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CONCEPÇÃO DIALÉTICA-LIBERTADORA
DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR
EM BUSCA DE
ALGUMAS ALTERNATIVAS
Faculdade Pitágoras Uberlândia – MG
Pedagogia – 3° Período
Avaliação da Aprendizagem
Alunas:
Adriana Costa Silva
Deborah Zago Santos
Merciliane de Oliveira Mendes
Sheila Aparecida Jacinto Marra
Prof.ª: Ketiuce Ferreira Silva
VASCONCELOS, Celso dos Santos. Em busca de algumas
alternativas. In: ______. Avaliação: concepção dialética-
libertadora do processo de avaliação escolar. 18. ed. São
Paulo: Libertad, 2008. Cap. 5, p. 65-102.
Avaliação
Compro-
metimento
PráticaIdeias
Realidade
Em Busca de Algumas Alternativas
“Novas ideias abrem possibilidades de mudanças mas não
mudam. O que muda a realidade é a prática”
• Só se muda a realidade com a prática.
• As ideias, quando assumidas por um coletivo organizado,
tornam “força material”.
• As ideias se realizam a partir da tentativa de colocá-las em
prática.
• Mudar a mentalidade se dá pela mudança da prática.
• Rever a metodologia de trabalho.
• Importância não é a nota e sim a aprendizagem.
• Criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas
educadores e aos pais.
Mudança da Prática
Sugestões para Transformação da Prática
 Professor abrir mão do uso autoritário da avaliação;
 estabelecer uma ruptura prática;
 modificar a postura diante da avaliação;
 a mudança da postura em relação a avaliação está ao alcance
do professor;
 desejar e empenhar para transformar;
 trabalho coletivo e criatividade levam ao encontro de novos e
melhores meios de realizar a avaliação;
 concretização de princípios assumidos na docência.
Linhas de Ação
1º linha de ação:
Alterar a metodologia de trabalho em sala de aula:
a) Sentido para o conhecimento:
- O sentido se encontra em uma tríplice: compreender, usufruir e
transformar o mundo.
b) Agir para conhecer:
- O professor deve propiciar uma metodologia que leve os
educandos a participação ativa:
- nas problematizações;
- debates;
- exposição interativa-dialogada;
- pesquisa;
- trabalho de grupos, etc.
-“Não adianta mudar a forma e não
mudar conteúdo!( e vice versa);
-Não adianta mudar conteúdo e
forma se não mudar a finalidade da
avaliação!”
Linhas de Ação
c) Direito à dúvida:
-Por estar na fase de formação é de direito dos alunos a dúvida, e
os professores em exercício devem incentivar o aluno a
questionarem, a serem reflexivos e críticos para que a
aprendizagem seja de qualidade.
2º Linha de Ação:
Diminuir a Ênfase na Avaliação Classificatória
IMPORTANTE
Não ter “PROVA”!
Linhas de Ação
a) Avaliação no processo;
b) Crítica à “Prova”;
c) Não se trata de abolir a Avaliação;
d) Aprender x Tirar Nota;
e) Educação Infantil;
f) Ensino Fundamental e Médio:
- 1º nível: 1º série do Ensino Fundamental
- 2º nível: séries mais adiantadas
“Paulatina diminuição da ênfase na Avaliação Classificatória’
Linhas de Ação
3º Linha de Ação:
Redimensionar o Conteúdo da Avaliação
Exigência:
a) Ortografia: saber grafar x adquirir Sistema de Escrita;
b) continuidade: dia-a-dia e Avaliação;
c) dificuldade Artificial;
d) sobre o “Questionário”.
“Não fazer avaliação de cunho
decorativo!”
Avaliação Sócio-Afetiva
Avaliação
Sócio-Afetiva
atitudes
interesse
relacionamento
comportamentoparticipação
iniciativa
valores
Desenvolvimento
Intelectual
Relacionamento com
colegas e com professor
Desenvolvimento afetivo
Organização e Hábitos
pessoais
Avaliação
sócio-Afetiva
Questão da Indisciplina
Problemas de indisciplina devem ser tratados como problemas de
disciplina.
Precisam de uma ação educativa apropriada: aproximação, diálogo,
investigação das causas, estabelecimento de contratos, abertura de
possibilidades de integração no grupo, etc.
Auto-avaliação
Auto – avaliação deve ser feita sem vínculo com a nota.
Se praticada em contextos autoritários como é regra geral pode perder seu
sentido formativo e converter-se em “fator de correção” da nota do professor,
ou, o que é pior, pode ser um sutil mecanismo de introjeção no sujeito dos
valores e padrões dominantes.
Nota de participação
No caso do professor querer trabalhar com nota de “Participação”, esta
deverá ser estabelecida em cima de critérios bem objetivos, como por
exemplo: entrega de exercícios, tarefas, trazer o material, presença, etc.
Desta forma terá elementos para dialogar objetivamente com o aluno e
ajudar sua formação.
Trabalhinho
Sustentar os “trabalhinhos” é ingenuidade, não se percebendo a farsa que
significam.
A questão principal não é o aluno tirar nota, mas realizar um trabalho
significativo, aprender.
Trabalho de grupo
Os professores apontam a dificuldade de avaliar o trabalho em grupo.
O professor capacita os educandos, deixando claro quais os objetivos do
trabalho e acompanhar ativamente o desenrolar do mesmo.
Há, pois, a necessidade de se transformar tanto a metodologia de trabalho
em sala de aula, quanto a sistemática de avaliação.
4ª Linha de Ação
Alterar a Postura diante dos Resultados da Avaliação
O que se espera de uma avaliação numa perspectiva transformadora é que
seus resultados constituam parte do diagnóstico e que, a partir dessa análise
da realidade, sejam tomadas decisões sobre o que fazer para superar os
problemas constatados: perceber a necessidade do aluno e intervir na
realidade para ajudar a superá-la.
Deve-se avaliar para mudar o que tem que ser mudado.
A avaliação deve ter efeito prático: mudar a forma de trabalho tanto do
professor, quanto do aluno e da escola.
O professor deve se preocupar não com a média, mas com aprendizagem.
Linhas de Ação
Importância do Erro
Sabemos que o erro faz parte da aprendizagem, na medida em que
expressa uma hipótese de construção do conhecimento, um caminho que o
educando (ou cientista) está tentando e não está tendo resultado adequado.
Numa perspectiva transformadora, o que se propõe é que o erro seja
trabalhado como uma privilegiada oportunidade de interação entre o educando
e o professor, ou entre os próprios educandos, de modo a superar suas
hipóteses, em direção a outras mais complexas e abrangentes.
Os professores devem ser capacitados para a observação, análise e
expressão da avaliação de seus alunos, a fim de se evitar juízos superficiais e
rotulados.
O preconceito artificial do educador ( esses alunos são ótimos - esses alunos
são péssimos) age de modo determinante sobre o comportamento do
educando.
Os bons e os maus alunos são inteiramente fabricados pelos professores.
Profecias Auto-Realizantes
Conselhos de Classe
 Os conselhos de classe podem ser importantes estrategias na busca de
alternativas para a superação dos problemas pedagógicos e administrativos da
escola.
Devem ser feitos durante o ano e nao apenas no final, quando poucca coisa
pode ser modificada.
O enfoque principal deve ser o processo educativo e nao as notas.
Recuperação
Os estudos de " recuperação " são apontados como a grande saída para
ajudar os alunos com dificuldade, mas frequentemente não passa de uma
proposta que nao sai do papel.
Pode acontecer desta recuperação não ser suficiente, devendo providenciar
atividades diversificadas para o aluno, fornecimento de roteiro de estudo,
oferecimento de aulas de reforço, etc.
Nenhuma reprovação deve
ser surpresa para ninguem
(aluno, professor,pais,
coordenação, orientação,
direção), pois tudo deve ser
feito, por todos, para evitar
que isto ocorra.
Questão da reprovação
Trabalho na
Conscientização
Construção de
Critérios Comuns
Aproveitamento
Coletivo
Trabalho com a
familia
Comunidade
Educativa
Construção de
Critérios Comuns
Questão das
Transferências
Mudança da
Avaliação nos
Cursos de Formação
de Professores
Avaliar não só o
Aluno
Democratização da
Sociedade
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Vasconcelos diz sobre Avaliação:
“Avaliar é localizar necessidades e se
comprometer com sua superação. Em qualquer
situação de vida, a questão básica da avaliação é:
o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela
só deve acontecer para haver intervenção no
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Entrevista dada a revista Nova Escola. Disponível em:
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Concepção dialética-libertadora da avaliação escolar

  • 1. CONCEPÇÃO DIALÉTICA-LIBERTADORA DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR EM BUSCA DE ALGUMAS ALTERNATIVAS Faculdade Pitágoras Uberlândia – MG Pedagogia – 3° Período Avaliação da Aprendizagem Alunas: Adriana Costa Silva Deborah Zago Santos Merciliane de Oliveira Mendes Sheila Aparecida Jacinto Marra Prof.ª: Ketiuce Ferreira Silva
  • 2. VASCONCELOS, Celso dos Santos. Em busca de algumas alternativas. In: ______. Avaliação: concepção dialética- libertadora do processo de avaliação escolar. 18. ed. São Paulo: Libertad, 2008. Cap. 5, p. 65-102.
  • 3. Avaliação Compro- metimento PráticaIdeias Realidade Em Busca de Algumas Alternativas “Novas ideias abrem possibilidades de mudanças mas não mudam. O que muda a realidade é a prática”
  • 4. • Só se muda a realidade com a prática. • As ideias, quando assumidas por um coletivo organizado, tornam “força material”. • As ideias se realizam a partir da tentativa de colocá-las em prática. • Mudar a mentalidade se dá pela mudança da prática. • Rever a metodologia de trabalho. • Importância não é a nota e sim a aprendizagem. • Criar uma nova mentalidade junto aos alunos, aos colegas educadores e aos pais. Mudança da Prática
  • 5. Sugestões para Transformação da Prática  Professor abrir mão do uso autoritário da avaliação;  estabelecer uma ruptura prática;  modificar a postura diante da avaliação;  a mudança da postura em relação a avaliação está ao alcance do professor;  desejar e empenhar para transformar;  trabalho coletivo e criatividade levam ao encontro de novos e melhores meios de realizar a avaliação;  concretização de princípios assumidos na docência.
  • 6. Linhas de Ação 1º linha de ação: Alterar a metodologia de trabalho em sala de aula: a) Sentido para o conhecimento: - O sentido se encontra em uma tríplice: compreender, usufruir e transformar o mundo. b) Agir para conhecer: - O professor deve propiciar uma metodologia que leve os educandos a participação ativa: - nas problematizações; - debates; - exposição interativa-dialogada; - pesquisa; - trabalho de grupos, etc.
  • 7. -“Não adianta mudar a forma e não mudar conteúdo!( e vice versa); -Não adianta mudar conteúdo e forma se não mudar a finalidade da avaliação!” Linhas de Ação c) Direito à dúvida: -Por estar na fase de formação é de direito dos alunos a dúvida, e os professores em exercício devem incentivar o aluno a questionarem, a serem reflexivos e críticos para que a aprendizagem seja de qualidade. 2º Linha de Ação: Diminuir a Ênfase na Avaliação Classificatória IMPORTANTE
  • 8. Não ter “PROVA”! Linhas de Ação a) Avaliação no processo; b) Crítica à “Prova”; c) Não se trata de abolir a Avaliação; d) Aprender x Tirar Nota; e) Educação Infantil; f) Ensino Fundamental e Médio: - 1º nível: 1º série do Ensino Fundamental - 2º nível: séries mais adiantadas “Paulatina diminuição da ênfase na Avaliação Classificatória’
  • 9. Linhas de Ação 3º Linha de Ação: Redimensionar o Conteúdo da Avaliação Exigência: a) Ortografia: saber grafar x adquirir Sistema de Escrita; b) continuidade: dia-a-dia e Avaliação; c) dificuldade Artificial; d) sobre o “Questionário”. “Não fazer avaliação de cunho decorativo!”
  • 11. Desenvolvimento Intelectual Relacionamento com colegas e com professor Desenvolvimento afetivo Organização e Hábitos pessoais Avaliação sócio-Afetiva
  • 12. Questão da Indisciplina Problemas de indisciplina devem ser tratados como problemas de disciplina. Precisam de uma ação educativa apropriada: aproximação, diálogo, investigação das causas, estabelecimento de contratos, abertura de possibilidades de integração no grupo, etc.
  • 13. Auto-avaliação Auto – avaliação deve ser feita sem vínculo com a nota. Se praticada em contextos autoritários como é regra geral pode perder seu sentido formativo e converter-se em “fator de correção” da nota do professor, ou, o que é pior, pode ser um sutil mecanismo de introjeção no sujeito dos valores e padrões dominantes.
  • 14. Nota de participação No caso do professor querer trabalhar com nota de “Participação”, esta deverá ser estabelecida em cima de critérios bem objetivos, como por exemplo: entrega de exercícios, tarefas, trazer o material, presença, etc. Desta forma terá elementos para dialogar objetivamente com o aluno e ajudar sua formação.
  • 15. Trabalhinho Sustentar os “trabalhinhos” é ingenuidade, não se percebendo a farsa que significam. A questão principal não é o aluno tirar nota, mas realizar um trabalho significativo, aprender.
  • 16. Trabalho de grupo Os professores apontam a dificuldade de avaliar o trabalho em grupo. O professor capacita os educandos, deixando claro quais os objetivos do trabalho e acompanhar ativamente o desenrolar do mesmo. Há, pois, a necessidade de se transformar tanto a metodologia de trabalho em sala de aula, quanto a sistemática de avaliação.
  • 17. 4ª Linha de Ação Alterar a Postura diante dos Resultados da Avaliação O que se espera de uma avaliação numa perspectiva transformadora é que seus resultados constituam parte do diagnóstico e que, a partir dessa análise da realidade, sejam tomadas decisões sobre o que fazer para superar os problemas constatados: perceber a necessidade do aluno e intervir na realidade para ajudar a superá-la. Deve-se avaliar para mudar o que tem que ser mudado. A avaliação deve ter efeito prático: mudar a forma de trabalho tanto do professor, quanto do aluno e da escola. O professor deve se preocupar não com a média, mas com aprendizagem. Linhas de Ação
  • 18. Importância do Erro Sabemos que o erro faz parte da aprendizagem, na medida em que expressa uma hipótese de construção do conhecimento, um caminho que o educando (ou cientista) está tentando e não está tendo resultado adequado. Numa perspectiva transformadora, o que se propõe é que o erro seja trabalhado como uma privilegiada oportunidade de interação entre o educando e o professor, ou entre os próprios educandos, de modo a superar suas hipóteses, em direção a outras mais complexas e abrangentes.
  • 19. Os professores devem ser capacitados para a observação, análise e expressão da avaliação de seus alunos, a fim de se evitar juízos superficiais e rotulados. O preconceito artificial do educador ( esses alunos são ótimos - esses alunos são péssimos) age de modo determinante sobre o comportamento do educando. Os bons e os maus alunos são inteiramente fabricados pelos professores. Profecias Auto-Realizantes
  • 20. Conselhos de Classe  Os conselhos de classe podem ser importantes estrategias na busca de alternativas para a superação dos problemas pedagógicos e administrativos da escola. Devem ser feitos durante o ano e nao apenas no final, quando poucca coisa pode ser modificada. O enfoque principal deve ser o processo educativo e nao as notas.
  • 21. Recuperação Os estudos de " recuperação " são apontados como a grande saída para ajudar os alunos com dificuldade, mas frequentemente não passa de uma proposta que nao sai do papel. Pode acontecer desta recuperação não ser suficiente, devendo providenciar atividades diversificadas para o aluno, fornecimento de roteiro de estudo, oferecimento de aulas de reforço, etc. Nenhuma reprovação deve ser surpresa para ninguem (aluno, professor,pais, coordenação, orientação, direção), pois tudo deve ser feito, por todos, para evitar que isto ocorra. Questão da reprovação
  • 22. Trabalho na Conscientização Construção de Critérios Comuns Aproveitamento Coletivo Trabalho com a familia Comunidade Educativa Construção de Critérios Comuns Questão das Transferências Mudança da Avaliação nos Cursos de Formação de Professores Avaliar não só o Aluno Democratização da Sociedade
  • 23. Considerações finais: Vasconcelos diz sobre Avaliação: “Avaliar é localizar necessidades e se comprometer com sua superação. Em qualquer situação de vida, a questão básica da avaliação é: o que eu estou avaliando? No sentido escolar, ela só deve acontecer para haver intervenção no processo de ensino e aprendizagem.” Entrevista dada a revista Nova Escola. Disponível em: www.celsovasconcellos.com.br/Download/nova%20escola.doc.