1. “ caso BOPE – Kit Sucesso” identificação de armas por fotografia
2. trabalho apresentado no I Seminário Nacional de Perícia em Crimes de Informática por Dr. Edilson Francioni Coelho Dra. Rosicléa Coutinho Lobato peritos criminais Serviço de Perícias de Armas de Fogo Instituto de Criminalística Carlos Éboli Coordenadoria de Polícia Técnico-Científica Chefia de Polícia Civil Secretaria de Segurança Pública Governo do Estado do Rio de Janeiro
3. Imprensa do Rio de Janeiro Notícias selecionadas para inclusão em sua Resenha pela ASCOM – Assessoria de Comunicação Social da Chefia de Polícia Civil. Todos os textos foram reproduzidos como publicados, sem alterações.
5. 15 de maio – Jornal do Brasil Tráfico ataca o Estado Ontem ao meio-dia, no Largo da Carioca, no Centro, reduto tradicional de músicos, malabaristas e ambulantes, a polícia montou um um show de outra natureza. Exibiu sobre um lençol 11 armas, munição e trouxinhas de maconha apreendidas, de manhã, no Catumbi. A exposição foi criticada porque teria atrapalhado as investigações sobre o arsenal. (Página 17) foto de Luiz Morier
6. 15 de maio – Jornal do Brasil Bope se exibe na praça Armas apreendidas no Catumbi são expostas no Largo da Carioca Quem passou ontem de manhã pelo Largo da Carioca pôde ver uma exposição diferente. Apreendidos nos morros da Mineira de de São Carlos, 11 armas (...) ficaram à mostra, antes de serem levados para a 6ª. DP (Cidade Nova). A apresnsão foi resultado da ocupação aos morros do Catumbi (...) A iniciativa foi criticada pelo deputado estadual e ex-chefe de Polícia Civil, Hélio Luz (PT). (...) “Quero saber como vão provar de quem são as armas. Acabaram com a prova”, reclamou Luz. por Fernando Magalhães e Marco Antônio Martins
7. 15 de maio – O Povo Catumbí sitiado pela violência Polícia Militar ocupou morros no Catumbi e achou um arsenal por Giselle Sant`Anna foto de Duardo Santoro
9. 19 de julho – O Globo Corregedoria investiga operação do Bope Uma apreensão de armas realizada pelo Batalhão de Operações Especiais (Bope), grupo de elite da Polícia Militar, em 14 de maio deste ano no Morro da Mineira pode ter sido uma farsa. Uma das armas apresentadas, uma submetralhadora URU, já teria sido fotografada dentro do próprio Bope, há quatro anos, pelo especialista Ronaldo Olive, que trabalhava como instrutor do grupo de elite na ocasião. por Antônio Werneck e Flávio Pessoa
10. 19 de julho – Extra PM é acusada de montar farsa com armas Em depoimento na corregedoria, Olive disse ter feito as fotos durante um curso dado por ele no Bope, em 1998. As fotos foram incluídas no site do colecionador na Internet. (...) O reconhecimento foi possível por um detalhe incomum: a arma não possui número de série. (...) o corregedor enviou a submetralhadora ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli (...) o laudo de confrontação fica pronto nesta segunda-feira. Subsecretário exige rigor na investigação
11. 20 de julho – O Dia Coronel Braz vai depor Comandante da PM saberia de possível farsa em apreensão do Bope Para o corregedor, se o resultado da perícia, que fica pronto segunda-feira, comprovar que a arma encontrada é a mesma da fotografia, há dois caminhos (...) “A arma apreendida foi desviada do batalhão e encontrada com marginais na Mineira ou o armamento foi integrado ao chamado kit sucesso, que, na gíria policial, quer dizer que a corporação incluiu armas em uma operação para mostrar eficiência”, afirmou. Foto de Paulo Araújo
12. 22 de julho – Extra Na “charge”, a desmoralização da Polícia, personificada pelo BOPE-PMERJ.
17. Necessidade : comprovar tecnicamente as várias semelhanças observadas entre arma e fotografias. Meio : converter materiais examinados em “documentos” de um mesmo tipo, que admitam comparação.
18. Método escolhido : produção de fotografias da arma, semelhantes às enviadas a exame, para comparação. Além de fotografar a arma visando apenas à comparação com as fotografias enviadas, foram também registrados aspectos variados da arma, de possível interesse futuro.
19. Embora as fotografias usadas para a denúncia tenham sido produzidas em equipamento eletrônico, foram enviadas a exame impressas a jato de tinta em papel comum – não em formato digital. Assim, foi necessário usar digitalizador de imagens para que elas pudessem ser comparadas no computador e os detalhes observados na comparação impressos no laudo, para demonstração a autoridades policiais e judiciárias.
23. Fotografia 1 – versão para comparação vista geral da arma
24. Fotografia 1 – versão para comparação detalhe: placas de empunhadura
25. Conclusões – fotografia 1 A semelhança entre os retângulos verdes (limites externos da arma) indica semelhança de marca e modelo – confirmada pela semelhança entre os retângulos vermelhos. A semelhança entre os retângulos azuis pode indicar que a fotografia examinada representa a arma examinada ( mesmo exemplar ), pois ambas apresentam característica especial: placas de empunhadura não originais .
26. A irregularidade observada na extremidade ântero-inferior da luva de refrigeração do cano (fotografia examinada) pode corresponder a uma etiqueta existente naquela região da arma examinada, indicando que a fotografia examinada representa a arma examinada ( mesmo exemplar ).
31. Fotografia 2 – versão para comparação As inscrições apresentam irregularidades, arranhões e descascamentos.
32. Conclusões – fotografia 2 A semelhança entre os 2 retângulos utilizados para delimitar caracteres e marcas especiais próximas, bem como a presença de muitas outras marcas especiais (das quais apenas 17 foram apontadas) constitui um forte indício de que a fotografia examinada representa a arma examinada ( mesmo exemplar ).
35. Fotografia 3 – versão para comparação extremidade anterior: luva de refrigeração, cano e porca de fixação.
36. Conclusões – fotografia 3 A semelhança entre as relações encontradas entre os vários diâmetros, na fotografia e na arma enviadas a exame, indica semelhança de tipo ( marca, modelo e série de fabricação ). A compatibilidade de detalhes da fotografia examinada com etiqueta e resíduos de cor branca existentes na arma examinada pode indicar que a fotografia examinada representa a arma examinada ( mesmo exemplar ).
39. Fotografia 4 – versão para comparação A chave para seleção de modo de tiro tem arranhões e inscrições não originais.
40. Conclusões – fotografia 4 A semelhança entre os 2 retângulos utilizados para delimitar marcas especiais, bem como a presença de muitas outras marcas especiais (das quais apenas 14 foram apontadas) constitui um forte indício de que a fotografia examinada representa a arma examinada ( mesmo exemplar ).
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44. Empunhadura original e outro modelo de conjunto cano – porca – luva de refrigeração, fotografados em outra submetralhadora URU da Mekanika Indústria e Comércio Ltda..
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46. Conclusão final Assim, apesar da baixa qualidade das fotografias enviadas a exame, pode-se concluir que a arma examinada é a mesma que foi retratada nas fotografias enviadas a exame e a possibilidade de que outra arma apresente as mesmas características é, para todos os efeitos práticos, nula .
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51. Agradecimentos Lutando permanentemente contra a falta de recursos materiais oficiais, não poderíamos deixar de agradecer a 3 colegas, cuja colaboração pessoal desinteressada foi importante para viabilizar a apresentação deste trabalho no I Seminário Nacional de Perícia em Crimes de Informática :
52. Os peritos criminais Dr. Danilo Caio Marcucci Marques e Dr. Fabio Ferreira Neves , que, mesmo sem qualquer reconhecimento oficial, sempre se empenham na manutenção e no aprimoramento dos recursos de informática de nosso Serviço de Perícias de Armas de Fogo e que, oferecendo tempo e recursos materiais particulares, viabilizaram a organização e gravação em CD deste trabalho.
53. O delegado de polícia Dr. Cley Biagio Catão , Coordenador de Polícia Técnico-Científica, que em nosso requerimento de passagens aéreas para comparecer a este evento nos concedeu o primeiro elogio escrito ao trabalho realizado, em seu despacho datado de 25 de outubro de 2002, fornecendo a seguinte informação:
54. “ mister se faz recomendar a participação do ilustre perito criminal, Dr. Edilson Francioni Coelho, que juntamente com a Dra. Rosicléa Coutinho Lobato apresentarão o trabalho Caso Bope , amplamente divulgado pela mídia, que em muito elevou o nome da Polícia Civil / RJ, face o seu grau de excelência na comunidade científica policial. ”
55. servir de sede à Polícia, com instalações próprias para a Polícia Técnica. Palácio da Polícia, Rio de Janeiro, primeiro prédio do Brasil projetado para
56. Este trabalho foi integralmente produzido com recursos próprios. A gravação deste CD foi realizada em 30 de outubro de 2002.