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URBANIZAÇÃO RECENTE NA REGIÃO 
NORDESTE: Dinâmica e Perfil da Rede 
Urbana.
Introdução 
Nas quatro últimas décadas, vem se consolidando no Nordeste um 
processo de urbanização de rapidez e intensidade significativas. No 
entanto, os processos de crescimento econômico e de 
desenvolvimento social dessa mesma região têm sido profundamente 
heterogêneos e descontínuos entre as áreas que atingem.
Dessa heterogeneidade e descontinuidade tem surgido o 
delineamento de novas (micro) regiões - novos centros dinâmicos 
– que passam a ser destino preferencial dos fluxos migratórios. 
Por resultante, caracteriza- se um novo espaço regional, onde se 
distinguem os eixos diferenciados, marcados por aglomerações e 
centros com dimensões e perfis urbanos os mais variados, além 
de novas tendências no desenho da rede de cidades.
A Dinâmica Recente da Região Nordeste 
Características recentes da dinâmica de urbanização, revelam que as 
tendências atuais de organização do espaço são, em grande parte, 
de origem extra- regional 
Sob a perspectiva das alterações manifestas no conjunto do 
território brasileiro, é possível constatar o surgimento de 
novas unidades, de novas regiões, além da existência de 
novas sub- regiões em formação, que realmente se 
antepõem àqueles espaços figurativos de macrorregiões 
tradicionalmente utilizados em análises sobre essa 
temática.
Revela- se uma consolidação das tendências a uma maior integração 
do país, articulada ao capital internacional, que tende a, não apenas 
destruir velhas regiões e, conseqüentemente, velhos conceitos de 
região, mas a redefinir e criar novas porções territoriais com 
dinâmicas próprias. 
As tendências atuais de consolidação da dinâmica regional se 
explicam, sobretudo, em função da definitiva integração dessa 
região ao cenário nacional. Vêm- se privilegiando espaços de 
produção onde a rentabilidade dos investimentos tende a se 
otimizar, ao mesmo tempo em que se desconsidera a tradicional 
divisão regional para o território brasileiro nas decisões locacionais 
dos investimentos públicos ou privados.
A integração do espaço econômico regional à dinâmica capitalista 
nacional vem se processando a partir dos anos 30, com a emergência 
de um padrão de acumulação urbano- industrial e a concomitante 
consolidação do mercado interno à escala nacional. 
A partir da década de 70, com a implantação dos pólos industriais, o 
espaço nordestino passa a se integrar às regiões mais desenvolvidas 
como produtor de insumos básicos, estabelecendo novas articulações 
com os processos e com a dinâmica do país.
Atualmente, a partir da identificação de novas tendências e de peculiaridades 
manifestas no contexto do Nordeste, evidenciam- se alguns macroeixos 
econômicos no âmbito da região. 
Revela- se um movimento aparentemente contraditório de estreitamento 
das relações econômicas sob uma perspectiva nacional, sem que se percam, 
todavia, algumas características definidoras de uma identidade regional, que 
adquirem vitalidade, no mínimo, como recorte analítico valioso à apreensão 
das especificidades locais, em especial no que se refere à dimensão político-cultural.
A esse respeito, o estudo realizado por Albuquerque (1999) 
ressalta, justamente, os interesses das elites nordestinas expressos 
em um discurso marcado por conceitos como região e 
desigualdade (regional). Trata- se, portanto, de visões de mundo 
que retratam, em última análise, as contradições presentes em tais 
processos de articulação dos capitais em níveis nacional e 
internacional, secundados pelas várias formas sob as quais se 
explicitam esses movimentos.
Caracterização do Novo Espaço Regional 
Na dinâmica da economia nacional, a Região Nordeste não está 
necessariamente condenada a desempenhar um papel secundário. 
É oportuno levantar algumas questões que atravessam a 
problemática da ocupação do espaço. O primeiro “mito” a 
questionar é o referente às diferenças regionais dos níveis de 
desenvolvimento do país 
• Essas diferenças apesar de reais escondem processos 
homogêneos de ocupação do espaço, ao menos 
enquanto tendências. Ou seja, as diversidades regionais 
se estabelecem pela forma como são reproduzidos os 
efeitos do mesmo processo em cada região.
Uma segunda assertiva refere- se às chamadas “disfunções espaciais” do Nordeste. 
• Uma ocupação aparentemente caótica do espaço 
urbano a uma ocupação rural, onde a tônica seria uma 
utilização igualmente irracional do solo. 
• Esquece- se que os processos de ocupação do solo no 
Nordeste não se diferenciam de nenhum outro no restante 
do país; apenas um elevado grau de exploração do trabalho 
poderia caracterizar possíveis diferenças. 
• É essa superexploração que vem, ao longo do tempo e 
do espaço, provocando inibições à modernização regional 
e reproduzindo estruturas sociais arcaicas. É bom que se 
saliente que, diferentemente do “mito” anterior, a 
responsabilidade por esse processo é muito mais de 
natureza intra- regional que decorrente das relações inter 
- regionais.
Cabe ainda lembrar que a ampliação do trabalho assalariado na cidade e, 
sobretudo, no campo ocorreu tardiamente no Nordeste em relação às 
demais regiões desenvolvidas do país, o que teria representado, sob 
determinada ótica, um elemento inibidor à modernização de um sistema 
produtivo e uma conseqüente consolidação de um mercado regional de 
bens industriais. 
Na verdade, ocorre no campo nordestino uma dinâmica de proletarização 
da força de trabalho – em particular nas localidades ocupadas por 
atividades agrícolas ligadas 
à monocultura – marcada pelas contratações irregulares de mão- de- obra, 
sobretudo nos períodos de colheita. 
Na realidade, prevaleceu no Nordeste o que alguns autores denominam de 
“modernização sem ruptura, ou seja, uma modernização que ocorre sem 
uma alteração significativa da arcaizada estrutura de distribuição da 
propriedade rural” (Rego, 1993:25).
A combinação das formas de ocupação do espaço, as especificidades 
decorrentes das características histórico- culturais, considerando- se as várias 
configurações que assumem no contexto intra- regionais, bem como as 
diferenciações associadas à disponibilidade de recursos naturais produziram 
uma acentuada heterogeneidade dentro da própria região. Tais distinções 
resultaram numa expansão e numa ocupação do espaço que se deu do litoral 
em direção ao oeste (Cf. Andrade, 1979). 
Ainda que o processo de urbanização tenha se consolidado e se 
generalizado em toda a Região Nordeste , é possível distinguir três grandes 
eixos de arranjos produtivos dentro da região: (1) Litorâneo, (2) Central e 
(3) Oeste .
EIXO LITORÂNEO 
As raízes históricas que deram origem à Região Nordeste e à 
ocupação do espaço nacional encontram- se no eixo 
litorâneo, correspondendo às mudanças dos ciclos produtivos 
que se sucederam no país. Inicialmente, os espaços 
produtivos foram comandados por núcleos urbanos sem 
qualquer vinculação entre si, servindo como ponto de 
escoamento para o exterior e como entrada de importações. 
A rede urbana surgiu, assim, em decorrência desse mercado exterior e 
foi se definindo com a formação das primeiras vilas- portos. 
Posteriormente, a colonização se afasta da costa, em direção aos vales 
dos rios, formando caminhos e povoações que se ligavam também aos 
portos para escoamento da produção, não se desenvolvendo, contudo, 
uma rede urbana integrada.
Por ser responsável pela promoção da integração da região 
tanto ao mercado exterior (na época colonial), quanto ao 
mercado interno (atualmente), o eixo litorâneo foi, ao longo 
do tempo, privilegiado nos seus investimentos em 
infraestrutura. Esse fator foi determinante na consolidação da 
economia urbana da região, localizada nessa área. 
Vale destacar que nesse eixo concentram- se as capitais dos 
estados, cujas trajetórias de crescimento são surpreendentes 
(Ver Tabela 4), e a maioria dos centros regionais e cidades 
com mais de 20.000 mil habitantes.
Eixo Central 
Esse eixo reúne partes dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, 
Paraíba, Pernambuco, Bahia e o norte de Minas Gerais, 
abrangendo aproximadamente 38,6% da área total do Nordeste, 
com um percentual aproximado de 27% da população total dessa 
macrorregião. 
Incluem- se nesse eixo as Chapadas Diamantinas e do Araripe, 
com participação expressiva na produção mineral do quadro 
econômico nacional e importante papel no processo de ocupação 
recente de expansão de fronteiras. Destaca- se ainda a Bacia 
Hidrográfica do Rio São Francisco, a qual pela sua extensão 
extrapola a própria Região Nordeste, podendo ser considerada 
elemento integrador dos espaços intra e inter - regionais.
O eixo central foi historicamente ocupado em função de uma economia 
que privilegiou uma especialização na pecuária e em algumas poucas 
culturas alimentares, consubstanciando o que Furtado chamou de 
“complexo latifúndio-minifúndio” no Nordeste (Furtado; 1969). 
Posteriormente, com a produção do algodão 
impulsionada pelo mercado externo, estrutura- se 
uma incipiente rede urbana. 
Com a abertura de estradas, a distribuição de energia e uma estrutura 
fundiária menos concentrada, diversifica- se a produção nessa área e 
verifica- se um conseqüente crescimento das cidades nesse eixo, sobretudo, 
nas cidades de maior concentração de população e renda, provocando o 
desenvolvimento de médias indústrias.
Nas últimas décadas, verifica- se que: 
Com a integração da economia nordestina à nacional, cresce a 
importância do assalariamento como forma de contratação da mão- de-obra 
no Eixo Central. 
No que toca particularmente às áreas rurais, trata- se de uma mudança 
dos padrões anteriormente prevalecentes, intrinsecamente vinculada a 
fatores de forte influência na configuração da realidade atual, tais 
como: (a) concentração da propriedade fundiária; (b) introdução de 
novas culturas que requerem mão- de - obra com níveis de qualificação 
mais elevados; (c) adoção de técnicas produtivas ou poupadoras de 
mão- de- obra.
Esses vários condicionantes certamente contribuíram para acelerar o 
êxodo das áreas rurais, com a migração de contigentes populacionais 
para cidades da própria região ou situadas no Sudeste ou no Centro- 
Oeste do país, consolidando- se, assim, a já mencionada tendência à 
urbanização. 
Apesar de o eixo central se caracterizar como a área que, por 
excelência, sofre os efeitos do fenômeno da seca, esse subespaço 
apresenta um grande potencial de desenvolvimento ante a 
perspectiva da irrigação.
A introdução de tecnologias de irrigação na região 
representou um avanço significativo em termos do controle 
do risco inerente à produção agrícola, seja ele decorrente 
de fatores climáticos, como a irregularidade das chuvas e as 
secas periódicas, seja resultante de problemas como 
pragas, ausência de crédito ou de assistência técnica 
apropriada.
Nesse sentido, constata- se que, como elemento dinamizador, 
provocou alterações internas e externas à estrutura da produção 
agrícola, com repercussões positivas sobre a economia urbana. 
Na descrição das características mais relevantes do Eixo, cabe uma 
referência ao norte do estado de Minas Gerais, região caracterizada 
também pela predominância dos cerrados, constituindo- se numa 
área de base produtiva rural.
Há uma diversificada rede troncal de transportes: ferrovia Belo 
Horizonte/Salvador, hidrovia Pirapora/Juazeiro/ Petrolina e 
rodovia asfaltada com conexão entre os principais centros 
urbanos da região e do país. Nesse pólo, merece destaque o 
centro urbano de Montes Claros, devido à posição estratégica 
que ocupa na rede de infra- estrutura e pelas potencialidades de 
desenvolvimento.
Eixo Oeste: 
Compreende a área do Maranhão, 
onde sofreu influencia do programa Grande 
Carajás, tabuleiros do sul sudeste do Piauí e 
parte do oeste baiano. Áreas cuja densidade 
demografia é baixa em torno de 3 hab./km
• Dentro desse eixo encontra-se 
os Cerrados Baianos área de 
grande dinâmica, voltada para 
exportação de grãos. Fato que 
atrai grande contingencial 
populacional e a valorização 
das terras. 
Eixo Oeste:
Eixo Oeste: 
As atividades econômicas do oeste baiano volta-se 
completamente para a região geoeconômica de Brasília 
em primeiro plano, devido a proximidade . 
Observou-se um aumento dos fluxos migratórios em 
direção à cidade de Barreirinhas, a constituindo como um 
importante articulador Intra-gerional de bens e serviços.
Eixo Oeste: 
As Micros regiões piauiense 
são áreas de baixa ocupação, 
a localização, clima e pecuária 
desenvolvida não estimulam a 
dinâmica da área, pelo 
contrario.
Eixo Oeste: 
O nordeste teve um processo de adensamento 
populacional frágil quanto a distribuição populacional e a 
produção de bens e serviços, sendo assim o com menor 
grau de urbanização.
Eixo Oeste: 
De 19770-1980 houve uma redução do 
movimento de nordestinos para outras regiões. 
Observa-se então um aumento no fluxo em direção a 
áreas urbanas dentro da própria região. Muitas vezes 
as famílias que saiam da zona rural acabavam indo 
para as periferias das cidades.
Eixo Oeste: 
Fortaleza, recife e Salvador sempre tiveram 
uma concentração populacional expressiva. Além 
dessas o censo de 200 computou a existência de mais 
15 aglomerados urbanos e 83 centros urbanos.
Eixo Oeste: 
Região Metropolitana de Recife 
Em 1970, a RM do Recife consolidou- se como metrópole industrial e 
hoje é a segunda do Nordeste. A RM de Recife comporta hoje os 
seguintes polos que impulsionam a economia local: 
• - polo de bebidas (Suape, Igarassu e Itapissuma); 
• - polo eletroeletrônico (PARQTEL – Curado) 
• - polo de cerâmica (Cabo e Ipojuca); 
• - polo químico (Cabo e Ipojuca); 
• - polo têxtil (Ipojuca, Paulista e Camaragibe) e 
• - polo médico (Ilha do Leite/Recife).
Eixo Oeste: 
Região Metropolitana de Salvador 
Em 1980, a RM de Salvador apresentou crescimento econômico elevado 
em decorrência do complexo petroquímico, da siderurgia do cobre, da 
produção de madeira, papel e celulose, da agroindústria de alimentos e, 
um pouco mais tarde, do turismo. 
A cidade de Salvador abriga as principais empresas do estado, fato 
que tem contribuído para consolida- lá como importante centro regional 
que concentra as atividades industriais, as que se vinculam ao setor 
terciário, bem como aquelas ligadas ao mercado financeiro, centralizando, 
assim, no âmbito do estado da Bahia, a função de porto- exportador e de 
sede político- administrativa.
Eixo Oeste: 
Região Metropolitana de Fortaleza 
A RM de Fortaleza destaca- se pelo seu moderno complexo industrial 
têxtil e de confecções, inserido em uma economia voltada 
principalmente para atender aos setores industrial e de serviços, 
mantendo a tradição de desenvolver atividades terciárias- comerciais. 
• Na RM de Fortaleza destacam- se os seguintes empreendimentos: 
- aeroporto internacional; 
- complexo industrial e portuário de Pecém; 
- metrô de Fortaleza; 
- siderúrgica cearense e 
- gasoduto Guamaré.
Muito embora sejam identificadas peculiaridades que 
diferenciam cada um dos eixos acima citados, percebe- se que, 
em linhas gerais, a dinâmica socioeconômica regional e o 
processo de urbanização do país tiveram impactos significativos 
sobre o sistema urbano brasileiro, marcado por mudanças 
funcionais e espaciais no conjunto de cidades do país.
O adensamento populacional é um fator determinante para a 
expansão da urbanização no nordeste. Apesar de um 
crescimento econômico heterogêneo, isso faz surgir micros 
regiões. O caráter industrial e financeiro dá um impulso ao 
desenvolvimento urbano.
FIM

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Urbanização recente no Nordeste e a dinâmica da rede urbana

  • 1. URBANIZAÇÃO RECENTE NA REGIÃO NORDESTE: Dinâmica e Perfil da Rede Urbana.
  • 2. Introdução Nas quatro últimas décadas, vem se consolidando no Nordeste um processo de urbanização de rapidez e intensidade significativas. No entanto, os processos de crescimento econômico e de desenvolvimento social dessa mesma região têm sido profundamente heterogêneos e descontínuos entre as áreas que atingem.
  • 3. Dessa heterogeneidade e descontinuidade tem surgido o delineamento de novas (micro) regiões - novos centros dinâmicos – que passam a ser destino preferencial dos fluxos migratórios. Por resultante, caracteriza- se um novo espaço regional, onde se distinguem os eixos diferenciados, marcados por aglomerações e centros com dimensões e perfis urbanos os mais variados, além de novas tendências no desenho da rede de cidades.
  • 4. A Dinâmica Recente da Região Nordeste Características recentes da dinâmica de urbanização, revelam que as tendências atuais de organização do espaço são, em grande parte, de origem extra- regional Sob a perspectiva das alterações manifestas no conjunto do território brasileiro, é possível constatar o surgimento de novas unidades, de novas regiões, além da existência de novas sub- regiões em formação, que realmente se antepõem àqueles espaços figurativos de macrorregiões tradicionalmente utilizados em análises sobre essa temática.
  • 5. Revela- se uma consolidação das tendências a uma maior integração do país, articulada ao capital internacional, que tende a, não apenas destruir velhas regiões e, conseqüentemente, velhos conceitos de região, mas a redefinir e criar novas porções territoriais com dinâmicas próprias. As tendências atuais de consolidação da dinâmica regional se explicam, sobretudo, em função da definitiva integração dessa região ao cenário nacional. Vêm- se privilegiando espaços de produção onde a rentabilidade dos investimentos tende a se otimizar, ao mesmo tempo em que se desconsidera a tradicional divisão regional para o território brasileiro nas decisões locacionais dos investimentos públicos ou privados.
  • 6. A integração do espaço econômico regional à dinâmica capitalista nacional vem se processando a partir dos anos 30, com a emergência de um padrão de acumulação urbano- industrial e a concomitante consolidação do mercado interno à escala nacional. A partir da década de 70, com a implantação dos pólos industriais, o espaço nordestino passa a se integrar às regiões mais desenvolvidas como produtor de insumos básicos, estabelecendo novas articulações com os processos e com a dinâmica do país.
  • 7. Atualmente, a partir da identificação de novas tendências e de peculiaridades manifestas no contexto do Nordeste, evidenciam- se alguns macroeixos econômicos no âmbito da região. Revela- se um movimento aparentemente contraditório de estreitamento das relações econômicas sob uma perspectiva nacional, sem que se percam, todavia, algumas características definidoras de uma identidade regional, que adquirem vitalidade, no mínimo, como recorte analítico valioso à apreensão das especificidades locais, em especial no que se refere à dimensão político-cultural.
  • 8. A esse respeito, o estudo realizado por Albuquerque (1999) ressalta, justamente, os interesses das elites nordestinas expressos em um discurso marcado por conceitos como região e desigualdade (regional). Trata- se, portanto, de visões de mundo que retratam, em última análise, as contradições presentes em tais processos de articulação dos capitais em níveis nacional e internacional, secundados pelas várias formas sob as quais se explicitam esses movimentos.
  • 9. Caracterização do Novo Espaço Regional Na dinâmica da economia nacional, a Região Nordeste não está necessariamente condenada a desempenhar um papel secundário. É oportuno levantar algumas questões que atravessam a problemática da ocupação do espaço. O primeiro “mito” a questionar é o referente às diferenças regionais dos níveis de desenvolvimento do país • Essas diferenças apesar de reais escondem processos homogêneos de ocupação do espaço, ao menos enquanto tendências. Ou seja, as diversidades regionais se estabelecem pela forma como são reproduzidos os efeitos do mesmo processo em cada região.
  • 10. Uma segunda assertiva refere- se às chamadas “disfunções espaciais” do Nordeste. • Uma ocupação aparentemente caótica do espaço urbano a uma ocupação rural, onde a tônica seria uma utilização igualmente irracional do solo. • Esquece- se que os processos de ocupação do solo no Nordeste não se diferenciam de nenhum outro no restante do país; apenas um elevado grau de exploração do trabalho poderia caracterizar possíveis diferenças. • É essa superexploração que vem, ao longo do tempo e do espaço, provocando inibições à modernização regional e reproduzindo estruturas sociais arcaicas. É bom que se saliente que, diferentemente do “mito” anterior, a responsabilidade por esse processo é muito mais de natureza intra- regional que decorrente das relações inter - regionais.
  • 11. Cabe ainda lembrar que a ampliação do trabalho assalariado na cidade e, sobretudo, no campo ocorreu tardiamente no Nordeste em relação às demais regiões desenvolvidas do país, o que teria representado, sob determinada ótica, um elemento inibidor à modernização de um sistema produtivo e uma conseqüente consolidação de um mercado regional de bens industriais. Na verdade, ocorre no campo nordestino uma dinâmica de proletarização da força de trabalho – em particular nas localidades ocupadas por atividades agrícolas ligadas à monocultura – marcada pelas contratações irregulares de mão- de- obra, sobretudo nos períodos de colheita. Na realidade, prevaleceu no Nordeste o que alguns autores denominam de “modernização sem ruptura, ou seja, uma modernização que ocorre sem uma alteração significativa da arcaizada estrutura de distribuição da propriedade rural” (Rego, 1993:25).
  • 12. A combinação das formas de ocupação do espaço, as especificidades decorrentes das características histórico- culturais, considerando- se as várias configurações que assumem no contexto intra- regionais, bem como as diferenciações associadas à disponibilidade de recursos naturais produziram uma acentuada heterogeneidade dentro da própria região. Tais distinções resultaram numa expansão e numa ocupação do espaço que se deu do litoral em direção ao oeste (Cf. Andrade, 1979). Ainda que o processo de urbanização tenha se consolidado e se generalizado em toda a Região Nordeste , é possível distinguir três grandes eixos de arranjos produtivos dentro da região: (1) Litorâneo, (2) Central e (3) Oeste .
  • 13. EIXO LITORÂNEO As raízes históricas que deram origem à Região Nordeste e à ocupação do espaço nacional encontram- se no eixo litorâneo, correspondendo às mudanças dos ciclos produtivos que se sucederam no país. Inicialmente, os espaços produtivos foram comandados por núcleos urbanos sem qualquer vinculação entre si, servindo como ponto de escoamento para o exterior e como entrada de importações. A rede urbana surgiu, assim, em decorrência desse mercado exterior e foi se definindo com a formação das primeiras vilas- portos. Posteriormente, a colonização se afasta da costa, em direção aos vales dos rios, formando caminhos e povoações que se ligavam também aos portos para escoamento da produção, não se desenvolvendo, contudo, uma rede urbana integrada.
  • 14. Por ser responsável pela promoção da integração da região tanto ao mercado exterior (na época colonial), quanto ao mercado interno (atualmente), o eixo litorâneo foi, ao longo do tempo, privilegiado nos seus investimentos em infraestrutura. Esse fator foi determinante na consolidação da economia urbana da região, localizada nessa área. Vale destacar que nesse eixo concentram- se as capitais dos estados, cujas trajetórias de crescimento são surpreendentes (Ver Tabela 4), e a maioria dos centros regionais e cidades com mais de 20.000 mil habitantes.
  • 15. Eixo Central Esse eixo reúne partes dos estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia e o norte de Minas Gerais, abrangendo aproximadamente 38,6% da área total do Nordeste, com um percentual aproximado de 27% da população total dessa macrorregião. Incluem- se nesse eixo as Chapadas Diamantinas e do Araripe, com participação expressiva na produção mineral do quadro econômico nacional e importante papel no processo de ocupação recente de expansão de fronteiras. Destaca- se ainda a Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, a qual pela sua extensão extrapola a própria Região Nordeste, podendo ser considerada elemento integrador dos espaços intra e inter - regionais.
  • 16. O eixo central foi historicamente ocupado em função de uma economia que privilegiou uma especialização na pecuária e em algumas poucas culturas alimentares, consubstanciando o que Furtado chamou de “complexo latifúndio-minifúndio” no Nordeste (Furtado; 1969). Posteriormente, com a produção do algodão impulsionada pelo mercado externo, estrutura- se uma incipiente rede urbana. Com a abertura de estradas, a distribuição de energia e uma estrutura fundiária menos concentrada, diversifica- se a produção nessa área e verifica- se um conseqüente crescimento das cidades nesse eixo, sobretudo, nas cidades de maior concentração de população e renda, provocando o desenvolvimento de médias indústrias.
  • 17. Nas últimas décadas, verifica- se que: Com a integração da economia nordestina à nacional, cresce a importância do assalariamento como forma de contratação da mão- de-obra no Eixo Central. No que toca particularmente às áreas rurais, trata- se de uma mudança dos padrões anteriormente prevalecentes, intrinsecamente vinculada a fatores de forte influência na configuração da realidade atual, tais como: (a) concentração da propriedade fundiária; (b) introdução de novas culturas que requerem mão- de - obra com níveis de qualificação mais elevados; (c) adoção de técnicas produtivas ou poupadoras de mão- de- obra.
  • 18. Esses vários condicionantes certamente contribuíram para acelerar o êxodo das áreas rurais, com a migração de contigentes populacionais para cidades da própria região ou situadas no Sudeste ou no Centro- Oeste do país, consolidando- se, assim, a já mencionada tendência à urbanização. Apesar de o eixo central se caracterizar como a área que, por excelência, sofre os efeitos do fenômeno da seca, esse subespaço apresenta um grande potencial de desenvolvimento ante a perspectiva da irrigação.
  • 19. A introdução de tecnologias de irrigação na região representou um avanço significativo em termos do controle do risco inerente à produção agrícola, seja ele decorrente de fatores climáticos, como a irregularidade das chuvas e as secas periódicas, seja resultante de problemas como pragas, ausência de crédito ou de assistência técnica apropriada.
  • 20. Nesse sentido, constata- se que, como elemento dinamizador, provocou alterações internas e externas à estrutura da produção agrícola, com repercussões positivas sobre a economia urbana. Na descrição das características mais relevantes do Eixo, cabe uma referência ao norte do estado de Minas Gerais, região caracterizada também pela predominância dos cerrados, constituindo- se numa área de base produtiva rural.
  • 21. Há uma diversificada rede troncal de transportes: ferrovia Belo Horizonte/Salvador, hidrovia Pirapora/Juazeiro/ Petrolina e rodovia asfaltada com conexão entre os principais centros urbanos da região e do país. Nesse pólo, merece destaque o centro urbano de Montes Claros, devido à posição estratégica que ocupa na rede de infra- estrutura e pelas potencialidades de desenvolvimento.
  • 22. Eixo Oeste: Compreende a área do Maranhão, onde sofreu influencia do programa Grande Carajás, tabuleiros do sul sudeste do Piauí e parte do oeste baiano. Áreas cuja densidade demografia é baixa em torno de 3 hab./km
  • 23. • Dentro desse eixo encontra-se os Cerrados Baianos área de grande dinâmica, voltada para exportação de grãos. Fato que atrai grande contingencial populacional e a valorização das terras. Eixo Oeste:
  • 24. Eixo Oeste: As atividades econômicas do oeste baiano volta-se completamente para a região geoeconômica de Brasília em primeiro plano, devido a proximidade . Observou-se um aumento dos fluxos migratórios em direção à cidade de Barreirinhas, a constituindo como um importante articulador Intra-gerional de bens e serviços.
  • 25. Eixo Oeste: As Micros regiões piauiense são áreas de baixa ocupação, a localização, clima e pecuária desenvolvida não estimulam a dinâmica da área, pelo contrario.
  • 26. Eixo Oeste: O nordeste teve um processo de adensamento populacional frágil quanto a distribuição populacional e a produção de bens e serviços, sendo assim o com menor grau de urbanização.
  • 27. Eixo Oeste: De 19770-1980 houve uma redução do movimento de nordestinos para outras regiões. Observa-se então um aumento no fluxo em direção a áreas urbanas dentro da própria região. Muitas vezes as famílias que saiam da zona rural acabavam indo para as periferias das cidades.
  • 28. Eixo Oeste: Fortaleza, recife e Salvador sempre tiveram uma concentração populacional expressiva. Além dessas o censo de 200 computou a existência de mais 15 aglomerados urbanos e 83 centros urbanos.
  • 29. Eixo Oeste: Região Metropolitana de Recife Em 1970, a RM do Recife consolidou- se como metrópole industrial e hoje é a segunda do Nordeste. A RM de Recife comporta hoje os seguintes polos que impulsionam a economia local: • - polo de bebidas (Suape, Igarassu e Itapissuma); • - polo eletroeletrônico (PARQTEL – Curado) • - polo de cerâmica (Cabo e Ipojuca); • - polo químico (Cabo e Ipojuca); • - polo têxtil (Ipojuca, Paulista e Camaragibe) e • - polo médico (Ilha do Leite/Recife).
  • 30. Eixo Oeste: Região Metropolitana de Salvador Em 1980, a RM de Salvador apresentou crescimento econômico elevado em decorrência do complexo petroquímico, da siderurgia do cobre, da produção de madeira, papel e celulose, da agroindústria de alimentos e, um pouco mais tarde, do turismo. A cidade de Salvador abriga as principais empresas do estado, fato que tem contribuído para consolida- lá como importante centro regional que concentra as atividades industriais, as que se vinculam ao setor terciário, bem como aquelas ligadas ao mercado financeiro, centralizando, assim, no âmbito do estado da Bahia, a função de porto- exportador e de sede político- administrativa.
  • 31. Eixo Oeste: Região Metropolitana de Fortaleza A RM de Fortaleza destaca- se pelo seu moderno complexo industrial têxtil e de confecções, inserido em uma economia voltada principalmente para atender aos setores industrial e de serviços, mantendo a tradição de desenvolver atividades terciárias- comerciais. • Na RM de Fortaleza destacam- se os seguintes empreendimentos: - aeroporto internacional; - complexo industrial e portuário de Pecém; - metrô de Fortaleza; - siderúrgica cearense e - gasoduto Guamaré.
  • 32. Muito embora sejam identificadas peculiaridades que diferenciam cada um dos eixos acima citados, percebe- se que, em linhas gerais, a dinâmica socioeconômica regional e o processo de urbanização do país tiveram impactos significativos sobre o sistema urbano brasileiro, marcado por mudanças funcionais e espaciais no conjunto de cidades do país.
  • 33. O adensamento populacional é um fator determinante para a expansão da urbanização no nordeste. Apesar de um crescimento econômico heterogêneo, isso faz surgir micros regiões. O caráter industrial e financeiro dá um impulso ao desenvolvimento urbano.
  • 34. FIM