SlideShare une entreprise Scribd logo
1  sur  53
DIABETES
MELLITUS
Profa. Dra. Viviane
Carvalho
1
INTRODUÇÃO
Diabetes Me llitus é uma doença metabólica, causada pelo
aumento da quantidade de glicose sanguínea
A glicose é a principal fonte de energia para o organismo, mas o
excesso é prejudicial.
Quando não tratada, causa doenças como: infarto, derrame,
insuficiência renal, dificuldade em cicatrizações, problemas
visuais entre outras.
A OMS estima que 240 milhões de pessoas sejam diabéticas no
mundo
2
14.2
17.5
15.6
22.5
9.4
14.1
26.5
32.9
84.5
132.3
1.0
1.3
2000 (milhões) 2010 (milhões)
TOTAIS
2000 : 151 milhões
A Epidemia de Diabetes
Zimmet et al. Nature, 414: 782-787, 2001
+23%
+44%
+50%
+24%
+57%
+33%
2010 : 221milhões
Aumento de 46%
ETIOLOGIA
O Diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil
(aproximadamente 22 milhões de pessoas)
De acordo com a OMS, em 2006 havia cerca de 171 milhões
de pessoas doentes da Diabetes.
É estimado que em 2030 esse número dobre.
O aumento do índice de Diabetes em países em
desenvolvimento segue a tendência de urbanização e
mudança de estilos de vida.
O diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de
morte no mundo.
De acordo com a Am e rican Diabe te s Asso ciatio n existem
cerca de 6.2 milhões de pessoas não diagnosticadas e cerca
de 41 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas
pré-diabéticas. 4
CAUSAS E FISIOPATOLOGIA
Diabetes Mellitus tipo 1:
Falta de insulina.
O pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades muito
baixas.
Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células,
permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades.
A diabetes mellitus do tipo I é também caracterizada pela produção
de anticorpos à insulina (doença auto-imune). É muito recorrente em
pessoas jovens, e apresenta sintomatologia definida, onde os
enfermos perdem peso. 5
CAUSAS E FISIOPATOLOGIA
Diabetes Mellitus tipo 2 (DM tipo 2).
Mal funcionamento ou diminuição dos receptores das células.
A produção de insulina está normal.
Como os receptores (portas) não estão funcionando direito ou estão
em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover a
entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando
também as concentrações da glicose na corrente sanguínea.
6
GENÉTICA
Ambos os tipos são herditário,
O tipo 1 de diabetes parece ser desencadeado por infecções
(principalmente virais) e, em uma proporção menor de pessoas,
por exposições ambientais a drogas ou estresse.
Existe um forte padrão de herança para o diabetes do tipo 2.
Aquelas pessoas com parentes de primeiro grau com diabetes do
tipo 2 possuem um risco muito maior de desenvolver a diabetes
tipo 2, com o risco aumentando com o número de parentes
acometidos.
Gêmeos é de quase 100% e cerca de 25% das pessoas com a
doença possuem uma história na família de diabetes.
7
GENES IMPLICADOS COM
DM 1
Diabetes 54:1253-63,200
FATORES AMBIENTAIS
Por que existe uma discordância em
relação ao diabetes mellitus tipo 1 nos
gêmeos idênticos?
Por que existe uma discordância em
relação ao diabetes mellitus tipo 1 nos
gêmeos idênticos?
FATORES AMBIENTAIS?
Vírus, Bactérias
Albumina Bovina
Toxinas
Estresse
Vírus, Bactérias
Albumina Bovina
Toxinas
Estresse
??
VÍRUS POSSIVELMENTE IMPLICADOS
NO DESENCADEAMENTO DO DM 1
Coxsackie B
Rubéola
Caxumba
Citomegalovírus
Mononucleose Infecciosa
Retrovírus
Reovírus 1
Hepatite
FISIOPATOLOGIAO pâncreas responsável pela produção
insulina hormônio
É responsável pela regulação da glicemia
(glicemia: nível de glicose no sangue).
Para que as células respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de
energia) glicose esteja presente na célula.
Receptores de insulina (tirosina quinase) membrana celular para a
entrada da glicose presente na circulação sanguínea.
Uma falha na produção de insulina:
níveis de glicose no sangue
11
FISIOPATOLOGIA
CHO são convertidos em poucas horas em glicose
Alguns carboidratos não são convertidos em glicose:
Frutose: utilizada como um combustível celular, mas não é
convertida em glicose e não participa no mecanismo regulatório
metabólico da insulina / glicose;
Celulose: humanos e muitos animais não têm vias digestivas
capazes de digerir a celulose.
Fructosemia: pessoa que não tem enzimas para degradar a
frutose
13
FISIOPATOLOGIA
A insulina é liberada células beta do pâncreas
glicose sangue liberação célula beta
A insulina leva a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do
sangue e a utilizarem como combustível
conversão em outras moléculas necessárias ou armazenamento
A insulina é o sinal da conversão da glicose em glicogênio
14
DIAGNÓSTICO
Normal: glicemia de jejum entre 70 mg/dl e 99mg/dl
inferior a 140mg/dl 2 horas após sobrecarga de
glicose.
Intolerância à glicose: glicemia de jejum entre 100 a 125mg/dl.
Diabetes: 2 amostras colhidas em dias diferentes com
resultado igual ou acima de 126mg/dl. ou quando a glicemia
aleatória (feita a qualquer hora)  estiver igual ou acima de
200mg/dl na presença de sintomas.
 
Teste de tolerância à glicose aos 120 minutos igual ou acima
de 200mg/dl.
15
DIABETES TIPO 1
O tipo de alimentação, o estilo de vida, não têm qualquer influência.
Inicia na infância ou adolescência, e se caracteriza por um déficit de
insulina.
Destruição das células betado pâncreas por processos auto-imunes.
Só cerca de 1 em 20 pessoas diabéticas tem diabetes tipo 1, a qual
se apresenta mais freqüentemente entre jovens e crianças.
Diabe te s m e llitus insulino -de pe nde nte ou diabe te s infantil.
O corpo produz pouca ou nenhuma insulina.
16
DIABETES TIPO 1
Injeções diárias de insulina.
A quantidade de injeções diárias é variável em função do tratamento e
também em função da quantidade de insulina produzida pelo
pâncreas.
A insulina sintética pode ser de ação lenta ou rápida:
ação lenta é ministrada ao acordar e ao dormir;
ação rápida é indicada logo após grandes refeições.
Para controlar este tipo de diabetes é necessário o equilíbrio de três
fatores: a insulina, a alimentação e o exercício.
17
DIABETES TIPO 2
Diabe te s Não Insulino -de pe nde nte , mas sim Diabe te s Tardio .
Diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido
periférico à insulina, levando ao fenômeno de resistência à insulina.
As células beta do pâncreas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos
anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão.
Desenvolve-se em etapas adultas da vida e é muito freqüente a associação
com a obesidade e idosos.
Vários fármacos podem causar este tipo de diabetes.
É muito freqüente a diabetes tipo 2 associada ao uso prolongado de
corticóides.
18
DIABETES GESTACIONAL
Fisiopatologicamente similar ao Diabetes Mellitus tipo 2.
90% das pacientes com DMG tem uma deficiência de
receptores de insulina (prévia a gestação).
Como na DM tipo 2, as mulheres que desenvolvem a DMG
são aquelas com sobrepeso ou obesidade.
As pacientes têm um apetite aumentado, secundário ao
excesso de insulina.
É tratavel
Macrossomia fetal
19
PRINCIPAIS DIFERENÇAS
TIPO 1 TIPO2
Idade início Antes 20 anos Depois de 30 a 40
anos
Tipo início Nascimento,
repentinamente
Gradual
Peso corporal Normal ou perda Ganho
Células Beta reduzidas Podem estar
normais
Tratamento Insulina e dieta Dieta e medicação
oral
20
SINAIS E SINTOMAS
Hiperglicemia: aumento da glicose no sangue
Glicosúria: elimina glicose na urina
Poliúria: urina excessiva
Polidipsia: muita sede
Polifagia: fome intensa
Cetose
Hipertensão
Angiopatia: lesões vasculares
Arteriosclerose: depósito de gorduras nas artérias
Nefropatias: alterações renais
Retinopatias: alterações oculares
Neuropatias: Alterações sistema nervoso
Gangrena
Baixa resistência infecções
Retardo cicatrização
21
CETOSE
Quando o fígado converte gordura em ácidos graxos e corpos cetônicos,
usados pelo corpo para energia.
A subnutrição e a diabetes não controlada podem produzir cetose.
A cetose acontece quando o organismo usa os depósitos de gordura como
fonte energética (quando não há mais carboidratos).
A cetose é tóxica para as células.
A cetose costuma ocorrer em dietas sem carboidratos, como a dieta das
proteínas.
A pessoa em fase de cetose expele através da respiração um odor 22
COMPLICAÇÕES AGUDAS
Cetoacidose diabética
Hiperglicemia
Coma diabético
23
CETOACIDOSE
A cetoacidose é um tipo de acidose metabólica que é causada por altas concentrações
de cetoácidos, formados pela desaminação dos aminoácidos.
Ela é mais comum na diabetes mellitus tipo 1 não tratada.
Quando o fígado quebra a gordura e proteínas em resposta a uma necessidade
percebida de substrato respiratório.
Na cetoacidose o acúmulo de cetoácidos é tão severo que o pH do sangue é
substancialmente reduzido.
É uma decorrência de uma deficiência insulínica grave e de um estado de resistência a
insulina.
Glicemia maior que 300 mg/dl
24
HIPERGLICEMIA
25
AMPUTAÇÃO
26
COMPLICAÇÕES CRÔNICAS
Retinopatia diabética
Aterosclerose
Hipertensão
Tromboses e coágulos na corrente sanguínea;
Problemas dermatológicos (por desnaturação de proteínas
endoteliais)
Pé diabético
Problemas neurológicos principalmente no pé, como perda de
sensibilidade
Dificuldade em coagular o sangue
Problemas metabólicos generalizados.
Fator de risco à periodontite
27
RETINOPATIA
28
ATEROSCLEROSE
29
TROMBOSE
30
PÉ DIABÉTICO
31
ORIENTAÇÕES PARA
O PACIENTE
TÍTULO DA APRESENTAÇÃO 32
DIETA
Fracionada (6 refeições)
Hipocalórica?  se obesidade
Diminuir picos pós-prandiais (acarbosa e dieta rica
em fibras)
Vigilância dos lipídeos (TG e c-HDL)
ATIVIDADE FÍSICA
Caminhada 3-4 vezes / semana
30´  podem ser fracionados
Cuidado com esportes: afastar complicações (olhos, pés,
rins).
Medir glicemia antes:
 > 300 mg/ dl ou cetonúria  esperar
 < 100 mg/ dl  comer
HIPOGLICEMIANTES
ORAIS
36
TIPOS
BIGUANIDAS
SULFONILURÉIAS
INIBIDORES DA α-GLICOSIDASE
GLINIDAS
GLITAZONAS
INCRETINAS
OS MAIS UTILIZADOS
Metformina (biguanida)
 Em obesos (sd. Plurimetabólica- resistência periférica à
insulina)
Glicemia < 150 mg/dl
Glibenclamida (sulfoniluréia)
Magro, com perda de peso (pouca secreção)
Glicemia > 150 mg/dl
> 270 mg /dl  INSULINA
1-BIGUANIDAS
METFORMINA (500 e 850 mg)
Mecanismo de ação complexo, não totalmente compreendido
 Aumenta a captação de glicose no músculo esquelético  reduz a
resistência à insulina
 Reduz a neoglicogênese
hepática
“Aquele grandão”
Não causa hipoglicemias  sem problemas nos
idosos e “puladores de jantas”
Reduz as LDL  ideal para diminuir o risco global
cardiovascular  demonstrado que “salva vidas”
Foi tentada prevenção primária da DM com metformina  os melhores
resultados, com dieta e exercício diário
METIFORMINA
PROBLEMAS
Freqüentes: gastrintestinais
 Diarréia, flatulência, epigastralgia,
náuseas
 Normalmente, transitórios 
paciência e esperar 1-2 semanas
Raridade, mas muito grave:
acidose lática
 Evitar em circunstâncias que a
favoreçam
 Insuficiências renal / hepática /
cardíaca / respiratória
 Gravidez
MEDICINA 6º PERÍODO / SETEMBRO 2011
USO CLÍNICO
Pacientes com DM tipo 2
Obesos, com síndrome
plurimetabólica (HAS,
dislipémicos...)
Após falha da dieta
Diminuem apetite
Med
cina
6º
perí
odo
/
2-SULFONILURÉIAS
CLORPROPAMIDA é de 1ª geração (antiga)
 Duração muito longa e eliminação pela urina  Crises
hipoglicémicas graves, prolongadas (internar sempre).
 Cuidado nos idosos, pela insuficiência renal.
 Rubor intenso com álcool (efeito dissulfiram)
 cuidado também nos jovens
GLIBENCLAMIDA, GLIPIZIDA e GLIMEPIRIDA são de 2ª geração.
Equivalentes na ação hipoglicemiante
Diferenças de farmacocinética
 Glipizida se metaboliza no fígado  ótimo na insuficiência renal e pacientes
> 65 anos
 Glimepirida pode ser tomado em tomada única diária
Atuam sobre as células β pancreáticas, sobre receptores específicos de
sulfoniluréias nos canais de KATP.
Estimulam a secreção de insulina na fase 1
MECANISMO DE AÇÃO
EFEITOS ADVERSOS
HIPOGLICEMIA
 Relacionada com a duração do medicamento  pior com a
clorpropamida (paciente “pulou” refeições)
 Evitar glibenclamida em idosos e em pacientes com problemas
renais
Estimulam o apetite  ganho de peso  cuidado em
obesos
Rash cutâneo
3-GLINIDAS
REPAGLINIDA e NATEGLINIDA
Atuam igual às sulfoniluréias, no canal KATP
Nateglinida compete com glibenclamida no mesmo ponto
VANTAGENS
Início e término de ação muito rápidas (início em 1 hora e
término em 3 horas)  baixo risco de hipoglicemia
Tomados antes da refeição  reduzir a elevação pós-prandial
imediata (muito relacionada com morte cardiovascular)
Pacientes com glicemia em jejum normal e Hemoglobina
glicosilada muito alta  elevaçao pós-prandial 
MORREM MAIS
Produzem menor ganho de peso
São muito seletivos para canais KATP das células β pancreáticas 
sem efeitos no músculo cardíaco e músculo liso vascular  sem
problemas de morte no IAM
4-TIAZOLIDINADIONAS
(GLITAZONAS)
ROSIGLITAZONA e PIOGLITAZONA
MECANISMO DE AÇÃO
Efeitos análogos à metformina  SEM
HIPOGLICEMIAS
 Evitam a produção de glicose no fígado
 Favorecem a captação de glicose no músculo
 Aumentam a eficácia da insulina endôgena (reduzem a
resistência periférica) em 30%
EFEITOS ADVERSOS
Houve sérios problemas hepáticos com as primeiras
utilizadas (Troglitazona, já retirada)  vigiar a função
hepática no início
Ganho de peso e retenção hídrica  cuidados na ICC
Proibidas em grávidas.
Aditivas com outros hipoglicemiantes orais  em alguns
países, proibido o uso com insulina (evitar a ICC)
6-INIBIDORES DA Α-
GLICOSIDASE
ACARBOSE
Retarda absorção de carboidratos  reduz o “pico”
pós-prandial
Produzem flatulência, fezes amolecidas, dor
abdominal
Pode ser administrada com outros
hipoglicemiantes
BIBLIOGRAFIA
DUNCAN: Medicina Ambulatorial
Diretrizes SBD / 2007
HARRISON

Contenu connexe

Tendances (20)

Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Controle da diabetes
Controle da diabetesControle da diabetes
Controle da diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabetes mellitus
Diabetes mellitusDiabetes mellitus
Diabetes mellitus
 
Diabetes tipo 1 tipo 2 e gestacional
Diabetes tipo 1 tipo 2 e gestacionalDiabetes tipo 1 tipo 2 e gestacional
Diabetes tipo 1 tipo 2 e gestacional
 
Tratamento do Diabetes Mellitus
Tratamento do Diabetes MellitusTratamento do Diabetes Mellitus
Tratamento do Diabetes Mellitus
 
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
DIABETE MELLITUS E SUAS COMPLICAÇÕES
 
Farmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitusFarmacologia: Diabetes mellitus
Farmacologia: Diabetes mellitus
 
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e TratamentoDiabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
Diabetes Mellitus - Consulta Médica e Tratamento
 
Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabete mellitus
Diabete mellitusDiabete mellitus
Diabete mellitus
 
Seminário diabetes mellitus
Seminário diabetes mellitusSeminário diabetes mellitus
Seminário diabetes mellitus
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
HiperDia
HiperDia HiperDia
HiperDia
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Palestra sobre diabetes mellitus
Palestra sobre diabetes mellitusPalestra sobre diabetes mellitus
Palestra sobre diabetes mellitus
 
Obesidade
ObesidadeObesidade
Obesidade
 
Manual d diabetes
Manual d diabetesManual d diabetes
Manual d diabetes
 

En vedette

En vedette (7)

Curso 50 ic
Curso 50 icCurso 50 ic
Curso 50 ic
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabete Mellitus em cães
Diabete Mellitus em cãesDiabete Mellitus em cães
Diabete Mellitus em cães
 
Hiperadrenocorticismo
HiperadrenocorticismoHiperadrenocorticismo
Hiperadrenocorticismo
 
Diabetes felina
Diabetes felinaDiabetes felina
Diabetes felina
 
Patologías Endocrinas en Veterinaria
Patologías  Endocrinas en VeterinariaPatologías  Endocrinas en Veterinaria
Patologías Endocrinas en Veterinaria
 

Similaire à Diabetes: sinais, causas e tratamento

Similaire à Diabetes: sinais, causas e tratamento (20)

Diabetes mellitus bioquimica e fisiopatologia Cuidados de enfermagem
Diabetes mellitus bioquimica e fisiopatologia Cuidados de enfermagemDiabetes mellitus bioquimica e fisiopatologia Cuidados de enfermagem
Diabetes mellitus bioquimica e fisiopatologia Cuidados de enfermagem
 
[c7s] Diabetes
[c7s] Diabetes [c7s] Diabetes
[c7s] Diabetes
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Diabetes e hipertensao
Diabetes e hipertensaoDiabetes e hipertensao
Diabetes e hipertensao
 
Diabetes mellitus
Diabetes mellitusDiabetes mellitus
Diabetes mellitus
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
DIABETES -1 C
DIABETES -1 CDIABETES -1 C
DIABETES -1 C
 
Diabetes Mellitus
Diabetes MellitusDiabetes Mellitus
Diabetes Mellitus
 
Enfermagem Clnica Mdulo 4 diabetes etc.pdf
Enfermagem Clnica Mdulo 4 diabetes etc.pdfEnfermagem Clnica Mdulo 4 diabetes etc.pdf
Enfermagem Clnica Mdulo 4 diabetes etc.pdf
 
DIABETES.pptx
DIABETES.pptxDIABETES.pptx
DIABETES.pptx
 
E-book EuSaúde - Diabetes
E-book EuSaúde - DiabetesE-book EuSaúde - Diabetes
E-book EuSaúde - Diabetes
 
Antidiabéticos orais
Antidiabéticos oraisAntidiabéticos orais
Antidiabéticos orais
 
SLIDES - DIABETES CAPACITAÇÃO.pptx
SLIDES - DIABETES CAPACITAÇÃO.pptxSLIDES - DIABETES CAPACITAÇÃO.pptx
SLIDES - DIABETES CAPACITAÇÃO.pptx
 
Diabetes mellitus
Diabetes mellitusDiabetes mellitus
Diabetes mellitus
 
diabetes.pptx
diabetes.pptxdiabetes.pptx
diabetes.pptx
 
Diabetes
DiabetesDiabetes
Diabetes
 
Dia Mundial da Diabetes
Dia Mundial da DiabetesDia Mundial da Diabetes
Dia Mundial da Diabetes
 
Diabetes no Idoso
Diabetes no IdosoDiabetes no Idoso
Diabetes no Idoso
 
DIABETES MELLITUS TIPO 2, ENDOCRINOLOGIA, RESUMO RELEVANTE ATUALIZADO
DIABETES MELLITUS TIPO 2, ENDOCRINOLOGIA, RESUMO RELEVANTE ATUALIZADODIABETES MELLITUS TIPO 2, ENDOCRINOLOGIA, RESUMO RELEVANTE ATUALIZADO
DIABETES MELLITUS TIPO 2, ENDOCRINOLOGIA, RESUMO RELEVANTE ATUALIZADO
 
Diabetes, tipos, sintomas e tratamentos Controle da Diabetes Brasil
Diabetes, tipos, sintomas e tratamentos   Controle da Diabetes BrasilDiabetes, tipos, sintomas e tratamentos   Controle da Diabetes Brasil
Diabetes, tipos, sintomas e tratamentos Controle da Diabetes Brasil
 

Dernier

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfLuizaAbaAba
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfLeloIurk1
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 

Dernier (20)

planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdfatividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
atividades_reforço_4°ano_231206_132728.pdf
 
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdfENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
ENSINO RELIGIOSO 7º ANO INOVE NA ESCOLA.pdf
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 

Diabetes: sinais, causas e tratamento

  • 2. INTRODUÇÃO Diabetes Me llitus é uma doença metabólica, causada pelo aumento da quantidade de glicose sanguínea A glicose é a principal fonte de energia para o organismo, mas o excesso é prejudicial. Quando não tratada, causa doenças como: infarto, derrame, insuficiência renal, dificuldade em cicatrizações, problemas visuais entre outras. A OMS estima que 240 milhões de pessoas sejam diabéticas no mundo 2
  • 3. 14.2 17.5 15.6 22.5 9.4 14.1 26.5 32.9 84.5 132.3 1.0 1.3 2000 (milhões) 2010 (milhões) TOTAIS 2000 : 151 milhões A Epidemia de Diabetes Zimmet et al. Nature, 414: 782-787, 2001 +23% +44% +50% +24% +57% +33% 2010 : 221milhões Aumento de 46%
  • 4. ETIOLOGIA O Diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas) De acordo com a OMS, em 2006 havia cerca de 171 milhões de pessoas doentes da Diabetes. É estimado que em 2030 esse número dobre. O aumento do índice de Diabetes em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida. O diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo. De acordo com a Am e rican Diabe te s Asso ciatio n existem cerca de 6.2 milhões de pessoas não diagnosticadas e cerca de 41 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas pré-diabéticas. 4
  • 5. CAUSAS E FISIOPATOLOGIA Diabetes Mellitus tipo 1: Falta de insulina. O pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades muito baixas. Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades. A diabetes mellitus do tipo I é também caracterizada pela produção de anticorpos à insulina (doença auto-imune). É muito recorrente em pessoas jovens, e apresenta sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso. 5
  • 6. CAUSAS E FISIOPATOLOGIA Diabetes Mellitus tipo 2 (DM tipo 2). Mal funcionamento ou diminuição dos receptores das células. A produção de insulina está normal. Como os receptores (portas) não estão funcionando direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover a entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea. 6
  • 7. GENÉTICA Ambos os tipos são herditário, O tipo 1 de diabetes parece ser desencadeado por infecções (principalmente virais) e, em uma proporção menor de pessoas, por exposições ambientais a drogas ou estresse. Existe um forte padrão de herança para o diabetes do tipo 2. Aquelas pessoas com parentes de primeiro grau com diabetes do tipo 2 possuem um risco muito maior de desenvolver a diabetes tipo 2, com o risco aumentando com o número de parentes acometidos. Gêmeos é de quase 100% e cerca de 25% das pessoas com a doença possuem uma história na família de diabetes. 7
  • 8. GENES IMPLICADOS COM DM 1 Diabetes 54:1253-63,200
  • 9. FATORES AMBIENTAIS Por que existe uma discordância em relação ao diabetes mellitus tipo 1 nos gêmeos idênticos? Por que existe uma discordância em relação ao diabetes mellitus tipo 1 nos gêmeos idênticos? FATORES AMBIENTAIS? Vírus, Bactérias Albumina Bovina Toxinas Estresse Vírus, Bactérias Albumina Bovina Toxinas Estresse ??
  • 10. VÍRUS POSSIVELMENTE IMPLICADOS NO DESENCADEAMENTO DO DM 1 Coxsackie B Rubéola Caxumba Citomegalovírus Mononucleose Infecciosa Retrovírus Reovírus 1 Hepatite
  • 11. FISIOPATOLOGIAO pâncreas responsável pela produção insulina hormônio É responsável pela regulação da glicemia (glicemia: nível de glicose no sangue). Para que as células respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia) glicose esteja presente na célula. Receptores de insulina (tirosina quinase) membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina: níveis de glicose no sangue 11
  • 12. FISIOPATOLOGIA CHO são convertidos em poucas horas em glicose Alguns carboidratos não são convertidos em glicose: Frutose: utilizada como um combustível celular, mas não é convertida em glicose e não participa no mecanismo regulatório metabólico da insulina / glicose; Celulose: humanos e muitos animais não têm vias digestivas capazes de digerir a celulose. Fructosemia: pessoa que não tem enzimas para degradar a frutose 13
  • 13. FISIOPATOLOGIA A insulina é liberada células beta do pâncreas glicose sangue liberação célula beta A insulina leva a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível conversão em outras moléculas necessárias ou armazenamento A insulina é o sinal da conversão da glicose em glicogênio 14
  • 14. DIAGNÓSTICO Normal: glicemia de jejum entre 70 mg/dl e 99mg/dl inferior a 140mg/dl 2 horas após sobrecarga de glicose. Intolerância à glicose: glicemia de jejum entre 100 a 125mg/dl. Diabetes: 2 amostras colhidas em dias diferentes com resultado igual ou acima de 126mg/dl. ou quando a glicemia aleatória (feita a qualquer hora)  estiver igual ou acima de 200mg/dl na presença de sintomas.   Teste de tolerância à glicose aos 120 minutos igual ou acima de 200mg/dl. 15
  • 15. DIABETES TIPO 1 O tipo de alimentação, o estilo de vida, não têm qualquer influência. Inicia na infância ou adolescência, e se caracteriza por um déficit de insulina. Destruição das células betado pâncreas por processos auto-imunes. Só cerca de 1 em 20 pessoas diabéticas tem diabetes tipo 1, a qual se apresenta mais freqüentemente entre jovens e crianças. Diabe te s m e llitus insulino -de pe nde nte ou diabe te s infantil. O corpo produz pouca ou nenhuma insulina. 16
  • 16. DIABETES TIPO 1 Injeções diárias de insulina. A quantidade de injeções diárias é variável em função do tratamento e também em função da quantidade de insulina produzida pelo pâncreas. A insulina sintética pode ser de ação lenta ou rápida: ação lenta é ministrada ao acordar e ao dormir; ação rápida é indicada logo após grandes refeições. Para controlar este tipo de diabetes é necessário o equilíbrio de três fatores: a insulina, a alimentação e o exercício. 17
  • 17. DIABETES TIPO 2 Diabe te s Não Insulino -de pe nde nte , mas sim Diabe te s Tardio . Diminuição na resposta dos receptores de glicose presentes no tecido periférico à insulina, levando ao fenômeno de resistência à insulina. As células beta do pâncreas aumentam a produção de insulina e, ao longo dos anos, a resistência à insulina acaba por levar as células beta à exaustão. Desenvolve-se em etapas adultas da vida e é muito freqüente a associação com a obesidade e idosos. Vários fármacos podem causar este tipo de diabetes. É muito freqüente a diabetes tipo 2 associada ao uso prolongado de corticóides. 18
  • 18. DIABETES GESTACIONAL Fisiopatologicamente similar ao Diabetes Mellitus tipo 2. 90% das pacientes com DMG tem uma deficiência de receptores de insulina (prévia a gestação). Como na DM tipo 2, as mulheres que desenvolvem a DMG são aquelas com sobrepeso ou obesidade. As pacientes têm um apetite aumentado, secundário ao excesso de insulina. É tratavel Macrossomia fetal 19
  • 19. PRINCIPAIS DIFERENÇAS TIPO 1 TIPO2 Idade início Antes 20 anos Depois de 30 a 40 anos Tipo início Nascimento, repentinamente Gradual Peso corporal Normal ou perda Ganho Células Beta reduzidas Podem estar normais Tratamento Insulina e dieta Dieta e medicação oral 20
  • 20. SINAIS E SINTOMAS Hiperglicemia: aumento da glicose no sangue Glicosúria: elimina glicose na urina Poliúria: urina excessiva Polidipsia: muita sede Polifagia: fome intensa Cetose Hipertensão Angiopatia: lesões vasculares Arteriosclerose: depósito de gorduras nas artérias Nefropatias: alterações renais Retinopatias: alterações oculares Neuropatias: Alterações sistema nervoso Gangrena Baixa resistência infecções Retardo cicatrização 21
  • 21. CETOSE Quando o fígado converte gordura em ácidos graxos e corpos cetônicos, usados pelo corpo para energia. A subnutrição e a diabetes não controlada podem produzir cetose. A cetose acontece quando o organismo usa os depósitos de gordura como fonte energética (quando não há mais carboidratos). A cetose é tóxica para as células. A cetose costuma ocorrer em dietas sem carboidratos, como a dieta das proteínas. A pessoa em fase de cetose expele através da respiração um odor 22
  • 23. CETOACIDOSE A cetoacidose é um tipo de acidose metabólica que é causada por altas concentrações de cetoácidos, formados pela desaminação dos aminoácidos. Ela é mais comum na diabetes mellitus tipo 1 não tratada. Quando o fígado quebra a gordura e proteínas em resposta a uma necessidade percebida de substrato respiratório. Na cetoacidose o acúmulo de cetoácidos é tão severo que o pH do sangue é substancialmente reduzido. É uma decorrência de uma deficiência insulínica grave e de um estado de resistência a insulina. Glicemia maior que 300 mg/dl 24
  • 26. COMPLICAÇÕES CRÔNICAS Retinopatia diabética Aterosclerose Hipertensão Tromboses e coágulos na corrente sanguínea; Problemas dermatológicos (por desnaturação de proteínas endoteliais) Pé diabético Problemas neurológicos principalmente no pé, como perda de sensibilidade Dificuldade em coagular o sangue Problemas metabólicos generalizados. Fator de risco à periodontite 27
  • 32. DIETA Fracionada (6 refeições) Hipocalórica?  se obesidade Diminuir picos pós-prandiais (acarbosa e dieta rica em fibras) Vigilância dos lipídeos (TG e c-HDL)
  • 33.
  • 34. ATIVIDADE FÍSICA Caminhada 3-4 vezes / semana 30´  podem ser fracionados Cuidado com esportes: afastar complicações (olhos, pés, rins). Medir glicemia antes:  > 300 mg/ dl ou cetonúria  esperar  < 100 mg/ dl  comer
  • 37. OS MAIS UTILIZADOS Metformina (biguanida)  Em obesos (sd. Plurimetabólica- resistência periférica à insulina) Glicemia < 150 mg/dl Glibenclamida (sulfoniluréia) Magro, com perda de peso (pouca secreção) Glicemia > 150 mg/dl > 270 mg /dl  INSULINA
  • 38. 1-BIGUANIDAS METFORMINA (500 e 850 mg) Mecanismo de ação complexo, não totalmente compreendido  Aumenta a captação de glicose no músculo esquelético  reduz a resistência à insulina  Reduz a neoglicogênese hepática
  • 39. “Aquele grandão” Não causa hipoglicemias  sem problemas nos idosos e “puladores de jantas” Reduz as LDL  ideal para diminuir o risco global cardiovascular  demonstrado que “salva vidas” Foi tentada prevenção primária da DM com metformina  os melhores resultados, com dieta e exercício diário METIFORMINA
  • 40. PROBLEMAS Freqüentes: gastrintestinais  Diarréia, flatulência, epigastralgia, náuseas  Normalmente, transitórios  paciência e esperar 1-2 semanas Raridade, mas muito grave: acidose lática  Evitar em circunstâncias que a favoreçam  Insuficiências renal / hepática / cardíaca / respiratória  Gravidez MEDICINA 6º PERÍODO / SETEMBRO 2011
  • 41. USO CLÍNICO Pacientes com DM tipo 2 Obesos, com síndrome plurimetabólica (HAS, dislipémicos...) Após falha da dieta Diminuem apetite Med cina 6º perí odo /
  • 42. 2-SULFONILURÉIAS CLORPROPAMIDA é de 1ª geração (antiga)  Duração muito longa e eliminação pela urina  Crises hipoglicémicas graves, prolongadas (internar sempre).  Cuidado nos idosos, pela insuficiência renal.  Rubor intenso com álcool (efeito dissulfiram)  cuidado também nos jovens
  • 43. GLIBENCLAMIDA, GLIPIZIDA e GLIMEPIRIDA são de 2ª geração. Equivalentes na ação hipoglicemiante Diferenças de farmacocinética  Glipizida se metaboliza no fígado  ótimo na insuficiência renal e pacientes > 65 anos  Glimepirida pode ser tomado em tomada única diária
  • 44. Atuam sobre as células β pancreáticas, sobre receptores específicos de sulfoniluréias nos canais de KATP. Estimulam a secreção de insulina na fase 1 MECANISMO DE AÇÃO
  • 45. EFEITOS ADVERSOS HIPOGLICEMIA  Relacionada com a duração do medicamento  pior com a clorpropamida (paciente “pulou” refeições)  Evitar glibenclamida em idosos e em pacientes com problemas renais Estimulam o apetite  ganho de peso  cuidado em obesos Rash cutâneo
  • 46. 3-GLINIDAS REPAGLINIDA e NATEGLINIDA Atuam igual às sulfoniluréias, no canal KATP Nateglinida compete com glibenclamida no mesmo ponto
  • 47. VANTAGENS Início e término de ação muito rápidas (início em 1 hora e término em 3 horas)  baixo risco de hipoglicemia Tomados antes da refeição  reduzir a elevação pós-prandial imediata (muito relacionada com morte cardiovascular) Pacientes com glicemia em jejum normal e Hemoglobina glicosilada muito alta  elevaçao pós-prandial  MORREM MAIS
  • 48. Produzem menor ganho de peso São muito seletivos para canais KATP das células β pancreáticas  sem efeitos no músculo cardíaco e músculo liso vascular  sem problemas de morte no IAM
  • 50. MECANISMO DE AÇÃO Efeitos análogos à metformina  SEM HIPOGLICEMIAS  Evitam a produção de glicose no fígado  Favorecem a captação de glicose no músculo  Aumentam a eficácia da insulina endôgena (reduzem a resistência periférica) em 30%
  • 51. EFEITOS ADVERSOS Houve sérios problemas hepáticos com as primeiras utilizadas (Troglitazona, já retirada)  vigiar a função hepática no início Ganho de peso e retenção hídrica  cuidados na ICC Proibidas em grávidas. Aditivas com outros hipoglicemiantes orais  em alguns países, proibido o uso com insulina (evitar a ICC)
  • 52. 6-INIBIDORES DA Α- GLICOSIDASE ACARBOSE Retarda absorção de carboidratos  reduz o “pico” pós-prandial Produzem flatulência, fezes amolecidas, dor abdominal Pode ser administrada com outros hipoglicemiantes

Notes de l'éditeur

  1. A Epidemia de Diabetes No ano de 2000 haviam 151 milhões de diabéticos no mundo. O crescimento previsto deste número em 10 anos varia entre 23 e 57% nas diferentes áreas. Em 2010 o número de pacientes diabéticos deverá ser de 221 milhões. Alguns autores consideram estes números subestimados. Zimmet et al. Nature, 414: 782-787, 2001
  2. 1 1