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FILOSOFIA
FILOSOFIA E O SURGIMENTO DA EPISTEMOLOGIA
OU TEORIA DO CONHECIMENTO
Historia, conceitos e Classificação
Prof. Msc. Diego Ventura Magalhães
Material de apoio para disciplina junto aos cursos de
formação superior.
FILOSOFIA E O SURGIMENTO DA EPISTEMOLOGIA OU TEORIA DO
CONHECIMENTO
O mundo durante muitos séculos viverá em uma cosmovisão mística, ou seja,
o homem não possuía um pensamento lógico cientifico, ele buscava respostas de
tudo no sobre natural e metafísico. Alguns pensadores durante ao longo do tempo
indagaram tal cosmovisão e buscavam respostas através de novos métodos.
Durante mil anos, entre a queda do Império Romano (Séc. V) e a aurora do
Renascimento (Séc. XV), o protagonismo da civilização foi carregado pela
Igreja Católica e denominado de período Cristão ou Medieval. A expansão
do Império Romano pelas águas banhadas pelo Mediterrâneo provocou a
junção de duas culturas: grega e judaica (depois cristã). Nesse sentido, o
Cristianismo é uma síntese social e política que incorpora os princípios
fundamentais do pensamento grego e leva esses princípios ao Ocidente
(GUERRA et al., 2011, pág. 344).
O Cristianismo primitivo de práxis era místico. A Igreja através dos Dogmas e
Leis Canônicas proibiam o povo através de políticas rígidas, uma vez, que possuíam
este também o poder e proibiam o população a exercerem qualquer tipo de
experiências ou pesquisas, que fossem contra os ensinamentos da Igreja. Esse fato
impediu o desenvolvimento científico-filosófico durante muitos anos.
Dentre os traços gerais do pensamento medieval, podemos destacar:
- Tentativa de conciliar o pensamento filosófico dos gregos com a nova
religião, o cristianismo; os escritos dos maiores filósofos gregos eram
esquadrinhados numa tentativa de enquadrar Platão e Aristóteles no
cristianismo: uma tentativa de conciliar quais as ideias que se
harmonizavam e quais deveriam ser rejeitadas. Nesse período, destacam-
se os pensadores cristãos como Santo Agostinho, cuja conciliação de
Platão com o cristianismo domina a primeira fase do cristianismo na Idade
Média (até o Séc. XI), e São Tomás de Aquino (1225-1274), que tenta
conciliar a filosofia de Aristóteles com a teologia do cristianismo;
- Introdução da ideia de “criação do mundo” (por um Deus), além de ideias
de “pecado original”, “juízo final”, “ressurreição dos mortos”, entre outras.
Trata-se de uma tentativa de explicação da origem do mundo diferente dos
gregos (para quem o Demiurgo apelas modelou e organizou o caos pré-
existente);
- Tentativa de explicar a origem do mal, como o mal surgiu no mundo, já
que tudo teria sido criado por Deus, que seria pura bondade e perfeição;
- Introdução da ideia de “verdade divina”: verdades reveladas por Deus
(através da bíblia, santos...), e dos dogmas (irrefutáveis e inquestionáveis);
- Pensamento subordinado ao princípio da autoridade (bíblia, papa, santos);
- Rejeição da filosofia: porque duvidar, questionar, perguntar, investigar,
pensar, refletir, se o caminho e a verdade já existem (para o cristianismo:
Jesus Cristo);
- Surgimento da filosofia cristã (teologia), que busca provar a existência de
Deus, a origem do mal, a separação do mundo em finito (homens) e infinito
(Deus), e a diferença entre fé (teologia) e razão (filosofia), subordinando a
filosofia à fé;
- Introdução da ética do dever/obediência e da interioridade. O importante é
a intenção (que estaria no coração), que é visível e julgada aos olhos de
Deus (diferente dos gregos, para quem a conduta ética se dá nas ações e
atitudes visíveis, que eram julgadas como virtuosas ou viciadas, justas ou
injustas. Não se pode julgar a intenção, ela não tem valor moral. O que
importa é o que se faz na prática). (GUERRA et al., 2011, págs. 344-345)
As concepções modernas de homem, conhecimento e educação formam-se a
partir de três momentos importantes: “o advento do Humanismo renascentista,
acentuando-se com o Racionalismo experimental e completando-se com o
Iluminismo”. (GUERRA et al., 2011, pág. 351). Neste sentido, o renascentismo e
humanismo através das artes, letras e movimentos culturais; começam a modificar o
pensamento de grande parte da humanidade nos séculos XIV à XVI. Neste sentido,
vale ressaltar que a própria Reforma Protestante eu foi uma amostra de que a
população da época estava insatisfeita com o domínio da Igreja Católica.
A Igreja Católica em busca de solucionar os problemas de perda de fieis e
revolta da população contra o senhorio da Igreja realiza o Concilio de Trento1
,
realizando reformas na ultrapassada Igreja.
No século XVII o movimento cultural-filosófico do iluminismo fortaleceu o laço
de mudanças dos paradigmas tradicionais de cosmovisão.
O advento da filosofia experimental e racionalista da modernidade significa
o fim da ciência especulativa (dogmática, metafísica, sem vínculo prático;
não tem garantia do resultado), a afirmação da autonomia da ciência
experimental contra a ciência especulativa, e o surgimento as ciências da
natureza (ciências naturais) e as ciências do homem (ciências humanas).
(GUERRA et al., 2011, pág. 354)
Mas foi no século XVIII que o racionalismo teve um grande advento, refletindo
mudanças em todos os pensamentos, inclusive filosófico e teológico.
A compreensão de homem do Iluminismo se afasta das concepções de
homem cristã e racionalista clássica, não dá primazia à sua relação com o
divino ou com deus (como na antropologia clássica e medieval), mas a
relação central é com os outros homens. As ideias diretrizes são elaboradas
segundo critérios fundamentais das “luzes” da razão e o “progresso”. A
ambição da razão de conhecer – a intenção de conquistar todos os
domínios do saber humano deve estender-se à todas as áreas do humano
(à filosofia, ciência, pedagogia, moral, política), à toda cultura ocidental. O
Iluminismo lê a linha da evolução da história humana segundo os
1
O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecumênico da igreja romanista em
oposição às igrejas orientais e às protestantes.
progressos da razão. Daí a proclamação da concepção de “progresso”; daí
a filosofia da história” que floresceria no século XIX, daí o termo “revolução”,
que viria a significar mudança e transformação profunda para melhor.
(GUERRA et al., 2011, pág. 361)
Neste ambiente surgem a epistemologia2
ou teoria do conhecimento – ramo
da filosofia, que trata dos problemas filosóficos relacionados à crença e o
conhecimento. Vale ressaltar que para adquirir determinado conhecimento, faz-se
necessário possuir dados que através de operações lógicas transformam-se em
informações. Estas informações a partir do momento que são interpretadas de forma
critica-analítica passam a ser conhecimento. Segue abaixo figura ilustrativa do
processo do conhecimento:
O conhecimento pode ser classificado alguns autores mais recentes,
estudiosos da metodologia cientifica, que é a herdeira dos problemas atuais da
teoria do conhecimento dividem o conhecimento em quatro níveis distintos, a saber:
conhecimento popular, conhecimento teológico, conhecimento filosófico e científico.
2
Epistemologia ou teoria do conhecimento (do grego ἐπιστήμη [episteme], ciência, conhecimento; λόγος
logos], discurso) é um ramo da filosofia que trata dos problemas filosóficos relacionados à crença e ao
conhecimento. A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento (daí
também se designar por filosofia do conhecimento). (Präs, 2008, pág. 05)
As outras divisões podem até certo ponto serem consideradas como
variações ou subdivisões destes quatro níveis. Embasando-se em Cervo e Bervian;
Lakatos e Marconi; Barros e Lehfeld; Nonaka e Takeuchi e Quinn temos os
seguintes níveis de conhecimento:
Conhecimento Popular
Também denominado conhecimento vulgar, conhecimento sensível (senso
comum), ou ainda empírico, provém da experiência do dia a dia, fruto do acaso,
obtido através de, segundo Cervo e Bervian (1996, p.7) "...investigações pessoais
feitas ao sabor das circunstâncias da vida ou então sorvido do saber dos outros e
das tradições da coletividade ou, ainda, tirado da doutrina de uma religião positiva.
"O conhecimento vulgar é o modo comumente encontrado de conhecimento,
adquirido no trato direto com as coisas e os seres humanos.
As características do conhecimento vulgar apresentadas pelos autores que
versam sobre os métodos da ciência são basicamente as mesmas, diferenciando-se
mais quanto nos termos usados para defini-las, do que nas suas definições
propriamente ditas. Então sintetizando as características apresentas até aqui,
podemos dizer que o conhecimento empírico é: superficial ou falível e inexato,
sensitivo ou valorativo, subjetivo, assistemático, impregnado de projeções
psicológicas, reflexivo, verificável. (Barros e Lehfeld 1986, Cervo e Bervian 1996, Gil
1994, Lakatos e Markoni 1983).
Conhecimento Teológico (Religioso)
É o conhecimento revelado, aceito pela fé teológica, relativo a Deus, ser
independente e origem do universo, revelado ao homem nas coisas, e no próprio
homem, devido à sua imagem e semelhança ao criador. Este conhecimento é
apoiado em doutrinas de proposições sagradas e direcionado à compreensão do
mundo em sua totalidade.
Segundo Barros e Lehfeld (1986, p.52) "considera-se, neste caso, Deus
como um Ser evidente a priori; o Ser que possui a perfeição, e portanto emana o
princípio vital e coordena o plano existencial, através da essência contida na
existência”. Sua fonte são os livros sagrados, não somente os cristãos, aceitos
racionalmente pelo homem, após apreciação crítica pela história.
Segundo Lakatos e Marconi (1983) o conhecimento religioso caracteriza-se
por ser, valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, falível e
aproximadamente exato.
Conhecimento Filosófico
De acordo com Barros e Lehfeld (1986, p.50) A palavra filosofia foi introduzida
por Pitágoras e é composta de “Philos = amigo e Sophia = sabedoria".
Para Barros e Lehfeld (1986, p.51), o objeto da filosofia é o tudo, e dizem
"quanto ao objeto de conhecimento da Filosofia pode-se indicá-lo como sendo o
tudo. Procura-se conhecer o ser e o não ser, o bem e o mal, o mundo dos seres e
dos homens." Comprovam a afirmação anterior ao expor que "etimologicamente
tem-se como expressão da universalidade do conhecimento humano, de tal forma
que a Filosofia é fonte de todas as áreas do conhecimento humano e todas as
ciências dela não só dependem como nela se incluem". Barros e Lehfeld (1996,
p.50)
A filosofia apoia-se basicamente na reflexão, suas hipóteses advêm da
experiência e não da experimentação. Esta por sua vez fornece um amplo leque de
interpretações e por conseguinte impressões, opiniões e conclusões diversas,
portanto, como explica Barros e Lehfeld (1996), pode-se dizer que "não há uma
unanimidade de pensamento e de forma de reflexão nem mesmo entre os grandes
expoentes da Filosofia." (Barros e Lehfeld, 1986, p.51).
A filosofia evolui de certa forma que torna imprescindível o contexto histórico
no qual os problemas do homem estão inseridos, e hoje não pode ser reduzida à
busca da originalidade conceitual e reflexiva.
O conhecimento filosófico pode, segundo Lakatos e Marconi (1983), ser
caracterizado como valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível e exato.
A filosofia está dividida em dois grandes grupos, a saber: prática ou normativa e
especulativa ou teórica.
Conhecimento Científico
O conhecimento científico transpõe o empírico, pois procura conhecer não só
o fenômeno, mas suas relações de causa e efeito. Pressupõe um ou mais
problemas a serem resolvidos, ou uma(s) hipótese(s) a ser(em) confirmada(s),
através processos de pesquisa norteados por métodos. Barros e Lehfeld (1986, p.
54) "...há de se grifar a exigência da definição dos problemas que se tem em mira
solucionar, porque neste procedimento está sempre presente a intencionalidade,
mediante a qual são definidas certas formas e processos de ação."
Ander-Egg (apud Lakatos, 1982, p.22) conceitua a ciência como "um
conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente,
sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma
natureza." Trujillo (apud Lakatos, 1982, p.23) exprime a ciência como "todo um
conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento
com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação."
Transcrevendo Cervo e Bervian (1996, pág. 08):
a ciência, até a Renascença, era tida como um sistema de proposições
rigorosamente demonstradas, constantes e gerais, que expressavam as
relações existentes entre seres, fatos e fenômenos da experiência.
Caracterizava-se por ser certa, geral, metódica e sistemática.
Porém hoje, a ciência não possui mais a posse de todas as verdades, da
absoluta, imutável, isto é, não considera-se mais como algo definitivo, pronto ou
acabado, mas sim em constante contestação e aperfeiçoamento. Este caráter
evolucionista, em busca da verdade sobre os fenômenos estudados é muito bem
expresso em Cervo e Bervian (1996, pág.8) quando dizem,
"nessa busca sempre mais rigorosa, a ciência pretende aproximar-se cada
vez mais da verdade através de métodos que proporcionem um controle,
uma sistematização, uma revisão e uma segurança maior do que possuem
outras formas de saber não-científicas"
Para Lakatos e Marconi (1982) a ciência é composta de objetivo ou finalidade,
função e objeto formal ou material. São características do conhecimento científico, o
fato de ser ele, real, contingente, sistemático, verificável, falível e aproximadamente
exato. E explicam:
"Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma
pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser
crente praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema
filosófico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo
conhecimentos provenientes do senso comum." (Lakatos e Marconi,1982,
pág.21)
Como já abordado anteriormente a filosofia com as demais áreas foram
responsáveis pela quebra dos paradigmas dominantes até então. A liberdade de
pesquisa e expressão, conquistada pelo Iluminismo e fortalecido no século posterior
pela racionalização, possibilitou a humanidade uma nova oportunidade de pensar e
desenvolver suas teorias e praticas.
O conceito de filosofia em pleno século XXI, ainda é obscuro para grande
parte dos homens, para aqueles que não se aproximam do campo filosófico. Ela
surge em uma zona interna e misteriosa – uma crença mística- rica em poesias,
reflexões, valorizando a valorização interior. Passando a surgi ditados populares
como “Fulano é um filosofo”.
Esse é um conceito destorcido do que seja realmente a filosofia. A filosofia é
uma atividade mais natural do homem e ao mesmos tempo uma das características
mais humana, que é a inquietação e problematização sobre determinados
fenômenos, acontecimentos ou ocorridos.
A filosofia, portanto, esta longe de ser uma coisa obscura e superfula, passa a
ser uma ciência de suprema importância, é conhecimento que a razão humana exige
de modo imediato e espontâneo explicações das coisas que ocorrem em sua volta.
Neste sentido, a filosofia é a ciência da totalidade das coisas pelas causas
ultimas adquirida pela luz da razão. Ou seja, a filosofia não isola um setor da
realidade para o tornar objeto de estudo. Diferentemente das outras ciências
particulares (pedagogia, física, matemática, ciências naturais, etc)
REFERENCIAS
BARROS, Aidil Jesus Paes de, LEHFELD, Neide A. de Souza. Fundamentos de
Metodologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1986.
CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4.ed. São
Paulo: Makron, 1996.
GUERRA, Rafael Angel Torquemada et al. (ORG). Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas à Distância. Cadernos Cb Virtual 2. Universidade Federal da Paraíba,
Universidade Aberta do Brasil, UFPB VIRTUAL. João Pessoa: Ed. Universitária, 2011.
Disponível em: <http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_2/6-
FAFE.pdf> Acessado em: 07 de abril de 2014.
Präs, Alberto Ricardo. Epistemologias do século XX. 2008. Dissertação (Tese de
Mestrado Acadêmico em Ensino de Física) -Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Disponível em: <http://www.fisica.net/monografias/Epistemologias_do_Seculo_XX.pdf>.
Acessado em: 07 de abril de 2014.
LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Cientifica. 1.ed.
São Paulo: Atlas, 1983.

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A origem da epistemologia e o surgimento do pensamento racional

  • 1. FILOSOFIA FILOSOFIA E O SURGIMENTO DA EPISTEMOLOGIA OU TEORIA DO CONHECIMENTO Historia, conceitos e Classificação Prof. Msc. Diego Ventura Magalhães Material de apoio para disciplina junto aos cursos de formação superior.
  • 2. FILOSOFIA E O SURGIMENTO DA EPISTEMOLOGIA OU TEORIA DO CONHECIMENTO O mundo durante muitos séculos viverá em uma cosmovisão mística, ou seja, o homem não possuía um pensamento lógico cientifico, ele buscava respostas de tudo no sobre natural e metafísico. Alguns pensadores durante ao longo do tempo indagaram tal cosmovisão e buscavam respostas através de novos métodos. Durante mil anos, entre a queda do Império Romano (Séc. V) e a aurora do Renascimento (Séc. XV), o protagonismo da civilização foi carregado pela Igreja Católica e denominado de período Cristão ou Medieval. A expansão do Império Romano pelas águas banhadas pelo Mediterrâneo provocou a junção de duas culturas: grega e judaica (depois cristã). Nesse sentido, o Cristianismo é uma síntese social e política que incorpora os princípios fundamentais do pensamento grego e leva esses princípios ao Ocidente (GUERRA et al., 2011, pág. 344). O Cristianismo primitivo de práxis era místico. A Igreja através dos Dogmas e Leis Canônicas proibiam o povo através de políticas rígidas, uma vez, que possuíam este também o poder e proibiam o população a exercerem qualquer tipo de experiências ou pesquisas, que fossem contra os ensinamentos da Igreja. Esse fato impediu o desenvolvimento científico-filosófico durante muitos anos. Dentre os traços gerais do pensamento medieval, podemos destacar: - Tentativa de conciliar o pensamento filosófico dos gregos com a nova religião, o cristianismo; os escritos dos maiores filósofos gregos eram esquadrinhados numa tentativa de enquadrar Platão e Aristóteles no cristianismo: uma tentativa de conciliar quais as ideias que se harmonizavam e quais deveriam ser rejeitadas. Nesse período, destacam- se os pensadores cristãos como Santo Agostinho, cuja conciliação de Platão com o cristianismo domina a primeira fase do cristianismo na Idade Média (até o Séc. XI), e São Tomás de Aquino (1225-1274), que tenta conciliar a filosofia de Aristóteles com a teologia do cristianismo; - Introdução da ideia de “criação do mundo” (por um Deus), além de ideias de “pecado original”, “juízo final”, “ressurreição dos mortos”, entre outras. Trata-se de uma tentativa de explicação da origem do mundo diferente dos gregos (para quem o Demiurgo apelas modelou e organizou o caos pré- existente); - Tentativa de explicar a origem do mal, como o mal surgiu no mundo, já que tudo teria sido criado por Deus, que seria pura bondade e perfeição; - Introdução da ideia de “verdade divina”: verdades reveladas por Deus (através da bíblia, santos...), e dos dogmas (irrefutáveis e inquestionáveis); - Pensamento subordinado ao princípio da autoridade (bíblia, papa, santos); - Rejeição da filosofia: porque duvidar, questionar, perguntar, investigar, pensar, refletir, se o caminho e a verdade já existem (para o cristianismo: Jesus Cristo); - Surgimento da filosofia cristã (teologia), que busca provar a existência de Deus, a origem do mal, a separação do mundo em finito (homens) e infinito
  • 3. (Deus), e a diferença entre fé (teologia) e razão (filosofia), subordinando a filosofia à fé; - Introdução da ética do dever/obediência e da interioridade. O importante é a intenção (que estaria no coração), que é visível e julgada aos olhos de Deus (diferente dos gregos, para quem a conduta ética se dá nas ações e atitudes visíveis, que eram julgadas como virtuosas ou viciadas, justas ou injustas. Não se pode julgar a intenção, ela não tem valor moral. O que importa é o que se faz na prática). (GUERRA et al., 2011, págs. 344-345) As concepções modernas de homem, conhecimento e educação formam-se a partir de três momentos importantes: “o advento do Humanismo renascentista, acentuando-se com o Racionalismo experimental e completando-se com o Iluminismo”. (GUERRA et al., 2011, pág. 351). Neste sentido, o renascentismo e humanismo através das artes, letras e movimentos culturais; começam a modificar o pensamento de grande parte da humanidade nos séculos XIV à XVI. Neste sentido, vale ressaltar que a própria Reforma Protestante eu foi uma amostra de que a população da época estava insatisfeita com o domínio da Igreja Católica. A Igreja Católica em busca de solucionar os problemas de perda de fieis e revolta da população contra o senhorio da Igreja realiza o Concilio de Trento1 , realizando reformas na ultrapassada Igreja. No século XVII o movimento cultural-filosófico do iluminismo fortaleceu o laço de mudanças dos paradigmas tradicionais de cosmovisão. O advento da filosofia experimental e racionalista da modernidade significa o fim da ciência especulativa (dogmática, metafísica, sem vínculo prático; não tem garantia do resultado), a afirmação da autonomia da ciência experimental contra a ciência especulativa, e o surgimento as ciências da natureza (ciências naturais) e as ciências do homem (ciências humanas). (GUERRA et al., 2011, pág. 354) Mas foi no século XVIII que o racionalismo teve um grande advento, refletindo mudanças em todos os pensamentos, inclusive filosófico e teológico. A compreensão de homem do Iluminismo se afasta das concepções de homem cristã e racionalista clássica, não dá primazia à sua relação com o divino ou com deus (como na antropologia clássica e medieval), mas a relação central é com os outros homens. As ideias diretrizes são elaboradas segundo critérios fundamentais das “luzes” da razão e o “progresso”. A ambição da razão de conhecer – a intenção de conquistar todos os domínios do saber humano deve estender-se à todas as áreas do humano (à filosofia, ciência, pedagogia, moral, política), à toda cultura ocidental. O Iluminismo lê a linha da evolução da história humana segundo os 1 O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecumênico da igreja romanista em oposição às igrejas orientais e às protestantes.
  • 4. progressos da razão. Daí a proclamação da concepção de “progresso”; daí a filosofia da história” que floresceria no século XIX, daí o termo “revolução”, que viria a significar mudança e transformação profunda para melhor. (GUERRA et al., 2011, pág. 361) Neste ambiente surgem a epistemologia2 ou teoria do conhecimento – ramo da filosofia, que trata dos problemas filosóficos relacionados à crença e o conhecimento. Vale ressaltar que para adquirir determinado conhecimento, faz-se necessário possuir dados que através de operações lógicas transformam-se em informações. Estas informações a partir do momento que são interpretadas de forma critica-analítica passam a ser conhecimento. Segue abaixo figura ilustrativa do processo do conhecimento: O conhecimento pode ser classificado alguns autores mais recentes, estudiosos da metodologia cientifica, que é a herdeira dos problemas atuais da teoria do conhecimento dividem o conhecimento em quatro níveis distintos, a saber: conhecimento popular, conhecimento teológico, conhecimento filosófico e científico. 2 Epistemologia ou teoria do conhecimento (do grego ἐπιστήμη [episteme], ciência, conhecimento; λόγος logos], discurso) é um ramo da filosofia que trata dos problemas filosóficos relacionados à crença e ao conhecimento. A epistemologia estuda a origem, a estrutura, os métodos e a validade do conhecimento (daí também se designar por filosofia do conhecimento). (Präs, 2008, pág. 05)
  • 5. As outras divisões podem até certo ponto serem consideradas como variações ou subdivisões destes quatro níveis. Embasando-se em Cervo e Bervian; Lakatos e Marconi; Barros e Lehfeld; Nonaka e Takeuchi e Quinn temos os seguintes níveis de conhecimento: Conhecimento Popular Também denominado conhecimento vulgar, conhecimento sensível (senso comum), ou ainda empírico, provém da experiência do dia a dia, fruto do acaso, obtido através de, segundo Cervo e Bervian (1996, p.7) "...investigações pessoais feitas ao sabor das circunstâncias da vida ou então sorvido do saber dos outros e das tradições da coletividade ou, ainda, tirado da doutrina de uma religião positiva. "O conhecimento vulgar é o modo comumente encontrado de conhecimento, adquirido no trato direto com as coisas e os seres humanos. As características do conhecimento vulgar apresentadas pelos autores que versam sobre os métodos da ciência são basicamente as mesmas, diferenciando-se mais quanto nos termos usados para defini-las, do que nas suas definições propriamente ditas. Então sintetizando as características apresentas até aqui, podemos dizer que o conhecimento empírico é: superficial ou falível e inexato, sensitivo ou valorativo, subjetivo, assistemático, impregnado de projeções psicológicas, reflexivo, verificável. (Barros e Lehfeld 1986, Cervo e Bervian 1996, Gil 1994, Lakatos e Markoni 1983). Conhecimento Teológico (Religioso) É o conhecimento revelado, aceito pela fé teológica, relativo a Deus, ser independente e origem do universo, revelado ao homem nas coisas, e no próprio homem, devido à sua imagem e semelhança ao criador. Este conhecimento é apoiado em doutrinas de proposições sagradas e direcionado à compreensão do mundo em sua totalidade. Segundo Barros e Lehfeld (1986, p.52) "considera-se, neste caso, Deus como um Ser evidente a priori; o Ser que possui a perfeição, e portanto emana o princípio vital e coordena o plano existencial, através da essência contida na
  • 6. existência”. Sua fonte são os livros sagrados, não somente os cristãos, aceitos racionalmente pelo homem, após apreciação crítica pela história. Segundo Lakatos e Marconi (1983) o conhecimento religioso caracteriza-se por ser, valorativo, inspiracional, sistemático, não verificável, falível e aproximadamente exato. Conhecimento Filosófico De acordo com Barros e Lehfeld (1986, p.50) A palavra filosofia foi introduzida por Pitágoras e é composta de “Philos = amigo e Sophia = sabedoria". Para Barros e Lehfeld (1986, p.51), o objeto da filosofia é o tudo, e dizem "quanto ao objeto de conhecimento da Filosofia pode-se indicá-lo como sendo o tudo. Procura-se conhecer o ser e o não ser, o bem e o mal, o mundo dos seres e dos homens." Comprovam a afirmação anterior ao expor que "etimologicamente tem-se como expressão da universalidade do conhecimento humano, de tal forma que a Filosofia é fonte de todas as áreas do conhecimento humano e todas as ciências dela não só dependem como nela se incluem". Barros e Lehfeld (1996, p.50) A filosofia apoia-se basicamente na reflexão, suas hipóteses advêm da experiência e não da experimentação. Esta por sua vez fornece um amplo leque de interpretações e por conseguinte impressões, opiniões e conclusões diversas, portanto, como explica Barros e Lehfeld (1996), pode-se dizer que "não há uma unanimidade de pensamento e de forma de reflexão nem mesmo entre os grandes expoentes da Filosofia." (Barros e Lehfeld, 1986, p.51). A filosofia evolui de certa forma que torna imprescindível o contexto histórico no qual os problemas do homem estão inseridos, e hoje não pode ser reduzida à busca da originalidade conceitual e reflexiva. O conhecimento filosófico pode, segundo Lakatos e Marconi (1983), ser caracterizado como valorativo, racional, sistemático, não verificável, infalível e exato. A filosofia está dividida em dois grandes grupos, a saber: prática ou normativa e especulativa ou teórica.
  • 7. Conhecimento Científico O conhecimento científico transpõe o empírico, pois procura conhecer não só o fenômeno, mas suas relações de causa e efeito. Pressupõe um ou mais problemas a serem resolvidos, ou uma(s) hipótese(s) a ser(em) confirmada(s), através processos de pesquisa norteados por métodos. Barros e Lehfeld (1986, p. 54) "...há de se grifar a exigência da definição dos problemas que se tem em mira solucionar, porque neste procedimento está sempre presente a intencionalidade, mediante a qual são definidas certas formas e processos de ação." Ander-Egg (apud Lakatos, 1982, p.22) conceitua a ciência como "um conjunto de conhecimentos racionais, certos ou prováveis, obtidos metodicamente, sistematizados e verificáveis, que fazem referência a objetos de uma mesma natureza." Trujillo (apud Lakatos, 1982, p.23) exprime a ciência como "todo um conjunto de atitudes e atividades racionais, dirigidas ao sistemático conhecimento com objeto limitado, capaz de ser submetido à verificação." Transcrevendo Cervo e Bervian (1996, pág. 08): a ciência, até a Renascença, era tida como um sistema de proposições rigorosamente demonstradas, constantes e gerais, que expressavam as relações existentes entre seres, fatos e fenômenos da experiência. Caracterizava-se por ser certa, geral, metódica e sistemática. Porém hoje, a ciência não possui mais a posse de todas as verdades, da absoluta, imutável, isto é, não considera-se mais como algo definitivo, pronto ou acabado, mas sim em constante contestação e aperfeiçoamento. Este caráter evolucionista, em busca da verdade sobre os fenômenos estudados é muito bem expresso em Cervo e Bervian (1996, pág.8) quando dizem, "nessa busca sempre mais rigorosa, a ciência pretende aproximar-se cada vez mais da verdade através de métodos que proporcionem um controle, uma sistematização, uma revisão e uma segurança maior do que possuem outras formas de saber não-científicas" Para Lakatos e Marconi (1982) a ciência é composta de objetivo ou finalidade, função e objeto formal ou material. São características do conhecimento científico, o fato de ser ele, real, contingente, sistemático, verificável, falível e aproximadamente exato. E explicam: "Por sua vez, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema
  • 8. filosófico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso comum." (Lakatos e Marconi,1982, pág.21) Como já abordado anteriormente a filosofia com as demais áreas foram responsáveis pela quebra dos paradigmas dominantes até então. A liberdade de pesquisa e expressão, conquistada pelo Iluminismo e fortalecido no século posterior pela racionalização, possibilitou a humanidade uma nova oportunidade de pensar e desenvolver suas teorias e praticas. O conceito de filosofia em pleno século XXI, ainda é obscuro para grande parte dos homens, para aqueles que não se aproximam do campo filosófico. Ela surge em uma zona interna e misteriosa – uma crença mística- rica em poesias, reflexões, valorizando a valorização interior. Passando a surgi ditados populares como “Fulano é um filosofo”. Esse é um conceito destorcido do que seja realmente a filosofia. A filosofia é uma atividade mais natural do homem e ao mesmos tempo uma das características mais humana, que é a inquietação e problematização sobre determinados fenômenos, acontecimentos ou ocorridos. A filosofia, portanto, esta longe de ser uma coisa obscura e superfula, passa a ser uma ciência de suprema importância, é conhecimento que a razão humana exige de modo imediato e espontâneo explicações das coisas que ocorrem em sua volta. Neste sentido, a filosofia é a ciência da totalidade das coisas pelas causas ultimas adquirida pela luz da razão. Ou seja, a filosofia não isola um setor da realidade para o tornar objeto de estudo. Diferentemente das outras ciências particulares (pedagogia, física, matemática, ciências naturais, etc) REFERENCIAS BARROS, Aidil Jesus Paes de, LEHFELD, Neide A. de Souza. Fundamentos de Metodologia. São Paulo: McGraw-Hill, 1986. CERVO, Amado Luiz, BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. 4.ed. São Paulo: Makron, 1996. GUERRA, Rafael Angel Torquemada et al. (ORG). Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas à Distância. Cadernos Cb Virtual 2. Universidade Federal da Paraíba,
  • 9. Universidade Aberta do Brasil, UFPB VIRTUAL. João Pessoa: Ed. Universitária, 2011. Disponível em: <http://portal.virtual.ufpb.br/biologia/novo_site/Biblioteca/Livro_2/6- FAFE.pdf> Acessado em: 07 de abril de 2014. Präs, Alberto Ricardo. Epistemologias do século XX. 2008. Dissertação (Tese de Mestrado Acadêmico em Ensino de Física) -Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Disponível em: <http://www.fisica.net/monografias/Epistemologias_do_Seculo_XX.pdf>. Acessado em: 07 de abril de 2014. LAKATOS, Eva Maria, MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Cientifica. 1.ed. São Paulo: Atlas, 1983.