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Opará
REVISTA DO CENTRO DE PESQUISAS EM ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
ISSN: 2317-9465
ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
OPARÁ - REVISTA CIENTÍFICA DO CENTRO DE PESQUISAS EM
ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
ANO 1, V.2,JUL ./DEZ. 2013.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB
REITOR: LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DEDC VIII
DIRETOR: PROFº M.E DORIVAL PEREIRA OLIVEIRA
CENTRO DE PESQUISAS EM ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
COORDENADOR: PROFº M.E KÁRPIO MÁRCIO DE SIQUEIRA
COMITÊ EDITORIAL
DORISVAN DE LIRA OLIVEIRA
FLORIZA MARIA SENA FERNANDES
JAILMA MARIA DA SILVA
KÁRPIO MÁRCIO DE SIQUEIRA
MÁRCIO NICORY COSTA SOUZA
COMITÊ CIENTÍFICO-CULTURAL
PROFª DRª CARLA LIANE NASCIMENTO SANTOS
PROFº M.E CARLOS ALBERTO BATISTA – UNEB- CAMPUS II
PROFª DRª ELIANE DE SOUZA NOGUEIRA
PROFª DRª ÉRIKA DOS SANTOS NUNES
PROFºDRº JOSÉ AUGUSTO LARANJEIRAS – UNEB–CAMPUS I
PROFº DRº JURACY MARQUES – UNEB- CAMPUS II
PROFª DRª LÍDIA MARIA PIRES SOARES CARDEL – UFBA
PROFª DRª MARIA ANÓRIA DE JESUS OLIVEIRA – UNEB - CAMPUS II
PROFª DRª MARIA CLEONICE DE SOUZA VERGNE– UNEB/FASETE
PROFº DRº SÉRGIO L. MALTA DE AZEVEDO – UFCG/FASETE
PROFª DRª VANUSA SOUSA ALMEIDA – UEFS
ALZENI TOMÁZ -NECTAS/UNEB
EDVALDA LINS AROUCHA– AGENDHA
MAURÍCIO LINS AROUCHA – AGENDHA
OSWALDO DE CAMARGO – JORNALISTA E COORDENADOR DE LITERATURA DO MUSEU AFRO-BRASIL
EDITORAÇÃO
COMITÊ EDITORIAL
MONITORES
CAMILA GABRIELLE DA SILVA
JÉSSICA NAYARA ANDRADE DOS SANTOS
MILENA ANDRADE DOS SANTOS
PAOLA DE MORI
SANTIAGO MOZART
COLABORAÇÃO NA REVISTA DESTE NÚMERO
PROFª M.A JAILMA MARIA DA SILVA
PROFº M.E KÁRPIO MÁRCIO DE SIQUEIRA
PROFº M.E MÁRCIO NICORY COSTA SOUZA
PROFº DRº SÉRGIO GONÇALVES RAMALHO
CRÉDITOS DA FOTO DE CAPA:
JOÃO ZINCLAR (1957-2013)
Sobre a Revista
OPARÁ: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação é um periódico, em
formato eletrônico, voltado à publicização de artigos científicos e pesquisas em variadas
áreas do conhecimento (tais como: História, Educação, Sociologia, Ciência Política,
Antropologia, Geografia Humana e Cultural, Direito, Ecologia Humana, Letras, Pedagogia),
bem como a divulgação de produções culturais. Tem como objetivo a elaboração de edições
temáticas visando contribuir com análises e estudos nas áreas de educação, cultura, política,
dinâmicas sociais, ecologia, etnicidades, movimentos sociais etc.
Política da Revista
A Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação é uma publicação semestral em várias
áreas do conhecimento (tais como: História, Educação, Sociologia, Ciência Política,
Antropologia, Geografia Humana e Cultura, Direito, Ecologia Humana, Letras, Pedagogia), do
Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação – Opará, situado no
campus VIII – Paulo Afonso da Universidade do Estado da Bahia – UNEB.
Aberta ao debate científico, a Opará:Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação é um
veículo plural de divulgação dos resultados de pesquisas científicas em diversas áreas do saber.
Publica, preferencialmente em português, artigos originais, resenhas críticas, crônicas e outras
produções culturais.
Serão bem-vindas todas as contribuições e colaborações versadas nas diversas disciplinas das
Humanidades, bem como as produções artístico-culturais, sejam sob a forma de resultados de
pesquisas teóricas ou empíricas ou estudos, ensaios, investigações-reflexões históricas e/ou
filosóficas.
A responsabilidade sobre as afirmações e conceitos apresentados nos textos assinados é dos
seus autores.
Comitê Editorial
Editorial
No mundo contemporâneo a realidade e o cotidiano tornam-se cada vez mais reféns da mídia,
de sua espetacularização e capacidade de produzir o isolamento e a introspecção das pessoas e
de seus sentidos de existência, simplificando e esvaziando os conteúdos da realidade. Neste
cenário, dominado pela ciência e pela técnica, o passado e o futuro parecem desaparecer
frequentemente, cedendo lugar para a sedução do imediatismo, do aqui e do agora, de um
presente eterno e sem memória quando em muitos casos os acontecimentos parecem anular o
pensamento. Há uma certa acomodação e rejeição velada e consciente do ato de pensar. Nesse
contexto, como escrever criticamente de forma tradicional no papel impresso? Como ter a
ousadia de manter uma revista na chamada “periferia” do fazer cientifico? E o sertão produz
ciência? Sem querer a vitimização como forma de identidade, ainda prevalece uma certa
construção histórica do sertão como lugar nenhum e sem vida, visão que vem se rompendo de
dentro pra fora e de fora para dentro. Se a tecnociência desumaniza os processos e a ação isola
os sujeitos no vazio da máquina, teremos leitores para este tipo de comunicação? Mais
perguntas do que pretensas respostas.
A tecnologia e seus avanços configuram o cotidiano de parcelas significativas da população.
Contudo, tem gente que ainda não está conectado nem com o ato de ler e escrever, mas
consegue entender o mundo com outras linguagens, sentidos e significados. A revista Opará
continua neste circuito da teimosia criativa da alma humana que não se nega ao novo,
entretanto, não despreza velozmente os saberes, as construções reais e populares de produzir,
problematizar as formas de conhecimento. Textos, frutos da experiência de pesquisadores,
educadores e educadoras, a 2ª edição da Revista Opará vem confirmar que, apesar do pretenso
vazio mediático, ainda persistem os sujeitos da historia, cujos sonhos e pensamentos,
encarnados no sertão, falam do povo, de classes, de resistência, de educação contextualizada,
de tecnologia, saberes e conhecimentos tradicionais e populares. Sem saudosismo romântico,
ufanismo endeusador dos modernos produtos informacionais, a revista segue do sertão, do
litoral, com seus limites, mas com o anúncio que a vida de grupos tradicionais e considerados
minoritários e suas lutas não podem ser esvaziados e desqualificados pela comunicação
mercadológica. A revista revela uma postura política de governança científica e popular da
comunicação. Ela é um valioso e amoroso esforço de socializar o conhecimento construído e
alimentado pela sociedade. Tudo tem sua trajetória e memória.Nada de fatalismo, do acaso.
Apesar de um certo pragmatismo, os sonhos humanos ainda alimentam e pulsam com luz
discreta do sol e da lua, e estes refletem os mistérios e encantos das águas do rio e do povo que
alimenta a esperança encarnada nas ações as quais suavemente pemeiam a brisa, o quão
misteriosamente anuncia o novo que teima em nascer.
Dorival Pereira Oliveira
Diretor do Departamento de Educação de Paulo Afonso – BAHIA – campus VIII
Apresentação
É com grande satisfação que lançamos o volume 2 da Opará. Depois de muitas submissões e de um
laborioso esforço da equipe de seleção, revisão e editoração, apresentamos a todos os interessados o
resultado deste trabalho sob a forma de uma compilação de artigos. As contribuições são diversas,
como no primeiro volume, versando sobre variadas temáticas: literatura negra, letramento e
alfabetização, ensino e aprendizagem, formação docente, economia solidária, movimentos sociais e
religiosidade, sociologia/antropologia rural e urbana etc.
Assim, escrevendo sobre o poeta Cruz e Souza, os autores Arlete Miranda Amancio, Joanna Souza de
Miranda e Kárpio Márcio de Siqueira, em trabalho intitulado Cruz e Souza: o negro como
sujeito encurralado – um diálogo de resistência em ‘emparedado’, propõem uma análise
de parte da obra desse poeta, procurando elucidar suas concepções e discursos de resistência e
autoafirmação dos afro-brasileiros.
Analisando uma canção de MV BILL, o artigo de autoria de Maria Adaljiza Xavier Santos, Rodrigo
Reis Carvalho e Kárpio Márcio de Siqueira, Resistência negra em A voz do Excluído de MV
Bill: o hip hop na cultura brasileira, procura mostrar, a partir de um esboço sobre a difusão do
negro no espaço social brasileiro, que os discursos presentes nos raps brasileiros estão associados a
questões históricas e sociais.
Em seguida, apresentamos neste volume também uma contribuição de Sérgio Gonçalves Ramalho,
intitulado Alfabetização e letramento: (re)descobrindo conceitos, que tem a intenção de
tecer breves considerações, a partir da discussão dos conceitos de alfabetização e letramento, sobre a
importância destes para o ensino-aprendizagem.
Somam-se também os artigos de Natalina Assis de Carvalho, Narrativas de professores rurais:
trajetórias e fazer pedagógico no município de Baixa Grande Bahia, e de Edilma
Cavalcante Santos Menezes e Clécia Simone Gonçalves Rosa Pacheco, intitulado A arte de educar
as crianças do povo Entre Serras Pankararu: uma discussão no ensino e
aprendizagem. Aquele, como recorte de pesquisa, apresenta uma discussão sobre a profissão
docente em espaços rurais, destacando a questão da formação de professores e suas práticas
pedagógicas; o segundo, a partir de uma investigação de cunho exploratório e qualitativo sobre o
povo Entre Serras Pankararu, tem como objetivo apresentar o modo de ensinar e aprender das
crianças indígenas, a importância dos conhecimentos tradicionais e o reconhecimento identitário
associado a estes.
O artigo Do singular ao plural: indicadores de sustentabilidade na economia solidária,
da autoria de Vinícius Gonçalves dos Santos, João Matos Filho, Marilia Medeiros de Araujo, Débora
Chaves Meirelles e José Aldenir da Silva, a partir de uma análise bibliográfica, procura propor
parâmetros de compreensão da dinâmica da sustentabilidade na economia solidária.
No âmbito das discussões realizadas pela Sociologia/Antropologia rural e urbana, apresentamos os
artigos de Márcio Nicory Costa Souza, Nos rastros para pensar a cidade: de metáforas à
reflexão sobre a condição urbana, e o de autoria de Floriza Maria Sena Fernandes, Memória,
fé e movimentos sociais em Canudos. O primeiro tece considerações sobre a cidade e o urbano,
a partir de análise da obra de João do Rio, “A alma encantadora das ruas”, e de um aporte teórico
sobre as urbanidades. O segundo apresenta uma breve análise do catolicismo popular vivenciado em
Canudos, antes e depois da experiência de Belo Monte de Antônio Conselheiro na segunda metade
do século XIX.
Na interface da História e da Sociologia do trabalho, completa esta discussão sobre as experiências
no/do urbano, discutindo a categoria “vendedor ambulante”, o trabalho de Pablo Mateus dos Santos
Jacinto e Carla Liane do Nascimento dos Santos, Contribuição histórica para a representação
social da categoria dos vendedores ambulantes pela população de Salvador.
Encerram este volume os trabalhos de Geórgia de Castro Machado Ferreira, Uma abordagem do
rastafarismo nos moldes da psicologia social, e o de Joelma Boaventura da Silva Bomfim,
Casamento realizado em terreiro de Candomblé. Aquele tem como objetivo uma análise
sobre movimento urdido nas favelas de Kingston, Jamaica, o rastafarismo, a partir dos discursos
veiculados nas letras de Reggae; o segundo, procura discutir o reconhecimento dos efeitos civis do
casamento realizado em cerimônias de Umbanda e Candomblé.
Neste volume, renovamos os votos de boas leituras, reiterando o quanto estes artigos refletem
diversidade e o quanto esta diversidade se amalgama nos esforços do trabalho coletivo aqui
materializado.
Comitê Editorial.
Sumário
Sobre a revista / Política da Revista 3
Editorial 4
Apresentação 5
Artigos:
1 Cruz e Souza: o negro como sujeito encurralado – um diálogo de
resistência em ‘emparedado’
Arlete Miranda Amancio, Joanna Souza de Miranda e Kárpio Márcio de Siqueira
9
2 Resistência negra em ‘A voz do Excluído de MV Bill: o hip hop na
cultura brasileira’
Maria Adaljiza Xavier Santos, Rodrigo Reis Carvalho e Kárpio Márcio de Siqueira
25
3 Alfabetização e letramento: (re)descobrindo conceitos
Sérgio Gonçalves Ramalho
39
4 Yêda Pessoa de Castro e a sua contribuição para a inclusão dos estudos
africanos nos currículos escolares da Bahia: a experiência da década
1980.
Cristiane Copque da Cruz Santos de Santana
51
5 Narrativas de professores rurais: trajetórias e fazer pedagógico no
município de Baixa Grande Bahia
Natalina Assis de Carvalho
71
6 A arte de educar as crianças do povo Entre Serras Pankararu: uma
discussão no ensino e aprendizagem
Edilma Cavalcante Santos Menezes e Clécia Simone Gonçalves Rosa Pacheco
80
7 Do singular ao plural: indicadores de sustentabilidade na economia
solidária
Débora Chaves Meirelles, João Matos Filho, José Aldenir da Silva, Marilia Medeiros
de Araujo e Vinícius Gonçalves dos Santos
96
8 Nos rastros para pensar a cidade: de metáforas à reflexão sobre a
condição urbana
Márcio Nicory Costa Souza
108
9 Memória, fé e movimentos sociais em Canudos
Floriza Maria Sena Fernandes
124
10 Contribuição histórica para a representação social da categoria dos
vendedores ambulantes pela população de Salvador
Pablo Mateus dos Santos Jacinto e Carla Liane do Nascimento dos Santos
140
11 Uma abordagem do rastafarismo nos moldes da psicologia social
Geórgia de Castro Machado Ferreira
150
12 Casamento realizado em terreiro de Candomblé
Joelma Boaventura da Silva Bomfim
170
Normas para submissão na Opará 184

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Opará Revista vol 2 - Apresentação

  • 1. Opará REVISTA DO CENTRO DE PESQUISAS EM ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO ISSN: 2317-9465 ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO
  • 2. OPARÁ - REVISTA CIENTÍFICA DO CENTRO DE PESQUISAS EM ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO ANO 1, V.2,JUL ./DEZ. 2013. UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA - UNEB REITOR: LOURISVALDO VALENTIM DA SILVA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DEDC VIII DIRETOR: PROFº M.E DORIVAL PEREIRA OLIVEIRA CENTRO DE PESQUISAS EM ETNICIDADES, MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO COORDENADOR: PROFº M.E KÁRPIO MÁRCIO DE SIQUEIRA COMITÊ EDITORIAL DORISVAN DE LIRA OLIVEIRA FLORIZA MARIA SENA FERNANDES JAILMA MARIA DA SILVA KÁRPIO MÁRCIO DE SIQUEIRA MÁRCIO NICORY COSTA SOUZA COMITÊ CIENTÍFICO-CULTURAL PROFª DRª CARLA LIANE NASCIMENTO SANTOS PROFº M.E CARLOS ALBERTO BATISTA – UNEB- CAMPUS II PROFª DRª ELIANE DE SOUZA NOGUEIRA PROFª DRª ÉRIKA DOS SANTOS NUNES PROFºDRº JOSÉ AUGUSTO LARANJEIRAS – UNEB–CAMPUS I PROFº DRº JURACY MARQUES – UNEB- CAMPUS II PROFª DRª LÍDIA MARIA PIRES SOARES CARDEL – UFBA PROFª DRª MARIA ANÓRIA DE JESUS OLIVEIRA – UNEB - CAMPUS II PROFª DRª MARIA CLEONICE DE SOUZA VERGNE– UNEB/FASETE PROFº DRº SÉRGIO L. MALTA DE AZEVEDO – UFCG/FASETE PROFª DRª VANUSA SOUSA ALMEIDA – UEFS ALZENI TOMÁZ -NECTAS/UNEB EDVALDA LINS AROUCHA– AGENDHA MAURÍCIO LINS AROUCHA – AGENDHA OSWALDO DE CAMARGO – JORNALISTA E COORDENADOR DE LITERATURA DO MUSEU AFRO-BRASIL EDITORAÇÃO COMITÊ EDITORIAL MONITORES CAMILA GABRIELLE DA SILVA JÉSSICA NAYARA ANDRADE DOS SANTOS MILENA ANDRADE DOS SANTOS PAOLA DE MORI SANTIAGO MOZART COLABORAÇÃO NA REVISTA DESTE NÚMERO PROFª M.A JAILMA MARIA DA SILVA PROFº M.E KÁRPIO MÁRCIO DE SIQUEIRA PROFº M.E MÁRCIO NICORY COSTA SOUZA PROFº DRº SÉRGIO GONÇALVES RAMALHO CRÉDITOS DA FOTO DE CAPA: JOÃO ZINCLAR (1957-2013)
  • 3. Sobre a Revista OPARÁ: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação é um periódico, em formato eletrônico, voltado à publicização de artigos científicos e pesquisas em variadas áreas do conhecimento (tais como: História, Educação, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Geografia Humana e Cultural, Direito, Ecologia Humana, Letras, Pedagogia), bem como a divulgação de produções culturais. Tem como objetivo a elaboração de edições temáticas visando contribuir com análises e estudos nas áreas de educação, cultura, política, dinâmicas sociais, ecologia, etnicidades, movimentos sociais etc. Política da Revista A Opará: Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação é uma publicação semestral em várias áreas do conhecimento (tais como: História, Educação, Sociologia, Ciência Política, Antropologia, Geografia Humana e Cultura, Direito, Ecologia Humana, Letras, Pedagogia), do Centro de Pesquisas em Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação – Opará, situado no campus VIII – Paulo Afonso da Universidade do Estado da Bahia – UNEB. Aberta ao debate científico, a Opará:Etnicidades, Movimentos Sociais e Educação é um veículo plural de divulgação dos resultados de pesquisas científicas em diversas áreas do saber. Publica, preferencialmente em português, artigos originais, resenhas críticas, crônicas e outras produções culturais. Serão bem-vindas todas as contribuições e colaborações versadas nas diversas disciplinas das Humanidades, bem como as produções artístico-culturais, sejam sob a forma de resultados de pesquisas teóricas ou empíricas ou estudos, ensaios, investigações-reflexões históricas e/ou filosóficas. A responsabilidade sobre as afirmações e conceitos apresentados nos textos assinados é dos seus autores. Comitê Editorial
  • 4. Editorial No mundo contemporâneo a realidade e o cotidiano tornam-se cada vez mais reféns da mídia, de sua espetacularização e capacidade de produzir o isolamento e a introspecção das pessoas e de seus sentidos de existência, simplificando e esvaziando os conteúdos da realidade. Neste cenário, dominado pela ciência e pela técnica, o passado e o futuro parecem desaparecer frequentemente, cedendo lugar para a sedução do imediatismo, do aqui e do agora, de um presente eterno e sem memória quando em muitos casos os acontecimentos parecem anular o pensamento. Há uma certa acomodação e rejeição velada e consciente do ato de pensar. Nesse contexto, como escrever criticamente de forma tradicional no papel impresso? Como ter a ousadia de manter uma revista na chamada “periferia” do fazer cientifico? E o sertão produz ciência? Sem querer a vitimização como forma de identidade, ainda prevalece uma certa construção histórica do sertão como lugar nenhum e sem vida, visão que vem se rompendo de dentro pra fora e de fora para dentro. Se a tecnociência desumaniza os processos e a ação isola os sujeitos no vazio da máquina, teremos leitores para este tipo de comunicação? Mais perguntas do que pretensas respostas. A tecnologia e seus avanços configuram o cotidiano de parcelas significativas da população. Contudo, tem gente que ainda não está conectado nem com o ato de ler e escrever, mas consegue entender o mundo com outras linguagens, sentidos e significados. A revista Opará continua neste circuito da teimosia criativa da alma humana que não se nega ao novo, entretanto, não despreza velozmente os saberes, as construções reais e populares de produzir, problematizar as formas de conhecimento. Textos, frutos da experiência de pesquisadores, educadores e educadoras, a 2ª edição da Revista Opará vem confirmar que, apesar do pretenso vazio mediático, ainda persistem os sujeitos da historia, cujos sonhos e pensamentos, encarnados no sertão, falam do povo, de classes, de resistência, de educação contextualizada, de tecnologia, saberes e conhecimentos tradicionais e populares. Sem saudosismo romântico, ufanismo endeusador dos modernos produtos informacionais, a revista segue do sertão, do litoral, com seus limites, mas com o anúncio que a vida de grupos tradicionais e considerados minoritários e suas lutas não podem ser esvaziados e desqualificados pela comunicação mercadológica. A revista revela uma postura política de governança científica e popular da comunicação. Ela é um valioso e amoroso esforço de socializar o conhecimento construído e alimentado pela sociedade. Tudo tem sua trajetória e memória.Nada de fatalismo, do acaso. Apesar de um certo pragmatismo, os sonhos humanos ainda alimentam e pulsam com luz discreta do sol e da lua, e estes refletem os mistérios e encantos das águas do rio e do povo que alimenta a esperança encarnada nas ações as quais suavemente pemeiam a brisa, o quão misteriosamente anuncia o novo que teima em nascer. Dorival Pereira Oliveira Diretor do Departamento de Educação de Paulo Afonso – BAHIA – campus VIII
  • 5. Apresentação É com grande satisfação que lançamos o volume 2 da Opará. Depois de muitas submissões e de um laborioso esforço da equipe de seleção, revisão e editoração, apresentamos a todos os interessados o resultado deste trabalho sob a forma de uma compilação de artigos. As contribuições são diversas, como no primeiro volume, versando sobre variadas temáticas: literatura negra, letramento e alfabetização, ensino e aprendizagem, formação docente, economia solidária, movimentos sociais e religiosidade, sociologia/antropologia rural e urbana etc. Assim, escrevendo sobre o poeta Cruz e Souza, os autores Arlete Miranda Amancio, Joanna Souza de Miranda e Kárpio Márcio de Siqueira, em trabalho intitulado Cruz e Souza: o negro como sujeito encurralado – um diálogo de resistência em ‘emparedado’, propõem uma análise de parte da obra desse poeta, procurando elucidar suas concepções e discursos de resistência e autoafirmação dos afro-brasileiros. Analisando uma canção de MV BILL, o artigo de autoria de Maria Adaljiza Xavier Santos, Rodrigo Reis Carvalho e Kárpio Márcio de Siqueira, Resistência negra em A voz do Excluído de MV Bill: o hip hop na cultura brasileira, procura mostrar, a partir de um esboço sobre a difusão do negro no espaço social brasileiro, que os discursos presentes nos raps brasileiros estão associados a questões históricas e sociais. Em seguida, apresentamos neste volume também uma contribuição de Sérgio Gonçalves Ramalho, intitulado Alfabetização e letramento: (re)descobrindo conceitos, que tem a intenção de tecer breves considerações, a partir da discussão dos conceitos de alfabetização e letramento, sobre a importância destes para o ensino-aprendizagem. Somam-se também os artigos de Natalina Assis de Carvalho, Narrativas de professores rurais: trajetórias e fazer pedagógico no município de Baixa Grande Bahia, e de Edilma Cavalcante Santos Menezes e Clécia Simone Gonçalves Rosa Pacheco, intitulado A arte de educar as crianças do povo Entre Serras Pankararu: uma discussão no ensino e aprendizagem. Aquele, como recorte de pesquisa, apresenta uma discussão sobre a profissão docente em espaços rurais, destacando a questão da formação de professores e suas práticas pedagógicas; o segundo, a partir de uma investigação de cunho exploratório e qualitativo sobre o povo Entre Serras Pankararu, tem como objetivo apresentar o modo de ensinar e aprender das crianças indígenas, a importância dos conhecimentos tradicionais e o reconhecimento identitário associado a estes. O artigo Do singular ao plural: indicadores de sustentabilidade na economia solidária, da autoria de Vinícius Gonçalves dos Santos, João Matos Filho, Marilia Medeiros de Araujo, Débora Chaves Meirelles e José Aldenir da Silva, a partir de uma análise bibliográfica, procura propor parâmetros de compreensão da dinâmica da sustentabilidade na economia solidária. No âmbito das discussões realizadas pela Sociologia/Antropologia rural e urbana, apresentamos os artigos de Márcio Nicory Costa Souza, Nos rastros para pensar a cidade: de metáforas à reflexão sobre a condição urbana, e o de autoria de Floriza Maria Sena Fernandes, Memória, fé e movimentos sociais em Canudos. O primeiro tece considerações sobre a cidade e o urbano, a partir de análise da obra de João do Rio, “A alma encantadora das ruas”, e de um aporte teórico sobre as urbanidades. O segundo apresenta uma breve análise do catolicismo popular vivenciado em Canudos, antes e depois da experiência de Belo Monte de Antônio Conselheiro na segunda metade do século XIX.
  • 6. Na interface da História e da Sociologia do trabalho, completa esta discussão sobre as experiências no/do urbano, discutindo a categoria “vendedor ambulante”, o trabalho de Pablo Mateus dos Santos Jacinto e Carla Liane do Nascimento dos Santos, Contribuição histórica para a representação social da categoria dos vendedores ambulantes pela população de Salvador. Encerram este volume os trabalhos de Geórgia de Castro Machado Ferreira, Uma abordagem do rastafarismo nos moldes da psicologia social, e o de Joelma Boaventura da Silva Bomfim, Casamento realizado em terreiro de Candomblé. Aquele tem como objetivo uma análise sobre movimento urdido nas favelas de Kingston, Jamaica, o rastafarismo, a partir dos discursos veiculados nas letras de Reggae; o segundo, procura discutir o reconhecimento dos efeitos civis do casamento realizado em cerimônias de Umbanda e Candomblé. Neste volume, renovamos os votos de boas leituras, reiterando o quanto estes artigos refletem diversidade e o quanto esta diversidade se amalgama nos esforços do trabalho coletivo aqui materializado. Comitê Editorial.
  • 7. Sumário Sobre a revista / Política da Revista 3 Editorial 4 Apresentação 5 Artigos: 1 Cruz e Souza: o negro como sujeito encurralado – um diálogo de resistência em ‘emparedado’ Arlete Miranda Amancio, Joanna Souza de Miranda e Kárpio Márcio de Siqueira 9 2 Resistência negra em ‘A voz do Excluído de MV Bill: o hip hop na cultura brasileira’ Maria Adaljiza Xavier Santos, Rodrigo Reis Carvalho e Kárpio Márcio de Siqueira 25 3 Alfabetização e letramento: (re)descobrindo conceitos Sérgio Gonçalves Ramalho 39 4 Yêda Pessoa de Castro e a sua contribuição para a inclusão dos estudos africanos nos currículos escolares da Bahia: a experiência da década 1980. Cristiane Copque da Cruz Santos de Santana 51 5 Narrativas de professores rurais: trajetórias e fazer pedagógico no município de Baixa Grande Bahia Natalina Assis de Carvalho 71 6 A arte de educar as crianças do povo Entre Serras Pankararu: uma discussão no ensino e aprendizagem Edilma Cavalcante Santos Menezes e Clécia Simone Gonçalves Rosa Pacheco 80 7 Do singular ao plural: indicadores de sustentabilidade na economia solidária Débora Chaves Meirelles, João Matos Filho, José Aldenir da Silva, Marilia Medeiros de Araujo e Vinícius Gonçalves dos Santos 96 8 Nos rastros para pensar a cidade: de metáforas à reflexão sobre a condição urbana Márcio Nicory Costa Souza 108 9 Memória, fé e movimentos sociais em Canudos Floriza Maria Sena Fernandes 124 10 Contribuição histórica para a representação social da categoria dos vendedores ambulantes pela população de Salvador Pablo Mateus dos Santos Jacinto e Carla Liane do Nascimento dos Santos 140 11 Uma abordagem do rastafarismo nos moldes da psicologia social Geórgia de Castro Machado Ferreira 150
  • 8. 12 Casamento realizado em terreiro de Candomblé Joelma Boaventura da Silva Bomfim 170 Normas para submissão na Opará 184