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Seminário Integrado de Fisiologia
Sistema Digestório
Guilherme Arruda
José Danilo Alves
Visão Geral
• SGI – Sistema Gastrointestinal
• TGI – Trato Gastrointestinal:
- formação
• Glândulas anexas
• Processos funcionais do SGI:
- digestão
- secreção
- absorção intestinal
- excreção
Fisiologia do Sistema Digestório 2
Fisiologia do Sistema Digestório 3
Fonte: Aires, 2008, p. 790
Fonte: Aires, 2008, p. 791
REGULAÇÃO NEURO-HORMONAL
DO SISTEMA GASTRINTESTINAL
• O SGI é inervado por uma rede neural
localizada na parede do TGI, denominada SNE
ou intrínseco.
• O SNE é formado pelos plexos glanglionares
maiores que se comunicam por feixes de fibras
nervosas.
• Os interneurônios do SNE fazem sinapses
entre fibras sensoriais aferentes de receptores
sensoriais da parede do TGI e neurônios
eferentes motores ou secretores que
conduzem a informação para o TGI.
5Fisiologia do Sistema Digestório
Fonte: AIRES, 2008, p. 794 6Fisiologia do Sistema Digestório
Fonte: AIRES, 2008, p. 801 7Fisiologia do Sistema Digestório
MOTILIDADE DO TRATO
GASTROINTESTINAL
MOTILIDADE DO TRATO
GASTROINTESTINAL
• Contração e relaxamento da musculatura do TGI
(Trato Gastrointestinal).
• Mistura os alimentos e os impulsiona por todo o
TGI.
• Composto principalmente por músculo liso.
• A musculatura é denominada musculatura lisa
visceral unitária devido as gap-junctions.
9Fisiologia do Sistema Digestório
MOTILIDADE DO TRATO
GASTROINTESTINAL
Fonte: AIRES, 2008, p. 804
10Fisiologia do Sistema Digestório
MOTILIDADE DO TRATO
GASTROINTESTINAL
• Contração fásica: Esôfago, corpo e antro do
estômago, intestina delgado e intestino
grosso.
• Contração tônica: Esfíncteres e fundo do
estômago.
11Fisiologia do Sistema Digestório
Mastigação
• Ocorre na cavidade oral.
• Reduz o alimento a partículas menores e as
mistura com a secreção das glândulas salivares.
• A presença do alimento na cavidade oral estimula
receptores que desencadeiam reflexos.
• A mastigação também pode ser voluntária.
12Fisiologia do Sistema Digestório
Mastigação
13Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
• É um ato parcialmente voluntário e parcialmente
reflexo.
• Ocorre em segundos.
• No esôfago existe uma transição entre o músculo
estriado e o liso.
• Os esfíncteres também funcional como barreiras.
14Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
• O centro da deglutição está localizado no bulbo e
porção posterior da ponte, no tronco cerebral.
• As vias sensoriais aferentes alcançam o centro da
deglutição principalmente pelos nervos vago e
glossofaríngeo.
• A deglutição possui três fases: Fase oral, faríngea
e esofágica.
15Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
• Fase oral:
– Pressiona-se o bolo alimentar pela ponta da língua
contra o palato duro.
Fonte: AIRES, 2008, p. 807
16Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
• Fase faríngea:
– Elevação do palato mole em direção a
nasofaringe;
– As cordas vocais mantêm-se juntas, elevando a
epiglote;
– A respiração se inibe e o alimento é propelido ao
longo da faringe por uma onde peristáltica;
– O EES (esfíncter esofágico superior) relaxa-se.
17Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
Fonte: AIRES, 2008, p. 807
18Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
• Fase esofágica:
– Inicia-se uma onda peristáltica primária, relaxando
o EEI (esfíncter esofágico inferior);
– Ocorre o relaxamento receptivo.
Fonte: AIRES, 2008, p. 807
19
Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
20Fisiologia do Sistema Digestório
Deglutição
• O centro da deglutição possui três núcleos.
Fonte: AIRES, 2008, p. 809
21Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade Gástrica
• O estômago exerce as funções de:
– Armazenamento do alimento;
– Mistura;
– Trituração;
– Propulsão peristáltica;
– Regulação da velocidade de esvaziamento
gástrico.
22Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade Gástrica
• O estômago é a única porção do TGI que tem
uma outra camada de fibras lisas.
• 1 a 1,5 L de alimento acomoda-se no fundo
gástrico, por 1 a 2 h, sem sofrer ação de mistura.
• As peristalses gástricas iniciam-se na região de
marca-passo, situada na porção proximal do
estômago.
23Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade Gástrica
24Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade Gástrica
25Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade Gástrica
• As contrações rápidas e vigorosas do corpo
propiciam a mistura do alimento.
• Nos períodos interdigestivos, durante 1 a 2 h,
a musculatura gástrica é quiescente.
• Ocorre o complexo migratório mioelétrico
(CMM).
26Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade Gástrica
• O quimo permanece no estômago entre 2 e 3
h, dependendo da natureza química do
ingerido.
Fonte: AIRES, 2008, p. 813
27Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade Gástrica
• Quando o quimo atinge o duodeno, estimula
quimio e osmorreceptores duodenais.
• Se o pH estiver menor que 3,0 no delgado
ocorre a secreção de secretina.
HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3 → CO2 + H2O
28Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Intestino Delgado
• Atende a três funções:
– Mistura do quimo com as secreções;
– Renovação do contato do quimo com a mucosa
intestinal;
– Propulsão do quimo no sentido cefalocaudal.
• As segmentações são o padrão motor mais
comumente observado no delgado.
• A muscular da mucosa contrai-se de maneira
irregular com uma frequência de 3 vezes/min.
29Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Intestino Delgado
30Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Intestino Delgado
31Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Intestino Delgado
• O esfíncter ileocecal delimita o íleo do ceco.
• A regulação desse esfíncter é efetuada tanto
pelo SNE como pelos nervos estrínsecos do
SNA, sendo, também, modulada por
hormônios.
• A progressão cefalocaudal do quimo no
delgado é lenta, de 2 a 4 h.
32Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Cólon e Defecação
• Possui as seguintes funções motoras:
– Movimentação com retropropulsão do conteúdo
colônico;
– Mistura, amassamento e lubrificação do conteúdo
colônico;
– Propulsão cefalocaudal do conteúdo colônico;
– Expulsão das fezes ou defecação.
33Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Cólon e Defecação
• Progressão lenta (5 a 10 cm/h).
• O reflexo gastroileal parece ser regulado por
nervos extrínsecos e neurônios gastrintestinais
(secretina e colecistocinina-CCK).
• As haustrações movimentam o conteúdo luminal
tanto no sentido cefalocaudal como no oposto,
por retropropulsão.
34Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Cólon e Defecação
Fonte: AIRES, 2008, p. 82335Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Cólon e Defecação
• Nos períodos entre as defecações, normalmente
o reto está vazio.
• A distensão do reto, pela chegada das fezes, em
resposta ao movimento de massa, distende a sua
parede e desencadeia o reflexo da defecação.
• Se a defecação acontecer, há relaxamento
voluntário do EAE e relaxamento do músculo
puborretal.
36Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Cólon e Defecação
• A evacuação é precedida da inspiração
profunda, o que move o diafragma para baixo.
• A glote é fechada.
37Fisiologia do Sistema Digestório
Motilidade do Cólon e Defecação
38Fisiologia do Sistema Digestório
Secreções do SGI
Fisiologia do Sistema Digestório 39
Secreção Salivar
Fisiologia do Sistema Digestório 40
Fonte: Aires, 2008, p. 828
Secreção Salivar
• Funções da saliva:
– gustação
– regulação
– limpeza
– fonação
– ação tamponante
– ação bactericida
– ação bacteriostática
– ação cicatrizante
– incorporação de flúor e fosfato aos dentes
Fisiologia do Sistema Digestório 41
Secreção Salivar
• Composição da saliva é função do fluxo salivar
- saliva primária acinar
Fisiologia do Sistema Digestório 42
Fonte: Aires, 2008, p. 831
Secreção Salivar
Fisiologia do Sistema Digestório 43
Fonte: Aires, 2008, p. 828
Secreção Salivar
• Aumentam o fluxo salivar:
- estímulo psíquicos
- reflexos condicionados
- olfação
- gustação
- audição
- ânsias de vômito
• Diminuem o fluxo salivar:
- medo
- fadigas
- sono
• O SNA parassimpático eferente tem efeito
trófico
Fisiologia do Sistema Digestório 44
Secreção Gástrica
Secreção Gástrica
• O estômago secreta:
- HCl
- mucina
- HCO3
-
- pepsinogênio
- lipase gástrica
- gastrina
- fator intrínseco
- somatostatina
Fisiologia do Sistema Digestório 46
Fisiologia do Sistema Digestório 47
Fonte: Aires, 2008, p. 838
Secreção Gástrica
• Principais estimuladores da secreção HCl:
- histamina
- gastrina
- acetilcolina
• Principais inibidores:
- somatostatina
- prostaglandinas
- fator de crescimento epidérmico
Fisiologia do Sistema Digestório 48
Secreção Gástrica
• A secreção gástrica tem três fases:
- cefálica
- gástrica
- intestinal
• Mecanismos inibitórios na fase intestinal
• Períodos interdigestivos
Fisiologia do Sistema Digestório 49
Secreção Gástrica
Fisiologia do Sistema Digestório 50
Fonte: Aires, 2008, p. 845
Secreção Gástrica
Fisiologia do Sistema Digestório 51
Fonte: Aires, 2008, p. 847
Secreção Gástrica
Fisiologia do Sistema Digestório 52
• Úlceras pépticas
- Helicobacter pylori
Fonte: Aires, 2008, p. 850
Eructação
• Nos refrigerantes mistura-se água e dióxido de
carbono num aparelho chamado carbonizador.
• O princípio de Le Chatelier diz que quando é
causada alguma forma de perturbação em um
sistema químico, o seu equilíbrio se desloca
no sentido de reduzir essas perturbações.
2 H2O(l) + 1 CO2(g) ↔ 1 H3O+
(aq) + 1 HCO1-
(aq)
Secreção Exócrina do Pâncreas
Fisiologia do Sistema Digestório 54
Secreção Exócrina do Pâncreas
Fisiologia do Sistema Digestório 55
Fonte: Aires, 2008, p. 853
Secreção Exócrina do Pâncreas
• A secreção pancreática tem dois componentes:
- aquoso
- enzimática:
- secreção primária ou acinar
-zimogênio
• O pâncreas secreta cerca de 20 enzimas com
funções enzimáticas
• Síntese proteica no pâncreas
• Os principais agonistas excitatórios:
- Colecistocinina (CCK)
- Acetilcolina
Fisiologia do Sistema Digestório 56
Secreção Exócrina do Pâncreas
Fisiologia do Sistema Digestório 57
Fonte: Aires, 2008, p. 853
Secreção de Exócrina do Pâncreas
Fisiologia do Sistema Digestório 58
• A secretina é o principal estimular de HCO3
-
- estimulação da secreção pancreática aquosa
- ação colinérgica
- inibição da secreção gástrica de HCl, direta e
indiretamente
- redução da velocidade do esvaziamento gástrico
- diminuição da ação trófica da gastrina sobre o
crescimento da mucosa gástrica
- efeito trófico sobre o pâncreas
- gênese do pH alcalino no duodeno
Secreção Exócrina do Pâncreas
• A CCK é o principal estimulador da secreção
pancreática enzimática
• Os hormônios endócrinos influem na secreção
proteica pancreática
• Períodos interdigestivos
- secreção basal aquosa – 2 a 5%
- secreção basal enzimática – 10 a 20%
Fisiologia do Sistema Digestório 59
Secreção Exócrina do Pâncreas
• No período digestivo, a secreção pancreática
tem três fases:
- cefálica
- estímulos psíquicos, visuais, auditivos e olfatórios
por via vagal – 25 a 50%
- gástrica
- distensão das paredes estomacais – 10%
- intestinal
- secretina e CCK – 70 a 80%
Fisiologia do Sistema Digestório 60
Secreção Biliar
Fisiologia do Sistema Digestório 61
Secreção Biliar
Fisiologia do Sistema Digestório 62
Fonte: Aires, 2008, p.865
Secreção Biliar
• Função digestiva do fígado
• Síntese da bile
• Estímulos para secreção da bile
• A bile não contém enzimas digestivas
• Composição da bile:
- sais biliares
- fosfolipídios
- colesterol
• Emulsificação
Fisiologia do Sistema Digestório 63
Secreção Biliar
• O fígado regula o metabolismo dos
carboidratos, das gorduras e das proteínas
- carboidratos
- glicogênese
- glicogenólise
- gliconeogênese
Fisiologia do Sistema Digestório 64
Secreção Biliar
Fisiologia do Sistema Digestório 65
• O fígado extrai os quilomícrons remanescente
para síntese dos sais biliares
Fonte: Aires, 2008, p. 870
Secreção Biliar
Fisiologia do Sistema Digestório 66
Fonte: Aires, 2008, p. 869
Digestão e Absorção de Nutrientes
Orgânicos
Fisiologia do Sistema Digestório 67
Introdução
Fisiologia do Sistema Digestório 68
Fonte: Aires, 2008, p. 876
Digestão e Absorção de Nutrientes
Orgânicos
• Catabolismo das macromoléculas orgânicas
• Locais dos processos hidrolíticos
• Absorção intestinal
- 8 a 9l de água
- centenas de gramas de monossacarídios e lipídios
- 50 a 100g de aminoácidos
Fisiologia do Sistema Digestório 69
R – R’ + H2O R – OH + R’H+
Digestão e Absorção de Nutrientes
Orgânicos
Fisiologia do Sistema Digestório 70
Fonte: Aires, 2008, p. 876
Digestão e Absorção de Carboidratos
Fisiologia do Sistema Digestório 71
Digestão e Absorção de Carboidratos
• Enzima a-amilase
- dissacarídios
- maltoses
- maltotrioses
- a-limite dextrina
• Oligossacadirases
- lactase
- trealase
- sacarase
Fisiologia do Sistema Digestório 72
Digestão e Absorção de Carboidratos
Fisiologia do Sistema Digestório 73
Fonte: Aires, 2008, p. 882
Digestão e Absorção de Carboidratos
• A absorção acontece em duas etapas:
- ML
- carregadores específicos – SGLT-1
- MBL
- difusão facilitada
Fisiologia do Sistema Digestório 74
Digestão e Absorção de Carboidratos
Fisiologia do Sistema Digestório 75
Fonte: Google Imagens
Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 76
Digestão e Absorção de Proteínas
• Proteínas exógenas e endógenas
• Enzimas luminais originam oligopeptídios e
aminoácidos livres
• Processos de digestão proteica luminal
- fase gástrica
- intestinal ou pancreáticas
Fisiologia do Sistema Digestório 77
Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 78
Fonte: Aires, 2008, p. 886
Digestão e Absorção de Proteínas
• Fase intestinal
- enzimas específicas
- endopeptídios
- tripsina, quimiotripsina e alastase
• As peptidases da borda em escova
- amino-oligopeptidases – 3 a 8
- aminopeptidases – 2 a 3
- dipeptil-aminopeptidases – 2 a 3
Fisiologia do Sistema Digestório 79
Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 80
Fonte: Aires, 2008, p.887
Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 81
Fonte: Aires, 2008, p. 887
Digestão e Absorção de Proteínas
Fisiologia do Sistema Digestório 82
• Os peptídeos tem
absorção mais eficiente
Fonte: Aires, 2008, p. 890
Digestão e Absorção de Lipídeos
Fisiologia do Sistema Digestório 83
Digestão e Absorção de Lipídeos
Fisiologia do Sistema Digestório 84
Fonte: Aires, 2008, p. 892
Digestão e Absorção de Lipídeos
• Os TAG são a principal fonte de energia
• Os FL participam da composição membranar
das células
• Ácidos graxos saturados e insaturados
• Emulcificação
• As lipases que iniciam a digestão lipídica:
- lingual
- gástrica
- pré-duodenais
Fisiologia do Sistema Digestório 85
Digestão e Absorção de Lipídeos
Fisiologia do Sistema Digestório 86
Fonte: Aires, 2008, p. 894
Digestão e Absorção de Lipídeos
• Estimulador da secreção das lipases:
- gastrina
- CCK
- GIP (peptídio inibidor gástrico)
• Ácidos graxos de cadeias médias e curtas
• A enzimas que terminam a hidrólise são as
pancreáticas:
- glicerol-éster-hidrolase (lipase pancreática)
- colesterol-éster-hidrolase
- fosfolipases A2
- colipase
Fisiologia do Sistema Digestório 87
Digestão e Absorção de Lipídeos
• Nos enterócitos, os produtos da hidrólise
lipídica sofrem reesterificação e formam
quilomícrons, que são exocitados através da
MBL, penetrando nos capilares linfáticos das
vilosidades.
(Aires, 2012, p. 964)
Fisiologia do Sistema Digestório 88
Absorção de Vitaminas
Fisiologia do Sistema Digestório 89
Absorção de Vitaminas
• As vitaminas são micronutrientes orgânicos.
Têm funções catalíticas, atuando como
enzimas ou radicais prostéticos de enzimas em
reações metabólicas intracelulares vitais.
(Aires, 2012, p. 966)
Fisiologia do Sistema Digestório 90
Absorção de Vitaminas
• As vitaminas podem ser:
- lipossolúveis – A, D, E e K
- hidrossolúveis – vitaminas do complexo B e
vitamina C
• Deficiência primária e secundária
• Armazenamento das vitaminas
• Características absortivas das vitaminas
Fisiologia do Sistema Digestório 91
Absorção de Vitaminas
Fisiologia do Sistema Digestório 92
Fonte: Aires, 2008, p. 899
Absorção de Vitaminas
• Atenção a vitamina B12
• Obtenção através de carnes, peixes, animais
marinhos e ovos.
• Importância da haptocorrina
• Importância do fator intrínseco
Fisiologia do Sistema Digestório 93
ABSORÇÃO INTESTINAL DE ÁGUA
E ELETRÓLITOS
Introdução
Fonte: AIRES, 2008, p. 903
95Fisiologia do Sistema Digestório
• O jejuno é o principal local absortivo de água.
• Composição da massa fecal:
– 100 ml de água;
– 25 a 50 g de material sólido (produtos de
bactérias, fibras, gorduras e eletrólitos).
• Vias de absorção de água e eletrólitos pelo
epitélio intestinal:
– Transcelular;
– Inter ou paracelular.
96Fisiologia do Sistema Digestório
• As ML e as MBL das células epiteliais do delgado
apresentas elevada permeabilidade hídrica.
• Tanto no delgado como no cólon, a absorção de
água é secundária e dependente da absorção de
solutos.
• A taxa de absorção resultante do Na+ é mais alta no
jejuno.
• O Na+ move-se do lúmen intestinal através da ML, a
favor do seu gradiente de potencial eletroquímica.
97Fisiologia do Sistema Digestório
• A absorção do Na+ :
– Cotransporte Na+ : substratos orgânicos;
– Cotransporte Na+ : Clˉ ;
– Contratransportes paralelos Na+ / H⁺ e Clˉ /HCO₃ˉ;
– Cotransporte Na⁺: ânios inorgânicos;
– Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por
canais.
98Fisiologia do Sistema Digestório
Cotransporte Na⁺: substratos
orgânicos
• Os substratos orgânicos penetram as células
através da ML, por transporte ativo
secundário em acoplamento com o Na⁺.
• A energia para este processo é o gradiente de
potencial eletroquímico de Na⁺.
99Fisiologia do Sistema Digestório
Cotransporte Na⁺: Clˉ
• É mais comum no jejuno e no íleo.
• A energia dissipada no influxo de Na⁺ é
utilizada para transportar o Clˉ no mesmo
sentido.
100Fisiologia do Sistema Digestório
Cotransporte Na⁺: Clˉ
Fonte: AIRES, 2008, p. 906
101Fisiologia do Sistema Digestório
Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e
Clˉ/HCO₃ˉ
• O trocador Na⁺/H⁺ é uma proteína de membrana.
• Função:
– Manutenção do pHi;
– Regulação do volume celular e digestão celular.
• O trocador Clˉ/HCO₃ˉ é uma proteína cujo
mecanismo de transporte também está envolvido
com o equilíbrio acidobase.
102Fisiologia do Sistema Digestório
Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e
Clˉ/HCO₃ˉ
Fonte: AIRES, 2008, p. 907
103Fisiologia do Sistema Digestório
Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e
Clˉ/HCO₃ˉ
Fonte: AIRES, 2008, p. 907
104Fisiologia do Sistema Digestório
Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos
• O processo eletroneutro.
• O mecanismo de transporte desses ânions
ainda não está esclarecido.
105Fisiologia do Sistema Digestório
Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos
Fonte: AIRES, 2008, p. 908
106Fisiologia do Sistema Digestório
Transporte desacoplado de Na⁺,
mediado por canais
• O Na⁺ entra na célula de maneira
desacoplada, atravessando a ML por meio de
um canal seletivo para Na⁺, denominado
ENaC.
• O ENaC estimula a Na⁺/K⁺-ATPase da MBL.
107Fisiologia do Sistema Digestório
Transporte desacoplado de Na⁺,
mediado por canais
Fonte: AIRES, 2008, p. 908
108Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção e secreção de cloreto
• No delgado, a absorção de Clˉ pela ML é
realizada por mecanismo de cotransporte
acoplado ao Na⁺.
• Também se dá por via paracelular.
• Ocorre um balanço entre o fluxo absortivo e
secretado, com manutenção de uma
determinada fluidez do conteúdo luminal.
109Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção e secreção de cloreto
Fonte: AIRES, 2008, p. 909
110Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção e secreção de bicarbonato
• No duodeno, o HCO₃ˉ é secretado para o
lúmen intestinal.
• A presença de HCO₃ˉ no lúmen estimula a
absorção de Na⁺ devido aos trocadores Na⁺/H⁺
e Clˉ/HCO₃ˉ da ML.
111Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção e secreção de bicarbonato
Fonte: AIRES, 2008, p. 909
112Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção e secreção de potássio
• No intestino delgado, o mecanismo proposto
para a absorção de K⁺ é a difusão passiva
através da via paracelular, a favor de seu
gradiente de potencial químico transepitelial.
113Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção e secreção de potássio
Fonte: AIRES, 2008, p. 910
114Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção e secreção de potássio
Fonte: AIRES, 2008, p. 910
115Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção de cálcio
• O cálcio é absorvido ativamente em todos os
segmentos do intestino, mas,
predominantemente, no duodeno e no jejuno.
116Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção de cálcio
Fonte: AIRES, 2008, p. 911
117Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção de ferro
• Ocorre, preferencialmente, no duodeno e no
jejuno.
• O mecanismo de absorção do ferro ainda não
está bem esclarecido.
118Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção de ferro
Fonte: AIRES, 2008, p. 912
119Fisiologia do Sistema Digestório
Absorção de outros íons
• O magnésio (Mg⁺²) é absorvido ao longo de todo
ID.
• Os mecanismos celulares da absorção de Mg⁺²
ainda não são bem compreendidos.
• O fosfato também é absorvido por toda a
extensão do ID.
• Este depende da vitamina D.
120Fisiologia do Sistema Digestório
Parasitoses intestinais
• São muito frequentes na infancia.
• Atinge cerca de 25% da população mundial.
• Sua transmissão depende das condições
sanitárias e de higiene das comunidades.
• Exemplos de parasitoses:
– Amebíase (Entamoeba sp);
– Giardíase (Giardia lamblia);
– Ancilostomíase (Ancylostoma duodenale);
– Teníase (Taenia solium).
• A maioria das parasitoses são transmitida pela
alimentação ou água e pelo contato direto
com os pés no chão.
Parasitoses intestinais
• Profilaxias:
– Lavar bem os alimentos;
– Cozinhar ou assar bem os alimentos;
– Ferver e filtrar a água;
– Lavar bem as mãos antes das rejeições e após usar
o banheiro;
– Andar sempre calçado;
– Evitar contato com a terra ou lama.
Parasitoses intestinais
Os remédios naturais e fitoterápicos para o sistema
digestório são regulamentados pela Anvisa.
• Muitos compostos que são extraídos de plantas já passaram
pelo processo de industrialização, podem ser usados para
aliviar males gastrointestinais.
• Algumas plantas das quais esses compostos são extraídos:
– Macela;
– Canela;
– Alcachofra;
– Erva cidreira;
– Hortelã;
– Boldo;
– Alecrim;
– Gengibre.
Bibliografias
• AIRES, M. M. Fisiologia. 4ed. Rio de Janeiro, Editora
Guanabara Koogan, 2012.
• Aires, M. M. Fisiologia. 3da. Ed., Editora Guanabara - Koogan,
2008.
• Silveton, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada,
5 ed., Porto Alegre, Artemed, 2010.
• CARVALHO, G. D.; PINTO, P. S. A.; VILORIA, M. I. V.; NERO, L. A.
ASPECTOS ZOONÓTICOS DE Helicobacter spp. Biosci. J.,
Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 121-130, Oct./Dec. 2008
• H. Pylori (Helicobacter pylori): Sintomas e tratamento.
Acesso em: http://www.netcina.com.br/2012/10/h-pylori-
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Seminário integrado de Fisiologia

  • 1. Seminário Integrado de Fisiologia Sistema Digestório Guilherme Arruda José Danilo Alves
  • 2. Visão Geral • SGI – Sistema Gastrointestinal • TGI – Trato Gastrointestinal: - formação • Glândulas anexas • Processos funcionais do SGI: - digestão - secreção - absorção intestinal - excreção Fisiologia do Sistema Digestório 2
  • 3. Fisiologia do Sistema Digestório 3 Fonte: Aires, 2008, p. 790 Fonte: Aires, 2008, p. 791
  • 5. • O SGI é inervado por uma rede neural localizada na parede do TGI, denominada SNE ou intrínseco. • O SNE é formado pelos plexos glanglionares maiores que se comunicam por feixes de fibras nervosas. • Os interneurônios do SNE fazem sinapses entre fibras sensoriais aferentes de receptores sensoriais da parede do TGI e neurônios eferentes motores ou secretores que conduzem a informação para o TGI. 5Fisiologia do Sistema Digestório
  • 6. Fonte: AIRES, 2008, p. 794 6Fisiologia do Sistema Digestório
  • 7. Fonte: AIRES, 2008, p. 801 7Fisiologia do Sistema Digestório
  • 9. MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL • Contração e relaxamento da musculatura do TGI (Trato Gastrointestinal). • Mistura os alimentos e os impulsiona por todo o TGI. • Composto principalmente por músculo liso. • A musculatura é denominada musculatura lisa visceral unitária devido as gap-junctions. 9Fisiologia do Sistema Digestório
  • 10. MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL Fonte: AIRES, 2008, p. 804 10Fisiologia do Sistema Digestório
  • 11. MOTILIDADE DO TRATO GASTROINTESTINAL • Contração fásica: Esôfago, corpo e antro do estômago, intestina delgado e intestino grosso. • Contração tônica: Esfíncteres e fundo do estômago. 11Fisiologia do Sistema Digestório
  • 12. Mastigação • Ocorre na cavidade oral. • Reduz o alimento a partículas menores e as mistura com a secreção das glândulas salivares. • A presença do alimento na cavidade oral estimula receptores que desencadeiam reflexos. • A mastigação também pode ser voluntária. 12Fisiologia do Sistema Digestório
  • 14. Deglutição • É um ato parcialmente voluntário e parcialmente reflexo. • Ocorre em segundos. • No esôfago existe uma transição entre o músculo estriado e o liso. • Os esfíncteres também funcional como barreiras. 14Fisiologia do Sistema Digestório
  • 15. Deglutição • O centro da deglutição está localizado no bulbo e porção posterior da ponte, no tronco cerebral. • As vias sensoriais aferentes alcançam o centro da deglutição principalmente pelos nervos vago e glossofaríngeo. • A deglutição possui três fases: Fase oral, faríngea e esofágica. 15Fisiologia do Sistema Digestório
  • 16. Deglutição • Fase oral: – Pressiona-se o bolo alimentar pela ponta da língua contra o palato duro. Fonte: AIRES, 2008, p. 807 16Fisiologia do Sistema Digestório
  • 17. Deglutição • Fase faríngea: – Elevação do palato mole em direção a nasofaringe; – As cordas vocais mantêm-se juntas, elevando a epiglote; – A respiração se inibe e o alimento é propelido ao longo da faringe por uma onde peristáltica; – O EES (esfíncter esofágico superior) relaxa-se. 17Fisiologia do Sistema Digestório
  • 18. Deglutição Fonte: AIRES, 2008, p. 807 18Fisiologia do Sistema Digestório
  • 19. Deglutição • Fase esofágica: – Inicia-se uma onda peristáltica primária, relaxando o EEI (esfíncter esofágico inferior); – Ocorre o relaxamento receptivo. Fonte: AIRES, 2008, p. 807 19 Fisiologia do Sistema Digestório
  • 21. Deglutição • O centro da deglutição possui três núcleos. Fonte: AIRES, 2008, p. 809 21Fisiologia do Sistema Digestório
  • 22. Motilidade Gástrica • O estômago exerce as funções de: – Armazenamento do alimento; – Mistura; – Trituração; – Propulsão peristáltica; – Regulação da velocidade de esvaziamento gástrico. 22Fisiologia do Sistema Digestório
  • 23. Motilidade Gástrica • O estômago é a única porção do TGI que tem uma outra camada de fibras lisas. • 1 a 1,5 L de alimento acomoda-se no fundo gástrico, por 1 a 2 h, sem sofrer ação de mistura. • As peristalses gástricas iniciam-se na região de marca-passo, situada na porção proximal do estômago. 23Fisiologia do Sistema Digestório
  • 26. Motilidade Gástrica • As contrações rápidas e vigorosas do corpo propiciam a mistura do alimento. • Nos períodos interdigestivos, durante 1 a 2 h, a musculatura gástrica é quiescente. • Ocorre o complexo migratório mioelétrico (CMM). 26Fisiologia do Sistema Digestório
  • 27. Motilidade Gástrica • O quimo permanece no estômago entre 2 e 3 h, dependendo da natureza química do ingerido. Fonte: AIRES, 2008, p. 813 27Fisiologia do Sistema Digestório
  • 28. Motilidade Gástrica • Quando o quimo atinge o duodeno, estimula quimio e osmorreceptores duodenais. • Se o pH estiver menor que 3,0 no delgado ocorre a secreção de secretina. HCl + NaHCO3 → NaCl + H2CO3 → CO2 + H2O 28Fisiologia do Sistema Digestório
  • 29. Motilidade do Intestino Delgado • Atende a três funções: – Mistura do quimo com as secreções; – Renovação do contato do quimo com a mucosa intestinal; – Propulsão do quimo no sentido cefalocaudal. • As segmentações são o padrão motor mais comumente observado no delgado. • A muscular da mucosa contrai-se de maneira irregular com uma frequência de 3 vezes/min. 29Fisiologia do Sistema Digestório
  • 30. Motilidade do Intestino Delgado 30Fisiologia do Sistema Digestório
  • 31. Motilidade do Intestino Delgado 31Fisiologia do Sistema Digestório
  • 32. Motilidade do Intestino Delgado • O esfíncter ileocecal delimita o íleo do ceco. • A regulação desse esfíncter é efetuada tanto pelo SNE como pelos nervos estrínsecos do SNA, sendo, também, modulada por hormônios. • A progressão cefalocaudal do quimo no delgado é lenta, de 2 a 4 h. 32Fisiologia do Sistema Digestório
  • 33. Motilidade do Cólon e Defecação • Possui as seguintes funções motoras: – Movimentação com retropropulsão do conteúdo colônico; – Mistura, amassamento e lubrificação do conteúdo colônico; – Propulsão cefalocaudal do conteúdo colônico; – Expulsão das fezes ou defecação. 33Fisiologia do Sistema Digestório
  • 34. Motilidade do Cólon e Defecação • Progressão lenta (5 a 10 cm/h). • O reflexo gastroileal parece ser regulado por nervos extrínsecos e neurônios gastrintestinais (secretina e colecistocinina-CCK). • As haustrações movimentam o conteúdo luminal tanto no sentido cefalocaudal como no oposto, por retropropulsão. 34Fisiologia do Sistema Digestório
  • 35. Motilidade do Cólon e Defecação Fonte: AIRES, 2008, p. 82335Fisiologia do Sistema Digestório
  • 36. Motilidade do Cólon e Defecação • Nos períodos entre as defecações, normalmente o reto está vazio. • A distensão do reto, pela chegada das fezes, em resposta ao movimento de massa, distende a sua parede e desencadeia o reflexo da defecação. • Se a defecação acontecer, há relaxamento voluntário do EAE e relaxamento do músculo puborretal. 36Fisiologia do Sistema Digestório
  • 37. Motilidade do Cólon e Defecação • A evacuação é precedida da inspiração profunda, o que move o diafragma para baixo. • A glote é fechada. 37Fisiologia do Sistema Digestório
  • 38. Motilidade do Cólon e Defecação 38Fisiologia do Sistema Digestório
  • 39. Secreções do SGI Fisiologia do Sistema Digestório 39
  • 40. Secreção Salivar Fisiologia do Sistema Digestório 40 Fonte: Aires, 2008, p. 828
  • 41. Secreção Salivar • Funções da saliva: – gustação – regulação – limpeza – fonação – ação tamponante – ação bactericida – ação bacteriostática – ação cicatrizante – incorporação de flúor e fosfato aos dentes Fisiologia do Sistema Digestório 41
  • 42. Secreção Salivar • Composição da saliva é função do fluxo salivar - saliva primária acinar Fisiologia do Sistema Digestório 42 Fonte: Aires, 2008, p. 831
  • 43. Secreção Salivar Fisiologia do Sistema Digestório 43 Fonte: Aires, 2008, p. 828
  • 44. Secreção Salivar • Aumentam o fluxo salivar: - estímulo psíquicos - reflexos condicionados - olfação - gustação - audição - ânsias de vômito • Diminuem o fluxo salivar: - medo - fadigas - sono • O SNA parassimpático eferente tem efeito trófico Fisiologia do Sistema Digestório 44
  • 46. Secreção Gástrica • O estômago secreta: - HCl - mucina - HCO3 - - pepsinogênio - lipase gástrica - gastrina - fator intrínseco - somatostatina Fisiologia do Sistema Digestório 46
  • 47. Fisiologia do Sistema Digestório 47 Fonte: Aires, 2008, p. 838
  • 48. Secreção Gástrica • Principais estimuladores da secreção HCl: - histamina - gastrina - acetilcolina • Principais inibidores: - somatostatina - prostaglandinas - fator de crescimento epidérmico Fisiologia do Sistema Digestório 48
  • 49. Secreção Gástrica • A secreção gástrica tem três fases: - cefálica - gástrica - intestinal • Mecanismos inibitórios na fase intestinal • Períodos interdigestivos Fisiologia do Sistema Digestório 49
  • 50. Secreção Gástrica Fisiologia do Sistema Digestório 50 Fonte: Aires, 2008, p. 845
  • 51. Secreção Gástrica Fisiologia do Sistema Digestório 51 Fonte: Aires, 2008, p. 847
  • 52. Secreção Gástrica Fisiologia do Sistema Digestório 52 • Úlceras pépticas - Helicobacter pylori Fonte: Aires, 2008, p. 850
  • 53. Eructação • Nos refrigerantes mistura-se água e dióxido de carbono num aparelho chamado carbonizador. • O princípio de Le Chatelier diz que quando é causada alguma forma de perturbação em um sistema químico, o seu equilíbrio se desloca no sentido de reduzir essas perturbações. 2 H2O(l) + 1 CO2(g) ↔ 1 H3O+ (aq) + 1 HCO1- (aq)
  • 54. Secreção Exócrina do Pâncreas Fisiologia do Sistema Digestório 54
  • 55. Secreção Exócrina do Pâncreas Fisiologia do Sistema Digestório 55 Fonte: Aires, 2008, p. 853
  • 56. Secreção Exócrina do Pâncreas • A secreção pancreática tem dois componentes: - aquoso - enzimática: - secreção primária ou acinar -zimogênio • O pâncreas secreta cerca de 20 enzimas com funções enzimáticas • Síntese proteica no pâncreas • Os principais agonistas excitatórios: - Colecistocinina (CCK) - Acetilcolina Fisiologia do Sistema Digestório 56
  • 57. Secreção Exócrina do Pâncreas Fisiologia do Sistema Digestório 57 Fonte: Aires, 2008, p. 853
  • 58. Secreção de Exócrina do Pâncreas Fisiologia do Sistema Digestório 58 • A secretina é o principal estimular de HCO3 - - estimulação da secreção pancreática aquosa - ação colinérgica - inibição da secreção gástrica de HCl, direta e indiretamente - redução da velocidade do esvaziamento gástrico - diminuição da ação trófica da gastrina sobre o crescimento da mucosa gástrica - efeito trófico sobre o pâncreas - gênese do pH alcalino no duodeno
  • 59. Secreção Exócrina do Pâncreas • A CCK é o principal estimulador da secreção pancreática enzimática • Os hormônios endócrinos influem na secreção proteica pancreática • Períodos interdigestivos - secreção basal aquosa – 2 a 5% - secreção basal enzimática – 10 a 20% Fisiologia do Sistema Digestório 59
  • 60. Secreção Exócrina do Pâncreas • No período digestivo, a secreção pancreática tem três fases: - cefálica - estímulos psíquicos, visuais, auditivos e olfatórios por via vagal – 25 a 50% - gástrica - distensão das paredes estomacais – 10% - intestinal - secretina e CCK – 70 a 80% Fisiologia do Sistema Digestório 60
  • 61. Secreção Biliar Fisiologia do Sistema Digestório 61
  • 62. Secreção Biliar Fisiologia do Sistema Digestório 62 Fonte: Aires, 2008, p.865
  • 63. Secreção Biliar • Função digestiva do fígado • Síntese da bile • Estímulos para secreção da bile • A bile não contém enzimas digestivas • Composição da bile: - sais biliares - fosfolipídios - colesterol • Emulsificação Fisiologia do Sistema Digestório 63
  • 64. Secreção Biliar • O fígado regula o metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas - carboidratos - glicogênese - glicogenólise - gliconeogênese Fisiologia do Sistema Digestório 64
  • 65. Secreção Biliar Fisiologia do Sistema Digestório 65 • O fígado extrai os quilomícrons remanescente para síntese dos sais biliares Fonte: Aires, 2008, p. 870
  • 66. Secreção Biliar Fisiologia do Sistema Digestório 66 Fonte: Aires, 2008, p. 869
  • 67. Digestão e Absorção de Nutrientes Orgânicos Fisiologia do Sistema Digestório 67
  • 68. Introdução Fisiologia do Sistema Digestório 68 Fonte: Aires, 2008, p. 876
  • 69. Digestão e Absorção de Nutrientes Orgânicos • Catabolismo das macromoléculas orgânicas • Locais dos processos hidrolíticos • Absorção intestinal - 8 a 9l de água - centenas de gramas de monossacarídios e lipídios - 50 a 100g de aminoácidos Fisiologia do Sistema Digestório 69 R – R’ + H2O R – OH + R’H+
  • 70. Digestão e Absorção de Nutrientes Orgânicos Fisiologia do Sistema Digestório 70 Fonte: Aires, 2008, p. 876
  • 71. Digestão e Absorção de Carboidratos Fisiologia do Sistema Digestório 71
  • 72. Digestão e Absorção de Carboidratos • Enzima a-amilase - dissacarídios - maltoses - maltotrioses - a-limite dextrina • Oligossacadirases - lactase - trealase - sacarase Fisiologia do Sistema Digestório 72
  • 73. Digestão e Absorção de Carboidratos Fisiologia do Sistema Digestório 73 Fonte: Aires, 2008, p. 882
  • 74. Digestão e Absorção de Carboidratos • A absorção acontece em duas etapas: - ML - carregadores específicos – SGLT-1 - MBL - difusão facilitada Fisiologia do Sistema Digestório 74
  • 75. Digestão e Absorção de Carboidratos Fisiologia do Sistema Digestório 75 Fonte: Google Imagens
  • 76. Digestão e Absorção de Proteínas Fisiologia do Sistema Digestório 76
  • 77. Digestão e Absorção de Proteínas • Proteínas exógenas e endógenas • Enzimas luminais originam oligopeptídios e aminoácidos livres • Processos de digestão proteica luminal - fase gástrica - intestinal ou pancreáticas Fisiologia do Sistema Digestório 77
  • 78. Digestão e Absorção de Proteínas Fisiologia do Sistema Digestório 78 Fonte: Aires, 2008, p. 886
  • 79. Digestão e Absorção de Proteínas • Fase intestinal - enzimas específicas - endopeptídios - tripsina, quimiotripsina e alastase • As peptidases da borda em escova - amino-oligopeptidases – 3 a 8 - aminopeptidases – 2 a 3 - dipeptil-aminopeptidases – 2 a 3 Fisiologia do Sistema Digestório 79
  • 80. Digestão e Absorção de Proteínas Fisiologia do Sistema Digestório 80 Fonte: Aires, 2008, p.887
  • 81. Digestão e Absorção de Proteínas Fisiologia do Sistema Digestório 81 Fonte: Aires, 2008, p. 887
  • 82. Digestão e Absorção de Proteínas Fisiologia do Sistema Digestório 82 • Os peptídeos tem absorção mais eficiente Fonte: Aires, 2008, p. 890
  • 83. Digestão e Absorção de Lipídeos Fisiologia do Sistema Digestório 83
  • 84. Digestão e Absorção de Lipídeos Fisiologia do Sistema Digestório 84 Fonte: Aires, 2008, p. 892
  • 85. Digestão e Absorção de Lipídeos • Os TAG são a principal fonte de energia • Os FL participam da composição membranar das células • Ácidos graxos saturados e insaturados • Emulcificação • As lipases que iniciam a digestão lipídica: - lingual - gástrica - pré-duodenais Fisiologia do Sistema Digestório 85
  • 86. Digestão e Absorção de Lipídeos Fisiologia do Sistema Digestório 86 Fonte: Aires, 2008, p. 894
  • 87. Digestão e Absorção de Lipídeos • Estimulador da secreção das lipases: - gastrina - CCK - GIP (peptídio inibidor gástrico) • Ácidos graxos de cadeias médias e curtas • A enzimas que terminam a hidrólise são as pancreáticas: - glicerol-éster-hidrolase (lipase pancreática) - colesterol-éster-hidrolase - fosfolipases A2 - colipase Fisiologia do Sistema Digestório 87
  • 88. Digestão e Absorção de Lipídeos • Nos enterócitos, os produtos da hidrólise lipídica sofrem reesterificação e formam quilomícrons, que são exocitados através da MBL, penetrando nos capilares linfáticos das vilosidades. (Aires, 2012, p. 964) Fisiologia do Sistema Digestório 88
  • 89. Absorção de Vitaminas Fisiologia do Sistema Digestório 89
  • 90. Absorção de Vitaminas • As vitaminas são micronutrientes orgânicos. Têm funções catalíticas, atuando como enzimas ou radicais prostéticos de enzimas em reações metabólicas intracelulares vitais. (Aires, 2012, p. 966) Fisiologia do Sistema Digestório 90
  • 91. Absorção de Vitaminas • As vitaminas podem ser: - lipossolúveis – A, D, E e K - hidrossolúveis – vitaminas do complexo B e vitamina C • Deficiência primária e secundária • Armazenamento das vitaminas • Características absortivas das vitaminas Fisiologia do Sistema Digestório 91
  • 92. Absorção de Vitaminas Fisiologia do Sistema Digestório 92 Fonte: Aires, 2008, p. 899
  • 93. Absorção de Vitaminas • Atenção a vitamina B12 • Obtenção através de carnes, peixes, animais marinhos e ovos. • Importância da haptocorrina • Importância do fator intrínseco Fisiologia do Sistema Digestório 93
  • 94. ABSORÇÃO INTESTINAL DE ÁGUA E ELETRÓLITOS
  • 95. Introdução Fonte: AIRES, 2008, p. 903 95Fisiologia do Sistema Digestório
  • 96. • O jejuno é o principal local absortivo de água. • Composição da massa fecal: – 100 ml de água; – 25 a 50 g de material sólido (produtos de bactérias, fibras, gorduras e eletrólitos). • Vias de absorção de água e eletrólitos pelo epitélio intestinal: – Transcelular; – Inter ou paracelular. 96Fisiologia do Sistema Digestório
  • 97. • As ML e as MBL das células epiteliais do delgado apresentas elevada permeabilidade hídrica. • Tanto no delgado como no cólon, a absorção de água é secundária e dependente da absorção de solutos. • A taxa de absorção resultante do Na+ é mais alta no jejuno. • O Na+ move-se do lúmen intestinal através da ML, a favor do seu gradiente de potencial eletroquímica. 97Fisiologia do Sistema Digestório
  • 98. • A absorção do Na+ : – Cotransporte Na+ : substratos orgânicos; – Cotransporte Na+ : Clˉ ; – Contratransportes paralelos Na+ / H⁺ e Clˉ /HCO₃ˉ; – Cotransporte Na⁺: ânios inorgânicos; – Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por canais. 98Fisiologia do Sistema Digestório
  • 99. Cotransporte Na⁺: substratos orgânicos • Os substratos orgânicos penetram as células através da ML, por transporte ativo secundário em acoplamento com o Na⁺. • A energia para este processo é o gradiente de potencial eletroquímico de Na⁺. 99Fisiologia do Sistema Digestório
  • 100. Cotransporte Na⁺: Clˉ • É mais comum no jejuno e no íleo. • A energia dissipada no influxo de Na⁺ é utilizada para transportar o Clˉ no mesmo sentido. 100Fisiologia do Sistema Digestório
  • 101. Cotransporte Na⁺: Clˉ Fonte: AIRES, 2008, p. 906 101Fisiologia do Sistema Digestório
  • 102. Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ • O trocador Na⁺/H⁺ é uma proteína de membrana. • Função: – Manutenção do pHi; – Regulação do volume celular e digestão celular. • O trocador Clˉ/HCO₃ˉ é uma proteína cujo mecanismo de transporte também está envolvido com o equilíbrio acidobase. 102Fisiologia do Sistema Digestório
  • 103. Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ Fonte: AIRES, 2008, p. 907 103Fisiologia do Sistema Digestório
  • 104. Contratransportes paralelos, Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ Fonte: AIRES, 2008, p. 907 104Fisiologia do Sistema Digestório
  • 105. Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos • O processo eletroneutro. • O mecanismo de transporte desses ânions ainda não está esclarecido. 105Fisiologia do Sistema Digestório
  • 106. Cotransporte Na⁺: ânions inorgânicos Fonte: AIRES, 2008, p. 908 106Fisiologia do Sistema Digestório
  • 107. Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por canais • O Na⁺ entra na célula de maneira desacoplada, atravessando a ML por meio de um canal seletivo para Na⁺, denominado ENaC. • O ENaC estimula a Na⁺/K⁺-ATPase da MBL. 107Fisiologia do Sistema Digestório
  • 108. Transporte desacoplado de Na⁺, mediado por canais Fonte: AIRES, 2008, p. 908 108Fisiologia do Sistema Digestório
  • 109. Absorção e secreção de cloreto • No delgado, a absorção de Clˉ pela ML é realizada por mecanismo de cotransporte acoplado ao Na⁺. • Também se dá por via paracelular. • Ocorre um balanço entre o fluxo absortivo e secretado, com manutenção de uma determinada fluidez do conteúdo luminal. 109Fisiologia do Sistema Digestório
  • 110. Absorção e secreção de cloreto Fonte: AIRES, 2008, p. 909 110Fisiologia do Sistema Digestório
  • 111. Absorção e secreção de bicarbonato • No duodeno, o HCO₃ˉ é secretado para o lúmen intestinal. • A presença de HCO₃ˉ no lúmen estimula a absorção de Na⁺ devido aos trocadores Na⁺/H⁺ e Clˉ/HCO₃ˉ da ML. 111Fisiologia do Sistema Digestório
  • 112. Absorção e secreção de bicarbonato Fonte: AIRES, 2008, p. 909 112Fisiologia do Sistema Digestório
  • 113. Absorção e secreção de potássio • No intestino delgado, o mecanismo proposto para a absorção de K⁺ é a difusão passiva através da via paracelular, a favor de seu gradiente de potencial químico transepitelial. 113Fisiologia do Sistema Digestório
  • 114. Absorção e secreção de potássio Fonte: AIRES, 2008, p. 910 114Fisiologia do Sistema Digestório
  • 115. Absorção e secreção de potássio Fonte: AIRES, 2008, p. 910 115Fisiologia do Sistema Digestório
  • 116. Absorção de cálcio • O cálcio é absorvido ativamente em todos os segmentos do intestino, mas, predominantemente, no duodeno e no jejuno. 116Fisiologia do Sistema Digestório
  • 117. Absorção de cálcio Fonte: AIRES, 2008, p. 911 117Fisiologia do Sistema Digestório
  • 118. Absorção de ferro • Ocorre, preferencialmente, no duodeno e no jejuno. • O mecanismo de absorção do ferro ainda não está bem esclarecido. 118Fisiologia do Sistema Digestório
  • 119. Absorção de ferro Fonte: AIRES, 2008, p. 912 119Fisiologia do Sistema Digestório
  • 120. Absorção de outros íons • O magnésio (Mg⁺²) é absorvido ao longo de todo ID. • Os mecanismos celulares da absorção de Mg⁺² ainda não são bem compreendidos. • O fosfato também é absorvido por toda a extensão do ID. • Este depende da vitamina D. 120Fisiologia do Sistema Digestório
  • 121. Parasitoses intestinais • São muito frequentes na infancia. • Atinge cerca de 25% da população mundial. • Sua transmissão depende das condições sanitárias e de higiene das comunidades.
  • 122. • Exemplos de parasitoses: – Amebíase (Entamoeba sp); – Giardíase (Giardia lamblia); – Ancilostomíase (Ancylostoma duodenale); – Teníase (Taenia solium). • A maioria das parasitoses são transmitida pela alimentação ou água e pelo contato direto com os pés no chão. Parasitoses intestinais
  • 123. • Profilaxias: – Lavar bem os alimentos; – Cozinhar ou assar bem os alimentos; – Ferver e filtrar a água; – Lavar bem as mãos antes das rejeições e após usar o banheiro; – Andar sempre calçado; – Evitar contato com a terra ou lama. Parasitoses intestinais
  • 124. Os remédios naturais e fitoterápicos para o sistema digestório são regulamentados pela Anvisa. • Muitos compostos que são extraídos de plantas já passaram pelo processo de industrialização, podem ser usados para aliviar males gastrointestinais. • Algumas plantas das quais esses compostos são extraídos: – Macela; – Canela; – Alcachofra; – Erva cidreira; – Hortelã; – Boldo; – Alecrim; – Gengibre.
  • 125. Bibliografias • AIRES, M. M. Fisiologia. 4ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara Koogan, 2012. • Aires, M. M. Fisiologia. 3da. Ed., Editora Guanabara - Koogan, 2008. • Silveton, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada, 5 ed., Porto Alegre, Artemed, 2010. • CARVALHO, G. D.; PINTO, P. S. A.; VILORIA, M. I. V.; NERO, L. A. ASPECTOS ZOONÓTICOS DE Helicobacter spp. Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 121-130, Oct./Dec. 2008 • H. Pylori (Helicobacter pylori): Sintomas e tratamento. Acesso em: http://www.netcina.com.br/2012/10/h-pylori- helicobacter-pylori-sintomas-e.html#sthash.KELNBUkz.dpuf Fisiologia do Sistema Digestório 125