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1  sur  90
Logística do Comércio Exterior Brasileiro

2
Transporte Internacional - Marítimo
 Órgãos e empresas intervenientes







IMO – International Maritime Organization
Secretaria dos Transportes Aquaviários
Departamento dos Portos (Cia. Docas)
Armador
Agência Marítima
NVOCC - Non Vessel Common Carrier
(transportadora não proprietária de navio que
possui registro do Departamento de Marinha
Mercante)
 Agente de Cargas
3
Interfaces com outros Departamentos
Compras

Produção

Programação

Contabilidade

Recebimento

Logística
Internacional

Fiscal

Expedição

Financeiro
Informática

Engenharia

Jurídico
Comercial

4
Integração com Empresas e Órgãos
Receita Federal

Operadores
Logísticos

Despachante
Aduaneiro

Ministério
Agricultura
ANVISA

Cias. Aéreas

Logística
Internacional

Cias. Marítimas

Consultoria

Seguradora

Agente de Carga

Secex / Decex
Infraero

Transportadoras
Fornecedores

5
Desafios da Logística … Navio Emma Maersk

6
Transporte Internacional - Marítimo
 Tipos de Navios








Porta-Contêiner
Navio de Carga Geral
Graneleiro
Navio-tanque
Navio Frigorífico
Navio Multicarga
Navio Curral

7
Transporte Internacional - Marítimo
Medidas dos Contêineres
Comprimento
Em pés
20’
40’
45’

Em met r os
6,10
12,20
13,70

Altura
Em pés
8’
8,6’
9,6’

Em met r os
2,43
2,62
2,92

8
Transporte Internacional - Marítimo
Capacidades dos Contêineres
M3

Payload

Tara

Total

20’

33

28t

2,5t

30,5t

40’

67

31t

4t

35t

9
Tipos de Contêineres
 Box - adequado para cargas secas em geral
 Bulk Container - Com escotilhas posicionadas para
carregamento e descarga - granéis sólidos

10
Tipos de Contêineres
 Ventilated - com pequenas aberturas nas laterais utilizado para cargas que requisitam ventilação natural
 Reefer - Unidade de refrigeração auto sustentável ou
acoplável (ar ou força) - ideal para cargas perecíveis

11
Tipos de Contêiners
 OpenTop - para cargas com dificuldade de manuseio
pelas portas

 Open Side, Flat Rack e Plataforma -Apresentam uma
ou mais paredes móveis. Para facilidades de acesso ou
para cargas oversize

12
Tipos de Containers
 Tank - Container - envolto por
uma armação apropriada, trata-se de
um tanque destinado ao transporte
de líquidos em geral e perigosos

13
Tipos de Tarifas Marítimas

 FCL – Full Container Loaded
 LCL – Less Container Loaded

14
Transporte Internacional - Marítimo
 Definições
 Peso Bruto: peso propriamente dito
 Peso Cubado: peso da carga definido com
base
nas dimensões do volume

 Fator de Estiva:
1 m3 = 1 ton

15
Armazenagem Portuária


Portos e Terminais de carga



Peculiaridade de Santos, margens de atracação



Tarifação sobre Valor CIF e períodos



THC ou Capatazia – manuseio das cargas



ISPS Code – aumento de custos

16
Taxas Acessórias – Modal Marítimo
•

Bunker

•

Extra Length Charge

•

Port Congestion

•

THC / Capatazia

•

AFRMM representa 25% sobre o valor do frete

•

Demurrage

17
Desembaraço Aduaneiro

 Parametrização – Canal Verde

Liberação Automática

18
Desembaraço Aduaneiro
 Parametrização – Canal Amarelo
Conferência Documental

19
Desembaraço Aduaneiro
 Parametrização – Canal Vermelho
Conferência Documental
e Física

20
Desembaraço Aduaneiro
 Parametrização – Canal Cinza

Exame de valor aduaneiro
+ Exame Documental
+ Conferência Física
+ Lista de preços

21
Armazenagem Aeroportuária
 ARMAZENAGEM AEROPORTUÁRIA INFRAERO
PORTARIA DO COMANDO DA AERONÁUTICA
NR. 219/GC5 de 27/03/2001

 INFRAERO: empresa estatal do Ministério da
Aeronáutica, responsável pela administração dos
aeroportos brasileiros, assim como dos terminais de
carga (TECA) e de passageiros
 Tarifação sobre Valor CIF ou kg
 ATAERO – Adicional Tarifa Aeroportuária
22
Armazenagem Importação

23
Armazenagem Secundária - Porto Seco
 Terminal privado alfandegado, onde ocorre a
movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de
mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas,
tendo como vantagens:
 Suspensão temporária dos tributos (Regimes Especiais)
 Tarifas menores que nas zonas primárias
 Maior agilidade na liberação de mercadorias
 Proximidade ao domicílio do importador

24
Logística Aduaneira
Importância de Portos Secos na Logística do Comércio
Exterior Brasileiro

 Portos Secos:
Recintos Alfandegados, situados fora da área dos
portos organizados ou aeroportos voltados para

o armazenamento, manuseio e movimentação
de cargas importadas ou a exportar.
25
Importância de Portos Secos na Logística do
Comércio Exterior Brasileiro

26
Importância de Portos Secos na Logística do Comércio
Exterior Brasileiro

27
Importância de Portos Secos na Logística do Comércio
Exterior Brasileiro

28
Importância de Portos Secos na Logística do Comércio
Exterior Brasileiro

29
Importância de Portos Secos na Logística do Comércio
Exterior Brasileiro

30
“Transporte Hidroviário”
Utilização:- Transporte de granéis líquidos, produtos
químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto
valor (nos operadores internacionais) e em
containeres.
Os tipos:- Navios dedicados; navios containeres e navios
bidirecionais para veículos.
“Transporte Hidroviário”
Formas de navegação:- Cabotagem – é realizada entre portos ou pontos
do território nacional (até 12 milhas da costa);
- Interior – é realizada em hidrovias interiores em
percurso nacional ou internacional;
- Longo Curso – realizada entre porto brasileiros
e estrangeiros.
“Transporte Hidroviário”
Dos custos:- Custo Fixo Médio
- Navios e equipamentos;
- Custo Variável Baixo
- Capacidade de transportar grande quantidade de
tonelagem.
Este é o modal com o mais baixo custo
Transporte Marítimo / Hidroviário
Características do Subsetor Portuário Nacional
40 PORTOS PÚBLICOS

 21 administrados pelas 7 Companhias Docas pertencentes à União:
Codesp
CDRJ
Codesa
Codeba
Codern
CDC
CDP
18 administrados por
Estados e Municípios
01 administrado pela iniciativa privada
Processo de Transporte
 Possui sistema de controle de tráfego e navegação marítima
 Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo
de cada país

 Atualmente alguns Portos são
privatizados
 Os terminais incluem todos os
Equipamentos para a carga e descarga
dos produtos
Vantagens Logísticas
 Transporta grande quantidade de carga por viagem
 Percorre longas distâncias
 Flexível quanto às mercadorias
 Transportam produtos perigosos, carga à granel, líquido,
gasoso e veículos ou containers
 Custo operacionais menores
 Característica de produtos com menor valor agregado
Desvantagens Logísticas
 Não serve para cargas pequenas
ou emergenciais
 Perda de tempo nas descargas e
transferência de transporte
 Altos níveis de danos sobre a
mercadoria
 Tempo de transito longo
 Baixa Freqüência / Periódica
Importância de Portos Secos na Logística do Comércio
Exterior Brasileiro

41
42
43
44
45
Regimes Aduaneiros
 É o conjunto de procedimentos ou regras previstas em
lei para efetivar uma importação ou exportação.
 Podem ser: Regimes Aduaneiros Comuns ou Regimes
Aduaneiros Especiais.

 REGULAMENTO ADUANEIRO (Decreto n. 4.543/2002) e
legislação complementar
http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/opeComExterior/regAduTributos/regAduTributos.php

46
Regimes Aduaneiros Especiais
 São regras ou procedimentos que visam regular
situações especiais no comércio de importação e
exportação em um país.
 Importância: traz vantagens financeiras ou
operacionais para as empresas.

 Via de regra, traz vantagens fiscais ao suspender ou
impedir a cobrança de tributos.
47
Drawback
(desvantagem)

 Permite a importação de insumos para
industrialização de bens destinados à
exportação, sem incidência de tributos.
 Pode ser:
suspensão
restituição
isenção

48
Admissão ou Franquia Temporária
 Permite a entrada de produtos estrangeiros com

suspensão de tributos.
 Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1.
Exemplos:
 Feiras, congressos e eventos internacionais;
 Competições ou exposições esportivas;
 Promoção comercial;
 Prestação, por técnico estrangeiro, de assistência técnica a
bens importados em virtude de garantia;
 Outros bens definidos na IN nº 285/2003 da SRF.
49
Exportação temporária
Permite a saída e futuro regresso de produtos
nacionais ou nacionalizados, não havendo a
incidência de impostos.
Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1.
Exemplos:
 Feiras, congressos e eventos nacionais
 Competições ou exposições esportivas
 Promoção comercial
 Prestação de assistência técnica a bens exportados em
virtude de garantia
 Atividades temporárias de interesse da agropecuária
 Outros bens definidos na IN nº 319/2003 da SRF
50
Trânsito Aduaneiro
 Permite o transporte de mercadorias de um
ponto a outro do território aduaneiro, com
suspensão de tributos.
Exemplo:
Transporte
rodoviário
de
mercadorias do Uruguai para o Paraguai,
passando pelo território brasileiro.

51
Entreposto Aduaneiro
Permite o depósito de mercadorias em local
determinado do território aduaneiro, com suspensão
de tributos.
Pode ser direto (produtos discriminados pela SRF) ou
indireto (produtos da pauta de importação autorizados
pela SRF)
Prazo: 1 ano prorrogável por até 3.
Exemplo: Mercadoria acondicionada no Porto de
Santos que aguarda embarque para a Argentina.
52
Entreposto Industrial
Permite importar insumos para a industrialização que
deverão ser destinadas ao mercado externo, com
suspensão de tributos.
Os produtos industrializados podem ser destinados ao
mercado interno desde que haja o recolhimento dos
tributos devidos.
Exemplo:
Importação de polipropileno para fabricação e
exportação de sacolas plásticas
53
Entreposto Industrial sob Controle Informatizado –
recof
 O Regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro
informatizado (RECOF) é o que permite a empresa importar com
suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro
informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a
operação de industrialização, sejam destinadas a exportação.
 As operações de industrialização citadas limitam-se às
modalidades de montagem, transformação, e beneficiamento,
acondicionamento e reacondicionamento.

54
Zonas Francas – ZPE’s
Áreas de livre comércio de importação e exportação.
Há isenção de tributos
Visa promover o desenvolvimento econômico e
social de certas regiões
Situadas nas imediações de portos marítimos, fluviais
ou aéreos
55
Princípios de Comex
EXPORTAÇÃO

IMPORTAÇÃO

Envio de mercadorias ao

Saída de divisas (contrapartida)

exterior (venda ao exterior)





Entrada de mercadorias

Entrada de divisas

estrangeiras no país

(contrapartida)

(compra no exterior)

Nenhum país é auto suficiente. Todos os países estão
subordinados a uma lei econômica, segundo a qual quanto mais
desenvolvidos e industrializados forem, maior será sua
necessidade de ampliar o relacionamento com os demais países.
VANTAGENS COMPETITIVAS
56
A Decisão de Exportar
POR QUE EXPORTAR??
EMPRESA

MERCADO
EXTERNO

MERCADO INTERNO













Novos clientes e mercados
Novos produtos, design e embalagem
Aumento da produção e produtividade
Melhor utilização da capacidade instalada
Aprimoramento da qualidade
Incorporação de tecnologia
Redução de custos de produção
Redução da carga tributária
Know How internacional
Nome e marca globalizados
Novas idéias e crescimento empresarial
Divisas para o país
57
Para onde Exportar?
EMPRESA EXPORTADORA

PESQUISA DE MERCADO

INFORMAÇÕES DO MERCADO EXTERNO

ESTRATÉGIA DE VENDAS

PREÇO COMPETITIVO

QUALIDADE
INTERNACIONAL

MERCADO EXTERNO

PRAZO DE ENTREGA
ADEQUADO

CONCORRENTES
58
- Vendedor direto
- Filial de vendas
- Venda por correio

- Consórcio de exportação
Exportação Direta

- Agente no exterior
- Representante do importador
- Rock Jobbing
- Distribuidor
- Comércio eletrônico

59
Consórcio de exportação
 Venda a empresas comerciais
exportadoras ou trading companies

Exportação Indireta

 Venda no mercado interno para
outras empresas que, então,
exportam por sua conta

 Representantes de compradores
externos localizados no mercado
interno
 Broker

60
 Especificações técnicas
 Regulamentações do comércio exterior de cada
país

(tratamentos

administrativos,

restrições

sanitárias, leis de proteção ao meio-ambiente, etc)

 Ajustes ergonômicos
PRODUTO

 Influência de condições climáticas
 Adaptabilidade da marca

 Práticas de qualificação
 Embalagem adequada
 Aceitabilidade dos preços de venda

 Assistência técnica pós-venda
61
Macroinformações do país (dados geográficos, econômicos,
sociais e políticos)
 Variações de câmbio e Reservas de divisas
 Intercâmbio com o país exportador

 Estatísticas de importações e principais países de origem
 Alternativas de classificação fiscal (impostos menores)

MERCADO

 Níveis de preços praticados

 Quantidade consumida do produto
 Motivações dos consumidores
 Condições de acesso ao mercado
 Sistemas de distribuição
 Embalagem de transporte (condições de logística, normas do
país)
 Forma de divulgação/comunicação/amostra

62
 Fonte inesgotável de informações

 Importância de se conhecer o motivo de
CONCORRÊNCIA

êxito dos principais competidores

 Estratégias utilizadas

63
Classificação de Mercadorias
É

a

determinação,

padronizada

com

em

códigos,

uma

tabela

do

melhor

enquadramento de uma mercadoria, dentro das
regras estabelecidas, em um único código

dentre os existentes.
64
Classificação de Mercadorias
 Sistema Harmonizado
 SH é a “linguagem universal do comércio”
 SH é utilizado em 179 países
 SH cobre mais de 98% do comércio mundial

65
Classificação de Mercadorias

 Composição de um código SH 0207.14
 Capítulo 2 (Carnes e miudezas, comestíveis)

 Posição 0207 (Carnes e miudezas, comestíveis, frescas,
refrigeradas ou congeladas, das aves da posição 0105)

 Subposição de 1º nível 0207.1 (De galos e de galinhas)
 Subposição de 2º nível 0207.14 (Pedaços e miudezas,
congelados)
66
Classificação de Mercadorias
 Composição de um código SH 4407.24
 Capítulo 44 (Madeira e obras de madeira)
 Posição

4407

(Madeira

serrada

ou

fendida

longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada,

mesmo aplainada, polida ou unida por malhetes, de
espessura superior a 6 mm)
 Subposição de 1º nível 4407.2 (De madeiras tropicais)
 Subposição de 2º nível 4407.24 (Virola, Mahogany,
Imbuia e Balsa)
67
Classificação de Mercadorias
 Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM

 Tem como base o SH
 Códigos de 8 dígitos
 6 dígitos SH + 2 dígitos Mercosul
 Dois dígitos são acrescentados para atender
peculiaridades/interesses do comércio regional
68
Estrutura do código NCM

SH
0713 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo
pelados ou partidos
0713.3 Feijões
0713.33 Feijão Comum (Phaseolus
vulgares)
0713.33.1 Preto
0713.33.11 Para Semeadura
0713.33.19 Outros

NCM

(NCM = SH + 2 dígitos Mercosul)
69
Classificação de Mercadorias
 NCM
 8703
 8703.3

DESCRIÇÃO
 Automóveis de Passageiros e outros Veículos
...
 Outros veículos com motor de pistão, de
ignição por compressão (diesel ou
semidiesel)

 8703.32

 De cilindrada superior a 1.500 cm3 mas
não superior a 2.500 cm3

 8703.32.10

 Com capacidade de transporte de pessoas
sentadas inferior ou igual a 6, incluindo o
condutor
70
Classificação de Mercadorias
Por que classificar as Mercadorias?

 Simplificação do comércio;
 Acompanhamento estatístico;
 Controle das importações e exportações;
 Cobrança dos direitos aduaneiros e outros tributos;

71
Classificação e Mercadorias
 A correta classificação na NCM define:





Incidência de tributos;
Acordos internacionais;
Tratamento administrativo;

Secretaria da Receita Federal – SRF é a responsável pela
classificação dos produtos na NCM

72
Tratamento Administrativo
livre

suspensa

proibida

PORTARIA
SECEX
15/2004
17.11.2004

contingenciada

Sujeita a
procedimentos
especiais
73
Formação de Preços
Preço de Venda da Mercadoria no Mercado INTERNO
P. Int. = CUSTOS TOTAIS + LUCRO + TRIBUTOS
 Custos Industrias


Matéria Prima



Mão de Obra



Custos Ind. de Fab.

ICMS + PIS + CONFINS +Outros

 Desp. Financeiras
 Desp. Administrativas
 Desp. de Comercialização
74
Formação de preços
Preço de Venda da Mercadoria no Mercado EXTERNO
P. Exp. =

P. Int. – Tributos – Despesas I + Despesas II

(-) Despesas I

(+) Despesas II

Observar as condições de venda
– INCOTERMS
http://www.aprendendoaexportar.gov.br
(Simuladores)
75
Tratamento Tributário na Exportação
 Na exportação existe uma série de incentivos fiscais, destinados a eliminar
tributos incidentes sobre os produtos nas operações normais de mercado
interno.
IMPOSTO

BENEFÍCIO CONCEDIDO

IPI

Não incidência na venda direta ao exterior ou para empresas
comerciais exportadoras

ICMS

Não incidência na venda e na prestação de serviço no
exterior diretamente ou para empresas comerciais
exportadoras

I.R. na fonte

Alíquota de 0% nos casos de remessas para pagamentos de
despesas de promoção, propaganda, pesquisa de mercado,
aluguéis e arrendamentos de stands para exposições,
comissões pagas a agentes, lucros de descontos de
cambiais de exportação

** Na Exportação, o Regulamento de IPI e de ICMS permitem aos exportadores
manterem e utilizarem os créditos dos impostos pagos nas aquisições de
matérias-primas, componentes, material de embalagem, etc.
76
Tratamento Tributário na Exportação
IMPOSTO

BENEFÍCIO CONCEDIDO

COFINS

Exclusão do valor das exportações de mercadorias na base
de cálculo

PIS/PASEP

Exclusão do valor das exportações de mercadorias nacionais
da base de cálculo

IOF

Alíquota de 0% nas operações de crédito à exportação e de
adiantamento de contrato de câmbio (ACC)

I.E. (Imposto de
Exportação)

O I.E. incide somente sobre a exportação de produtos
considerados estratégicos para a economia nacional
Ex: Ao açúcar exportado acima das quotas previamente
estabelecidas pelo governo, incidirá I.E. de 40%
Calçados femininos, artigos de couro natural e artificial,
peles de ovinos, bovinos e equídeos, cacau e derivados.
77
Incoterms
 EXW (EX WORKS)
- A partir do local de produção (local designado).
- Menor obrigação para o vendedor.
 FCA (FREE CARRIER)
- Transportador livre (local designado).
- Vendedor entrega os bens já desembaraçados para exportação ao
transportador designado pelo comprador, no local mencionado.
- Qualquer modalidade de transporte.
 FAS (FREE ALONGSIDE SHIP)
- Livre no costado do navio (porto de embarque designado)
- Vendedor entrega os bens já desembaraçados no costado do
navio, no porto de entrega designado.
78
Incoterms
 FOB (FREE ON BOARD)
- Livre a bordo do navio (porto de embarque designado).
- Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos
transpõem a amurada do navio, no porto de embarque designado.
- Transporte marítimo.

 CFR (COST AND FREIGHT)
- Custo e frete (porto de destino designado).
- Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos
transpõem a amurada do navio no porto de embarque.

- Vendedor deve pagar as despesas e o frete internacional
necessários para levar a mercadoria até o porto de destino designado.
- Transporte marítimo.
79
Incoterms
 CIF (COST, INSURANCE AND FREIGHT)
- Custo, seguro e frete (porto de destino designado).
- Vendedor transfere os bens quando os mesmos transpõem a
amurada do navio no porto de embarque.
- Vendedor deve pagar os custos, frete internacional e seguro
internacional necessários para levar os bens até o porto de destino
designado.

- Transporte marítimo.
 CPT (CARRIAGE PAID TO)
- Transporte pago até... (local de destino designado).
- Vendedor entrega os bens ao transportador designado, e deve
pagar o transporte necessário para levar os bens até o destino combinado.
- Qualquer modalidade de transporte.

80
Incoterms
 CIP (CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO)
- Transporte e seguros pagos até... (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao transportador designado, porém o
vendedor adicionalmente deve pagar as despesas de transporte e seguro
necessárias para levar os bens até o local de destino designado.
- Qualquer modalidade de transporte.
 DAF (DELIVERED AT FRONTIER)
- Entregue na fronteira (local designado).
- Vendedor entrega os bens quando os mesmos forem
disponibilizados para o comprador na chegada do meio de transporte
combinado, sem descarregar, porém já desembaraçados, no ponto e local
indicados na fronteira (do país de exportação) e antes da fronteira
alfandegária do país limítrofe.
81
Incoterms
 DES (DELIVERED EX SHIP)
- Entregue a partir do navio (porto de destino designado).
- Vendedor transfere os bens no porto de destino mencionado, a
bordo do navio, sem estarem descarregados e sem estarem
desembaraçados para importação.
- Vendedor deve assumir todas as despesas e riscos relacionados
com o transporte dos bens até o porto de destino antes de sua chegada
neste local.

 DEQ (DELIVERED EX QUAY)
- Entregue a partir do cais (porto de destino designado).
- O vendedor transfere os bens ao comprador quando os mesmos
forem disponibilizados, sem ter acontecido o desembaraço de importação,
no cais do porto de destino designado.
- Transporte marítimo.

82
Incoterms
 DDU (DELIVERED DUTY UNPAID)
- Entregue direitos não pagos (local de destino designado).
- Vendedor transfere os bens ao comprador, sem estarem
desembaraçados para importação, no país importador, e sem serem
descarregados de qualquer meio de transporte utilizado até o local de
destino mencionado.
- Qualquer modalidade de transporte.
 DDP (DELIVERED DUTY PAID)
- Entregue direitos pagos (local de destino designado).

- Vendedor transfere os bens ao comprador, já desembaraçados
para importação, no país importador, porém sem serem descarregados de
qualquer meio de transporte no local de destino mencionado.
- Máxima responsabilidade para o vendedor.

83
Carta de Crédito
 A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a

modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois
oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o
importador.
 É um instrumento emitido por um banco (o banco emissor), a pedido
de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções
deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o
beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os
termos e condições do crédito sejam cumpridos.
84
Carta de Crédito
 Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da
operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos
seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade
para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito,
porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades,
embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo,
conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.
 A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o
exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências
por ela convencionadas.
O Pagamento por Carta de Crédito envolve:
 Tomador: o importador que, após as negociações
exportador,solicita a abertura da carta de crédito;

iniciais

com o

 Banco Emissor: emite a carta de crédito conforme solicitação e instrução do
importador, exigindo garantias;
 Banco Avisador: aquele que apresenta ao beneficiário o texto da carta de
crédito por solicitação do banco emitente;
 Beneficiário: o exportador.
 A Carta de Crédito deve explicitar as formas de pagamento, que poderão ser:
 À vista: se a documentação estiver em ordem, o exportador recebe o
pagamento de imediato;

86
 Por aceite de letra de câmbio: o banco sacado dará o aceite e devolverá a letra de
câmbio ao exportador, que poderá negociar o seu desconto na rede bancária;

 Por diferimento: pagamento efetuado na data designada na carta de crédito;
 Irrevogável: um crédito irrevogável constitui um compromisso firme do
banco emitente, desde que os documentos estipulados sejam apresentados e
os termos e condições do crédito sejam cumpridos. O seu cancelamento ou sua
modificação serão permitidos apenas com a prévia anuência do exportador.
 Transferível: o exportador (beneficiário) poderá transferir o valor ou parte do
crédito para outros beneficiários. Para tanto, a carta de crédito deve ser
declarada “transferível” de modo expresso.
 Confirmada: a confirmação constitui um compromisso pessoal
complementar dado ao beneficiário por um banqueiro de outro banco além do
banco emitente. Isto significará um seguro adicional de que será pago o valor
correspondente.
87
Carta de Crédito
Condições para cumprimento:
 Prazo para embarque: pode prescrever;
 Documentos: basicamente a fatura, o conhecimento de
embarque (B/L) e apólice de seguro;
 Valor e quantidade;
 Portos de origem e destino;
 Prazo para negociação.
88
Classificação dos Documentos
 Documentos referentes ao exportador
 Inscrição no Registro de Exportadores
e Importadores (REI) da SECEX/MDIC
 Documentos referentes ao Contrato
de Exportação
 Fatura Pro Forma;
 Carta de Crédito;
 Letra de Câmbio; e
 Contrato de Câmbio.

 Documentos referentes a mercadoria
 Acompanham todo o processo de
traslado da mercadoria:
 Registro de Exportação no SISCOMEX;
 Registro de Operação de Crédito (RC);
 Registro de Venda (RV);
 Solicitação de Despacho (SD);-Nota
Fiscal;
 Conhecimento de Embarque (Bill of
Lading);
 Fatura Comercial (commercial invoice);Romaneio (packing list);
 Outros documentos: Certificado de
Origem, Legalização Consular,
 Certificado ou Apólice de Seguro,
Borderô ou Carta de Entrega.
89
Utilização dos Documentos
 Para negociação com o potencial
importador
 Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice
 Controle governamental
 Registro de Exportação – RE







Para fins fiscais e contabeis
Contrato de Câmbio
Comprovante de Exportação (CE)
Nota Fiscal
Certificado ou Apólice de Seguro
Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice










Para embarque para o exterior
Nota Fiscal
Registro de Exportação - RE
Fatura Comercial (Commercial
Invoice)
Romaneio de Embarque (Packing
List)
Conhecimento de Embarque
Marítimo (Bill of Lading - B/L)
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  • 1.
  • 2. Logística do Comércio Exterior Brasileiro 2
  • 3. Transporte Internacional - Marítimo  Órgãos e empresas intervenientes       IMO – International Maritime Organization Secretaria dos Transportes Aquaviários Departamento dos Portos (Cia. Docas) Armador Agência Marítima NVOCC - Non Vessel Common Carrier (transportadora não proprietária de navio que possui registro do Departamento de Marinha Mercante)  Agente de Cargas 3
  • 4. Interfaces com outros Departamentos Compras Produção Programação Contabilidade Recebimento Logística Internacional Fiscal Expedição Financeiro Informática Engenharia Jurídico Comercial 4
  • 5. Integração com Empresas e Órgãos Receita Federal Operadores Logísticos Despachante Aduaneiro Ministério Agricultura ANVISA Cias. Aéreas Logística Internacional Cias. Marítimas Consultoria Seguradora Agente de Carga Secex / Decex Infraero Transportadoras Fornecedores 5
  • 6. Desafios da Logística … Navio Emma Maersk 6
  • 7. Transporte Internacional - Marítimo  Tipos de Navios        Porta-Contêiner Navio de Carga Geral Graneleiro Navio-tanque Navio Frigorífico Navio Multicarga Navio Curral 7
  • 8. Transporte Internacional - Marítimo Medidas dos Contêineres Comprimento Em pés 20’ 40’ 45’ Em met r os 6,10 12,20 13,70 Altura Em pés 8’ 8,6’ 9,6’ Em met r os 2,43 2,62 2,92 8
  • 9. Transporte Internacional - Marítimo Capacidades dos Contêineres M3 Payload Tara Total 20’ 33 28t 2,5t 30,5t 40’ 67 31t 4t 35t 9
  • 10. Tipos de Contêineres  Box - adequado para cargas secas em geral  Bulk Container - Com escotilhas posicionadas para carregamento e descarga - granéis sólidos 10
  • 11. Tipos de Contêineres  Ventilated - com pequenas aberturas nas laterais utilizado para cargas que requisitam ventilação natural  Reefer - Unidade de refrigeração auto sustentável ou acoplável (ar ou força) - ideal para cargas perecíveis 11
  • 12. Tipos de Contêiners  OpenTop - para cargas com dificuldade de manuseio pelas portas  Open Side, Flat Rack e Plataforma -Apresentam uma ou mais paredes móveis. Para facilidades de acesso ou para cargas oversize 12
  • 13. Tipos de Containers  Tank - Container - envolto por uma armação apropriada, trata-se de um tanque destinado ao transporte de líquidos em geral e perigosos 13
  • 14. Tipos de Tarifas Marítimas  FCL – Full Container Loaded  LCL – Less Container Loaded 14
  • 15. Transporte Internacional - Marítimo  Definições  Peso Bruto: peso propriamente dito  Peso Cubado: peso da carga definido com base nas dimensões do volume  Fator de Estiva: 1 m3 = 1 ton 15
  • 16. Armazenagem Portuária  Portos e Terminais de carga  Peculiaridade de Santos, margens de atracação  Tarifação sobre Valor CIF e períodos  THC ou Capatazia – manuseio das cargas  ISPS Code – aumento de custos 16
  • 17. Taxas Acessórias – Modal Marítimo • Bunker • Extra Length Charge • Port Congestion • THC / Capatazia • AFRMM representa 25% sobre o valor do frete • Demurrage 17
  • 18. Desembaraço Aduaneiro  Parametrização – Canal Verde Liberação Automática 18
  • 19. Desembaraço Aduaneiro  Parametrização – Canal Amarelo Conferência Documental 19
  • 20. Desembaraço Aduaneiro  Parametrização – Canal Vermelho Conferência Documental e Física 20
  • 21. Desembaraço Aduaneiro  Parametrização – Canal Cinza Exame de valor aduaneiro + Exame Documental + Conferência Física + Lista de preços 21
  • 22. Armazenagem Aeroportuária  ARMAZENAGEM AEROPORTUÁRIA INFRAERO PORTARIA DO COMANDO DA AERONÁUTICA NR. 219/GC5 de 27/03/2001  INFRAERO: empresa estatal do Ministério da Aeronáutica, responsável pela administração dos aeroportos brasileiros, assim como dos terminais de carga (TECA) e de passageiros  Tarifação sobre Valor CIF ou kg  ATAERO – Adicional Tarifa Aeroportuária 22
  • 24. Armazenagem Secundária - Porto Seco  Terminal privado alfandegado, onde ocorre a movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias procedentes do exterior ou a ele destinadas, tendo como vantagens:  Suspensão temporária dos tributos (Regimes Especiais)  Tarifas menores que nas zonas primárias  Maior agilidade na liberação de mercadorias  Proximidade ao domicílio do importador 24
  • 25. Logística Aduaneira Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro  Portos Secos: Recintos Alfandegados, situados fora da área dos portos organizados ou aeroportos voltados para o armazenamento, manuseio e movimentação de cargas importadas ou a exportar. 25
  • 26. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 26
  • 27. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 27
  • 28. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 28
  • 29. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 29
  • 30. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 30
  • 31. “Transporte Hidroviário” Utilização:- Transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor (nos operadores internacionais) e em containeres. Os tipos:- Navios dedicados; navios containeres e navios bidirecionais para veículos.
  • 32. “Transporte Hidroviário” Formas de navegação:- Cabotagem – é realizada entre portos ou pontos do território nacional (até 12 milhas da costa); - Interior – é realizada em hidrovias interiores em percurso nacional ou internacional; - Longo Curso – realizada entre porto brasileiros e estrangeiros.
  • 33. “Transporte Hidroviário” Dos custos:- Custo Fixo Médio - Navios e equipamentos; - Custo Variável Baixo - Capacidade de transportar grande quantidade de tonelagem. Este é o modal com o mais baixo custo
  • 34. Transporte Marítimo / Hidroviário
  • 35.
  • 36.
  • 37. Características do Subsetor Portuário Nacional 40 PORTOS PÚBLICOS  21 administrados pelas 7 Companhias Docas pertencentes à União: Codesp CDRJ Codesa Codeba Codern CDC CDP 18 administrados por Estados e Municípios 01 administrado pela iniciativa privada
  • 38. Processo de Transporte  Possui sistema de controle de tráfego e navegação marítima  Os sistemas de tráfego geralmente são oferecidos pelo Governo de cada país  Atualmente alguns Portos são privatizados  Os terminais incluem todos os Equipamentos para a carga e descarga dos produtos
  • 39. Vantagens Logísticas  Transporta grande quantidade de carga por viagem  Percorre longas distâncias  Flexível quanto às mercadorias  Transportam produtos perigosos, carga à granel, líquido, gasoso e veículos ou containers  Custo operacionais menores  Característica de produtos com menor valor agregado
  • 40. Desvantagens Logísticas  Não serve para cargas pequenas ou emergenciais  Perda de tempo nas descargas e transferência de transporte  Altos níveis de danos sobre a mercadoria  Tempo de transito longo  Baixa Freqüência / Periódica
  • 41. Importância de Portos Secos na Logística do Comércio Exterior Brasileiro 41
  • 42. 42
  • 43. 43
  • 44. 44
  • 45. 45
  • 46. Regimes Aduaneiros  É o conjunto de procedimentos ou regras previstas em lei para efetivar uma importação ou exportação.  Podem ser: Regimes Aduaneiros Comuns ou Regimes Aduaneiros Especiais.  REGULAMENTO ADUANEIRO (Decreto n. 4.543/2002) e legislação complementar http://www.desenvolvimento.gov.br/sitio/secex/opeComExterior/regAduTributos/regAduTributos.php 46
  • 47. Regimes Aduaneiros Especiais  São regras ou procedimentos que visam regular situações especiais no comércio de importação e exportação em um país.  Importância: traz vantagens financeiras ou operacionais para as empresas.  Via de regra, traz vantagens fiscais ao suspender ou impedir a cobrança de tributos. 47
  • 48. Drawback (desvantagem)  Permite a importação de insumos para industrialização de bens destinados à exportação, sem incidência de tributos.  Pode ser: suspensão restituição isenção 48
  • 49. Admissão ou Franquia Temporária  Permite a entrada de produtos estrangeiros com suspensão de tributos.  Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1. Exemplos:  Feiras, congressos e eventos internacionais;  Competições ou exposições esportivas;  Promoção comercial;  Prestação, por técnico estrangeiro, de assistência técnica a bens importados em virtude de garantia;  Outros bens definidos na IN nº 285/2003 da SRF. 49
  • 50. Exportação temporária Permite a saída e futuro regresso de produtos nacionais ou nacionalizados, não havendo a incidência de impostos. Prazo: 1 ano, prorrogável por mais 1. Exemplos:  Feiras, congressos e eventos nacionais  Competições ou exposições esportivas  Promoção comercial  Prestação de assistência técnica a bens exportados em virtude de garantia  Atividades temporárias de interesse da agropecuária  Outros bens definidos na IN nº 319/2003 da SRF 50
  • 51. Trânsito Aduaneiro  Permite o transporte de mercadorias de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos. Exemplo: Transporte rodoviário de mercadorias do Uruguai para o Paraguai, passando pelo território brasileiro. 51
  • 52. Entreposto Aduaneiro Permite o depósito de mercadorias em local determinado do território aduaneiro, com suspensão de tributos. Pode ser direto (produtos discriminados pela SRF) ou indireto (produtos da pauta de importação autorizados pela SRF) Prazo: 1 ano prorrogável por até 3. Exemplo: Mercadoria acondicionada no Porto de Santos que aguarda embarque para a Argentina. 52
  • 53. Entreposto Industrial Permite importar insumos para a industrialização que deverão ser destinadas ao mercado externo, com suspensão de tributos. Os produtos industrializados podem ser destinados ao mercado interno desde que haja o recolhimento dos tributos devidos. Exemplo: Importação de polipropileno para fabricação e exportação de sacolas plásticas 53
  • 54. Entreposto Industrial sob Controle Informatizado – recof  O Regime de entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado (RECOF) é o que permite a empresa importar com suspensão do pagamento de tributos, sob controle aduaneiro informatizado, mercadorias que, depois de submetidas a operação de industrialização, sejam destinadas a exportação.  As operações de industrialização citadas limitam-se às modalidades de montagem, transformação, e beneficiamento, acondicionamento e reacondicionamento. 54
  • 55. Zonas Francas – ZPE’s Áreas de livre comércio de importação e exportação. Há isenção de tributos Visa promover o desenvolvimento econômico e social de certas regiões Situadas nas imediações de portos marítimos, fluviais ou aéreos 55
  • 56. Princípios de Comex EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO Envio de mercadorias ao Saída de divisas (contrapartida) exterior (venda ao exterior)   Entrada de mercadorias Entrada de divisas estrangeiras no país (contrapartida) (compra no exterior) Nenhum país é auto suficiente. Todos os países estão subordinados a uma lei econômica, segundo a qual quanto mais desenvolvidos e industrializados forem, maior será sua necessidade de ampliar o relacionamento com os demais países. VANTAGENS COMPETITIVAS 56
  • 57. A Decisão de Exportar POR QUE EXPORTAR?? EMPRESA MERCADO EXTERNO MERCADO INTERNO             Novos clientes e mercados Novos produtos, design e embalagem Aumento da produção e produtividade Melhor utilização da capacidade instalada Aprimoramento da qualidade Incorporação de tecnologia Redução de custos de produção Redução da carga tributária Know How internacional Nome e marca globalizados Novas idéias e crescimento empresarial Divisas para o país 57
  • 58. Para onde Exportar? EMPRESA EXPORTADORA PESQUISA DE MERCADO INFORMAÇÕES DO MERCADO EXTERNO ESTRATÉGIA DE VENDAS PREÇO COMPETITIVO QUALIDADE INTERNACIONAL MERCADO EXTERNO PRAZO DE ENTREGA ADEQUADO CONCORRENTES 58
  • 59. - Vendedor direto - Filial de vendas - Venda por correio - Consórcio de exportação Exportação Direta - Agente no exterior - Representante do importador - Rock Jobbing - Distribuidor - Comércio eletrônico 59
  • 60. Consórcio de exportação  Venda a empresas comerciais exportadoras ou trading companies Exportação Indireta  Venda no mercado interno para outras empresas que, então, exportam por sua conta  Representantes de compradores externos localizados no mercado interno  Broker 60
  • 61.  Especificações técnicas  Regulamentações do comércio exterior de cada país (tratamentos administrativos, restrições sanitárias, leis de proteção ao meio-ambiente, etc)  Ajustes ergonômicos PRODUTO  Influência de condições climáticas  Adaptabilidade da marca  Práticas de qualificação  Embalagem adequada  Aceitabilidade dos preços de venda  Assistência técnica pós-venda 61
  • 62. Macroinformações do país (dados geográficos, econômicos, sociais e políticos)  Variações de câmbio e Reservas de divisas  Intercâmbio com o país exportador  Estatísticas de importações e principais países de origem  Alternativas de classificação fiscal (impostos menores) MERCADO  Níveis de preços praticados  Quantidade consumida do produto  Motivações dos consumidores  Condições de acesso ao mercado  Sistemas de distribuição  Embalagem de transporte (condições de logística, normas do país)  Forma de divulgação/comunicação/amostra 62
  • 63.  Fonte inesgotável de informações  Importância de se conhecer o motivo de CONCORRÊNCIA êxito dos principais competidores  Estratégias utilizadas 63
  • 64. Classificação de Mercadorias É a determinação, padronizada com em códigos, uma tabela do melhor enquadramento de uma mercadoria, dentro das regras estabelecidas, em um único código dentre os existentes. 64
  • 65. Classificação de Mercadorias  Sistema Harmonizado  SH é a “linguagem universal do comércio”  SH é utilizado em 179 países  SH cobre mais de 98% do comércio mundial 65
  • 66. Classificação de Mercadorias  Composição de um código SH 0207.14  Capítulo 2 (Carnes e miudezas, comestíveis)  Posição 0207 (Carnes e miudezas, comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas, das aves da posição 0105)  Subposição de 1º nível 0207.1 (De galos e de galinhas)  Subposição de 2º nível 0207.14 (Pedaços e miudezas, congelados) 66
  • 67. Classificação de Mercadorias  Composição de um código SH 4407.24  Capítulo 44 (Madeira e obras de madeira)  Posição 4407 (Madeira serrada ou fendida longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada, mesmo aplainada, polida ou unida por malhetes, de espessura superior a 6 mm)  Subposição de 1º nível 4407.2 (De madeiras tropicais)  Subposição de 2º nível 4407.24 (Virola, Mahogany, Imbuia e Balsa) 67
  • 68. Classificação de Mercadorias  Nomenclatura Comum do Mercosul - NCM  Tem como base o SH  Códigos de 8 dígitos  6 dígitos SH + 2 dígitos Mercosul  Dois dígitos são acrescentados para atender peculiaridades/interesses do comércio regional 68
  • 69. Estrutura do código NCM SH 0713 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos 0713.3 Feijões 0713.33 Feijão Comum (Phaseolus vulgares) 0713.33.1 Preto 0713.33.11 Para Semeadura 0713.33.19 Outros NCM (NCM = SH + 2 dígitos Mercosul) 69
  • 70. Classificação de Mercadorias  NCM  8703  8703.3 DESCRIÇÃO  Automóveis de Passageiros e outros Veículos ...  Outros veículos com motor de pistão, de ignição por compressão (diesel ou semidiesel)  8703.32  De cilindrada superior a 1.500 cm3 mas não superior a 2.500 cm3  8703.32.10  Com capacidade de transporte de pessoas sentadas inferior ou igual a 6, incluindo o condutor 70
  • 71. Classificação de Mercadorias Por que classificar as Mercadorias?  Simplificação do comércio;  Acompanhamento estatístico;  Controle das importações e exportações;  Cobrança dos direitos aduaneiros e outros tributos; 71
  • 72. Classificação e Mercadorias  A correta classificação na NCM define:    Incidência de tributos; Acordos internacionais; Tratamento administrativo; Secretaria da Receita Federal – SRF é a responsável pela classificação dos produtos na NCM 72
  • 74. Formação de Preços Preço de Venda da Mercadoria no Mercado INTERNO P. Int. = CUSTOS TOTAIS + LUCRO + TRIBUTOS  Custos Industrias  Matéria Prima  Mão de Obra  Custos Ind. de Fab. ICMS + PIS + CONFINS +Outros  Desp. Financeiras  Desp. Administrativas  Desp. de Comercialização 74
  • 75. Formação de preços Preço de Venda da Mercadoria no Mercado EXTERNO P. Exp. = P. Int. – Tributos – Despesas I + Despesas II (-) Despesas I (+) Despesas II Observar as condições de venda – INCOTERMS http://www.aprendendoaexportar.gov.br (Simuladores) 75
  • 76. Tratamento Tributário na Exportação  Na exportação existe uma série de incentivos fiscais, destinados a eliminar tributos incidentes sobre os produtos nas operações normais de mercado interno. IMPOSTO BENEFÍCIO CONCEDIDO IPI Não incidência na venda direta ao exterior ou para empresas comerciais exportadoras ICMS Não incidência na venda e na prestação de serviço no exterior diretamente ou para empresas comerciais exportadoras I.R. na fonte Alíquota de 0% nos casos de remessas para pagamentos de despesas de promoção, propaganda, pesquisa de mercado, aluguéis e arrendamentos de stands para exposições, comissões pagas a agentes, lucros de descontos de cambiais de exportação ** Na Exportação, o Regulamento de IPI e de ICMS permitem aos exportadores manterem e utilizarem os créditos dos impostos pagos nas aquisições de matérias-primas, componentes, material de embalagem, etc. 76
  • 77. Tratamento Tributário na Exportação IMPOSTO BENEFÍCIO CONCEDIDO COFINS Exclusão do valor das exportações de mercadorias na base de cálculo PIS/PASEP Exclusão do valor das exportações de mercadorias nacionais da base de cálculo IOF Alíquota de 0% nas operações de crédito à exportação e de adiantamento de contrato de câmbio (ACC) I.E. (Imposto de Exportação) O I.E. incide somente sobre a exportação de produtos considerados estratégicos para a economia nacional Ex: Ao açúcar exportado acima das quotas previamente estabelecidas pelo governo, incidirá I.E. de 40% Calçados femininos, artigos de couro natural e artificial, peles de ovinos, bovinos e equídeos, cacau e derivados. 77
  • 78. Incoterms  EXW (EX WORKS) - A partir do local de produção (local designado). - Menor obrigação para o vendedor.  FCA (FREE CARRIER) - Transportador livre (local designado). - Vendedor entrega os bens já desembaraçados para exportação ao transportador designado pelo comprador, no local mencionado. - Qualquer modalidade de transporte.  FAS (FREE ALONGSIDE SHIP) - Livre no costado do navio (porto de embarque designado) - Vendedor entrega os bens já desembaraçados no costado do navio, no porto de entrega designado. 78
  • 79. Incoterms  FOB (FREE ON BOARD) - Livre a bordo do navio (porto de embarque designado). - Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos transpõem a amurada do navio, no porto de embarque designado. - Transporte marítimo.  CFR (COST AND FREIGHT) - Custo e frete (porto de destino designado). - Vendedor entrega os bens no momento em que os mesmos transpõem a amurada do navio no porto de embarque. - Vendedor deve pagar as despesas e o frete internacional necessários para levar a mercadoria até o porto de destino designado. - Transporte marítimo. 79
  • 80. Incoterms  CIF (COST, INSURANCE AND FREIGHT) - Custo, seguro e frete (porto de destino designado). - Vendedor transfere os bens quando os mesmos transpõem a amurada do navio no porto de embarque. - Vendedor deve pagar os custos, frete internacional e seguro internacional necessários para levar os bens até o porto de destino designado. - Transporte marítimo.  CPT (CARRIAGE PAID TO) - Transporte pago até... (local de destino designado). - Vendedor entrega os bens ao transportador designado, e deve pagar o transporte necessário para levar os bens até o destino combinado. - Qualquer modalidade de transporte. 80
  • 81. Incoterms  CIP (CARRIAGE AND INSURANCE PAID TO) - Transporte e seguros pagos até... (local de destino designado). - Vendedor transfere os bens ao transportador designado, porém o vendedor adicionalmente deve pagar as despesas de transporte e seguro necessárias para levar os bens até o local de destino designado. - Qualquer modalidade de transporte.  DAF (DELIVERED AT FRONTIER) - Entregue na fronteira (local designado). - Vendedor entrega os bens quando os mesmos forem disponibilizados para o comprador na chegada do meio de transporte combinado, sem descarregar, porém já desembaraçados, no ponto e local indicados na fronteira (do país de exportação) e antes da fronteira alfandegária do país limítrofe. 81
  • 82. Incoterms  DES (DELIVERED EX SHIP) - Entregue a partir do navio (porto de destino designado). - Vendedor transfere os bens no porto de destino mencionado, a bordo do navio, sem estarem descarregados e sem estarem desembaraçados para importação. - Vendedor deve assumir todas as despesas e riscos relacionados com o transporte dos bens até o porto de destino antes de sua chegada neste local.  DEQ (DELIVERED EX QUAY) - Entregue a partir do cais (porto de destino designado). - O vendedor transfere os bens ao comprador quando os mesmos forem disponibilizados, sem ter acontecido o desembaraço de importação, no cais do porto de destino designado. - Transporte marítimo. 82
  • 83. Incoterms  DDU (DELIVERED DUTY UNPAID) - Entregue direitos não pagos (local de destino designado). - Vendedor transfere os bens ao comprador, sem estarem desembaraçados para importação, no país importador, e sem serem descarregados de qualquer meio de transporte utilizado até o local de destino mencionado. - Qualquer modalidade de transporte.  DDP (DELIVERED DUTY PAID) - Entregue direitos pagos (local de destino designado). - Vendedor transfere os bens ao comprador, já desembaraçados para importação, no país importador, porém sem serem descarregados de qualquer meio de transporte no local de destino mencionado. - Máxima responsabilidade para o vendedor. 83
  • 84. Carta de Crédito  A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias, tanto para o exportador como para o importador.  É um instrumento emitido por um banco (o banco emissor), a pedido de um cliente (o tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos. 84
  • 85. Carta de Crédito  Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.  A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por ela convencionadas.
  • 86. O Pagamento por Carta de Crédito envolve:  Tomador: o importador que, após as negociações exportador,solicita a abertura da carta de crédito; iniciais com o  Banco Emissor: emite a carta de crédito conforme solicitação e instrução do importador, exigindo garantias;  Banco Avisador: aquele que apresenta ao beneficiário o texto da carta de crédito por solicitação do banco emitente;  Beneficiário: o exportador.  A Carta de Crédito deve explicitar as formas de pagamento, que poderão ser:  À vista: se a documentação estiver em ordem, o exportador recebe o pagamento de imediato; 86
  • 87.  Por aceite de letra de câmbio: o banco sacado dará o aceite e devolverá a letra de câmbio ao exportador, que poderá negociar o seu desconto na rede bancária;  Por diferimento: pagamento efetuado na data designada na carta de crédito;  Irrevogável: um crédito irrevogável constitui um compromisso firme do banco emitente, desde que os documentos estipulados sejam apresentados e os termos e condições do crédito sejam cumpridos. O seu cancelamento ou sua modificação serão permitidos apenas com a prévia anuência do exportador.  Transferível: o exportador (beneficiário) poderá transferir o valor ou parte do crédito para outros beneficiários. Para tanto, a carta de crédito deve ser declarada “transferível” de modo expresso.  Confirmada: a confirmação constitui um compromisso pessoal complementar dado ao beneficiário por um banqueiro de outro banco além do banco emitente. Isto significará um seguro adicional de que será pago o valor correspondente. 87
  • 88. Carta de Crédito Condições para cumprimento:  Prazo para embarque: pode prescrever;  Documentos: basicamente a fatura, o conhecimento de embarque (B/L) e apólice de seguro;  Valor e quantidade;  Portos de origem e destino;  Prazo para negociação. 88
  • 89. Classificação dos Documentos  Documentos referentes ao exportador  Inscrição no Registro de Exportadores e Importadores (REI) da SECEX/MDIC  Documentos referentes ao Contrato de Exportação  Fatura Pro Forma;  Carta de Crédito;  Letra de Câmbio; e  Contrato de Câmbio.  Documentos referentes a mercadoria  Acompanham todo o processo de traslado da mercadoria:  Registro de Exportação no SISCOMEX;  Registro de Operação de Crédito (RC);  Registro de Venda (RV);  Solicitação de Despacho (SD);-Nota Fiscal;  Conhecimento de Embarque (Bill of Lading);  Fatura Comercial (commercial invoice);Romaneio (packing list);  Outros documentos: Certificado de Origem, Legalização Consular,  Certificado ou Apólice de Seguro, Borderô ou Carta de Entrega. 89
  • 90. Utilização dos Documentos  Para negociação com o potencial importador  Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice  Controle governamental  Registro de Exportação – RE       Para fins fiscais e contabeis Contrato de Câmbio Comprovante de Exportação (CE) Nota Fiscal Certificado ou Apólice de Seguro Fatura Proforma ou Pro Forma Invoice         Para embarque para o exterior Nota Fiscal Registro de Exportação - RE Fatura Comercial (Commercial Invoice) Romaneio de Embarque (Packing List) Conhecimento de Embarque Marítimo (Bill of Lading - B/L) Conhecimento de Embarque Aéreo (Airway Bill - AWB) Conhecimento de Transporte Rodoviário (CRT) 90