9. Mas que
bobagem do
Antônio, José. O
rap é de todo
mundo. É de
quem canta, de
quem gosta.
“O grupo de rap
indígena brasileiro
Brô Mc’s vai gravar um
CD!” Olha que legal,
Antônio!
Índio
cantando rap?
Você acredita,
Regina, que o
Antônio acha um
absurdo existir um
grupo indígena
brasileiro que canta
rap?
AngeloAbu,2010.Grafite
comtratamentodigital.
cena 1 cena 2
17. “A descrição cria o
objeto: é, ao mesmo
tempo, um saber
sobre as palavras e
um saber sobre o
mundo.”
(Sueli Marquesi)
HumbertoBorém,2010.Ilustraçãodigital.
21. ►COESÃO significa ligação, conexão. Os
recursos linguísticos que contribuem
para a coesão de um texto podem ser
agrupados em dois grandes conjuntos:
os recursos de referenciação e os
recursos de conexão.
O que é coesão?
24. Ficção, realidade
e verdade
podem ficar com a realidade
esse baixo astral
em que tudo entra pelo cano
eu quero viver de verdade
eu fico com o cinema americano
LEMINSKI, Paulo. Distraídos venceremos. in: ______.
Os melhores poemas de Paulo Leminski. seleção de Fred Góes
e Álvaro Mmarins. são Paulo: global, 1996. p. 123. v. 33.
(Os melhores poemas).
26. Creiam-me, o menos mau é recordar;
ninguém se fie da felicidade presente; há
nela uma gota da baba de Caim. Corrido o
tempo e cessado o espasmo, então sim,
talvez se possa gozar deveras, porque entre
uma e outra dessas duas ilusões, melhor é a
que se gosta sem doer.
ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. In: ______.
Obra completa. São Paulo: Nova Aguilar, 1986. p. 518.
Formas e efeitos da
intertextualidade
28. LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. In: ______.
Os melhores poemas de Paulo Leminski. Seleção
de Fred Góes e Álvaro Marins. São Paulo: Global,
1996. p. 90. v. 33. (Os melhores poemas).
LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. In: ______.
Os melhores poemas de Paulo Leminski. Seleção
de Fred Góes e Álvaro Marins. São Paulo: Global,
1996. p. 99. v. 33. (Os melhores poemas).
Recursos fônicos e gráficos
e seus efeitos de sentido
30. TERRORES NOTURNOS
Abriu os olhos, pulou da cama,
correu até a porta trancada.
VIDAL, Paloma. Terrores noturnos. In: FREIRE, Marcelino
(Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. São
Paulo: Ateliê Editorial, 2004. p. 75.
Miniconto
32. Proposição: apresentação do assunto
Invocação: pedido de inspiração a uma entidade
suprema
Dedicatória: oferecimento a uma personalidade de
importância social na época da composição do poema
Narração: desenvolvimento do assunto
Epílogo: fecho do poema, geralmente constituído por
considerações filosóficas e morais
O desenvolvimento
da epopeia
34. Cantiga de amor: traduz uma aspiração
amorosa sem correspondência, um estado de
tensão e de desejo que nunca encontra
satisfação.
Cantiga de escárnio: contém uma crítica
indireta a alguém, feita com palavras
encobertas, ambiguidade ou duplo sentido.
Cantiga de maldizer: consiste de uma crítica
direta, identifica o criticado e pode conter
termos grosseiros e de baixo calão.
Cantigas de amor, de
escárnio e de maldizer
38. O cultismo explora o jogo espetacular de
palavras, as metáforas, os neologismos, os
hipérbatos (inversões sintáticas). O conceptismo,
as sutilezas de raciocínio, as ideias labirínticas, os
paradoxos e as alegorias.
A dupla face do Barroco:
cultismo e conceptismo
40. Poesia lírica
- Obras poéticas e Prólogo ao leitor
(Cláudio Manoel da Costa)
Poesia épica
- O Uraguai (Basílio da Gama), Vila Rica
(Cláudio Manoel da Costa) e Caramuru (Santa
Rita Durão)
Poesia satírica
- Cartas chilenas (Tomás Antônio Gonzaga)
O Neoclassicismo ou
Arcadismo brasileiro