Plano de Melhorias

Agrupamento de Escolas Zarco

PLANO DE MELHORIAS

E q u i p a A u t o - A va l i a ç ã o
Ana Cristina Azevedo
Cláudio Guiot-Rita
Maria João Pires
Maria da Luz Alves
Sónia Neves
Tânia Santos
Ana Paula Campos
Vanda de Sousa
Catarina Duarte
João Faria

Aprovado em 21 de Julho de 2010 pela Direcção do
Agrupamento.

Parecer favorável da IGE em 16 de Setembro de
2010.

EAA | PLANO DE MELHORIAS 2010/2011 1

ÍNDICE

INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................. 3

O PLANO DE MELHORIAS ...................................................................................................................... 4

O Plano de Melhorias do AEZarco .................................................................................................. 5

PONTOS FRACOS ....................................................................................................................................... 7

Relatório de Auto-Avaliação ............................................................................................................. 7

Relatório de Avaliação Externa........................................................................................................ 8

ACÇÕES DE MELHORIA .........................................................................................................................13

DIVULGAÇÃO DO PLANO DE MELHORIAS ....................................................................................23

ANEXO..........................................................................................................................................................24

CRONOGRAMA DA ACÇÃO DA EQUIPA DE AUTO-AVALIAÇÃO ............................................24


INTRODUÇÃO

Durante o ano lectivo 2008/2009 a CAP (Comissão Administrativa Provisória) do
Agrupamento de Escolas Zarco decidiu que era prioritário o agrupamento submeter-
se a uma avaliação interna (Lei nº 31/2002 de 20 de Dezembro, artº6) que devia
“conformar-se a padrões de qualidade devidamente certificados” (artº 7). Face a esta
exigência a CAP nomeou uma equipa que contou com a colaboração de uma empresa
(GEQQ - Gabinete de Estudos Qui-Quadrado). Para a realização desta auto-avaliação
(início em Junho de 2008) o Agrupamento de Escolas Zarco recorreu pela primeira
vez, a um modelo europeu de auto-avaliação CAF (Common Assessment Framework),
que em Portugal recebeu a designação de “Estrutura Comum de Avaliação”, adaptado
para ser aplicado na escola, envolvendo todos os colaboradores (Pessoal Docente e
Pessoal Não Docente) e cidadão/cliente (alunos e Encarregados de Educação).
A CAF corresponde a uma metodologia simplificada do Modelo de Excelência da
EFQM (European Foundation for Quality Management), ajustada às realidades das
Administrações Públicas, que permite a auto-avaliação, através da qual uma
organização procede ao diagnóstico do seu desempenho numa perspectiva de
melhoria contínua, visando uma cultura de Serviço Público orientado para o
cidadão/cliente, bem como uma cultura de gestão estratégica na qualificação e
responsabilização das pessoas.
Ao implementar este modelo a escola procedeu a um diagnóstico organizacional, ou
seja passou a ter consciência dos seus pontos fortes e das áreas que deviam ser alvo
de uma melhoria.

Por motivos completamente alheios à escola a empresa responsável pela entrega do
relatório que descrevia os resultados da auto-avaliação apenas o fez a meio do
Primeiro Período de 2009/2010.

Durante os dias 5, 8 e 9 de Fevereiro de 2010 o Agrupamento sofreu o processo de
Avaliação Externa.
Em Maio de 2010 a Direcção nomeou a actual Equipa de Auto-Avaliação (EAA)
constituída pelos seguintes elementos: Ana Cristina Azevedo (2º Ciclo), Cláudio Guiot-
Rita (2º Ciclo), Maria João Pires (pré-escolar), Maria da Luz Alves (1º ciclo), Sónia


Neves (coordenadora), Tânia Santos (3º ciclo), Ana Paula Campos (assistente
operacional), Vanda de Sousa (assistente técnica), João Faria (representante dos
alunos), Catarina Duarte (representante dos alunos) e Susana Pina (representante
dos Encarregados de Educação). A representante dos Encarregados de Educação
comunicou a sua indisponibilidade no decorrer do mês de Junho, pelo que a equipa
decidiu aguardar pelo início do ano lectivo 2010/2011 para encontrar um
representante de Encarregados de Educação disponível para colaborar/integrar a
EAA.

O PLANO DE MELHORIAS

Um estudo sobre a aplicação da CAF na Europa (EIPA, 2003) considera que a CAF só
está implementada completamente na organização quando se desenvolveram acções
de melhoria após o processo de auto-avaliação.

CAF – Visão Geral do Processo

Propósitos do Plano de Melhorias

• Integra um conjunto de acções sistemáticas para melhorar a funcionalidade da
organização.
• Surge como resultado do RAA (Relatório de Auto-Avaliação), baseando-se
assim em evidências e dados provenientes da própria organização bem como
(muito importantes) na perspectiva das pessoas da organização).


• Realça as forças, aponta as fraquezas da organização e responde a cada uma
destas com acções de melhoria apropriadas.
Os Aspectos a Melhorar são os aspectos em que a organização (Escola) ainda não
conseguiu alcançar o nível desejado para obter uma maior satisfação por parte dessa
mesma comunidade (os aspectos focados englobam indicadores contemplados nos
questionários e sugestões de melhoria por parte da comunidade escolar). As medidas
de melhoria são baseadas nos Aspectos a Melhorar do AEZarco.

O Plano de Melhorias do AEZarco

O Plano de Melhoria (PM) que agora apresentamos fundamentou-se nos resultados
das avaliações externa e interna, realizadas no Agrupamento.
Munidos dos resultados, da Auto-Avaliação (AA), extraíram-se os tópicos/sugestões
de melhoria e agregaram-se por temas. De seguida, analisaram-se as sugestões de
melhoria e formularam-se AM (Acções de Melhoria) consideradas abrangentes.
As AM foram prioritizadas de acordo com critérios objectivos que contemplam as
seguintes dimensões:
a. Impacto que cada acção tem para os objectivos e desempenho da organização.
b. Capacidade e recursos da organização para assegurar a implementação das
AM a curto, médio e longo prazo.
c. Satisfação do cidadão/cliente ou seja, em que medida a acção poderá
contribuir para a melhoria da satisfação dos clientes.
Foram aplicadas as tabelas seguintes de pontuação para as três dimensões referidas
(Impacto, Capacidade e Satisfação do cidadão/cliente).


Tabela 1 - Critérios de impacto; capacidade e satisfação, com escalas de valores que
variam entre 1 e 5 como (Guião de Auto-Avaliação/10 Passos para aplicar a CAF.
Direcção Geral da Administração e do Emprego Público.2007)

A prioritização é determinada com o cálculo do valor final, de cada acção, que resulta
do produto dos valores atribuídos. Serão prioritárias as Acções de Melhoria que
apresentem as pontuações mais elevadas.
Após a prioritização das Acções de Melhoria a equipa ordenou-as de acordo com os
critérios definidos e extraiu as que considerou prioritárias e que podem ser
implementadas a curto prazo (6 a 12 meses).
Numa primeira fase, propomos a implementação de três AM que consideramos
prioritárias, tendo em conta as necessidades identificadas. No entanto, esta decisão
caberá à gestão de topo.
Para cada Acção de Melhoria (AM) foram elaboradas Fichas de Acção de Melhoria
(FAM) em que se fez o planeamento das mesmas.


PONTOS FRACOS

Relatório de Auto-Avaliação

QUADROS SÍNTESE: 1 – RESULTADOS

PONTOS FRACOS
(de acordo com os resultados constantes do Relatório da Avaliação Interna do
Agrupamento 2009

IMPACTO NA SOCIEDADE (3.4)
Pessoal
O grau de intervenção que tem o Agrupamento de Escolas Zarco junto
Docente
da comunidade local.

RESULTADOS ORIENTADOS PARA O CIDADÃO/CLIENTE (2.0)
Pessoal Não Grau de satisfação de necessidades e espectativas de alunos e
Docente encarregados de educação relativamente à prestação de serviços do
Agrupamento de Escolas Zarco.

IMPACTO NA SOCIEDADE (2.7)
EAA O grau de intervenção que tem o Agrupamento de Escolas Zarco junto
da comunidade local.

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

Sei onde posso consultar o Regulamento Interno e o Projecto
Educativo do Agrupamento (1.84)

As sugestões e críticas dos alunos são tidas em consideração (2.39)
Alunos ENSINO APRENDIZAGEM

As aulas de substituição/OTE, têm ajudado a melhorar os meus
resultados escola/agrupamento (1.58)

ATITUDE/VALORES

Os alunos contribuem para a conservação, higiene e segurança das


instalações da escola/agrupamento (2.04)

Já fui vítima de “bulling” neste agrupamento (1.47)

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

Fui informado onde consultar os documentos da Escola/Agrupamento
(Regulamento Interno, Projecto Educativo, Projecto Curricular) (2.26)

Existem circuitos adequados para efectuar criticas e /ou sugestões
sobre a organização da Escola/Agrupamento (2.18)

As opiniões dos encarregados de educação são tidas em consideração
Pais/encarregados
(2.6)
de educação
ENSINO APRENDIZAGEM

Conheço os programas, os objectivos e os critérios de avaliação das
diversas disciplinas e fui informado onde consultá-los (2.46)

HIGIENE E LIMPEZA

As instalações da Escola/Agrupamento são mantidas em estado de
conservação, higiene e segurança. (2.55)

Relatório de Avaliação Externa

QUADROS SÍNTESE: 2

1 - Resultados; 2 – Prestação do serviço educativo, 3 – Organização e gestão escolar;
4 – Liderança; 5 – Capacidade de auto-avaliação e melhoria do agrupamento
PONTOS FRACOS
(de acordo com os resultados constantes do Relatório da Avaliação Externa do
Agrupamento de 5, 8 e 9 de Fevereiro de 2010)

1. RESULTADOS (SUFICIENTE)

Sucesso académico

 No 2º Ciclo as taxas de transição/conclusão têm vindo a registar uma involução (91.6%
em 2006-2007, 91.5% em 2007-2008 e 88.2% em 2008-2009), contrastando com a
tendência nacional (88.8%, 91.6% e 92%).

 No 3º Ciclo verifica-se um decréscimo das taxas de transição/conclusão no último ano


lectivo (89.7%, 95.4% e 88.5%).

 Os níveis de sucesso nos exames nacionais de 9º ano, a Língua Portuguesa, têm diminuído

drasticamente (100%, 74,6%, 58,8%) apresentando nos últimos dois anos lectivos valores
inferiores ao nacional (88%, 84,9%, 71,8%).

 Os níveis de sucesso nos exames nacionais de 9º ano, a Matemática, apresentam grandes
oscilações (41,3%, 60,3%, 45,1%); verificaram-se em 2008/2009 valores
significativamente inferiores aos nacionais (29%, 57,3%, 66%).

A diferença entre as médias das classificações internas e as de exame (L.P. e Mat) tem
aumentado no último biénio. Isto mostra que os critérios de avaliação poderão não estar
bem calibrados e não serem globalmente fiáveis.

 Não existe uma prática sistemática de comparação dos resultados escolares no final de
cada ano lectivo com os de outros estabelecimentos de ensino com características
idênticas.

 Não se percepciona uma reflexão aprofundada das causas do insucesso escolar nas
diversas disciplinas, o que impossibilita a implementação de estratégias específicas e
diferenciadas que abranjam todos os graus de educação e ensino.

Participação e desenvolvimento cívico

 Não é evidente o incentivo à participação dos alunos na vida do Agrupamento e ao seu
desenvolvimento cívico. Não se fomenta a responsabilidade dos alunos.

 Os alunos não foram envolvidos na elaboração e discussão dos documentos estruturantes
da escola e, de uma forma geral, desconhecem-nos, nomeadamente os seus direitos e
deveres.

 São escassos os mecanismos de auscultação dos alunos na organização de iniciativas
previstas no PAA.

 As acções direccionadas para o exercício do espírito de solidariedade existem mas são
esporádicas.

Comportamento e disciplina

 Os incidentes no interior do espaço escolar são frequentes, desgastantes e protagonizados
por alunos reincidentes

 A indisciplina é maior nos alunos de 2º ciclo.


Valorização e impacto nas aprendizagens

 As iniciativas que valorizam as aprendizagens dos alunos não têm o impacto desejado por

não se envolverem, de forma eficaz, os pais e E.E.

2. PRESTAÇÃO DO SERVIÇO EDUCATIVO (SUFICIENTE)

Articulação e sequencialidade

 Não é visível a articulação interdisciplinar no PAA.

A articulação (vertical e horizontal) é deficiente; não há orientações ou critérios que
assegurem uma convergência sistemática de procedimentos.

A articulação organizacional baseia-se em contactos informais entre docentes do mesmo
grupo disciplinar. Não há uma estratégia global para garantir a articulação organizacional
que abarque todos os departamentos e unidades do Agrupamento.

 Não se realizam reuniões dos técnicos das AEC com os departamentos curriculares para
aferição das aprendizagens.

 Há desconhecimento dos docentes ao nível do desenvolvimento curricular nas transições
de ciclo.

Acompanhamento da prática lectiva em sala de aula

 Não se faz a monitorização da aplicação dos critérios de avaliação nos 2º e 3º ciclos, sendo

reflexo disso, a disparidade entre as classificações finais atribuídas no 2º e as atribuídas
no 3º período.

Diferenciação e apoios

O sucesso dos alunos com necessidades educativas tem vindo a diminuir (94% em
2006/2007, 85% em 2007/ 2008, 84% em 2008/ 2009)

 Não é feita a avaliação e o acompanhamento da eficácia das medidas implementadas para
os alunos com dificuldades de aprendizagem. Também não há articulação entre os órgãos
de administração e gestão, os profissionais directamente envolvidos e os pais e E.E.

Abrangência do currículo e valorização dos saberes e da aprendizagem

 A dimensão científico-experimental não é muito priorizada pelo Agrupamento.


3. ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR (SUFICIENTE)

Concepção, planeamento e desenvolvimento da actividade

O Projecto Educativo (PE) não está sustentado por uma auscultação á comunidade
educativa.

O PE não explicita valores e metas para atingir os objectivos que espera alcançar, nem
hierarquiza as prioridades educativas; é abrangente e pouco específico.

 O Projecto Curricular omite as orientações curriculares da educação pré-escolar.

 No PAA não há articulação entre os vários ciclos de ensino nem transparece
interdisciplinaridade.

A estratégia de divulgação dos documentos orientadores à comunidade educativa revela-
se ineficaz.

Gestão dos recursos humanos

 Não existe um Plano de Formação do agrupamento para pessoal docente e não docente,
no sentido de melhorar o serviço prestado.

Gestão dos recursos materiais e financeiros

 O equipamento informático no jardim de infância (JI) é praticamente inexistente.

 No mesmo pavilhão decorrem aulas de 1º e 2º ciclos.

 Salas de aula específicas (ex: laboratórios), na escola-Sede, têm que ser usadas para outras

disciplinas.

 Não é feito o controlo de entrada/ saída de alunos na Biblioteca Escolar/ Centro de
recursos.

Participação dos pais e outros elementos da comunidade educativa

 Não se realizam muitas actividades promotoras da participação dos pais e E.E.

 A circulação da informação com os pais e E.E. não se realiza de forma eficaz.

 Não existe levantamento de dados no que respeita à participação dos pais e E.E. do 1º
ciclo nas reuniões e horas de atendimento.

Equidade e Justiça

 As medidas aplicadas em situações de indisciplina não são equitativas.

 As possibilidades económicas dos alunos condicionam a sua participação nas visitas de
estudo (desigualdade de oportunidades).


4. LIDERANÇA (SUFICIENTE)

Visão e estratégia

 Não são definidas metas claras e avaliáveis quando se estabelecem estratégias para a
resolução de problemas detectados.

Motivação e empenho

 Não existe uma cultura de agrupamento visto que os planos de acção são práticas
individuais ou de pequenos grupos.

 Existe um considerável absentismo dos assistentes operacionais.

Abertura à inovação

A página Web e a plataforma Moodle não são usadas como canal de informação e
divulgação junto da comunidade educativa.

5. CAPACIDADE DE AUTO-REGULAÇÃO E MELHORIA DO AGRUPAMENTO (INSUFICIENTE)

Auto-avaliação

A Escola não reorientou os processos e os resultados da acção educativa na sequência do
diagnóstico que deu a conhecer os pontos fracos.

 Nem toda a comunidade educativa tomou conhecimento dos pontos fortes e dos aspectos
a melhorar segundo o relatório de auto-avaliação.

Sustentabilidade do progresso

 Não existem estratégias e melhoria que levem à superação dos problemas detectados.

 Há falta de continuidade e consistência da auto-avaliação.


ACÇÕES DE MELHORIA

VISÃO GERAL DO PLANO DE MELHORIAS

Data
Acções de melhoria Ranking Coordenadora Principais Actividades Revisões
conclusão

 Elaborar uma brochura a entregar a Professores, Pais e
Outubro 2010
Alunos, no início do ano lectivo.
Janeiro 2011
 Reunião geral entre a Direcção e os EE no início do ano.

 Preparação de um ppt comum a cada ciclo a ser
Elaboração de um Plano de Coordenadores Junho Junho 2011
1º apresentado na 1ª reunião dos DT´s.
Comunicação Externa dos DT´s 2010
 Afixação e divulgação no site do Agrupamento de
informação à Comunidade.

 Incentivar a construção de blogues das turmas.

 Criação de uma equipa de relações externas.

 Afixação na sala dos professores e divulgação no site do
Agrupamento dos tópicos tratados nas reuniões do
Elaboração de um Plano de
Conselho Junho Conselho Pedagógico. Janeiro 2011
Comunicação Interna 2º
Pedagógico 2010  Criação de uma disciplina no moodle gerida pela
Direcção.

 Criação de um espaço no moodle gerido pelos



Data
conclusão
coordenadores de DT´s .

 Implementação, na preparação das reuniões da
utilização de material em suporte informático.

 O Representante do PND em Conselho Geral deve
promover no prazo de 2 semanas após reunião do
Conselho Geral uma reunião para informar dos assuntos
tratados.

 Realização de reuniões do Conselho de Delegados de
Turma.

 Dinamização de um blogue pelos representantes dos
alunos na Equipa de Auto-Avaliação e outro pelo
coordenador da EAA.

 Divulgação permanente dos pontos mais relevantes dos
documentos elaborados pelo Agrupamento respeitantes
aos assuntos tratados nas reuniões.

 Participação do pessoal não docente em reuniões que
divulguem e esclareçam os documentos de referência



Data
conclusão
global do Agrupamento.

 Formação em Conselho Pedagógico de uma Comissão de Término de
Articulação Horizontal que tenha em conta o trabalho cada Período
realizado pelas equipas de articulação vertical, Lectivo
Departamentos.

 Elaboração de um cronograma de todas as acções do
departamento.

Articulação das Estruturas de  Planificação e adequação dos planos de estudo
Conselho Junho
Gestão e Coordenação (D-CP- 3º estabelecidos a nível nacional de acordo com as
Pedagógico 2010
CDT´s) necessidades existentes no Agrupamento.

 Realização de Conselhos de Turma intercalares para o
2º e 3º Ciclos no Primeiro e Segundo Período.

 Realização de uma reunião de auto-avalição no final do
ano (Conselho Directores de Turma, Departamentos,
Conselho Pedagógico, Conselho Geral, Equipa de Auto-
Avaliação, Equipas de Avaliação do CP, PTE, etc.).


ACÇÃO DE MELHORIA Nº1

Designação da Acção de Melhoria

ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE COMUNICAÇÃO EXTERNA

Dirigente responsável Coordenador da acção Equipa operacional

Sónia Neves, Maria João Pires , Paula
Directora Coordenadores dos DT´s Campos (EAA); Coordenadores DT´s,
Directores de Turma, Coordenador TIC.
Critério dominante da
Partes interessadas
CAF
SATISFAÇÃO DO
Toda a comunidade escolar
CIDADÃO/CLIENTE

Descrição da acção de melhoria

Criação de mecanismos que permitam divulgar a estrutura do funcionamento do agrupamento,
melhorando os canais de comunicação entre escola e cidadão/cliente

Objectivo(s) da acção de melhoria

 Dar a conhecer à comunidade os documentos de referência global do agrupamento.

 Informar periodicamente os pais, encarregados de educação e alunos a respeito do funcionamento
dos serviços internos.

 Promover a aproximação entre os diferentes parceiros educativos.

 Dar a conhecer e envolver a comunidade educativa nas actividades pedagógicas.

Actividades a realizar

 Elaborar uma brochura a entregar a Professores, Pais e Alunos, no início do ano lectivo, contendo
informações relevantes como os documentos referenciais da Escola os nomes dos responsáveis e
os horários de funcionamento dos serviços.

 Reunião geral entre a Direcção e os EE/por ciclo a realizar antes das reuniões com os DT´s.

 Preparação de uma apresentação (Power Point) comum a cada ciclo a ser apresentado na 1ª
reunião dos DT´s com os Encarregados de Educação (EE) com as informações consideradas mais
relevantes.

 Ao longo do ano, implementar na preparação das reuniões com os EE a utilização de material, de


preferência em suporte informático, que dê ênfase aos pontos e artigos dos documentos legais em
vigor como fundamentação aos assuntos tratados. A referida preparação deve ser monotorizada,
ao longo do ano lectivo, pelos respectivos Coordenadores de Directores de Turma, Coordenador
do Primeiro Ciclo e Pré-Escolar e Directores de Turma.

 Afixação e divulgação no site do Agrupamento de informação à Comunidade, nomeadamente os
critérios de avaliação das diferentes áreas curriculares, Planificação a Longo Prazo, Projecto
Educativo, RI, PAA, PCE.

 Intensificação da utilização do site para o acesso generalizado à informação para toda a
comunidade escolar de todas as actividades promovidas e a desenvolver o agrupamento.

 Incentivar a construção de blogues das turmas.

 Disponibilizar informação, aos Encarregados de Educação, em dossier próprio e em local acessível
aos mesmos.
 Criação de uma equipa de relações externas (Carla Damas e Patrícia Portugal) com 2/3c semanais.

 Consolidar parcerias e protocolos com diferentes parceiros, entidades e instituições.

 Colocação de sinalética.

Resultado(s) a alcançar

Informar/divulgar e envolver a comunidade escolar na vida do agrupamento.

Factores críticos de sucesso Data de início
Envolvimento de todos os DT´s.
Setembro 2010
Monitorização da AM.

Constrangimentos Data de conclusão

Falta de motivação.
Junho 2011
Resistência à utilização das TIC.

Recursos humanos envolvidos (nº pessoas/dia) Custo

Coordenadores DT´s (2), DT´s (17), CP (), Pen para a equipa RE e DT´s (90€)
Coordenador TIC (1), EAA (3) Brochuras/fotocópias (80€)

Revisão e avaliação da acção (mecanismos e datas)

Revisão - Janeiro 2011.

Avaliação - Inquéritos sobre o grau de conhecimento dos diversos documentos/projectos/ iniciativas
do Agrupamento a alunos, EE e PND.




ELABORAÇÃO DE UM PLANO DE COMUNICAÇÃO INTERNA


Tânia Santos, , Maria da Luz Alves, Vanda
Directora Conselho Pedagógico Sousa (EAA); Presidente CP; Presidente
CG.
Partes interessadas
CAF

Liderança PD, PND


Constitui a estruturação de um plano de acção cujas estratégias promovam a realização de uma
comunicação interna mais eficaz no sentido de assegurar uma maior visibilidade aos documentos de
referência global do Agrupamento.


 Dar a conhecer de forma clara e objectiva a estratégia de actuação implementada pelo
Agrupamento;

 Promover uma melhoria contínua dos recursos e processos, consoante a legislação em vigor;

 Proporcionar a elaboração de planos, objectivos e metas de forma mensurável, tendo em conta a
estratégia de actuação definida pelo Agrupamento;

 Fomentar o desenvolvimento das boas práticas, a fim de que o planeamento e a estratégia possam
reflectir com maior clareza a abordagem implementada para a melhoria do Agrupamento.

 Favorecer os meios necessários para a inovação, a modernização e a adaptação contínua às
mudanças, de forma a melhor proporcionar o sucesso da organização.


 Afixação na sala de professores dos tópicos tratados no Conselho Pedagógico.

 Criação de uma disciplina no moodle gerida pela Direcção e onde são divulgados os tópicos
tratados nas reuniões do Conselho Pedagógico e os documentos orientadores do agrupamento
(PE, RI, PCE e PAA).


 Criação de um espaço no moodle gerido pelos coordenadores de DT´s onde são colocados todos os
documentos a utilizar pelos DT´s e legislação respectiva.

 Implementação, na preparação das reuniões da utilização de material em suporte informático,
dando ênfase aos pontos e artigos dos documentos legais em vigor como fundamentação aos
assuntos tratados. A referida preparação deve ser realizada, ao longo do ano lectivo, pelos
respectivos Coordenadores de Departamento, Coordenadores de DT´s, pelos DT´s junto do
Conselho de Turma e por outras estruturas intermédias.

 Participação do pessoal não docente em reuniões que divulguem e esclareçam os documentos de
referência global do Agrupamento.

 O Representante do PND em Conselho Geral deve promover no prazo de 2 semanas após reunião
do Conselho Geral uma reunião para informar dos assuntos tratados. Caso não se justifique deve
elaborar um documento com as informações para conhecimento do PND.

 Os Representantes do PD no Conselho Geral devem informar os colegas pelo meio que
considerarem mais expedito dos assuntos tratados/deliberados na reunião do referido órgão.

 Realização de reuniões do Conselho de Delegados de Turma, presididas pelos coordenadores dos
DT´s, com posterior Assembleia de Turma, para a discussão de assuntos relevantes para a
Comunidade Escolar, no sentido de valorizar e responsabilizar os educandos.

 Criação de um blogue para informar a comunidade educativa dos assuntos tratados pela EAA
(blogue da EAA).

 Dinamização de um blogue pelos representantes dos alunos na Equipa de Auto-Avaliação de modo
a informarem os colegas sobre o funcionamento da equipa.

 Divulgação dos critérios de avaliação das diferentes áreas curriculares e a sua informação aos
professores através das devidas vias de funcionamento, inclusive estando presente no site do
Agrupamento.

 Reforçar a ligação entre os Coordenadores de Departamento/Ciclo e o Presidente do Conselho
Pedagógico, favorecendo, por parte de todos, um debate interno das questões estruturantes da
vida escolar.

 Divulgação permanente dos pontos mais relevantes dos documentos elaborados pelo
Agrupamento respeitantes aos assuntos tratados nas reuniões.

 Proporcionar a utilização e a manutenção dos site do Agrupamento a fim de que possa ocorrer
uma comunicação contínua que envolva nesse processo todo o pessoal docente e o não docente.


Resultado(s) a alcançar

Melhor desempenho organizacional; articulação dos diversos sectores do Agrupamento; divulgação
sistemática da informação; maior envolvimento da Comunidade Educativa.


Empenhamento e envolvimento de toda a
comunidade educativa.

Realização de um balanço periódico que promova o Setembro de 2010
acompanhamento do processo de implementação da
Acção de Melhoria.


Falta de motivação.
Final do Próximo ano lectivo (susceptível de
Resistência à utilização das TIC.
ser finalizado antes do termino do ano).
Número de pessoas envolvidas.


Todos os Departamentos Curriculares; Conselho de
Docentes; Conselho Pedagógico; Conselho Geral; Depende do material e recurso utilizado,
Técnicos Administrativo, Técnicos Operacionais e quantidade de fotocópias.
Delegados de Turma.


Revisão - Janeiro 2011.

Verificar através das actas de Departamento e de Conselho Pedagógico que a
informação/propostas/questões colocadas são discutidas, cumprindo-se desta maneira o ciclo.
Grau de satisfação.
Nível de utilização da plataforma moodle através das estatísticas de consulta por pessoa.
Avaliação Vertical - Inquéritos sobre o grau de conhecimento dos diversos documentos/projectos/
iniciativas do Agrupamento.




ARTICULAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GESTÃO E COORDENAÇÃO (D-CG-CP-CDT´S)


Conselho Pedagógico Cláudio Guiot-Rita, Ana Cristina Azevedo
Direcção do Agrupamento (EAA)
Equipas de articulação vertical.
Partes interessadas
CAF

Liderança Todos os elementos constituintes da Direcção / Conselho Pedagógico


Reflexão sobre do desempenho e correcta articulação das estruturas de gestão e coordenação.


 Articular e gerir o currículo na aplicação do currículo nacional.

 Fomentar a colaboração entre todos os docentes do Agrupamento na adaptação do currículo aos
interesses e necessidades específicas dos alunos.


 Formação em Conselho Pedagógico de uma Comissão de Articulação Horizontal que tenha em
conta o trabalho realizado pelas equipas de articulação vertical, Departamentos.

 Definição dos critérios de avaliação das diferentes áreas curriculares e a sua informação aos
professores através das devidas vias de funcionamento, inclusive estando presente no site do
Agrupamento.

 Coordenação de procedimentos e formas de actuação nos domínios da aplicação de estratégias de
ensino e da avaliação das aprendizagens.

 Elaboração de um cronograma de todas as acções do departamento.

 Planificação e adequação dos planos de estudo estabelecidos a nível nacional de acordo com as
necessidades existentes no Agrupamento.


 Realização de Conselhos de Turma intercalares para o 2º e 3º Ciclos no Primeiro e Segundo
Período.

 Realização de uma reunião de auto-avalição no final do ano (Conselho Directores de Turma,
Departamentos, Conselho Pedagógico, Conselho Geral, Equipa de Auto-Avaliação, Equipas de
Avaliação do CP, PTE, etc.).

Resultados a alcançar

Articulação e gestão curricular.

Definição de procedimentos comuns na aplicação, desenvolvimento do currículo e avaliação das
aprendizagens.


Elaboração de uma grelha periódica para registo e
posterior análise de evidências de sucesso da
Setembro de 2010
implementação da Acção de Melhoria.

Registo de Actas em cada Departamento.


Variáveis externas; factor tempo/ escassez de alguns
Junho 2011
recursos físicos e recursos humanos…


Todos os Departamentos Curriculares; Conselho de Este item é dependente do número de
Docentes; Conselho Pedagógico; Conselho Geral; material a ser fotocopiado para ser facultado
Pessoal Técnico-Administrativo e Auxiliares Técnicas aos elementos intervenientes na acção.
Administrativas. Material informático 30€.


Revisão - No término de cada Período Lectivo e sempre que se verifique necessidade.

Avaliação - Término do Ano lectivo2010/2011.


Na eleboração deste PM recorremos à ferramenta de gestão 5W2H:
 What - O quê ? - Acções que irão ser realizadas para alcançar cada meta.
 Who - Quem? - Pessoa responsável por cada acção. Pessoa que irá mobilizar os
restantes membros implicados/envolvidos no processo.
 Where - Onde? - Local de execução da acção.
 When - Quando? - Calendarização da execução da acção. (Ex.: Diagrama /Gráficos
de Gantt)
 Why - Porquê? - Razão pela qual cada acção será desenvolvida e o seu contributo
para o alcance das metas.
 How - Como? - Estratégia e metodologia utilizadas para cada acção.
 How much - Quanto? - Recursos financeiros, materiais e de conhecimento
necessários para a execução da acção.
A 5W2H é uma das técnicas mais eficazes para o planeamento de actividades, tarefas,
acções e outros aspectos necessários para a execução de um trabalho. Nos projectos
de melhoria de processos serve para:
 Planear a análise de um problema ou processo, para aumentar o nível de
informação e detectar onde está a falha.
 Montar um plano do que deve ser feito, para eliminar um problema.
 Padronizar procedimentos que devem ser seguidos como modelo, para prevenir
o reaparecimento do problema.

DIVULGAÇÃO DO PLANO DE MELHORIAS

O PM será sujeito a aprovação durante o mês de Julho de 2010 e a divulgação a todo o
Agrupamento será feita pela EAA, durante o mês de Setembro.
A partir de Junho de 2011 será feita a avaliação do nível de concretização das Acções
de Melhoria através da aplicação de questionários de satisfação aos alunos,
Encarregados de Educação, Pessoal Docente e Pessoal Não Docente.


ANEXO

CRONOGRAMA DA ACÇÃO DA EQUIPA DE AUTO-AVALIAÇÃO
2010 2011

Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul

Início funções nova equipa 

Construção de um plano de
comunicação organizacional da EAA 
com a comunidade
Análise dos resultados AA 

Análise dos resultados Av. Externa 

Elaboração 

Apresentação ao Gestor 
de Topo/Direcção
PM Apresentação aos 
gestores intermédios

Apresentação aos
restantes colaboradores
Implementação 

Monitorização 
AM
Avaliação das AM
Comunicar resultados à
organização
Selecção 
Indicadores  
Recolha
de gestão
Tratamento 

EAA | PLANO DE ACÇÃO DE MELHORIAS 2010/2011 24

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