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Provas extra-bíblicas da existência de Jesus Cristo
Jesus Cristo realmente existiu?
Além das Sagradas Escrituras, podemos contar com outras provas? Responde-nos
Don Stwart:
“Várias fontes, além do Novo Testamento, fazem menção de Jesus. São consideradas fontes
secundárias, porque não se baseiam em testemunho pessoal dos acontecimentos da vida de Cristo.
Mesmo assim, têm seu valor, porque: 1. Dão provas de que Jesus existiu. 2. Confirmam o registro
básico da vida de Jesus, documentado no Novo Testamento.”
 Flávio Josefo
Flávio Josefo é o mais famoso historiador judeu. Em seu Antiguidades Judaicas, se refere a Tiago: “o
irmão de Jesus, que era chamado Cristo.” Há um verso polêmico (XVIII,3) que diz:
“Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram
reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o
condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua
doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo.
Talvez ele fosse o Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas” (Josefo,
“Antiguidades Judaicas” XVIII,3,2).
 Mara Bar-Serapião
No Museu Britânico há um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um
pouco depois de 73 A.D., embora não possamos precisar a data. Essa carta foi enviada por um sírio
de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava preso, mas
escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram
homens sábios foram alcançados pela desgraça. Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo:
“O que os judeus ganharam executando seu sábio Rei? Logo após esse fato o reino deles foi
destruídos… Mas Sócrates não morreu de vez; continuou vivo nos ensinamentos de Platão.
Pitágoras não morreu de vez; continuou vivo na estátua de Hera. Tampouco o sábio Rei morreu de
vez; continuou vivo nos ensinamentos que transmitiu.”
Assim, Mara Bar-Serapião confirma que Jesus era conhecido como um homem sábio e virtuoso,
considerado por muitos como Rei de Israel, executado pelos judeus, e que continuou vivo nos
ensinamentos de seus seguidores.
 Plínio, o Jovem
Plínio, o Jovem, era governador da Bitínia. Escreveu uma carta ao Imperador Trajano, onde dizia ter
matado grande número de cristãos. Disse a respeito deles:
“Tinham o hábito de se reunir em dia determinado antes do amanhecer; cantavam um hino a
Cristo, em estrofes alternadas, como se fosse a um deus, e faziam o juramento solene de não
praticar o mal e nunca negar a verdade quando interpelados” (Epístolas 10:96).
 Suetônio
Suetônio era secretário chefe do Imperador Adriano. Ele escreveu a Cláudio César:
“Como os judeus estavam constantemente provocando distúrbios, instigados por Chestus (grafia
alternativa de Cristo), ele os expulsou de Roma (Life of Claudius 25.4).
Suetônio também escreveu:
“Nero fez os cristãos serem punidos, sendo esses um grupo que aderiu a uma superstição nova,
nociva.” (Lives os the Caesas, 26.2).
 Luciano de Samosata
Luciano de Samosata foi um escritor grego do segundo século que admite que Jesus foi adorado
pelos cristãos, introduziu novos ensinamentos e foi por eles crucificado. Ele disse que os
ensinamentos de Jesus incluíam a fraternidade entre os crentes, a importância da conversão e de
negar outros deuses. Os Cristãos viviam de acordo com as leis de Jesus, criam que eram imortais, e
se caracterizavam por desdenhar da morte, por devoção voluntária e renúncia a bens materiais.
Ele foi um escritor satírico, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos
com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como:
“…o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo… Além
disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos
outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista
crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou” (O Peregrino Passageiro).
Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.
 Anais de Públio Cornélio Tácito
Tácito, romano do primeiro século, que é considerado um dos mais precisos historiadores do
mundo antigo, mencionou “cristãos” supersticiosos (“nomeados a partir de Christus”, palavra latina
para Cristo), que sofreram nas mãos de Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Em seus Anais
(parte XV), escreveu:
“… Nero infligiu as torturas mais refinadas a esses homens que sob o nome comum de cristãos,
eram já marcados pela merecida das infâmias. O nome deles se originava de Cristo, que sob o
reinado de Tibério, havia sofrido a pena de morte por um decreto do procurador Pôncio Pilatos…”.
 Talmude da Babilônia
O Talmude da Babilônia (Sanhedrin 43 a) confirma a crucificação de Jesus na véspera da Páscoa, e
as acusações contra Cristo de usar magia e encorajar a apostasia dos judeus.
“… e penduraram-no na véspera da Páscoa”
O título que o Talmude dá a Jesus: “Ben Pandera (ou ‘Ben Pantere’)” e “Jeshu ben Pandera”. Muitos
estudiosos afirmam que “pandera” é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega
panthenos, que significa “virgem” chamando-o de “filho de uma virgem”.
 Julio Africano
Julio Africano cita o historiador Talo em uma discussão sobre as trevas que sucederam a
crucificação de Cristo (Escritos Existentes, 18).
“Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse
do sol — o que me parece ilógico’ (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia
acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu).”
Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se
abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma
explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento.
 O testemunho de Tertuliano
Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para
a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma defesa do
cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência
trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos:
“Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo,
Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a
questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo.
O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua
opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos” (Apologia, V.2).
 Eliezer
Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As
palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala:
“Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima
(a Tosefta traz ‘rua’) de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era
Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz ‘Sakkanin’). Ele me disse: Está escrito na tua Lei –
‘Não trarás a paga de uma prostituta, etc’ O que se devia fazer com essa paga – uma latrina para o
Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta
traz ‘Yeshu ben Pantere’): ‘Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma
prostituta eles voltarão'; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E
essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está
escrito na Lei; ‘mantém o teu caminho longe daqui’ – isto é de Minuth – “e não te aproximes da
porta da residência dela’ – isto é, do governo civil”. 5/38
Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de Munique,
edição de Rabinovitz).
 Escritos Gnósticos
O Evangelho da Verdade, O Apócrifo de João, O Evangelho de Tomé, O Tratado da Ressurreição,
entre outros são considerados os escritos gnósticos e todos eles mencionam a existência de Jesus
Cristo na Terra.
De fato, podemos quase reconstruir o evangelho somente a partir de primitivas fontes não-cristãs:
Jesus foi chamado Cristo (Josefo), praticou “magia”, conduziu Israel a novos ensinamentos, por eles foi
pendurado na Páscoa (O Talmude da Babilônia) na Judéia (Tácito), mas afirmou ser Deus e que
retornaria (Eliezer), no que seus seguidores creram – O adorando como Deus (Plínio, o Jovem).
Concluindo, há provas devastadoras da existência de Jesus Cristo, tanto na história secular quanto
bíblica. Talvez a maior prova que Jesus realmente existiu seja o fato de que literalmente milhares de
cristãos no primeiro século d.C., incluindo os 12 apóstolos, se desprenderam a ponto de dar suas vidas
como mártires por Jesus Cristo. As pessoas morrerão pelo que creem ser verdade, mas ninguém
morrerá pelo que sabe ser uma mentira.
Fontes:
http://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-existiu.html
http://top10mais.org/top-10-evidencia-existencia-jesus-cristo/
http://www.cacp.org.br/jesus-um-homem-da-historia/
http://www.opesquisadorcristao.com.br/2010/02/as-provas-concretas-da-existencia-de.html
http://www.opesquisadorcristao.com.br/2011/08/as-provas-concretas-da-existencia-de-3.html
http://www.opesquisadorcristao.com.br/2012/10/as-provas-concretas-da-existencia-de-2.html
http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/w20130315/sera-que-josefo-escreveu-testimonium-
flavianum/#?insight[search_id]=66e5ec4e-c0f5-4bd7-a2ed-
4c68972d7535&insight[search_result_index]=0
Agora assista a este vídeo onde o teólogo e filósofo William Lane Craig fala sobre esses
documentos históricos extra-bíblicos que mencionam Jesus de Nazaré.
https://www.youtube.com/watch?v=fu1fChhZSac
(Se a legenda não aparecer, pressione a tecla “c” duas vezes – cc – no teclado.)
(cópia do blog: https://refutandooateismo.wordpress.com/2015/03/25/provas-extra-biblicas-da-
existencia-de-jesus-cristo/)
06/04/2015

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Provas extra bíblicas da existência de Jesus Cristo

  • 1. Provas extra-bíblicas da existência de Jesus Cristo Jesus Cristo realmente existiu? Além das Sagradas Escrituras, podemos contar com outras provas? Responde-nos Don Stwart: “Várias fontes, além do Novo Testamento, fazem menção de Jesus. São consideradas fontes secundárias, porque não se baseiam em testemunho pessoal dos acontecimentos da vida de Cristo. Mesmo assim, têm seu valor, porque: 1. Dão provas de que Jesus existiu. 2. Confirmam o registro básico da vida de Jesus, documentado no Novo Testamento.”  Flávio Josefo Flávio Josefo é o mais famoso historiador judeu. Em seu Antiguidades Judaicas, se refere a Tiago: “o irmão de Jesus, que era chamado Cristo.” Há um verso polêmico (XVIII,3) que diz: “Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Porém, aqueles que se tornaram seus discípulos pregaram sua doutrina. Eles afirmam que Jesus apareceu a eles três dias após a sua crucificação e que está vivo. Talvez ele fosse o Messias previsto pelos maravilhosos prognósticos dos profetas” (Josefo, “Antiguidades Judaicas” XVIII,3,2).  Mara Bar-Serapião No Museu Britânico há um interessante manuscrito que preserva o texto de uma carta escrita um pouco depois de 73 A.D., embora não possamos precisar a data. Essa carta foi enviada por um sírio de nome Mara Bar-Serapião a seu filho Serapião. Na época Mara Bar-Serapião estava preso, mas escreveu para incentivar o filho na busca da sabedoria, tendo ressaltado que os que perseguiram homens sábios foram alcançados pela desgraça. Ele dá o exemplo de Sócrates, Pitágoras e Cristo: “O que os judeus ganharam executando seu sábio Rei? Logo após esse fato o reino deles foi destruídos… Mas Sócrates não morreu de vez; continuou vivo nos ensinamentos de Platão. Pitágoras não morreu de vez; continuou vivo na estátua de Hera. Tampouco o sábio Rei morreu de vez; continuou vivo nos ensinamentos que transmitiu.” Assim, Mara Bar-Serapião confirma que Jesus era conhecido como um homem sábio e virtuoso, considerado por muitos como Rei de Israel, executado pelos judeus, e que continuou vivo nos ensinamentos de seus seguidores.
  • 2.  Plínio, o Jovem Plínio, o Jovem, era governador da Bitínia. Escreveu uma carta ao Imperador Trajano, onde dizia ter matado grande número de cristãos. Disse a respeito deles: “Tinham o hábito de se reunir em dia determinado antes do amanhecer; cantavam um hino a Cristo, em estrofes alternadas, como se fosse a um deus, e faziam o juramento solene de não praticar o mal e nunca negar a verdade quando interpelados” (Epístolas 10:96).  Suetônio Suetônio era secretário chefe do Imperador Adriano. Ele escreveu a Cláudio César: “Como os judeus estavam constantemente provocando distúrbios, instigados por Chestus (grafia alternativa de Cristo), ele os expulsou de Roma (Life of Claudius 25.4). Suetônio também escreveu: “Nero fez os cristãos serem punidos, sendo esses um grupo que aderiu a uma superstição nova, nociva.” (Lives os the Caesas, 26.2).  Luciano de Samosata Luciano de Samosata foi um escritor grego do segundo século que admite que Jesus foi adorado pelos cristãos, introduziu novos ensinamentos e foi por eles crucificado. Ele disse que os ensinamentos de Jesus incluíam a fraternidade entre os crentes, a importância da conversão e de negar outros deuses. Os Cristãos viviam de acordo com as leis de Jesus, criam que eram imortais, e se caracterizavam por desdenhar da morte, por devoção voluntária e renúncia a bens materiais. Ele foi um escritor satírico, tendo zombado de Cristo e dos cristãos. Luciano relacionou os cristãos com as sinagogas da Palestina e referiu-se a Cristo como: “…o homem que foi crucificado na Palestina porque introduziu uma nova seita no mundo… Além disso, o primeiro legislador dos cristãos os persuadiu de que todos eles seriam irmãos uns dos outros, após terem finalmente cometido o pecado de negar os deuses gregos, adorar o sofista crucificado e viver de acordo com as leis que ele deixou” (O Peregrino Passageiro).
  • 3. Luciano também menciona várias vezes os cristãos em Alexandre, o Falso Profeta, seções 25 e 29.  Anais de Públio Cornélio Tácito Tácito, romano do primeiro século, que é considerado um dos mais precisos historiadores do mundo antigo, mencionou “cristãos” supersticiosos (“nomeados a partir de Christus”, palavra latina para Cristo), que sofreram nas mãos de Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério. Em seus Anais (parte XV), escreveu: “… Nero infligiu as torturas mais refinadas a esses homens que sob o nome comum de cristãos, eram já marcados pela merecida das infâmias. O nome deles se originava de Cristo, que sob o reinado de Tibério, havia sofrido a pena de morte por um decreto do procurador Pôncio Pilatos…”.  Talmude da Babilônia O Talmude da Babilônia (Sanhedrin 43 a) confirma a crucificação de Jesus na véspera da Páscoa, e as acusações contra Cristo de usar magia e encorajar a apostasia dos judeus. “… e penduraram-no na véspera da Páscoa” O título que o Talmude dá a Jesus: “Ben Pandera (ou ‘Ben Pantere’)” e “Jeshu ben Pandera”. Muitos estudiosos afirmam que “pandera” é um jogo de palavras, um trocadilho com a palavra grega panthenos, que significa “virgem” chamando-o de “filho de uma virgem”.  Julio Africano Julio Africano cita o historiador Talo em uma discussão sobre as trevas que sucederam a crucificação de Cristo (Escritos Existentes, 18). “Talo, no terceiro dos livros que escreveu sobre a história, explica essa escuridão como um eclipse do sol — o que me parece ilógico’ (é claro que é ilógico, pois um eclipse solar não poderia acontecer em época de lua cheia, e foi na época da lua cheia da Páscoa que Cristo morreu).” Assim, a partir dessa citação percebemos que o relato dos Evangelhos acerca das trevas que se abateram sobre a terra por ocasião da crucificação de Cristo era bem conhecido, e exigia uma explicação naturalista por parte daqueles não-crentes que haviam testemunhado o acontecimento.  O testemunho de Tertuliano
  • 4. Tertuliano foi Jurista e teólogo de Cartago, Seus escritos constituem importantes documentos para a compreensão dos primeiros séculos do cristianismo. Ao fazer em 197 A.D. uma defesa do cristianismo perante as autoridades romanas na África, Tertuliano menciona a correspondência trocada entre Tibérío e Pôncio Pilatos: “Portanto, naqueles dias em que o nome cristão começou a se tornar conhecido no mundo, Tibério, tendo ele mesmo recebido informações sobre a verdade da divindade de Cristo, trouxe a questão perante o Senado, tendo já se decidido a favor de Cristo. O Senado, por não haver dado ele próprio a aprovação, rejeitou a proposta. César manteve sua opinião, fazendo ameaças contra todos os acusadores dos cristãos” (Apologia, V.2).  Eliezer Uma antiga Baraita, em que o rabino Eliezer é a personagem central, menciona Jesus pelo nome. As palavras entre colchetes pertencem à citação. E Eliezer quem fala: “Ele respondeu: Akiba, você me lembrou! Certa vez eu estava caminhando pelo mercado de cima (a Tosefta traz ‘rua’) de Sefôris e encontrei um (dos discípulos de Jesus de Nazaré); seu nome era Jacó, proveniente de Kefar Sekanya (a Tosefta traz ‘Sakkanin’). Ele me disse: Está escrito na tua Lei – ‘Não trarás a paga de uma prostituta, etc’ O que se devia fazer com essa paga – uma latrina para o Sumo Sacerdote? Mas nada respondi. Ele me disse: Assim (Jesus de Nazaré) me ensinou (a Tosefta traz ‘Yeshu ben Pantere’): ‘Pela paga de uma prostituta ela os chama a si, e pela paga de uma prostituta eles voltarão'; do lugar de imundície eles vêm. e para o lugar de imundície eles irão. E essa frase me agradou, e, por causa disso, fui preso, acusado de Minuth. E eu transgredi o que está escrito na Lei; ‘mantém o teu caminho longe daqui’ – isto é de Minuth – “e não te aproximes da porta da residência dela’ – isto é, do governo civil”. 5/38 Esses parênteses encontram-se em Dikduke Sofrim para Abada Zara (manuscrito de Munique, edição de Rabinovitz).  Escritos Gnósticos O Evangelho da Verdade, O Apócrifo de João, O Evangelho de Tomé, O Tratado da Ressurreição, entre outros são considerados os escritos gnósticos e todos eles mencionam a existência de Jesus Cristo na Terra. De fato, podemos quase reconstruir o evangelho somente a partir de primitivas fontes não-cristãs: Jesus foi chamado Cristo (Josefo), praticou “magia”, conduziu Israel a novos ensinamentos, por eles foi
  • 5. pendurado na Páscoa (O Talmude da Babilônia) na Judéia (Tácito), mas afirmou ser Deus e que retornaria (Eliezer), no que seus seguidores creram – O adorando como Deus (Plínio, o Jovem). Concluindo, há provas devastadoras da existência de Jesus Cristo, tanto na história secular quanto bíblica. Talvez a maior prova que Jesus realmente existiu seja o fato de que literalmente milhares de cristãos no primeiro século d.C., incluindo os 12 apóstolos, se desprenderam a ponto de dar suas vidas como mártires por Jesus Cristo. As pessoas morrerão pelo que creem ser verdade, mas ninguém morrerá pelo que sabe ser uma mentira. Fontes: http://www.gotquestions.org/Portugues/Jesus-existiu.html http://top10mais.org/top-10-evidencia-existencia-jesus-cristo/ http://www.cacp.org.br/jesus-um-homem-da-historia/ http://www.opesquisadorcristao.com.br/2010/02/as-provas-concretas-da-existencia-de.html http://www.opesquisadorcristao.com.br/2011/08/as-provas-concretas-da-existencia-de-3.html http://www.opesquisadorcristao.com.br/2012/10/as-provas-concretas-da-existencia-de-2.html http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/w20130315/sera-que-josefo-escreveu-testimonium- flavianum/#?insight[search_id]=66e5ec4e-c0f5-4bd7-a2ed- 4c68972d7535&insight[search_result_index]=0 Agora assista a este vídeo onde o teólogo e filósofo William Lane Craig fala sobre esses documentos históricos extra-bíblicos que mencionam Jesus de Nazaré. https://www.youtube.com/watch?v=fu1fChhZSac (Se a legenda não aparecer, pressione a tecla “c” duas vezes – cc – no teclado.) (cópia do blog: https://refutandooateismo.wordpress.com/2015/03/25/provas-extra-biblicas-da- existencia-de-jesus-cristo/) 06/04/2015