5. • O SGI é inervado por uma rede neural
localizada na parede do TGI, denominada SNE
ou intrínseco.
• O SNE é formado pelos plexos glanglionares
maiores que se comunicam por feixes de fibras
nervosas.
• Os interneurônios do SNE fazem sinapses
entre fibras sensoriais aferentes de receptores
sensoriais da parede do TGI e neurônios
eferentes motores ou secretores que
conduzem a informação para o TGI.
5Fisiologia do Sistema Digestório
9. MOTILIDADE DO TRATO
GASTROINTESTINAL
• Contração e relaxamento da musculatura do TGI
(Trato Gastrointestinal).
• Mistura os alimentos e os impulsiona por todo o
TGI.
• Composto principalmente por músculo liso.
• A musculatura é denominada musculatura lisa
visceral unitária devido as gap-junctions.
9Fisiologia do Sistema Digestório
11. MOTILIDADE DO TRATO
GASTROINTESTINAL
• Contração fásica: Esôfago, corpo e antro do
estômago, intestina delgado e intestino
grosso.
• Contração tônica: Esfíncteres e fundo do
estômago.
11Fisiologia do Sistema Digestório
12. Mastigação
• Ocorre na cavidade oral.
• Reduz o alimento a partículas menores e as
mistura com a secreção das glândulas salivares.
• A presença do alimento na cavidade oral estimula
receptores que desencadeiam reflexos.
• A mastigação também pode ser voluntária.
12Fisiologia do Sistema Digestório
14. Deglutição
• É um ato parcialmente voluntário e parcialmente
reflexo.
• Ocorre em segundos.
• No esôfago existe uma transição entre o músculo
estriado e o liso.
• Os esfíncteres também funcional como barreiras.
14Fisiologia do Sistema Digestório
15. Deglutição
• O centro da deglutição está localizado no bulbo e
porção posterior da ponte, no tronco cerebral.
• As vias sensoriais aferentes alcançam o centro da
deglutição principalmente pelos nervos vago e
glossofaríngeo.
• A deglutição possui três fases: Fase oral, faríngea
e esofágica.
15Fisiologia do Sistema Digestório
16. Deglutição
• Fase oral:
– Pressiona-se o bolo alimentar pela ponta da língua
contra o palato duro.
Fonte: AIRES, 2008, p. 807
16Fisiologia do Sistema Digestório
17. Deglutição
• Fase faríngea:
– Elevação do palato mole em direção a
nasofaringe;
– As cordas vocais mantêm-se juntas, elevando a
epiglote;
– A respiração se inibe e o alimento é propelido ao
longo da faringe por uma onde peristáltica;
– O EES (esfíncter esofágico superior) relaxa-se.
17Fisiologia do Sistema Digestório
19. Deglutição
• Fase esofágica:
– Inicia-se uma onda peristáltica primária, relaxando
o EEI (esfíncter esofágico inferior);
– Ocorre o relaxamento receptivo.
Fonte: AIRES, 2008, p. 807
19
Fisiologia do Sistema Digestório
21. Deglutição
• O centro da deglutição possui três núcleos.
Fonte: AIRES, 2008, p. 809
21Fisiologia do Sistema Digestório
22. Motilidade Gástrica
• O estômago exerce as funções de:
– Armazenamento do alimento;
– Mistura;
– Trituração;
– Propulsão peristáltica;
– Regulação da velocidade de esvaziamento
gástrico.
22Fisiologia do Sistema Digestório
23. Motilidade Gástrica
• O estômago é a única porção do TGI que tem
uma outra camada de fibras lisas.
• 1 a 1,5 L de alimento acomoda-se no fundo
gástrico, por 1 a 2 h, sem sofrer ação de mistura.
• As peristalses gástricas iniciam-se na região de
marca-passo, situada na porção proximal do
estômago.
23Fisiologia do Sistema Digestório
26. Motilidade Gástrica
• As contrações rápidas e vigorosas do corpo
propiciam a mistura do alimento.
• Nos períodos interdigestivos, durante 1 a 2 h,
a musculatura gástrica é quiescente.
• Ocorre o complexo migratório mioelétrico
(CMM).
26Fisiologia do Sistema Digestório
27. Motilidade Gástrica
• O quimo permanece no estômago entre 2 e 3
h, dependendo da natureza química do
ingerido.
Fonte: AIRES, 2008, p. 813
27Fisiologia do Sistema Digestório
28. Motilidade Gástrica
• Quando o quimo atinge o duodeno, estimula
quimio e osmorreceptores duodenais.
• Se o pH estiver menor que 3,0 no delgado
ocorre a secreção de secretina.
HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3 → CO2 + H2O
28Fisiologia do Sistema Digestório
29. Motilidade do Intestino Delgado
• Atende a três funções:
– Mistura do quimo com as secreções;
– Renovação do contato do quimo com a mucosa
intestinal;
– Propulsão do quimo no sentido cefalocaudal.
• As segmentações são o padrão motor mais
comumente observado no delgado.
• A muscular da mucosa contrai-se de maneira
irregular com uma frequência de 3 vezes/min.
29Fisiologia do Sistema Digestório
32. Motilidade do Intestino Delgado
• O esfíncter ileocecal delimita o íleo do ceco.
• A regulação desse esfíncter é efetuada tanto
pelo SNE como pelos nervos estrínsecos do
SNA, sendo, também, modulada por
hormônios.
• A progressão cefalocaudal do quimo no
delgado é lenta, de 2 a 4 h.
32Fisiologia do Sistema Digestório
33. Motilidade do Cólon e Defecação
• Possui as seguintes funções motoras:
– Movimentação com retropropulsão do conteúdo
colônico;
– Mistura, amassamento e lubrificação do conteúdo
colônico;
– Propulsão cefalocaudal do conteúdo colônico;
– Expulsão das fezes ou defecação.
33Fisiologia do Sistema Digestório
34. Motilidade do Cólon e Defecação
• Progressão lenta (5 a 10 cm/h).
• O reflexo gastroileal parece ser regulado por
nervos extrínsecos e neurônios gastrintestinais
(secretina e colecistocinina-CCK).
• As haustrações movimentam o conteúdo luminal
tanto no sentido cefalocaudal como no oposto,
por retropropulsão.
34Fisiologia do Sistema Digestório
35. Motilidade do Cólon e Defecação
Fonte: AIRES, 2008, p. 82335Fisiologia do Sistema Digestório
36. Motilidade do Cólon e Defecação
• Nos períodos entre as defecações, normalmente
o reto está vazio.
• A distensão do reto, pela chegada das fezes, em
resposta ao movimento de massa, distende a sua
parede e desencadeia o reflexo da defecação.
• Se a defecação acontecer, há relaxamento
voluntário do EAE e relaxamento do músculo
puborretal.
36Fisiologia do Sistema Digestório
37. Motilidade do Cólon e Defecação
• A evacuação é precedida da inspiração
profunda, o que move o diafragma para baixo.
• A glote é fechada.
37Fisiologia do Sistema Digestório
41. Secreção Salivar
• Funções da saliva:
– gustação
– regulação
– limpeza
– fonação
– ação tamponante
– ação bactericida
– ação bacteriostática
– ação cicatrizante
– incorporação de flúor e fosfato aos dentes
Fisiologia do Sistema Digestório 41
42. Secreção Salivar
• Composição da saliva é função do fluxo salivar
- saliva primária acinar
Fisiologia do Sistema Digestório 42
Fonte: Aires, 2008, p. 831
48. Secreção Gástrica
• Principais estimuladores da secreção HCl:
- histamina
- gastrina
- acetilcolina
• Principais inibidores:
- somatostatina
- prostaglandinas
- fator de crescimento epidérmico
Fisiologia do Sistema Digestório 48
49. Secreção Gástrica
• A secreção gástrica tem três fases:
- cefálica
- gástrica
- intestinal
• Mecanismos inibitórios na fase intestinal
• Períodos interdigestivos
Fisiologia do Sistema Digestório 49
53. Eructação
• Nos refrigerantes mistura-se água e dióxido de
carbono num aparelho chamado carbonizador.
• O princípio de Le Chatelier diz que quando é
causada alguma forma de perturbação em um
sistema químico, o seu equilíbrio se desloca
no sentido de reduzir essas perturbações.
2 H2O(l) + 1 CO2(g) ↔ 1 H3O+
(aq) + 1 HCO1-
(aq)
55. Secreção Exócrina do Pâncreas
Fisiologia do Sistema Digestório 55
Fonte: Aires, 2008, p. 853
56. Secreção Exócrina do Pâncreas
• A secreção pancreática tem dois componentes:
- aquoso
- enzimática:
- secreção primária ou acinar
-zimogênio
• O pâncreas secreta cerca de 20 enzimas com
funções enzimáticas
• Síntese proteica no pâncreas
• Os principais agonistas excitatórios:
- Colecistocinina (CCK)
- Acetilcolina
Fisiologia do Sistema Digestório 56
57. Secreção Exócrina do Pâncreas
Fisiologia do Sistema Digestório 57
Fonte: Aires, 2008, p. 853
58. Secreção de Exócrina do Pâncreas
Fisiologia do Sistema Digestório 58
• A secretina é o principal estimular de HCO3
-
- estimulação da secreção pancreática aquosa
- ação colinérgica
- inibição da secreção gástrica de HCl, direta e
indiretamente
- redução da velocidade do esvaziamento gástrico
- diminuição da ação trófica da gastrina sobre o
crescimento da mucosa gástrica
- efeito trófico sobre o pâncreas
- gênese do pH alcalino no duodeno
59. Secreção Exócrina do Pâncreas
• A CCK é o principal estimulador da secreção
pancreática enzimática
• Os hormônios endócrinos influem na secreção
proteica pancreática
• Períodos interdigestivos
- secreção basal aquosa – 2 a 5%
- secreção basal enzimática – 10 a 20%
Fisiologia do Sistema Digestório 59
60. Secreção Exócrina do Pâncreas
• No período digestivo, a secreção pancreática
tem três fases:
- cefálica
- estímulos psíquicos, visuais, auditivos e olfatórios
por via vagal – 25 a 50%
- gástrica
- distensão das paredes estomacais – 10%
- intestinal
- secretina e CCK – 70 a 80%
Fisiologia do Sistema Digestório 60
63. Secreção Biliar
• Função digestiva do fígado
• Síntese da bile
• Estímulos para secreção da bile
• A bile não contém enzimas digestivas
• Composição da bile:
- sais biliares
- fosfolipídios
- colesterol
• Emulsificação
Fisiologia do Sistema Digestório 63
64. Secreção Biliar
• O fígado regula o metabolismo dos
carboidratos, das gorduras e das proteínas
- carboidratos
- glicogênese
- glicogenólise
- gliconeogênese
Fisiologia do Sistema Digestório 64
65. Secreção Biliar
Fisiologia do Sistema Digestório 65
• O fígado extrai os quilomícrons remanescente
para síntese dos sais biliares
Fonte: Aires, 2008, p. 870
69. Digestão e Absorção de Nutrientes
Orgânicos
• Catabolismo das macromoléculas orgânicas
• Locais dos processos hidrolíticos
• Absorção intestinal
- 8 a 9l de água
- centenas de gramas de monossacarídios e lipídios
- 50 a 100g de aminoácidos
Fisiologia do Sistema Digestório 69
R – R’ + H2O R – OH + R’H+
70. Digestão e Absorção de Nutrientes
Orgânicos
Fisiologia do Sistema Digestório 70
Fonte: Aires, 2008, p. 876
72. Digestão e Absorção de Carboidratos
• Enzima a-amilase
- dissacarídios
- maltoses
- maltotrioses
- a-limite dextrina
• Oligossacadirases
- lactase
- trealase
- sacarase
Fisiologia do Sistema Digestório 72
73. Digestão e Absorção de Carboidratos
Fisiologia do Sistema Digestório 73
Fonte: Aires, 2008, p. 882
74. Digestão e Absorção de Carboidratos
• A absorção acontece em duas etapas:
- ML
- carregadores específicos – SGLT-1
- MBL
- difusão facilitada
Fisiologia do Sistema Digestório 74
75. Digestão e Absorção de Carboidratos
Fisiologia do Sistema Digestório 75
Fonte: Google Imagens
77. Digestão e Absorção de Proteínas
• Proteínas exógenas e endógenas
• Enzimas luminais originam oligopeptídios e
aminoácidos livres
• Processos de digestão proteica luminal
- fase gástrica
- intestinal ou pancreáticas
Fisiologia do Sistema Digestório 77
78. Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 78
Fonte: Aires, 2008, p. 886
79. Digestão e Absorção de Proteínas
• Fase intestinal
- enzimas específicas
- endopeptídios
- tripsina, quimiotripsina e alastase
• As peptidases da borda em escova
- amino-oligopeptidases – 3 a 8
- aminopeptidases – 2 a 3
- dipeptil-aminopeptidases – 2 a 3
Fisiologia do Sistema Digestório 79
80. Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 80
Fonte: Aires, 2008, p.887
81. Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 81
Fonte: Aires, 2008, p. 887
82. Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 82
• Os peptídeos tem
absorção mais eficiente
Fonte: Aires, 2008, p. 890
84. Digestão e Absorção de Lipídeos
Fisiologia do Sistema Digestório 84
Fonte: Aires, 2008, p. 892
85. Digestão e Absorção de Lipídeos
• Os TAG são a principal fonte de energia
• Os FL participam da composição membranar
das células
• Ácidos graxos saturados e insaturados
• Emulcificação
• As lipases que iniciam a digestão lipídica:
- lingual
- gástrica
- pré-duodenais
Fisiologia do Sistema Digestório 85
86. Digestão e Absorção de Lipídeos
Fisiologia do Sistema Digestório 86
Fonte: Aires, 2008, p. 894
87. Digestão e Absorção de Lipídeos
• Estimulador da secreção das lipases:
- gastrina
- CCK
- GIP (peptídio inibidor gástrico)
• Ácidos graxos de cadeias médias e curtas
• A enzimas que terminam a hidrólise são as
pancreáticas:
- glicerol-éster-hidrolase (lipase pancreática)
- colesterol-éster-hidrolase
- fosfolipases A2
- colipase
Fisiologia do Sistema Digestório 87
88. Digestão e Absorção de Lipídeos
• Nos enterócitos, os produtos da hidrólise
lipídica sofrem reesterificação e formam
quilomícrons, que são exocitados através da
MBL, penetrando nos capilares linfáticos das
vilosidades.
(Aires, 2012, p. 964)
Fisiologia do Sistema Digestório 88
90. Absorção de Vitaminas
• As vitaminas são micronutrientes orgânicos.
Têm funções catalíticas, atuando como
enzimas ou radicais prostéticos de enzimas em
reações metabólicas intracelulares vitais.
(Aires, 2012, p. 966)
Fisiologia do Sistema Digestório 90
91. Absorção de Vitaminas
• As vitaminas podem ser:
- lipossolúveis – A, D, E e K
- hidrossolúveis – vitaminas do complexo B e
vitamina C
• Deficiência primária e secundária
• Armazenamento das vitaminas
• Características absortivas das vitaminas
Fisiologia do Sistema Digestório 91
93. Absorção de Vitaminas
• Atenção a vitamina B12
• Obtenção através de carnes, peixes, animais
marinhos e ovos.
• Importância da haptocorrina
• Importância do fator intrínseco
Fisiologia do Sistema Digestório 93
96. • O jejuno é o principal local absortivo de água.
• Composição da massa fecal:
– 100 ml de água;
– 25 a 50 g de material sólido (produtos de
bactérias, fibras, gorduras e eletrólitos).
• Vias de absorção de água e eletrólitos pelo
epitélio intestinal:
– Transcelular;
– Inter ou paracelular.
96Fisiologia do Sistema Digestório
97. • As ML e as MBL das células epiteliais do delgado
apresentas elevada permeabilidade hídrica.
• Tanto no delgado como no cólon, a absorção de
água é secundária e dependente da absorção de
solutos.
• A taxa de absorção resultante do Na+ é mais alta no
jejuno.
• O Na+ move-se do lúmen intestinal através da ML, a
favor do seu gradiente de potencial eletroquímica.
97Fisiologia do Sistema Digestório
98. • A absorção do Na+ :
– Cotransporte Na+ : substratos orgânicos;
– Cotransporte Na+ : Clˉ ;
– Contratransportes paralelos Na+ / H⁺ e Clˉ /HCO₃ˉ;
– Cotransporte Na⁺: ânios inorgânicos;
– Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por
canais.
98Fisiologia do Sistema Digestório
99. Cotransporte Na⁺: substratos
orgânicos
• Os substratos orgânicos penetram as células
através da ML, por transporte ativo
secundário em acoplamento com o Na⁺.
• A energia para este processo é o gradiente de
potencial eletroquímico de Na⁺.
99Fisiologia do Sistema Digestório
100. Cotransporte Na⁺: Clˉ
• É mais comum no jejuno e no íleo.
• A energia dissipada no influxo de Na⁺ é
utilizada para transportar o Clˉ no mesmo
sentido.
100Fisiologia do Sistema Digestório
102. Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e
Clˉ/HCO₃ˉ
• O trocador Na⁺/H⁺ é uma proteína de membrana.
• Função:
– Manutenção do pHi;
– Regulação do volume celular e digestão celular.
• O trocador Clˉ/HCO₃ˉ é uma proteína cujo
mecanismo de transporte também está envolvido
com o equilíbrio acidobase.
102Fisiologia do Sistema Digestório
105. Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos
• O processo eletroneutro.
• O mecanismo de transporte desses ânions
ainda não está esclarecido.
105Fisiologia do Sistema Digestório
106. Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos
Fonte: AIRES, 2008, p. 908
106Fisiologia do Sistema Digestório
107. Transporte desacoplado de Na⁺,
mediado por canais
• O Na⁺ entra na célula de maneira
desacoplada, atravessando a ML por meio de
um canal seletivo para Na⁺, denominado
ENaC.
• O ENaC estimula a Na⁺/K⁺-ATPase da MBL.
107Fisiologia do Sistema Digestório
108. Transporte desacoplado de Na⁺,
mediado por canais
Fonte: AIRES, 2008, p. 908
108Fisiologia do Sistema Digestório
109. Absorção e secreção de cloreto
• No delgado, a absorção de Clˉ pela ML é
realizada por mecanismo de cotransporte
acoplado ao Na⁺.
• Também se dá por via paracelular.
• Ocorre um balanço entre o fluxo absortivo e
secretado, com manutenção de uma
determinada fluidez do conteúdo luminal.
109Fisiologia do Sistema Digestório
110. Absorção e secreção de cloreto
Fonte: AIRES, 2008, p. 909
110Fisiologia do Sistema Digestório
111. Absorção e secreção de bicarbonato
• No duodeno, o HCO₃ˉ é secretado para o
lúmen intestinal.
• A presença de HCO₃ˉ no lúmen estimula a
absorção de Na⁺ devido aos trocadores Na⁺/H⁺
e Clˉ/HCO₃ˉ da ML.
111Fisiologia do Sistema Digestório
112. Absorção e secreção de bicarbonato
Fonte: AIRES, 2008, p. 909
112Fisiologia do Sistema Digestório
113. Absorção e secreção de potássio
• No intestino delgado, o mecanismo proposto
para a absorção de K⁺ é a difusão passiva
através da via paracelular, a favor de seu
gradiente de potencial químico transepitelial.
113Fisiologia do Sistema Digestório
114. Absorção e secreção de potássio
Fonte: AIRES, 2008, p. 910
114Fisiologia do Sistema Digestório
115. Absorção e secreção de potássio
Fonte: AIRES, 2008, p. 910
115Fisiologia do Sistema Digestório
116. Absorção de cálcio
• O cálcio é absorvido ativamente em todos os
segmentos do intestino, mas,
predominantemente, no duodeno e no jejuno.
116Fisiologia do Sistema Digestório
118. Absorção de ferro
• Ocorre, preferencialmente, no duodeno e no
jejuno.
• O mecanismo de absorção do ferro ainda não
está bem esclarecido.
118Fisiologia do Sistema Digestório
120. Absorção de outros íons
• O magnésio (Mg⁺²) é absorvido ao longo de todo
ID.
• Os mecanismos celulares da absorção de Mg⁺²
ainda não são bem compreendidos.
• O fosfato também é absorvido por toda a
extensão do ID.
• Este depende da vitamina D.
120Fisiologia do Sistema Digestório
121. Parasitoses intestinais
• São muito frequentes na infancia.
• Atinge cerca de 25% da população mundial.
• Sua transmissão depende das condições
sanitárias e de higiene das comunidades.
122. • Exemplos de parasitoses:
– Amebíase (Entamoeba sp);
– Giardíase (Giardia lamblia);
– Ancilostomíase (Ancylostoma duodenale);
– Teníase (Taenia solium).
• A maioria das parasitoses são transmitida pela
alimentação ou água e pelo contato direto
com os pés no chão.
Parasitoses intestinais
123. • Profilaxias:
– Lavar bem os alimentos;
– Cozinhar ou assar bem os alimentos;
– Ferver e filtrar a água;
– Lavar bem as mãos antes das rejeições e após usar
o banheiro;
– Andar sempre calçado;
– Evitar contato com a terra ou lama.
Parasitoses intestinais
124. Os remédios naturais e fitoterápicos para o sistema
digestório são regulamentados pela Anvisa.
• Muitos compostos que são extraídos de plantas já passaram
pelo processo de industrialização, podem ser usados para
aliviar males gastrointestinais.
• Algumas plantas das quais esses compostos são extraídos:
– Macela;
– Canela;
– Alcachofra;
– Erva cidreira;
– Hortelã;
– Boldo;
– Alecrim;
– Gengibre.
125. Bibliografias
• AIRES, M. M. Fisiologia. 4ed. Rio de Janeiro, Editora
Guanabara Koogan, 2012.
• Aires, M. M. Fisiologia. 3da. Ed., Editora Guanabara - Koogan,
2008.
• Silveton, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada,
5 ed., Porto Alegre, Artemed, 2010.
• CARVALHO, G. D.; PINTO, P. S. A.; VILORIA, M. I. V.; NERO, L. A.
ASPECTOS ZOONÓTICOS DE Helicobacter spp. Biosci. J.,
Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 121-130, Oct./Dec. 2008
• H. Pylori (Helicobacter pylori): Sintomas e tratamento.
Acesso em: http://www.netcina.com.br/2012/10/h-pylori-
helicobacter-pylori-sintomas-e.html#sthash.KELNBUkz.dpuf
Fisiologia do Sistema Digestório 125