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Reparação de Fontes PC AT
A fonte de alimentação recebe a sua alimentação da rede eléctrica (alternada) e
transforma-a numa tensão contínua de +5, -5, +12 e -12 volts. Estas quatro tensões
contínuas serão utilizadas pelos restantes componentes do computador.
A potência que nos fornece uma fonte de alimentação deve estar entre os 200 e os
250 Watts.

Introdução
Estas notas baseiam-se na experiência prática, indicando, por zona (primário /
secundário), o que se deve mudar-se para solucionar as avarias, tendo como base a
leitura das especificações técnicas de cada componente e de acordo com os sintomas da
fonte, tanto na zona do primário como na do secundário.

Nota: Nas imagens seguintes mostrar-se-à uma fonte scaneada, sem os correspondentes
transístores da zona primária, assim como sem os rectificadores da zona secundária,
para que se possam observar melhor os componentes pequenos. Chama-se primário à
entrada da fonte (primário dos transformadores) e secundário à parte correspondente à
saída da fonte.
Primário

1. Fusível queimado
Antes de o trocar, há que ver se a ponte rectificadora está em curto-circuito:
com o multímetro na posição de “verificação de díodos”, e ouvindo o som, há que
verificar os curto-circuitos (leitura zero). Para isso ligar o testador em todos os sentidos
entre os dois pinos dos quatro díodos que a ponte tem, ou, se for uma ponte de 4 díodos
discretos, cada um deles. Se estiver avariado ou com valores não normais, há que trocálo.
Depois há que testar os transístores, sem dessoldá-los, não podendo estar nunca ao corte
e sempre com os mesmos valores entre eles, isto é, a tensão entre colector e base de um
deve ter a mesma tensão que entre o colector e a base do outro. Neste caso há que trocálos se apresentarem fugas.
Na continuação há um conjunto de resistências, condensadores electrolíticos e díodos
que se apresentam dois a dois, ou seja, duasresistências de 2 ou 1,5 ohm, 2 díodos
1n4140, condensadores electrolíticos de 10 mF, etc. Inclusive os grandes à direita,
normalmente de 220 mF x 200 volts ou valores parecidos.
Cada um deles liga-se da mesma maneira, entre um transístor e outro. Quer isto dizer
que ao medir no mesmo sentido da saída a medir, com as pontas do multímetro na
mesma direcção de ligação com respeito aos transístores, as medições devem ser
exactamente iguais. Caso contrário há que retirar o componente e medi-lo . Para isso
pode-se dessoldar apenas o pino mais fácil de aceder e fazer essa medição.
É este todo o mistério da zona primária e devem fazer-se as medições da forma
indicada, já que qualquer componente que esteja em curto-circuito nesta zona faria
“voar” os transístores e seria um ciclo sem fim.
Em conclusão, só se deve substituir o fusível, depois de se terem efectuado todas estas
verificações nos componentes citados, pois caso contrário a avaria que deu origem à
fusão do fusível manter-se-à e reemergirão os seus efeitos logo que substituído o
fusível, queimando-o de novo e/ou outros componentes (ver a seguir).

2. Fusível em bom estado
É exactamente tudo igual, apenas que normalmente o fusível não queima mas sim abrese um dos componentes, como os transístores, e não ficam em curto-circuito. Algumas
vezes, se a fonte trabalha de forma intermitente e especialmente em frio, não arranca ou
apenas o faz depois de a ligarmos e desligarmos várias vezes. Isso é motivado pelos
díodos 1n4140 ou similares que apresentam fuga ou os condensadores pequenos que
estão quase secos.
Secundário

Como comentámos anteriormente, algumas vezes, se a fonte trabalha de forma
intermitente, especialmente a frio, não arranca ou só o faz depois de várias tentativas.
Isso é devido ao facto dos díodos 1n4140 ou similares apresentarem uma fuga, ou os
condensadores pequenos estarem quase secos. No secundário do transformador
pequeno, aonde se verifica o mesmo que na zona primária, ou seja tem dois transístores,
díodos 1n4140, condensadores pequenos, há que verificar as fugas levantando um dos
pinos de cada componente.
Os transístores pequenos, seguindo a ordem das suas características com o multímetro,
parecem ter os seus valores correctos mas em ambos não deve haver resistência entre o
colector e o emissor, certamente, impulsionando com as pontas do multímetro nos pinos
mencionados, o multímetro marca fugazmente fugas muito altas. Substituindo os
transístores solucionar-se-à o problema do arranque em frio e outros problemas.
Há que verificar se há um curto-circuito em cada uma das saídas dos cabos
vermelho/amarelo/azul e branco, que correspondem aos +5

+12

-5

e

-12 V

respectivamente. Se for o caso, há que seguir o circuito levantando-se componentes e
verificando-os, o que se pode fazer é só medir uma resistência em paralelo com as
massas (cabo preto) entre 40 e 300 ohm, e não um curto-circuito, obviamente.
Se verificarmos que tudo está bem mas a motherboard não funciona ou fá-lo da mesma
forma que antes, é porque nos passou alguma coisa ao lado.

Tensão de PG
Falta o mais importante. No final da reparação a medição mais importante das tensões é
a tensão denomindada PG, tensão de controlo. Todas as fontes a têm e é o cabo laranja,
ou de outra cor, que na placa da fonte pode ou não estar identificada, mas é sempre o
cabo que sobra na saída da fonte e não corresponde a nenhuma das tensões mencionadas
anteriormente.
Esta tensão sendo carregada com uma lâmpada de 12 volts, 40 watts, deve dar 5 volts
positivos (cabo vermelho) com um dos cabos pretos da massa. Se a tensão PG não é
igual a 5 volts, ou não está presente, há que seguir as suas conexões. Certamente temos
alguma fuga de ques erá responsável algum transístor pequeno ou contactos falsos.
Algumas vezes temos de trocar o CI de controlo, outras uma resistência, e
inclusivamente pode acontecer que um dos condensadores pequenos na zona primária
faz com que trabalhe apenas um dos transístores grandes, fazendo com que as tensões
de +12V estejam presentes mas não as restantes.

Reparação avançada de fontes PC AT/ATX
Circuitos integrados de maior utilização na etapa secundária das fontes.
Se se pretende uma maior informação sobre tensões, etc. e características de trabalho
para

empregar

o

osciloscópio

http://www.semi.com.tw

pode

encontrar

as

folhas

seguintes

em
Este CI é, normalmente, o principal responsável pela regulação das tensões de saída e o
que tem a ver com a tensão de PG. Encontra-se no secundário.
Face das soldaduras de uma fonte AT
Apresentamos a face traseira da placa, com as soldaduras em maior detalhe, vendo-se
como o primário está totalmente separado do secundário no que toca a soldaduras.
Electronicamente não é assim já que uma das bobinas do transformador mais pequeno
está ligado ao primário dando-lhe tensões e correntes para permitir o controlo perante
curto-circuitos e sobre as tensões finais secundárias.
Se imprimirmos estas fotos sobre um acetato e colocarmos uma sobre a outra à
contraluz veremos o circuito completo e serão mais fáceis de fazer as medições
seguindo os parâmetros que devem dar cada uma nas medições.
Diferenças Entre a AT/XT e a ATX
Entre uma fonte XT e uma AT não há diferenças. Pode existir uma diferença
significativa (para mais) do tamanho do seu alojamento, mas os circuitos são de tal
modo idênticos que em certas ocasiões chega-se a abrir e reparar fontes XT colocandolhe placas de circuito impresso das AT. Não tenham medo: desmontem, troquem as
placas, etc. ... as tensões são as mesmas e a disposição das saídas de tensão também, por
mais que mudem as cores dos cabos (como no caso das dos Compac Presario ou Iba).
As cores não são normas estabelecidas, mas sim ratoeiras aos técnicos das pequenas
empresas, menos alertados.
Como podem comprovar esta é uma fonte ATX, e não há diferenças na sua
conformação física externa.
Agora atenção. Em que se diferenciam os circuitos das XT/AT dos das ATX?
Muito simplesmente, no primário não muda nada, uma Resistência a mais ou a menos,
mas que não significam diferenças substanciais, já que se acrescentam uma R o fazem
nos dois tipos, ou se colocam outro transístor fazem-no para reforçar as correntes ou
torná-las mais fiáveis na comutação do par de transístores do lado do primário.
A diferença fundamental está em que, na ATX, não há chave de ignição, já que o
arranque é feito por “software” através das linhas de controlo.
MAS CUIDADO POIS ESTA É UMA RATOEIRA ENCOBERTA, POIS DAQUI
RESULTA QUE O PRIMÁRIO ESTÁ SEMPRE A FUNCIONAR NOS 110/220 V
COM TODAS AS SUAS CAPACIDADES ... PERIGO ... PERIGO. Não há forma
de resolver este problema. O que se pode fazer é apenas isolar a fonte com um trafo de
220/220 V ou do valor da tensão de linha do seu domicílio.
A placa-mãe (motherboard, mainboard, system board) é que, através de um impulso, dá
ordem de arranque pleno à fonte e é quando ouvimos o som típico da ventoinha, isso
implica que a fonte está entregando, apesar de apagada, dois valores de tensão:
•

os 3.3 volts ao CPU

•

os 5 volts de manutenção

O que significa que com a fonte ligada à rede não se deve tocar na placa base, já que
esta recebe alimentação. Em certos casos, inclusivamente, pode estar a funcionar a CPU
e a memória, no denominado modo Sleep ou de Espera, pelo que se pode avariar algo se
mexermos no computador assim.
Não obstante, há que mencionar que se apagarmos o computador completamente, sem
activar o modo de espera, só certas zonas da placa estarão a funcionar para realizar o
arranque mas sem ter conectado nem o CPU nem a memória. Por isso é recomendado
desligar a fonte da tomada.
Uma das consequências que acarretam as fontes ATX nos serviços técnicos é que em
muitos casos o computador arranca só de inserir alguma placa nos slots de expansão, ou
vice-versa, com o consequente perigo de avaria.
Se, em algum caso, a fonte não se desliga ao premir-se o botão de desligar há que deixálo premido até que se desligue (secundário desligado).
Bom, sigamos com as diferenças:
As fontes XT/AT só têm as tensões +5, +12, -5, -12 e a tensão de controlo PG (+5 com
carga nos +5, cabo vermelho).
A diferença está em que as ATX têm as mesmas tensões mais a de +3,3 volts, três cabos
de cor laranja e troca a cor de laranja dos +5 PG (mantém esta mesma tensão) por outra
cor, que na maioria dos casos, é a cor cinzenta, e além disso adiciona mais um cabo,
normalmente verde, que é o arranque por software da fonte (a placa base envia-a à
massa, ou seja a um dos muitos fios pretos que saem da fonte).
Para ver se as fontes estão boas há apenas que “shuntar” o cabo verde com um dos
pretos, antes de carregar a fonte com uma lâmpada de 12v/40W sobre o cabo
vermelho e um preto da fonte, e medir se as tensões estão presentes.

Detectando problemas na fonte de alimentação
Surpreendentemente, um dos componentes menos fiáveis é o interruptor. O tipo usado
nos computadores costuma falhar bastante, especialmente quando se utiliza com
frequência. Isso pode evitar-se deixando o interruptor sempre ligado, e ligar e desligar o
computador através de um comutador externo ao PC.

A seguir apresentamos outras avarias que costumam aparecer relacionadas com a fonte
de alimentação, assim como a possível solução.
1. O sistema não arranca
•

Confirmar se o selector de tensão de entrada (110/220V) está na posição
adequada;

•

Confirmar que há tensão da linha, exeminando se acendem as luzes ou se
funciona a ventoinha ou o monitor (se está ligado à mesma tomada);

•

Verificar se o cabo de alimentação está bem ligado;

•

Examinar o fusível e a continuidade do cabo de alimentação;

•

Confirmar se o interruptor funciona. Mecanicamente, inspeccionando-o,
electricamente, desconectando-o da linha e medindo a resistência entre os
terminais positivo e negativo enquanto se acciona o interruptor. A resistência
deve ser alta quando está desconectado e baixa quando se desconecta;
•

Confirmar, usando um multímetro, se as tensões de saída e do sinal de
alimentação estão correctas;

•

Tirar todas as placas de expansão e desconectar a alimentação das unidades de
disco. Voltar a confirmar se as tensões de saída e o sinal de alimentação estão
correctos; em caso de sobrecarga, produz-se uma quebra. Trocar a fonte de
alimentação se não há corrente;

•

Se não há energia, calcular as necessidades de alimentação como se viu em
secções anteriores, comprovando se a fonte de alimentação é suficientemente
potente. Trocá-la se necessário. Em caso contrário, ir ligando as placas de
expansão e os periféricos até que se encontre qual o que está a consumir
demasiada energia.

2. O sistema funciona momentaneamente, mas depois pára
•

Confirmar se o cabo de alimentação está conectado de forma correcta e se o
selector de tensão (110V/220V) está na posição adequada;

•

Comprovar o interruptor como se descreveu anteriormente. O mecanismo pode
estar bloqueado, pelo que é necessário examinar se o interruptor se pode mexer
livremente em ambos os extremos;

•

Confirmar se as tensões de saída e o sinal de alimentação da fonte estão
correctos, usando um multímetro;

•

Tirar todas as placas de expansão e desligar a alimentação das unidades de disco.
Voltar a comprovar se as tensões de saída e o sinal de alimentação da fonte estão
correctos; em caso de sobrecarga, produzir-se-à um erro.

•

Se não há energia, calcular as necessidades de alimentação como se viu em
secções anteriores, comprovando se a fonte de alimentação é suficientemente
potente. Trocá-la se necessário. Em caso contrário, ir ligando as placas de
expansão e osperiféricos até que se encontre qual o que está a consumir
demasiada energia.

3. O sistema falha depois de estar algum tempo a funcionar
•

Confirmar se o cabo de alimentação está bem conectado à tomada;

•

Analisar a temperatura. Se está demasiado alta, comprovar se a ventoinha está a
funcionar. Se não estiver, haverá que substituí-la;
•

Calcular as necessidades de alimentação para ver se a fonte tem potência
suficiente. Se as necessidades ultrapassarem os limites especificados, trocar a
fonte por uma mais potente;

•

Utilizando um multímetro, conferir as tensões de saída da fonte e trocá-la se os
valores estão fora desses limites.

4. O sistema bloqueia ou rearranca por si próprio
•

Normalmente é um problema de software. Todavia, se ocorre enquanto se estão
a realizar-se operações normais do sistema operativo ou enquanto executa uma
aplicação depurada, tratar-se-à, seguramente, de flutuações de tensão. Utilizando
um voltímetro, conferir as tensões de saída da fonte e trocá-la se os valores estão
fora dos limites;

•

Examinar a tensão da linha. Deve medir cerca de 230 volts;

•

Trocar o PC com outro de outra zona de trabalho para ver se o problema
depende da localização do PC.

5. O computador liga, o monitor permanece negro e não se activa a ventoinha da
fonte de alimentação nem o disco rígido começa a girar
•

Se o cabo de conexão com a fonte de alimentação e a tomada fêmea da parede
estão boas, seguramente trata-se e um problema com a fonte de alimentação;

•

Para averiguar se é a fonte em si o dispositivo defeituoso ou se há outro
componente que pode provocar um curto-circuito e impedir uma alimentação
correcta do sistema, iremos desligando do fornecimento um dispositivo de cada
vez, e ligaremos e desligaremos o computador de cada uma dessas vezes para
verificar se a ventoinha da fonte funciona. Começaremos pelas drives de
diskettes e prosseguiremos com os discos rígidos;

•

Se a meio destas operações a ventoinha se colocar de novo em marcha,
voltaremos a conectar, por segurança, o último dispositivo conectado, e
voltaremos a ligá-lo. Se a ventoinha não se activar é porque é o dispositivo em
questão que sofreu um curto-circuito e deve ser substituído;

•

Se o passo anterior não der resultado, desconectar a placa -mãe da fonte de
alimentação e, antes de voltar a pôr em marcha o equipamento, há que conectar
algum outro dispositivo, preferivelmente o disco rígido, já que a maioria das
fontes de alimentação não devem operar sem nenhum dispositivo conectado;
•

Se a ventoinha continuar a não funcionar, a fonte de alimentação pode estar com
defeito. Medindo os sinais dos diversos conectores/fichas, pode-se comprovar
que realmente assim é;

•

No caso da ventoinha funcionar e o disco rígido também, a falha estará na placamãe.

Fichas de alimentação PB AT
Os conectores são sempre P8 e P9. Compõem-se de:
•

2 conectores MOLEX 15-48-0106 na placa-mãe

•

2 conectores MOLEX 90331-0001 nos cabos de saída da fonte

Conector P8
Nome dos Pinos e Descrição das Cores:
1 - Laranja - PG: controlo de potência +5V DC, quando se estabelecem todas as
tensões;
2 - Vermelho -

+5V DC (ou não ligado);

3 - Amarelo -

+12V DC

4 - Azul -

-12V DC

5 - Preto -

Massa/Terra/Ground

6 - Preto -

Massa/Terra/Ground

Conector P9
Nome dos Pinos e Descrição das Cores:
1 - Preto -

Massa/Terra/Ground

2 - Preto -

Massa/Terra/Ground

3 - Branco ou Amarelo -

-5V DC

4 - Vermelho -

+5V DC

5 - Vermelho -

+5V DC

6 - Vermelho -

+5V DC

Nota: O código dos pinos é o 08-50-0276 e odas especificações PS-90331.
As fichas P8 e P9 conectam-se à ficha que existe na placa-mãe, com a precaução de
colocar os fios pretos sempre juntos.
A fonte de alimentação recebe a sua alimentação da rede eléctrica (alternada) e
transforma-a numa tensão contínua de +5, -5, +12 e -12 volts. Estas quatro tensões
contínuas serão utilizadas pelos restantes componentes do computador.
A potência que nos fornece uma fonte de alimentação deve estar entre os 200 e os 250
Watts.

Ficha de Alimentação PB ATX
Compõe-se de uma única ficha de 2o patilhas:

Descrição do nome dos Pinos
3, 5, 7, 13, 15, 16, 17 -

Terra/Massa/Gnd

4, 6, 19, 20

-

+5V

10

-

+12V

12

-

-12V

18

-

-5V

8

-

PG - controlo de potência (tensões estabilizadas)

9

-

+5V SB Stand By (tensão de manutenção)

14

-

PS-ON Soft ON/OFF (ligar/desligar por Software)

Os pinos não descritos aqui não se usam actualmente e são de reserva para futuras
aplicações.
A fonte de alimentação recebe a sua alimentação da rede eléctrica (alternada) e
transforma-a numa tensão contínua de +5, -5, +12 e -12 volts. Estas quatro tensões
contínuas serão utilizadas pelos restantes componentes do computador.
A potência que nos fornece uma fonte de alimentação deve estar entre os 200 e os
250 Watts.

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Reparacao de fontes_pc_at_

  • 1. Reparação de Fontes PC AT A fonte de alimentação recebe a sua alimentação da rede eléctrica (alternada) e transforma-a numa tensão contínua de +5, -5, +12 e -12 volts. Estas quatro tensões contínuas serão utilizadas pelos restantes componentes do computador. A potência que nos fornece uma fonte de alimentação deve estar entre os 200 e os 250 Watts. Introdução Estas notas baseiam-se na experiência prática, indicando, por zona (primário / secundário), o que se deve mudar-se para solucionar as avarias, tendo como base a leitura das especificações técnicas de cada componente e de acordo com os sintomas da fonte, tanto na zona do primário como na do secundário. Nota: Nas imagens seguintes mostrar-se-à uma fonte scaneada, sem os correspondentes transístores da zona primária, assim como sem os rectificadores da zona secundária, para que se possam observar melhor os componentes pequenos. Chama-se primário à entrada da fonte (primário dos transformadores) e secundário à parte correspondente à saída da fonte.
  • 2. Primário 1. Fusível queimado Antes de o trocar, há que ver se a ponte rectificadora está em curto-circuito: com o multímetro na posição de “verificação de díodos”, e ouvindo o som, há que verificar os curto-circuitos (leitura zero). Para isso ligar o testador em todos os sentidos entre os dois pinos dos quatro díodos que a ponte tem, ou, se for uma ponte de 4 díodos discretos, cada um deles. Se estiver avariado ou com valores não normais, há que trocálo. Depois há que testar os transístores, sem dessoldá-los, não podendo estar nunca ao corte e sempre com os mesmos valores entre eles, isto é, a tensão entre colector e base de um deve ter a mesma tensão que entre o colector e a base do outro. Neste caso há que trocálos se apresentarem fugas. Na continuação há um conjunto de resistências, condensadores electrolíticos e díodos que se apresentam dois a dois, ou seja, duasresistências de 2 ou 1,5 ohm, 2 díodos 1n4140, condensadores electrolíticos de 10 mF, etc. Inclusive os grandes à direita, normalmente de 220 mF x 200 volts ou valores parecidos.
  • 3. Cada um deles liga-se da mesma maneira, entre um transístor e outro. Quer isto dizer que ao medir no mesmo sentido da saída a medir, com as pontas do multímetro na mesma direcção de ligação com respeito aos transístores, as medições devem ser exactamente iguais. Caso contrário há que retirar o componente e medi-lo . Para isso pode-se dessoldar apenas o pino mais fácil de aceder e fazer essa medição. É este todo o mistério da zona primária e devem fazer-se as medições da forma indicada, já que qualquer componente que esteja em curto-circuito nesta zona faria “voar” os transístores e seria um ciclo sem fim. Em conclusão, só se deve substituir o fusível, depois de se terem efectuado todas estas verificações nos componentes citados, pois caso contrário a avaria que deu origem à fusão do fusível manter-se-à e reemergirão os seus efeitos logo que substituído o fusível, queimando-o de novo e/ou outros componentes (ver a seguir). 2. Fusível em bom estado É exactamente tudo igual, apenas que normalmente o fusível não queima mas sim abrese um dos componentes, como os transístores, e não ficam em curto-circuito. Algumas vezes, se a fonte trabalha de forma intermitente e especialmente em frio, não arranca ou apenas o faz depois de a ligarmos e desligarmos várias vezes. Isso é motivado pelos díodos 1n4140 ou similares que apresentam fuga ou os condensadores pequenos que estão quase secos.
  • 4. Secundário Como comentámos anteriormente, algumas vezes, se a fonte trabalha de forma intermitente, especialmente a frio, não arranca ou só o faz depois de várias tentativas. Isso é devido ao facto dos díodos 1n4140 ou similares apresentarem uma fuga, ou os condensadores pequenos estarem quase secos. No secundário do transformador pequeno, aonde se verifica o mesmo que na zona primária, ou seja tem dois transístores, díodos 1n4140, condensadores pequenos, há que verificar as fugas levantando um dos pinos de cada componente. Os transístores pequenos, seguindo a ordem das suas características com o multímetro, parecem ter os seus valores correctos mas em ambos não deve haver resistência entre o colector e o emissor, certamente, impulsionando com as pontas do multímetro nos pinos mencionados, o multímetro marca fugazmente fugas muito altas. Substituindo os transístores solucionar-se-à o problema do arranque em frio e outros problemas. Há que verificar se há um curto-circuito em cada uma das saídas dos cabos vermelho/amarelo/azul e branco, que correspondem aos +5 +12 -5 e -12 V respectivamente. Se for o caso, há que seguir o circuito levantando-se componentes e verificando-os, o que se pode fazer é só medir uma resistência em paralelo com as massas (cabo preto) entre 40 e 300 ohm, e não um curto-circuito, obviamente.
  • 5. Se verificarmos que tudo está bem mas a motherboard não funciona ou fá-lo da mesma forma que antes, é porque nos passou alguma coisa ao lado. Tensão de PG Falta o mais importante. No final da reparação a medição mais importante das tensões é a tensão denomindada PG, tensão de controlo. Todas as fontes a têm e é o cabo laranja, ou de outra cor, que na placa da fonte pode ou não estar identificada, mas é sempre o cabo que sobra na saída da fonte e não corresponde a nenhuma das tensões mencionadas anteriormente. Esta tensão sendo carregada com uma lâmpada de 12 volts, 40 watts, deve dar 5 volts positivos (cabo vermelho) com um dos cabos pretos da massa. Se a tensão PG não é igual a 5 volts, ou não está presente, há que seguir as suas conexões. Certamente temos alguma fuga de ques erá responsável algum transístor pequeno ou contactos falsos. Algumas vezes temos de trocar o CI de controlo, outras uma resistência, e inclusivamente pode acontecer que um dos condensadores pequenos na zona primária faz com que trabalhe apenas um dos transístores grandes, fazendo com que as tensões de +12V estejam presentes mas não as restantes. Reparação avançada de fontes PC AT/ATX Circuitos integrados de maior utilização na etapa secundária das fontes. Se se pretende uma maior informação sobre tensões, etc. e características de trabalho para empregar o osciloscópio http://www.semi.com.tw pode encontrar as folhas seguintes em
  • 6. Este CI é, normalmente, o principal responsável pela regulação das tensões de saída e o que tem a ver com a tensão de PG. Encontra-se no secundário.
  • 7. Face das soldaduras de uma fonte AT Apresentamos a face traseira da placa, com as soldaduras em maior detalhe, vendo-se como o primário está totalmente separado do secundário no que toca a soldaduras.
  • 8. Electronicamente não é assim já que uma das bobinas do transformador mais pequeno está ligado ao primário dando-lhe tensões e correntes para permitir o controlo perante curto-circuitos e sobre as tensões finais secundárias. Se imprimirmos estas fotos sobre um acetato e colocarmos uma sobre a outra à contraluz veremos o circuito completo e serão mais fáceis de fazer as medições seguindo os parâmetros que devem dar cada uma nas medições.
  • 9. Diferenças Entre a AT/XT e a ATX Entre uma fonte XT e uma AT não há diferenças. Pode existir uma diferença significativa (para mais) do tamanho do seu alojamento, mas os circuitos são de tal modo idênticos que em certas ocasiões chega-se a abrir e reparar fontes XT colocandolhe placas de circuito impresso das AT. Não tenham medo: desmontem, troquem as placas, etc. ... as tensões são as mesmas e a disposição das saídas de tensão também, por mais que mudem as cores dos cabos (como no caso das dos Compac Presario ou Iba). As cores não são normas estabelecidas, mas sim ratoeiras aos técnicos das pequenas empresas, menos alertados. Como podem comprovar esta é uma fonte ATX, e não há diferenças na sua conformação física externa.
  • 10. Agora atenção. Em que se diferenciam os circuitos das XT/AT dos das ATX? Muito simplesmente, no primário não muda nada, uma Resistência a mais ou a menos, mas que não significam diferenças substanciais, já que se acrescentam uma R o fazem nos dois tipos, ou se colocam outro transístor fazem-no para reforçar as correntes ou torná-las mais fiáveis na comutação do par de transístores do lado do primário. A diferença fundamental está em que, na ATX, não há chave de ignição, já que o arranque é feito por “software” através das linhas de controlo. MAS CUIDADO POIS ESTA É UMA RATOEIRA ENCOBERTA, POIS DAQUI RESULTA QUE O PRIMÁRIO ESTÁ SEMPRE A FUNCIONAR NOS 110/220 V COM TODAS AS SUAS CAPACIDADES ... PERIGO ... PERIGO. Não há forma de resolver este problema. O que se pode fazer é apenas isolar a fonte com um trafo de 220/220 V ou do valor da tensão de linha do seu domicílio.
  • 11. A placa-mãe (motherboard, mainboard, system board) é que, através de um impulso, dá ordem de arranque pleno à fonte e é quando ouvimos o som típico da ventoinha, isso implica que a fonte está entregando, apesar de apagada, dois valores de tensão: • os 3.3 volts ao CPU • os 5 volts de manutenção O que significa que com a fonte ligada à rede não se deve tocar na placa base, já que esta recebe alimentação. Em certos casos, inclusivamente, pode estar a funcionar a CPU e a memória, no denominado modo Sleep ou de Espera, pelo que se pode avariar algo se mexermos no computador assim. Não obstante, há que mencionar que se apagarmos o computador completamente, sem activar o modo de espera, só certas zonas da placa estarão a funcionar para realizar o arranque mas sem ter conectado nem o CPU nem a memória. Por isso é recomendado desligar a fonte da tomada. Uma das consequências que acarretam as fontes ATX nos serviços técnicos é que em muitos casos o computador arranca só de inserir alguma placa nos slots de expansão, ou vice-versa, com o consequente perigo de avaria. Se, em algum caso, a fonte não se desliga ao premir-se o botão de desligar há que deixálo premido até que se desligue (secundário desligado). Bom, sigamos com as diferenças: As fontes XT/AT só têm as tensões +5, +12, -5, -12 e a tensão de controlo PG (+5 com carga nos +5, cabo vermelho). A diferença está em que as ATX têm as mesmas tensões mais a de +3,3 volts, três cabos de cor laranja e troca a cor de laranja dos +5 PG (mantém esta mesma tensão) por outra cor, que na maioria dos casos, é a cor cinzenta, e além disso adiciona mais um cabo, normalmente verde, que é o arranque por software da fonte (a placa base envia-a à massa, ou seja a um dos muitos fios pretos que saem da fonte).
  • 12. Para ver se as fontes estão boas há apenas que “shuntar” o cabo verde com um dos pretos, antes de carregar a fonte com uma lâmpada de 12v/40W sobre o cabo vermelho e um preto da fonte, e medir se as tensões estão presentes. Detectando problemas na fonte de alimentação Surpreendentemente, um dos componentes menos fiáveis é o interruptor. O tipo usado nos computadores costuma falhar bastante, especialmente quando se utiliza com frequência. Isso pode evitar-se deixando o interruptor sempre ligado, e ligar e desligar o computador através de um comutador externo ao PC. A seguir apresentamos outras avarias que costumam aparecer relacionadas com a fonte de alimentação, assim como a possível solução. 1. O sistema não arranca • Confirmar se o selector de tensão de entrada (110/220V) está na posição adequada; • Confirmar que há tensão da linha, exeminando se acendem as luzes ou se funciona a ventoinha ou o monitor (se está ligado à mesma tomada); • Verificar se o cabo de alimentação está bem ligado; • Examinar o fusível e a continuidade do cabo de alimentação; • Confirmar se o interruptor funciona. Mecanicamente, inspeccionando-o, electricamente, desconectando-o da linha e medindo a resistência entre os
  • 13. terminais positivo e negativo enquanto se acciona o interruptor. A resistência deve ser alta quando está desconectado e baixa quando se desconecta; • Confirmar, usando um multímetro, se as tensões de saída e do sinal de alimentação estão correctas; • Tirar todas as placas de expansão e desconectar a alimentação das unidades de disco. Voltar a confirmar se as tensões de saída e o sinal de alimentação estão correctos; em caso de sobrecarga, produz-se uma quebra. Trocar a fonte de alimentação se não há corrente; • Se não há energia, calcular as necessidades de alimentação como se viu em secções anteriores, comprovando se a fonte de alimentação é suficientemente potente. Trocá-la se necessário. Em caso contrário, ir ligando as placas de expansão e os periféricos até que se encontre qual o que está a consumir demasiada energia. 2. O sistema funciona momentaneamente, mas depois pára • Confirmar se o cabo de alimentação está conectado de forma correcta e se o selector de tensão (110V/220V) está na posição adequada; • Comprovar o interruptor como se descreveu anteriormente. O mecanismo pode estar bloqueado, pelo que é necessário examinar se o interruptor se pode mexer livremente em ambos os extremos; • Confirmar se as tensões de saída e o sinal de alimentação da fonte estão correctos, usando um multímetro; • Tirar todas as placas de expansão e desligar a alimentação das unidades de disco. Voltar a comprovar se as tensões de saída e o sinal de alimentação da fonte estão correctos; em caso de sobrecarga, produzir-se-à um erro. • Se não há energia, calcular as necessidades de alimentação como se viu em secções anteriores, comprovando se a fonte de alimentação é suficientemente potente. Trocá-la se necessário. Em caso contrário, ir ligando as placas de expansão e osperiféricos até que se encontre qual o que está a consumir demasiada energia. 3. O sistema falha depois de estar algum tempo a funcionar • Confirmar se o cabo de alimentação está bem conectado à tomada; • Analisar a temperatura. Se está demasiado alta, comprovar se a ventoinha está a funcionar. Se não estiver, haverá que substituí-la;
  • 14. • Calcular as necessidades de alimentação para ver se a fonte tem potência suficiente. Se as necessidades ultrapassarem os limites especificados, trocar a fonte por uma mais potente; • Utilizando um multímetro, conferir as tensões de saída da fonte e trocá-la se os valores estão fora desses limites. 4. O sistema bloqueia ou rearranca por si próprio • Normalmente é um problema de software. Todavia, se ocorre enquanto se estão a realizar-se operações normais do sistema operativo ou enquanto executa uma aplicação depurada, tratar-se-à, seguramente, de flutuações de tensão. Utilizando um voltímetro, conferir as tensões de saída da fonte e trocá-la se os valores estão fora dos limites; • Examinar a tensão da linha. Deve medir cerca de 230 volts; • Trocar o PC com outro de outra zona de trabalho para ver se o problema depende da localização do PC. 5. O computador liga, o monitor permanece negro e não se activa a ventoinha da fonte de alimentação nem o disco rígido começa a girar • Se o cabo de conexão com a fonte de alimentação e a tomada fêmea da parede estão boas, seguramente trata-se e um problema com a fonte de alimentação; • Para averiguar se é a fonte em si o dispositivo defeituoso ou se há outro componente que pode provocar um curto-circuito e impedir uma alimentação correcta do sistema, iremos desligando do fornecimento um dispositivo de cada vez, e ligaremos e desligaremos o computador de cada uma dessas vezes para verificar se a ventoinha da fonte funciona. Começaremos pelas drives de diskettes e prosseguiremos com os discos rígidos; • Se a meio destas operações a ventoinha se colocar de novo em marcha, voltaremos a conectar, por segurança, o último dispositivo conectado, e voltaremos a ligá-lo. Se a ventoinha não se activar é porque é o dispositivo em questão que sofreu um curto-circuito e deve ser substituído; • Se o passo anterior não der resultado, desconectar a placa -mãe da fonte de alimentação e, antes de voltar a pôr em marcha o equipamento, há que conectar algum outro dispositivo, preferivelmente o disco rígido, já que a maioria das fontes de alimentação não devem operar sem nenhum dispositivo conectado;
  • 15. • Se a ventoinha continuar a não funcionar, a fonte de alimentação pode estar com defeito. Medindo os sinais dos diversos conectores/fichas, pode-se comprovar que realmente assim é; • No caso da ventoinha funcionar e o disco rígido também, a falha estará na placamãe. Fichas de alimentação PB AT Os conectores são sempre P8 e P9. Compõem-se de: • 2 conectores MOLEX 15-48-0106 na placa-mãe • 2 conectores MOLEX 90331-0001 nos cabos de saída da fonte Conector P8 Nome dos Pinos e Descrição das Cores: 1 - Laranja - PG: controlo de potência +5V DC, quando se estabelecem todas as tensões; 2 - Vermelho - +5V DC (ou não ligado); 3 - Amarelo - +12V DC 4 - Azul - -12V DC 5 - Preto - Massa/Terra/Ground 6 - Preto - Massa/Terra/Ground Conector P9 Nome dos Pinos e Descrição das Cores: 1 - Preto - Massa/Terra/Ground 2 - Preto - Massa/Terra/Ground 3 - Branco ou Amarelo - -5V DC 4 - Vermelho - +5V DC 5 - Vermelho - +5V DC 6 - Vermelho - +5V DC Nota: O código dos pinos é o 08-50-0276 e odas especificações PS-90331.
  • 16. As fichas P8 e P9 conectam-se à ficha que existe na placa-mãe, com a precaução de colocar os fios pretos sempre juntos. A fonte de alimentação recebe a sua alimentação da rede eléctrica (alternada) e transforma-a numa tensão contínua de +5, -5, +12 e -12 volts. Estas quatro tensões contínuas serão utilizadas pelos restantes componentes do computador. A potência que nos fornece uma fonte de alimentação deve estar entre os 200 e os 250 Watts. Ficha de Alimentação PB ATX Compõe-se de uma única ficha de 2o patilhas: Descrição do nome dos Pinos 3, 5, 7, 13, 15, 16, 17 - Terra/Massa/Gnd 4, 6, 19, 20 - +5V 10 - +12V 12 - -12V 18 - -5V 8 - PG - controlo de potência (tensões estabilizadas) 9 - +5V SB Stand By (tensão de manutenção) 14 - PS-ON Soft ON/OFF (ligar/desligar por Software) Os pinos não descritos aqui não se usam actualmente e são de reserva para futuras aplicações. A fonte de alimentação recebe a sua alimentação da rede eléctrica (alternada) e transforma-a numa tensão contínua de +5, -5, +12 e -12 volts. Estas quatro tensões contínuas serão utilizadas pelos restantes componentes do computador.
  • 17. A potência que nos fornece uma fonte de alimentação deve estar entre os 200 e os 250 Watts.