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A Concepção da Pesquisa Controller Em EPPs
E.F. SOUZA. 2015 -
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CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Abrir uma empresa por si só não é fácil, mas lutar para que ela não se feche é mais duro ainda. Para evitar as quebras
e as rupturas ao longo do ciclo de vida das empresas, deve-se contar com um planejamento e controle empresarial.
É muito difícil a uma empresa, de qualquer tamanho e faturamento, expandir-se sem um correto Planejamento e
Controle Orçamentário, e, sem um sistema de informação ágil. Esta etapa de planejar, executar, controlar e mensurar a
atividade operacional, técnica ou estratégica da empresa é exatamente fundamental para que a a entidade contábil possa
se desenvolver de modo correto, rumo a uma meta especificada ou subentendida (no caso de EPPs, sem um plano de
negócios formal *, por exemplo).
Atkinson et al (2008, p. 37), dizem que “a informação contábil gerencial é um dos principais meios pelo qual
operadores, gerentes e executivos recebem feedback de seus desempenhos”. Este desempenho deve condizer com o que
foi planejado, e ser devidamente analisado (controlado). Para cada porte, atividade e ciclo operacional de empresas, há
sistemas contábeis gerenciais que melhor se adequam. Evidentemente, se a empresa for muito pequena, como uma MEI
(pipoqueiro / vendedor de cachorro quente, por exemplo) o Orçamento é feito de maneira quase automática, de modo
mental, sem a necessidade de um sistema de controle rígido, como afirmam, Sanvicente e Santos, ao se referirem ao
Orçamento de Caixa, dizem:
“A projeção do Fluxo de Caixa é uma atividade indispensável para a grande maioria das instituições. O que pode variar é o grau de
formalização utilizado em sua confecção. Nas pequenas empresas individuais, como no caso de um pequeno estabelecimento de
comércio, a projeção do fluxo de caixa é feita quase mentalmente, auxiliada por cálculos em folha de papel. Por outro lado, em grandes
empresas a projeção do Fluxo de Caixa pode adquirir grande complexidade, empregando-se até conceitos probabilísticos e sistemas em
computador” (SANVICENTE; SANTOS, 2008, p. 155).
(*) = meta subentendida é quando o dono diz “quero aumentar minhas vendas”, “quero ter
mais clientes”, ou seja, de modo genérico, sem especificar, em um plano de negócio, em qual
rumo a empresa irá crescer, o que pretende vender, etc... Ideias vagas de planejamento, sem
que se estipule os números, índices, percentagens, fatores, padrões, etc et al.
1 - O que é Controller e O que é Pesquisar (Pequenas) Empresas
Os Controllers
• São funções exercidas por
profissionais com especializações
diversas, geralmente; com formação
em Contabilidade (ou Administração /
Economia), Tecnologia da Informação,
ou Engenharia de Sistemas (ou áreas
relacionadas à Informática); além de
demais formações, como Direito,
Economia, Estatística, ou mesmo
Mecânica ou Nutrição (em alguns
casos). Ademais a isto, Inglês e um
vasto conhecimento empresarial
acabam por concluir uma formação
Controller.
As Pesquisas em Empresas
• “A essência da atividade do
administrador tem sido desenhar e
implementar estruturas [...] . A Ciência
da Complexidade explica o que está
ocorrendo no mundo empresarial
guarda uma analogia completa com
eventos que ocorreram em outros
domínios e pegaram os protagonistas
despreparados para a alavancagem de
novidades e surpresas que se
seguiam. Um fator de desequilíbrio
que se amplifica a ponto de provocar
a morte do sistema”(NOBREGA, 1996,
p. 260-261)
1.1 - O que é Controller Em Empresas de Pequenos Portes (EPPs):
O Controller (análises e alguns afazeres):
• Os profissionais da área de
Controller (Controladoria) são os
responsáveis pelos sistemas,
pelas análises acerca das
pessoas, dos processos e dos
produtos (entre outros) e pelo
funcionamento das atividades
da empresa dentro de
parâmetros pré-estabelecidos,
entre demais fatores (como
auxiliar a atingir uma meta de
vendas ou qualidade, etc.)...
As Pequenas Empresas:
• Empresa de pequeno porte. Com Receita
Bruta entre mais de 360.000 e 3,6 Milhões de
Reais;
• Mas, também, são entendidas como:
 ME: Micro Empresa. Limite de faturamento
de 2.4 Milhões de Reais por ano.
 MEI: Micro empreendedor individual. Com
faturamento de até 60 mil por ano, mas claro,
este teto pode se alterar a qualquer
momento, em virtude de novas legislações.
 PME: Pequenas e Médias Empresas. Com
faturamento, em média de até 240.000 a
360.000 Reais por ano, mas há exceções, tem
Categoria de Atividade Empresarial que pode
faturar até 3.6 Milhões por ano e também
pode se enquadrar no Simples, depende da
atividade
ME+EPP+MEI+PME+EIRELIs=RepresentamoConjunto
deempresascompoucosfuncionáriosesetores.
1.2 – Objetivos, Aplicações e Proposições
O Controller
• É o profissional preocupado com os
resultados da empresa, com o sucesso do
empreendimento.
• É o profissional participativo, ligado à
administração da empresa, tomando parte
nas decisões.
• É o profissional que transmite à sociedade
suas opiniões e recomendações para a
solução de problemas sociais.
• É o profissional que acredita nas Ciências
Contábeis como um instrumento para a
compreensão e enfrentamento dos
problemas econômicos e sociais.
• É o profissional que ultrapassa a esfera dos
casos particulares dentro de um sistema
econômico e passa a intervir no próprio
sistema (FONTE:
http://www.ebracon.com.br/index/artigo/id/33).
Base Legal:
• NBC ITG 1000: NBC significa Normas
Brasileiras de Contabilidade. ITG significa
Interpretação Técnica Geral. Cada
documento destas normas traz um
procedimento, uma metodologia
diferente a ser aplicada. Neste caso, trata-
se de um modelo contábil prático,
simplificado, orientado a Microempresas
(ME) e Empresas de Pequeno porte
(EPPs).
• NBC TG 26: são as Normas Gerais
Completas. Normas Técnicas Gerais,
também sobre a apresentação das
Demonstrações Contábeis.
• NBC TG 1000: Normas de Contabilidade
para pequenas e médias empresas (PME).
O Quadro 1 (ao lado)
reforça os conceitos que foram ditos
sobre as NBCs (Normas Brasileiras de
Contabilidade) aplicada às Micro,
Médias e Pequenas empresas.
Porém, recentemente – hoje, dia 16 de
Outubro de 2015 –, foi regulamentada a
Resolução CGSN n° 123
sobre a simplificação da obrigatoriedade
da entrega (declaração) das obrigações
assessórias, complementares, enfim,
Regulamentou-se sobre
Os demais demonstrativos contábeis assessórios (como os de substituição tributária de ICMS),
Acerca de como eles devem ser tratados no Sistema de Tributação Supersimples, vejamos alguns
pontos a seguir, de acordo com Receita Federal (Disponível no Link : http://idg.receita.fazenda.gov.br/
noticias/ascom/2015/outubro/comitegestordosimplesnacionalaprovaresolucaoquesimplificaasobrigacoesacesso
riasparameeeppqueatuamemmaisdeumestado):
1.3 – Perspectivas Futuras da Contabilidade Fiscal e Gerencial BR:
A resolução dispõe sobre a instituição de declaração
unificada relativa à substituição tributária (diz do):
• Recolhimento antecipado e diferencial de
alíquotas do ICMS, que poderá ser exigida pelos
Estados e Distrito Federal a partir de 2016.
• A Referida declaração substituirá aquelas
atualmente exigidas pelos Estados e Distrito
Federal, a exemplo da GIA/ST e outras da mesma
espécie com outras denominações. Até o final de
2015 o contribuinte que atua em mais de uma
unidade da federação tem que apresentar uma
declaração para cada Secretaria de Fazenda dos
respectivos Estados.
• A mudança no ICMS para 2016 simplificará as
obrigações acessórias, pois as microempresas e
empresas de pequeno porte terão que apresentar
somente uma declaração relativa à substituição
tributária, com recolhimento antecipado ou
diferencial de alíquotas quando efetuarem
aquisições ou vendas em mais de um Estado.
FONTE: site Contadores <http://contadores.cnt.br/noticias.html>
Na prática
• Busca-se (como o próprio nome do
sistema tributário sugere) uma
simplificação da contabilização das
pequenas e médias empresas (PMEs).
• Não mais será necessário a confecção
de tantos demonstrativos e
documentos, mas sim, uma
integralização entre os trabalhos
contábeis já existentes;
• Assim, o caminho é mesmo a
integralização e o controle dos
sistemas – seja a nível tributário ou
empresarial.
A obrigatoriedade dos demonstrativos contábeis em PMEs e EPPS é a do Balanço Patrimonial (o BP), a DRE (Demonstração
De Resultado do Exercício) e as Notas Explicativas; já a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) é obrigatória para as PMEs
enquanto que para as ME/EPP é Facultativo (veja figura 1/ quadro 1);
Esta questão é muito profunda e diz do planejamento da empresa de crescer ou de manter o seu faturamento dentro de
uma determinada faixa, entre outras questões, por exemplo.
A Figura 2 (ao lado) é um modelo de um demonstra-
tivo não obrigatório, nem facultativo; ele poderia,
por seguir critérios parecidos, servir de previsão para
A CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), mas não
é esta a questão; trata-se apenas de um modelo
de o que a pesquisa de Controller em EPPs, PMEs,
pode trazer de diferenciado ao tratamento e as
consultorias contábeis para empresas pequenas.
O Controller deve ser uma espécie de
“prezador” pelo rumo empresarial.
“Uma das primeiras decisões a serem tomadas a respeito da utilização
de orçamentos diz respeito ao período que será coberto [...]. É desejável
que as atividades a serem desenvolvidas na preparação de orçamentos
e na emissão dos relatórios de controle sejam explicitadas de maneira
formal e incluídas em um Manual acessível a todos os usuários do
Sistema[...]. Além da elaboração do manual [...] o individuo encarregado
de supervisionar o [controle e o] [...] orçamentos numa empresa
encabeça uma equipe que [...] a) assisti a alta administração [...]; b) faz recomendações e auxilia na introdução de técnicas [...] de planos orçamentários”
(SANVICENTE; SANTOS2008, p.34-36).
As discussões tratadas, indicam (síntese):
Controladoria: Também tratado como Controle
Organizacional, tem a finalidade de, segundo Atkinson
et al (2008, p. 581) “ajudar uma empresa a ficar sobre
controle; identificar quando o processo está fora de
controle; dar suporte à aprendizagem da empresa”. Os
mesmos autores citados (2008) dizem haver cinco tipos
de controle: reativo ou por retroalimentação,
concomitante, preventivo, por auditoria e controle por
resultado. Assim é a controladoria que diz se o que foi
planejado está em rumo de se tornar resultado ou não.
Pesquisas em Pequenas Empresas: Tema polêmico,
justamente, pelas empresas não serem do Controller e /
ou do pesquisador; isto é, o dono da empresa é que
deve aprovar ou não o Controller – quando o correto
seria, e se, o Controller devesse (ou não) aprovar ou
sugerir novas técnicas, procedimentos, e contabilizações
(etc.) aos sócios-proprietários da empresa.
2 – Observações Finais
Assim, a controladoria deve auxiliar a alta administração da empresa a atingir os
objetivos das mesmas (empresas e alta organização); porém, quando se trata da
questão Controller em Pequenas e médias empresas o que se observa é uma resistência
elevada da parte dos empreendedores em aceitar e seguir à risca, as orientações de
técnicas de gestão, controle, processos e produtividades, entre outras.
• O Exemplo de perspectiva do 1.3 é apenas uma
das novas aplicações que surgem no sentido de
integrar e sistematizar (padronizando e
conformando-a às normas internacionais) a
Escrituração Contábil Digital; isto é: é a
contabilidade, cada vez mais, de modo digital e
controlado, servindo de suporte à tributação
nacional, laborando nos lançamentos contábeis
que geram os recolhimentos sociais, do fundo
garantia do tempo de serviço dos trabalhadores
(FGTS), do ICMS, do IR, da CSSL; tais medidas
vão de encontro ao que se propõe com a
integralização do e-Social, Sped, etc.; e isto
significa a confrontação de dados, o cruzamento
de informações (a fim de evitar fraudes e
corrupções, entre demais fatores).
• Já se aponta que a gestão, o controle, o
planejamento e o orçamento, não nesta ordem
(necessariamente), são uma das grandes ajudas,
além de aquilo que melhor se pode ter para
enfrentar “épocas de vacas magras”;
• O Brasil é um país de muito empreendedorismo,
isto é muitas pessoas abrem seus negócios –
formal ou informalmente – e, certamente, em
um ambiente assim, noções de gestão, de
orçamento, de setorização empresarial, ou
mesmo, as adequadas consultorias
empresariais, são aquilo que mais podem
alavancar a qualidade (e o volume) dos negócios
como um todo equilibrado;
• Assim há que se pensar em políticas públicas de
modo a incentivar a Gestão em Pequenas é
Médias empresas – e isto é cada dias mais
observado, de fato.
3 – Conclusão
Referências:
ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade Gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008.
CHIAVENATO, Idalberto. Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
CONTADORES (CNT). Comitê Gestor do Simples Nacional aprova Resolução que simplifica as obrigações acessórias para ME e EPP que atuam em mais de um
Estado. Contadores CNT. 16 de Out. 2015. Disponível em
<http://contadores.cnt.br/noticias/tecnicas/2015/10/16/comite%C2%ADgestor%C2%ADdo%C2%ADsimples%C2%ADnacional%C2%ADaprova%C2%ADresolucao
%C2%ADque%C2%ADsimplifica%C2%ADas%C2%ADobrigacoes%C2%ADacessorias%C2%ADpara%C2%AD%E2%80%A62/4> Acesso em 16 de Outubro de 2015.
http://contadores.cnt.br/noticias/tecnicas.html
CPC, CFC (Portal online). NBC TSP 1 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Brasília: CFC / CPC, 2012. Disponível em
<http://portalcfc.org.br/wordpress/wpcontent/uploads/2012/12/NBC_TSP_1_audiencia.pdf> Acesso dia 11 de mai. 2015.
CRC PR, Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Práticas Contábeis Aplicadas: às PME, ME, EPP e Entidades Sem Fins Lucrativos. Curitiba: CRCPR, 2013.
EBRACON (Escola Brasileira de Contabilidade). Controller: Profissão ou função? Publicado na Revista Diálogo, Centro Universitário La Salle, Canoas, v.2002, n.3,
2003. Disponível em <http://www.ebracon.com.br/index/artigo/id/33> Acesso em 16 de Outubro de 2015. http://www.ebracon.com.br
NEWMAN, William H.; SUMMER, Charles E.; WARREN, E. Kirby. Process of Management: Concepts, Behavior and Practice. Englewoods Cliffs, NJ: Prentice-Hall,
1967, p. 328 e 675.
NOBREGA, Clemente. Em Busca da empresa quântica: analogias entre o mundo da ciência e o mundo dos negócios. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996.
SANVICENTE, Antônio Z.; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas: Planejamento e Controle. São Paulo: Atlas, 2008.

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Apresentação da Concepção da pesquisa Controller em EPPs

  • 1. A Concepção da Pesquisa Controller Em EPPs E.F. SOUZA. 2015 - SlideShare
  • 2. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Abrir uma empresa por si só não é fácil, mas lutar para que ela não se feche é mais duro ainda. Para evitar as quebras e as rupturas ao longo do ciclo de vida das empresas, deve-se contar com um planejamento e controle empresarial. É muito difícil a uma empresa, de qualquer tamanho e faturamento, expandir-se sem um correto Planejamento e Controle Orçamentário, e, sem um sistema de informação ágil. Esta etapa de planejar, executar, controlar e mensurar a atividade operacional, técnica ou estratégica da empresa é exatamente fundamental para que a a entidade contábil possa se desenvolver de modo correto, rumo a uma meta especificada ou subentendida (no caso de EPPs, sem um plano de negócios formal *, por exemplo). Atkinson et al (2008, p. 37), dizem que “a informação contábil gerencial é um dos principais meios pelo qual operadores, gerentes e executivos recebem feedback de seus desempenhos”. Este desempenho deve condizer com o que foi planejado, e ser devidamente analisado (controlado). Para cada porte, atividade e ciclo operacional de empresas, há sistemas contábeis gerenciais que melhor se adequam. Evidentemente, se a empresa for muito pequena, como uma MEI (pipoqueiro / vendedor de cachorro quente, por exemplo) o Orçamento é feito de maneira quase automática, de modo mental, sem a necessidade de um sistema de controle rígido, como afirmam, Sanvicente e Santos, ao se referirem ao Orçamento de Caixa, dizem: “A projeção do Fluxo de Caixa é uma atividade indispensável para a grande maioria das instituições. O que pode variar é o grau de formalização utilizado em sua confecção. Nas pequenas empresas individuais, como no caso de um pequeno estabelecimento de comércio, a projeção do fluxo de caixa é feita quase mentalmente, auxiliada por cálculos em folha de papel. Por outro lado, em grandes empresas a projeção do Fluxo de Caixa pode adquirir grande complexidade, empregando-se até conceitos probabilísticos e sistemas em computador” (SANVICENTE; SANTOS, 2008, p. 155). (*) = meta subentendida é quando o dono diz “quero aumentar minhas vendas”, “quero ter mais clientes”, ou seja, de modo genérico, sem especificar, em um plano de negócio, em qual rumo a empresa irá crescer, o que pretende vender, etc... Ideias vagas de planejamento, sem que se estipule os números, índices, percentagens, fatores, padrões, etc et al.
  • 3. 1 - O que é Controller e O que é Pesquisar (Pequenas) Empresas Os Controllers • São funções exercidas por profissionais com especializações diversas, geralmente; com formação em Contabilidade (ou Administração / Economia), Tecnologia da Informação, ou Engenharia de Sistemas (ou áreas relacionadas à Informática); além de demais formações, como Direito, Economia, Estatística, ou mesmo Mecânica ou Nutrição (em alguns casos). Ademais a isto, Inglês e um vasto conhecimento empresarial acabam por concluir uma formação Controller. As Pesquisas em Empresas • “A essência da atividade do administrador tem sido desenhar e implementar estruturas [...] . A Ciência da Complexidade explica o que está ocorrendo no mundo empresarial guarda uma analogia completa com eventos que ocorreram em outros domínios e pegaram os protagonistas despreparados para a alavancagem de novidades e surpresas que se seguiam. Um fator de desequilíbrio que se amplifica a ponto de provocar a morte do sistema”(NOBREGA, 1996, p. 260-261)
  • 4. 1.1 - O que é Controller Em Empresas de Pequenos Portes (EPPs): O Controller (análises e alguns afazeres): • Os profissionais da área de Controller (Controladoria) são os responsáveis pelos sistemas, pelas análises acerca das pessoas, dos processos e dos produtos (entre outros) e pelo funcionamento das atividades da empresa dentro de parâmetros pré-estabelecidos, entre demais fatores (como auxiliar a atingir uma meta de vendas ou qualidade, etc.)... As Pequenas Empresas: • Empresa de pequeno porte. Com Receita Bruta entre mais de 360.000 e 3,6 Milhões de Reais; • Mas, também, são entendidas como:  ME: Micro Empresa. Limite de faturamento de 2.4 Milhões de Reais por ano.  MEI: Micro empreendedor individual. Com faturamento de até 60 mil por ano, mas claro, este teto pode se alterar a qualquer momento, em virtude de novas legislações.  PME: Pequenas e Médias Empresas. Com faturamento, em média de até 240.000 a 360.000 Reais por ano, mas há exceções, tem Categoria de Atividade Empresarial que pode faturar até 3.6 Milhões por ano e também pode se enquadrar no Simples, depende da atividade ME+EPP+MEI+PME+EIRELIs=RepresentamoConjunto deempresascompoucosfuncionáriosesetores.
  • 5. 1.2 – Objetivos, Aplicações e Proposições O Controller • É o profissional preocupado com os resultados da empresa, com o sucesso do empreendimento. • É o profissional participativo, ligado à administração da empresa, tomando parte nas decisões. • É o profissional que transmite à sociedade suas opiniões e recomendações para a solução de problemas sociais. • É o profissional que acredita nas Ciências Contábeis como um instrumento para a compreensão e enfrentamento dos problemas econômicos e sociais. • É o profissional que ultrapassa a esfera dos casos particulares dentro de um sistema econômico e passa a intervir no próprio sistema (FONTE: http://www.ebracon.com.br/index/artigo/id/33). Base Legal: • NBC ITG 1000: NBC significa Normas Brasileiras de Contabilidade. ITG significa Interpretação Técnica Geral. Cada documento destas normas traz um procedimento, uma metodologia diferente a ser aplicada. Neste caso, trata- se de um modelo contábil prático, simplificado, orientado a Microempresas (ME) e Empresas de Pequeno porte (EPPs). • NBC TG 26: são as Normas Gerais Completas. Normas Técnicas Gerais, também sobre a apresentação das Demonstrações Contábeis. • NBC TG 1000: Normas de Contabilidade para pequenas e médias empresas (PME).
  • 6. O Quadro 1 (ao lado) reforça os conceitos que foram ditos sobre as NBCs (Normas Brasileiras de Contabilidade) aplicada às Micro, Médias e Pequenas empresas. Porém, recentemente – hoje, dia 16 de Outubro de 2015 –, foi regulamentada a Resolução CGSN n° 123 sobre a simplificação da obrigatoriedade da entrega (declaração) das obrigações assessórias, complementares, enfim, Regulamentou-se sobre Os demais demonstrativos contábeis assessórios (como os de substituição tributária de ICMS), Acerca de como eles devem ser tratados no Sistema de Tributação Supersimples, vejamos alguns pontos a seguir, de acordo com Receita Federal (Disponível no Link : http://idg.receita.fazenda.gov.br/ noticias/ascom/2015/outubro/comitegestordosimplesnacionalaprovaresolucaoquesimplificaasobrigacoesacesso riasparameeeppqueatuamemmaisdeumestado):
  • 7. 1.3 – Perspectivas Futuras da Contabilidade Fiscal e Gerencial BR: A resolução dispõe sobre a instituição de declaração unificada relativa à substituição tributária (diz do): • Recolhimento antecipado e diferencial de alíquotas do ICMS, que poderá ser exigida pelos Estados e Distrito Federal a partir de 2016. • A Referida declaração substituirá aquelas atualmente exigidas pelos Estados e Distrito Federal, a exemplo da GIA/ST e outras da mesma espécie com outras denominações. Até o final de 2015 o contribuinte que atua em mais de uma unidade da federação tem que apresentar uma declaração para cada Secretaria de Fazenda dos respectivos Estados. • A mudança no ICMS para 2016 simplificará as obrigações acessórias, pois as microempresas e empresas de pequeno porte terão que apresentar somente uma declaração relativa à substituição tributária, com recolhimento antecipado ou diferencial de alíquotas quando efetuarem aquisições ou vendas em mais de um Estado. FONTE: site Contadores <http://contadores.cnt.br/noticias.html> Na prática • Busca-se (como o próprio nome do sistema tributário sugere) uma simplificação da contabilização das pequenas e médias empresas (PMEs). • Não mais será necessário a confecção de tantos demonstrativos e documentos, mas sim, uma integralização entre os trabalhos contábeis já existentes; • Assim, o caminho é mesmo a integralização e o controle dos sistemas – seja a nível tributário ou empresarial.
  • 8. A obrigatoriedade dos demonstrativos contábeis em PMEs e EPPS é a do Balanço Patrimonial (o BP), a DRE (Demonstração De Resultado do Exercício) e as Notas Explicativas; já a DFC (Demonstração de Fluxo de Caixa) é obrigatória para as PMEs enquanto que para as ME/EPP é Facultativo (veja figura 1/ quadro 1); Esta questão é muito profunda e diz do planejamento da empresa de crescer ou de manter o seu faturamento dentro de uma determinada faixa, entre outras questões, por exemplo. A Figura 2 (ao lado) é um modelo de um demonstra- tivo não obrigatório, nem facultativo; ele poderia, por seguir critérios parecidos, servir de previsão para A CSLL (Contribuição sobre o Lucro Líquido), mas não é esta a questão; trata-se apenas de um modelo de o que a pesquisa de Controller em EPPs, PMEs, pode trazer de diferenciado ao tratamento e as consultorias contábeis para empresas pequenas. O Controller deve ser uma espécie de “prezador” pelo rumo empresarial. “Uma das primeiras decisões a serem tomadas a respeito da utilização de orçamentos diz respeito ao período que será coberto [...]. É desejável que as atividades a serem desenvolvidas na preparação de orçamentos e na emissão dos relatórios de controle sejam explicitadas de maneira formal e incluídas em um Manual acessível a todos os usuários do Sistema[...]. Além da elaboração do manual [...] o individuo encarregado de supervisionar o [controle e o] [...] orçamentos numa empresa encabeça uma equipe que [...] a) assisti a alta administração [...]; b) faz recomendações e auxilia na introdução de técnicas [...] de planos orçamentários” (SANVICENTE; SANTOS2008, p.34-36).
  • 9. As discussões tratadas, indicam (síntese): Controladoria: Também tratado como Controle Organizacional, tem a finalidade de, segundo Atkinson et al (2008, p. 581) “ajudar uma empresa a ficar sobre controle; identificar quando o processo está fora de controle; dar suporte à aprendizagem da empresa”. Os mesmos autores citados (2008) dizem haver cinco tipos de controle: reativo ou por retroalimentação, concomitante, preventivo, por auditoria e controle por resultado. Assim é a controladoria que diz se o que foi planejado está em rumo de se tornar resultado ou não. Pesquisas em Pequenas Empresas: Tema polêmico, justamente, pelas empresas não serem do Controller e / ou do pesquisador; isto é, o dono da empresa é que deve aprovar ou não o Controller – quando o correto seria, e se, o Controller devesse (ou não) aprovar ou sugerir novas técnicas, procedimentos, e contabilizações (etc.) aos sócios-proprietários da empresa. 2 – Observações Finais Assim, a controladoria deve auxiliar a alta administração da empresa a atingir os objetivos das mesmas (empresas e alta organização); porém, quando se trata da questão Controller em Pequenas e médias empresas o que se observa é uma resistência elevada da parte dos empreendedores em aceitar e seguir à risca, as orientações de técnicas de gestão, controle, processos e produtividades, entre outras.
  • 10. • O Exemplo de perspectiva do 1.3 é apenas uma das novas aplicações que surgem no sentido de integrar e sistematizar (padronizando e conformando-a às normas internacionais) a Escrituração Contábil Digital; isto é: é a contabilidade, cada vez mais, de modo digital e controlado, servindo de suporte à tributação nacional, laborando nos lançamentos contábeis que geram os recolhimentos sociais, do fundo garantia do tempo de serviço dos trabalhadores (FGTS), do ICMS, do IR, da CSSL; tais medidas vão de encontro ao que se propõe com a integralização do e-Social, Sped, etc.; e isto significa a confrontação de dados, o cruzamento de informações (a fim de evitar fraudes e corrupções, entre demais fatores). • Já se aponta que a gestão, o controle, o planejamento e o orçamento, não nesta ordem (necessariamente), são uma das grandes ajudas, além de aquilo que melhor se pode ter para enfrentar “épocas de vacas magras”; • O Brasil é um país de muito empreendedorismo, isto é muitas pessoas abrem seus negócios – formal ou informalmente – e, certamente, em um ambiente assim, noções de gestão, de orçamento, de setorização empresarial, ou mesmo, as adequadas consultorias empresariais, são aquilo que mais podem alavancar a qualidade (e o volume) dos negócios como um todo equilibrado; • Assim há que se pensar em políticas públicas de modo a incentivar a Gestão em Pequenas é Médias empresas – e isto é cada dias mais observado, de fato. 3 – Conclusão
  • 11. Referências: ATKINSON, Anthony A. et al. Contabilidade Gerencial. Tradução de André Olímpio Mosselman Du Chenoy Castro. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 2008. CHIAVENATO, Idalberto. Administração. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. CONTADORES (CNT). Comitê Gestor do Simples Nacional aprova Resolução que simplifica as obrigações acessórias para ME e EPP que atuam em mais de um Estado. Contadores CNT. 16 de Out. 2015. Disponível em <http://contadores.cnt.br/noticias/tecnicas/2015/10/16/comite%C2%ADgestor%C2%ADdo%C2%ADsimples%C2%ADnacional%C2%ADaprova%C2%ADresolucao %C2%ADque%C2%ADsimplifica%C2%ADas%C2%ADobrigacoes%C2%ADacessorias%C2%ADpara%C2%AD%E2%80%A62/4> Acesso em 16 de Outubro de 2015. http://contadores.cnt.br/noticias/tecnicas.html CPC, CFC (Portal online). NBC TSP 1 – Apresentação das Demonstrações Contábeis. Brasília: CFC / CPC, 2012. Disponível em <http://portalcfc.org.br/wordpress/wpcontent/uploads/2012/12/NBC_TSP_1_audiencia.pdf> Acesso dia 11 de mai. 2015. CRC PR, Conselho Regional de Contabilidade do Paraná. Práticas Contábeis Aplicadas: às PME, ME, EPP e Entidades Sem Fins Lucrativos. Curitiba: CRCPR, 2013. EBRACON (Escola Brasileira de Contabilidade). Controller: Profissão ou função? Publicado na Revista Diálogo, Centro Universitário La Salle, Canoas, v.2002, n.3, 2003. Disponível em <http://www.ebracon.com.br/index/artigo/id/33> Acesso em 16 de Outubro de 2015. http://www.ebracon.com.br NEWMAN, William H.; SUMMER, Charles E.; WARREN, E. Kirby. Process of Management: Concepts, Behavior and Practice. Englewoods Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1967, p. 328 e 675. NOBREGA, Clemente. Em Busca da empresa quântica: analogias entre o mundo da ciência e o mundo dos negócios. Rio de Janeiro: Ediouro, 1996. SANVICENTE, Antônio Z.; SANTOS, Celso da Costa. Orçamento na Administração de Empresas: Planejamento e Controle. São Paulo: Atlas, 2008.