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3. Economia da Cultura e Economia Criativa
Aula 01
A relação da cultura com a economia: caminhos para o desenvolvimento humano e social mundial/local.
Objetivos Específicos
•
Compreender a importância da cultura no desempenho da economia internacional, nacional e local.
Temas
Introdução1 A economia, a cultura e o desenvolvimento Considerações finaisReferências
Soledad Galhardo
Professora
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Economia da Cultura e Economia Criativa
3
Introdução
Em 1958, o economista canadense, naturalizado norte-americano, John Kenneth Galbraith,
afirmava em sua obra A sociedade afluente que, em um futuro não muito distante, o motor
da economia seriam a engenhosidade e a criatividade humanas, traduzidas pelas produções e
consumo de bens culturais, com vida independente da economia tradicional, que tem como
principais ingredientes as vantagens competitivas, o capital e a mão de obra barata.
Hoje assistimos a uma crescente expansão econômica por meio dos bens intangíveis,
isto é, por meio da produção simbólica, que caracteriza a produção cultural, numa crescente
acumulação de riquezas geradas pelo talento, pela criatividade e engenho humanos.
O fenômeno da globalização, que pode ameaçar a existência das diferentes culturas
dos mais diversos recantos do mundo carrega em si também a capacidade de multiplicar as
possibilidades de intercâmbio e de interação intercultural.
É nesse complexo tecido tramado com os fios de diversas culturas, sejam elas locais ou
globais, em que perpassam muitos interesses comerciais de conglomerados globais da
indústria da comunicação e como também de autenticidade e da originalidade da celebração
coletiva de pequenas comunidades, é que a economia e a cultura vão construindo um novo
campo de estudos: a economia da cultura.
Antes de prosseguir, é necessário que você leia o capítulo 1, da página 25
à 30, do livro Economia da cultura: ideias e vivências (MARCO, REIS, 2009),
Capítulo 1, Economia da cultura e Desenvolvimento, Estratégias Nacionais e
Panorama Global, que trata da relação das teorias econômicas com a economia
gerada pela cultura no link disponibilizado na Midiateca. As autoras apresentam
a cultura não como política cultural, que se propõe a definir os rumos da política
cultural, e defendem ainda que economia da cultura tampouco deva se curvar
à economia ou ao mercado.
1 A economia, a cultura e o desenvolvimento
A economia é considerada ciência de alocação de recursos escassos como o trabalho, o
dinheiro, as matérias-primas, a água, os alimentos. etc. Ela opera com escolhas, utilizando-se
de muitos modelos para propor soluções para objetivos traçados por uma empresa,
um governo, ou qualquer tipo de organização. É uma ciência que evolui, se transforma,
acumulando diversas correntes de pensamento econômico desde a expansão mercantilista,
como ensina Reis (2008).
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São duas as suas dimensões de estudo: a microeconomia que estuda os agentes
econômicos individuais como as empresas, as famílias, o governo, os trabalhadores, como
também as teorias da oferta, da demanda e do preço. A sua outra dimensão é a macroeconomia,
que segundo Reis (2008), trata de questões mais abrangentes, como a contabilidade nacional,
a demanda e a oferta agregadas e o equilíbrio entre renda, produto, moeda e juros.
Mas, afinal, o que é cultura? Podemos dizer que não há palavra mais difícil
de definir do que a palavra cultura, justamente pelo excesso de estudos e
conceitos, todos desenvolvidos nos campos das humanidades: filosofia, ciências
sociais, sociologia, história, antropologia, todas essas ciências possuem definições
específicas de cultura, adaptadas e adequadas à delimitação de fronteiras do
conhecimento que cada um desses campos recobre (SANTAELLA, 1996).
São múltiplas abordagens e qualificações para o termo cultura: greco-romana, agrícola,
nacional, culturas dos séculos, cultura das mídias, digital, etc.
Por meio do conceito socioantropológico entende-se essa esfera de forma mais ampla
com implicações diretas nas dimensões da vida social, nas produções de bens simbólicos,
vinculadas às formas de desenvolvimento – estético, econômico, social e político, em
movimentos que se influenciam, dialogam e se hibridizam.
Pode-se compreender a cultura como totalidade dos sistemas de
significados através dos quais um grupo de seres humanos mantém a sua
coesão, seus valores, identidade e sua interação no mundo. Esses sistemas de
significação englobam não apenas todas as artes (literatura, cinema, pintura,
música, pintura, as várias atividades sociais e padrões de comportamento), mas
também os métodos estabelecidos pelos quais a comunidade preserva sua
memória e seu sentido de identidade, seus mitos, história, sistemas de lei,
crença religiosa, etc., como diz A. Shukman (apud SANTAELLA, 1996).
No entanto, quando a cultura é considerada como um produto, fazeres e manifestações
culturais ou expressões estéticas - shows, artesanatos, teatro, musicais e tantos outros
produtos culturais -, inicia-se a relação de seu valor simbólico interagindo com seu valor
econômico.
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Essa relação toma rumos mais expressivos: a cultura se torna valor central do
desenvolvimento, constituindo-se no próprio contexto em que o progresso econômico
ocorre, tornando-se ela própria o objeto do desenvolvimento.
Cabe aqui analisar o que é desenvolvimento e o que é crescimento. Há uma distinção
entre esses dois termos: o crescimento se refere a metas quantificáveis, tangíveis, numéricas,
como por exemplo, a renda de um Produto Interno Bruto, ou uma renda individual. O
crescimento é uma face do desenvolvimento.
O desenvolvimento analisa os valores intangíveis, o bem-estar, a qualidade de vida de
uma sociedade, sua liberdade, os valores da dimensão humana.
A World Values Survey (pesquisa mundial de valores) é um levantamento que busca o
mapeamento de valores humanos em diversos campos: política, economia, religião,
comportamento sexual, valores familiares, identidade, engajamento civil, proteção
ambiental, progresso científico, tecnológico, felicidade humana. A pesquisa analisou, entre
outros fatores, não só a influência da cultura no desenvolvimento econômico, como também
a influência do desenvolvimento econômico sobre a vida cultural, como o aumento da
autoestima de uma sociedade.
Desde novembro de 2005 os dados da pesquisa mundial de valores estão
disponíveis on-line. Consulte o site acessando à Midiateca.
Assim, o desenvolvimento econômico é influenciado pelo setor cultural, que é influenciado
pelo desenvolvimento econômico (REIS, 2007).
Dessa forma, por meio da cultura é possível promover o desenvolvimento humano, social
e econômico num movimento em permanente estado de transformação, que não para no
tempo e no espaço, e que se revitaliza, se resignifica e se reinventa no diálogo entre tradição
e invenção, sempre desejante do futuro.
1.2 Como nasce a economia da cultura
O estudo da economia da cultura nasce em 1965, quando os economistas Willian
Baumol e Willian Bowen receberam um convite pouco comum da Fundação Ford,
para analisarem uma questão que os preocupava: entender por que as produções
musicais e cênicas tinham custos crescentes, se comparados ao resto da economia,
levando vários teatros e casas de espetáculos a fechar as portas. (REIS, 2007, p.15)
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A fundação era responsável pela viabilidade econômica de várias companhias teatrais,
espetáculos de balé e orquestras e estava muito preocupada com os altos custos das
produções que financiava.
Os economistas realizaram uma análise dos teatros e apresentações de shows da
Broadway, área de concentração de muitas produções culturais.
Em 1965, Baumol e Bowen publicaram seus estudos sobre as atividades culturais, e por
isso podemos reconhecê-los como os precursores da economia da cultura.
A explicação foi que essas produções utilizavam mão-de-obra de maneira intensiva,
não se beneficiando dos avanços tecnológicos que aumentavam a produtividade dos
outros setores. Em outras palavras, para executar uma sinfonia de Beethoven
continuava sendo necessário o mesmo número de músicos, apesar da evolução da
tecnologia, que promove o custo baixo de produção e distribuição de bens culturais.
(REIS, 2007, p. 16)
Hoje, com o avanço da tecnologia, ainda assim precisamos de músicos
tocando seus instrumentos para compor uma orquestra. A diferença é que
usamos a tecnologia para compor uma orquestra global, sem que os músicos
deixem as suas casas, como a Orquestra Sinfônica do Youtube. Acesse a
Midiateca para assistir a uma apresentação dessa orquestra.
“O grande mérito desse relatório foi ter transformado a cultura em um campo de estudo da
economia” (REIS, 2007, p. 15). “De lá para cá, a economia da cultura vem crescendo. Em 1975,
ganhou uma publicação específica, o Journal of Cultural Economics. Em 1992, foi reconhecida
como disciplina econômica pela American Economic Association” (REIS, 2007, p. 16).
Depois da criação do Departamento da Economia da cultura do BNDES, a economia da
cultura tornou-se um ramo importante das ciências econômicas. Esse campo se dedica aos
produtos e aos serviços que, além de ter um potencial econômico, possui um valor simbólico,
como é o caso do artesanato, o turismo cultural, a moda e o design; além dos equipamentos
culturais como os museus, centros de cultura, teatros, cinemas.
Atualmente, a economia passa a analisar como se dá a produção cultural e a compreender
como distribuir melhor as produções no mercado nacional e internacional. Propõe-se a
identificar quais são os mecanismos de controle do fluxo de produção, para corrigir falhas
de mercado e reconhecer qual é o perfil de quem demanda produtos e serviços culturais,
verificando quais são os empecilhos para usufruir de produtos e serviços culturais como
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distribuição de equipamentos, levantar dados sobre os impactos de um setor cultural na renda
e no nível de emprego, envolvendo a cultura e a economia no circuito do desenvolvimento
sustentável (REIS, 2007).
É muito difíci resolver os problemas sociais sem pensar nos problemas econômicos.
Vivemos em uma sociedade capitalista em que a renda, as pressões do mercado e as
imposições da demanda são inclementes.
Do mesmo modo, não cabe pensar o econômico sem o social; já vimos que aumentar o
PIB sem gerar oportunidades de inclusão socioeconômica e com isso distribuir a renda não é
um caminho sustentável.
1.3 As indústrias criativas
O termo “indústrias criativas” surge nos anos 1980, na Austrália, mas foi o Reino Unido que
consolidou o conceito, quando o Partido Trabalhista de Tony Blair chegou ao poder, em 1997.
Preocupado com as desoladoras perspectivas econômicas do país, diante de um
quadro de decadência manufatureira, o Primeiro-Ministro identificou treze setores
que poderiam reerguer a economia nacional e eles deu o nome de “indústrias
criativas”, já que em termos econômicos uma indústria nada mais é do que um setor.
“O que esses setores têm em comum e portanto o que delimita o campo de estudos
da indústria criativa é a possibilidade de gerar direitos de propriedade intelectual, em
especial direitos autorais”. (REIS, 2007, p. 283)
Nesse campo das indústrias culturais estão a moda, o design, a arquitetura, o cinema, a
música, os games, a propaganda, produtos editoriais, shows, teatro, softwares, televisão e outros.
A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento de 2004 revelou
indicadores que atribuíam ao vigoroso setor 7% do PIB mundial gerados pelas indústrias
criativas e que no período de 1980 a 1998, o valor da movimentação dos produtos culturais
saltou de US$ 95 bilhões para US$ 380 bilhões no PIB mundial (REIS, 2007).
1.4 Economia criativa
Em que pese a importância das indústrias criativas na economia mundial, alguns
estudiosos defendem que o conceito de indústria criativa é limitado e deve se levar em conta
uma visão mais abrangente, que é a da economia criativa.
Para Lala Deheinzelin, especialista em economia criativa para o desenvolvimento e
empreendedora cultural, a indústria criativa (AVELAR, 2010) e economia criativa são coisas
distintas.
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A indústria cultural é parte da indústria criativa que vem das artes. Para ela, há uma
distorção da palavra em inglês industry que quer dizer setor. Afirma Deheinzelin que, quando
se fala em criative industries, estamos nos referindo ao setor criativo – a indústria criativa
replicada em massa – que tem direito de propriedade intelectual. Para a realidade brasileira,
não é essa a chave do desenvolvimento.
Para ela a chave do desenvolvimento é o local, valores das comunidades, a diversidade
cultural, a ênfase no pequeno, aquilo originário de características locais e à economia informal,
e não à produção de larga escala.
Podemos considerar que a economia criativa para o desenvolvimento trabalha para criar
políticas e mecanismos que tenham a horizontalidade no lugar da verticalidade.
A horizontalidade é o local das comunidades, onde acontece a vida cotidiana, que é o
palco das paixões humanas, lugar em que as lideranças se manifestam pelo sambista, pelo
artesanato, pelas festas populares e tantas outras expressões culturais. A verticalidade,
por sua vez, é o território globalizado próprio das empresas, que pretendem neutralizar as
identidades culturais e impor uma unicidade de sentidos, normalmente por meio de valores
hegemônicos difundidos pela mídia global.
Também significa que é necessário trabalhar com a distribuição dos saberes e fazeres
tradicionais e as características locais e não trabalhar apenas com a concentração dos valores
hegemônicos, das indústrias fonográficas, cinematográficas, editoriais e do entretenimento.
Tudo deve ser baseado no pequeno e deve ser inovador do ponto de vista de gestão e
distribuição para que essa inovação tenha uma interface grande com a economia solidária.
Na economia criativa, tem-se o econômico em equilíbrio com o ambiental, o simbólico
e o social, enquanto na indústria criativa o econômico é o preponderante, com vistas à
produção em larga escala.
Defende ainda Deheinzelin que a indústria criativa tem como moeda os direitos de
propriedade intelectual, e a economia criativa não. Afirma ainda que a economia criativa
trabalha para gerar mercado e a indústria criativa trabalha para competir por mercado.
As perspectivas de crescimento são tanto para as indústrias criativas como para os
pequenos empreendimentos, locais, comunitários, identificados por economia criativa, diz
Deheinzelin (AVELAR, 2010, p. 26).
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A economia criativa se transforma numa importante estratégia para o
desenvolvimento humano e social ao apoiar-se na criatividade individual,
permitindo a formalização de pequenos negócios e apresentar baixas barreiras
de entrada (AVELAR, 2010).
Dessa forma a economia criativa promove a geração de renda e empregos, estimulando
o empreendedorismo cultural.
Considerações finais
Pelo exposto, vemos que a cultura contribui para o desenvolvimento humano e social,
preservando os valores das identidades culturais, especialmente no mundo dominado pela
mídia hegemônica.
A cultura coloca em questão a ideia do plural, da diversidade, traduz a criatividade como
direito humano.
Assim, podemos imaginar o quanto o Brasil, com suas fontes inesgotáveis de fazeres
artísticos, manifestações estéticas e expressões culturais, representa de potencial renovador
para o desenvolvimento econômico, humano e social.
A Unesco vem trabalhando para a consolidação de um entendimento mais amplo da cultura,
dissipando conceitos inerentes à diversidade cultural como ponto central para o desenvolvimento
humano, portanto, para o desenvolvimento das nações em um mundo globalizado.
O Relatório Mundial da Unesco – Investir na diversidade e no diálogo
intercultural –, de 2010, pode ser considerado um dos mais belos documentos
produzidos sobre a diversidade humana.
Não deixe de acessar na Midiateca do Ambiente Virtual de Aprendizagem
o link para esse relatório. Ele é matéria-prima para conhecermos e refletirmos
sobre o mundo atual.
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Dessa forma, consideramos de suma importância que vocês compreendam como a
cultura pode contribuir para o desenvolvimento humano e social, e que essa preocupação se
torne um valor que habite na sua profissão.
Referências
AVELAR, R. O avesso da cena. Belo Horizonte: Duo editorial, 2010.
GALBRAITH, J. K. A sociedade afluente. EUA, 1958.
REIS, A. C. F. Economia da Cultura e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: Manole, 2007.
SANTAELLA, L. A cultura das mídias. São Paulo: Experimento, 1996.
MARCO, K.; REIS, A. C. F. (Orgs.). Economia da Cultura: ideias e vivências. Rio de Janeiro: Publit,
2009. Disponível em: http: <www.gestaocultural.org.br/pdf/economia-da-cultura.pdf>. Acesso
em: 5 set. 2013.