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Multimídia 
MP3 
Diego Otávio de Souza 
Edward Hsiao
Sumário 
● O que é MP3 
● História 
● Princípios de funcionamento 
● Codificação MP3 
● Decodificação MP3 
● Conteúdo de arquivos MP3 
● Considerações finais 
● Bibliografia
O que é MP3? 
● MPEG Audio Layer-3 
● Formato de aúdio com perdas 
● Taxa de compressão variável 
● Utiliza a estratégias psicoacústicas para codificação 
● É um dos formatos mais difundido atualmente
História – 70' 
● Na década de 70, um professor chamado Dieter 
Seitzer, da Universidade de Nuremberg, na 
Alemanha, estuda, juntamente com alunos de seu 
grupo de estudos, uma forma de transmitir áudio em 
alta qualidade, através de linhas telefônicas. 
● Com o surgimento das fibras das fibras ópticas, a 
pesquisa perdeu o sentido. Passaram, então a 
pesquisar a codificação de áudio.
História – 70' 
● Ainda em 70, o grupo consegue desenvolver o 
primeiro processador capaz de comprimir áudio. 
● Karlheinz Branderburg, um dos alunos de Seitzer, 
que também é um dos atuais detentores da patente 
do codec do MP3, começa a aplicar princípios de 
psicoacústica nos codificadores de áudio.
História – 80' 
● Em 1987 , o IIS (Institut Integrierte Schaltungen), na 
Alemanha, juntamente com a Universidade de 
Erlangen, começou a trabalhar numa codificação 
perceptual de áudio para Digital Audio Broadcasting 
(Transmissão Digital de Áudio). 
● Em 1989, Karlheinz Branderburg publica sua tese de 
doutorado, onde apresentava o algoritmo OCF 
(Optimum Coding in the Frequency Domain). 
Várias tecnologias do OCF são utilizadas no MP3, 
como banco de filtros, quantificação não uniforme e 
codificação de Huffman.
História – 90' 
● Na década de 90, o algoritmo OCF sofreu alterações 
e melhorias, resultando no algoritmo ASPEC 
(Adaptative Spectral Perceptual Entropy Coding). 
● ASPEC evoluiu para o MP3. 
● Em 1995, o nome MP3 é registrado e também é 
criada sua extensão.
Princípios de funcionamento - 
Limiares 
● Os limiares fisiólógicos: 
● Limiar de Audição(Threshold of Hearing): 
Define a intensidade mínima do som para ser 
ouvido. 
● Limiar de Sensação (threshold of feeling): 
Define a intensidade do som a partir da qual os sons 
são “sentidos”, podendo passar a causar dor e 
eventualmente danos nos ouvidos. Tipicamente, o 
limiar de dor (threshold of pain) é de 120 a 140 dB;
Princípios de funcionamento - 
Mascaramento 
● O efeito de mascaramento descreve o 
comportamento do ouvido quando dois ou mais sons 
diferentes o estimulam simultaneamente num curto 
intervalo de tempo e isso consiste no apagamento 
parcial ou total de algumas componentes do sinal de 
áudio, devido ao fato de uma componente sobrepor 
as outras componentes. 
● Um som pode simplesmente, apagar 
o outro ou então aumentar o seu 
limiar de audição.
Efeito de Mascaramento
Codificação de Sub-Bandas ( Sub- 
Band Coding ) 
● A codificação em Sub-Bandas depende do efeito de 
máscara. A idéia base do SBC (Sub-Band Coding) 
consiste em eliminar a informação que diz respeito 
às freqüências mascaradas. 
● O resultado não é o mesmo que o sinal original, mas 
se a computação for bem feita, o ouvido humano 
não perceberá a diferença.
Codificação(a) e Decodificação(b) 
SBC
Codificação de Sub-Bandas 
● Mapeamento tempo-frequência: realizado através de 
um Banco de Filtros ou FFT. Serve para decompor o 
sinal de entrada em sub-bandas. 
● O modelo psicoacústico analisa estas sub-bandas 
como se fossem o sinal original e determina os 
limiares de mascaramento. 
● Cada uma das amostras das sub-bandas é 
quantificada e codificada de forma a manter o ruído 
de quantificação abaixo do limiar de mascaramento. 
● O último bloco destina-se a agrupar todas estas 
amostras quantificadas em quadros.
Decodificação de Sub-Bandas. 
● Os quadros são interpretados, as amostras das sub-bandas 
são decodificadas, e o bloco do mapeamento 
tempo/frequência transforma novamente estas 
amostras em sinal áudio.
Codificação MP3
Banco de Filtros 
● É um conjunto de filtros passa-banda que separam o sinal de entrada 
em várias componentes, cada uma contendo uma única sub-banda de 
frequência do sinal original. Na saída, o sinal contém tantas sub-bandas 
quanto o número de filtros existentes no Banco de Filtros - 32 
no caso do MP3. 
● Esta técnica permite isolar diferentes componentes de frequência do 
sinal, sendo bastante útil para a codificação de música. Como o 
aparelho auditivo humano é mais sensível a determinadas frequências 
que outras, essas tem que ser exatamente preservadas na codificação, 
pois pequenas diferenças são significativas. Por outro lado, 
frequências menos importantes podem não ser exatas, permitindo 
assim uma codificação mais eficiente.
MDCT – Modified Discrete Cosine 
Transform 
● Aplicando a transformada do cosseno discreta modificada 
a cada amostra das 32 sub bandas, há novamente uma 
subdivisão de cada sub banda em 18 mais finas, originando 
agora 576 linhas de frequência (32*18 = 576), o que permite 
uma eliminação de redundância mais eficiente. 
● No entanto, antes de aplicar a MDCT, cada sub banda está 
sujeita a um tipo de janela, determinada pelo Modelo 
Psicoacústico, com o objetivo de reduzir artefatos causados 
pelo limite de cada segmento. 
● Elimina artefatos que podem causar um problema durante a 
reconstrução da amostra.
FFT – Fast Fourier Transform 
● Simultaneamente ao processamento do sinal 
pelo Banco de filtros, este é também transformado 
do domínio do tempo para o domínio da frequência 
através da Transformada Rápida de Fourier, 
originando assim uma maior resolução de frequência 
e informação nas alterações espectrais ao longo do 
tempo. 
● É usado para filtrar dados indesejadas ou não 
necessários a partir da amostra.
Modelo Psicoacústico 
● Este bloco recebe como entrada o resultado de processamento da 
FFT. Assim, como as amostras se encontram no domínio da 
frequência, é possível aplicar-lhes um conjunto de algoritmos que 
modelam a percepção sonora humana, determinando que partes do 
sinal são, ou não, audíveis. Esta informação é útil para decidir que 
tipos de janela a MDCT deve aplicar e para oferecer ao bloco de 
Quantificação Não-Uniforme informação sobre como este deve 
quantificar as linhas de frequência. 
● O modelo Psicoacústico detecta os tons dominantes calculando para 
cada banda critica um limite de "mascaramento". Estes limites são 
utilizados pelo bloco de quantificação para que este mantenha o ruído 
de quantificação abaixo destes limites. Componentes de frequência 
abaixo destes limites podem ser "mascaradas" por ruído sem que se de 
uma perda de qualidade perceptível.
Escalonamento e Quantificação Não- 
Uniforme 
● Nestes dois blocos, a quantificação, o escalonamento e a codificação 
de Huffman são aplicados em dois ciclos diferentes: 
● Rate Rate Control Loop: 
● Este ciclo realiza a quantificação das amostras no domínio da 
frequência e determina o tamanho do passo da quantificação. 
● Distortion Loop: 
● Este ciclo controla o ruído de quantificação causado pelo processo de 
quantificação das linhas no domínio da frequência, com o Rate 
Control Loop. 
● O objetivo é manter o ruído de quantificação abaixo do limite de 
mascaramento. (ruído permitido pelo modelo psicoacústico)
Codificação de Huffman 
● Os valores quantificados sofrem uma codificação de 
Huffman. Cada subdivisão do espectro de frequência 
pode ser codificado com a utilização de diferentes 
tabelas, de modo a adaptar e otimizar o processo de 
codificação a diferentes estatísticas dos sinais áudio.
Codificação de Informação Auxiliar 
● Todos os parâmetros gerados pelo codificador sao 
utilizados para permitir que o decodificador 
reproduza o sinal sonoro. São estes os parâmetros 
incluídos na parte "Informação Auxiliar" do quadro.
Formatação dos Dados e Geração de 
CRC 
● No último bloco são formados os quadros que 
constituem um arquivo MP3. Cada quadro 
representa 1152 amostras PCM.
Decodificação MP3
Decodificação MP3
Conteúdo dos Arquivos MP3 
● Todos os arquivos MP3 estão divididos em 
fragmentos mais pequenos designados por quadros. 
● Cada quadro guarda 1152 amostras de áudio tendo 
uma duração fixa de 26ms quando é decodificado. 
● O tamanho de cada quadro depende do bitrate com 
que o sinal foi codificado e da freqüência de 
amostragem.
Considerações finais 
● Qualidade 
● Compressão 
● LAME 
● Mercado e licença/patente.
Bibliografia 
● http://inventors.about.com/od/mstartinventions/a/MPThree.● http://www.webmonkey.com/00/31/index3a.html 
● http://en.wikipedia.org/wiki/Mp3 
● http://www.mp3licensing.com/mp3/history.html 
● http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/ano2006_2007/MERC/Trab_● http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/ano2007_2008/MEEC/Trabalho_● http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/MP3_(Artig 
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PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
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ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
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MP3 audio format history

  • 1. Multimídia MP3 Diego Otávio de Souza Edward Hsiao
  • 2. Sumário ● O que é MP3 ● História ● Princípios de funcionamento ● Codificação MP3 ● Decodificação MP3 ● Conteúdo de arquivos MP3 ● Considerações finais ● Bibliografia
  • 3. O que é MP3? ● MPEG Audio Layer-3 ● Formato de aúdio com perdas ● Taxa de compressão variável ● Utiliza a estratégias psicoacústicas para codificação ● É um dos formatos mais difundido atualmente
  • 4. História – 70' ● Na década de 70, um professor chamado Dieter Seitzer, da Universidade de Nuremberg, na Alemanha, estuda, juntamente com alunos de seu grupo de estudos, uma forma de transmitir áudio em alta qualidade, através de linhas telefônicas. ● Com o surgimento das fibras das fibras ópticas, a pesquisa perdeu o sentido. Passaram, então a pesquisar a codificação de áudio.
  • 5. História – 70' ● Ainda em 70, o grupo consegue desenvolver o primeiro processador capaz de comprimir áudio. ● Karlheinz Branderburg, um dos alunos de Seitzer, que também é um dos atuais detentores da patente do codec do MP3, começa a aplicar princípios de psicoacústica nos codificadores de áudio.
  • 6. História – 80' ● Em 1987 , o IIS (Institut Integrierte Schaltungen), na Alemanha, juntamente com a Universidade de Erlangen, começou a trabalhar numa codificação perceptual de áudio para Digital Audio Broadcasting (Transmissão Digital de Áudio). ● Em 1989, Karlheinz Branderburg publica sua tese de doutorado, onde apresentava o algoritmo OCF (Optimum Coding in the Frequency Domain). Várias tecnologias do OCF são utilizadas no MP3, como banco de filtros, quantificação não uniforme e codificação de Huffman.
  • 7. História – 90' ● Na década de 90, o algoritmo OCF sofreu alterações e melhorias, resultando no algoritmo ASPEC (Adaptative Spectral Perceptual Entropy Coding). ● ASPEC evoluiu para o MP3. ● Em 1995, o nome MP3 é registrado e também é criada sua extensão.
  • 8. Princípios de funcionamento - Limiares ● Os limiares fisiólógicos: ● Limiar de Audição(Threshold of Hearing): Define a intensidade mínima do som para ser ouvido. ● Limiar de Sensação (threshold of feeling): Define a intensidade do som a partir da qual os sons são “sentidos”, podendo passar a causar dor e eventualmente danos nos ouvidos. Tipicamente, o limiar de dor (threshold of pain) é de 120 a 140 dB;
  • 9. Princípios de funcionamento - Mascaramento ● O efeito de mascaramento descreve o comportamento do ouvido quando dois ou mais sons diferentes o estimulam simultaneamente num curto intervalo de tempo e isso consiste no apagamento parcial ou total de algumas componentes do sinal de áudio, devido ao fato de uma componente sobrepor as outras componentes. ● Um som pode simplesmente, apagar o outro ou então aumentar o seu limiar de audição.
  • 11. Codificação de Sub-Bandas ( Sub- Band Coding ) ● A codificação em Sub-Bandas depende do efeito de máscara. A idéia base do SBC (Sub-Band Coding) consiste em eliminar a informação que diz respeito às freqüências mascaradas. ● O resultado não é o mesmo que o sinal original, mas se a computação for bem feita, o ouvido humano não perceberá a diferença.
  • 13. Codificação de Sub-Bandas ● Mapeamento tempo-frequência: realizado através de um Banco de Filtros ou FFT. Serve para decompor o sinal de entrada em sub-bandas. ● O modelo psicoacústico analisa estas sub-bandas como se fossem o sinal original e determina os limiares de mascaramento. ● Cada uma das amostras das sub-bandas é quantificada e codificada de forma a manter o ruído de quantificação abaixo do limiar de mascaramento. ● O último bloco destina-se a agrupar todas estas amostras quantificadas em quadros.
  • 14. Decodificação de Sub-Bandas. ● Os quadros são interpretados, as amostras das sub-bandas são decodificadas, e o bloco do mapeamento tempo/frequência transforma novamente estas amostras em sinal áudio.
  • 16. Banco de Filtros ● É um conjunto de filtros passa-banda que separam o sinal de entrada em várias componentes, cada uma contendo uma única sub-banda de frequência do sinal original. Na saída, o sinal contém tantas sub-bandas quanto o número de filtros existentes no Banco de Filtros - 32 no caso do MP3. ● Esta técnica permite isolar diferentes componentes de frequência do sinal, sendo bastante útil para a codificação de música. Como o aparelho auditivo humano é mais sensível a determinadas frequências que outras, essas tem que ser exatamente preservadas na codificação, pois pequenas diferenças são significativas. Por outro lado, frequências menos importantes podem não ser exatas, permitindo assim uma codificação mais eficiente.
  • 17. MDCT – Modified Discrete Cosine Transform ● Aplicando a transformada do cosseno discreta modificada a cada amostra das 32 sub bandas, há novamente uma subdivisão de cada sub banda em 18 mais finas, originando agora 576 linhas de frequência (32*18 = 576), o que permite uma eliminação de redundância mais eficiente. ● No entanto, antes de aplicar a MDCT, cada sub banda está sujeita a um tipo de janela, determinada pelo Modelo Psicoacústico, com o objetivo de reduzir artefatos causados pelo limite de cada segmento. ● Elimina artefatos que podem causar um problema durante a reconstrução da amostra.
  • 18. FFT – Fast Fourier Transform ● Simultaneamente ao processamento do sinal pelo Banco de filtros, este é também transformado do domínio do tempo para o domínio da frequência através da Transformada Rápida de Fourier, originando assim uma maior resolução de frequência e informação nas alterações espectrais ao longo do tempo. ● É usado para filtrar dados indesejadas ou não necessários a partir da amostra.
  • 19. Modelo Psicoacústico ● Este bloco recebe como entrada o resultado de processamento da FFT. Assim, como as amostras se encontram no domínio da frequência, é possível aplicar-lhes um conjunto de algoritmos que modelam a percepção sonora humana, determinando que partes do sinal são, ou não, audíveis. Esta informação é útil para decidir que tipos de janela a MDCT deve aplicar e para oferecer ao bloco de Quantificação Não-Uniforme informação sobre como este deve quantificar as linhas de frequência. ● O modelo Psicoacústico detecta os tons dominantes calculando para cada banda critica um limite de "mascaramento". Estes limites são utilizados pelo bloco de quantificação para que este mantenha o ruído de quantificação abaixo destes limites. Componentes de frequência abaixo destes limites podem ser "mascaradas" por ruído sem que se de uma perda de qualidade perceptível.
  • 20. Escalonamento e Quantificação Não- Uniforme ● Nestes dois blocos, a quantificação, o escalonamento e a codificação de Huffman são aplicados em dois ciclos diferentes: ● Rate Rate Control Loop: ● Este ciclo realiza a quantificação das amostras no domínio da frequência e determina o tamanho do passo da quantificação. ● Distortion Loop: ● Este ciclo controla o ruído de quantificação causado pelo processo de quantificação das linhas no domínio da frequência, com o Rate Control Loop. ● O objetivo é manter o ruído de quantificação abaixo do limite de mascaramento. (ruído permitido pelo modelo psicoacústico)
  • 21. Codificação de Huffman ● Os valores quantificados sofrem uma codificação de Huffman. Cada subdivisão do espectro de frequência pode ser codificado com a utilização de diferentes tabelas, de modo a adaptar e otimizar o processo de codificação a diferentes estatísticas dos sinais áudio.
  • 22. Codificação de Informação Auxiliar ● Todos os parâmetros gerados pelo codificador sao utilizados para permitir que o decodificador reproduza o sinal sonoro. São estes os parâmetros incluídos na parte "Informação Auxiliar" do quadro.
  • 23. Formatação dos Dados e Geração de CRC ● No último bloco são formados os quadros que constituem um arquivo MP3. Cada quadro representa 1152 amostras PCM.
  • 26. Conteúdo dos Arquivos MP3 ● Todos os arquivos MP3 estão divididos em fragmentos mais pequenos designados por quadros. ● Cada quadro guarda 1152 amostras de áudio tendo uma duração fixa de 26ms quando é decodificado. ● O tamanho de cada quadro depende do bitrate com que o sinal foi codificado e da freqüência de amostragem.
  • 27. Considerações finais ● Qualidade ● Compressão ● LAME ● Mercado e licença/patente.
  • 28. Bibliografia ● http://inventors.about.com/od/mstartinventions/a/MPThree.● http://www.webmonkey.com/00/31/index3a.html ● http://en.wikipedia.org/wiki/Mp3 ● http://www.mp3licensing.com/mp3/history.html ● http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/ano2006_2007/MERC/Trab_● http://www.img.lx.it.pt/~fp/cav/ano2007_2008/MEEC/Trabalho_● http://wiki.sj.ifsc.edu.br/wiki/index.php/MP3_(Artig o_Completo)