4. -Diabetes Mellitus – introdução breve -Pé diabético Etiopatogenia Definição -Avaliação de risco -Organização de cuidados
5. Definição de Diabetes Mellitus OMS (1999) ‘…doençametabólica de etiologiamúltiplacaracterizadaporhiperglicémiacrónica com alteração do metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínasresultantes de defeitonasecrecção, naacçãodainsulinaouambas’ (1999) Definition, Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus and its Complications, World Health Organisation, Geneva. ‘…doençametabólica de etiologiamúltiplacaracterizada porhiperglicémiacrónicacom alteração do metabolismo dos hidratos de carbono, lípidos e proteínasresultantes de defeitona secrecção, naacçãodainsulinaouambas...’
6. Classificação Diabetes Tipo 1 Diabetes Tipo 2 Outrostiposespecíficos e.g. pancreatitecrónicaourecurrente, MODY, induzidapordrogas Gestacional
7. Diabetes Mellitus Tipo 1 do jovem início abrupto carência absoluta de insulina destruição das células ß do pâncreas, por imunidade celular
8. Diabetes Mellitus Tipo 2 do adulto evolução insidiosa data de início desconhecido carência relativa de insulina insulinorresistência
13. ….Destruição célula β Tipo 1 / IDDM deficiência de insulina
14. Genética / Alteração da célulaβ Patogenese daDM2 Obesidade/ Estilo de vida Defeito acção Insulino Resistência Deficit relativo de insulina DM(IT) Exaustão da célula ß DM2/NIDDM
19. Prevalência crescente da diabetes na Europa A prevalência da diabetes na Europa prevê-se que aumente até 10,1% da população adulta em 2030. 12 10.1% 10 8.6% 7.8% 8 Prevalência da diabetes na população adulta (20 a 79 anos) (%) 6 4 2 0 20032 20101 20301 1. The International Diabetes Federation, Diabetes Atlas Fourth Edition (2009). Available at: http://www.diabetesatlas.org/. Accessed: 16 Dec, 2009. 2. The International Diabetes Federation, Diabetes Atlas Second Edition (2006).
20. 1999-2000 EUA 1988-94 2002 Alemanha 1985 1992-4 Hungria 1985-8 2003 Inglaterra 1993 1999 Áustria 1991 (self report) 1999 Italia (self report) 1994 1993-7 Holanda 1976-80 1992 Dinamarca 1982 (self report) 2003 França (self report) 1997 A maioria dos diabéticos tipo2 sãoobesos – e a prevalênciadaobesidadeestá a aumentar Alteração do peso dos adultos e obesidade ao longo do tempo nalguns países Europeus BMI ≥30 BMI 25-29.9 BMI 25-29.9 BMI ≥30 60% 60% 40% 20% 0% 20% 40% International obesity task force. March 2005. Available at: http://ec.europa.eu.Accessed: September 3, 2008.
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22. Aumento na proporção de pessoas > 60 anos entre 1950 e 2050.Regiõesmenosdesenvolvidas Regiões mais desenvolvidas Mundo 2000 40 35 1600 30 25 1200 Percentagem Milhões 20 800 15 10 400 5 0 0 1950 1975 2000 2025 2050 1950 1975 2000 2025 2050 World Population Ageing:1950-2050 United Nations Department of Economic and Social Affairs Population Division http:/www.un.org/esa/population/publications/worldageing19502050/. Accessed: Mar 3, 2010.
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25. O objectivo deste estudo foi determinar a prevalência de Diabetes Mellitus tipo 2, Anomalia da Glicemia em Jejum – AGJ e Tolerância Diminuída à Glucose – TDG na população portuguesa entre os 20 e os 79 anos.
26. Critérios de diagnóstico de diabetes de acordo com os critérios da IDF Diabetes - Glicemia ≥ 126 mg/dl AGJ - Glicemia ≥ 110 mg/dl e < 126 mg/dl TDG - Gilcemia ≥ 140 mg/dl e < 200 mg/dl Normal - Glicemia < 110 mg/dl
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30. Diabetes 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 TDG Diabetes tipo 2 não diagnosticada % da população Diabetes tipo 2 diagnosticada 20-44 45-54 55-64 65 Idade (anos) Harris. Consultant. 1997;37 Suppl:S9
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35. Resistência à insulina Disfunção das células b Diabetes tipo 2 Hiperglicémia Acção da insulina Disfunção das células b Concentração da insulina Resistência à insulina Euglicémia Normal Diagnóstico dadiabetes tipo 2 Progressão dadiabetes tipo 2 TDG ± Obesidade DeFronzo et al. Diabetes Care 1992;15:318-68 Diabetes
37. Organização HbA1c (%) Glicémiajj(mmol/L) Glicémia pp (mmol/L) ADA-EASD1 <7 — — IDF-Europe2 <6.5 <6.0 (<110*) <8.0 (<145*) AACE3 ≤6.5 <6.1 (<110*) <7.8 (<140*) NICE4 <6.5** — <8.5 (<153*) DDG5 <6.5 — — Objectivospara a glicémia no tratamentoda diabetes tipo 2 recomendadosporváriasorganizações *mg/dL **<7.5% for people receiving ≥2 oral glucose-lowering drugs or those requiring insulin FPG: fasting plasma glucose; PPG: postprandial glucose; ADA: American Diabetes Association; IDF: International Diabetes Federation;AACE: American Association of Clinical Endocrinologists; NICE: National Institute of Clinical Excellence; DDG: Deutschen Diabetes-Gesellschaft (German Diabetes Association) 1. Nathan DM, et al. Diabetologia. 2009;52:17-30. 2. IDF. Global Guidelines 2005. 3. Rodbard HW, et al. Endocr Pract. 2007;13(Suppl. 1):1-68. 4. NICE clinical guideline 87. Quick reference guide. May 2009. 5. Matthaei S, et al. German Diabetes Association guidelines. October 2008.
38. Controleglicémicona diabetes tipo2 HbA1cporpaíses Mau>7.5% Bom<6.5% Borderline 6.5% a 7.5% 100 80 60 Proportion of T2D patients (%) 40 20 0 BEL FRA GER ITA NED SPA SWE UK Liebl A, et al. Diabetologia. 2002;45:S23-S28.
77. Pédiabético NEUROPATIA MOTORA fraqueza e (atrofia) dos músculos, condicionandodeformaçõesquelevamaoaparecimento de novospontos de apoio, sujeitos a hiperpressões
78. Pédiabético NEUROPATIA MOTORA músculosmaisafectados interósseos dedosemgatilhooumartelo diminuiçãodaalmofada plantar pressão sob a cabeça dos metatarsos tibial anterior pépendente - pressão no retro e mediopé
168. Pele quente, rosada desidratada, quebradiça Dedos em martelo Atrofia da almofada plantar Zona de hiperqueratose ulcerada sob cabeça dos metatarsos
172. Pédiabético podedefinir-se como um grupo de sindromasem que a neuropatia, isquémia, e infecçãolevam a lesõestecidularesresultandoemmorbilidades e possívelamputação. ( WHO 1995 )
173. Qualquer patologia do pé que resulte da diabetes ou das suas complicações tardias Boulton 2002
174. Pé são Pé de risco Pé ulcerado Pé infectado Pé necrosado
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176. Diabetes Mellitus Neuropatia DVP Autonómica Sensitivo motora Isquémia Anidrose Diminuição sensibilidade Shunts AV Osso Disfunção motora Pele desidratada Trauma Úlcera do pé
178. Pirâmide de Cuidados Equipa Multi Disciplinar Doentes com úlcera Doentes de alto risco Nível de cuidados Equipa Especializada Doentes em risco Comunidade Chronic disease management DOH 2004
179. IDF – Modelos de Cuidados ao Pé Modelo Mínimo Modelo Intermédio Modelo Máximo
180. Modelo Mínimo Exame do Pé e determinação grau de risco Identificação e tratamento das características de alto risco tais como calosidades e hiperqueratoses. Ensino dos cuidados destacando o calçado e prevenção de traumatismos.
189. Lavarospés 2/3 minutos usarsaboneteneutro verificar a temperaturadaágua secar com toalhamacia e absorvente secarcuidadosamentecadaespaçointerdigital massajar com cremehidratante(não entre osdedos) mobilizarsuavementetodas as articulações
190. Zonas de hiperqueratose Usar “lixa” com frequência Cremehidratantediário Zonas de pressão no calçado
253. Pé diabético 22 em 23 doentes amputados acima do joelho afirmam que nunca foram informados de medidas preventivas ou tratamento precoce IWGDF 2003
254. O efeito da diabetes na cicatrização Existem problemas de neuropatia, isquémia e infecção na causa e no atraso de cicatrização das feridas dos pés das pessoas com diabetes, A diabetes é uma doença que influencia muitas das respostas normais do processo de cicatrização, IWGDF 2003
255. A actividade dos neutrófilos está comprometida Há alterações da produção e localização dos factores de crescimento Há uma redução da produção de matrix extra celular Há aumento da quantidade de enzimas de degradação na área da ferida IWGDF 2003
264. Custosda diabetes na UE (CODE-2) CODE-2 study (1999) Customédioanualestimadopordoente com diabetes em 8 paísesEuropeus Distribuição dos custos na DM2 Hospitalisações55% Outrosmedicamentos21% Antidiabeticosorais7% Cuidadosambulatórios18% Jönsson B. Diabetologia. 2002;45:S5-S12.
268. Pédiabético Prevenção O exame do pé a todos os diabéticos, pelo menos uma vez por ano ou maior frequência nos de alto risco Identificação dos doentes em risco de úlcera é o passo mais importante na prevenção das amputações
269. Intervençõeschave Aosdoentesidentificadosemriscodevem ser proporcionadosprogramas de cuidadosaospés: Educação, cuidadosquiropodia, e se necessáriocalçado protector Todososdoentes a quemapareçaúlcera no péterãointervençãoprontaparareduzir o risco de incapacidade e amputação.
270. Os objectivoschave Prevenir a 1ª úlcera Prevenirrecorrênciadaúlcera Preveniramputação Capacitar e educar o doente Melhorar a QoL do doente e familiares Identificarosquemaisnecessitam de intervenções Maximizarosrecursoslimitados Minimizarconsultas e intervençõesdesnecessárias
271. Pédiabético A educação é um passo integrante da prevenção, deve ser simples e repetitiva A educação deve ter por alvo tanto os profissionais de saúde como os doentes