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                 Mestre em Função Social do Direito - FADISP/SP
                   Pós-Graduado em Direito Ambiental - USP
                  Pós-Graduado em Direito Civil/UniFMU/SP
     Membro da Comissão de Meio Ambiente: OAB/SP - Subsecção Santo Amaro
                          Professor da UNIBAN/Brasil




PERSPECTIVAS                                                 TEORIA DA FUNÇÃO
CONTEMPORÂNEAS                 CURSO DE DIREITO              SOCIAL DO DIREITO
DO DIREITO                          AMBIENTAL                      Editora Juruá
PHOENIX Editora                    Editora Juruá
A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL
   BRASILEIRA E A PROTEÇÃO DO MEIO
               AMBIENTE
                 Dr. Francisco José Carvalho
A OCUPAÇÃO HUMANA NO PLANETA TERRA
           INICIALMENTE, É PRECISO DIZER QUE AO HOMEM FOI
           DADA LIBERDADE PARA OCUPAR O PLANETA TERRA E
           DELE EXTRAIR OS FRUTOS E PRODUTOS NECESSÁRIOS
           PARA A SOBREVIVÊNCIA.

           ESSE FOI O PLANO TRAÇADO PELO CRIADOR E POR
           SUA VEZ, O HOMEM FOI O PRINCIPAL BENEFICIADO
           DESSE PLANO, CABENDO A ELE A PRESERVAÇÃO E
           MANUTENÇÃO DAS ESPÉCIES, TAIS QUAIS COMO
           PERMITIDO PELO CRIADOR.

           NÃO BASTASSE TUDO ISSO, O HOMEM NÃO
           SATISFEITO, HOUVE POR BEM, EXTRAIR DA NATUREZA
           OS      BENS    NÃO      AUTORIZADOS      PELO
           CRIADOR, REPRESENTANDO ESSE GESTO AFRONTA A
           ORDEM PREVIAMENTE ESTABELECIDA.  (Genesis 3.)
PROCESSO DE CONQUISTA:
     EXTRAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA
 OBS: Todo conquistador, quando empreendia a exploração de novas colônias e
 nações, tinha por objetivo dominar, impor suas regras, seu poder e seu domínio
 para em seguida extrair os recursos naturais existentes nessa nova terra para
 satisfazer às necessidades mais elementares.

     FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE

ANÁLISE
A Revolução Industrial representou
contemporaneamente o centro de
extração dos recursos naturais e de lá
para cá, o que o meio ambiente tem
experimentado não é outra coisa se não
a escassez dos recursos e a insuficiente
reposição dos recursos extraídos.
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE


A
A ESCALADA DO PROGRESSO TÉCNICO HUMANO
Pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza.
Quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de
alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia
dominada      pelo   homem      produz    determinado      tipo   de
desequilíbrio ambiental e de poluição. A invenção da máquina a
vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo
de desmatamento. A destilação do petróleo multiplica a emissão de
gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a
petroquímica, surgem novas matérias-primas e substâncias não-
biodegradáveis, como alguns plásticos.
(Fonte:Http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/8421/desequilibrio-ambiental)
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE


B
CRESCIMENTO POPULACIONAL
O aumento da população mundial ao longo da história exige áreas
cada vez maiores para a produção de alimentos e técnicas de cultivo
que aumentem a produtividade da terra. Florestas cedem lugar a
lavouras e criações, espécies animais e vegetais são
domesticadas, muitas extintas e outras, ao perderem seus predadores
naturais, multiplicam-se aceleradamente. Produtos químicos não-
biodegradáveis, usados para aumentar a produtividade e evitar
predadores       nas      lavouras,       matam        microrganismos
decompositores, insetos e aves, reduzem a fertilidade da terra, poluem
os rios e águas subterrâneas e contaminam os alimentos. A
urbanização multiplica esses fatores de desequilíbrio. A grande cidade
usa os recursos naturais em escala concentrada, quebra as cadeias
naturais de reprodução desses recursos e reduz a capacidade da
natureza de construir novas situações de equilíbrio.
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE


C DO DESPERDÍCIO
ECONOMIA
O estilo de desenvolvimento econômico atual estimula o desperdício.
Automóveis, eletrodomésticos, roupas e demais utilidades são planejados
para durar pouco. O apelo ao consumo multiplica a extração de recursos
naturais: embalagens sofisticadas e produtos descartáveis não-recicláveis
nem biodegradáveis aumentam a quantidade de lixo no meio ambiente. A
diferença de riqueza entre as nações contribui para o desequilíbrio ambiental.
Nos países pobres, o ritmo de crescimento demográfico e de urbanização não
é acompanhado pela expansão da infraestrutura, principalmente da rede de
saneamento básico. Uma boa parcela dos dejetos humanos e do lixo urbano e
industrial é lançada sem tratamento na atmosfera, nas águas ou no solo. A
necessidade de aumentar as exportações para sustentar o desenvolvimento
interno estimula tanto a extração dos recursos minerais como a expansão da
agricultura sobre novas áreas. Cresce o desmatamento e a superexploração
da terra.
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE


D RADIATIVOS
RESÍDUOS
Entre todas as formas de lixo, os resíduos radiativos são os mais perigosos.
Substâncias radiativas são usadas como combustível em usinas atômicas de
geração de energia elétrica, em motores de submarinos nucleares e em
equipamentos médico-hospitalares. Mesmo depois de esgotarem sua
capacidade como combustível, não podem ser destruídas e permanecem em
atividade durante milhares e até milhões de anos. Despejos no mar e na
atmosfera são proibidos desde 1983, mas até hoje não existem formas
absolutamente seguras de armazenar essas substâncias. As mais
recomendadas são tambores ou recipientes impermeáveis de concreto, à
prova de radiação, que devem ser enterrados em áreas geologicamente
estáveis. Essas precauções, no entanto, nem sempre são cumpridas e os
vazamentos são freqüentes. Em contato com o meio ambiente, as substâncias
radiativas interferem diretamente nos átomos e moléculas que formam os
tecidos vivos, provocam alterações genéticas e câncer.
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE


E NUCLEAR
AMEAÇA
Atualmente existem mais de quatrocentas usinas nucleares em operação no mundo – a
maioria no Reino Unido, EUA, França e Leste europeu. Vazamentos ou explosões nos
reatores por falhas em seus sistemas de segurança provocam graves acidentes
nucleares. O primeiro deles, na usina russa de Tcheliabínski, em setembro de
1957, contamina cerca de 270 mil pessoas. O mais grave, em Chernobyl , na
Ucrânia, em 1986, deixa mais de trinta mortos, centenas de feridos e forma uma nuvem
radiativa que se espalha por toda a Europa. O número de pessoas contaminadas é
incalculável. No Brasil, um vazamento na Usina de Angra I, no Rio de Janeiro, contamina
dois técnicos. Mas o pior acidente com substâncias radiativas registrado no país ocorre
em Goiânia , em 1987: o Instituto Goiano de Radioterapia abandona uma cápsula com
isótopo de césio-137, usada em equipamento radiológico. Encontrada e aberta por
sucateiros, em pouco tempo provoca a morte de quatro pessoas e a contaminação de
duzentas. Submarinos nucleares afundados durante a 2a Guerra Mundial também
constituem grave ameaça. O mar Báltico é uma das regiões do planeta que mais
concentram esse tipo de sucata.                                                       .
(http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/8421/desequilibrio-ambiental)
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE

REVOLUÇÃO
INDUSTRIAL
 Emprego de máquinas movidas a
  vapor nas unidades fabris, selando a
  passagem da produção artesanal
  domiciliar para a produção em grande
  escala.
 Noções      de      lucro    e      de
  produtividade, fundamentais para o
  desenvolvimento de uma mentalidade
  voltada para o enriquecimento e para
  a    acumulação:      a    mentalidade
  empresarial capitalista.
 Desenvolvimento        das    grandes
  cidades, com um novo cenário
  dominado por chaminés e por
  multidões de trabalhadores, marcado
  também por sério desequilíbrio
  ambiental.
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE

REVOLUÇÃO
FRANCESA
   Elevação dos ideais iluministas de
    liberdade,       igualdade        e
    fraternidade        às      últimas
    conseqüências.
   Reviravolta na organização social
    européia, até então caracterizada
    por regimes absolutistas que
    excluíram por completo a grande
    maioria da população.
   Instituição   de      um     Estado
    caracterizado       por       maior
    participação política da população
    e      pela    diminuição       das
    desigualdades sociais, inaugurando
    assim um Estado que tinha em sua
    base o “povo” e o direito à
    cidadania.
FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE

REVOLUÇÃO
TECNOLOGICA
 Automação                       da
  indústria,            impulsionada
  principalmente pelo setor de
  informática,    permitindo,    em
  consequência, o aumento e a
  diversificação da produção.
 Expansão     do  capitalismo   e
  intensificação   do     comércio
  internacional, dando origem à
  globalização.
 Substituição do trabalho humano
  por máquinas, levando à demissão
  em massa de trabalhadores que
  vivem de subempregos, como
A COMPREENSÃO DA PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL NO
                                                      SÉCULO XX
 O entendimento das questões ambientais pode ser
  compreendido à luz da construção histórica das sociedades
  no mundo ocidental. As indústrias instalaram-se, alterando ou
  redefinindo o meio rural, produzindo ou ampliando as
  aglomerações urbanas, modificando as formas de apropriação
  dos recursos naturais e os modos de relacionamento com o
  ambiente original, ocasionando sérios problemas para a vida
  no planeta. A partir da segunda metade do século XX, a
  questão ambiental passou a ser uma das principais
  preocupações da humanidade, temerosa com a “herança” a
  ser deixada para as futuras gerações. Como forma de
  solucionar tais problemas, os governos e a sociedade em geral
  buscam, através de determinados mecanismos, estabelecer
  uma nova relação de equilíbrio entre a Produção e o Consumo
  de bens e serviços, com a Natureza. (SILVA. Elmo Rodrigues . Certificação de
   Sistema de Gestão. UERJ,2002).
A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NO MUNDO
                   ACIDENTES AMBIENTAIS
                    Abril/1986
                    Acidente Nuclear de Chernobil
                    Ucrânia - URSS




                     Dez/1984
    O pior desastre químico da
história, 40T de gases tóxicos.

              Bhopal, na India
A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NO MUNDO
       ACIDENTES AMBIENTAIS NO BRASIL
                Set/1987
                Césio 137 - Goiânia - GO




                Março/2003
                Rompimento de uma das
                barragens da Indústria
                Cataguases de Papel Ltda.
                Cataguases- MG
A PREOCUPAÇÃO COM A DEFESA DO
                  MEIO AMBIENTE
 A Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 foi a primeira atitude
  mundial em tentar organizar as relações de Homem e Meio Ambiente. Na
  capital da Suécia, Estocolmo, a sociedade científica já detectava graves
  problemas futuros por razão da poluição atmosférica provocada pelas
  indústrias.

 Os países no mesmo século, pensavam que o meio ambiente era uma fonte
  inesgotável, e que toda ação de aproveitamento da natureza fosse infinita.
  Para tanto, problemas foram surgindo, como secamento de lagos e rios, o
  efeito da inversão térmica e as ilhas de calor.

 Tendo em vista esses problemas, era necessário organizar uma convenção
  no qual países se propunham a fazer uma parcela de ajuda ao mundo. Foi
  então quando a ONU decidiu inaugurar a Primeira Conferência Mundial
  sobre o Homem e o Meio Ambiente.
A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO SOBRE
                       MEIO AMBIENTE EM 1972
REAÇÃO DOS PAÍSES
A decisão de ajudar a natureza foi proposta primeiramente pelos EUA com
liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A decisão era
acabar de vez com todas atividades mundiais de indústria por um
tempo, visto que essa atividade é a mais poluidora.


A decisão foi imediatamente contestada pelos países subdesenvolvidos
que tinham a base econômica unicamente na industrialização. Era
necessário as atividades de indústrias para o país se desenvolver e
melhorar a sua situação socioeconômica.


Foi a partir disto que os debates começaram e findaram uma possível
forma de acordo. O apelo para o "Desenvolvimento a qualquer custo" foi a
base para uma não negociação do 1º acordo programado pela ONU.
A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO SOBRE
                    MEIO AMBIENTE EM 1972


POSIÇÃO DO BRASIL
O Brasil, vivendo sob a o
domínio militar, tinha uma
política industrial em franca
ascensão e não se preocupou
em somar esforços para que a
produção industrial
acelerasse, ainda que isso
comprometesse o meio
ambiente.
MARCO DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:
 Conferência de Estocolmo de 1972; Lei 6.938/81
   Lei 6938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente);
   Constituição Federal de 1988, Art. 225
   Conferencia Rio - Eco/92
   Normas Iso 14.000

 No Brasil, a Lei 6.938/81 representa a ruptura com as posturas de crescimento
  industrial indiscriminado, sem controle e sem preocupação, de modo que ela é
  contemporaneamente        o   resultado   do   governo   brasileiro  para   a
  prevenção, preservação e proteção do Meio Ambiente.

 Estabelece o art. 3º da citada Lei 6.938/81: Meio Ambiente é o conjunto de
  condições, leis, influências e interações de ordem física, química e
  biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

 Em resumo: Pela amplitude do conceito, pode-se afirmar que qualquer
  manifestação ocorrida nos reinos animal, vegetal e mineral estão incluídos no meio
  ambiente.
INSTRUMENTOS DE POLÍTICA NACIONAL DO
          MEIO AMBIENTE - Lei 6.938/81

A citada lei fixa entre outros instrumentos:

   LICENCIAMENTO AMBIENTAL;
   AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS;
   AUDITORIA AMBIENTAL;
   GESTÃO AMBIENTAL;
   PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL;
   Etc...
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL

CONCEITO DE GESTÃO AMBIENTAL
Gestão ambiental é um conjunto de
políticas e praticas empresarias, tendentes
a ordenar a vida da empresa e do modelo
de produção, com objetivo de garantir a
segurança na produção de bens e
serviços, preservando a saúde e a
segurança do consumidor, propiciando
qualidade de vida e preservação do meio
ambiente para as presentes e futuras
gerações. (CARVALHO. F. J. Curso de Direito Ambiental. Curitiba: Juruá, 2010, p. 146)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL

FUNÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL
A função da gestão ambiental é propiciar a
empresa gerir    corretamente os produtos
resultante da atividade de produção, por
meio da adoção de uma política de
preservação do meio ambiente.                      (CARVALHO. F. J. Curso de
Direito Ambiental. Curitiba: Juruá, 2010, p.146)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL

OBJETIVO DA GESTÃO AMBIENTAL
A Gestão Ambiental é instrumento poderoso de
combate e controle dos agentes antrópicos
que causam perdas das reservas naturais dos
vários     ecossistemas    .  A    produção
industrial, agrícola ou manufaturada é um
direito do empreendedor, mas deve ser feita
dentro de uma ordenação que implique a
preservação dos recursos ambientais para
permitir que também as futuras gerações
possam usufruir das riquezas disponíveis do
Planeta Terra.
             (CARVALHO, Francisco José. Curso de Direito ambiental,Juruá, 2010, p.146)
GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL

FINALIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL
a) aumentar a qualidade dos produtos;
b) aumentar a competitividade das exportações;
c) atender ao consumidor com preocupações ambientais
d) atender à reivindicação da comunidade;
e) atender à pressão da organização não governamental ambientalista;
f) estar em conformidade com a política social da empresa;
g) melhorar a imagem perante a sociedade...etc,

E MAIS: Por meio do Sistema de Gerenciamento Integrado, a empresa
integra as ações de qualidade ambiental, Meio Ambiente, Saúde e
Segurança Ocupacional em seu local de funcionamento. No que diz
respeito a operacionalidade e gestão do Sistema de Gerenciamento
Integrado, cumpre informar que o empreendedor da atividade
potencialmente geradora de riscos ao meio ambiente deve aplicar
investimentos em determinadas áreas produtivas e na sensibilização dos
colaboradores da empresa a respeito do tema meio ambiente. (CARVALHO, Francisco
José. Curso de Direito ambiental,Juruá, 2010, p 203)
SISTEMA DE GERENCIAMENTO
                AMBIENTAL EMPRESARIAL
 Com a produção sustentável não têm sido meramente emocionais até
  mesmo, estéreis. Entre as muitas iniciativas tomadas em tema, deve-se mencionar
  a normatização internacional elaborada e a proposta de ISO – International for
  Standardisation Organization, compendiada na série ISO 14.000. Essa organização
  internacional, sediada em Genebra, vem atuando dentro dos fins societários
  específicos, desde 1947. Nos últimos anos, ela editou normas para assegurar a
  qualidade dos produtos industriais, a série ISO 9000. As normas da série ISO 14.000
  visam a resguardar, sob o aspecto da qualidade ambiental, não apenas os produtos
  como também os processos produtivos.


 A criação de um Sistema de Gestão Ambiental, ou como prefiram alguns, um
  Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) já é uma prática constante entre
  empresas que manipulam produtos perigosos ou que de uma forma ou de outra
  poluem ou degradem o meio ambiente, como, por exemplo, industrias
  químicas, petrolíferas, entre outras.
MECANISMO DE GESTÃO
                                   AMBIENTAL
FORMAÇÃO DO GERENCIAMENTO AMBIENTAL:
CONCORRÊNCIA DE VÁRIOS INSTRUMENTO DA PNMA

a)AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL
Na implementação do produto ou do serviço, é indispensável averiguar os
impactos negativos que estes trazem para o meio ambiente. O diagnóstico
pode ser detectado desde o início, logo quando a empresa obtém do órgão
público a licença de instalação, operação.


     b) ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL
     O estudo prévio de impactos ambientais certamente terá a função de
     constatar os impactos positivos e negativos que a atividade desenvolvida
     tráz para a empresa. O estudo prévio de impactos ambientais é composto
     pelo EIA/RIMA.
MECANISMO DE GESTÃO
                                    AMBIENTAL

     c) AUDITORIA AMBIENTAL
     A auditoria ambiental é instrumento indispensável a detectação das falhas no
     modelo de produção. Ela visa a que a empresa repense as práticas usadas no
     modelo de produção, no sentido de melhorá-las e obter certificações de
     excelência.

d) EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A educação ambiental é um dos maiores e talvez o mais importante
mecanismo de gestão ambiental, na medida em que se a empresa adotar
todos os mecanismos e processos de gerenciamento, mas se não incutir na
alta administração e no corpo de funcionários uma política de educação
ambiental, todos os demais processos implementados estão tendentes a
arruinar.
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
CONCEITO
O Desenvolvimento Sustentável tem sua definição
dada pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente
e Desenvolvimento: “o desenvolvimento que
atende às necessidades do presente, sem
comprometer a capacidade das futuras gerações
atenderem às suas próprias necessidades.”
Desenvolvimento sustentável para a ONU: “É o manejo e
conservação da base dos recursos naturais e a orientação da alteração
tecnológica e institucional, de tal maneira que se assegure à contínua
satisfação das necessidades humanas para as gerações presentes e
futuras. Este desenvolvimento viável (nos setores agrícolas, florestal e
pesqueiro) conserva a terra, a água e os recursos genéticos vegetais e
animais, não degradando o meio ambiente e é tecnicamente
apropriado, economicamente viável e socialmente aceitável”
SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

EFEITOS DO DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL
1) A satisfação das necessidades básicas da população
   (educação, alimentação, saúde, lazer; etc.);
2) Solidariedade para com a gerações futuras –
   compromisso ético;
3) Participação da população envolvida – consciência
   ambiental, etc;
4) Preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc);
Educação ambiental, etc...
O PAPEL DA ENGENHARIA FLORESTAL
   NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
HABILIDADES DO ENGENHEIRO FLORESTAL
• Coordenar o planejamento, execução e revisão de planos de
  manejo florestal;
• Planejar e executar planos de implantação florestal e
  recuperação de áreas degradadas;
• Coordenar o plantejamento e execução de atividades de
  conservação de ecossistemas florestais visando a manuteção
  da biodiversidade.
• Administrar, operar e manter sistemas de produção florestal
  em florestas naturais e plantadas.
• Orientar o desenvolvimento de políticas públicas sobre a
  conservação e uso de ecossistemas florestais.
• Coordenar o planejamento e linhas de atuação de entidades
  de defesa do meio-ambiente.
• Cooperar na elaboração e execução de projetos de
  desenvolvimento rural sustentável.
HABILIDADES DO ENGENHEIRO FLORESTAL

• Coordenar o desenvolvimento de planos de utilização
  de recursos florestais por populações tradicionais.
• Coordenar sistemas de monitoramento ambiental em
  áreas florestadas.
• Coordenar o planejamento e execução de projetos de
  extensão florestal e educação ambiental.
• Coordenar o planejamento e execução de projetos de
  abastecimento de indústrias e controle de qualidade de
  matéria prima florestal.
• Administrar,    operar     e   manter     sistemas  de
  processamento de matéria prima florestal.
• Planejar e administrar sistemas de colheita e
  transporte florestal.
            (Fonte:http://www.esalq.usp.br/graduacao/engenharia_florestal.htm).
DR. FRANCISCO JOSÉ CARVALHO




   direitocivilcontemporaneo.com.br




OBRIGADO
BIBLIOGRAFIA
•   ANTUNES, Paulo de Bessa. Curso de Direito Ambiental (doutrina, legislação e jurisprudência). 5.ª ed., RJ:
    Lumen Juris, 2001;
•   CARVALHO, Francisco José. Perspectivas Contemporâneas do Direito. São Paulo: Editora Phoenix, 2008.
•   CARVALHO, Francisco José. Curso de Direito Ambiental. Curitiba: Editora Juruá, 2010.
•   SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2000.
•   GRASSI, fiorindo David. Direito Ambiental Aplicado. Frederico Westphalen: Ed. da URI, 1995;
•   KAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. 6. ed. São Paulo:
    Cultrix, 2001.
•   LUTZEMBERGER, José. Política e Meio Ambiente. POA: Mercado Aberto, 1986;
•   MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2001.
•   MATEO, Ramón Martín. Tratado de Derecho Ambiental. vol. 1. Madrid: Trivium, 1991.
•   MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento. São Paulo: Workshopsy, 1995.
•   MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: doutrina – prática – jurisprudência e glossário. 2. ed. São Paulo: Revista
    dos Tribunais, 2001.
•   MUKAI, Toshio. Direito Ambiental Sistematizado. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.
•   SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000.

•   SITES
•   http://www.funcaosocialdodireito.com.br
•   http://www.mma.gov.br/
•   http://www.onu-brasil.org.br/
•   http://www.ibge.gov.br/

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Direito Ambiental Contemporâneo

  • 1. DIREITOCIVILCONTEMPORANEO.COM Mestre em Função Social do Direito - FADISP/SP Pós-Graduado em Direito Ambiental - USP Pós-Graduado em Direito Civil/UniFMU/SP Membro da Comissão de Meio Ambiente: OAB/SP - Subsecção Santo Amaro Professor da UNIBAN/Brasil PERSPECTIVAS TEORIA DA FUNÇÃO CONTEMPORÂNEAS CURSO DE DIREITO SOCIAL DO DIREITO DO DIREITO AMBIENTAL Editora Juruá PHOENIX Editora Editora Juruá
  • 2. A EVOLUÇÃO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL BRASILEIRA E A PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE Dr. Francisco José Carvalho
  • 3. A OCUPAÇÃO HUMANA NO PLANETA TERRA INICIALMENTE, É PRECISO DIZER QUE AO HOMEM FOI DADA LIBERDADE PARA OCUPAR O PLANETA TERRA E DELE EXTRAIR OS FRUTOS E PRODUTOS NECESSÁRIOS PARA A SOBREVIVÊNCIA. ESSE FOI O PLANO TRAÇADO PELO CRIADOR E POR SUA VEZ, O HOMEM FOI O PRINCIPAL BENEFICIADO DESSE PLANO, CABENDO A ELE A PRESERVAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS ESPÉCIES, TAIS QUAIS COMO PERMITIDO PELO CRIADOR. NÃO BASTASSE TUDO ISSO, O HOMEM NÃO SATISFEITO, HOUVE POR BEM, EXTRAIR DA NATUREZA OS BENS NÃO AUTORIZADOS PELO CRIADOR, REPRESENTANDO ESSE GESTO AFRONTA A ORDEM PREVIAMENTE ESTABELECIDA. (Genesis 3.)
  • 4. PROCESSO DE CONQUISTA: EXTRAÇÃO DA MATÉRIA PRIMA OBS: Todo conquistador, quando empreendia a exploração de novas colônias e nações, tinha por objetivo dominar, impor suas regras, seu poder e seu domínio para em seguida extrair os recursos naturais existentes nessa nova terra para satisfazer às necessidades mais elementares. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE ANÁLISE A Revolução Industrial representou contemporaneamente o centro de extração dos recursos naturais e de lá para cá, o que o meio ambiente tem experimentado não é outra coisa se não a escassez dos recursos e a insuficiente reposição dos recursos extraídos.
  • 5. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE A A ESCALADA DO PROGRESSO TÉCNICO HUMANO Pode ser medida pelo seu poder de controlar e transformar a natureza. Quanto mais rápido o desenvolvimento tecnológico, maior o ritmo de alterações provocadas no meio ambiente. Cada nova fonte de energia dominada pelo homem produz determinado tipo de desequilíbrio ambiental e de poluição. A invenção da máquina a vapor, por exemplo, aumenta a procura pelo carvão e acelera o ritmo de desmatamento. A destilação do petróleo multiplica a emissão de gás carbônico e outros gases na atmosfera. Com a petroquímica, surgem novas matérias-primas e substâncias não- biodegradáveis, como alguns plásticos. (Fonte:Http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/8421/desequilibrio-ambiental)
  • 6. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE B CRESCIMENTO POPULACIONAL O aumento da população mundial ao longo da história exige áreas cada vez maiores para a produção de alimentos e técnicas de cultivo que aumentem a produtividade da terra. Florestas cedem lugar a lavouras e criações, espécies animais e vegetais são domesticadas, muitas extintas e outras, ao perderem seus predadores naturais, multiplicam-se aceleradamente. Produtos químicos não- biodegradáveis, usados para aumentar a produtividade e evitar predadores nas lavouras, matam microrganismos decompositores, insetos e aves, reduzem a fertilidade da terra, poluem os rios e águas subterrâneas e contaminam os alimentos. A urbanização multiplica esses fatores de desequilíbrio. A grande cidade usa os recursos naturais em escala concentrada, quebra as cadeias naturais de reprodução desses recursos e reduz a capacidade da natureza de construir novas situações de equilíbrio.
  • 7. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE C DO DESPERDÍCIO ECONOMIA O estilo de desenvolvimento econômico atual estimula o desperdício. Automóveis, eletrodomésticos, roupas e demais utilidades são planejados para durar pouco. O apelo ao consumo multiplica a extração de recursos naturais: embalagens sofisticadas e produtos descartáveis não-recicláveis nem biodegradáveis aumentam a quantidade de lixo no meio ambiente. A diferença de riqueza entre as nações contribui para o desequilíbrio ambiental. Nos países pobres, o ritmo de crescimento demográfico e de urbanização não é acompanhado pela expansão da infraestrutura, principalmente da rede de saneamento básico. Uma boa parcela dos dejetos humanos e do lixo urbano e industrial é lançada sem tratamento na atmosfera, nas águas ou no solo. A necessidade de aumentar as exportações para sustentar o desenvolvimento interno estimula tanto a extração dos recursos minerais como a expansão da agricultura sobre novas áreas. Cresce o desmatamento e a superexploração da terra.
  • 8. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE D RADIATIVOS RESÍDUOS Entre todas as formas de lixo, os resíduos radiativos são os mais perigosos. Substâncias radiativas são usadas como combustível em usinas atômicas de geração de energia elétrica, em motores de submarinos nucleares e em equipamentos médico-hospitalares. Mesmo depois de esgotarem sua capacidade como combustível, não podem ser destruídas e permanecem em atividade durante milhares e até milhões de anos. Despejos no mar e na atmosfera são proibidos desde 1983, mas até hoje não existem formas absolutamente seguras de armazenar essas substâncias. As mais recomendadas são tambores ou recipientes impermeáveis de concreto, à prova de radiação, que devem ser enterrados em áreas geologicamente estáveis. Essas precauções, no entanto, nem sempre são cumpridas e os vazamentos são freqüentes. Em contato com o meio ambiente, as substâncias radiativas interferem diretamente nos átomos e moléculas que formam os tecidos vivos, provocam alterações genéticas e câncer.
  • 9. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE E NUCLEAR AMEAÇA Atualmente existem mais de quatrocentas usinas nucleares em operação no mundo – a maioria no Reino Unido, EUA, França e Leste europeu. Vazamentos ou explosões nos reatores por falhas em seus sistemas de segurança provocam graves acidentes nucleares. O primeiro deles, na usina russa de Tcheliabínski, em setembro de 1957, contamina cerca de 270 mil pessoas. O mais grave, em Chernobyl , na Ucrânia, em 1986, deixa mais de trinta mortos, centenas de feridos e forma uma nuvem radiativa que se espalha por toda a Europa. O número de pessoas contaminadas é incalculável. No Brasil, um vazamento na Usina de Angra I, no Rio de Janeiro, contamina dois técnicos. Mas o pior acidente com substâncias radiativas registrado no país ocorre em Goiânia , em 1987: o Instituto Goiano de Radioterapia abandona uma cápsula com isótopo de césio-137, usada em equipamento radiológico. Encontrada e aberta por sucateiros, em pouco tempo provoca a morte de quatro pessoas e a contaminação de duzentas. Submarinos nucleares afundados durante a 2a Guerra Mundial também constituem grave ameaça. O mar Báltico é uma das regiões do planeta que mais concentram esse tipo de sucata. . (http://www.portaleducacao.com.br/biologia/artigos/8421/desequilibrio-ambiental)
  • 10. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE REVOLUÇÃO INDUSTRIAL  Emprego de máquinas movidas a vapor nas unidades fabris, selando a passagem da produção artesanal domiciliar para a produção em grande escala.  Noções de lucro e de produtividade, fundamentais para o desenvolvimento de uma mentalidade voltada para o enriquecimento e para a acumulação: a mentalidade empresarial capitalista.  Desenvolvimento das grandes cidades, com um novo cenário dominado por chaminés e por multidões de trabalhadores, marcado também por sério desequilíbrio ambiental.
  • 11. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE REVOLUÇÃO FRANCESA  Elevação dos ideais iluministas de liberdade, igualdade e fraternidade às últimas conseqüências.  Reviravolta na organização social européia, até então caracterizada por regimes absolutistas que excluíram por completo a grande maioria da população.  Instituição de um Estado caracterizado por maior participação política da população e pela diminuição das desigualdades sociais, inaugurando assim um Estado que tinha em sua base o “povo” e o direito à cidadania.
  • 12. FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO MEIO AMBIENTE REVOLUÇÃO TECNOLOGICA  Automação da indústria, impulsionada principalmente pelo setor de informática, permitindo, em consequência, o aumento e a diversificação da produção.  Expansão do capitalismo e intensificação do comércio internacional, dando origem à globalização.  Substituição do trabalho humano por máquinas, levando à demissão em massa de trabalhadores que vivem de subempregos, como
  • 13. A COMPREENSÃO DA PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL NO SÉCULO XX  O entendimento das questões ambientais pode ser compreendido à luz da construção histórica das sociedades no mundo ocidental. As indústrias instalaram-se, alterando ou redefinindo o meio rural, produzindo ou ampliando as aglomerações urbanas, modificando as formas de apropriação dos recursos naturais e os modos de relacionamento com o ambiente original, ocasionando sérios problemas para a vida no planeta. A partir da segunda metade do século XX, a questão ambiental passou a ser uma das principais preocupações da humanidade, temerosa com a “herança” a ser deixada para as futuras gerações. Como forma de solucionar tais problemas, os governos e a sociedade em geral buscam, através de determinados mecanismos, estabelecer uma nova relação de equilíbrio entre a Produção e o Consumo de bens e serviços, com a Natureza. (SILVA. Elmo Rodrigues . Certificação de Sistema de Gestão. UERJ,2002).
  • 14. A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NO MUNDO ACIDENTES AMBIENTAIS Abril/1986 Acidente Nuclear de Chernobil Ucrânia - URSS Dez/1984 O pior desastre químico da história, 40T de gases tóxicos. Bhopal, na India
  • 15. A PROBLEMÁTICA AMBIENTAL NO MUNDO ACIDENTES AMBIENTAIS NO BRASIL Set/1987 Césio 137 - Goiânia - GO Março/2003 Rompimento de uma das barragens da Indústria Cataguases de Papel Ltda. Cataguases- MG
  • 16. A PREOCUPAÇÃO COM A DEFESA DO MEIO AMBIENTE  A Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 foi a primeira atitude mundial em tentar organizar as relações de Homem e Meio Ambiente. Na capital da Suécia, Estocolmo, a sociedade científica já detectava graves problemas futuros por razão da poluição atmosférica provocada pelas indústrias.  Os países no mesmo século, pensavam que o meio ambiente era uma fonte inesgotável, e que toda ação de aproveitamento da natureza fosse infinita. Para tanto, problemas foram surgindo, como secamento de lagos e rios, o efeito da inversão térmica e as ilhas de calor.  Tendo em vista esses problemas, era necessário organizar uma convenção no qual países se propunham a fazer uma parcela de ajuda ao mundo. Foi então quando a ONU decidiu inaugurar a Primeira Conferência Mundial sobre o Homem e o Meio Ambiente.
  • 17. A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO SOBRE MEIO AMBIENTE EM 1972 REAÇÃO DOS PAÍSES A decisão de ajudar a natureza foi proposta primeiramente pelos EUA com liderança do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). A decisão era acabar de vez com todas atividades mundiais de indústria por um tempo, visto que essa atividade é a mais poluidora. A decisão foi imediatamente contestada pelos países subdesenvolvidos que tinham a base econômica unicamente na industrialização. Era necessário as atividades de indústrias para o país se desenvolver e melhorar a sua situação socioeconômica. Foi a partir disto que os debates começaram e findaram uma possível forma de acordo. O apelo para o "Desenvolvimento a qualquer custo" foi a base para uma não negociação do 1º acordo programado pela ONU.
  • 18. A CONFERÊNCIA DE ESTOCOLMO SOBRE MEIO AMBIENTE EM 1972 POSIÇÃO DO BRASIL O Brasil, vivendo sob a o domínio militar, tinha uma política industrial em franca ascensão e não se preocupou em somar esforços para que a produção industrial acelerasse, ainda que isso comprometesse o meio ambiente.
  • 19. MARCO DE PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:  Conferência de Estocolmo de 1972; Lei 6.938/81  Lei 6938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente);  Constituição Federal de 1988, Art. 225  Conferencia Rio - Eco/92  Normas Iso 14.000  No Brasil, a Lei 6.938/81 representa a ruptura com as posturas de crescimento industrial indiscriminado, sem controle e sem preocupação, de modo que ela é contemporaneamente o resultado do governo brasileiro para a prevenção, preservação e proteção do Meio Ambiente.  Estabelece o art. 3º da citada Lei 6.938/81: Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.  Em resumo: Pela amplitude do conceito, pode-se afirmar que qualquer manifestação ocorrida nos reinos animal, vegetal e mineral estão incluídos no meio ambiente.
  • 20. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - Lei 6.938/81 A citada lei fixa entre outros instrumentos:  LICENCIAMENTO AMBIENTAL;  AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS;  AUDITORIA AMBIENTAL;  GESTÃO AMBIENTAL;  PADRÕES DE QUALIDADE AMBIENTAL;  Etc...
  • 21. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL CONCEITO DE GESTÃO AMBIENTAL Gestão ambiental é um conjunto de políticas e praticas empresarias, tendentes a ordenar a vida da empresa e do modelo de produção, com objetivo de garantir a segurança na produção de bens e serviços, preservando a saúde e a segurança do consumidor, propiciando qualidade de vida e preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações. (CARVALHO. F. J. Curso de Direito Ambiental. Curitiba: Juruá, 2010, p. 146)
  • 22. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL FUNÇÃO DA GESTÃO AMBIENTAL A função da gestão ambiental é propiciar a empresa gerir corretamente os produtos resultante da atividade de produção, por meio da adoção de uma política de preservação do meio ambiente. (CARVALHO. F. J. Curso de Direito Ambiental. Curitiba: Juruá, 2010, p.146)
  • 23. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL OBJETIVO DA GESTÃO AMBIENTAL A Gestão Ambiental é instrumento poderoso de combate e controle dos agentes antrópicos que causam perdas das reservas naturais dos vários ecossistemas . A produção industrial, agrícola ou manufaturada é um direito do empreendedor, mas deve ser feita dentro de uma ordenação que implique a preservação dos recursos ambientais para permitir que também as futuras gerações possam usufruir das riquezas disponíveis do Planeta Terra. (CARVALHO, Francisco José. Curso de Direito ambiental,Juruá, 2010, p.146)
  • 24. GESTÃO AMBIENTAL EMPRESARIAL FINALIDADES DA GESTÃO AMBIENTAL a) aumentar a qualidade dos produtos; b) aumentar a competitividade das exportações; c) atender ao consumidor com preocupações ambientais d) atender à reivindicação da comunidade; e) atender à pressão da organização não governamental ambientalista; f) estar em conformidade com a política social da empresa; g) melhorar a imagem perante a sociedade...etc, E MAIS: Por meio do Sistema de Gerenciamento Integrado, a empresa integra as ações de qualidade ambiental, Meio Ambiente, Saúde e Segurança Ocupacional em seu local de funcionamento. No que diz respeito a operacionalidade e gestão do Sistema de Gerenciamento Integrado, cumpre informar que o empreendedor da atividade potencialmente geradora de riscos ao meio ambiente deve aplicar investimentos em determinadas áreas produtivas e na sensibilização dos colaboradores da empresa a respeito do tema meio ambiente. (CARVALHO, Francisco José. Curso de Direito ambiental,Juruá, 2010, p 203)
  • 25. SISTEMA DE GERENCIAMENTO AMBIENTAL EMPRESARIAL  Com a produção sustentável não têm sido meramente emocionais até mesmo, estéreis. Entre as muitas iniciativas tomadas em tema, deve-se mencionar a normatização internacional elaborada e a proposta de ISO – International for Standardisation Organization, compendiada na série ISO 14.000. Essa organização internacional, sediada em Genebra, vem atuando dentro dos fins societários específicos, desde 1947. Nos últimos anos, ela editou normas para assegurar a qualidade dos produtos industriais, a série ISO 9000. As normas da série ISO 14.000 visam a resguardar, sob o aspecto da qualidade ambiental, não apenas os produtos como também os processos produtivos.  A criação de um Sistema de Gestão Ambiental, ou como prefiram alguns, um Sistema de Gerenciamento Ambiental (SGA) já é uma prática constante entre empresas que manipulam produtos perigosos ou que de uma forma ou de outra poluem ou degradem o meio ambiente, como, por exemplo, industrias químicas, petrolíferas, entre outras.
  • 26. MECANISMO DE GESTÃO AMBIENTAL FORMAÇÃO DO GERENCIAMENTO AMBIENTAL: CONCORRÊNCIA DE VÁRIOS INSTRUMENTO DA PNMA a)AVALIAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL Na implementação do produto ou do serviço, é indispensável averiguar os impactos negativos que estes trazem para o meio ambiente. O diagnóstico pode ser detectado desde o início, logo quando a empresa obtém do órgão público a licença de instalação, operação. b) ESTUDO PRÉVIO DE IMPACTO AMBIENTAL O estudo prévio de impactos ambientais certamente terá a função de constatar os impactos positivos e negativos que a atividade desenvolvida tráz para a empresa. O estudo prévio de impactos ambientais é composto pelo EIA/RIMA.
  • 27. MECANISMO DE GESTÃO AMBIENTAL c) AUDITORIA AMBIENTAL A auditoria ambiental é instrumento indispensável a detectação das falhas no modelo de produção. Ela visa a que a empresa repense as práticas usadas no modelo de produção, no sentido de melhorá-las e obter certificações de excelência. d) EDUCAÇÃO AMBIENTAL A educação ambiental é um dos maiores e talvez o mais importante mecanismo de gestão ambiental, na medida em que se a empresa adotar todos os mecanismos e processos de gerenciamento, mas se não incutir na alta administração e no corpo de funcionários uma política de educação ambiental, todos os demais processos implementados estão tendentes a arruinar.
  • 28. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL CONCEITO O Desenvolvimento Sustentável tem sua definição dada pela Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento: “o desenvolvimento que atende às necessidades do presente, sem comprometer a capacidade das futuras gerações atenderem às suas próprias necessidades.” Desenvolvimento sustentável para a ONU: “É o manejo e conservação da base dos recursos naturais e a orientação da alteração tecnológica e institucional, de tal maneira que se assegure à contínua satisfação das necessidades humanas para as gerações presentes e futuras. Este desenvolvimento viável (nos setores agrícolas, florestal e pesqueiro) conserva a terra, a água e os recursos genéticos vegetais e animais, não degradando o meio ambiente e é tecnicamente apropriado, economicamente viável e socialmente aceitável”
  • 29. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL EFEITOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 1) A satisfação das necessidades básicas da população (educação, alimentação, saúde, lazer; etc.); 2) Solidariedade para com a gerações futuras – compromisso ético; 3) Participação da população envolvida – consciência ambiental, etc; 4) Preservação dos recursos naturais (água, oxigênio, etc); Educação ambiental, etc...
  • 30. O PAPEL DA ENGENHARIA FLORESTAL NA DEFESA DO MEIO AMBIENTE
  • 31. HABILIDADES DO ENGENHEIRO FLORESTAL • Coordenar o planejamento, execução e revisão de planos de manejo florestal; • Planejar e executar planos de implantação florestal e recuperação de áreas degradadas; • Coordenar o plantejamento e execução de atividades de conservação de ecossistemas florestais visando a manuteção da biodiversidade. • Administrar, operar e manter sistemas de produção florestal em florestas naturais e plantadas. • Orientar o desenvolvimento de políticas públicas sobre a conservação e uso de ecossistemas florestais. • Coordenar o planejamento e linhas de atuação de entidades de defesa do meio-ambiente. • Cooperar na elaboração e execução de projetos de desenvolvimento rural sustentável.
  • 32. HABILIDADES DO ENGENHEIRO FLORESTAL • Coordenar o desenvolvimento de planos de utilização de recursos florestais por populações tradicionais. • Coordenar sistemas de monitoramento ambiental em áreas florestadas. • Coordenar o planejamento e execução de projetos de extensão florestal e educação ambiental. • Coordenar o planejamento e execução de projetos de abastecimento de indústrias e controle de qualidade de matéria prima florestal. • Administrar, operar e manter sistemas de processamento de matéria prima florestal. • Planejar e administrar sistemas de colheita e transporte florestal. (Fonte:http://www.esalq.usp.br/graduacao/engenharia_florestal.htm).
  • 33. DR. FRANCISCO JOSÉ CARVALHO direitocivilcontemporaneo.com.br OBRIGADO
  • 34. BIBLIOGRAFIA • ANTUNES, Paulo de Bessa. Curso de Direito Ambiental (doutrina, legislação e jurisprudência). 5.ª ed., RJ: Lumen Juris, 2001; • CARVALHO, Francisco José. Perspectivas Contemporâneas do Direito. São Paulo: Editora Phoenix, 2008. • CARVALHO, Francisco José. Curso de Direito Ambiental. Curitiba: Editora Juruá, 2010. • SILVA, José Afonso da. Direito Ambiental Constitucional. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. • GRASSI, fiorindo David. Direito Ambiental Aplicado. Frederico Westphalen: Ed. da URI, 1995; • KAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. 6. ed. São Paulo: Cultrix, 2001. • LUTZEMBERGER, José. Política e Meio Ambiente. POA: Mercado Aberto, 1986; • MACHADO, Paulo Afonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. 9. ed. São Paulo: Malheiros, 2001. • MATEO, Ramón Martín. Tratado de Derecho Ambiental. vol. 1. Madrid: Trivium, 1991. • MATURANA, Humberto; VARELA, Francisco. A árvore do conhecimento. São Paulo: Workshopsy, 1995. • MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente: doutrina – prática – jurisprudência e glossário. 2. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. • MUKAI, Toshio. Direito Ambiental Sistematizado. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998. • SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio de Janeiro: Garamond, 2000. • SITES • http://www.funcaosocialdodireito.com.br • http://www.mma.gov.br/ • http://www.onu-brasil.org.br/ • http://www.ibge.gov.br/