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CGCFN-1001

OSTENSIVO

MANUAL DE
ORDEM UNIDA

MARINHA DO BRASIL

COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2010
OSTENSIVO

CGCFN-1001

MANUAL DE ORDEM UNIDA

MARINHA DO BRASIL
COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS
2010

FINALIDADE: BÁSICA

1ª REVISÃO
OSTENSIVO

CGCFN-1001

ATO DE APROVAÇÃO

APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-1001 - MANUAL DE
ORDEM UNIDA.

RIO DE JANEIRO, RJ.
Em 18 de junho de 2010.

ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO
Almirante-de-Esquadra (FN)
Comandante-Geral
ASSINADO DIGITALMENTE

AUTENTICADO
PELO ORC

RUBRICA

Em_____/_____/_____

CARIMBO

OSTENSIVO

- II -

REV.1
OSTENSIVO

CGCFN-1001
ÍNDICE
PÁGINAS

Folha de Rosto..................................................................................................

I

Ato de Aprovação.............................................................................................

II

Índice ................................................................................................................

III

Introdução.........................................................................................................

VI

CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO À ORDEM UNIDA
1.1 - Propósitos.................................................................................................

1-1

1.2 - Instrução de ordem unida.........................................................................

1-1

1.3 - Desenvolvimento da instrução de ordem unida .......................................

1-1

1.4 - Deveres do instrutor e do auxiliar de instrutor ........................................

1-6

1.5 - Qualidades dos instrutores .......................................................................

1-7

1.6 - Deveres do mais antigo dos instruendos ..................................................

1-8

1.7 - Posições para comandar ...........................................................................

1-8

1.8 - Meios de comando na ordem unida .........................................................

1-8

CAPÍTULO 2 - INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA
2.1 - Generalidades...........................................................................................

2-1

2.2 - Posições....................................................................................................

2-1

2.3 - Passos .......................................................................................................

2-4

2.4 - Marchas....................................................................................................

2-4

2.5 - Voltas .......................................................................................................

2-10

CAPÍTULO 3 - INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM ARMAS
3.1 - Condições de execução ............................................................................

3-1

3.2 - Fuzil de Assalto 5,56 mm M16A2 ...........................................................

3-2

3.3 - Fuzil Automático Leve 7,62 mm M964 (FAL)........................................

3-24

3.4 - Fuzil Automático Pesado 7,62 mm M964 (FAP) ....................................

3-43

3.5 - Submetralhadora Taurus ..........................................................................

3-52

3.6 - Pistola 9 mm.............................................................................................

3-58

3.7 - Fuzil semi-automático - “FS” ..................................................................

3-61

3.8 - Espada .....................................................................................................

3-76

3.9 - Cassetete ..................................................................................................

3-90

CAPÍTULO 4 - INSTRUÇÃO COLETIVA
4.1 - Introdução ................................................................................................
OSTENSIVO

- III -

4-1
REV.1
OSTENSIVO

CGCFN-1001

4.2 - Escola do grupo de combate....................................................................

4-1

4.3 - Escola do pelotão de fuzileiros................................................................

4-16

CAPÍTULO 5 - BANDEIRA, ESTANDARTES E SÍMBOLOS
5.1 - Bandeira...................................................................................................

5-1

5.2 - Estandartes...............................................................................................

5-9

5.3 - Símbolos ..................................................................................................

5-10

CAPÍTULO 6 - INSPEÇÕES DE COMANDO E MOSTRA DE PESSOAL
6.1 - Generalidades ..........................................................................................

6-1

6.2 - Inspeção...................................................................................................

6-1

6.3 - Inspeção da tropa.....................................................................................

6-2

6.4 - Inspeção do armamento...........................................................................

6-10

6.5 - Inspeção do equipamento ........................................................................

6-17

6.6 - Mostra de pessoal ....................................................................................

6-19

CAPÍTULO 7 - MOSTRA-GERAL
7.1 - Generalidades ..........................................................................................

7-1

7.2 - Comando da tropa....................................................................................

7-1

7.3 - Preparativos .............................................................................................

7-1

7.4 - Formatura da tropa ..................................................................................

7-3

7.5 - A Bandeira...............................................................................................

7-6

7.6 - Apresentação da tropa e revista...............................................................

7-6

7.7 - Execução da revista .................................................................................

7-7

7.8 - Desfile......................................................................................................

7-8

CAPÍTULO 8 - BASTÃO DE COMANDO
8.1 - Generalidades ..........................................................................................

8-1

8.2 - Posições ...................................................................................................

8-1

8.3 - Bastão de instrutor...................................................................................

8-3

CAPÍTULO 9 - HONRAS FÚNEBRES
9.1 - Generalidades ..........................................................................................

9-1

9.2 - Guarda fúnebre ........................................................................................

9-1

9.3 - Arma em funeral......................................................................................

9-6

CAPÍTULO 10 - MILITAR EM VIATURA
10.1 - Embarque...............................................................................................

10-1

10.2 - Desembarque .........................................................................................

10-1

OSTENSIVO

- IV -

REV.1
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CGCFN-1001

10.3 - Posições do militar em viatura ...............................................................

10-2

CAPÍTULO 11 - ATITUDES DO MILITAR EM SITUAÇÕES DIVERSAS
11.1 - Continência individual ...........................................................................

11-1

11.2 - Apresentação..........................................................................................

11-2

11.3 - Retirada da cobertura .............................................................................

11-3

CAPÍTULO 12 - SALVAS DE GALA
12.1 - Generalidades.........................................................................................

12-1

12.2 - Histórico.................................................................................................

12-1

12.3 - Quantidade de tiro de salva por autoridade............................................

12-2

12.4 - Execução das salvas pela Bateria Histórica de Salva............................

12-3

12.5 - Execução da Bateria de Salva pelo Batalhão de Artilharia de Fuzileiros
Navais......................... ..........................................................................

12-8

12.6 - Prescrições diversas............................................................................. ..

12-11

ANEXO A - Modelo de Símbolos..................................................................................

A-1

ANEXO B - Glossário ...................................................................................................

B-1

OSTENSIVO

-V-

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OSTENSIVO

CGCFN-1001
INTRODUÇÃO

1 - PROPÓSITO
Esta publicação tem como propósito orientar a prática e os exercícios de Ordem Unida,
estabelecendo normas que padronizem sua execução no âmbito da Marinha.
2 - DESCRIÇÃO
Esta publicação está dividida em doze capítulos e dois anexos, da seguinte maneira: o
Capítulo 1 consiste da introdução à Ordem Unida, apresentando seus propósitos,
características e deveres dos envolvidos; o Capítulo 2 apresenta a instrução individual sem
arma; o Capítulo 3 apresenta a instrução individual com armas, detalhando sua execução
com os diversos armamentos em uso na Marinha; o Capítulo 4 apresenta a instrução coletiva
em especial, o grupo de combate e o pelotão; o Capítulo 5 detalha o manuseio da Bandeira
Nacional, dos Estandartes e dos Símbolos; o Capítulo 6 apresenta os procedimentos para a
realização de inspeções de comando e mostra de pessoal; o Capítulo 7 aborda a mostrageral; o Capítulo 8 descreve o uso do bastão de comando; o Capítulo 9 apresenta os
procedimentos para a execução de honras fúnebres; o Capítulo 10 descreve as posições e
procedimentos do militar quando embarcado em viatura; o Capítulo 11 detalha as atitudes
do militar em situações diversas, tais como, continência individual, apresentação e retirada
da cobertura; e o Capítulo 12 apresenta as salvas de gala, realizadas tanto pela Bateria
Histórica quanto pela bateria de salva do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais. Os
anexos complementam as informações apresentadas nos capítulos.
3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES
Na primeira revisão da publicação CGCFN-1001 – Manual de Ordem Unida, foram
implementadas as seguintes modificações:
- Excluídos os procedimentos relativos aos armamentos em desuso no CFN, constantes
do Capítulo 3 (submetralhadora INA e revólver);
- Excluído do Capítulo 5 o assunto atinente à Mostra-Geral, passando a ser abordado,
com maiores detalhes, no Capítulo 7;
- Modificado o título do Capítulo 6 para “Inspeções de Comando e Mostra de Pessoal”,
compatibilizando o título ao conteúdo;
- Excluído o antigo Capítulo 11 que tratava de Escoltas de Honra de Motociclistas,
conteúdo abordado em publicação específica;
- Padronizados os símbolos das unidades (Anexo A); e
- Reformuladas as gravuras, tornando-as mais legíveis e detalhando os movimentos.

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- VI -

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CGCFN-1001

4 - CLASSIFICAÇÃO
Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da
Marinha, como: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, básica e manual.
5 - SUBSTITUIÇÃO
Esta publicação substitui o CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida, 1a edição, aprovado
em 12 de novembro de 2008.

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- VII -

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CGCFN-1001
CAPÍTULO 1
INTRODUÇÃO À ORDEM UNIDA

1.1 - PROPÓSITOS
Ordem unida é a atividade que permite a exteriorização da disciplina militar e tem
profundo reflexo na atitude e na apresentação dos militares de todos os níveis, sendo
seus propósitos básicos:
- proporcionar aos militares e às unidades os meios de se deslocarem e se apresentarem
com aspecto enérgico e marcial, em perfeita ordem, em todas as circunstâncias
estranhas ao combate;
- desenvolver os reflexos de obediência e o sentimento de coesão, que são fatores
preponderantes na formação do combatente; e
- adestrar oficiais e graduados no comando da tropa.
1.2 - INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA
A instrução de ordem unida se divide em instrução individual e instrução coletiva.
1.2.1 - Instrução individual
Constitui a base da instrução militar, compreende a prática dos movimentos
individuais, sem arma ou com ela, indispensáveis para que o militar possa tomar
parte nos exercícios coletivos de ordem unida. A instrução individual desenvolve no
militar os hábitos de ordem, precisão e disciplina. Nesta fase da instrução, nunca se
“pecará” por excesso de cuidado e de método.
1.2.2 - Instrução coletiva
Compreende a escola do grupo, da peça, da seção, do pelotão, da companhia, etc.
Ensinando ao militar a manobrar e a evoluir dentro de sua fração, em cooperação
com os companheiros, ela completa a instrução individual e, apesar de ser ministrada
em conjunto, seu propósito continua a ser o preparo individual do militar.
1.3 - DESENVOLVIMENTO DA INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA
1.3.1 - Conceitos básicos
Os exercícios de ordem unida devem ser executados de modo uniforme. Assim
sendo, a sua instrução deve ser orientada pelas premissas que se seguem:
- na instrução individual, o instruendo, tendo compreendido o fim a atingir em cada
movimento, procura por si mesmo alcançá-lo, sempre auxiliado pelo instrutor. Este
deve procurar conhecer o temperamento e a capacidade de assimilação de cada
instruendo e atentar a tais fatores;

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- 1-1 -

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CGCFN-1001

- só iniciar a instrução coletiva após o instruendo ter conseguido a execução
individual dos movimentos, manejos e marchas, com desembaraço;
- a instrução deve ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pelas partes mais
simples até atingir, progressivamente, as mais difíceis;
- os exercícios devem ser metódicos, precisos, freqüentes e breves.

Assim

conduzidos, tornam-se de grande valor para o desenvolvimento do autocontrole e
do espírito de coesão; e
- constitui grave erro realizar sessões de ordem unida de longa duração. Sempre que
possível, a sessão deverá ser de 45 a 50 minutos, podendo haver mais de uma
sessão por dia, desde que intercaladas com outros tipos de instrução.
1.3.2 - Normas gerais para a condução da ordem unida
Considerando a importância da ordem unida na formação do militar, a sua instrução
deve ser ministrada com esmero e dedicação e obedecendo-se às recomendações
abaixo descritas:
a) Reunir para instrução
Os instruendos são reunidos em turmas pequenas, se possível, numericamente
equivalentes a um grupo de combate. Estas turmas devem corresponder às frações
orgânicas da companhia, de modo que sejam sempre confiadas aos mesmos
instrutores e auxiliares.
Os instruendos são dispostos em uma ou várias fileiras, conforme o seu número, a
natureza do exercício e os espaços disponíveis. As fileiras ficam a quatro passos
de intervalo, de forma que não interfiram entre si e sem que haja preocupação de
formatura. O instrutor coloca-se à frente da turma, a uma distância adequada para
que todos os instruendos o vejam, possam ouvir facilmente suas explicações e
sejam por eles visto. Os auxiliares de instrutor que lhe forem atribuídos, ficam nas
proximidades dos instruendos de cujo acompanhamento estejam encarregados.
O instrutor, ao iniciar a sessão, inspeciona os uniformes e equipamentos,
verificando o seu acerto.
Sempre que seja feita chamada, o militar responde em voz natural pelo nome de
guerra quando chamado pelo número interno; responde pelo número, quando
chamado pelo nome, tomando sempre, nesse momento, a posição de sentido.
Quando os instruendos tiverem alcançado algum desembaraço, a formação para a
instrução poderá ser determinada mediante comando à voz. Formada a turma em

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CGCFN-1001

linha em uma fileira (ou grupo, excepcionalmente, em linha em duas fileiras), o
instrutor designa o militar-base pelo nome e comanda “TANTOS PASSOS,
ABRIR INTERVALO ENTRE OS MILITARES, MARCHE”, ou eventualmente
“A TANTOS PASSOS, ABRIR DISTÂNCIA ENTRE OS MILITARES,
MARCHE”. Os intervalos e distâncias normais são determinados à voz:
“DIREITA (ESQUERDA) VOLVER”.
Sempre que possível, as formaturas deverão ser dispostas tendo os militares as
costas voltadas para o sol (Fig 1.1).

Fig 1.1 - Dispositivo de formatura em relação ao sol

b) Instrução individual sem comando
Lentamente, o instrutor mostra o movimento que vai ser executado, decompondoo quando possível, em tempos sucessivos; acompanha a execução com breves
explicações, destacando certos pormenores.
Manda que os instruendos o acompanhem na execução de cada tempo (comando:
“FAÇAM COMO EU”) e, assim, certifica-se de que compreenderam corretamente
o movimento que se trata de executar.
Em seguida, manda que continuem a exercitar-se por si mesmo (sem comando), à
vontade. Os instruendos deverão se esforçar para executar o movimento com
desenvoltura e energia crescentes. Enquanto os instruendos se exercitam, o
instrutor e os auxiliares procuram fazer as correções que forem necessárias. Essas
correções devem ser feitas em tom firme, mas sem aspereza, só tocando
fisicamente nos instruendos em caso de absoluta necessidade. A fim de não fatigálos desnecessariamente, o instrutor regula a sucessão dos movimentos ou dos

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CGCFN-1001

tempos, sem se demorar muito em cada um deles, possibilitando o cumprimento
do programa fixado para a sessão. Exige-se, porém, que durante a instrução, cada
instruendo trabalhe sem interrupção.
Só se consegue a precisão e a vivacidade, progressivamente. Por isso, a cada
sessão, cobra-se um pouco mais de desenvoltura e de precisão, sem, contudo,
descuidar-se da correção das atitudes. Uma vez conhecidos todos os tempos de um
movimento, o instrutor manda executá-lo sem dividi-lo em tempos e, sem exigir a
perfeição do movimento. Se o instrutor notar que a faculdade concedida aos
instruendos para se exercitarem individualmente, acarreta relaxamento, mandará
executar alguns movimentos já conhecidos, mediante comando, segundo as
condições que serão indicadas adiante.
A correção de atitudes, observada desde o início dos exercícios, garante o
equilíbrio de todas as partes do corpo, favorece o desenvolvimento físico e
proporciona o andar desembaraçado e marcial que caracteriza todo militar.
c) Instrução individual mediante comando
O propósito principal da instrução individual mediante comando, é conduzir,
progressivamente, os instruendos a uma execução automática e de absoluta
precisão, por meio da repetição sistemática de movimentos corretos e enérgicos.
Desde que a mecânica dos movimentos esteja suficientemente conhecida, começa
a instrução mediante comando, a qual permite ao instrutor regular as condições de
intensidade de trabalho e exercitar a obediência aos comandos à voz e por gestos.
Desenvolvem-se assim, nos militares, os hábitos que garantem obediência
absoluta aos comandos, em qualquer situação. A cadência, lenta no início, é
progressivamente aumentada, tendo-se sempre o cuidado de não prejudicar a
precisão.
Nos movimentos feitos por decomposição (ao aviso: POR TEMPOS), executa-se
o primeiro tempo à voz de execução e os outros são executados aos comandos:
DOIS, TRÊS, etc. Os movimentos sucedem-se sem outras interrupções além das
impostas pela necessidade de descansos curtos e freqüentes. O propósito é obrigar
os instruendos a trabalharem, disciplinando-lhes a vontade e enrijecendo-lhes os
músculos, valendo-se da repetição de movimentos, sempre comandados com
energia e executados com vigor e precisão.
É recomendável fazer com que os instruendos contem em voz alta os tempos que

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CGCFN-1001

vão executando, de modo a adquirirem o ritmo normal dos movimentos. Como
forma de despertar o espírito de competição convém deixar na posição de
descansar os instruendos que, antes de seus colegas, conseguirem executar
corretamente os movimentos exercitados.
Em cada turma, os auxiliares de instrutor acompanham a execução dos
movimentos e, em poucas palavras, comunicam suas observações durante a pausa
de repouso.
d) Comandos em conjunto
Os comandos em conjunto auxiliam a dominar a insegurança, a timidez e a falta
de desenvoltura dos instruendos, concorrendo para o desenvolvimento da
confiança e do entusiasmo. Exigem do militar maior desembaraço, pois este deve,
não só dar a voz de comando corretamente, como também, executá-la com
precisão.
Cada instruendo deverá pronunciar a voz de comando como se somente ele
estivesse no comando da tropa. O volume sonoro obtido pela combinação das
vozes incentiva os executantes a realizarem os movimentos com energia e
precisão. Os comandos dados em uníssono desenvolvem, desde logo, o senso de
coordenação e de ritmo.
Todos os movimentos devem ser explicados e ensinados em detalhes, antes dos
comandos em conjunto. As vozes de comando, inicialmente, devem ser ensaiadas
sem execução; mais tarde, o movimento deverá então ser executado mediante o
comando em conjunto.
O intervalo entre o comando propriamente dito e a voz de execução, depende do
efetivo da tropa e do seu grau de instrução. É preciso que este intervalo não seja
muito curto.
O instrutor deve comandar numa entonação tal, que anime os instruendos,
fazendo-os sentirem-se ansiosos pela execução, a fim de poderem, por sua vez,
dar a voz de comando. É nos comandos em conjunto que melhor se verifica a
qualidade da instrução em vista da competição entre o instrutor e a tropa.
Os comandos em conjunto devem limitar-se a movimentos simples, com vozes de
comando bastante curtas e de execução simultânea por toda a tropa. Não se
prestam a comandos em conjunto, aqueles que exigem comandos suplementares
dos chefes subordinados.

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O instrutor vai indicando os comandos a serem feitos pelos instruendos, que os
repetirão sob forma de ordem, para própria execução. Exemplos:
- Instrutor:

Pelotão, Sentido

- Instruendos:

PELOTÃO, SENTIDO

- Instrutor:

Direita, Volver

- Instruendos:

DIREITA, VOLVER

- Instrutor:

Ordinário, Marche

- Instruendos:

ORDINÁRIO. MARCHE

- Instrutor:

Pelotão, Alto

- Instruendos:

-

COMANDAR

-

COMANDAR

-

COMANDAR

-

COMANDAR

PELOTÃO, ALTO

Para cessar os comandos em conjunto, o instrutor comanda: ao meu comando.
1.4 - DEVERES DO INSTRUTOR E DO AUXILIAR DE INSTRUTOR
1.4.1 - Instrutor
Para que os exercícios de ordem unida atinjam suas finalidades, o instrutor deve:
- verificar, antes de iniciar a sessão, a disposição dos meios auxiliares, a sua
aparência pessoal, assim como dos auxiliares de instrutor e a adequada arrumação
do local para a instrução;
- apresentar o assunto com entusiasmo, mostrando a necessidade do aprendizado,
para que os instruendos alcancem determinado propósito;
- explicar em detalhes cada posição ou movimento, executando-o ao mesmo tempo.
Determinar a execução por parte dos instruendos, sem ajudá-los, somente tocandoos para corrigir aqueles que sejam incapazes de o fazer por si mesmo;
- evitar conservar os instruendos por muito tempo em uma posição ou na execução
de movimento;
- fazer com que aprendam cada movimento antes de passar para o seguinte;
- imprimir, gradualmente, a devida precisão e uniformidade. À medida em que a
instrução avançar, grupar os instruendos segundo o grau de adiantamento. Os que
mostrarem pouca aptidão ou retardo na execução, devem ficar sob a orientação dos
melhores auxiliares de instrutor ou monitores;
- manter o contato visual, falando com simplicidade, como se estivesse conversando
(linguagem apropriada) e não discursando;
- realizar perguntas aos instruendos, mantendo a turma em constante atenção; e
- não ridicularizar nem tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes ou

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revelem pouca habilidade. O instrutor deve fiscalizar cuidadosamente a instrução, a
fim de assegurar-se de que os auxiliares de instrutor tratem os subordinados com
atenção.
1.4.2 - Auxiliar de instrutor
- confeccionar e cuidar dos meios auxiliares;
- arrumar o local da instrução dispondo todos os meios auxiliares;
- conhecer o assunto que vai ser ministrado, ficando em condições de, caso
necessário, substituir o instrutor;
- ter execução perfeita;
- proceder a verificação de faltas dos instruendos;
- eventualmente, desempenhar as funções de instrutor na repetição de uma sessão de
instrução já dada anteriormente ou sempre que determinado pelo instrutor
encarregado do assunto;
- ter paciência, habilidade e respeito no tratar aos instruendos, não empregando
termos humilhantes e não regulamentares; e
- corrigir individualmente os instruendos.
1.5 - QUALIDADES DOS INSTRUTORES
É essencial que os indivíduos selecionados como instrutores possuam ou desenvolvam
determinadas qualidades pessoais e profissionais.
1.5.1 - Qualidades pessoais
- experiência em lidar com militares;
- personalidade que inspire confiança e estimule interesse pela instrução;
- maneira firme no tratar os instruendos, evitando familiaridades;
- possuir bons atributos de voz de comando, tais como firmeza, impostação e
entonação
- decoro militar, dignidade e dedicação especial pela sua tarefa;
- paciência e interesse para com problemas dos instruendos; e
- capacidade de colocar-se mental e profissionalmente na posição dos instruendos.
1.5.2 - Qualidades profissionais
- dominar o assunto a ser ministrado;
- ser capaz de organizar e dirigir a instrução eficazmente;
- ser capaz de demonstrar, com êxito, o assunto que vai ensinar;
- conhecer os processos de instrução adequados e, para isso, considerar sempre a

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capacidade de assimilação e as condições físicas dos instruendos. A linguagem
empregada deve ser a que o instruendo compreenda;
- ser um exemplo de apresentação quanto ao uniforme adequado à instrução; e
- preparar, previamente, seus auxiliares sobre o assunto a ser ministrado.
1.6 - DEVERES DO MAIS ANTIGO DOS INSTRUENDOS
- Apresentar seu grupo pronto para instrução no local e hora determinados e com o
uniforme e armamento prescritos.
- Verificar com rigor a correção do aspecto fisionômico, do uniforme, do equipamento e
do armamento dos componentes do seu grupo, independentemente de determinações
expressas do escalão superior.
1.7 - POSIÇÕES PARA COMANDAR
O comandante de uma formatura deverá posicionar-se de modo a obter contato visual
com todos os seus comandados. Para tal, assumirá uma posição central, a uma distância
compatível com o efetivo da formatura. Conforme a situação, adotará, no mínimo, uma
das seguintes posições:
1.7.1 - Sentido
Quando desarmado; armado com pistola ou submetralhadora; armado com fuzil em
local coberto ou enquadrado na formatura.
1.7.2 - Ombro-arma
Quando armado de fuzil em local descoberto e não enquadrado em formatura.
1.7.3 - Bandoleira-arma
Quando armado de fuzil e a tropa em bandoleira-arma.
1.7.4 - Arma-a-tiracolo
Quando armado de fuzil e a tropa com a arma em tiracolo.
1.7.5 - Perfilar-espada
Quando armado de espada.
1.8 - MEIOS DE COMANDO NA ORDEM UNIDA
Para transmitir sua ordem à tropa, o comandante da formatura emprega os seguintes
meios: comando por voz, gestos, toque de corneta, silvos de apito e ordens.
1.8.1 - Comando por voz
É a maneira padronizada pela qual se exprime, verbalmente, um comando. Na
instrução de ordem unida, as vozes de comando constam de vocativo, voz de
advertência e voz de execução.

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- 1-8 -

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CGCFN-1001

a) Vocativo
Como: GRUPO, PELOTÃO, ESCOLA, COMPANHIA, etc.
b) Voz de advertência
Que define o movimento a executar como: OMBRO, DIREITA, MEIA VOLTA,
etc.
c) Voz de execução
Como: VOLVER, ARMA, etc.
Entre a voz de advertência e a voz de execução deve haver um intervalo que
permita a compreensão dos movimentos e, se for o caso, para que os comandantes
complementem o comando inicial. A voz de execução é dada no momento exato
em que o movimento deva começar ou cessar. A voz de advertência deve ser
longa; a voz de execução curta e enérgica.
O comando por voz, utilizando vozes de comando, é empregado sempre que
possível e quando a execução deva ser simultânea e imediata, devendo ser claro,
enérgico e de intensidade proporcional ao efetivo da tropa.
Para emitir a voz de comando, o comandante da formatura deve assumir a posição
de sentido, voltar a frente para a tropa, ficando afastado da mesma a uma distância
tal que possibilite ter uma completa visão do conjunto. Quando enquadrados, em
formatura ou cerimônia, os comandantes apenas volvem a cabeça para a esquerda
(direita) ao dar o comando para a tropa.
1.8.2 - Comando por gestos
Substitui as vozes de comando quando a distância ou algum ruído não permitir que o
chefe se faça ouvir. É muitas vezes indispensável o emprego simultâneo de vozes de
comando e de gestos.
Os gestos são feitos com o braço que estiver livre de preferência o direito. Uma vez
feito o gesto pelo chefe, a unidade executa a ordem imediatamente.
A seguir serão listados os gestos freqüentemente empregados na ordem unida:
a) Atenção
Levantar o braço na vertical, mão aberta com a palma para frente e dedos unidos.
Todos os gestos de comando devem ser precedidos desse gesto.

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Fig 1.2 - Atenção

b) Avançar
Da posição de atenção, abaixar e erguer várias vezes o braço estendido, à frente
do corpo, até a altura do ombro (palma da mão voltada para o solo), na direção de
marcha. O deslocamento será feito no passo ordinário.

Fig 1.3 - Avançar

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c) Alto
Da posição de atenção abaixar vivamente a mão até a altura do ombro com a
palma da mão voltada para frente, mantendo o braço flexionado.

Fig 1.4 - Alto

d) Acelerado
Com o punho cerrado, à altura do ombro (dedos voltados para frente) erguer e
abaixar várias vezes o braço, verticalmente.

Fig 1.5 - Acelerado
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- 1-11 -

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e) Diminuir o passo
Da posição inicial de atenção abaixar lentamente o braço estendido (ao lado do
corpo e com a palma da mão voltada para o solo) e aí oscilá-lo para cima e para
baixo.

Fig 1.6 - Diminuir o passo

f) Aumentar o passo
Da posição de atenção abaixar vivamente o braço estendido à frente do corpo.

Fig 1.7 - Aumentar o passo
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- 1-12 -

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g) Direção à direita (esquerda)
Em seguida ao gesto de atenção abaixar o braço à frente do corpo até a altura do
ombro (palma da mão voltada para o solo - Fig 1.8a) e acompanhar nesta posição
o movimento do corpo para a direita (esquerda), na conversão. Quando já estiver
na direção desejada, para comandar “EM FRENTE” elevar, então vivamente o
braço e estendê-lo na direção definitiva (Fig 1.8b).

Fig 1.8a

Fig 1.8b

h) Em forma
Da posição de atenção descrever com o braço círculos horizontais acima da
cabeça, voltando a frente do corpo na direção da marcha ou do ponto para o qual
deve ficar voltada a frente.

Fig 1.9 - Em forma
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- 1-13 -

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i) Coluna
Da posição de atenção, indicar com os dedos (quando mais de um, devem ficar
afastados) o número de colunas, fechando os demais e mantendo o braço nessa
posição por instantes (Fig 1.10). Para indicar coluna por seis, fechar a mão.

Fig 1.10 - Coluna

j) Fileira
Da posição de atenção abaixar o braço estendido até o prolongamento da linha dos
ombros (palma da mão voltada para frente) e aí indicar com os dedos como foi
feito para coluna. Quando quiser a tropa à sua esquerda, fazer o gesto com o braço
esquerdo e, à direita, com o direito (Fig 1.11). Quando o comandante da tropa
estiver armado de fuzil na posição de sentido e quiser comandar por gesto em uma
ou mais fileiras à sua direita, trás o fuzil à frente do corpo, como no armar
baioneta e o segura com a mão esquerda na altura do fuste ou guarda-mão,
livrando assim a mão direita que, após executar o gesto, voltará a segurar o fuzil
na posição de sentido.

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- 1-14 -

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Fig 1.11 - Fileira

k) Fora de forma
Da posição de atenção, descrever com o braço círculos verticais (Fig 1.12).

Fig 1.12 - Fora de forma

l) À vontade
Da posição de atenção, flexionar o antebraço até a altura da cabeça (Fig 1.13).

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Fig 1.13 - Á vontade

m) Comandante de grupo ou seção
Estender o braço horizontalmente à frente do corpo, palma da mão para o solo,
flexionar a mão para baixo e para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes
(Fig 1.14), voltando a frente para o comandante de grupo ou de seção que estiver
chamando.

Fig 1.14 - Comandante de grupo ou seção

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- 1-16 -

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n) Comandante de pelotão
Com o braço distendido à frente do corpo, palma da mão para o solo, descrever
círculos com o braço (Fig 1.15), voltando a frente para o comandante de pelotão
que estiver chamando.

Fig 1.15 - Comandante de pelotão

1.8.3 - Comandos por toque de corneta
São realizados por meio de toques de corneta padronizados para emprego pelas
forças armadas.
Quando uma escola já tiver atingido um certo progresso na instrução individual,
deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de ordem unida, com os comandos
executados por meio de toques de corneta. Consegue-se, assim, familiarizar os
militares com os toques mais simples e de emprego usual. O militar deve conhecer os
toques correspondentes às diversas posições, aos movimentos de manejo da arma e
os necessários aos deslocamentos.
1.8.4 - Comandos por silvos de apito
Os comandos por meio de apitos são feitos mediante a emissão de sons longos e
curtos. Exceto outros, que dependerão de um entendimento prévio ou convenção, são
previstos os seguintes comandos:
a) Atenção - sentido
Um silvo longo. A este comando, todos se voltam para o chefe, tomam a posição
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de sentido e aguardam seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal.
b) Ordinário-marche
Um silvo longo acompanhado de outro curto.
c) Alto
O mesmo sinal de ordinário marche, dado durante a marcha.
d) Apressar o passo
Sons curtos, repetidos.
1.8.5 - Comandos por ordens
São utilizadas as ordens verbais, quando se desejar que os instruendos executem
certos movimentos sem a marcialidade inerente à ordem unida, como por exemplo:
ordem ao grupo: sentar ou, ordem ao grupo: frente para a direita (esquerda,
retaguarda), etc.

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CAPÍTULO 2
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA

2.1 - GENERALIDADES
A instrução individual de ordem unida deve ser ministrada desde os primeiros dias de
incorporação dos militares.
Para evitar vícios de origem, prejudiciais à instrução e difíceis de serem corrigidos, aos
melhores instrutores deve ser confiado esse ramo da instrução. Os instruendos menos
hábeis devem ser grupados, merecendo especial atenção.
A execução correta das posições e dos movimentos deve ser o fim principal da instrução
individual.
Deve ser incutido nos oficiais e graduados o dever de corrigir os militares em qualquer
situação, mesmo fora da instrução. Assim, na apresentação a um superior, no
cumprimento de ordens, nas formaturas diárias, etc., devem ser exigidas correção,
energia e vivacidade nas posições e nos deslocamentos.
2.2 - POSIÇÕES
2.2.1 - Sentido
O militar fica imóvel, com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares
unidos, pontas dos pés voltados para fora, de modo que formem um ângulo de
aproximadamente 45 graus. O corpo levemente inclinado para frente com o peso
distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés; os joelhos
naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma
altura e um pouco para trás, sem esforço; os braços caídos e ligeiramente curvos,
com os cotovelos um pouco para frente na mesma altura. As mãos espalmadas e com
os dedos unidos e distendidos tocando levemente a parte exterior das coxas. O
pescoço desembaraçado das espáduas, a cabeça erguida, queixo ligeiramente
aproximado do pescoço e o olhar fixo para frente. Ao se tomar a posição de sentido,
os calcanhares são unidos com energia e vivacidade, flexionando-se a perna esquerda
e batendo com o pé esquerdo no solo, de cima para baixo (Fig 2.1).

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Fig 2.1 - Sentido

2.2.2 - Descansar
Nesta posição, as pernas ficam naturalmente distendidas e o peso do corpo
igualmente distribuído sobre os pés, que permanecem num mesmo alinhamento. O
afastamento dos pés, de cerca de 30 cm entre os calcanhares, de tal forma que as
pontas dos pés fiquem a uma distância de 45 cm, aproximadamente. As mãos às
costas, um pouco abaixo da cintura, mão direita sobre a esquerda, palmas para fora,
dedo polegar direito cruzando com o polegar esquerdo e por cima deste. A mão
esquerda segura a mão direita e esta fica espalmada (Fig 2.2).

Fig 2.2 - Descansar

2.2.3 - À vontade
A este comando, dado com a tropa em posição de descansar, o militar se mantém no
seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo mover o corpo,
falar, tomar água do cantil e fumar. Quando for dado o vocativo correspondente à
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fração que está sendo comandada, seguido do comando “CESSAR O À
VONTADE”, esta retorna à posição de descansar. Quando necessário, poderá ser
acrescido à voz de À VONTADE, comandos complementares tais como: sem fumar,
sem beber, etc.
2.2.4 - Em forma
Ao comando “ESCOLA” (grupo, pelotão, etc.) - BASE TAL HOMEM - FRENTE
PARA TAL PONTO, COLUNA POR UM (dois, três) ou “LINHA EM UMA” (duas,
três) fileira (s), seguido da execução “EM FORMA”, cada militar desloca-se
rapidamente para o seu lugar, toma a posição de sentido, estende o braço esquerdo,
toma as distâncias e intervalos regulamentares, baixando o braço em seguida. Isso
feito passa automaticamente à posição de descansar e mantém-se em silêncio.
2.2.5 - Fora de forma/marche
A este comando, os militares rompem marcha com a perna esquerda e deixam
vivamente os seus lugares. Quando necessário, o comando será precedido da
advertência NAS PROXIMIDADES. Neste caso os militares são obrigados a manter
a atenção no seu chefe, permanecendo nas imediações.
Se este comando for dado na posição de descansar os homens tomarão a posição de
sentido à voz de advertência.
2.2.6 - Cobrir
Ao comando “COBRIR”, todos os militares, com exceção do primeiro, levantam o
braço esquerdo indo em seguida tocar com as pontas dos dedos (os de braço médio)
ou com a palma da mão (os de braço longo) o ombro esquerdo do companheiro da
frente, colocando-se de forma a só enxergar o companheiro da frente (tropa em
coluna por um). Se a tropa estiver em posição de descansar, os militares tomarão
primeiro a posição de sentido. Se a tropa estiver formada em mais de uma coluna, os
militares da testa levantam o braço esquerdo, lateralmente, indo tocar com as pontas
dos dedos (os de braço médio) ou com a palma da mão (os de braços longo) o ombro
direito do companheiro ao lado. O militar da coluna da esquerda permanece na
posição de sentido. Os militares procuram alinhar-se de forma a ficarem os de uma
fila todos sobre uma mesma linha reta. A coluna da direita, sempre que não for
mandado em contrário, será a coluna-base.
2.2.7 - Firme
Estando a tropa em cobrir, ao comando de “FIRME”, os militares baixam com

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energia o braço esquerdo, indo colar a mão esquerda à coxa esquerda, sem batê-la,
permanecendo na posição de sentido.
2.2.8 - Olhar à direita (esquerda - frente) a pé firme
À voz de execução, todos giram a cabeça energicamente para o lado indicado, sem
dobrar o pescoço, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. Volta a
cabeça à posição normal, energicamente, ao comando de “olhar em frente”.
2.3 - PASSOS
Os deslocamentos são feitos em um dos seguintes passos: ordinário, sem cadência, de
estrada e acelerado.
2.3.1 - Passo ordinário
É o passo com cerca de 75 cm de extensão, calculada de um calcanhar a outro. Sua
cadência é de 116 passos por minuto, no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).
2.3.2 - Passo sem cadência
É o passo executado na grandeza que convém ao militar, de acordo com a sua
conformação física e com o terreno. No passo sem cadência, o militar é obrigado a
conservar a atitude correta, a distância, o alinhamento e a guardar silêncio.
2.3.3 - Passo de estrada
É o passo sem cadência, não havendo a obrigatoriedade da atitude correta, devendo o
militar, entretanto, ter a preocupação de manter seu lugar em forma e a regularidade
da marcha, podendo falar, comer e fumar; além disso, transporta sua arma da
maneira que lhe convier, caso não haja ordem em contrário, dentro das posições
prescritas para ordem unida armada.
2.3.4 - Passo acelerado
É o passo executado com a grandeza de 75 a 80 cm, conforme o terreno e numa
cadência de 170 a 180 passos por minuto.
2.4 - MARCHAS
O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo. O instrutor, para marcar
a cadência, conta “UM-DOIS”, conforme o pé que toca no solo: “UM” no pé esquerdo e
“DOIS” no pé direito. As marchas são executadas em passo ordinário, passo sem
cadência, passo de estrada e passo acelerado.
2.4.1 - Marcha em passo ordinário
a) Rompimento da marcha
Ao comando “ORDINÁRIO-MARCHE”, o militar leva vivamente o pé esquerdo

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para frente com a perna naturalmente distendida, assentando-se no solo,
primeiramente com o calcanhar, eleva o calcanhar do pé direito, fazendo o peso
do corpo recair sobre o pé esquerdo. Leva em seguida o pé direito para frente,
colocando-o da mesma maneira que o esquerdo.
Continua assim a marcha, avançando em linha reta, perpendicularmente à linha
dos ombros. A cabeça é conservada levantada e os braços devem oscilar com as
mãos distendidas, dedos unidos, até a altura da fivela do cinto quando à frente e
sem ultrapassar de 30 cm a perna, quando atrás. Estando a tropa na posição de
descansar, o comando “ORDINÁRIO MARCHE” deve, normalmente, ser
precedido da voz de “SENTIDO”. Se não o for, a tropa tomará a posição de
sentido na voz de advertência “ORDINÁRIO”. A grandeza do passo ordinário é
de cerca de 40 cm para o primeiro e de 75 cm para os demais.
A marcha, ainda que realizada com garbo, energia e marcialidade, deve apresentar
movimentos naturais durante o deslocamento. Assim, não deve ser executada com
cadência acelerada e movimentos exagerados tais como elevar demasiadamente a
perna e/ou os braços, flexionar e elevar os joelhos acentuadamente e/ou inclinar o
tronco.
b) Alto
No passo ordinário, a voz de comando “ALTO” deve ser dada quando o pé
esquerdo assentar no terreno; são dados mais dois passos, um com o pé direito e
outro com o pé esquerdo, unindo-se então com energia o calcanhar direito ao
esquerdo, batendo fortemente com o pé direito ao solo e ao mesmo tempo unindo
as mãos às coxas.
c) Marcar passo
À voz de execução, dada quando o pé esquerdo assentar ao solo, dá-se mais dois
passos, unindo-se então com energia o calcanhar do pé direito ao esquerdo,
batendo fortemente com o pé direito no solo e colando as mãos às coxas; em
seguida continua pisando no mesmo lugar, sem levantar muito os joelhos, sem
bater demasiadamente com os pés e mantendo a cadência do passo ordinário. Os
braços oscilam como nesse passo. O movimento de marcar passo deve ser de curta
duração.
d) Em frente
A voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo for assentado no solo;

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marca-se ainda um passo com o pé direito, rompendo a marcha, no passo
ordinário levando o pé esquerdo à frente, com energia.
e) Alto (marcando passo)
A voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo for assentado ao solo;
marca-se mais dois passos, unindo-se então, com energia, o calcanhar do pé
direito ao do esquerdo, batendo com o pé direito fortemente no solo.
f) Olhar à direita (esquerda) em marcha
Será comandado “SENTIDO”, para alertar a tropa e em seguida olhar à direita
(esquerda) a 10 passos da autoridade.
Ao comando de “OLHAR À DIREITA” (esquerda) (a última sílaba deve ser
pronunciada quando o pé esquerdo assentar ao solo) os militares darão mais um
passo com a perna direita e quando a esquerda for novamente à frente baterão
fortemente no solo e simultaneamente girarão a cabeça energicamente para o lado
determinado. Exceção feita aos militares da testa e da coluna correspondente ao
lado indicado no comando, que permanecem olhando à frente.
Ao comando de “OLHAR EM FRENTE” (a palavra frente dado quando o pé
esquerdo tocar o solo) os homens darão mais um passo com a perna direita e
quando a esquerda for novamente à frente, baterão fortemente no solo volvendo a
cabeça para frente, energicamente.
O comando de olhar em frente será dado após a cauda da formatura ter
ultrapassado a autoridade de 10 passos.
g) Trocar passo (estando em passo ordinário)
A voz de execução “TROCAR PASSO” deve ser dada quando o pé esquerdo
assentar no terreno; o militar dá um passo com o pé direito e outro com o
esquerdo, unindo então, com energia, o calcanhar do pé direito ao do esquerdo,
batendo fortemente com o pé direito ao solo, colando as mãos distendidas, dedos
unidos às coxas; em seguida, independentemente de comando, rompe com o pé
direito a marcha em passo ordinário.
h) Trocar passo (estando em marcar passo)
Este comando é executado da mesma forma que o trocar passo estando em passo
ordinário.
i) Trocar passo (execução individual)
O militar leva o pé que está atrás, para o lado do que acaba de tocar o solo e torna

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a partir com este último pé. Este movimento deve ser feito com vivacidade e
executado independente de ordem e sempre que for necessário acertar o passo
com os demais militares.
j) Um passo à frente - marche
Comando dado com os militares na posição de sentido.
Os militares executarão o movimento dando um passo (normal) à frente com o pé
esquerdo e em seguida juntam o pé direito ao esquerdo, permanecendo na posição
de sentido.
Durante este movimento as mãos permanecem coladas às coxas.
k) Três passos à frente - marche
Partindo da posição de sentido, os militares executarão o movimento, rompendo a
marcha com a perna esquerda e dando três passos, dois com a perna esquerda e
um com a direita, juntando ao final, o pé direito ao esquerdo. Permanecendo na
posição de sentido. Durante este movimento as mãos movimentam-se como no
passo ordinário.
2.4.2 - Marcha em passo sem cadência
a) Rompimento da marcha
Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, o militar dá o primeiro passo
como no ordinário - marche (40 cm) e em seguida se desloca em passo sem
cadência, devendo conservar-se em silêncio durante a sua execução, mantendo a
cobertura e o alinhamento; os braços são oscilados normalmente e as mãos
distendidas (mãos normais). Se a tropa estiver na posição de descansar, a voz de
“SENTIDO” deve preceder o comando de “SEM CADÊNCIA - MARCHE”.
b) Sem cadência - marche (estando em passo ordinário)
Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, dado quando o militar assentar o
pé esquerdo no terreno, este dá um passo com o pé direito e em seguida inicia a
marcha no passo sem cadência, rompendo com a perna esquerda vivamente,
dando forte pancada com o calcanhar do pé esquerdo no solo.
Para voltar ao passo ordinário, é dada a advertência “ORDINÁRIO”, quando
todos os militares devem acertar o passo, continuando a andar normalmente. À
voz de execução marche, dada no pé esquerdo, o militar dá um passo com o pé
direito e em seguida rompe, com a perna esquerda, vivamente, em passo
ordinário, com forte pancada do calcanhar do pé esquerdo no solo.

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c) Sem cadência - marche (estando em passo de estrada)
Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, o militar inicia a marcha neste
passo, sem execução especial (não há batida com o pé esquerdo), tendo a
preocupação de retificar o alinhamento e a cobertura, cessando toda a liberdade do
passo de estrada e guardando silêncio. Esta voz de comando sempre antecederá o
“ORDINÁRIO – MARCHE” para uma tropa que se desloca no passo de estrada,
sendo usada por motivo de entrada em uma localidade ou quartel, com o fim de se
obter a correção de marcha.
d) Sem cadência - marche (estando em passo acelerado)
Será comandado “ORDINÁRIO – MARCHE” e em seguida, “SEM CADÊNCIA
- MARCHE”.
e) Alto
Ao comando “ALTO” (dado com a voz alongada), o militar dá mais dois passos e
une o pé que está atrás ao da frente.
2.4.3 - Marcha em passo de estrada
Nas marchas em coluna de estrada e fora das localidades, estando a tropa se
deslocando em “MARCHA EM PASSO DE ESTRADA”, o militar pode falar,
cantar, fumar e comer.
O passo de estrada não tem grandeza e cadência regulamentar mas deve ser evitado o
andar muito precipitado que é por demais fatigante. O aumento da velocidade deve
ser conseguido com o aumento da grandeza do passo e não com a aceleração da
cadência. Uma tropa no passo de estrada, deve, inicialmente, percorrer 80m por
minuto ou sejam 106 passos de 75 cm.
Quando se desejar parar a tropa que se encontra em passo de estrada, comanda-se alto.
Ao comando de “ALTO”, o militar dá mais dois passos e une o pé que está atrás ao
da frente.
2.4.4 - Marcha em passo acelerado
a) Rompimento de marcha (partindo da posição de sentido)
À voz de advertência “ACELERADO”, o militar levanta os antebraços
encostando-os levemente ao corpo, formando com os braços, ângulos
aproximadamente retos, as mãos fechadas sem esforço e um pouco voltadas para
dentro, com o polegar por cima; este movimento deve ser feito com energia e
vivacidade. À voz de execução “MARCHE”, leva o pé esquerdo com a perna

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ligeiramente curva para frente, o corpo no prolongamento da perna de trás,
iniciando a corrida cadenciada sem afastar os braços do corpo e com as pernas
ligeiramente flexionadas (Fig 2.3).

Fig 2.3 - Passo acelerado

b) Acelerado - marche (estando em passo ordinário)
A voz de advertência deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o
militar dá mais um passo com o pé direito e quando assentar em seguida o
esquerdo no solo, levanta os antebraços, encostando-os levemente ao corpo e
formando com os braços ângulos aproximadamente retos; as mãos fechadas sem
esforço e um pouco voltadas para dentro com o polegar por cima, continuando a
marcha no passo ordinário.
A voz de execução marche, deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no terreno; o
militar dá mais três passos, dois com o pé direito e um com o pé esquerdo,
rompendo então o movimento com este.
c) Acelerado - marche (estando em passo sem cadência)
Se a tropa estiver marchando no passo “SEM CADÊNCIA”, antes da voz de
“ACELERADO” será comandado “ORDINÁRIO - MARCHE”.
d) Acelerado - marche (estando em passo de estrada)
Antes da voz de “ACELERADO”, se mandará sem “CADÊNCIA - MARCHE” e
em seguida “ORDINÁRIO - MARCHE”.
e) Alto
A voz deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar dá mais
quatro passos em acelerado e pára unindo o pé direito ao esquerdo; depois abaixa
os antebraços e une as mãos às coxas, sem bater.
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f) Ordinário - marche (estando em acelerado)
A voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o
militar dá mais três passos em acelerado, faz uma pequena estancada quando o pé
esquerdo tocar o solo, iniciando então o passo ordinário, ao mesmo tempo em que
abaixa os braços iniciando a oscilação destes.
g) Marche - marche
O militar corre com a maior velocidade possível, sem contudo debandar, até o
comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE” ou “ALTO”.
2.5 - VOLTAS
2.5.1 - A pé firme
Todos os movimentos são executados partindo da posição de sentido. Caso a tropa
esteja na posição de descansar, à voz de advertência, tomará a posição de sentido.
Sempre que em uma formatura, algum militar executar, por engano, uma volta a pé
firme para um lado diferente do que foi comandado, deverá permanecer errado até
que o instrutor ou mais antigo comande “DESCANSAR”; depois de cumprido este
último comando e independente de ordem o militar corrige sua posição, volvendo a
frente para o lado comandado anteriormente.
a) Direita (esquerda) - volver
À voz de execução, o militar volta-se para o lado ordenado, de um quarto de
círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo
(direito); a perna esquerda (direita) ao final deste tempo ficará inteiramente
retesada; terminada a volta, assenta a planta do pé direito (esquerdo) no chão; em
seguida, une o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo no solo. Ao vir
se unir ao pé da frente, o pé de trás não será arrastado de encontro ao solo (Fig 2.4).

Fig 2.4 - Direita (esquerda) - volver
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b) Meia volta - volver
Executada como no “ESQUERDA - VOLVER”, sendo a volta de 180 graus.
c) Oitavo à direita (esquerda) - volver
Executada do mesmo modo que “DIREITA (ESQUERDA) VOLVER”, sendo a
volta de apenas 45 graus.
2.5.2 - Em marcha
a) Direita (esquerda) - volver
A voz de execução deve ser dada ao assentar no solo o pé direito (esquerdo); o pé
esquerdo (direito) dá um passo de cerca de 40 cm, o corpo do militar volve para a
direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha
com o pé direito (esquerdo) na nova direção.
b) Oitavo à direita (esquerda) - volver
Executa-se do mesmo modo que “DIREITA (ESQUERDA) VOLVER”. Porém a
rotação é de apenas 45 graus.
c) Meia volta - volver
A voz de execução deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no terreno; o pé
direito vai um pouco à frente do esquerdo, o militar gira vivamente pela esquerda
sobre as plantas dos dois pés até mudar a frente para a retaguarda e continua a
marcha partindo com o pé direito.
d) Frente para a direita
Comando dado com a tropa em descansar; os militares fecham as mãos e colam os
braços ao corpo, simultaneamente saltam girando para a direita e em seguida
voltam à posição de descansar.
e) Frente para a esquerda
Executa-se da mesma forma que no frente para a direita, só que o giro será para o
lado esquerdo, voltando em seguida à posição de descansar.
f) Frente para a retaguarda
Comando dado com a tropa em descansar. Os militares fecham as mãos e colam
os braços ao corpo, simultaneamente saltam girando pela esquerda 180 graus.
Voltam em seguida à posição de descansar.

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CAPÍTULO 3
INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM ARMAS

3.1 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
3.1.1 - Generalidades
Na ordem unida com arma, cada movimento executado deve ser dividido em tempos,
e estes, para fim de instrução, são subdivididos em dois tempos como a seguir: um dois. “UM” por ocasião da execução e “DOIS” compondo um tempo morto que se
destina a um intervalo entre os tempos de movimento.
Assim, se for comandado sentido, o militar tomará imediatamente a posição
contando “UM” e já na posição de sentido, “DOIS”.
Se for mandado, sucessivamente, sentido e ombro-arma, partindo da posição de
descansar, o militar contará “UM” tomando a posição de sentido (movimento de
união dos calcanhares); “DOIS” um tempo vago; “UM” no primeiro tempo de
movimento de ombro-arma; “DOIS” representando um tempo vago; “UM” no
segundo tempo de movimento de ombro-arma; “DOIS” representando um tempo
vago; “UM” na execução do terceiro tempo de ombro-arma; “DOIS” representando
uma parada nesse tempo; “UM” na execução do quarto tempo de ombro-arma;
“DOIS” sendo contado já na posição final.
A contagem do tempo “DOIS” far-se-á mentalmente, mesmo nos movimentos de um
só tempo, para criar-se o reflexo necessário à cadência dos movimentos sucessivos.
Nos casos de comandos duplos, entre a voz de advertência (direita, esquerda, etc.,
que venha a implicar em um movimento) e a voz de execução, deve ser dado o
necessário tempo para a execução do movimento de arma-suspensa.
A instrução deve ser dada partindo-se primeiro das voltas a pé firme, seguindo-se de
manejo de armas a pé firme para, só depois, passar-se às voltas em marcha.
A não ser que haja ordem em contrário, as armas para ordem unida deverão ser
conduzidas descarregadas e desengatilhadas. Mediante ordem especial, as armas
poderão ser conduzidas carregadas, porém, neste caso, deverão estar travadas.
3.1.2 - Precauções de Segurança
Em exercícios com a pistola, todos os militares devem observar rigorosamente os
princípios de segurança abaixo:
- Não apontar a arma para pessoa alguma;
- Considerar sempre a arma como estando carregada;

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- Manter o carregador municiado, fora da arma;
- Cumprir as determinações do instrutor, caso esteja em linha de tiro; e
- Só colocar o dedo no gatilho para atirar ou desengatilhar a arma.
3.2 - FUZIL DE ASSALTO 5,56 mm M16A2
3.2.1 - Generalidades
Os movimentos de ordem unida com os fuzis M16A2 e M4 são idênticos, sendo que a
coronha do fuzil M4 estará aberta e a bandoleira estará retesada pelo lado esquerdo da
arma, passando, a partir do zarelho posterior, pela parte superior do punho (Fig 3.1).

Fig 3.1 - Fuzil M16A2 / M4

3.2.2 - Posições
a) Sentido
O fuzil na vertical, com a bandoleira colocada para o lado esquerdo, soleira no
chão unida ao pé direito pelo lado de fora. Os braços ligeiramente curvos, de
modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita segura a arma pelo
cano, espalmada com o polegar à esquerda e as costas da mão para fora. A mão
esquerda fica como na posição de sentido sem arma (Fig 3.2).

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Fig 3.2 - Sentido

b) Descansar
Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o militar
leva o fuzil para frente, deslizando a mão direita sobre o cano, de modo a, no final
do movimento e com o braço estendido, ficar a arma inclinada para frente, segura
pelo cano com a mão direita entre o suporte da massa de mira e o quebra-chamas,
empunhadura esta variável em função do comprimento do braço de cada militar,
de modo a que se obtenha alinhamento das armas em cada fileira.
A mão esquerda, espalmada, com o braço flexionado, vem se colocar às costas, logo
abaixo da cintura, costas da mão tocando o corpo, pés afastados cerca de 30 cm e o
olhar para frente (Fig 3.3).

Fig 3.3 - Descansar
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Para voltar à posição de sentido, trazer a arma para junto do corpo, deslizando a
mão direita para baixo e ao longo do cano, de modo que ao final do movimento a
arma fique empunhada como descrito para a posição de sentido. Simultaneamente
a mão esquerda vem se colar à coxa e o pé esquerdo vem se juntar ao direito.
3.2.3 - Manejo
a) Generalidades
No manejo da arma somente os braços e as mãos entram em ação. A parte
superior do corpo fica perfilada e imóvel. Os diversos tempos de que se compõem
os movimentos devem ser executados com rigor, precisão e uniformidade.
Sempre que a arma tiver que ir repousar no solo com a chapa da soleira, ela deve
ser encostada levemente, procurando-se fazer o mínimo de ruído possível.
Em recinto coberto não destinado à prática de ordem unida, cerimônias ou
recepção de autoridades, não se executam ombro-arma e apresentar-arma. Para
deslocar uma tropa armada em recinto coberto, pode-se fazê-lo em cruzar-arma,
em arma-suspensa, em bandoleira-arma, arma-na-mão e transportar-pela-armaçãosuperior.
O militar armado e não estando em formatura, transporta a arma sempre de uma
das maneiras previstas neste manual e nunca a segurando de qualquer forma.
O fuzil M4 poderá ser transportado por um militar fora de formatura, com a
coronha rebatida.
b) Ombro-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Empunhando a arma com a mão direita, palma da mão logo acima da massa de
mira, suspende-a na vertical até que a mão direita fique na altura do ombro, o
cotovelo afastado do corpo de modo que o braço fique paralelo ao solo,
simultaneamente, a mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira na
altura do terço médio do guarda mão, ficando o dedo polegar estendido sobre o
mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando
inclinada 45 graus em relação à vertical, afastada do corpo cerca de 20 cm,
boca do cano para a esquerda; braço esquerdo no plano das costas, com o
cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado da

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coronha, dedos unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm.

III) 3o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado da
coronha; o carregador para fora, a parte superior da armação superior para
dentro e junto ao pescoço, a alça de transporte apoiada ao ombro. Ao mesmo
tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela chapa da soleira com as
falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais
dedos unidos empunhando a chapa da soleira. O braço esquerdo tocando o
corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo
aproximadamente reto.
IV) 4o Tempo
A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, num
movimento rápido e enérgico, sem batê-la (Fig 3.4).

Fig 3.4 - Ombro-arma (partindo da posição de sentido)

c) Descansar-arma (partindo de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, enquanto a mão
esquerda puxa-a para trás, de modo a colocá-la na vertical.
II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a
esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm, ao mesmo tempo em que a mão
esquerda vem apoiá-la pelo guarda-mão, logo acima da alça de transporte.
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III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha, enquanto a esquerda traz a arma
para junto do ombro direito, na posição vertical. A mão direita vem segurar a
arma, empunhando-a com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira e
na altura do ombro. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a
bandoleira, logo acima da alça de transporte, polegar ao longo do mesmo.
IV) 4o Tempo
A mão esquerda vai colar-se à coxa, sem batê-la, ao mesmo tempo em que a
direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que
a chapa da soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito fica formando
com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao
corpo, braço no plano das costas.
V) 5o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o
chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na parte lateral exterior do
pé direito (posição de sentido), Fig 3.5.

Fig 3.5 - Descansar-arma (partindo de ombro-arma)

d) Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a palma da mão sobre o
suporte da massa de mira, até que a mão direita fique na altura do ombro, o
cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, a mão
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esquerda vem segurar a arma na altura do terço médio do guarda mão, ficando
o polegar estendido sobre o mesmo.

II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando
inclinada de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda,
afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o
cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado da
coronha, dedos unidos, o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm.
III) 3o Tempo
Dar uma torção na arma para cima e para frente, com as duas mãos, de modo
que a arma venha a ficar na vertical, na frente do corpo, a massa de mira na
altura do nariz. A mão direita segurando a arma pelo delgado, polegar por trás
e os outros dedos unidos e estendidos pela frente. Mão esquerda segurando a
arma na altura do terço médio do guarda mão, por cima da bandoleira, com o
polegar estendido sobre o mesmo. Cotovelos lançados para frente, antebraço
esquerdo na horizontal (Fig 3.6).

Fig 3.6 - Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)

e) Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
I) 1o Tempo
Com a mão esquerda trazer a arma, na posição vertical, para junto do ombro
direito, enquanto a mão direita vem segurá-la com a palma da mão sobre o
suporte da massa de mira.
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II) 2o Tempo
A mão esquerda abandona a arma e vem colar-se à coxa esquerda, sem batê-la,
enquanto a mão direita desce a arma ao longo do corpo, dando-lhe uma ligeira
torção para a direita, de modo que a soleira fique paralela ao pé direito. O
braço direito ficará formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente
135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas.
III) 3o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o
chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na lateral exterior do pé
(posição de sentido) (Fig 3.7).

Fig 3.7 - Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)

f) Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, ao mesmo tempo em que
a mão esquerda puxa a coronha para trás, de modo que a arma fique na vertical;
cotovelo esquerdo afastado, mão esquerda colada ao corpo; antebraço direito
junto ao corpo.
II) 2o Tempo
A arma é levada, pela mão direita, para frente do corpo, ficando afastada deste
cerca de 20 cm, com uma inclinação de 45 graus em relação à vertical, cano
para a esquerda; a mão esquerda vem apoiá-la pelo guarda mão, na altura do
seu terço médio, por cima da bandoleira, dedos unidos com o polegar por trás.

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III) 3o Tempo
As duas mãos e braços dão uma torção na arma de modo que ela venha a ficar na
vertical, com o carregador para frente, massa de mira na altura do nariz do
militar, alça de mira tocando o corpo. A mão direita segura a arma pelo delgado
da coronha, polegar por trás e os outros dedos unidos e estendidos pela frente.
Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.8).

Fig 3.8 - Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)

g) Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
I) 1o Tempo
A arma é levada pelas duas mãos para frente do corpo, mediante uma torção,
ficando inclinada cerca de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda,
carregador para baixo. A mão esquerda por cima da bandoleira, dedos unidos
sobre o guarda-mão, polegar estendido por trás, na altura do terço médio do
guarda mão. Mão direita empunhando a arma pelo delgado da coronha, dedos
unidos, polegar por trás.
II) 2o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado,
carregador para fora, parte superior da alça de transporte para dentro e junto ao
pescoço. Nesta posição, a luva fixadora do guarda-mão fica por cima e apoiada
no ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela chapa da
soleira, com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da
soleira e os demais dedos unidos, empunhando a chapa da soleira. O braço
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esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um
ângulo pouco maior que o reto.

III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha vindo colar-se à coxa, sem batêla, num movimento rápido e enérgico (Fig 3.9).

Fig 3.9 - Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)

h) Cruzar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a mão direita, como no
primeiro tempo de ombro arma, o cotovelo afastado do corpo, de modo que o
braço fique paralelo ao solo, simultaneamente, a mão esquerda segura a arma
por cima da bandoleira na altura do terço médio do guarda mão, ficando o
polegar estendido sobre o mesmo.
II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando
inclinada de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda,
afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o
cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado,
dedos unidos; o braço direito fica afastado do corpo cerca de 15 cm (Fig 3.10).

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Fig 3.10 - Cruzar-arma (partindo da posição de sentido)

i) Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, a mão esquerda,
puxando-a para trás, coloca-a na vertical.
II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a
esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das
costas com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita empunhando a arma pelo
delgado da coronha, dedos unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de
15 cm (Fig 3.11).

Fig 3.11 - Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
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j) Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado,
carregador para fora e parte superior da alça de transporte para dentro, junto ao
pescoço; luva fixadora do guarda mão sobre o ombro, ao mesmo tempo a mão
esquerda vem apoiar a arma pela chapa da soleira, com as falanges e a palma,
ficando o polegar envolvendo o bico da chapa da soleira e os demais dedos
empunhando a mesma. O braço esquerdo tocando o corpo no plano das costas,
formando com o antebraço um ângulo aproximadamente reto.
II) 2o Tempo
A mão direita é retirada do delgado da coronha, vindo colar-se à coxa direita,
sem batê-la, num movimento rápido e enérgico (Fig 3.12).

Fig 3.12 - Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma)

k) Descansar-arma (partindo da posição de cruzar-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita abandona o delgado da coronha, enquanto a esquerda traz a arma
para junto do ombro direito, na posição vertical. A mão direita, na altura do
ombro, segura a arma, com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira,
polegar entre o corpo e a arma, demais dedos unidos e estendidos em diagonal
à frente tocando a lateral superior do guarda mão. A mão esquerda fica com os
dedos unidos, sobre a bandoleira, polegar ao longo do guarda mão, na altura do
seu terço médio.
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II) 2o Tempo
A mão esquerda abandona a arma, vindo colar-se à coxa esquerda, sem batê-la.
A mão direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de
modo que a soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito ficará formando
com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao
corpo, braço no plano das costas.
III) 3o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o
chão, sem batê-la, com a soleira encostada na lateral exterior do pé (posição de
sentido) (Fig 3.13).

Fig 3.13 - Descansar-arma (partindo da posição de cruzar-arma)

l) Cruzar-arma (partindo do passo ordinário, ombro-arma)
O comando cruzar-arma deve ser dado pronunciando-se fortemente, e de uma só
vez, a palavra “ARMA” quando o pé esquerdo assentar ao solo; o militar dá um
passo com o pé direito e, após, toma a posição de cruzar arma, do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar arma,
partindo de ombro arma.
II) 2o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar arma,
partindo de ombro arma.

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m) Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma em passo ordinário)
Ao comando de ombro-arma, a palavra “ARMA” deve ser pronunciada
fortemente, e de uma só vez, quando o pé esquerdo assentar ao solo. Em seguida
o militar leva a arma ao ombro da seguinte maneira:
I) 1o Tempo
Bate com o pé esquerdo à frente, levando, simultaneamente, o fuzil ao ombro.
II) 2o Tempo
Dar mais um passo com o pé direito e quando o esquerdo for à frente deve-se
batê-lo ao solo. A mão direita abandona o delgado e vem para a posição
correta de oscilação do braço, prosseguindo a marcha em passo ordinário.
n) Arma-suspensa
O militar suspende a arma na vertical, segurando-a pelo cano entre a massa de
mira e o quebra-chamas, por meio de um movimento enérgico, apoiando, a parte
média do antebraço direito na cintura, o braço direito formará com o antebraço um
ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo ultrapassando o plano das costas
a fim de manter a arma na vertical. Nesta posição a arma deve ficar ligeiramente
afastada do corpo e, vista de lado, fazendo um ângulo de 45 graus com relação ao
antebraço.
Essa voz só exige execução imediata quando se desejar ensinar a posição
correspondente; fora disso corresponde a simples advertência. Ex: “PELOTÃO
(escola, grupo, etc.), ARMA-SUSPENSA, ORDINÁRIO! (intervalo) MARCHE!”
O militar executa o movimento da arma suspensa à última silaba da voz de
advertência e aguarda a de execução, rompendo então a marcha. Após um alto,
descansa arma, permanecendo na posição de sentido.
Nas voltas a pé firme, executadas com a arma descansada no solo, o militar toma a
posição de arma suspensa à ú1tima sílaba da voz de advertência. Terminado o
movimento, descansa arma. Ex: “GRUPO, DIREITA! (o militar suspende a arma
nesse momento), VOLVER!”. O militar gira para a direita e, no final, repousa a
arma no solo. É também usado arma suspensa nos pequenos deslocamentos, para
efeito de retificação de uma formatura, principalmente quando se tratar de locais
cobertos, onde é vedado executar o ombro arma e o apresentar arma (Fig 3.14).

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Fig 3.14 - Arma-suspensa

o) Alongar bandoleira
O comando de alongar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é o
seguinte: “PARA ALONGAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução é
cumprida da seguinte maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o fuzil
para entre as pernas, juntando a soleira da arma à parte interna do pé direito,
prendendo-a a seguir com o pé esquerdo, mantendo o cano voltado para o lado
direito e, curvando o tronco, alonga a bandoleira com as duas mãos,
permanecendo parado e segurando a bandoleira, de forma que os braços fiquem
estendidos com as mãos envolvendo a bandoleira na altura do carregador. Ao
ouvir a voz de execução “DOIS” levanta vivamente o tronco e volta à posição de
descansar.
p) Encurtar-bandoleira
O comando de encurtar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é o
seguinte: “PARA ENCURTAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução é
cumprida da seguinte maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o fuzil para
entre as pernas, juntando a soleira da arma à parte interna do pé direito, prendendo-a
a seguir com o pé esquerdo, mantendo o cano voltado para o lado direito e,
curvando o tronco, encurta a bandoleira com as duas mãos, permanecendo parado e
segurando a bandoleira de forma que os braços fiquem estendidos com as mãos
envolvendo a bandoleira na altura do carregador. Ao ouvir a voz de execução
“DOIS”, levanta vivamente o tronco e volta à posição de descansar.
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q) Em bandoleira-arma
Este comando é sempre precedido de alongar-bandoleira e é dado estando a tropa
na posição de descansar, quando parada ou em passo sem cadência, quando em
marcha.
Estando a tropa parada, ao comando em bandoleira-arma o militar segura a arma
pela bandoleira com a mão esquerda, na altura do zarelho anterior, olhando-o e
trazendo-a à altura do ombro direito. Introduz o braço direito (dedos unidos e
estendidos) entre a bandoleira e a arma. A bandoleira fica apoiada no ombro
direito e segura pela mão direita, na altura do peito, de modo que mantenha a
arma ligeiramente inclinada, com o dedo polegar estendido ao longo e por trás
da bandoleira e demais dedos envolvendo-a. A mão esquerda volta à sua posição
(Fig 3.15).

Fig 3.15 - Em bandoleira-arma

Obs: Em dias chuvosos e com a finalidade de preservar o fuzil, poderá ser
utilizada a posição em bandoleira-arma com o cano para baixo, por uma tropa ou
por militar em serviço de sentinela.
Este movimento será executado mediante o comando de “ORDEM À TROPA”:
em bandoleira-arma com o cano para baixo. O militar executará o movimento sem
preocupação com a uniformidade e marcialidade.
Estando uma tropa em marcha, deve ser dado o comando de sem cadência-marche
e depois em bandoleira-arma. O militar continua marchando naturalmente, retira a
arma do ombro e dá a extensão necessária à bandoleira com a mão esquerda, cano
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da arma voltado para a direita, carregador para frente, mão direita segura a arma
pelo punho, apoiando-a no antebraço direito, segura a bandoleira com a mão
esquerda, na altura do zarelho anterior e introduz o braço direito entre a
bandoleira e a arma (mão e dedos estendidos).
A bandoleira fica apoiada no ombro direito, segura pela mão direita, mantendo a
arma ligeiramente inclinada.
Após isto, poderá ser comandado ordinário-marche, e a tropa se deslocará no
mesmo eixo de marcha. A tropa permanecerá com a arma em bandoleira, mesmo
após o comando de alto.
r) Descansar-arma (partindo da posição de em bandoleira-arma)
Este comando é dado com a tropa na posição de descansar; se for dado na posição
de sentido, à voz de advertência a tropa fará descansar e após executar o
descansar-arma voltará à posição de sentido.
Com a mão esquerda, o militar segura a bandoleira na altura do ombro enquanto
retira o braço direito da posição em que estava e vai, com a mão direita, pegar a
arma com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira, conduzindo-a ao
chão, na posição de descansar. A mão esquerda vai colar-se às costas, na posição
de descansar.
s) Arma-a-tiracolo
É sempre mandado alongar bandoleira, antes de comandar arma-a-tiracolo.
Ao comando arma-a-tiracolo, dado na posição de descansar, o militar segura a
bandoleira com a mão esquerda na altura do zarelho anterior, olhando para a
mesma. Faz passar entre a bandoleira e a arma, a mão direita, que vai segurar a
arma pela chapa da soleira, costas da mão para frente; dedos unidos, em seguida
faz passar a cabeça entre a bandoleira e a arma. A arma fica de encontro às costas,
com o carregador e a coronha voltadas para a direita, braços estendidos
naturalmente ao longo do corpo (Fig 3.16).

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Fig 3.16 - Arma-a-tiracolo

O fuzil M16A2 só permite a realização deste movimento se estiver com a
bandoleira de 1,10 m.
t) Descansar-arma (partindo da posição de arma-a-tiracolo)
Com a mão direita, o militar segura a arma pela chapa da soleira e com a mão
esquerda, a bandoleira na altura do ombro esquerdo; com um movimento do
ombro direito, faz sucessivamente passar entre a bandoleira e a arma, a cabeça e o
braço direito, liberando assim a arma. Palma da mão direita sobre o suporte da
massa de mira retornando à posição de descansar.
u) Arma-na-mão
A posição de arma-na-mão é mais usada no combate por permitir o seu pronto
emprego pelo militar.
À voz de comando “ARMA-NA-MÃO”, a arma é trazida para frente do corpo
(normalmente é atirada à frente do corpo, vivamente, pelo militar) ficando na
mesma posição de cruzar arma, com a diferença que o carregador fica voltado
para frente.
Na instrução de combate, quando o instrutor comanda: “ESQUERDA (GRUPO,
PELOTÃO, etc.) COMIGO!”, o militar faz, automaticamente, arma na mão
(Fig 3.17).

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Fig 3.17 - Arma-na-mão

v) Transportar-pela-alça
O comando “TRANSPORTAR-PELA-ALÇA” é dado com a tropa na posição de
descansar. A arma é suspensa com a mão direita, enquanto a esquerda vem
segurá-la no terço médio do guarda-mão, por cima da bandoleira. A seguir, a mão
direita segura a arma com firmeza, pela alça; a mão esquerda abandona a arma ao
mesmo tempo em que o braço direito se distende, ficando a arma na posição
horizontal, com o cano voltado para frente. Transportar pela alça deverá ser, de
preferência, usado em pequenos deslocamentos.

Fig 3.18 - Transportar-pela-alça

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3.2.4 - Armar e desarmar-baioneta
a) Armar-baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos, e
o comando para sua execução é o seguinte: “PARA ARMAR BAIONETA, UM DOIS - TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil para a
esquerda à frente do corpo, com o carregador da arma à esquerda e,
simultaneamente, com a mão esquerda, segura o quebra chamas com a ponta dos
dedos unidos e estendidos sobre o mesmo. Deslizando a mão direita ao longo do
cano, palma da mão indo apoiar-se sobre o suporte da massa de mira (costas da
mão para fora, dedos unidos e estendidos tocando o guarda-mão). A mão esquerda
libera a presilha da bainha e guarnece o punho da baioneta, costas da mão voltada
para frente, polegar entre o corpo e o punho.
À voz de execução “DOIS”, o militar retira a baioneta e coloca-a no seu suporte, a
mão direita sobe para o terço médio do cano envolvendo-o juntamente com o
punho da baioneta; o olhar é mantido fixo no fuzil. À voz de execução “TRÊS”, a
mão esquerda pressiona a baioneta para baixo prendendo-a em seu suporte, pelo
retém. O militar, executando um movimento enérgico, retorna à posição de
descansar. Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e “TRÊS”
será representada por toques de pontos (Fig 3.19).

Fig 3.19 - Armar baioneta

b) Desarmar-baioneta
O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos. O
comando para sua execução é o seguinte: “PARA DESARMAR BAIONETA,
UM - DOIS - TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil
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- 3-20 -

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para a esquerda à frente do corpo, com o carregador da arma para a esquerda e,
simultaneamente com os dedos médio e polegar da mão esquerda segura o retém
da baioneta e desliza a mão direita ao longo do cano, palma da mão sobre o
suporte da massa de mira (costas da mão para fora, dedos unidos e estendidos
tocando o guarda-mão). À voz de execução “DOIS”, o militar pressiona com os
dedos médio e polegar da mão esquerda o retém da baioneta soltando-a do seu
suporte (fuzil), retira a baioneta e introduz em sua bainha, prendendo-a pela
presilha (as costas da mão são mantidas para frente e o olhar para a baioneta). À
voz de execução “TRÊS”, o militar retorna à posição de descansar (Fig 3.20).
Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e “TRÊS” será
representada por toques de pontos.

Fig 3.20 - Desarmar baioneta

3.2.5 - Acelerado
a) Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma)
A sílaba “RA” deve ser pronunciada fortemente quando o pé esquerdo assentar no
terreno; o militar dá um passo com o pé direito e, após, toma a posição de cruzar
arma, do seguinte modo:
I) 1o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar arma,
partindo de ombro arma.
II) 2o Tempo
Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar arma,
partindo de ombro arma (Fig 3.21).
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Fig 3.21 - Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma)

Em seguida, continua a marcha em passo ordinário até a voz de marche, dada
ao assentar o pé esquerdo no solo; o militar dá mais três passos, dois com o pé
direito e um com o esquerdo, rompendo então o acelerado com este último.
b) Ordinário-marche (estando em acelerado)
A voz de marche deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo. O militar, a
essa voz, dá três passos em acelerado, dois com o pé direito e um com o esquerdo.
Em seguida, retoma o passo ordinário, levando a arma ao ombro, do seguinte
modo:
I) 1o Tempo
Bate com o pé esquerdo à frente, já no passo ordinário; simultaneamente leva o
fuzil ao ombro.
II) 2o Tempo
Dar mais um passo com o pé direito à frente; quando o esquerdo for à frente
bate forte. A mão direita abandona o delgado e vem para a posição correta de
oscilação do braço, prosseguindo a marcha em passo ordinário.
3.2.6 - Deitar-arma
a) Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido e é
executada em dois tempos.
I) 1o Tempo
O militar leva a arma ao chão, dando um passo largo com a perna esquerda,
flexionando-a, ficando a perna direita ligeiramente flexionada; a mão esquerda
apoiando-se no joelho esquerdo; dedos unidos e estendidos; tronco flexionado
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para frente e olhar fixo para frente. Cada arma fica no chão, com a tampa da
janela de ejeção para cima, carregador para a direita e com a boca do cano à
direita da coronha do fuzil deitado à frente.

II) 2o Tempo
A mão direita abandona a arma e o militar volta à posição de sentido (Fig 3.22).

Fig 3.22 - Deitar-arma

b) Deslocamento da tropa
Tendo sido comandado “DEITAR-ARMA”, não deve ser mandado fora de forma.
Para deslocar a tropa do local de onde se encontram deitadas as armas, deve ser
comandado “SEM CADÊNCIA MARCHE!”. Após isto, é dado alto, fora da
posição das armas, e em seguida o fora de forma.
O último militar da coluna da esquerda permanecerá junto às armas, como
sentinela das armas.
Para retornar à posição das armas, deve a tropa ser formada em outro local, na
mesma formação anterior, com os militares ocupando os mesmos lugares. A tropa
é deslocada em passo sem cadência, voltando ao local das armas pela retaguarda.
O comando alto não deve ser de execução imediata e sim pronunciado de maneira
bem prolongada. Cada militar faz alto quando atingir, com a ponta de um dos pés,
a chapa da soleira do seu fuzil.
Quando, pela exigüidade do espaço disponível, for impossível deslocar a tropa da
posição das armas no passo sem cadência, pode-se comandar fora de forma,
marche. Para por a tropa em formatura, neste caso, dá-se o comando: “GRUPO
(PELOTÃO, etc.), NA POSIÇÃO DAS ARMAS, EM FORMA!”. Os militares
não devem passar por cima dos fuzis e sim se deslocarem por entre as colunas.
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c) Levantar-arma
Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido.
I) 1o Tempo
O militar leva a perna esquerda à frente, bem flexionada, ficando a perna
direita ligeiramente estendida; flexiona o corpo e empunha a arma com a mão
direita. Palma da mão sobre o suporte da massa de mira (como na posição de
sentido). A mão esquerda apoia-se no joelho esquerdo (como no deitar arma).
Olhar fixo para frente.
II) 2o Tempo
O militar volta à posição de sentido, desfazendo o movimento anterior.

Fig 3.23 – Levantar-arma

3.3 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE 7,62 mm M964 (FAL)
3.3.1 - Generalidades
Os movimentos de ordem unida com o FAL são idênticos aos do M16A2,
diferenciando apenas nas nomenclaturas características de cada fuzil.

Fig 3.24 - Fuzil automático leve 7,62 mm

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3.3.2 - Posições
a) Sentido
O fuzil na vertical, com a bandoleira colocada para o lado da alavanca de manejo,
a soleira no chão, unida ao pé direito pelo lado de fora, com o bico na altura da
ponta do pé. Os braços ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na
mesma altura. A mão direita segura a arma com o polegar por trás do guarda-mão,
os demais dedos unidos e distendidos à frente e sobre a bandoleira (o indicador,
médio e anular tocando-a). A mão esquerda fica como na posição de sentido sem
arma (Fig 3.25).

Fig 3.25 - Sentido

b) Descansar
Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o militar
leva o fuzil para frente, deslizando a mão direita sobre o guarda-mão, passando
sobre o bloco do cilindro de gases, de modo a, no final do movimento e com o
braço distendido, ficar a arma inclinada para frente, segura pelo cano com a mão
direita entre o bloco do cilindro de gases e o quebra-chamas, empunhadura esta
variável em função do comprimento do braço de cada militar.
A mão esquerda, espalmada, com o braço flexionado, vem se colocar às costas,
logo abaixo da cintura, costas da mão tocando o corpo, pés afastados cerca de
30 cm e o olhar para frente (Fig 3.26).
Para voltar a posição de sentido, trazer a arma para junto do corpo, deslizando a
mão direita para baixo e ao longo do cano e bloco do cilindro de gases, de modo
que ao final do movimento a arma fique empunhada como descrito para a posição
de sentido. Simultaneamente a mão esquerda vem se colar à coxa e o pé esquerdo
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vem se juntar ao direito.

Fig 3.26 - Descansar

3.3.3 - Manejo
a) Generalidades
No manejo da arma somente os braços e as mãos entram em ação. A parte
superior do corpo fica perfilada e imóvel. Os diversos tempos de que se compõem
os movimentos devem ser executados com rigor, precisão e uniformidade.
Sempre que a arma tiver que ir repousar no solo com a soleira, ela deve ser
encostada levemente, procurando-se fazer o mínimo de ruído possível.
Em recinto coberto não destinado à prática de ordem unida, cerimônias ou
recepção de autoridades, não se executam ombro-arma e apresentar-arma. Para
deslocar uma tropa armada em recinto coberto, pode-se fazê-lo em cruzar-arma,
em arma-suspensa, em bandoleira-arma, arma-na-mão e transportar pela alça.
O militar armado e não estando em formatura, transporta a arma sempre de uma
das maneiras previstas neste manual e nunca segurando a arma de qualquer
maneira.
b) Ombro-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Empunhando a arma com a mão direita, na altura do anel regulador do escape
de gases, suspende-a na vertical até que a mão direita fique na altura do ombro,
o cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo,
simultaneamente, a mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira e
acima da alavanca de manejo, ficando o dedo polegar estendido sobre o
guarda-mão.
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II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando
inclinada de 45 graus em relação à vertical, afastada do corpo cerca de 20 cm,
boca do cano para a esquerda; braço esquerdo no plano das costas, com o
cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado,
dedos unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm.
III) 3o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado; o
carregador para fora, a parte superior da caixa da culatra para dentro e junto ao
pescoço, a alavanca de manejo por cima e apoiada no ombro. Ao mesmo
tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela soleira com as falanges e a
palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos
unidos empunhando a soleira. O braço esquerdo tocando o corpo no plano das
costas, formando com o antebraço um ângulo aproximadamente reto.
IV) 4o Tempo
A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, sem batê-la,
num movimento rápido e enérgico (Fig 3.27).

Fig 3.27 - Ombro-arma (partindo da posição de sentido)

c) Descansar-arma (partindo de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado, enquanto a mão esquerda puxa-a
para trás, de modo a colocá-la na vertical.
II) 2o Tempo
A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a
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esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm, ao mesmo tempo que a mão
esquerda vem apoiá-la pelo guarda-mão, logo acima da alavanca de manejo.

III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado, enquanto a esquerda traz a arma para junto
do ombro direito, na posição vertical. A mão direita vem segurar a arma,
empunhando-a na altura do anel regulador do escape de gases e na altura do
ombro. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira, logo
acima da alavanca de manejo, polegar ao longo do guarda-mão.
IV) 4o Tempo
A mão esquerda vai colar-se à coxa, sem batê-la, ao mesmo tempo que a direita
abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a
soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito fica formando com o
antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo,
braço no plano das costas.
V) 5o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o
chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na ponta do pé direito
(posição de sentido) (Fig 3.28).

Fig 3.28 - Descansar-arma (partindo da posição de ombro-arma)

d) Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)
I) 1o Tempo
Suspender a arma na vertical, empunhando-a na altura do anel regulador do
escape de gases, até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo
afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, a mão esquerda
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vem segurar a arma por cima da alavanca de manejo, ficando o polegar
estendido sobre o guarda-mão.

II) 2o Tempo
A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando
inclinada de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda,
afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o
cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado,
dedos unidos, o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm.
III) 3o Tempo
Dar uma torção na arma para cima e para frente, com as duas mãos, de modo
que a arma venha a ficar na vertical, na frente do corpo, a massa de mira na
altura da boca. A mão direita segurando a arma pelo delgado, polegar por trás e
os outros dedos unidos e distendidos pela frente. Mão esquerda segurando a
arma no guarda-mão, por cima da bandoleira, com o polegar distendido, logo
acima da alavanca de manejo. Cotovelos lançados para frente, antebraço
esquerdo na horizontal (Fig 3.29).

Fig 3.29 - Apresentar-arma (partindo da posição de sentido)

e) Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
I) 1o Tempo
Com a mão esquerda trazer a arma, na posição vertical, para junto do ombro
direito, enquanto a mão direita vem segurá-la na altura do anel regulador do
escape de gases.
II) 2o Tempo
A mão esquerda abandona a arma e vem colocar-se à coxa esquerda, sem batê-

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la, enquanto a mão direita desce a arma ao longo do corpo, dando-lhe uma
ligeira torção para a direita, de modo que a soleira fique paralela ao pé direito.
O braço direito ficará formando com o antebraço um ângulo de
aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das
costas.

III) 3o Tempo
A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o
chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na ponta do pé (posição de
sentido), Fig 3.30.

Fig 3.30 - Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma)

f) Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)
I) 1o Tempo
A mão direita segura a arma pelo delgado, ao mesmo tempo em que a mão
esquerda puxa a coronha para trás, de modo que a arma fique na vertical;
cotovelo esquerdo afastado, mão esquerda colada ao corpo; antebraço direito
junto ao corpo.
II) 2o Tempo
A arma é levada, pela mão direita, para frente do corpo, ficando afastada deste
cerca de 20 cm, com uma inclinação de 45 graus em relação à vertical, cano
para a esquerda; a mão esquerda vem apoiá-la pelo guarda-mão, logo acima da
alavanca de manejo, por cima da bandoleira, dedos unidos com o polegar por
trás.
III) 3o Tempo
As duas mãos e braços dão uma torção na arma de modo que ela venha a ficar

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na vertical, com o carregador para frente, massa de mira na altura da boca do
militar, tampa da caixa da culatra tocando o corpo. A mão direita segura a
arma pelo delgado, polegar por trás e os outros dedos unidos e distendidos
pela frente. Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal
(Fig 3.31).

Fig 3.31 - Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma)

g) Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma)
I) 1o Tempo
A arma é levada pelas duas mãos para frente do corpo, mediante uma torção,
ficando inclinada cerca de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda,
carregador para baixo. A mão esquerda por cima da bandoleira, dedos unidos
sobre o guarda-mão, polegar por trás, logo acima da alavanca de manejo. Mão
direita empunhando a arma pelo delgado, dedos unidos, polegar por trás.
II) 2o Tempo
A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado,
carregador para fora, parte superior da caixa da culatra para dentro e junto ao
pescoço. Nesta posição, a alavanca de manejo fica por cima e apoiada no
ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela soleira, com
as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os
demais dedos unidos, empunhando a soleira. O braço esquerdo tocando o corpo
no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo pouco maior que o
reto.
III) 3o Tempo
A mão direita abandona o delgado vindo colar-se à coxa, sem batê-la, num
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CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida

  • 1. CGCFN-1001 OSTENSIVO MANUAL DE ORDEM UNIDA MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2010
  • 2. OSTENSIVO CGCFN-1001 MANUAL DE ORDEM UNIDA MARINHA DO BRASIL COMANDO-GERAL DO CORPO DE FUZILEIROS NAVAIS 2010 FINALIDADE: BÁSICA 1ª REVISÃO
  • 3. OSTENSIVO CGCFN-1001 ATO DE APROVAÇÃO APROVO, para emprego na MB, a publicação CGCFN-1001 - MANUAL DE ORDEM UNIDA. RIO DE JANEIRO, RJ. Em 18 de junho de 2010. ALVARO AUGUSTO DIAS MONTEIRO Almirante-de-Esquadra (FN) Comandante-Geral ASSINADO DIGITALMENTE AUTENTICADO PELO ORC RUBRICA Em_____/_____/_____ CARIMBO OSTENSIVO - II - REV.1
  • 4. OSTENSIVO CGCFN-1001 ÍNDICE PÁGINAS Folha de Rosto.................................................................................................. I Ato de Aprovação............................................................................................. II Índice ................................................................................................................ III Introdução......................................................................................................... VI CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO À ORDEM UNIDA 1.1 - Propósitos................................................................................................. 1-1 1.2 - Instrução de ordem unida......................................................................... 1-1 1.3 - Desenvolvimento da instrução de ordem unida ....................................... 1-1 1.4 - Deveres do instrutor e do auxiliar de instrutor ........................................ 1-6 1.5 - Qualidades dos instrutores ....................................................................... 1-7 1.6 - Deveres do mais antigo dos instruendos .................................................. 1-8 1.7 - Posições para comandar ........................................................................... 1-8 1.8 - Meios de comando na ordem unida ......................................................... 1-8 CAPÍTULO 2 - INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA 2.1 - Generalidades........................................................................................... 2-1 2.2 - Posições.................................................................................................... 2-1 2.3 - Passos ....................................................................................................... 2-4 2.4 - Marchas.................................................................................................... 2-4 2.5 - Voltas ....................................................................................................... 2-10 CAPÍTULO 3 - INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM ARMAS 3.1 - Condições de execução ............................................................................ 3-1 3.2 - Fuzil de Assalto 5,56 mm M16A2 ........................................................... 3-2 3.3 - Fuzil Automático Leve 7,62 mm M964 (FAL)........................................ 3-24 3.4 - Fuzil Automático Pesado 7,62 mm M964 (FAP) .................................... 3-43 3.5 - Submetralhadora Taurus .......................................................................... 3-52 3.6 - Pistola 9 mm............................................................................................. 3-58 3.7 - Fuzil semi-automático - “FS” .................................................................. 3-61 3.8 - Espada ..................................................................................................... 3-76 3.9 - Cassetete .................................................................................................. 3-90 CAPÍTULO 4 - INSTRUÇÃO COLETIVA 4.1 - Introdução ................................................................................................ OSTENSIVO - III - 4-1 REV.1
  • 5. OSTENSIVO CGCFN-1001 4.2 - Escola do grupo de combate.................................................................... 4-1 4.3 - Escola do pelotão de fuzileiros................................................................ 4-16 CAPÍTULO 5 - BANDEIRA, ESTANDARTES E SÍMBOLOS 5.1 - Bandeira................................................................................................... 5-1 5.2 - Estandartes............................................................................................... 5-9 5.3 - Símbolos .................................................................................................. 5-10 CAPÍTULO 6 - INSPEÇÕES DE COMANDO E MOSTRA DE PESSOAL 6.1 - Generalidades .......................................................................................... 6-1 6.2 - Inspeção................................................................................................... 6-1 6.3 - Inspeção da tropa..................................................................................... 6-2 6.4 - Inspeção do armamento........................................................................... 6-10 6.5 - Inspeção do equipamento ........................................................................ 6-17 6.6 - Mostra de pessoal .................................................................................... 6-19 CAPÍTULO 7 - MOSTRA-GERAL 7.1 - Generalidades .......................................................................................... 7-1 7.2 - Comando da tropa.................................................................................... 7-1 7.3 - Preparativos ............................................................................................. 7-1 7.4 - Formatura da tropa .................................................................................. 7-3 7.5 - A Bandeira............................................................................................... 7-6 7.6 - Apresentação da tropa e revista............................................................... 7-6 7.7 - Execução da revista ................................................................................. 7-7 7.8 - Desfile...................................................................................................... 7-8 CAPÍTULO 8 - BASTÃO DE COMANDO 8.1 - Generalidades .......................................................................................... 8-1 8.2 - Posições ................................................................................................... 8-1 8.3 - Bastão de instrutor................................................................................... 8-3 CAPÍTULO 9 - HONRAS FÚNEBRES 9.1 - Generalidades .......................................................................................... 9-1 9.2 - Guarda fúnebre ........................................................................................ 9-1 9.3 - Arma em funeral...................................................................................... 9-6 CAPÍTULO 10 - MILITAR EM VIATURA 10.1 - Embarque............................................................................................... 10-1 10.2 - Desembarque ......................................................................................... 10-1 OSTENSIVO - IV - REV.1
  • 6. OSTENSIVO CGCFN-1001 10.3 - Posições do militar em viatura ............................................................... 10-2 CAPÍTULO 11 - ATITUDES DO MILITAR EM SITUAÇÕES DIVERSAS 11.1 - Continência individual ........................................................................... 11-1 11.2 - Apresentação.......................................................................................... 11-2 11.3 - Retirada da cobertura ............................................................................. 11-3 CAPÍTULO 12 - SALVAS DE GALA 12.1 - Generalidades......................................................................................... 12-1 12.2 - Histórico................................................................................................. 12-1 12.3 - Quantidade de tiro de salva por autoridade............................................ 12-2 12.4 - Execução das salvas pela Bateria Histórica de Salva............................ 12-3 12.5 - Execução da Bateria de Salva pelo Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais......................... .......................................................................... 12-8 12.6 - Prescrições diversas............................................................................. .. 12-11 ANEXO A - Modelo de Símbolos.................................................................................. A-1 ANEXO B - Glossário ................................................................................................... B-1 OSTENSIVO -V- REV.1
  • 7. OSTENSIVO CGCFN-1001 INTRODUÇÃO 1 - PROPÓSITO Esta publicação tem como propósito orientar a prática e os exercícios de Ordem Unida, estabelecendo normas que padronizem sua execução no âmbito da Marinha. 2 - DESCRIÇÃO Esta publicação está dividida em doze capítulos e dois anexos, da seguinte maneira: o Capítulo 1 consiste da introdução à Ordem Unida, apresentando seus propósitos, características e deveres dos envolvidos; o Capítulo 2 apresenta a instrução individual sem arma; o Capítulo 3 apresenta a instrução individual com armas, detalhando sua execução com os diversos armamentos em uso na Marinha; o Capítulo 4 apresenta a instrução coletiva em especial, o grupo de combate e o pelotão; o Capítulo 5 detalha o manuseio da Bandeira Nacional, dos Estandartes e dos Símbolos; o Capítulo 6 apresenta os procedimentos para a realização de inspeções de comando e mostra de pessoal; o Capítulo 7 aborda a mostrageral; o Capítulo 8 descreve o uso do bastão de comando; o Capítulo 9 apresenta os procedimentos para a execução de honras fúnebres; o Capítulo 10 descreve as posições e procedimentos do militar quando embarcado em viatura; o Capítulo 11 detalha as atitudes do militar em situações diversas, tais como, continência individual, apresentação e retirada da cobertura; e o Capítulo 12 apresenta as salvas de gala, realizadas tanto pela Bateria Histórica quanto pela bateria de salva do Batalhão de Artilharia de Fuzileiros Navais. Os anexos complementam as informações apresentadas nos capítulos. 3 - PRINCIPAIS MODIFICAÇÕES Na primeira revisão da publicação CGCFN-1001 – Manual de Ordem Unida, foram implementadas as seguintes modificações: - Excluídos os procedimentos relativos aos armamentos em desuso no CFN, constantes do Capítulo 3 (submetralhadora INA e revólver); - Excluído do Capítulo 5 o assunto atinente à Mostra-Geral, passando a ser abordado, com maiores detalhes, no Capítulo 7; - Modificado o título do Capítulo 6 para “Inspeções de Comando e Mostra de Pessoal”, compatibilizando o título ao conteúdo; - Excluído o antigo Capítulo 11 que tratava de Escoltas de Honra de Motociclistas, conteúdo abordado em publicação específica; - Padronizados os símbolos das unidades (Anexo A); e - Reformuladas as gravuras, tornando-as mais legíveis e detalhando os movimentos. OSTENSIVO - VI - REV.1
  • 8. OSTENSIVO CGCFN-1001 4 - CLASSIFICAÇÃO Esta publicação é classificada, de acordo com o EMA-411 - Manual de Publicações da Marinha, como: Publicação da Marinha do Brasil, não controlada, ostensiva, básica e manual. 5 - SUBSTITUIÇÃO Esta publicação substitui o CGCFN-1001 - Manual de Ordem Unida, 1a edição, aprovado em 12 de novembro de 2008. OSTENSIVO - VII - REV.1
  • 9. OSTENSIVO CGCFN-1001 CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO À ORDEM UNIDA 1.1 - PROPÓSITOS Ordem unida é a atividade que permite a exteriorização da disciplina militar e tem profundo reflexo na atitude e na apresentação dos militares de todos os níveis, sendo seus propósitos básicos: - proporcionar aos militares e às unidades os meios de se deslocarem e se apresentarem com aspecto enérgico e marcial, em perfeita ordem, em todas as circunstâncias estranhas ao combate; - desenvolver os reflexos de obediência e o sentimento de coesão, que são fatores preponderantes na formação do combatente; e - adestrar oficiais e graduados no comando da tropa. 1.2 - INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA A instrução de ordem unida se divide em instrução individual e instrução coletiva. 1.2.1 - Instrução individual Constitui a base da instrução militar, compreende a prática dos movimentos individuais, sem arma ou com ela, indispensáveis para que o militar possa tomar parte nos exercícios coletivos de ordem unida. A instrução individual desenvolve no militar os hábitos de ordem, precisão e disciplina. Nesta fase da instrução, nunca se “pecará” por excesso de cuidado e de método. 1.2.2 - Instrução coletiva Compreende a escola do grupo, da peça, da seção, do pelotão, da companhia, etc. Ensinando ao militar a manobrar e a evoluir dentro de sua fração, em cooperação com os companheiros, ela completa a instrução individual e, apesar de ser ministrada em conjunto, seu propósito continua a ser o preparo individual do militar. 1.3 - DESENVOLVIMENTO DA INSTRUÇÃO DE ORDEM UNIDA 1.3.1 - Conceitos básicos Os exercícios de ordem unida devem ser executados de modo uniforme. Assim sendo, a sua instrução deve ser orientada pelas premissas que se seguem: - na instrução individual, o instruendo, tendo compreendido o fim a atingir em cada movimento, procura por si mesmo alcançá-lo, sempre auxiliado pelo instrutor. Este deve procurar conhecer o temperamento e a capacidade de assimilação de cada instruendo e atentar a tais fatores; OSTENSIVO - 1-1 - REV.1
  • 10. OSTENSIVO CGCFN-1001 - só iniciar a instrução coletiva após o instruendo ter conseguido a execução individual dos movimentos, manejos e marchas, com desembaraço; - a instrução deve ter um desenvolvimento gradual, isto é, começar pelas partes mais simples até atingir, progressivamente, as mais difíceis; - os exercícios devem ser metódicos, precisos, freqüentes e breves. Assim conduzidos, tornam-se de grande valor para o desenvolvimento do autocontrole e do espírito de coesão; e - constitui grave erro realizar sessões de ordem unida de longa duração. Sempre que possível, a sessão deverá ser de 45 a 50 minutos, podendo haver mais de uma sessão por dia, desde que intercaladas com outros tipos de instrução. 1.3.2 - Normas gerais para a condução da ordem unida Considerando a importância da ordem unida na formação do militar, a sua instrução deve ser ministrada com esmero e dedicação e obedecendo-se às recomendações abaixo descritas: a) Reunir para instrução Os instruendos são reunidos em turmas pequenas, se possível, numericamente equivalentes a um grupo de combate. Estas turmas devem corresponder às frações orgânicas da companhia, de modo que sejam sempre confiadas aos mesmos instrutores e auxiliares. Os instruendos são dispostos em uma ou várias fileiras, conforme o seu número, a natureza do exercício e os espaços disponíveis. As fileiras ficam a quatro passos de intervalo, de forma que não interfiram entre si e sem que haja preocupação de formatura. O instrutor coloca-se à frente da turma, a uma distância adequada para que todos os instruendos o vejam, possam ouvir facilmente suas explicações e sejam por eles visto. Os auxiliares de instrutor que lhe forem atribuídos, ficam nas proximidades dos instruendos de cujo acompanhamento estejam encarregados. O instrutor, ao iniciar a sessão, inspeciona os uniformes e equipamentos, verificando o seu acerto. Sempre que seja feita chamada, o militar responde em voz natural pelo nome de guerra quando chamado pelo número interno; responde pelo número, quando chamado pelo nome, tomando sempre, nesse momento, a posição de sentido. Quando os instruendos tiverem alcançado algum desembaraço, a formação para a instrução poderá ser determinada mediante comando à voz. Formada a turma em OSTENSIVO - 1-2 - REV.1
  • 11. OSTENSIVO CGCFN-1001 linha em uma fileira (ou grupo, excepcionalmente, em linha em duas fileiras), o instrutor designa o militar-base pelo nome e comanda “TANTOS PASSOS, ABRIR INTERVALO ENTRE OS MILITARES, MARCHE”, ou eventualmente “A TANTOS PASSOS, ABRIR DISTÂNCIA ENTRE OS MILITARES, MARCHE”. Os intervalos e distâncias normais são determinados à voz: “DIREITA (ESQUERDA) VOLVER”. Sempre que possível, as formaturas deverão ser dispostas tendo os militares as costas voltadas para o sol (Fig 1.1). Fig 1.1 - Dispositivo de formatura em relação ao sol b) Instrução individual sem comando Lentamente, o instrutor mostra o movimento que vai ser executado, decompondoo quando possível, em tempos sucessivos; acompanha a execução com breves explicações, destacando certos pormenores. Manda que os instruendos o acompanhem na execução de cada tempo (comando: “FAÇAM COMO EU”) e, assim, certifica-se de que compreenderam corretamente o movimento que se trata de executar. Em seguida, manda que continuem a exercitar-se por si mesmo (sem comando), à vontade. Os instruendos deverão se esforçar para executar o movimento com desenvoltura e energia crescentes. Enquanto os instruendos se exercitam, o instrutor e os auxiliares procuram fazer as correções que forem necessárias. Essas correções devem ser feitas em tom firme, mas sem aspereza, só tocando fisicamente nos instruendos em caso de absoluta necessidade. A fim de não fatigálos desnecessariamente, o instrutor regula a sucessão dos movimentos ou dos OSTENSIVO - 1-3 - REV.1
  • 12. OSTENSIVO CGCFN-1001 tempos, sem se demorar muito em cada um deles, possibilitando o cumprimento do programa fixado para a sessão. Exige-se, porém, que durante a instrução, cada instruendo trabalhe sem interrupção. Só se consegue a precisão e a vivacidade, progressivamente. Por isso, a cada sessão, cobra-se um pouco mais de desenvoltura e de precisão, sem, contudo, descuidar-se da correção das atitudes. Uma vez conhecidos todos os tempos de um movimento, o instrutor manda executá-lo sem dividi-lo em tempos e, sem exigir a perfeição do movimento. Se o instrutor notar que a faculdade concedida aos instruendos para se exercitarem individualmente, acarreta relaxamento, mandará executar alguns movimentos já conhecidos, mediante comando, segundo as condições que serão indicadas adiante. A correção de atitudes, observada desde o início dos exercícios, garante o equilíbrio de todas as partes do corpo, favorece o desenvolvimento físico e proporciona o andar desembaraçado e marcial que caracteriza todo militar. c) Instrução individual mediante comando O propósito principal da instrução individual mediante comando, é conduzir, progressivamente, os instruendos a uma execução automática e de absoluta precisão, por meio da repetição sistemática de movimentos corretos e enérgicos. Desde que a mecânica dos movimentos esteja suficientemente conhecida, começa a instrução mediante comando, a qual permite ao instrutor regular as condições de intensidade de trabalho e exercitar a obediência aos comandos à voz e por gestos. Desenvolvem-se assim, nos militares, os hábitos que garantem obediência absoluta aos comandos, em qualquer situação. A cadência, lenta no início, é progressivamente aumentada, tendo-se sempre o cuidado de não prejudicar a precisão. Nos movimentos feitos por decomposição (ao aviso: POR TEMPOS), executa-se o primeiro tempo à voz de execução e os outros são executados aos comandos: DOIS, TRÊS, etc. Os movimentos sucedem-se sem outras interrupções além das impostas pela necessidade de descansos curtos e freqüentes. O propósito é obrigar os instruendos a trabalharem, disciplinando-lhes a vontade e enrijecendo-lhes os músculos, valendo-se da repetição de movimentos, sempre comandados com energia e executados com vigor e precisão. É recomendável fazer com que os instruendos contem em voz alta os tempos que OSTENSIVO - 1-4 - REV.1
  • 13. OSTENSIVO CGCFN-1001 vão executando, de modo a adquirirem o ritmo normal dos movimentos. Como forma de despertar o espírito de competição convém deixar na posição de descansar os instruendos que, antes de seus colegas, conseguirem executar corretamente os movimentos exercitados. Em cada turma, os auxiliares de instrutor acompanham a execução dos movimentos e, em poucas palavras, comunicam suas observações durante a pausa de repouso. d) Comandos em conjunto Os comandos em conjunto auxiliam a dominar a insegurança, a timidez e a falta de desenvoltura dos instruendos, concorrendo para o desenvolvimento da confiança e do entusiasmo. Exigem do militar maior desembaraço, pois este deve, não só dar a voz de comando corretamente, como também, executá-la com precisão. Cada instruendo deverá pronunciar a voz de comando como se somente ele estivesse no comando da tropa. O volume sonoro obtido pela combinação das vozes incentiva os executantes a realizarem os movimentos com energia e precisão. Os comandos dados em uníssono desenvolvem, desde logo, o senso de coordenação e de ritmo. Todos os movimentos devem ser explicados e ensinados em detalhes, antes dos comandos em conjunto. As vozes de comando, inicialmente, devem ser ensaiadas sem execução; mais tarde, o movimento deverá então ser executado mediante o comando em conjunto. O intervalo entre o comando propriamente dito e a voz de execução, depende do efetivo da tropa e do seu grau de instrução. É preciso que este intervalo não seja muito curto. O instrutor deve comandar numa entonação tal, que anime os instruendos, fazendo-os sentirem-se ansiosos pela execução, a fim de poderem, por sua vez, dar a voz de comando. É nos comandos em conjunto que melhor se verifica a qualidade da instrução em vista da competição entre o instrutor e a tropa. Os comandos em conjunto devem limitar-se a movimentos simples, com vozes de comando bastante curtas e de execução simultânea por toda a tropa. Não se prestam a comandos em conjunto, aqueles que exigem comandos suplementares dos chefes subordinados. OSTENSIVO - 1-5 - REV.1
  • 14. OSTENSIVO CGCFN-1001 O instrutor vai indicando os comandos a serem feitos pelos instruendos, que os repetirão sob forma de ordem, para própria execução. Exemplos: - Instrutor: Pelotão, Sentido - Instruendos: PELOTÃO, SENTIDO - Instrutor: Direita, Volver - Instruendos: DIREITA, VOLVER - Instrutor: Ordinário, Marche - Instruendos: ORDINÁRIO. MARCHE - Instrutor: Pelotão, Alto - Instruendos: - COMANDAR - COMANDAR - COMANDAR - COMANDAR PELOTÃO, ALTO Para cessar os comandos em conjunto, o instrutor comanda: ao meu comando. 1.4 - DEVERES DO INSTRUTOR E DO AUXILIAR DE INSTRUTOR 1.4.1 - Instrutor Para que os exercícios de ordem unida atinjam suas finalidades, o instrutor deve: - verificar, antes de iniciar a sessão, a disposição dos meios auxiliares, a sua aparência pessoal, assim como dos auxiliares de instrutor e a adequada arrumação do local para a instrução; - apresentar o assunto com entusiasmo, mostrando a necessidade do aprendizado, para que os instruendos alcancem determinado propósito; - explicar em detalhes cada posição ou movimento, executando-o ao mesmo tempo. Determinar a execução por parte dos instruendos, sem ajudá-los, somente tocandoos para corrigir aqueles que sejam incapazes de o fazer por si mesmo; - evitar conservar os instruendos por muito tempo em uma posição ou na execução de movimento; - fazer com que aprendam cada movimento antes de passar para o seguinte; - imprimir, gradualmente, a devida precisão e uniformidade. À medida em que a instrução avançar, grupar os instruendos segundo o grau de adiantamento. Os que mostrarem pouca aptidão ou retardo na execução, devem ficar sob a orientação dos melhores auxiliares de instrutor ou monitores; - manter o contato visual, falando com simplicidade, como se estivesse conversando (linguagem apropriada) e não discursando; - realizar perguntas aos instruendos, mantendo a turma em constante atenção; e - não ridicularizar nem tratar com aspereza os que se mostrarem deficientes ou OSTENSIVO - 1-6 - REV.1
  • 15. OSTENSIVO CGCFN-1001 revelem pouca habilidade. O instrutor deve fiscalizar cuidadosamente a instrução, a fim de assegurar-se de que os auxiliares de instrutor tratem os subordinados com atenção. 1.4.2 - Auxiliar de instrutor - confeccionar e cuidar dos meios auxiliares; - arrumar o local da instrução dispondo todos os meios auxiliares; - conhecer o assunto que vai ser ministrado, ficando em condições de, caso necessário, substituir o instrutor; - ter execução perfeita; - proceder a verificação de faltas dos instruendos; - eventualmente, desempenhar as funções de instrutor na repetição de uma sessão de instrução já dada anteriormente ou sempre que determinado pelo instrutor encarregado do assunto; - ter paciência, habilidade e respeito no tratar aos instruendos, não empregando termos humilhantes e não regulamentares; e - corrigir individualmente os instruendos. 1.5 - QUALIDADES DOS INSTRUTORES É essencial que os indivíduos selecionados como instrutores possuam ou desenvolvam determinadas qualidades pessoais e profissionais. 1.5.1 - Qualidades pessoais - experiência em lidar com militares; - personalidade que inspire confiança e estimule interesse pela instrução; - maneira firme no tratar os instruendos, evitando familiaridades; - possuir bons atributos de voz de comando, tais como firmeza, impostação e entonação - decoro militar, dignidade e dedicação especial pela sua tarefa; - paciência e interesse para com problemas dos instruendos; e - capacidade de colocar-se mental e profissionalmente na posição dos instruendos. 1.5.2 - Qualidades profissionais - dominar o assunto a ser ministrado; - ser capaz de organizar e dirigir a instrução eficazmente; - ser capaz de demonstrar, com êxito, o assunto que vai ensinar; - conhecer os processos de instrução adequados e, para isso, considerar sempre a OSTENSIVO - 1-7 - REV.1
  • 16. OSTENSIVO CGCFN-1001 capacidade de assimilação e as condições físicas dos instruendos. A linguagem empregada deve ser a que o instruendo compreenda; - ser um exemplo de apresentação quanto ao uniforme adequado à instrução; e - preparar, previamente, seus auxiliares sobre o assunto a ser ministrado. 1.6 - DEVERES DO MAIS ANTIGO DOS INSTRUENDOS - Apresentar seu grupo pronto para instrução no local e hora determinados e com o uniforme e armamento prescritos. - Verificar com rigor a correção do aspecto fisionômico, do uniforme, do equipamento e do armamento dos componentes do seu grupo, independentemente de determinações expressas do escalão superior. 1.7 - POSIÇÕES PARA COMANDAR O comandante de uma formatura deverá posicionar-se de modo a obter contato visual com todos os seus comandados. Para tal, assumirá uma posição central, a uma distância compatível com o efetivo da formatura. Conforme a situação, adotará, no mínimo, uma das seguintes posições: 1.7.1 - Sentido Quando desarmado; armado com pistola ou submetralhadora; armado com fuzil em local coberto ou enquadrado na formatura. 1.7.2 - Ombro-arma Quando armado de fuzil em local descoberto e não enquadrado em formatura. 1.7.3 - Bandoleira-arma Quando armado de fuzil e a tropa em bandoleira-arma. 1.7.4 - Arma-a-tiracolo Quando armado de fuzil e a tropa com a arma em tiracolo. 1.7.5 - Perfilar-espada Quando armado de espada. 1.8 - MEIOS DE COMANDO NA ORDEM UNIDA Para transmitir sua ordem à tropa, o comandante da formatura emprega os seguintes meios: comando por voz, gestos, toque de corneta, silvos de apito e ordens. 1.8.1 - Comando por voz É a maneira padronizada pela qual se exprime, verbalmente, um comando. Na instrução de ordem unida, as vozes de comando constam de vocativo, voz de advertência e voz de execução. OSTENSIVO - 1-8 - REV.1
  • 17. OSTENSIVO CGCFN-1001 a) Vocativo Como: GRUPO, PELOTÃO, ESCOLA, COMPANHIA, etc. b) Voz de advertência Que define o movimento a executar como: OMBRO, DIREITA, MEIA VOLTA, etc. c) Voz de execução Como: VOLVER, ARMA, etc. Entre a voz de advertência e a voz de execução deve haver um intervalo que permita a compreensão dos movimentos e, se for o caso, para que os comandantes complementem o comando inicial. A voz de execução é dada no momento exato em que o movimento deva começar ou cessar. A voz de advertência deve ser longa; a voz de execução curta e enérgica. O comando por voz, utilizando vozes de comando, é empregado sempre que possível e quando a execução deva ser simultânea e imediata, devendo ser claro, enérgico e de intensidade proporcional ao efetivo da tropa. Para emitir a voz de comando, o comandante da formatura deve assumir a posição de sentido, voltar a frente para a tropa, ficando afastado da mesma a uma distância tal que possibilite ter uma completa visão do conjunto. Quando enquadrados, em formatura ou cerimônia, os comandantes apenas volvem a cabeça para a esquerda (direita) ao dar o comando para a tropa. 1.8.2 - Comando por gestos Substitui as vozes de comando quando a distância ou algum ruído não permitir que o chefe se faça ouvir. É muitas vezes indispensável o emprego simultâneo de vozes de comando e de gestos. Os gestos são feitos com o braço que estiver livre de preferência o direito. Uma vez feito o gesto pelo chefe, a unidade executa a ordem imediatamente. A seguir serão listados os gestos freqüentemente empregados na ordem unida: a) Atenção Levantar o braço na vertical, mão aberta com a palma para frente e dedos unidos. Todos os gestos de comando devem ser precedidos desse gesto. OSTENSIVO - 1-9 - REV.1
  • 18. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 1.2 - Atenção b) Avançar Da posição de atenção, abaixar e erguer várias vezes o braço estendido, à frente do corpo, até a altura do ombro (palma da mão voltada para o solo), na direção de marcha. O deslocamento será feito no passo ordinário. Fig 1.3 - Avançar OSTENSIVO - 1-10 - REV.1
  • 19. OSTENSIVO CGCFN-1001 c) Alto Da posição de atenção abaixar vivamente a mão até a altura do ombro com a palma da mão voltada para frente, mantendo o braço flexionado. Fig 1.4 - Alto d) Acelerado Com o punho cerrado, à altura do ombro (dedos voltados para frente) erguer e abaixar várias vezes o braço, verticalmente. Fig 1.5 - Acelerado OSTENSIVO - 1-11 - REV.1
  • 20. OSTENSIVO CGCFN-1001 e) Diminuir o passo Da posição inicial de atenção abaixar lentamente o braço estendido (ao lado do corpo e com a palma da mão voltada para o solo) e aí oscilá-lo para cima e para baixo. Fig 1.6 - Diminuir o passo f) Aumentar o passo Da posição de atenção abaixar vivamente o braço estendido à frente do corpo. Fig 1.7 - Aumentar o passo OSTENSIVO - 1-12 - REV.1
  • 21. OSTENSIVO CGCFN-1001 g) Direção à direita (esquerda) Em seguida ao gesto de atenção abaixar o braço à frente do corpo até a altura do ombro (palma da mão voltada para o solo - Fig 1.8a) e acompanhar nesta posição o movimento do corpo para a direita (esquerda), na conversão. Quando já estiver na direção desejada, para comandar “EM FRENTE” elevar, então vivamente o braço e estendê-lo na direção definitiva (Fig 1.8b). Fig 1.8a Fig 1.8b h) Em forma Da posição de atenção descrever com o braço círculos horizontais acima da cabeça, voltando a frente do corpo na direção da marcha ou do ponto para o qual deve ficar voltada a frente. Fig 1.9 - Em forma OSTENSIVO - 1-13 - REV.1
  • 22. OSTENSIVO CGCFN-1001 i) Coluna Da posição de atenção, indicar com os dedos (quando mais de um, devem ficar afastados) o número de colunas, fechando os demais e mantendo o braço nessa posição por instantes (Fig 1.10). Para indicar coluna por seis, fechar a mão. Fig 1.10 - Coluna j) Fileira Da posição de atenção abaixar o braço estendido até o prolongamento da linha dos ombros (palma da mão voltada para frente) e aí indicar com os dedos como foi feito para coluna. Quando quiser a tropa à sua esquerda, fazer o gesto com o braço esquerdo e, à direita, com o direito (Fig 1.11). Quando o comandante da tropa estiver armado de fuzil na posição de sentido e quiser comandar por gesto em uma ou mais fileiras à sua direita, trás o fuzil à frente do corpo, como no armar baioneta e o segura com a mão esquerda na altura do fuste ou guarda-mão, livrando assim a mão direita que, após executar o gesto, voltará a segurar o fuzil na posição de sentido. OSTENSIVO - 1-14 - REV.1
  • 23. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 1.11 - Fileira k) Fora de forma Da posição de atenção, descrever com o braço círculos verticais (Fig 1.12). Fig 1.12 - Fora de forma l) À vontade Da posição de atenção, flexionar o antebraço até a altura da cabeça (Fig 1.13). OSTENSIVO - 1-15 - REV.1
  • 24. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 1.13 - Á vontade m) Comandante de grupo ou seção Estender o braço horizontalmente à frente do corpo, palma da mão para o solo, flexionar a mão para baixo e para cima (dedos unidos e distendidos) várias vezes (Fig 1.14), voltando a frente para o comandante de grupo ou de seção que estiver chamando. Fig 1.14 - Comandante de grupo ou seção OSTENSIVO - 1-16 - REV.1
  • 25. OSTENSIVO CGCFN-1001 n) Comandante de pelotão Com o braço distendido à frente do corpo, palma da mão para o solo, descrever círculos com o braço (Fig 1.15), voltando a frente para o comandante de pelotão que estiver chamando. Fig 1.15 - Comandante de pelotão 1.8.3 - Comandos por toque de corneta São realizados por meio de toques de corneta padronizados para emprego pelas forças armadas. Quando uma escola já tiver atingido um certo progresso na instrução individual, deverão ser realizadas sessões curtas e freqüentes de ordem unida, com os comandos executados por meio de toques de corneta. Consegue-se, assim, familiarizar os militares com os toques mais simples e de emprego usual. O militar deve conhecer os toques correspondentes às diversas posições, aos movimentos de manejo da arma e os necessários aos deslocamentos. 1.8.4 - Comandos por silvos de apito Os comandos por meio de apitos são feitos mediante a emissão de sons longos e curtos. Exceto outros, que dependerão de um entendimento prévio ou convenção, são previstos os seguintes comandos: a) Atenção - sentido Um silvo longo. A este comando, todos se voltam para o chefe, tomam a posição OSTENSIVO - 1-17 - REV.1
  • 26. OSTENSIVO CGCFN-1001 de sentido e aguardam seu gesto, voz de comando, ordem ou outro sinal. b) Ordinário-marche Um silvo longo acompanhado de outro curto. c) Alto O mesmo sinal de ordinário marche, dado durante a marcha. d) Apressar o passo Sons curtos, repetidos. 1.8.5 - Comandos por ordens São utilizadas as ordens verbais, quando se desejar que os instruendos executem certos movimentos sem a marcialidade inerente à ordem unida, como por exemplo: ordem ao grupo: sentar ou, ordem ao grupo: frente para a direita (esquerda, retaguarda), etc. OSTENSIVO - 1-18 - REV.1
  • 27. OSTENSIVO CGCFN-1001 CAPÍTULO 2 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL SEM ARMA 2.1 - GENERALIDADES A instrução individual de ordem unida deve ser ministrada desde os primeiros dias de incorporação dos militares. Para evitar vícios de origem, prejudiciais à instrução e difíceis de serem corrigidos, aos melhores instrutores deve ser confiado esse ramo da instrução. Os instruendos menos hábeis devem ser grupados, merecendo especial atenção. A execução correta das posições e dos movimentos deve ser o fim principal da instrução individual. Deve ser incutido nos oficiais e graduados o dever de corrigir os militares em qualquer situação, mesmo fora da instrução. Assim, na apresentação a um superior, no cumprimento de ordens, nas formaturas diárias, etc., devem ser exigidas correção, energia e vivacidade nas posições e nos deslocamentos. 2.2 - POSIÇÕES 2.2.1 - Sentido O militar fica imóvel, com a frente voltada para o ponto indicado. Os calcanhares unidos, pontas dos pés voltados para fora, de modo que formem um ângulo de aproximadamente 45 graus. O corpo levemente inclinado para frente com o peso distribuído igualmente sobre os calcanhares e as plantas dos pés; os joelhos naturalmente distendidos. O busto aprumado, com o peito saliente, ombros na mesma altura e um pouco para trás, sem esforço; os braços caídos e ligeiramente curvos, com os cotovelos um pouco para frente na mesma altura. As mãos espalmadas e com os dedos unidos e distendidos tocando levemente a parte exterior das coxas. O pescoço desembaraçado das espáduas, a cabeça erguida, queixo ligeiramente aproximado do pescoço e o olhar fixo para frente. Ao se tomar a posição de sentido, os calcanhares são unidos com energia e vivacidade, flexionando-se a perna esquerda e batendo com o pé esquerdo no solo, de cima para baixo (Fig 2.1). OSTENSIVO - 2-1 - REV.1
  • 28. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 2.1 - Sentido 2.2.2 - Descansar Nesta posição, as pernas ficam naturalmente distendidas e o peso do corpo igualmente distribuído sobre os pés, que permanecem num mesmo alinhamento. O afastamento dos pés, de cerca de 30 cm entre os calcanhares, de tal forma que as pontas dos pés fiquem a uma distância de 45 cm, aproximadamente. As mãos às costas, um pouco abaixo da cintura, mão direita sobre a esquerda, palmas para fora, dedo polegar direito cruzando com o polegar esquerdo e por cima deste. A mão esquerda segura a mão direita e esta fica espalmada (Fig 2.2). Fig 2.2 - Descansar 2.2.3 - À vontade A este comando, dado com a tropa em posição de descansar, o militar se mantém no seu lugar, de modo a conservar o alinhamento e a cobertura, podendo mover o corpo, falar, tomar água do cantil e fumar. Quando for dado o vocativo correspondente à OSTENSIVO - 2-2 - REV.1
  • 29. OSTENSIVO CGCFN-1001 fração que está sendo comandada, seguido do comando “CESSAR O À VONTADE”, esta retorna à posição de descansar. Quando necessário, poderá ser acrescido à voz de À VONTADE, comandos complementares tais como: sem fumar, sem beber, etc. 2.2.4 - Em forma Ao comando “ESCOLA” (grupo, pelotão, etc.) - BASE TAL HOMEM - FRENTE PARA TAL PONTO, COLUNA POR UM (dois, três) ou “LINHA EM UMA” (duas, três) fileira (s), seguido da execução “EM FORMA”, cada militar desloca-se rapidamente para o seu lugar, toma a posição de sentido, estende o braço esquerdo, toma as distâncias e intervalos regulamentares, baixando o braço em seguida. Isso feito passa automaticamente à posição de descansar e mantém-se em silêncio. 2.2.5 - Fora de forma/marche A este comando, os militares rompem marcha com a perna esquerda e deixam vivamente os seus lugares. Quando necessário, o comando será precedido da advertência NAS PROXIMIDADES. Neste caso os militares são obrigados a manter a atenção no seu chefe, permanecendo nas imediações. Se este comando for dado na posição de descansar os homens tomarão a posição de sentido à voz de advertência. 2.2.6 - Cobrir Ao comando “COBRIR”, todos os militares, com exceção do primeiro, levantam o braço esquerdo indo em seguida tocar com as pontas dos dedos (os de braço médio) ou com a palma da mão (os de braço longo) o ombro esquerdo do companheiro da frente, colocando-se de forma a só enxergar o companheiro da frente (tropa em coluna por um). Se a tropa estiver em posição de descansar, os militares tomarão primeiro a posição de sentido. Se a tropa estiver formada em mais de uma coluna, os militares da testa levantam o braço esquerdo, lateralmente, indo tocar com as pontas dos dedos (os de braço médio) ou com a palma da mão (os de braços longo) o ombro direito do companheiro ao lado. O militar da coluna da esquerda permanece na posição de sentido. Os militares procuram alinhar-se de forma a ficarem os de uma fila todos sobre uma mesma linha reta. A coluna da direita, sempre que não for mandado em contrário, será a coluna-base. 2.2.7 - Firme Estando a tropa em cobrir, ao comando de “FIRME”, os militares baixam com OSTENSIVO - 2-3 - REV.1
  • 30. OSTENSIVO CGCFN-1001 energia o braço esquerdo, indo colar a mão esquerda à coxa esquerda, sem batê-la, permanecendo na posição de sentido. 2.2.8 - Olhar à direita (esquerda - frente) a pé firme À voz de execução, todos giram a cabeça energicamente para o lado indicado, sem dobrar o pescoço, sem desviar a linha dos ombros e sem modificar a posição. Volta a cabeça à posição normal, energicamente, ao comando de “olhar em frente”. 2.3 - PASSOS Os deslocamentos são feitos em um dos seguintes passos: ordinário, sem cadência, de estrada e acelerado. 2.3.1 - Passo ordinário É o passo com cerca de 75 cm de extensão, calculada de um calcanhar a outro. Sua cadência é de 116 passos por minuto, no Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). 2.3.2 - Passo sem cadência É o passo executado na grandeza que convém ao militar, de acordo com a sua conformação física e com o terreno. No passo sem cadência, o militar é obrigado a conservar a atitude correta, a distância, o alinhamento e a guardar silêncio. 2.3.3 - Passo de estrada É o passo sem cadência, não havendo a obrigatoriedade da atitude correta, devendo o militar, entretanto, ter a preocupação de manter seu lugar em forma e a regularidade da marcha, podendo falar, comer e fumar; além disso, transporta sua arma da maneira que lhe convier, caso não haja ordem em contrário, dentro das posições prescritas para ordem unida armada. 2.3.4 - Passo acelerado É o passo executado com a grandeza de 75 a 80 cm, conforme o terreno e numa cadência de 170 a 180 passos por minuto. 2.4 - MARCHAS O rompimento das marchas é feito sempre com o pé esquerdo. O instrutor, para marcar a cadência, conta “UM-DOIS”, conforme o pé que toca no solo: “UM” no pé esquerdo e “DOIS” no pé direito. As marchas são executadas em passo ordinário, passo sem cadência, passo de estrada e passo acelerado. 2.4.1 - Marcha em passo ordinário a) Rompimento da marcha Ao comando “ORDINÁRIO-MARCHE”, o militar leva vivamente o pé esquerdo OSTENSIVO - 2-4 - REV.1
  • 31. OSTENSIVO CGCFN-1001 para frente com a perna naturalmente distendida, assentando-se no solo, primeiramente com o calcanhar, eleva o calcanhar do pé direito, fazendo o peso do corpo recair sobre o pé esquerdo. Leva em seguida o pé direito para frente, colocando-o da mesma maneira que o esquerdo. Continua assim a marcha, avançando em linha reta, perpendicularmente à linha dos ombros. A cabeça é conservada levantada e os braços devem oscilar com as mãos distendidas, dedos unidos, até a altura da fivela do cinto quando à frente e sem ultrapassar de 30 cm a perna, quando atrás. Estando a tropa na posição de descansar, o comando “ORDINÁRIO MARCHE” deve, normalmente, ser precedido da voz de “SENTIDO”. Se não o for, a tropa tomará a posição de sentido na voz de advertência “ORDINÁRIO”. A grandeza do passo ordinário é de cerca de 40 cm para o primeiro e de 75 cm para os demais. A marcha, ainda que realizada com garbo, energia e marcialidade, deve apresentar movimentos naturais durante o deslocamento. Assim, não deve ser executada com cadência acelerada e movimentos exagerados tais como elevar demasiadamente a perna e/ou os braços, flexionar e elevar os joelhos acentuadamente e/ou inclinar o tronco. b) Alto No passo ordinário, a voz de comando “ALTO” deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; são dados mais dois passos, um com o pé direito e outro com o pé esquerdo, unindo-se então com energia o calcanhar direito ao esquerdo, batendo fortemente com o pé direito ao solo e ao mesmo tempo unindo as mãos às coxas. c) Marcar passo À voz de execução, dada quando o pé esquerdo assentar ao solo, dá-se mais dois passos, unindo-se então com energia o calcanhar do pé direito ao esquerdo, batendo fortemente com o pé direito no solo e colando as mãos às coxas; em seguida continua pisando no mesmo lugar, sem levantar muito os joelhos, sem bater demasiadamente com os pés e mantendo a cadência do passo ordinário. Os braços oscilam como nesse passo. O movimento de marcar passo deve ser de curta duração. d) Em frente A voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo for assentado no solo; OSTENSIVO - 2-5 - REV.1
  • 32. OSTENSIVO CGCFN-1001 marca-se ainda um passo com o pé direito, rompendo a marcha, no passo ordinário levando o pé esquerdo à frente, com energia. e) Alto (marcando passo) A voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo for assentado ao solo; marca-se mais dois passos, unindo-se então, com energia, o calcanhar do pé direito ao do esquerdo, batendo com o pé direito fortemente no solo. f) Olhar à direita (esquerda) em marcha Será comandado “SENTIDO”, para alertar a tropa e em seguida olhar à direita (esquerda) a 10 passos da autoridade. Ao comando de “OLHAR À DIREITA” (esquerda) (a última sílaba deve ser pronunciada quando o pé esquerdo assentar ao solo) os militares darão mais um passo com a perna direita e quando a esquerda for novamente à frente baterão fortemente no solo e simultaneamente girarão a cabeça energicamente para o lado determinado. Exceção feita aos militares da testa e da coluna correspondente ao lado indicado no comando, que permanecem olhando à frente. Ao comando de “OLHAR EM FRENTE” (a palavra frente dado quando o pé esquerdo tocar o solo) os homens darão mais um passo com a perna direita e quando a esquerda for novamente à frente, baterão fortemente no solo volvendo a cabeça para frente, energicamente. O comando de olhar em frente será dado após a cauda da formatura ter ultrapassado a autoridade de 10 passos. g) Trocar passo (estando em passo ordinário) A voz de execução “TROCAR PASSO” deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar dá um passo com o pé direito e outro com o esquerdo, unindo então, com energia, o calcanhar do pé direito ao do esquerdo, batendo fortemente com o pé direito ao solo, colando as mãos distendidas, dedos unidos às coxas; em seguida, independentemente de comando, rompe com o pé direito a marcha em passo ordinário. h) Trocar passo (estando em marcar passo) Este comando é executado da mesma forma que o trocar passo estando em passo ordinário. i) Trocar passo (execução individual) O militar leva o pé que está atrás, para o lado do que acaba de tocar o solo e torna OSTENSIVO - 2-6 - REV.1
  • 33. OSTENSIVO CGCFN-1001 a partir com este último pé. Este movimento deve ser feito com vivacidade e executado independente de ordem e sempre que for necessário acertar o passo com os demais militares. j) Um passo à frente - marche Comando dado com os militares na posição de sentido. Os militares executarão o movimento dando um passo (normal) à frente com o pé esquerdo e em seguida juntam o pé direito ao esquerdo, permanecendo na posição de sentido. Durante este movimento as mãos permanecem coladas às coxas. k) Três passos à frente - marche Partindo da posição de sentido, os militares executarão o movimento, rompendo a marcha com a perna esquerda e dando três passos, dois com a perna esquerda e um com a direita, juntando ao final, o pé direito ao esquerdo. Permanecendo na posição de sentido. Durante este movimento as mãos movimentam-se como no passo ordinário. 2.4.2 - Marcha em passo sem cadência a) Rompimento da marcha Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, o militar dá o primeiro passo como no ordinário - marche (40 cm) e em seguida se desloca em passo sem cadência, devendo conservar-se em silêncio durante a sua execução, mantendo a cobertura e o alinhamento; os braços são oscilados normalmente e as mãos distendidas (mãos normais). Se a tropa estiver na posição de descansar, a voz de “SENTIDO” deve preceder o comando de “SEM CADÊNCIA - MARCHE”. b) Sem cadência - marche (estando em passo ordinário) Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, dado quando o militar assentar o pé esquerdo no terreno, este dá um passo com o pé direito e em seguida inicia a marcha no passo sem cadência, rompendo com a perna esquerda vivamente, dando forte pancada com o calcanhar do pé esquerdo no solo. Para voltar ao passo ordinário, é dada a advertência “ORDINÁRIO”, quando todos os militares devem acertar o passo, continuando a andar normalmente. À voz de execução marche, dada no pé esquerdo, o militar dá um passo com o pé direito e em seguida rompe, com a perna esquerda, vivamente, em passo ordinário, com forte pancada do calcanhar do pé esquerdo no solo. OSTENSIVO - 2-7 - REV.1
  • 34. OSTENSIVO CGCFN-1001 c) Sem cadência - marche (estando em passo de estrada) Ao comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE”, o militar inicia a marcha neste passo, sem execução especial (não há batida com o pé esquerdo), tendo a preocupação de retificar o alinhamento e a cobertura, cessando toda a liberdade do passo de estrada e guardando silêncio. Esta voz de comando sempre antecederá o “ORDINÁRIO – MARCHE” para uma tropa que se desloca no passo de estrada, sendo usada por motivo de entrada em uma localidade ou quartel, com o fim de se obter a correção de marcha. d) Sem cadência - marche (estando em passo acelerado) Será comandado “ORDINÁRIO – MARCHE” e em seguida, “SEM CADÊNCIA - MARCHE”. e) Alto Ao comando “ALTO” (dado com a voz alongada), o militar dá mais dois passos e une o pé que está atrás ao da frente. 2.4.3 - Marcha em passo de estrada Nas marchas em coluna de estrada e fora das localidades, estando a tropa se deslocando em “MARCHA EM PASSO DE ESTRADA”, o militar pode falar, cantar, fumar e comer. O passo de estrada não tem grandeza e cadência regulamentar mas deve ser evitado o andar muito precipitado que é por demais fatigante. O aumento da velocidade deve ser conseguido com o aumento da grandeza do passo e não com a aceleração da cadência. Uma tropa no passo de estrada, deve, inicialmente, percorrer 80m por minuto ou sejam 106 passos de 75 cm. Quando se desejar parar a tropa que se encontra em passo de estrada, comanda-se alto. Ao comando de “ALTO”, o militar dá mais dois passos e une o pé que está atrás ao da frente. 2.4.4 - Marcha em passo acelerado a) Rompimento de marcha (partindo da posição de sentido) À voz de advertência “ACELERADO”, o militar levanta os antebraços encostando-os levemente ao corpo, formando com os braços, ângulos aproximadamente retos, as mãos fechadas sem esforço e um pouco voltadas para dentro, com o polegar por cima; este movimento deve ser feito com energia e vivacidade. À voz de execução “MARCHE”, leva o pé esquerdo com a perna OSTENSIVO - 2-8 - REV.1
  • 35. OSTENSIVO CGCFN-1001 ligeiramente curva para frente, o corpo no prolongamento da perna de trás, iniciando a corrida cadenciada sem afastar os braços do corpo e com as pernas ligeiramente flexionadas (Fig 2.3). Fig 2.3 - Passo acelerado b) Acelerado - marche (estando em passo ordinário) A voz de advertência deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar dá mais um passo com o pé direito e quando assentar em seguida o esquerdo no solo, levanta os antebraços, encostando-os levemente ao corpo e formando com os braços ângulos aproximadamente retos; as mãos fechadas sem esforço e um pouco voltadas para dentro com o polegar por cima, continuando a marcha no passo ordinário. A voz de execução marche, deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no terreno; o militar dá mais três passos, dois com o pé direito e um com o pé esquerdo, rompendo então o movimento com este. c) Acelerado - marche (estando em passo sem cadência) Se a tropa estiver marchando no passo “SEM CADÊNCIA”, antes da voz de “ACELERADO” será comandado “ORDINÁRIO - MARCHE”. d) Acelerado - marche (estando em passo de estrada) Antes da voz de “ACELERADO”, se mandará sem “CADÊNCIA - MARCHE” e em seguida “ORDINÁRIO - MARCHE”. e) Alto A voz deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar dá mais quatro passos em acelerado e pára unindo o pé direito ao esquerdo; depois abaixa os antebraços e une as mãos às coxas, sem bater. OSTENSIVO - 2-9 - REV.1
  • 36. OSTENSIVO CGCFN-1001 f) Ordinário - marche (estando em acelerado) A voz de execução deve ser dada quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar dá mais três passos em acelerado, faz uma pequena estancada quando o pé esquerdo tocar o solo, iniciando então o passo ordinário, ao mesmo tempo em que abaixa os braços iniciando a oscilação destes. g) Marche - marche O militar corre com a maior velocidade possível, sem contudo debandar, até o comando “SEM CADÊNCIA - MARCHE” ou “ALTO”. 2.5 - VOLTAS 2.5.1 - A pé firme Todos os movimentos são executados partindo da posição de sentido. Caso a tropa esteja na posição de descansar, à voz de advertência, tomará a posição de sentido. Sempre que em uma formatura, algum militar executar, por engano, uma volta a pé firme para um lado diferente do que foi comandado, deverá permanecer errado até que o instrutor ou mais antigo comande “DESCANSAR”; depois de cumprido este último comando e independente de ordem o militar corrige sua posição, volvendo a frente para o lado comandado anteriormente. a) Direita (esquerda) - volver À voz de execução, o militar volta-se para o lado ordenado, de um quarto de círculo, sobre o calcanhar do pé direito (esquerdo) e a planta do pé esquerdo (direito); a perna esquerda (direita) ao final deste tempo ficará inteiramente retesada; terminada a volta, assenta a planta do pé direito (esquerdo) no chão; em seguida, une o pé esquerdo (direito) ao direito (esquerdo), batendo no solo. Ao vir se unir ao pé da frente, o pé de trás não será arrastado de encontro ao solo (Fig 2.4). Fig 2.4 - Direita (esquerda) - volver OSTENSIVO - 2-10 - REV.1
  • 37. OSTENSIVO CGCFN-1001 b) Meia volta - volver Executada como no “ESQUERDA - VOLVER”, sendo a volta de 180 graus. c) Oitavo à direita (esquerda) - volver Executada do mesmo modo que “DIREITA (ESQUERDA) VOLVER”, sendo a volta de apenas 45 graus. 2.5.2 - Em marcha a) Direita (esquerda) - volver A voz de execução deve ser dada ao assentar no solo o pé direito (esquerdo); o pé esquerdo (direito) dá um passo de cerca de 40 cm, o corpo do militar volve para a direita (esquerda) sobre a planta do pé esquerdo (direito), prosseguindo a marcha com o pé direito (esquerdo) na nova direção. b) Oitavo à direita (esquerda) - volver Executa-se do mesmo modo que “DIREITA (ESQUERDA) VOLVER”. Porém a rotação é de apenas 45 graus. c) Meia volta - volver A voz de execução deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no terreno; o pé direito vai um pouco à frente do esquerdo, o militar gira vivamente pela esquerda sobre as plantas dos dois pés até mudar a frente para a retaguarda e continua a marcha partindo com o pé direito. d) Frente para a direita Comando dado com a tropa em descansar; os militares fecham as mãos e colam os braços ao corpo, simultaneamente saltam girando para a direita e em seguida voltam à posição de descansar. e) Frente para a esquerda Executa-se da mesma forma que no frente para a direita, só que o giro será para o lado esquerdo, voltando em seguida à posição de descansar. f) Frente para a retaguarda Comando dado com a tropa em descansar. Os militares fecham as mãos e colam os braços ao corpo, simultaneamente saltam girando pela esquerda 180 graus. Voltam em seguida à posição de descansar. OSTENSIVO - 2-11 - REV.1
  • 38. OSTENSIVO CGCFN-1001 CAPÍTULO 3 INSTRUÇÃO INDIVIDUAL COM ARMAS 3.1 - CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO 3.1.1 - Generalidades Na ordem unida com arma, cada movimento executado deve ser dividido em tempos, e estes, para fim de instrução, são subdivididos em dois tempos como a seguir: um dois. “UM” por ocasião da execução e “DOIS” compondo um tempo morto que se destina a um intervalo entre os tempos de movimento. Assim, se for comandado sentido, o militar tomará imediatamente a posição contando “UM” e já na posição de sentido, “DOIS”. Se for mandado, sucessivamente, sentido e ombro-arma, partindo da posição de descansar, o militar contará “UM” tomando a posição de sentido (movimento de união dos calcanhares); “DOIS” um tempo vago; “UM” no primeiro tempo de movimento de ombro-arma; “DOIS” representando um tempo vago; “UM” no segundo tempo de movimento de ombro-arma; “DOIS” representando um tempo vago; “UM” na execução do terceiro tempo de ombro-arma; “DOIS” representando uma parada nesse tempo; “UM” na execução do quarto tempo de ombro-arma; “DOIS” sendo contado já na posição final. A contagem do tempo “DOIS” far-se-á mentalmente, mesmo nos movimentos de um só tempo, para criar-se o reflexo necessário à cadência dos movimentos sucessivos. Nos casos de comandos duplos, entre a voz de advertência (direita, esquerda, etc., que venha a implicar em um movimento) e a voz de execução, deve ser dado o necessário tempo para a execução do movimento de arma-suspensa. A instrução deve ser dada partindo-se primeiro das voltas a pé firme, seguindo-se de manejo de armas a pé firme para, só depois, passar-se às voltas em marcha. A não ser que haja ordem em contrário, as armas para ordem unida deverão ser conduzidas descarregadas e desengatilhadas. Mediante ordem especial, as armas poderão ser conduzidas carregadas, porém, neste caso, deverão estar travadas. 3.1.2 - Precauções de Segurança Em exercícios com a pistola, todos os militares devem observar rigorosamente os princípios de segurança abaixo: - Não apontar a arma para pessoa alguma; - Considerar sempre a arma como estando carregada; OSTENSIVO - 3-1 - REV.1
  • 39. OSTENSIVO CGCFN-1001 - Manter o carregador municiado, fora da arma; - Cumprir as determinações do instrutor, caso esteja em linha de tiro; e - Só colocar o dedo no gatilho para atirar ou desengatilhar a arma. 3.2 - FUZIL DE ASSALTO 5,56 mm M16A2 3.2.1 - Generalidades Os movimentos de ordem unida com os fuzis M16A2 e M4 são idênticos, sendo que a coronha do fuzil M4 estará aberta e a bandoleira estará retesada pelo lado esquerdo da arma, passando, a partir do zarelho posterior, pela parte superior do punho (Fig 3.1). Fig 3.1 - Fuzil M16A2 / M4 3.2.2 - Posições a) Sentido O fuzil na vertical, com a bandoleira colocada para o lado esquerdo, soleira no chão unida ao pé direito pelo lado de fora. Os braços ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita segura a arma pelo cano, espalmada com o polegar à esquerda e as costas da mão para fora. A mão esquerda fica como na posição de sentido sem arma (Fig 3.2). OSTENSIVO - 3-2 - REV.1
  • 40. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 3.2 - Sentido b) Descansar Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o militar leva o fuzil para frente, deslizando a mão direita sobre o cano, de modo a, no final do movimento e com o braço estendido, ficar a arma inclinada para frente, segura pelo cano com a mão direita entre o suporte da massa de mira e o quebra-chamas, empunhadura esta variável em função do comprimento do braço de cada militar, de modo a que se obtenha alinhamento das armas em cada fileira. A mão esquerda, espalmada, com o braço flexionado, vem se colocar às costas, logo abaixo da cintura, costas da mão tocando o corpo, pés afastados cerca de 30 cm e o olhar para frente (Fig 3.3). Fig 3.3 - Descansar OSTENSIVO - 3-3 - REV.1
  • 41. OSTENSIVO CGCFN-1001 Para voltar à posição de sentido, trazer a arma para junto do corpo, deslizando a mão direita para baixo e ao longo do cano, de modo que ao final do movimento a arma fique empunhada como descrito para a posição de sentido. Simultaneamente a mão esquerda vem se colar à coxa e o pé esquerdo vem se juntar ao direito. 3.2.3 - Manejo a) Generalidades No manejo da arma somente os braços e as mãos entram em ação. A parte superior do corpo fica perfilada e imóvel. Os diversos tempos de que se compõem os movimentos devem ser executados com rigor, precisão e uniformidade. Sempre que a arma tiver que ir repousar no solo com a chapa da soleira, ela deve ser encostada levemente, procurando-se fazer o mínimo de ruído possível. Em recinto coberto não destinado à prática de ordem unida, cerimônias ou recepção de autoridades, não se executam ombro-arma e apresentar-arma. Para deslocar uma tropa armada em recinto coberto, pode-se fazê-lo em cruzar-arma, em arma-suspensa, em bandoleira-arma, arma-na-mão e transportar-pela-armaçãosuperior. O militar armado e não estando em formatura, transporta a arma sempre de uma das maneiras previstas neste manual e nunca a segurando de qualquer forma. O fuzil M4 poderá ser transportado por um militar fora de formatura, com a coronha rebatida. b) Ombro-arma (partindo da posição de sentido) I) 1o Tempo Empunhando a arma com a mão direita, palma da mão logo acima da massa de mira, suspende-a na vertical até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo afastado do corpo de modo que o braço fique paralelo ao solo, simultaneamente, a mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira na altura do terço médio do guarda mão, ficando o dedo polegar estendido sobre o mesmo. II) 2o Tempo A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada 45 graus em relação à vertical, afastada do corpo cerca de 20 cm, boca do cano para a esquerda; braço esquerdo no plano das costas, com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado da OSTENSIVO - 3-4 - REV.1
  • 42. OSTENSIVO CGCFN-1001 coronha, dedos unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm. III) 3o Tempo A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado da coronha; o carregador para fora, a parte superior da armação superior para dentro e junto ao pescoço, a alça de transporte apoiada ao ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela chapa da soleira com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos unidos empunhando a chapa da soleira. O braço esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo aproximadamente reto. IV) 4o Tempo A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, num movimento rápido e enérgico, sem batê-la (Fig 3.4). Fig 3.4 - Ombro-arma (partindo da posição de sentido) c) Descansar-arma (partindo de ombro-arma) I) 1o Tempo A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, enquanto a mão esquerda puxa-a para trás, de modo a colocá-la na vertical. II) 2o Tempo A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm, ao mesmo tempo em que a mão esquerda vem apoiá-la pelo guarda-mão, logo acima da alça de transporte. OSTENSIVO - 3-5 - REV.1
  • 43. OSTENSIVO CGCFN-1001 III) 3o Tempo A mão direita abandona o delgado da coronha, enquanto a esquerda traz a arma para junto do ombro direito, na posição vertical. A mão direita vem segurar a arma, empunhando-a com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira e na altura do ombro. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira, logo acima da alça de transporte, polegar ao longo do mesmo. IV) 4o Tempo A mão esquerda vai colar-se à coxa, sem batê-la, ao mesmo tempo em que a direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a chapa da soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito fica formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas. V) 5o Tempo A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na parte lateral exterior do pé direito (posição de sentido), Fig 3.5. Fig 3.5 - Descansar-arma (partindo de ombro-arma) d) Apresentar-arma (partindo da posição de sentido) I) 1o Tempo Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira, até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, a mão OSTENSIVO - 3-6 - REV.1
  • 44. OSTENSIVO CGCFN-1001 esquerda vem segurar a arma na altura do terço médio do guarda mão, ficando o polegar estendido sobre o mesmo. II) 2o Tempo A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos, o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm. III) 3o Tempo Dar uma torção na arma para cima e para frente, com as duas mãos, de modo que a arma venha a ficar na vertical, na frente do corpo, a massa de mira na altura do nariz. A mão direita segurando a arma pelo delgado, polegar por trás e os outros dedos unidos e estendidos pela frente. Mão esquerda segurando a arma na altura do terço médio do guarda mão, por cima da bandoleira, com o polegar estendido sobre o mesmo. Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.6). Fig 3.6 - Apresentar-arma (partindo da posição de sentido) e) Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma) I) 1o Tempo Com a mão esquerda trazer a arma, na posição vertical, para junto do ombro direito, enquanto a mão direita vem segurá-la com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira. OSTENSIVO - 3-7 - REV.1
  • 45. OSTENSIVO CGCFN-1001 II) 2o Tempo A mão esquerda abandona a arma e vem colar-se à coxa esquerda, sem batê-la, enquanto a mão direita desce a arma ao longo do corpo, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a soleira fique paralela ao pé direito. O braço direito ficará formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas. III) 3o Tempo A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na lateral exterior do pé (posição de sentido) (Fig 3.7). Fig 3.7 - Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma) f) Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma) I) 1o Tempo A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, ao mesmo tempo em que a mão esquerda puxa a coronha para trás, de modo que a arma fique na vertical; cotovelo esquerdo afastado, mão esquerda colada ao corpo; antebraço direito junto ao corpo. II) 2o Tempo A arma é levada, pela mão direita, para frente do corpo, ficando afastada deste cerca de 20 cm, com uma inclinação de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda; a mão esquerda vem apoiá-la pelo guarda mão, na altura do seu terço médio, por cima da bandoleira, dedos unidos com o polegar por trás. OSTENSIVO - 3-8 - REV.1
  • 46. OSTENSIVO CGCFN-1001 III) 3o Tempo As duas mãos e braços dão uma torção na arma de modo que ela venha a ficar na vertical, com o carregador para frente, massa de mira na altura do nariz do militar, alça de mira tocando o corpo. A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, polegar por trás e os outros dedos unidos e estendidos pela frente. Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.8). Fig 3.8 - Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma) g) Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma) I) 1o Tempo A arma é levada pelas duas mãos para frente do corpo, mediante uma torção, ficando inclinada cerca de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda, carregador para baixo. A mão esquerda por cima da bandoleira, dedos unidos sobre o guarda-mão, polegar estendido por trás, na altura do terço médio do guarda mão. Mão direita empunhando a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos, polegar por trás. II) 2o Tempo A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado, carregador para fora, parte superior da alça de transporte para dentro e junto ao pescoço. Nesta posição, a luva fixadora do guarda-mão fica por cima e apoiada no ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela chapa da soleira, com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos unidos, empunhando a chapa da soleira. O braço OSTENSIVO - 3-9 - REV.1
  • 47. OSTENSIVO CGCFN-1001 esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo pouco maior que o reto. III) 3o Tempo A mão direita abandona o delgado da coronha vindo colar-se à coxa, sem batêla, num movimento rápido e enérgico (Fig 3.9). Fig 3.9 - Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma) h) Cruzar-arma (partindo da posição de sentido) I) 1o Tempo Suspender a arma na vertical, empunhando-a com a mão direita, como no primeiro tempo de ombro arma, o cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, simultaneamente, a mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira na altura do terço médio do guarda mão, ficando o polegar estendido sobre o mesmo. II) 2o Tempo A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado, dedos unidos; o braço direito fica afastado do corpo cerca de 15 cm (Fig 3.10). OSTENSIVO - 3-10 - REV.1
  • 48. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 3.10 - Cruzar-arma (partindo da posição de sentido) i) Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma) I) 1o Tempo A mão direita segura a arma pelo delgado da coronha, a mão esquerda, puxando-a para trás, coloca-a na vertical. II) 2o Tempo A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita empunhando a arma pelo delgado da coronha, dedos unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm (Fig 3.11). Fig 3.11 - Cruzar-arma (partindo da posição de ombro-arma) OSTENSIVO - 3-11 - REV.1
  • 49. OSTENSIVO CGCFN-1001 j) Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma) I) 1o Tempo A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado, carregador para fora e parte superior da alça de transporte para dentro, junto ao pescoço; luva fixadora do guarda mão sobre o ombro, ao mesmo tempo a mão esquerda vem apoiar a arma pela chapa da soleira, com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da chapa da soleira e os demais dedos empunhando a mesma. O braço esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo aproximadamente reto. II) 2o Tempo A mão direita é retirada do delgado da coronha, vindo colar-se à coxa direita, sem batê-la, num movimento rápido e enérgico (Fig 3.12). Fig 3.12 - Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma) k) Descansar-arma (partindo da posição de cruzar-arma) I) 1o Tempo A mão direita abandona o delgado da coronha, enquanto a esquerda traz a arma para junto do ombro direito, na posição vertical. A mão direita, na altura do ombro, segura a arma, com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira, polegar entre o corpo e a arma, demais dedos unidos e estendidos em diagonal à frente tocando a lateral superior do guarda mão. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira, polegar ao longo do guarda mão, na altura do seu terço médio. OSTENSIVO - 3-12 - REV.1
  • 50. OSTENSIVO CGCFN-1001 II) 2o Tempo A mão esquerda abandona a arma, vindo colar-se à coxa esquerda, sem batê-la. A mão direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito ficará formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas. III) 3o Tempo A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-la, com a soleira encostada na lateral exterior do pé (posição de sentido) (Fig 3.13). Fig 3.13 - Descansar-arma (partindo da posição de cruzar-arma) l) Cruzar-arma (partindo do passo ordinário, ombro-arma) O comando cruzar-arma deve ser dado pronunciando-se fortemente, e de uma só vez, a palavra “ARMA” quando o pé esquerdo assentar ao solo; o militar dá um passo com o pé direito e, após, toma a posição de cruzar arma, do seguinte modo: I) 1o Tempo Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar arma, partindo de ombro arma. II) 2o Tempo Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar arma, partindo de ombro arma. OSTENSIVO - 3-13 - REV.1
  • 51. OSTENSIVO CGCFN-1001 m) Ombro-arma (partindo da posição de cruzar-arma em passo ordinário) Ao comando de ombro-arma, a palavra “ARMA” deve ser pronunciada fortemente, e de uma só vez, quando o pé esquerdo assentar ao solo. Em seguida o militar leva a arma ao ombro da seguinte maneira: I) 1o Tempo Bate com o pé esquerdo à frente, levando, simultaneamente, o fuzil ao ombro. II) 2o Tempo Dar mais um passo com o pé direito e quando o esquerdo for à frente deve-se batê-lo ao solo. A mão direita abandona o delgado e vem para a posição correta de oscilação do braço, prosseguindo a marcha em passo ordinário. n) Arma-suspensa O militar suspende a arma na vertical, segurando-a pelo cano entre a massa de mira e o quebra-chamas, por meio de um movimento enérgico, apoiando, a parte média do antebraço direito na cintura, o braço direito formará com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo ultrapassando o plano das costas a fim de manter a arma na vertical. Nesta posição a arma deve ficar ligeiramente afastada do corpo e, vista de lado, fazendo um ângulo de 45 graus com relação ao antebraço. Essa voz só exige execução imediata quando se desejar ensinar a posição correspondente; fora disso corresponde a simples advertência. Ex: “PELOTÃO (escola, grupo, etc.), ARMA-SUSPENSA, ORDINÁRIO! (intervalo) MARCHE!” O militar executa o movimento da arma suspensa à última silaba da voz de advertência e aguarda a de execução, rompendo então a marcha. Após um alto, descansa arma, permanecendo na posição de sentido. Nas voltas a pé firme, executadas com a arma descansada no solo, o militar toma a posição de arma suspensa à ú1tima sílaba da voz de advertência. Terminado o movimento, descansa arma. Ex: “GRUPO, DIREITA! (o militar suspende a arma nesse momento), VOLVER!”. O militar gira para a direita e, no final, repousa a arma no solo. É também usado arma suspensa nos pequenos deslocamentos, para efeito de retificação de uma formatura, principalmente quando se tratar de locais cobertos, onde é vedado executar o ombro arma e o apresentar arma (Fig 3.14). OSTENSIVO - 3-14 - REV.1
  • 52. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 3.14 - Arma-suspensa o) Alongar bandoleira O comando de alongar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é o seguinte: “PARA ALONGAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução é cumprida da seguinte maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o fuzil para entre as pernas, juntando a soleira da arma à parte interna do pé direito, prendendo-a a seguir com o pé esquerdo, mantendo o cano voltado para o lado direito e, curvando o tronco, alonga a bandoleira com as duas mãos, permanecendo parado e segurando a bandoleira, de forma que os braços fiquem estendidos com as mãos envolvendo a bandoleira na altura do carregador. Ao ouvir a voz de execução “DOIS” levanta vivamente o tronco e volta à posição de descansar. p) Encurtar-bandoleira O comando de encurtar-bandoleira, dado sempre na posição de descansar, é o seguinte: “PARA ENCURTAR-BANDOLEIRA, UM-DOIS”. A execução é cumprida da seguinte maneira: na voz de execução “UM”, o militar traz o fuzil para entre as pernas, juntando a soleira da arma à parte interna do pé direito, prendendo-a a seguir com o pé esquerdo, mantendo o cano voltado para o lado direito e, curvando o tronco, encurta a bandoleira com as duas mãos, permanecendo parado e segurando a bandoleira de forma que os braços fiquem estendidos com as mãos envolvendo a bandoleira na altura do carregador. Ao ouvir a voz de execução “DOIS”, levanta vivamente o tronco e volta à posição de descansar. OSTENSIVO - 3-15 - REV.1
  • 53. OSTENSIVO CGCFN-1001 q) Em bandoleira-arma Este comando é sempre precedido de alongar-bandoleira e é dado estando a tropa na posição de descansar, quando parada ou em passo sem cadência, quando em marcha. Estando a tropa parada, ao comando em bandoleira-arma o militar segura a arma pela bandoleira com a mão esquerda, na altura do zarelho anterior, olhando-o e trazendo-a à altura do ombro direito. Introduz o braço direito (dedos unidos e estendidos) entre a bandoleira e a arma. A bandoleira fica apoiada no ombro direito e segura pela mão direita, na altura do peito, de modo que mantenha a arma ligeiramente inclinada, com o dedo polegar estendido ao longo e por trás da bandoleira e demais dedos envolvendo-a. A mão esquerda volta à sua posição (Fig 3.15). Fig 3.15 - Em bandoleira-arma Obs: Em dias chuvosos e com a finalidade de preservar o fuzil, poderá ser utilizada a posição em bandoleira-arma com o cano para baixo, por uma tropa ou por militar em serviço de sentinela. Este movimento será executado mediante o comando de “ORDEM À TROPA”: em bandoleira-arma com o cano para baixo. O militar executará o movimento sem preocupação com a uniformidade e marcialidade. Estando uma tropa em marcha, deve ser dado o comando de sem cadência-marche e depois em bandoleira-arma. O militar continua marchando naturalmente, retira a arma do ombro e dá a extensão necessária à bandoleira com a mão esquerda, cano OSTENSIVO - 3-16 - REV.1
  • 54. OSTENSIVO CGCFN-1001 da arma voltado para a direita, carregador para frente, mão direita segura a arma pelo punho, apoiando-a no antebraço direito, segura a bandoleira com a mão esquerda, na altura do zarelho anterior e introduz o braço direito entre a bandoleira e a arma (mão e dedos estendidos). A bandoleira fica apoiada no ombro direito, segura pela mão direita, mantendo a arma ligeiramente inclinada. Após isto, poderá ser comandado ordinário-marche, e a tropa se deslocará no mesmo eixo de marcha. A tropa permanecerá com a arma em bandoleira, mesmo após o comando de alto. r) Descansar-arma (partindo da posição de em bandoleira-arma) Este comando é dado com a tropa na posição de descansar; se for dado na posição de sentido, à voz de advertência a tropa fará descansar e após executar o descansar-arma voltará à posição de sentido. Com a mão esquerda, o militar segura a bandoleira na altura do ombro enquanto retira o braço direito da posição em que estava e vai, com a mão direita, pegar a arma com a palma da mão sobre o suporte da massa de mira, conduzindo-a ao chão, na posição de descansar. A mão esquerda vai colar-se às costas, na posição de descansar. s) Arma-a-tiracolo É sempre mandado alongar bandoleira, antes de comandar arma-a-tiracolo. Ao comando arma-a-tiracolo, dado na posição de descansar, o militar segura a bandoleira com a mão esquerda na altura do zarelho anterior, olhando para a mesma. Faz passar entre a bandoleira e a arma, a mão direita, que vai segurar a arma pela chapa da soleira, costas da mão para frente; dedos unidos, em seguida faz passar a cabeça entre a bandoleira e a arma. A arma fica de encontro às costas, com o carregador e a coronha voltadas para a direita, braços estendidos naturalmente ao longo do corpo (Fig 3.16). OSTENSIVO - 3-17 - REV.1
  • 55. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 3.16 - Arma-a-tiracolo O fuzil M16A2 só permite a realização deste movimento se estiver com a bandoleira de 1,10 m. t) Descansar-arma (partindo da posição de arma-a-tiracolo) Com a mão direita, o militar segura a arma pela chapa da soleira e com a mão esquerda, a bandoleira na altura do ombro esquerdo; com um movimento do ombro direito, faz sucessivamente passar entre a bandoleira e a arma, a cabeça e o braço direito, liberando assim a arma. Palma da mão direita sobre o suporte da massa de mira retornando à posição de descansar. u) Arma-na-mão A posição de arma-na-mão é mais usada no combate por permitir o seu pronto emprego pelo militar. À voz de comando “ARMA-NA-MÃO”, a arma é trazida para frente do corpo (normalmente é atirada à frente do corpo, vivamente, pelo militar) ficando na mesma posição de cruzar arma, com a diferença que o carregador fica voltado para frente. Na instrução de combate, quando o instrutor comanda: “ESQUERDA (GRUPO, PELOTÃO, etc.) COMIGO!”, o militar faz, automaticamente, arma na mão (Fig 3.17). OSTENSIVO - 3-18 - REV.1
  • 56. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 3.17 - Arma-na-mão v) Transportar-pela-alça O comando “TRANSPORTAR-PELA-ALÇA” é dado com a tropa na posição de descansar. A arma é suspensa com a mão direita, enquanto a esquerda vem segurá-la no terço médio do guarda-mão, por cima da bandoleira. A seguir, a mão direita segura a arma com firmeza, pela alça; a mão esquerda abandona a arma ao mesmo tempo em que o braço direito se distende, ficando a arma na posição horizontal, com o cano voltado para frente. Transportar pela alça deverá ser, de preferência, usado em pequenos deslocamentos. Fig 3.18 - Transportar-pela-alça OSTENSIVO - 3-19 - REV.1
  • 57. OSTENSIVO CGCFN-1001 3.2.4 - Armar e desarmar-baioneta a) Armar-baioneta O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos, e o comando para sua execução é o seguinte: “PARA ARMAR BAIONETA, UM DOIS - TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil para a esquerda à frente do corpo, com o carregador da arma à esquerda e, simultaneamente, com a mão esquerda, segura o quebra chamas com a ponta dos dedos unidos e estendidos sobre o mesmo. Deslizando a mão direita ao longo do cano, palma da mão indo apoiar-se sobre o suporte da massa de mira (costas da mão para fora, dedos unidos e estendidos tocando o guarda-mão). A mão esquerda libera a presilha da bainha e guarnece o punho da baioneta, costas da mão voltada para frente, polegar entre o corpo e o punho. À voz de execução “DOIS”, o militar retira a baioneta e coloca-a no seu suporte, a mão direita sobe para o terço médio do cano envolvendo-o juntamente com o punho da baioneta; o olhar é mantido fixo no fuzil. À voz de execução “TRÊS”, a mão esquerda pressiona a baioneta para baixo prendendo-a em seu suporte, pelo retém. O militar, executando um movimento enérgico, retorna à posição de descansar. Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e “TRÊS” será representada por toques de pontos (Fig 3.19). Fig 3.19 - Armar baioneta b) Desarmar-baioneta O movimento é executado partindo-se da posição de descansar, em três tempos. O comando para sua execução é o seguinte: “PARA DESARMAR BAIONETA, UM - DOIS - TRÊS”. À voz de execução “UM”, o militar inclina o cano do fuzil OSTENSIVO - 3-20 - REV.1
  • 58. OSTENSIVO CGCFN-1001 para a esquerda à frente do corpo, com o carregador da arma para a esquerda e, simultaneamente com os dedos médio e polegar da mão esquerda segura o retém da baioneta e desliza a mão direita ao longo do cano, palma da mão sobre o suporte da massa de mira (costas da mão para fora, dedos unidos e estendidos tocando o guarda-mão). À voz de execução “DOIS”, o militar pressiona com os dedos médio e polegar da mão esquerda o retém da baioneta soltando-a do seu suporte (fuzil), retira a baioneta e introduz em sua bainha, prendendo-a pela presilha (as costas da mão são mantidas para frente e o olhar para a baioneta). À voz de execução “TRÊS”, o militar retorna à posição de descansar (Fig 3.20). Quando comandado por corneta, a execução “UM”, “DOIS” e “TRÊS” será representada por toques de pontos. Fig 3.20 - Desarmar baioneta 3.2.5 - Acelerado a) Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma) A sílaba “RA” deve ser pronunciada fortemente quando o pé esquerdo assentar no terreno; o militar dá um passo com o pé direito e, após, toma a posição de cruzar arma, do seguinte modo: I) 1o Tempo Pé esquerdo à frente batendo forte no solo e primeiro tempo de cruzar arma, partindo de ombro arma. II) 2o Tempo Pé esquerdo à frente batendo forte ao solo e segundo tempo de cruzar arma, partindo de ombro arma (Fig 3.21). OSTENSIVO - 3-21 - REV.1
  • 59. OSTENSIVO CGCFN-1001 Fig 3.21 - Acelerado-marche (partindo do passo ordinário, ombro-arma) Em seguida, continua a marcha em passo ordinário até a voz de marche, dada ao assentar o pé esquerdo no solo; o militar dá mais três passos, dois com o pé direito e um com o esquerdo, rompendo então o acelerado com este último. b) Ordinário-marche (estando em acelerado) A voz de marche deve ser dada ao assentar o pé esquerdo no solo. O militar, a essa voz, dá três passos em acelerado, dois com o pé direito e um com o esquerdo. Em seguida, retoma o passo ordinário, levando a arma ao ombro, do seguinte modo: I) 1o Tempo Bate com o pé esquerdo à frente, já no passo ordinário; simultaneamente leva o fuzil ao ombro. II) 2o Tempo Dar mais um passo com o pé direito à frente; quando o esquerdo for à frente bate forte. A mão direita abandona o delgado e vem para a posição correta de oscilação do braço, prosseguindo a marcha em passo ordinário. 3.2.6 - Deitar-arma a) Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido e é executada em dois tempos. I) 1o Tempo O militar leva a arma ao chão, dando um passo largo com a perna esquerda, flexionando-a, ficando a perna direita ligeiramente flexionada; a mão esquerda apoiando-se no joelho esquerdo; dedos unidos e estendidos; tronco flexionado OSTENSIVO - 3-22 - REV.1
  • 60. OSTENSIVO CGCFN-1001 para frente e olhar fixo para frente. Cada arma fica no chão, com a tampa da janela de ejeção para cima, carregador para a direita e com a boca do cano à direita da coronha do fuzil deitado à frente. II) 2o Tempo A mão direita abandona a arma e o militar volta à posição de sentido (Fig 3.22). Fig 3.22 - Deitar-arma b) Deslocamento da tropa Tendo sido comandado “DEITAR-ARMA”, não deve ser mandado fora de forma. Para deslocar a tropa do local de onde se encontram deitadas as armas, deve ser comandado “SEM CADÊNCIA MARCHE!”. Após isto, é dado alto, fora da posição das armas, e em seguida o fora de forma. O último militar da coluna da esquerda permanecerá junto às armas, como sentinela das armas. Para retornar à posição das armas, deve a tropa ser formada em outro local, na mesma formação anterior, com os militares ocupando os mesmos lugares. A tropa é deslocada em passo sem cadência, voltando ao local das armas pela retaguarda. O comando alto não deve ser de execução imediata e sim pronunciado de maneira bem prolongada. Cada militar faz alto quando atingir, com a ponta de um dos pés, a chapa da soleira do seu fuzil. Quando, pela exigüidade do espaço disponível, for impossível deslocar a tropa da posição das armas no passo sem cadência, pode-se comandar fora de forma, marche. Para por a tropa em formatura, neste caso, dá-se o comando: “GRUPO (PELOTÃO, etc.), NA POSIÇÃO DAS ARMAS, EM FORMA!”. Os militares não devem passar por cima dos fuzis e sim se deslocarem por entre as colunas. OSTENSIVO - 3-23 - REV.1
  • 61. OSTENSIVO CGCFN-1001 c) Levantar-arma Esta voz de comando deve ser dada estando a tropa na posição de sentido. I) 1o Tempo O militar leva a perna esquerda à frente, bem flexionada, ficando a perna direita ligeiramente estendida; flexiona o corpo e empunha a arma com a mão direita. Palma da mão sobre o suporte da massa de mira (como na posição de sentido). A mão esquerda apoia-se no joelho esquerdo (como no deitar arma). Olhar fixo para frente. II) 2o Tempo O militar volta à posição de sentido, desfazendo o movimento anterior. Fig 3.23 – Levantar-arma 3.3 - FUZIL AUTOMÁTICO LEVE 7,62 mm M964 (FAL) 3.3.1 - Generalidades Os movimentos de ordem unida com o FAL são idênticos aos do M16A2, diferenciando apenas nas nomenclaturas características de cada fuzil. Fig 3.24 - Fuzil automático leve 7,62 mm OSTENSIVO - 3-24 - REV.1
  • 62. OSTENSIVO CGCFN-1001 3.3.2 - Posições a) Sentido O fuzil na vertical, com a bandoleira colocada para o lado da alavanca de manejo, a soleira no chão, unida ao pé direito pelo lado de fora, com o bico na altura da ponta do pé. Os braços ligeiramente curvos, de modo que os cotovelos fiquem na mesma altura. A mão direita segura a arma com o polegar por trás do guarda-mão, os demais dedos unidos e distendidos à frente e sobre a bandoleira (o indicador, médio e anular tocando-a). A mão esquerda fica como na posição de sentido sem arma (Fig 3.25). Fig 3.25 - Sentido b) Descansar Simultaneamente ao movimento para assumir a posição de descansar, o militar leva o fuzil para frente, deslizando a mão direita sobre o guarda-mão, passando sobre o bloco do cilindro de gases, de modo a, no final do movimento e com o braço distendido, ficar a arma inclinada para frente, segura pelo cano com a mão direita entre o bloco do cilindro de gases e o quebra-chamas, empunhadura esta variável em função do comprimento do braço de cada militar. A mão esquerda, espalmada, com o braço flexionado, vem se colocar às costas, logo abaixo da cintura, costas da mão tocando o corpo, pés afastados cerca de 30 cm e o olhar para frente (Fig 3.26). Para voltar a posição de sentido, trazer a arma para junto do corpo, deslizando a mão direita para baixo e ao longo do cano e bloco do cilindro de gases, de modo que ao final do movimento a arma fique empunhada como descrito para a posição de sentido. Simultaneamente a mão esquerda vem se colar à coxa e o pé esquerdo OSTENSIVO - 3-25 - REV.1
  • 63. OSTENSIVO CGCFN-1001 vem se juntar ao direito. Fig 3.26 - Descansar 3.3.3 - Manejo a) Generalidades No manejo da arma somente os braços e as mãos entram em ação. A parte superior do corpo fica perfilada e imóvel. Os diversos tempos de que se compõem os movimentos devem ser executados com rigor, precisão e uniformidade. Sempre que a arma tiver que ir repousar no solo com a soleira, ela deve ser encostada levemente, procurando-se fazer o mínimo de ruído possível. Em recinto coberto não destinado à prática de ordem unida, cerimônias ou recepção de autoridades, não se executam ombro-arma e apresentar-arma. Para deslocar uma tropa armada em recinto coberto, pode-se fazê-lo em cruzar-arma, em arma-suspensa, em bandoleira-arma, arma-na-mão e transportar pela alça. O militar armado e não estando em formatura, transporta a arma sempre de uma das maneiras previstas neste manual e nunca segurando a arma de qualquer maneira. b) Ombro-arma (partindo da posição de sentido) I) 1o Tempo Empunhando a arma com a mão direita, na altura do anel regulador do escape de gases, suspende-a na vertical até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, simultaneamente, a mão esquerda segura a arma por cima da bandoleira e acima da alavanca de manejo, ficando o dedo polegar estendido sobre o guarda-mão. OSTENSIVO - 3-26 - REV.1
  • 64. OSTENSIVO CGCFN-1001 II) 2o Tempo A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada de 45 graus em relação à vertical, afastada do corpo cerca de 20 cm, boca do cano para a esquerda; braço esquerdo no plano das costas, com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado, dedos unidos; o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm. III) 3o Tempo A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado; o carregador para fora, a parte superior da caixa da culatra para dentro e junto ao pescoço, a alavanca de manejo por cima e apoiada no ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela soleira com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos unidos empunhando a soleira. O braço esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo aproximadamente reto. IV) 4o Tempo A mão direita é retirada do delgado, vindo colar-se à coxa direita, sem batê-la, num movimento rápido e enérgico (Fig 3.27). Fig 3.27 - Ombro-arma (partindo da posição de sentido) c) Descansar-arma (partindo de ombro-arma) I) 1o Tempo A mão direita segura a arma pelo delgado, enquanto a mão esquerda puxa-a para trás, de modo a colocá-la na vertical. II) 2o Tempo A arma é levada pela mão direita para frente do corpo, inclinada, cano para a OSTENSIVO - 3-27 - REV.1
  • 65. OSTENSIVO CGCFN-1001 esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm, ao mesmo tempo que a mão esquerda vem apoiá-la pelo guarda-mão, logo acima da alavanca de manejo. III) 3o Tempo A mão direita abandona o delgado, enquanto a esquerda traz a arma para junto do ombro direito, na posição vertical. A mão direita vem segurar a arma, empunhando-a na altura do anel regulador do escape de gases e na altura do ombro. A mão esquerda fica com os dedos unidos, sobre a bandoleira, logo acima da alavanca de manejo, polegar ao longo do guarda-mão. IV) 4o Tempo A mão esquerda vai colar-se à coxa, sem batê-la, ao mesmo tempo que a direita abaixa a arma, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a soleira fique paralela ao pé direito; o braço direito fica formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas. V) 5o Tempo A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na ponta do pé direito (posição de sentido) (Fig 3.28). Fig 3.28 - Descansar-arma (partindo da posição de ombro-arma) d) Apresentar-arma (partindo da posição de sentido) I) 1o Tempo Suspender a arma na vertical, empunhando-a na altura do anel regulador do escape de gases, até que a mão direita fique na altura do ombro, o cotovelo afastado do corpo, de modo que o braço fique paralelo ao solo, a mão esquerda OSTENSIVO - 3-28 - REV.1
  • 66. OSTENSIVO CGCFN-1001 vem segurar a arma por cima da alavanca de manejo, ficando o polegar estendido sobre o guarda-mão. II) 2o Tempo A arma é levada para frente do corpo, empunhada pela mão esquerda, ficando inclinada de 45 graus em relação à vertical, boca do cano para a esquerda, afastada do corpo cerca de 20 cm; braço esquerdo no plano das costas com o cotovelo colado ao corpo. A mão direita vem empunhar a arma pelo delgado, dedos unidos, o braço direito afastado do corpo cerca de 15 cm. III) 3o Tempo Dar uma torção na arma para cima e para frente, com as duas mãos, de modo que a arma venha a ficar na vertical, na frente do corpo, a massa de mira na altura da boca. A mão direita segurando a arma pelo delgado, polegar por trás e os outros dedos unidos e distendidos pela frente. Mão esquerda segurando a arma no guarda-mão, por cima da bandoleira, com o polegar distendido, logo acima da alavanca de manejo. Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.29). Fig 3.29 - Apresentar-arma (partindo da posição de sentido) e) Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma) I) 1o Tempo Com a mão esquerda trazer a arma, na posição vertical, para junto do ombro direito, enquanto a mão direita vem segurá-la na altura do anel regulador do escape de gases. II) 2o Tempo A mão esquerda abandona a arma e vem colocar-se à coxa esquerda, sem batê- OSTENSIVO - 3-29 - REV.1
  • 67. OSTENSIVO CGCFN-1001 la, enquanto a mão direita desce a arma ao longo do corpo, dando-lhe uma ligeira torção para a direita, de modo que a soleira fique paralela ao pé direito. O braço direito ficará formando com o antebraço um ângulo de aproximadamente 135 graus, cotovelo unido ao corpo, braço no plano das costas. III) 3o Tempo A mão direita, mediante uma torção para a esquerda, deixa a arma vir até o chão, sem batê-la, com o bico da soleira encostando na ponta do pé (posição de sentido), Fig 3.30. Fig 3.30 - Descansar-arma (partindo da posição de apresentar-arma) f) Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma) I) 1o Tempo A mão direita segura a arma pelo delgado, ao mesmo tempo em que a mão esquerda puxa a coronha para trás, de modo que a arma fique na vertical; cotovelo esquerdo afastado, mão esquerda colada ao corpo; antebraço direito junto ao corpo. II) 2o Tempo A arma é levada, pela mão direita, para frente do corpo, ficando afastada deste cerca de 20 cm, com uma inclinação de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda; a mão esquerda vem apoiá-la pelo guarda-mão, logo acima da alavanca de manejo, por cima da bandoleira, dedos unidos com o polegar por trás. III) 3o Tempo As duas mãos e braços dão uma torção na arma de modo que ela venha a ficar OSTENSIVO - 3-30 - REV.1
  • 68. OSTENSIVO CGCFN-1001 na vertical, com o carregador para frente, massa de mira na altura da boca do militar, tampa da caixa da culatra tocando o corpo. A mão direita segura a arma pelo delgado, polegar por trás e os outros dedos unidos e distendidos pela frente. Cotovelos lançados para frente, antebraço esquerdo na horizontal (Fig 3.31). Fig 3.31 - Apresentar-arma (partindo da posição de ombro-arma) g) Ombro-arma (partindo da posição de apresentar-arma) I) 1o Tempo A arma é levada pelas duas mãos para frente do corpo, mediante uma torção, ficando inclinada cerca de 45 graus em relação à vertical, cano para a esquerda, carregador para baixo. A mão esquerda por cima da bandoleira, dedos unidos sobre o guarda-mão, polegar por trás, logo acima da alavanca de manejo. Mão direita empunhando a arma pelo delgado, dedos unidos, polegar por trás. II) 2o Tempo A mão direita leva a arma ao ombro esquerdo, segurando-a pelo delgado, carregador para fora, parte superior da caixa da culatra para dentro e junto ao pescoço. Nesta posição, a alavanca de manejo fica por cima e apoiada no ombro. Ao mesmo tempo, a mão esquerda vem apoiar a arma pela soleira, com as falanges e a palma, ficando o polegar envolvendo o bico da soleira e os demais dedos unidos, empunhando a soleira. O braço esquerdo tocando o corpo no plano das costas, formando com o antebraço um ângulo pouco maior que o reto. III) 3o Tempo A mão direita abandona o delgado vindo colar-se à coxa, sem batê-la, num OSTENSIVO - 3-31 - REV.1