 B, pois este embarque apre- senta as características gerais do embarque de outras viaturas blindadas. 1) Antes de tudo, deve-se certificar que a carreta esteja em um local plano. Deve-se, ainda, abaixar os calços traseiros da prancha, para que durante o embarque o peso da viatura a ser embarcada não force a quinta roda do cavalo mecânico.
  • 35. 3 - 4 Fig 3-2. Calço da Prancha 2) A carreta deve estar ligada e o auxiliar do carreteiro deverá estar aplicando o freio do cavalo durante o embarque. 3) A VBTP M113 B normalmente é embarca de ré e, portanto, deverão ser utilizados dois balizadores. 4) O primeiro passo é levar a VBTP próximo às rampas da prancha, até que as lagartas encostem nas rampas. Fig 3-3. M113 Começando o Embarque 5) Neste momento, o movimento é interrompido; o balizador da reta- guarda desloca-se a uma posição que ele possa comandar o deslocamento sem que haja um obstáculo atrás dele, evitando assim que seja esmagado.
  • 36. 3 - 5 Fig 3-4. M113 Embarcando 6) Nunca se deve manobrar a viatura sobre a rampa, sob pena de tombamento. Qualquer manobra deve ser feita já sobre a prancha. 7) Após ter sido colocada em posição, a VBTP será amarrada, na trasei- ra e na frente, de maneira única, no gancho para reboque. Fig 3-5. Amarração da traseira do M113
  • 37. 3 - 6 Fig 3-6. Amarração da Frente do M113 8) Formas de embarque de outras viatuaras blindadas a) M 41 C e Leopard 1 A1 (1) O embarque do M 41 e do Leopard 1 A1 é feito de forma idêntica ao do M113 nos seus procedimentos, porém as VBC embarcam de frente e a amarração, em ambos os lados, é feita em “X”. Fig 3-7. VBC Leopard 1A 1 embarcada na prancha Fig 3-8. Amarração em X da VBC Leopard 1A 1 na prancha
  • 38. 3 - 7 b) M108 (1) O embarque do Obuseiro AP é idêntico ao do M113, porém a amarração em ambos os lados é feita em X. e. O desembarque é feito de forma inversa ao embarque, contudo deve-se ter cuidado com o seguinte detalhe: - Ao entrar na rampa de descida, deve-se ter o cuidado de deixar a viatura descer normalmente, nunca frear, pois a viatura poderá derrapar na rampa e tombar. Fig 3-9. M113 desembarcando f. Exemplos de conseqüências de embarques ou desembarques mal reali- zados: Fig 3-10. Calço da prancha danificado
  • 39. 3 - 8 Fig 3-11. Rompimentos de guias centrais dos patins das lagartas Fig 3-12. Cubo da roda de apoio danificado Fig 3-13. Prancha (calço) / M 578 e lagarta danificada
  • 40. 3 - 9 3-8. MEDIDAS DE SEGURANÇA a. Antes do deslocamento 1) O oficial de Segurança deverá reunir os chefes de viaturas, com seus respectivos motoristas, e os motoristas das carretas para expor a ordem de embarque e as medidas de segurança a serem seguidas. 2) Não deverá permanecer ninguém próximo da prancha, pois caso a VBC tombe durante o embarque não “haverá acidentes, em princípio”. Deverá ser estabelecido um perímetro de segurança, com raio de no mínimo 10 m. 3) Para o embarque, é indispensável o correto balizamento previsto no CI 17-10/5, tendo especial cuidado com o posicionamento do balizador no mo- mento da subida na prancha de modo que não fique entre a viatura e o cavalo mecânico. b. Durante o deslocamento 1) Se julgar conveniente, o Oficial de Segurança poderá criar uma equi- pe de escolta para o deslocamento, composta de duas viaturas leves sobre rodas, para ir à frente e à retaguarda da coluna de carretas, evitando que viatu- ras civis se infiltrem ou cortem a coluna. 2) Deverá ser respeitado o limite de velocidade para o transporte, pois nunca se deve esquecer que a viatura transportada pode ter até 40 toneladas e um acidente nestas condições torna-se fatal. 3) Convém, em deslocamentos acima de 50 Km, fazer um alto para reapertos. 4) Se for verificado problema com as amarrações ou outro fato que atente contra a segurança, deve-se imediatamente interromper o transporte para sanar o problema. 5) Devem ser previstos altos para reapertos nos deslocamentos em ser- ra ou estradas sinuosas. c. Após o deslocamento 1) Ao chegar a região de destino, deve-se definir a ordem e o local de desembarque das viaturas. 2) O desembarque deve seguir os mesmos procedimentos de seguran- ça do embarque. 3) No desembarque, o motorista deve deixar que a viatura desça por seu próprio peso, não devendo acionar os freios durante a descida, pois pode causar o tombamento da viatura. 3-9. FIXAÇÃO E MOVIMENTOS a. Na fixação, os três movimentos, longitudinal, lateral e vertical, devem ser levados em conta. b. Deve-se colocar sapatas-de-aço no interior das pranchas para se anular o movimento lateral. Calços e blocos permitem que se anule o movimento lon-
  • 41. 3 - 10 gitudinal. As correntes são utilizadas para anular os movimentos lateral, longitu- dinal e vertical. Deve-se ter o cuidado na hora da amarração para que os dois esticadores não fiquem um sobreposto ao outro, que com o passar do tempo irá afrouxar as correntes. c. Não se deve encostar o blindado na extremidade da prancha, junto ao cavalo mecânico, para substituir a amarração frontal, pois este procedimento danifica a prancha. Fig 3-14. Amarração correta Fig 3-15. Amarração errada 3-10. QUADRO COMPARATIVO DAS PRANCHAS RODOVIÁRIAS Fig 3-16. Prancha Krone
  • 42. 3 - 11 Fig 3-17. Prancha Randon Fig 3-18. Prancha Sanvas 3-11. OBSERVAÇÕES FINAIS a. Não esquecer, durante o planejamento, a ordem e o local de desem- barque das viaturas. b. Para o transporte rodoviário, as VBC, acima citadas, são de “Classe 55”, e podem ser transportadas com maior segurança nas rodovias federais e estaduais, pois em geral possuem pontes catalogadas na “Classe 70”.
  • 43. 4 - 1 CAPÍTULO 04 TRANSPORTE MARÍTIMO ARTIGO I INTRODUÇÃO 4-1. GENERALIDADES a. O transporte marítimo é utilizado basicamente em duas situações bem distintas. b. Numa primeira situação, a operação de transporte é parte integrante de um contexto tático e é apenas uma fase da manobra da Marinha. Normalmente, o local de desembarque é uma área hostil e constitui-se em objetivo de conquis- ta da força naval. c. Numa segunda situação, o transporte constitui-se de uma operação de cunho administrativo, sem um contexto tático definido e cujo único objetivo é realizar um transporte de um local para outro. Neste caso, a possibilidade de contato com o inimigo é pouco provável ou inexistente, inclusive podendo ser realizado por navios civis adaptados.
  • 44. 4 - 2 ARTIGO II CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE MARÍTIMO 4-2. CARACTERÍSTICAS GERAIS - O transporte marítimo tem como características gerais: a. Necessita grande coordenação. b. Necessita embarcações próprias ou adaptadas. c. Permite descanso e conforto da tropa. d. Requer adaptação da tropa à vida embarcada. e. Embarque e desembarque demorados. f. Necessita cooperação da Marinha ou agentes especializados. 4-3. VANTAGENS a. Permite transporte à grandes distâncias, inclusive intercontinentais. b. Permite descanso e conforto da tropa. 4-4. DESVANTAGENS a. Necessita grande coordenação e cooperação da Marinha. b. Necessita embarcações próprias ou adaptadas. c. Requer adaptação da tropa à vida embarcada. d. Embarque e desembarque demorados. e. Necessita integração com outros tipos de transporte. ARTIGO III PLANEJAMENTO 4-5. TIPOS DE NAVIOS a. A Marinha de Guerra dispõe de dois tipos de navios capazes de serem utilizados em desembarques anfíbios. Os Navios Desembarque de Docas (NDD), classe Ceará e classe Rio de Janeiro, e os Navios Desembarque de Carros de Combate (NDCC), classe Duque de Caxias e classe Mattoso Maia.
  • 45. 4 - 3 1) Navio Desembarque de Docas (NDD) a) Neste tipo de navio, uma determinada área é inundada, de tal ordem que as embarcações de desembarque e/ou as viaturas anfíbias partem diretamente do seu interior. b) Os blindados são transportados em embarcações que conduzem as viaturas da praia ao interior do navio e vice e versa. G-30 CEARÁ / G-31 RIO DE JANEIRO CARACTERÍSTICAS • Deslocamento (toneladas): 6.880-padrão / 12.150-máximo • Dimensões (metros): 155,5 x 25,6 x 5,8 • Velocidade (nós): 22,5 • Raio de Ação (milhas): 10.000, à 18 nós • Tripulação: 345 homens • Capacidade de Tropa: 340 homens • Armamento: 6 canhões de 76mm • Helicóptero: Plataforma c) Estes tipos de navios comportam até 21 Embarcações de Desembarque de Viatura e Material ou 6 Embarcações de Desembarque de Viatura e Material e 3 Embarcações de Desembarque de Carga Geral. d) Estas embarcações transportam os blindados até a praia, local onde o navio não consegue chegar. Fig 4-1. Convés do NDD
  • 46. 4 - 4 2) Navio Desembarque de Carros de Combate (NDCC) a) Esta modalidade serve para transportar carros de combate e outras viaturas, sendo que estes navios, dependendo do gradiente das praias, podem se aproximar a tal ponto que os veículos desembarcam diretamente nas mesmas, com a utilização de rampas próprias dos navios. G-26 DUQUE DE CAXIAS G-28 MATTOSO MAIA
  • 47. 4 - 5 4-6. ATIVIDADES DO PLANEJAMENTO a. Plano de embarque - O plano de embarque e de carregamento é feito em coordenação com a Marinha, contudo, algumas informações deverão ser dadas para a confecção do mesmo. b. Apronto operacional 1) As unidades deverão informar o material, inclusive o armamento coletivo, que será levado na viatura, pois, este, permanecerá na própria após embarcado. 2) Exemplo de apronto operacional da VBC Leopard: )1(-rotomodapmatadlaicepseatnemarreF )1(-oiforatrocedevahC )aneuqep(mc07satragalsadoãsnetevahC )1(- )5(-oãhnacodazepmilarapsetsaH )1(-oãçazilanisedsolugnâirT )1(-railixuaaçrofedobaC )1(-emararatrocedetacilA )1(-rotelfermocoãhnacafioC )8(-soregirrufsodohlugremedafioC )1(-oãhnacePRTohlugremedsafioC )1(-CCtmCodahlitocsearapevahC )1(-MDClairetameetecapacarapasloB )1(arbacedéP )2(-áP )1(-)adatnomsed(aterracA )1(-ahnidahcaM )1(-odahcaM )1(-oletraM )rap1(-otnairraedavuL )1(-avreseranetnA )1(-FZTradoãçetorpedafioC )8(-sonegírruF )1(-atsirotoModsatnemarreFedasloB 1(-atragaladoãxenocarap"C"meopmarC )rap
  • 48. 4 - 6 )2(-atragaLedocacaM )1(-)ohlevoledom(ortemíuqroT )1(-oletraM )1(-odanibmocroiretxeenofeleT )2(-sotelpmocsnitaP2 )snitapon2(-siartnecsaiuG8 )8(-siaretalserotcenoC )1(-)ednarg(atragaladoãsnetedevahC )4(-ság-itnasaracsáM )1(-aeréaitnartMedodloT )1(-oãçnevretnianeuqepedatnemarreF )1(-erfocmocVIoipócsireP )1(-NBCoãçcetededasloB )1(-soleedaslobmocxaoCrtM )1(-acimâronapatenuL )1(-oãçinumedaxiacmocxaoCrtM )1(afiocmocVIatenuladaxiaC )1(-ojotseeanetnA )1(-anilosagaorieragoF )1(-litátroprotnitxE )2(-ocitsálpedlinuF )1(-26,7oãçinumedaxiaC -atsirotoModsavresersadapmâledaxiaC )1( rotuderodotnemalpocaodevahC )1(-)aiugmoc(etnenamrep )1(-ocitólairetamarapavreseraxiaC )1(-oslobedadapmâL )4(-avreseroipósireP )1(-ohcutrac+rodazilaniS )1(-sojotse+olucóniB )1(-atracatroP )1(-oidárotnemapiuqEodavreseraxiaC )1(-oidárotnemapiuqE )1(ailotomlA )1(-aeréaitnartM )4(-sariednaB )1(-sorrocossoriemirpedaxiaC )4(-EAoãçaR )1(-otisnârtedoãçazilaniS )4(-augáedoãrubmaC )1(GAMadoãçnevretniª1edaxiaC )2(-TESleniaP )1(oidáratnemarreF )2(-acimíuqoãçanimatnocsededaxiaC )8(-oãmedsadanarG )3(-GAMadavresersonaC )2(-oãhnacodatnemarreF )1(-ahnucadotnemahcefedatnemarreF )rap1(-otnaimaedsavuL )1(-26,7sorit05rodagerraC )rap1(-drafoarapVIortliF
  • 49. 4 - 7 c. Pesos e dimensões - Todas as viaturas, que participarão do embarque, deverão ter as di- mensões e o peso, pronto para o combate, fornecidos. As viaturas mais leves são embarcadas primeiro. - EX: Dimensões e peso da VBC Leopard 1 A1 Comprimento - 8,17 metros Altura - 2,62 metros Largura - 3,25 metros Peso - 40 toneladas d. Munição - A munição que será levada pelas Unidades deverá ter o quantitativo fornecido à Marinha, para que seja incluída no plano de carregamento do navio. Após embarcada, deverá ser acondicionada no paiol de munição do navio. 4-7. EMBARQUE a. Destacamento precursor 1) É o grupamento que embarca alguns dias antes da tropa, munido de todo o material e pessoal necessários a efetuar a adequada preparação no navio dentro de suas atribuições. 2) Suas principais atribuições são: a) Distribuir e identificar os alojamentos (coberturas) para a tropa. b) Reconhecer e conferir todas as instalações e os materiais especificados nos mínimos detalhes, verificando o estado de higiene e suas condições de funcionamento. c) Organizar as diversas atividades de faxinas e de serviço de escala. d) Orientar o pessoal durante o embarque e na adaptação à embarcação. e) Orientar embarque de Vtr e carga, auxiliando nas manobras e na fixação ao navio. f) Reforçar a turma de aprovisionamento do navio com 01 rancheiro para cada 30 homens da tropa. g) Reforçar a equipe de saúde com 01 médico e enfermeiros, que concorrerão ao serviço diário. Conduzir medicamentos preventivos e necessários ao atendimento, observando os efeitos adversos causados à tropa embarcada pelo período do transporte. h) Distribuir identificação especial para toda tropa a embarcar, desta forma, facilitando o embarque. i) Informar ao imediato do navio sobre:
  • 50. 4 - 8 (1) Quantitativo a embarcar, separadamente por Oficiais, Subtenentes, 1º , 2º e 3º Sargentos, Cabos e Soldados. (2) Recursos logísticos que serão trazidos pela tropa para uso na travessia. (3) Recursos idênticos que a tropa necessita no navio. j) Solicitar ao imediato do navio informações sobre: (1) O embarque e a travessia e que devam ser divulgadas antecipadamente em quartel (2) A reunião com os Oficiais do navio encarregados da tropa e da carga, a fim de serem acertados detalhes relativos ao embarque de pessoal, viatura e carga. (3) O reconhecimento das instalações do navio de uso destinado para a tropa. b. Embarque do material 1) Material individual - O material de apronto operacional ficará guardado nas viaturas. O militar deverá levar para as cobertas somente aquilo que for necessário para a travessia. O material deverá estar identificado e guardado nos armários. Cada militar deverá levar um cadeado para o armário. 2) Armamento - Durante as travessias o armamento da tropa, baionetas e facas deverão estar recolhidos à escoteria (sala d’armas) da tropa. Será esca- lado um escoteiro (armeiro), a quem competirá o controle da escoteria. O traba- lho de recolhimento desse material deverá ser feito logo após o embarque, tão logo a situação permita. O armamento coletivo permanecerá embarcado devida- mente fixados. Todo armamento deve ser identificado com uma etiqueta em que constará a Unidade, Subunidade, fração, nome de guerra e graduação do deten- tor e terá que ser submetido a manutenções periódicas devido a maresia. c. Preparação das viaturas 1) Deverão embarcar com 80% da capacidade de seus tanques de com- bustível e seus pneus, para melhor aderência durante o trânsito pelas rampas de acesso, deverão ser descalibrados de 1/3 da calibragem para lama. 2) Todos os reboques deverão possuir a 3a roda de apoio para suas imprescindíveis manobras no Tank-Deck e convés principal. 3) Somente os motoristas deverão estar embarcados nas Vtr durante o embarque e obedecerão somente ao balizador especializado. 4) As amarrações (Apeamento) das Vtr serão executadas pelos milita- res da Marinha e deverão verificadas diariamente. Para o correto apeamento será necessário que as Vtr possuam seus elos e/ou ganchos de pára-choques completos. 5) Durante a manutenção diária de 1o escalão, as Vtr poderão funcionar seus motores por grupos, ocorrendo as coordenações necessárias com o Oficial
  • 51. 4 - 9 de Carga do navio, para o acionamento dos exaustores. 6) Durante a manutenção, deverão ser abertos os reservatórios de com- bustível para liberar os gases formados pela evaporação do combustível. 7) As viaturas e reboques serão numeradas segundo o quadro de priori- dades de Vtr para a execução do desembarque. 8) Os motoristas deverão receber prévias instruções de apeamento e preparação das Vtr inclusive de fixação das cargas a transportar. Estas fixações deverão considerar as situações de mar adverso como temporais e tempesta- des. 9) Deverá ser limitado o trânsito de pessoas entre as viaturas em alto mar, devido ao risco de esmagamento caso alguma viatura se solte. d. Embarque das viaturas nos Navios Desembarque de Docas (NDD) 1) Nos NDD, as viaturas serão embarcadas através dos guinchos da embarcação. Os guinchos possuem duas velocidades: uma mais rápida, para até 5 toneladas, e outra mais lenta, para pesos de até 50 toneladas. 2) As viaturas que não possuem pontos de içagem, como as Vtr 5 Ton, demoram para serem levadas a bordo. 3) Na prática, uma VBR, VBC ou VBTP gasta cerca de 25 minutos para o embarque. As viaturas ½ Ton, por serem mais leves, gastam de 10 a 15 minutos. Por necessidade de manutenção, o guincho não suporta trabalhos continuados em períodos superiores a oito horas. 4) As Vtr ½ Ton, Vtr 5 Ton, reboques e peças de artilharia ficam acondici- onadas no Superdeck( Convés 02), enquanto as VBR, VBC, VBTP e Vtr Socorro ocupam o andar inferior (Convés 01), mais amplo. 5) A ordem de chegada de Vtr é inversa a ordem desembarque.
  • 52. 4 - 10 Fig 4-3. Embarque do M113 com guindaste (visão interna) Fig. 4-2. Embarque do M 41 com guindaste (visão externa)
  • 53. 4 - 11 e. Embarque das viaturas nos Navios Desembarque de Carros de Comba- te (NDCC) 1) No caso dos NDCC, o navio se aproxima do local de embarque e abre as portas de embarque. 2) O NDCC abaixa sua rampa para que as viaturas embarquem. A ram- pa é preparada e as viaturas embarcam. Fig 4-4. Rampa do NDCC para embarque e desembarque Fig 4-5. Militares da Marinha preparam a rampa de embarque
  • 54. 4 - 12 Fig 4-6. Após a rampa preparada, as Vtr embarcam diretamente por meios próprios Fig 4-7. Navio mercante que pode vir a substituir os NDD
  • 55. 4 - 13 Fig 4-8. As viaturas, como nos NDD, entrariam pela traseira Fig 4-9. Navio mercante que pode a vir substituir os NDCC
  • 56. 4 - 14 Fig 4-10. Vista frontal do local por onde entram as viaturas f. Embarque do pessoal 1) A distribuição nominal do pessoal da tropa pelos alojamentos e cober- tas disponíveis é usualmente deixada a critério do comando da tropa. O imediato do navio entregará ao Oficial do destacamento precursor os modelos correspon- dente a cada um dos alojamentos e cobertas disponíveis para preenchimento nominal no quartel. Esses modelos preenchidos constituirão, simultaneamente, o Rol de Embarque e o Plano de Alojamento da tropa, os quais já indicarão, antecipadamente, os postos para cada um dos elementos da tropa. Esta distri- buição do pessoal deverá procurar grupar os elementos de funções específicas e também manter a Unidade Tática das frações para melhor coordenação e controle. 2) Os modelos preenchidos do Rol de embarque e o Plano de Alojamen- to da Tropa deverão ser apresentados, por ocasião do embarque do contigente principal, ao Oficial do navio encarregado da tropa. 3) O Oficial do destacamento precursor providenciará o preenchimento, no quartel, dos Cartões de Embarque, em duas vias. Essas fichas deverão ser distribuídas rigorosamente aos homens que, de fato, ocuparão as cobertas, e os beliches numerados nelas indicados. Haverá, pois, no preenchimento das fi- chas, rigorosa correspondência com a distribuição que for efetuada no Rol de Embarque. 4) Deverá ser executado por toda a tropa, ainda no quartel, após a distri- buição dos postos de abandono, que são os locais onde cada elemento deverá se reunir para abandonar o navio, treinamentos de ocupação dos postos, visan- do, quando embarcado, que a tropa possa executar o exercício com acerto e oportunidade. Evitando, com isto, possíveis confusões, pelos pequenos espa- ços de circulação disponíveis. 5) Antes de ingressar a bordo, o contigente será formado no cais ou onde determinado. Qualquer formatura de pessoal para o embarque propria-
  • 57. 4 - 15 mente dito deverá ser organizado por alojamento ou cobertas, de acordo com o Rol de Embarque/ Plano de Alojamento, previamente preenchidas no quartel. Por ocasião dessa formatura, os elementos da tropa deverão portar, individual- mente, os cartões de embarque, que contém informações importantes e de co- nhecimento obrigatório, as quais constituirão um documento individual para toda a Unidade de Embarque. 6) Os cartões de embarque conterão indicações como: Escaninho Nr, Posto de Abandono, Beliche, Coberta. Sendo, pois, essencial evitar seu extravio ou dano durante toda a viagem. 7) Os motoristas e demais elementos envolvidos nos trabalhos de em- barque de viatura e carga, quando essa se processar simultaneamente com o embarque de pessoal, estarão nos respectivos trabalhos. 8) A formatura para esses elementos será organizada ao término da operação. 9) A ordem para embarcar partirá do Comandante do navio, que dela dará ciência ao Cmt da tropa. Ao embarque de Vtr ou carga estará, obrigatoria- mente, presente o Oficial do navio encarregado da carga. 10) O Oficial do navio encarregado da tropa conduzirá o embarque orde- nadamente, segundo os alojamentos e cobertas designados no Rol de Embar- que/ Plano de Alojamento da tropa. A seqüência de embarque será : Oficiais em “grupo único”, antes das praças, e praças, de acordo com a localização das cobertas de avante para a ré. 11) Uma vez alojada a tropa a bordo, deverá ser executado um reconhe- cimento das instalações mais importantes pelos Oficiais e sargentos, de interes- se da tropa, e ser iniciado os serviços de escala considerados essenciais pelo navio e para a tropa embarcada, no porto e em viagem. 12) O desembarque da tropa deverá ser processado à semelhança do embarque, ordenadamente, mediante autorização do Comandante do Navio. 13) Antes de desembarcar, os elementos da tropa deverão desocupar integralmente os compartimentos que ficaram a sua disposição e deixá-los aber- tos. 14) Permanecerá a bordo um grupo, à semelhança do destacamento precursor, o qual após o desembarque geral, procederá a limpeza e arrumação das instalações que foram postas à disposição da tropa.
  • 58. 4 - 16 ARTIGO IV CONDUTA DA TROPA EMBARCADA 4-8. ALOJAMENTOS E RANCHO a. Os alojamentos são pequenos e com pouca ventilação. b. Os banheiros, com água salgada, são pequenos, e durante a viagem ocorre controle do consumo geral d’água. c. Deverá ser designado um graduado “encarregado” para manter os aloja- mentos arrumados. d. Os navios são dotados de roupa de cama. e. Os deslocamentos para o rancho devem ser feitos por cobertas, condu- zido pela guarnição de serviço à bordo. 4-9. EXERCÍCIOS DE ADESTRAMENTO a. São executados exercícios diários de “Guarnecer Postos de Abandono”. b.Todos deverão estar vestidos com os coletes salva-vidas, individualmen- te distribuídos. Fig 4-11. Tropa utilizando colete para treinamento
  • 59. 4 - 17 4-10. HIGIENE E SAÚDE DA TROPA a. Deve-se levar sacos plásticos de porte obrigatório, devido aos enjôos, comuns nos primeiros dias embarcados, e como depósito de lixo nos alojamen- tos. b. Deve ser recomendado a utilização de remédio preventivo à enjôo antes da viagem. c. Por limitações na enfermaria do navio, recomenda-se que seja levado o material abaixo relacionado. Projeção para um efetivo de 100 militares/ 01 dia de viagem. d. O navio possui aparelhagem médica adequada para casos mais graves e com possibilidade de evacuação por helicópteros.
  • 60. 4 - 18 4-11. REGRAS DE CONDUTA a. Água potável 1) O consumo a bordo é controlado, inclusive para o banho. 2) É proibido a utilização dos bebedouros para a limpeza pessoal. b. Segurança 1) Colete salva-vidas: - Ao embarcar, cada homem receberá um colete, que deverá ser amarrado na beliche. A tropa será instruída sobre a utilização dos coletes. A utilização inadequada prejudicará a flutuabilidade do colete. 2) Fumo a bordo: - O fumo a bordo requer atenção especial, tendo em vista os aspectos de segurança. Em geral, não é permitido fumar nos alojamentos e cobertas. - É essencial que as pontas de cigarros sejam depositadas nos locais adequados. 3) Homem ao mar: - Ao ser tocado postos de “Homem ao mar”, toda a tropa deverá concentrar-se imediatamente em seus respectivos alojamentos e cobertas para rigorosa verificação de presença, enquanto a guarnição do navio executa as manobras necessárias para o recolhimento do homem. Em certas circunstâncias, poderá ser determinado à tropa concentrar-se no convés principal, em seu local de formatura geral para verificação. 4) Incêndio a bordo - Na ocorrência de incêndio, a guarnição do navio atenderá a seus postos de combate e a tropa deverá permanecer nos alojamentos e cobertas. c. Comunicações 1) O tráfego de mensagens de interesse da tropa será processada den- tro das normas vigentes a bordo, pelo serviço de comunicações do navio. 2) Para o correto encaminhamento das mensagens de interesse da tropa, através do serviço de comunicações do navio, é necessário que o Oficial de comunicações da tropa mantenha estreita ligação com o encarregado de Com do navio, para coordenar as providências a nível técnico o mais cedo pos- sível, de preferência antes do embarque. d. Lavanderia 1) A lavagem de roupa a bordo somente poderá ser feita na lavanderia do navio. É expressamente proibido a lavagem de roupa em banheiros e cober- tas. 2) Os encarregados de alojamentos e cobertas serão os elementos de
  • 61. 4 - 19 ligação com a lavanderia para os trabalhos de entrega e recebimento de roupa. 3) A roupa para lavagem deverá estar convenientemente identificada e de acordo com o rol de roupas. e. Recreação - No horário de recreação, constante da rotina, é permitido o uso rádio, jogos e outras distrações. É expressamente proibido o uso de baralho e jogos a dinheiro.
  • 62. 5 - 1 CAPÍTULO 05 TRANSPORTE AÉREO ARTIGO I INTRODUÇÃO 5-1. GENERALIDADES a. Os transportes aéreos são adaptáveis ao deslocamento de unidades de tropa, quando o seu equipamento não for volumoso e pesado e a situação não indicar o transporte por outros meios. Constituem um meio eficaz para suprir elementos blindados, pára-quedistas, tropas sitiadas ou destacamentos que operam a grande distância de suas bases e para evacuação de feridos. b. O sucesso dos transportes aéreos depende de: 1) Superioridade aérea. 2) Possibilidade de obtenção da surpresa. 3) Neutralização do fogo antiaéreo. 4) Existência, conquista ou preparação de campos e locais de pouso.
  • 63. 5 - 2 Fig 5-1. Aeronave C-130 (HÉRCULES) ARTIGO II CARACTERÍSTICAS DO TRANSPORTE AÉREO 5-2. CARACTERÍSTICAS GERAIS a. As características dos transportes aeroviários são as seguintes: 1) Grande rapidez de deslocamento. 2) Número ilimitado de rotas para o mesmo ponto de destino. 3) Ausência de obstáculos terrestres intermediários. 4) Relativamente pequena capacidade de transporte em tonelagem e volume de carga. 5) Dependência de aeroportos ou pistas de aterragem, das condições meteorológicas e do raio de ação das aeronaves. 6) Vulnerabilidade aos ataques aéreos e ao fogo antiaéreo. ARTIGO III PLANEJAMENTO DO AEROTRANSPORTE 5-3. GENERALIDADES a. O aerotransporte de pessoal e material blindado implica num planejamento meticuloso. b. A Unidade a ser aerotransportada, por necessidade da missão que vai
  • 64. 5 - 3 cumprir, estará em estreita ligação com a Força Aérea, encarregada do aerotransporte, ficando ciente das alterações que possam surgir em função de disponibilidade de aeronaves e sua capacidade de carga. O comandante da tropa aerotransportada, em ligação com a Unidade Aérea, desenvolverá planos espe- cíficos, de modo a assegurar um planejamento coordenado e pormenorizado. 5-4. FATORES DE PLANEJAMENTO a. Missão - Terá influencia na seleção de pessoal, armamento, munição e equipamento. b. Pessoal / Material - Carregar aeronaves com pessoal e material próprios ao uso deste, de acordo com a combinação das “Cargas - Tipo”, facilitando o carregamento e descarregamento do avião. c. Integridade Tática - Manutenção de integridade tática sempre que possí- vel. 1) Não dissociar os pequenos elementos de combate. 2) Dissociar os meios de comando (pessoal etc) para evitar uma perda total. d. Carga / Trator - Embarcada, se possível rebocada por seu trator. e. Armamento / Munição - Embarcar o armamento com a sua munição. 5-5. CARACTERÍSTICAS DA AERONAVE C - 130 (HÉRCULES ) a. Compartimento de Carga - Comprimento utilizável - 12,04 m - Largura utilizável - 2,62 m - Altura utilizável - 2,47 m b. Rampa de carga - Comprimento utilizável - 3,02 m - Largura utilizável - 3,04 m - Altura utilizável - 2,00 m c. Compartimento Real - Comprimento – 12,50 m - Largura – 3,10 m - Altura – 2,75m OBSERVAÇÃO: O termo “utilizável” prende-se à necessidade de espaços
  • 65. 5 - 4 livres nos contornos, de modo que a tripulação possa circular e fazer as observa- ções de rotina, bem como atender às situações de emergências. d. Peso Máximo de Decolagem (PMD) - 155.000 lb e. Peso Máximo de Aterragem (PMA) - 130.000 lb f. Equipamentos para Movimentação de Carga 1) 6 “pallets” de 108” x 88” x 2, 25”, sendo 1 sobre a rampa. 2) 2 unhas manuais - traciona até 5.000 lb. - 4.000 lb, sem roldana 3) Guincho, traciona até - 8.000 lb, com 1 roldana -12.000 lb com 2 roldanas OBSERVAÇÃO: Unha - equipamento manual, consistindo basicamente de uma alavanca equipada com rodas, que facilita a movimentação de carga no interior da aeronave. g. Nota 1) A capacidade da rampa é de 5.000 lb. Para efeito de planejamento, contudo, deve-se considerar um máximo de 2.200 lb, para evitar desbalanceamento da aeronave. 2) No transporte de pessoal, num máximo de 92 militares, o piso do compartimento de carga ficará todo ocupado e haverá somente uma disponibili- dade de 2.200 lb para carga na rampa. Os militares deverão conduzir somente bagagem de mão. OBSERVAÇÃO: Pallet É um elemento básico de um sistema paletizado, consistindo numa plataforma de duraluminio, onde é amarrada a carga facilitan- do as operações de carregamento e descarregamento de material. 5-6. ESCALONAMENTO a. As definições dos diferentes escalões (aéreos e terrestres) são feitas para cada Unidade ou Grupamento de Unidades, pelo seu Comandante, obser- vando o seguinte: 1) Missão a cumprir. 2) Disponibilidades dos meios aéreos. b. Escalão Aéreo - Compreende todo o pessoal e material que, em princí- pio, será transportado por aeronaves. Uma tropa nem sempre pode ser transpor- tada com todo seu material e pessoal, em virtude do peso e volume que apresen- tam em relação às disponibilidades em aviões e suas capacidades de carga. Em conseqüência, temos os “EscalõesAéreos de Transporte” onde distinguimos três tipos:
  • 66. 5 - 5 1) Escalão Muito Leve - Ausência total de viaturas, podendo inclusive haver substituição de material e redução de pessoal devido a capacidade das aeronaves. 2) Escalão Leve - Compreende o armamento principal da Unidade, inclu- sive os acoplados em veículos, para dar condições de maior mobilidade. 3) Escalão Pesado - Comporta todo o material e pessoal de uma tropa, podendo ser toda transportada pelo ar. Organiza-se em três escalões: a) Escalão de Assalto (1º Escalão) - São os elementos transportados na primeira expedição aérea, indispensável ao êxito da missão. b) Escalão Imediato (2º Escalão) - Constitui a fração da tropa que se reúne à primeira, seja pelo ar ou pela superfície; e que não são prontamente necessários ao escalão de assalto. c) Escalão Recuado (3º Escalão) - Constitui a fração da tropa composta dos elementos essencialmente administrativos que por força de suas funções permanecem aquartelados, e que não são considerados essenciais ao combate. ARTIGO IV ACONDICIONAMENTO DA CARGA 5-7. GENERALIDADES - A carga a ser transportada deverá estar bem acondicionada em material resistente e que não se ressinta das operações de carga e descarga. 5-8. CONCEITUAÇÕES a. Carga aérea - carga que deve ser aerotransportada e acondicionada se- gundo padrões estabelecidos. b. Material nocivo - aquele que possa, direta ou indiretamente, causar da- nos à aeronave ou aos seus equipamentos, a curto ou a longo prazo. c. Material perigoso - Todo material que por sua composição, propriedade e condicionamento seja: inflamável, corrosivo, oxidante, explosivo, tóxico, agente biológico, material magnético ou radioativo. 5-9. REGRAS PARA O ACONDICIONAMENTO DA CARGA a. O volume deverá ser feito de forma a: 1) Proteger a carga e restringir a possibilidade de qualquer tipo de extra- vio.
  • 67. 5 - 6 2) Não acarretar ferimentos em pessoas ou danos no avião ou outros artigos. b. O volume, contendo material que requeira cuidados especiais, deverá ter indicado esta condição, de maneira destacada, nas faces externas, com letras de forma ou gravura. Exemplo : FRÁGIL - VIDROS - ESTE LADO PARA CIMA etc. c. Cada volume a ser transportado terá anotado em suas faces ou em etiqueta própria: 1) Tipo de carga. 2) Peso bruto(Kg e Lb). 3) Volume da carga (cm e pol). 4) Nome do destinatário (pessoa, organização ou localidade, cidade, estado e telefone). 5) Endereço do remetente (logradouro, número, localidade, cidade, estado e telefone). 6) Quando se tratar de lote, deverá em cada volume constar a identifica- ção do lote e o número do volume correspondente. Exemplo: Lote 1004 Vol 1/10 d. Os volumes com peso acima de 30 kg deverão ter em sua parte inferior travessas nas extremidades, de forma a deixarem um vão mínimo de 15 cm de altura do solo, que permita a entrada dos garfos da empilhadeira. 5-10. TIPOS DE EMBALAGENS a. Caixa - De madeira, papelão, metal ou plástico. As partes componen- tes, dependendo do material, deverão ser unidas com pregos, fitas de metal, arames, cordas ou fita adesiva. b. Saco - De lona, plástico, papel. O fechamento da boca poderá ser cos- turado ou amarrado. c. Tambor - De metal, madeira ou compensado. d. Barril- De madeira, com aros de metal. e. Engradado de madeira - Construído de tal forma que proteja o objeto em seu interior, ao qual deve estar rigidamente ligado.
  • 68. 5 - 7 ARTIGO V PREPARAÇÃO DA CARGA 5-11. CONCEITUAÇÕES a. Carga-Tipo - É uma habilidosa composição de carga (pessoal e ou material), com peso total não superior à carga permissível de uma aeronave. - O estabelecimento das cargas-tipo de uma OM obedece ao Método de Tentativa e Erro, no qual a prática vai contribuindo para os constantes aperfeiçoamentos, jogando-se com os fatores do peso e cubagem do material. OBSERVAÇÃO: O resultado será arredondado para o inteiro superior, caso a cubagem dos materiais seja compatível com o compartimento de carga das aeronaves calculadas. b. Carga Permissível- É o limite de carga de uma aeronave, disponível para a execução de um transporte. c. Arranjos - São adaptações executadas com pessoal e material nas car- gas - tipo, em função da carga permissível fornecida pela Unidade de Transporte Aéreo. d. Necessidade de Aviões - Determinar-se-ão as necessidades de aviões, por meio de cargas-tipo, para as frações das Unidades, para as Unidades, ou todos os escalões, conforme a missão. Para determinar o número de aviões, utiliza-se o seguinte processo: divide-se o peso da carga pelo peso da carga permissível, identificado na fórmula que se segue. Número de Aviões = Peso da Carga__ carga permissível - OBSERVAÇÃO: O resultado será arredondado para o inteiro superior, caso a cubagem dos materiais seja compatível com o número de aeronaves calculadas. 5-12. VIATURAS BLINDADAS a. As viaturas deverão estar abastecidas com 1/3 de sua capacidade de combustível, tampa do tanque aliviada, pneus semi-cheios e bateria desconectada, com os bujões frouxos e desobstruídos. b. Os aviões deverão ser equipados com pranchões quando transportan- do viaturas ou equipamentos bélicos, de acordo com as TO respectivas das Anv, respeitando os limites estruturais de piso da aeronave. c. As viaturas serão embarcadas nas pranchas e levadas para o Batalhão
  • 69. 5 - 8 Fig 5-2. Interior do compartimento de carga da Anv C-130 (HÉRCULES) DOMPSA, onde serão colocadas em plataformas, ou pallets, e posteriormente embarcadas nas aeronaves, tracionadas pelo guincho bulldog, a cargo da Aero- náutica, ou serão levadas diretamente para as Bases Aéreas e embarcadas realizando um pequeno deslocamento para o interior das aeronaves, sobre expansores de área, colocados no piso das aeronaves, de acordo com cálculo do peso concentrado realizado pela Aeronáutica (Sgt Load Master). d. No Brasil, o aerotransporte de viatura blindada só pode ser executado pela aeronave C – 130 (HÉRCULES) para as VBTP M-113 B, VBR EE 9 – CASCAVEL e VBTP EE11 – URUTU. Fig 5-3. Prancha embarcando Vtr Bld na Anv C-130 (HÉRCULES)
  • 70. 5 - 9 Fig 5-4. Rampa de embarque da Anv C-130 (HÉRCULES) aberta para receber Vtr Bld rodando. Fig 5-5. Viatura blindada embarcando em Anv C-130 (HÉRCULES)
  • 71. 5 - 10 Fig 5-6. Viatura Bld embarcada na Anv C-130 (HÉRCULES). 5-13. MOTOR a. O motor usado, ou sujeito a vazamento, deverá ter, por baixo, uma bandeja metálica coletora de vazamento. O motor pode ser aerotransportado: 1) sobre cavaletes apoiados em pranchas de madeira, e com os seus pés fixados nestas pranchas por calços, parafusos ou pregos. 2) sobre armação de madeira que distribui o peso da carga em uma área considerável do piso do avião. 5-14. MATERIAL PERIGOSO a. A aeronave deverá estar com os equipamentos e acessórios adequa- dos ao manuseio, transporte e segurança de cada tipo destes materiais. Ex: máscaras, luvas, extintores e vestimenta adequada; observando-se o seguinte: 1) O acondicionamento de toda a carga perigosa deve ser cuidadoso quanto à vedação e robustez, permitindo fácil e seguro manuseio e amarração. 2) A embalagem do material perigoso deve estar rotulada com dados claros, permitindo fácil identificação. 3)Tambor de combustível vazio é considerado inflamável pela facilida- de com que libera vapores e provoca explosões. 4) Especial atenção deve ser dada quando forem transportadas cargas voláteis de diversos tipos ou cargas passíveis de reagirem entre si, resultando em produto perigoso para a aeronave ou seus tripulantes. Este tipo de carrega- mento é PROIBIDO. b. Os acumuladores de carga (baterias) somente serão transportados
  • 72. 5 - 11 quando secos, ou seja, sem solução. c. É proibido o aerotransporte de botijões de gás de uso doméstico. 5-15. MATERIAL BÉLICO E EXPLOSIVOS a. Materiais bélicos e explosivos são considerados como materiais perigo- sos, portanto, seu aerotransporte, além de obedecer aos requisitos seguintes, deverá seguir também as prescrições previstas no número 5-14. “ MATERIAL PERIGOSO”. 1) Carregamento de Explosivo a) Embalagens para explosivos devem estar em bom estado e propriamente marcadas. Embalagens apresentando evidências de danificação, mistura, manchas , não deverão ser carregadas até que uma pessoa qualificada e responsável as libere para embarque. Embalagens rejeitadas deverão ser recolhidas à origem. b) Embalagens de explosivos deverão ser acondicionadas no interior da aeronave, longe de saídas quentes, fontes de centelha e outros perigos similares. c) Fumar não é permitido em compartimentos de aeronaves carregadas de explosivos. É proibido fumar. b. O transporte de munições em avião com passageiros somente deverá ser autorizado quando : 1) Tratar-se de munição de calibre até 20 mm, inclusive; com projéteis inertes ou traçantes. 2) Embaladas na forma preconizada pela Norma Técnica aplicável e com peso de cada embalagem até 45 kg. c. É proibida a permanência de aeronaves com munições próxima a edificações. d. Um especialista em armamento acompanhará o carregamento, trans- porte e descarregamento. e. Explosivo de Transporte Proibido - São aqueles considerados extrema- mente perigosos para serem manuseados, não podendo ser transportados pelos métodos normais empregados. São incluídos neste grupo itens como a nitrogli- cerina e fulminato de mercúrio seco e azida de chumbo seca. 5-16. DOCUMENTOS AUXILIARES DO PLANEJAMENTO a. Quadro de Detalhes - É o documento confeccionado pelos Comandantes de Subunidades, onde se esclarece pormenorizadamente ao Comando e ao EM o seu efetivo em
  • 73. 5 - 12 pessoal e material (armamento, viaturas, material de comunicações etc.). Com os seus pesos relacionados pelas frações e o peso total. b. Quadro Base - É o documento confeccionado pelo EM das Unidades, onde engloba os quadros de detalhes de todas as subunidades, dando-nos o peso total em pessoal e material da Unidade. c. Guia Básico do Planejamento 1) É um documento confeccionado pelo EM em função do quadro base, que nos permite calcular com presteza as necessidades em aviões para a Uni- dade e os escalões-tipo com suas cargas-tipo, de acordo com as características dos aviões disponíveis (desde que sejam conhecidos os escalões aéreos e ter- restres desta Unidade. 2) De posse do quadro base que engloba o quadro de detalhes, pode- se fazer o Guia Básico do Planejamento que, conforme a missão, disponibilida- des em aviões, o escalão-tipo, vai estabelecer o efetivo do escalão aéreo e terrestre e a distribuição dos elementos pelos escalões de assalto, imediato e recuado. 3) Pode acontecer que pela grande disponibilidade aérea, a Unidade constitua somente o escalão aéreo. 4) Acompanhando o Guia Básico do Planejamento, deve o EM de uma Unidade aerotransportável possuir um quadro auxiliar sobre a transportabilidade das viaturas orgânicas (com suas dimensões) em todas as aeronaves de carga. d. Quadro de Distribuição de Aeronaves - Serve para distribuir as aeronaves disponíveis pelas Unidades subor- dinadas. É confeccionado pelos EM das Unidades. e. Quadro de Movimento Aéreo - Mostra a seqüência do movimento aéreo das Unidades terrestres. Nele o comandante indica a prioridade de movimento para os vários elementos sob seu comando. É confeccionado pelo EM das Unidades. f. Quadro de Carregamento das Aeronaves - Fornece o plano de carregamento de cada uma das aeronaves. É confeccionado pelo EM das Unidades g. Manifesto de Vôo - É a relação de pessoal e material de cada aeronave. É confeccionado pelo Mestre de Transporte da FAB. 5-17. APRESTAMENTO E ENSAIO - Todas as Unidades do Exército devem ser instruídas quanto aos princí-
  • 74. 5 - 13 pios e à técnica do movimento pelo ar. Modelos de tamanhos reais do comparti- mento de carga de vários tipos de aeronaves de transporte são usados para a instrução de carregamento e amarração do material. 5-18. APRESTAMENTO a. É a preparação do material e da tropa para a operação. Consiste em: 1) Na preparação do pessoal e material para o embarque. 2) Na aproximação dos aeródromos de partida. 3) Na identificação e carregamento das aeronaves. 4) No reconhecimento dos locais de estacionamento. - OBSERVAÇÃO: O estacionamento é a fase final para o embarque quan- do a tropa é isolada para evitar a quebra do sigilo. Todo este trabalho de aprestamento refere-se às 48 horas que antecedem ao embarque. 5-19. ENSAIO a. É o treinamento da execução de todos os detalhes da operação, com o intuito de dar à tropa precisão e velocidade sob condições próximas da realida- de. Nesta fase, praticam-se as seguintes ações: 1) Deslocamento para a área de aprestamento. 2) Embarque e carregamento das aeronaves. 3) Desembarque. 4) Reorganização. 5) Execução do plano tático. 5-20. EXECUÇÃO DE UM AEROTRANSPORTE a. Para a sua execução, realizamos as seguintes operações: 1) Preparação do material. 2) Acondicionamento para tornar o material transportável. 3) Deslocamento para o aeródromo de partida. 4) Embarque (carregamento) de material e pessoal. 5) Vôo (aerotransporte). 6) Desembarque (descarregamento). 7) Reorganização.
  • 75. 5 - 14 5-21. EQUIPAMENTOS DE AMARRAÇÃO - Toda carga transporta da pelo ar deve ser amarrada no compartimento de carga para se evitar seu deslocamento durante a decolagem, o vôo e o pouso. Para que essas amarrações sejam efetuadas convenientemente, torna-se ne- cessário o conhecimento dos tipos e características dos equipamentos de amar- rações empregados. 5-22. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS UTILIZADOS PELA AERONÁUTI- CA a. MB -1 - Corrente metálica com dispositivo de tensão, tem 9 pés de comprimento e 10.000 libras de resistência. b. MB - 2 - Idêntico ao equipamento MB -1, exceto pela resistência. Tem 25.000 libras de resistência. c. CGU - Cadarço de nylon de 20 pés de comprimento e possui 5.000 libras de resistência. 5-23. ESQUEMA DE PONTOS DE AMARRAÇÃO - É a planta do compartimento de carga da aeronave, onde estão repre- sentadas as argolas para amarração da carga a ser amarrada pelo “Load Master” da Aeronáutica. ARTIGO VI INSTRUÇÃO DA TROPA A EMBARCAR 5-24. GENERALIDADES - AInstrução da tropa deve ser orientada principalmente para procedimen- tos e sinais convencionados, durante o deslocamento da aeronave. 5-25. DEFINIÇÕES a. Regras de Segurança dos Aeródromos - É o conjunto de conhecimentos que contribuem para a segurança do pessoal, aeronaves e instalações, no interior do aeródromo. b. Aeródromo - É a área de terra ou água (edificações, instalações e equipamentos) destinada, total ou parcialmente, a chegadas, partidas, movimentos e serviços
  • 76. 5 - 15 de aeronaves. Devem possuir: pista de pouso e decolagem, pista de rolagem, área de estacionamento, área de sinalização, sala de tráfego, torre de controle e hangar(es). c. Campo de Pouso - É a área de terra ou água destinada a chegadas, partidas e movimen- tos de aeronaves, sem qualquer auxilio à navegação. Deve possuir pista de pouso e decolagem. d. Pista de Pouso e Decolagem - É a faixa de terreno de piso apropriado que permita aterragens e deco- lagens de aviões, de acordo com suas características. Exemplos: - Pista de 800 m x 50 m - Anv C-95; (Bandeirante) - Pista de 600 m x 50 m - Anv C-115; (Búfalo) - Pista de 1200 m x 50 m - Anv C-130. (Hércules) Exemplo de tipo de piso: grama, cascalho, pavimentada e asfaltada e. Pista de Rolamento - É a faixa de terreno por onde circularão os aviões, antes da decola- gem e depois da aterragem, ligando as cabeceiras da pista à área de estaciona- mento. f. Cabeceiras - São as duas extremidades da pista de pouso e decolagem e recebem o número da entrada do avião em graus. g. Área de Estacionamento - É o local onde as aeronaves irão carregar ou descarregar pessoal, material ou suprimento e onde permanecerão em caso de pernoite. h. Box - É o espaço demarcado por faixas amarelas ou brancas ou setores gramados na área de estacionamento, para permanência das aeronaves. i. Pista em Uso - É a pista designada pelo controle de tráfego aéreo do aeródromo para ser utilizada para pousos e decolagens. j. Área de Sinalização - É a área na superfície de um aeródromo destinada à exibição de si- nais fixos no solo. l. Torre de Controle - É o órgão que tem a finalidade de controlar os serviços do tráfego aéreo dentro da zona do aeródromo e também para controlar o trafego de pesso- as e viaturas na mesma área. É, geralmente, uma instalação que se destaca das
  • 77. 5 - 16 edificações do aeroporto, sendo pintada de vermelho e branco em quadriculado. m. Hangares - São galpões destinados à manutenção ou guarda das aeronaves. n. Taxiamento - É o deslocamento da aeronave da área de estacionamento até a pista de pouso e decolagem ou vice - versa. 5-26. DESLOCAMENTOS - Antes de uma tropa deslocar-se para um aeródromo deve obter permis- são do Oficial de Operações da FAB por meio de ligação direta ou por intermédio de um Oficial de Ligação (O Lig) da tropa. Desde o ingresso no aeródromo, a tropa é orientada para o local de destino pelos elementos de controle, que são reconhecidos pela bandeirola com quadrículas amarelas e pretas, ou então a viatura que os transporta (Viatura “ SIGA - ME). 5-27. TRAVESSIA DA PISTA - A tropa a pé “ou” motorizada (isolada ou em comboio) fará alto na mar- gem da pista, aguardando o sinal na torre de controle. Após o sinal autorizando, o comandante da tropa verificará se não há aeronaves rolando, decolando ou pousando e fará a travessia em acelerado na menor distância. a. Sinais 1) Luz verde contínua - Livre travessia da pista ou livre decolagem. 2) Luz vermelha contínua - Mantenha a posição, aguarde no local (PARE, NÃO AVANCE). 3) Luz verde intermitente - Livre táxi de viatura pela pista de rolagem ou grama até a margem ou cabeceira da pista. 4) Luz vermelha intermitente - Saia da pista de aterragem ou rolamen- to. 5) Luz branca intermitente - Regresse ao estacionamento. 6) Lampejos verdes e vermelhos alternados - Alarme, fique alerta. 5-28. ESTACIONAMENTO Quando estacionada em aeródromo, a tropa deverá permanecer no local que lhe é destinado.
  • 78. 5 - 17 5-29. AÇÕES PROIBIDAS a. Tocar nas aeronaves. b. Fumar num raio de quinze metros de qualquer aeronave e posto de abastecimento. c. Passar a menos de vinte metros da frente de um avião a jato e a menos de cinqüenta metros de sua cauda. d. Passar ao alcance das hélices, em qualquer situação. E a frente da aeronave com os motores funcionando. 5-30. DEVERES DO MESTRE DE TRANSPORTE E MEDIDAS DE SEGU- RANÇA a. Antes da decolagem 1) Inspecionar cintos de segurança, equipamentos de vôo e salva-vi- das (no caso de vôo sobre a água). 2) Mostrar as localizações das saídas de emergência, extintores, sal- va-vidas, estojos de primeiros socorros e reservado. 3) Verificar se todos estão nos lugares certos com os cintos de segu- rança ajustados e o capacete na cabeça. 4) Proibir que se fume a bordo antes da decolagem e até o piloto auto- rizar. 5)Alertar que só poderão liberar o cinto de segurança mediante ordem. 6) Recordar os sinais convencionados dos toques de campainha e as medidas de segurança nos casos de emergência. b. Durante o vôo 1) Evitar movimentos desnecessários dentro do avião. 2) Evitar aglomerações em uma determinada parte da aeronave. 3) Dar assistência à tropa, particularmente aos que, por acaso, ficarem nervosos ou atacados de enjôo. 4) Permitir que os militares retirem o capacete. c. Antes da aterragem - Comandar “ apertar cinto de segurança ” 5-31. SINAIS CONVENCIONADOS a. Avião no solo 1) Sinal de luz
  • 79. 5 - 18 a) Luz vermelha - Impedimento para o embarque/desembarque. b) Luz verde - Autorização para o embarque/desembarque 2) Sinal de campainha a) Um toque longo - Início do táxi ou decolagem. b) Dois toques curtos - piloto chama Mestre de Transporte/Mestre de Carregamento. b. Avião em vôo 1) Sinal de campainha a) Um toque longo - Advertência para o pouso e mau tempo. b) Dois toques curtos - Piloto chama MT/MC. c) Três toques longos - Perigo à bordo (ligar-se com o piloto). d) Toque ininterrupto - Iminência de choque, nos pousos forçados e amerrissagens. 5-32. CASOS DE EMERGÊNCIA - Podem constituir emergência, impondo procedimento especial: excesso de carga, pane do motor, falha humana, incêndio, colisão, quebra estrutural, fogo inimigo e/ou situações imponderáveis. De um modo geral, os procedimen- tos de emergência classificam-se em quatro tipos: - Abandono de aeronave. - Alijamento da carga. - Pouso forçado. - Aterrissagem (descida forçada na água). OBSERVAÇÃO: Para abandonar a aeronave, deve-se sair pela saída de emergência mais próxima. O comando de abandonar aeronave é dado pelo piloto. 5-33. PROCEDIMENTO EM CASO DE EMERGÊNCIA a. Pouso forçado - (Três toques longos) 1) Amarrar todo o material que estiver solto. 2) Apertar o cinto de segurança, tão firmemente quanto possível. 3) Tomar posição de aterragem forçada, com capacete de aço e fibra. 4) Após o choque, abandonar aeronave, afastando-se o máximo possí- vel (caso de explosão). Retirar os feridos e abandonar os mortos. 5) Conferir o pessoal. Ministrar os primeiros socorros e, se for o caso, retirar todo o material possível de aproveitamento (água, comida, armas, pára-
  • 80. 5 - 19 quedas etc.). Não abandonar o local da queda do avião. Iniciar a sobrevivência. 5-34. EQUIPAMENTOS DE EMERGÊNCIA DAAERONAVE - Cada aeronave de transporte leva, normalmente, os seguintes equipa- mentos de emergência: - Extintor de incêndio. - Machadinha. - Caixa de medicamento. - Coletes e balsas salva-vidas. - Rádio de emergência.