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AUTORIA: SOLANGE COHEN
EDIÇÃO: JEFERSON FREITAS
CRÉDITOS DAS IMAGENS
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Concepção: Daniel CabralMontagem: Daniel Cabral e
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Língua e literatura em foco

  • 1. AUTORIA: SOLANGE COHEN EDIÇÃO: JEFERSON FREITAS CRÉDITOS DAS IMAGENS DE ABERTURA: ilustração: Guilherme Caldas. 2010. Concepção: Daniel CabralMontagem: Daniel Cabral e Marcelo Bittencourt © Editora Positivo Ltda., 2013 Língua Portuguesa
  • 3. O que é ler?
  • 5. O que é um texto bem escrito?
  • 7. “A palavra é metade de quem a pronuncia e metade de quem a ouve.” (Montaigne) HumbertoBorém,2010.Ilustraçãodigital.
  • 9. Mas que bobagem do Antônio, José. O rap é de todo mundo. É de quem canta, de quem gosta. “O grupo de rap indígena brasileiro Brô Mc’s vai gravar um CD!” Olha que legal, Antônio! Índio cantando rap? Você acredita, Regina, que o Antônio acha um absurdo existir um grupo indígena brasileiro que canta rap? AngeloAbu,2010.Grafite comtratamentodigital. cena 1 cena 2
  • 11. Em que consiste a variação linguística? MarcioLevyman,2010.Nanquimcomtratamentodigital
  • 12. O que aconteceu? O relato midiático
  • 15. Discurso, léxico e sintaxe ©2010KingFeaturessyndicate/Ipress Browne, Chris. Hagar, o Horrível. Folha de S.Paulo, são Paulo, 27 out. 2003.
  • 17. “A descrição cria o objeto: é, ao mesmo tempo, um saber sobre as palavras e um saber sobre o mundo.” (Sueli Marquesi) HumbertoBorém,2010.Ilustraçãodigital.
  • 18. A estrutura da frase oracional
  • 19. QUINO. Mafalda. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 37. Usando os conhecimentos sobre a língua JoaquimSalvadorLavado(Quino)
  • 20. Sem coesão não há solução
  • 21. ►COESÃO significa ligação, conexão. Os recursos linguísticos que contribuem para a coesão de um texto podem ser agrupados em dois grandes conjuntos: os recursos de referenciação e os recursos de conexão. O que é coesão?
  • 24. Ficção, realidade e verdade podem ficar com a realidade esse baixo astral em que tudo entra pelo cano eu quero viver de verdade eu fico com o cinema americano LEMINSKI, Paulo. Distraídos venceremos. in: ______. Os melhores poemas de Paulo Leminski. seleção de Fred Góes e Álvaro Mmarins. são Paulo: global, 1996. p. 123. v. 33. (Os melhores poemas).
  • 26. Creiam-me, o menos mau é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim. Corrido o tempo e cessado o espasmo, então sim, talvez se possa gozar deveras, porque entre uma e outra dessas duas ilusões, melhor é a que se gosta sem doer. ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. In: ______. Obra completa. São Paulo: Nova Aguilar, 1986. p. 518. Formas e efeitos da intertextualidade
  • 28. LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. In: ______. Os melhores poemas de Paulo Leminski. Seleção de Fred Góes e Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1996. p. 90. v. 33. (Os melhores poemas). LEMINSKI, Paulo. Caprichos e relaxos. In: ______. Os melhores poemas de Paulo Leminski. Seleção de Fred Góes e Álvaro Marins. São Paulo: Global, 1996. p. 99. v. 33. (Os melhores poemas). Recursos fônicos e gráficos e seus efeitos de sentido
  • 30. TERRORES NOTURNOS Abriu os olhos, pulou da cama, correu até a porta trancada. VIDAL, Paloma. Terrores noturnos. In: FREIRE, Marcelino (Org.). Os cem menores contos brasileiros do século. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004. p. 75. Miniconto
  • 32. Proposição: apresentação do assunto Invocação: pedido de inspiração a uma entidade suprema Dedicatória: oferecimento a uma personalidade de importância social na época da composição do poema Narração: desenvolvimento do assunto Epílogo: fecho do poema, geralmente constituído por considerações filosóficas e morais O desenvolvimento da epopeia
  • 34. Cantiga de amor: traduz uma aspiração amorosa sem correspondência, um estado de tensão e de desejo que nunca encontra satisfação. Cantiga de escárnio: contém uma crítica indireta a alguém, feita com palavras encobertas, ambiguidade ou duplo sentido. Cantiga de maldizer: consiste de uma crítica direta, identifica o criticado e pode conter termos grosseiros e de baixo calão. Cantigas de amor, de escárnio e de maldizer
  • 36. ©Nani NANI. Vereda tropical. Rio de Janeiro: Record, 1984. p. 42. Provocação
  • 38. O cultismo explora o jogo espetacular de palavras, as metáforas, os neologismos, os hipérbatos (inversões sintáticas). O conceptismo, as sutilezas de raciocínio, as ideias labirínticas, os paradoxos e as alegorias. A dupla face do Barroco: cultismo e conceptismo
  • 40. Poesia lírica - Obras poéticas e Prólogo ao leitor (Cláudio Manoel da Costa) Poesia épica - O Uraguai (Basílio da Gama), Vila Rica (Cláudio Manoel da Costa) e Caramuru (Santa Rita Durão) Poesia satírica - Cartas chilenas (Tomás Antônio Gonzaga) O Neoclassicismo ou Arcadismo brasileiro