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Seminário sobre  «Arte e Educação e Aprendizados Estéticos»  Universidade Federal da Bahia-UFBA Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas-PPGAC TEA 509 – ARTE E EDUCAÇÃO Material Organizado por  Ney Wendell 2005
Nota de Abertura Este seminário foi realizado no dia 06 de Julho de 2005 para os 32 educadores do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia no processo de planejamento pedagógico. Foram apresentados alguns dos conteúdos que pude aprender na disciplina Arte e Educação na UFBA coordenada pelo Prof. Sérgio Farias na UFBA, seguindo uma sistematização própria e dirigida para a clientela do Liceu.
1- ARTE RESIGNIFICA AS DIMENSÕES DO FAZER, PENSAR E SENTIR A partir das citações de ALFREDO BOSI no livro  “REFLEXÕES SOBRE A ARTE”  ( São Paulo: Ática, 2004) ARTE É CONSTRUÇÃO – FAZER “ A arte é um fazer. A arte é um conjunto  de atos pelos quais se muda a forma, se transforma a cultura.” (pg. 13) Este processo traz a questão da Arte como Técnica:   “ as artes livres eram exercidas por homens livres; já os ofícios, artes servis, relegavam-se a gente a condição de humilde”(pg. 14) Diferenças entre artista e artesão / Trabalho intelectual e trabalho manual: “  O domínio da técnica do artista vai plasmando, graças aos domínios técnicos apreendidos”( pg. 24)  “ Práxis estética é mais rica que a habilidade retórica” (pg. 25) O fazer artístico pressupõe uma intencionalidade estética.
ARTE É CONHECIMENTO – PENSAR ,[object Object],A técnica vem do estudo atento dos fenômenos. “ O ver do artista é sempre um transformar, um combinar, um repensar os dados da experiência sensível”(pg. 36) A unidade harmônica da obra de arte depende da concepção, dos recursos técnicos e do saber do artista. “ Arte: percepção aguda das estruturas, mas que não dispensa o calor das sensações” (pg. 41) Arte como forma cognitiva. Apresenta a questão da arte como processo mental.
ARTE É EXPRESSÃO – SENTIR “ Na dança os gestos não se dirigem para o próprio corpo que os executa; procedem de um organismo imantado por forças que o empurram para o outro”(pg. 49) Há dois tipos de expressão: Expressão direta: nasce de uma efusão emocional  Expressão articulada: construção mental a partir de símbolos Expressão como energia: força operante em cada signo. É a projeção do mundo interior. Expressão como existir sensível. A dinâmica entre a força e a forma numa obra de arte. “ A arte no século XX busca abraçar os dois extremos: o máximo de verdade interior e o máximo de pesquisa formal”. (pg 70)
[object Object],“ Há um saber sensível, inelutável, primitivo, fundador de todos os demais conhecimentos”  (pg. 12) “ O mundo antes de ser tomado como matéria inteligível, surge a nós como objeto sensível” (pg13) O mundo hoje promove a deseducação do sentidos, regredindo-os a níveis grosseiros. Nesta discussão vemos as questões na divisão cartesiana de espírito/ matéria – mente/corpo “ É através da arte que o ser humano simboliza mais de perto o seu encontro primeiro, com o mundo” (pg.23) “ A arte pode consistir num precioso instrumento para educação do sensível” (pg. 23) Educar o olhar, a audição, o tato, paladar e olfato para acurar sua percepção da realidade. Conhecer (aprender racionalmente) e Saber (aprender com o corpo).
[object Object],[object Object],Morar  (desumanização da casa, racionalidade funcionalista e  quantitativa, sem espaço da emoção e dos sentimentos );  Caminhar  ( cidade sem espaço de prazer, uma visão utilitarista  e a falta de natureza e segurança );  Conversar  (falta da oralidade gerando uma desintegração cultural, perdas do saber narrar, argumentar,  falta da presença humana);  Comer  ( alimentos industriais, funcionalidade e mecanização do alimentar-se, quebra do espaço de conversação) e  Trabalhar  (a especialidade restringindo,  fazer limitado como função, diferença entre trabalho e prazer, exemplo na diferença entre educador- vocação e professor – função) “ a conclusão que se pode chegar é que boa parte da perda de nossa sensibilidade, boa parte dessa anestesia contemporânea precisa ser debitada ao consumo desenfreado de simulacros ( hiper-realidade), os quais nos afastam do contato corporal mais direto com as realidades do mundo” ( pg 116)
[object Object],Estética “ Estética é a parcela da filosofia  dedicada a buscar sentidos e significados para aquela dimensão da vida na qual o homem experiência a beleza” (pg 12) Beleza “ É uma maneira de nos relacionarmos com o mundo” (pg .13) “ Beleza é relação (entre sujeito e objeto) ». (pg.14) Conhecimento Nasce de uma articulação entre os significados sentidos (experiência) e os simbolizados (reflexão). Percepção Há dois tipos de percepção: - Percepção Sincrética (global):  os objetos são captados de forma total - Percepção Analítica: os objetos vistos por partes Sentimento É explicada como a forma primitiva do conhecimento, sendo assim, a primeira maneira de se conhecer o mundo e os seus múltiplos contextos.
Experiência Há dois caminhos de experiência: -  Experiência Prática :  - Pragmática; - O mais importante é como executar; - O sentimento subordina-se a processos intectivos; - Visão utilitária e conceitual; -  Experiência Estética : - É vivido o aqui e o agora; - Faz pensar; - O prazer (gozo e fruição) é experimentado; - Mudança na maneira de ver o mundo;  - Encontro entre sujeito e objeto; - Refina o sentir; - Familiarização com os códigos estéticos.
Arte “ A arte é sempre a criação (ou construção) de formas” (pg.46) “ Através da arte temos como que uma visão dos nossos sentimentos, temos formas que nos permitem ver de fora a inefável dimensão do nosso sentir” (pg. 47) Diferença entre arte e linguagem: sendo a arte expressão (código expressivo) e a linguagem comunicação (discurso conceitual). Nos coloca que Nietzsche identificava na arte a presença de duas forças em combate: forças dionisíacas (desestruturação) e apolíneas (harmonia). Na arte a forma é o próprio conteúdo O artista “ Ao revelar-nos o mundo – por meio de seu próprio mundo – o artista mostra a nós mesmos” (pg. 53) “ O artista não diz, mostra” (pg. 48)
5- ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DE AUGUSTO BOAL  A partir das citações de Augusto Boal no livro O TEATRO COMO ARTE MARCIAL   (Rio de Janeiro: Garamond, 2003). Sobre Arte “ É difícil ser coadjuvante depois de ter sido protagonista” (pg. 29) “ O ato de transformar é transformador” (pg 37) A arte como um conjunto de sistemas sensoriais que possibilitam o ser humano representar o real. “ A obra de arte é o menor caminho entre dois sonhos: o do artista e do espectador” (pg. 65) “ A arte desnuda a verdade” ( pg. 108)  “ Seremos artistas se formos capazes do espanto”( pg. 154) “ Se não sei quem sou...serei cópia” (pg. 171) “ A prática das artes ajudará aos jovens a ampliar sua percepção do mundo à plenitude dos seus sentidos e da sua inteligência” (pg. 182) Para ele a globalização isola. A arte abre o diálogo.
Sobre Teatro “ Temos que desenvolver organizações populares que permitam o debate, a pluralidade, a diversidade, a transitividade do diálogo, a força da rejeição, o poder de dizer não. Para isso serve o Teatro”(pg. 62) “ Isto é teatro: ver-se vendo; observar-se agindo” (pg. 150) “ Teatro é arte das crises, trata dos momentos críticos, decisivos” (pg. 194) Para ele o teatro é: um meio para descobrimos quem somos, uma arma para preservar nossa identidade, uma arte marcial. ...Continuação Boal
[object Object],[object Object],-  Aprender Fazendo (Produção Estética) : É o aprender no fazer. As pessoas entram em contato com os matérias específicos da linguagem artística produzindo uma obra de arte.  É o processo no qual construímos, criamos, compomos, tornamos real uma determinada idéia. Usamos do potencial de criar, sentir e conhecer para transformarmos os materiais disponíveis em algo novo ou singular. -  Aprender Observando (Apreciação Estética) :  É o aprender no olhar/sentir. A clientela assiste, admira, critica, se deleita na decomposição de determinada obra. Neste processo o aprendizado se dá com o conhecimento detalhado dos componentes da obra e as diversas interpretações que damos ao que é visto. Os elementos observados servem como instrumentais para o mergulho numa cultura específica, num estilo, tema ou numa diversidade de conteúdos.
-  Aprender contextualizando (Teorização) : É o aprender pelo estudo/pensar teórico. Um processo, onde há uma dedicação à pesquisa com o objetivo de compreender os conteúdos, características e elementos específicos de cada linguagem, localizando-a historicamente e suas diferenças na seqüência das épocas.
[object Object],Arte como um conhecimento humano sensível-cognitivo, voltado para um fazer e apreciar artísticos e estéticos e para uma reflexão sobre sua história e contextos na sociedade. As competências a serem desenvolvidas são: Realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas (fazer artístico); Analisar, refletir e compreender os diferentes processos e produtos de arte (Apreciação); Analisar, refletir, respeitar e preservar as diversas manifestações em arte (multiculturalismo).
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Seminário sobre arte e educação na UFBA

  • 1. Seminário sobre «Arte e Educação e Aprendizados Estéticos» Universidade Federal da Bahia-UFBA Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas-PPGAC TEA 509 – ARTE E EDUCAÇÃO Material Organizado por Ney Wendell 2005
  • 2. Nota de Abertura Este seminário foi realizado no dia 06 de Julho de 2005 para os 32 educadores do Liceu de Artes e Ofícios da Bahia no processo de planejamento pedagógico. Foram apresentados alguns dos conteúdos que pude aprender na disciplina Arte e Educação na UFBA coordenada pelo Prof. Sérgio Farias na UFBA, seguindo uma sistematização própria e dirigida para a clientela do Liceu.
  • 3. 1- ARTE RESIGNIFICA AS DIMENSÕES DO FAZER, PENSAR E SENTIR A partir das citações de ALFREDO BOSI no livro “REFLEXÕES SOBRE A ARTE” ( São Paulo: Ática, 2004) ARTE É CONSTRUÇÃO – FAZER “ A arte é um fazer. A arte é um conjunto de atos pelos quais se muda a forma, se transforma a cultura.” (pg. 13) Este processo traz a questão da Arte como Técnica: “ as artes livres eram exercidas por homens livres; já os ofícios, artes servis, relegavam-se a gente a condição de humilde”(pg. 14) Diferenças entre artista e artesão / Trabalho intelectual e trabalho manual: “ O domínio da técnica do artista vai plasmando, graças aos domínios técnicos apreendidos”( pg. 24) “ Práxis estética é mais rica que a habilidade retórica” (pg. 25) O fazer artístico pressupõe uma intencionalidade estética.
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  • 5. ARTE É EXPRESSÃO – SENTIR “ Na dança os gestos não se dirigem para o próprio corpo que os executa; procedem de um organismo imantado por forças que o empurram para o outro”(pg. 49) Há dois tipos de expressão: Expressão direta: nasce de uma efusão emocional Expressão articulada: construção mental a partir de símbolos Expressão como energia: força operante em cada signo. É a projeção do mundo interior. Expressão como existir sensível. A dinâmica entre a força e a forma numa obra de arte. “ A arte no século XX busca abraçar os dois extremos: o máximo de verdade interior e o máximo de pesquisa formal”. (pg 70)
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  • 9. Experiência Há dois caminhos de experiência: - Experiência Prática : - Pragmática; - O mais importante é como executar; - O sentimento subordina-se a processos intectivos; - Visão utilitária e conceitual; - Experiência Estética : - É vivido o aqui e o agora; - Faz pensar; - O prazer (gozo e fruição) é experimentado; - Mudança na maneira de ver o mundo; - Encontro entre sujeito e objeto; - Refina o sentir; - Familiarização com os códigos estéticos.
  • 10. Arte “ A arte é sempre a criação (ou construção) de formas” (pg.46) “ Através da arte temos como que uma visão dos nossos sentimentos, temos formas que nos permitem ver de fora a inefável dimensão do nosso sentir” (pg. 47) Diferença entre arte e linguagem: sendo a arte expressão (código expressivo) e a linguagem comunicação (discurso conceitual). Nos coloca que Nietzsche identificava na arte a presença de duas forças em combate: forças dionisíacas (desestruturação) e apolíneas (harmonia). Na arte a forma é o próprio conteúdo O artista “ Ao revelar-nos o mundo – por meio de seu próprio mundo – o artista mostra a nós mesmos” (pg. 53) “ O artista não diz, mostra” (pg. 48)
  • 11. 5- ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DE AUGUSTO BOAL A partir das citações de Augusto Boal no livro O TEATRO COMO ARTE MARCIAL (Rio de Janeiro: Garamond, 2003). Sobre Arte “ É difícil ser coadjuvante depois de ter sido protagonista” (pg. 29) “ O ato de transformar é transformador” (pg 37) A arte como um conjunto de sistemas sensoriais que possibilitam o ser humano representar o real. “ A obra de arte é o menor caminho entre dois sonhos: o do artista e do espectador” (pg. 65) “ A arte desnuda a verdade” ( pg. 108) “ Seremos artistas se formos capazes do espanto”( pg. 154) “ Se não sei quem sou...serei cópia” (pg. 171) “ A prática das artes ajudará aos jovens a ampliar sua percepção do mundo à plenitude dos seus sentidos e da sua inteligência” (pg. 182) Para ele a globalização isola. A arte abre o diálogo.
  • 12. Sobre Teatro “ Temos que desenvolver organizações populares que permitam o debate, a pluralidade, a diversidade, a transitividade do diálogo, a força da rejeição, o poder de dizer não. Para isso serve o Teatro”(pg. 62) “ Isto é teatro: ver-se vendo; observar-se agindo” (pg. 150) “ Teatro é arte das crises, trata dos momentos críticos, decisivos” (pg. 194) Para ele o teatro é: um meio para descobrimos quem somos, uma arma para preservar nossa identidade, uma arte marcial. ...Continuação Boal
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  • 14. - Aprender contextualizando (Teorização) : É o aprender pelo estudo/pensar teórico. Um processo, onde há uma dedicação à pesquisa com o objetivo de compreender os conteúdos, características e elementos específicos de cada linguagem, localizando-a historicamente e suas diferenças na seqüência das épocas.
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