Resumo:
Os desvios e erros na escola têm seu lugar, nas negociações sem envolvimento dos laços afetivos e/ou ressentimentos ou frustrações de famílias mal resolvidas no processo dialógico. Essas duas realidades sociais não podem ser confundidas e nem pode substituir-se uma a outra na tarefa edificativa, pois elas representam diferentes fontes de possibilidades necessárias para a busca da suficiência da criança na formação da percepção das diferentes realidades que a cerca. Dessa forma, ambas as relações (Família X escola) podem estabelecer vínculos de cooperação no desenvolvimento do sujeito enquanto ser educando.
Palavras-chave: Criança, Família, Educação na escolar, Integração, criatividade.
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Integração lar escola compromisso da escola e compromisso da familia na educação escolar da criança.
1. INTEGRAÇÃO LAR-ESCOLA: COMPROMISSO DA ESCOLA E COMPROMISSO
DA FAMILIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR DA CRIANÇA.
*ELICIO GOMES LIMA
HOME-SCHOOL INTEGRATION: COMMITMENT OF SCHOOL AND FAMILY
COMMITMENT IN EDUCATION IN THE SCHOOL CHILD.
INICIO DE LA ESCUELA DE INTEGRACIÓN: COMPROMISO DE LA ESCUELA Y EL
COMPROMISO DE LA FAMILIA EN LA EDUCACIÓN EN LA ESCUELA DEL NIÑO.
Resumo:
Os desvios e erros na escola têm seu lugar, nas negociações sem envolvimento dos laços afetivos e/ou
ressentimentos ou frustrações de famílias mal resolvidas no processo dialógico. Essas duas realidades
sociais não podem ser confundidas e nem pode substituir-se uma a outra na tarefa edificativa, pois elas
representam diferentes fontes de possibilidades necessárias para a busca da suficiência da criança na
formação da percepção das diferentes realidades que a cerca. Dessa forma, ambas as relações (Família X
escola) podem estabelecer vínculos de cooperação no desenvolvimento do sujeito enquanto ser educando.
Palavras-chave: Criança, Família, Educação na escolar, Integração, criatividade.
Summary: Deviations and errors in school have their place in the negotiations without the involvement of
bonding and / or resentment or unresolved frustrations of families in the dialogical process. These two
social realities can not be confused and can not substitute for one another in building task, because they
represent different sources of necessary possibilities for the search of the sufficiency of the child in
shaping the perception of the different realities that surrounds it. Thus, both relations (Family X school)
can establish bonds of cooperation in the development of the subject while being educated. Keywords:
Child, Family, Education on school integration, creativity.
Resumen: Las desviaciones y errores en la escuela tienen su lugar en las negociaciones sin la
participación de la vinculación y / o el resentimiento o la frustración sin resolver de las familias en el
proceso de diálogo. Estas dos realidades sociales no pueden ser confundidos y no pueden sustituir unos
por otros en la tarea de construcción, ya que representan las diferentes fuentes de posibilidades necesarias
para la búsqueda de la suficiencia de los niños en la formación de la percepción de las diferentes
realidades que lo rodean. De este modo, tanto las relaciones (familia de la escuela X) se puede establecer
lazos de cooperación en el desarrollo de la asignatura al ser educado. Palabras clave: Niño, familia,
educación sobre la integración escolar, la creatividad.
Construção a parti de uma resenha analítica: texto resenhado: Azanha, José M. P. Educação:
Alguns escritos. São Paulo, Editora nacional, 1987.
*Mestre em Educação pela UNICAMP – Universidade Estadual de Campinas/SP.
Professor convidado do UNASP-EC – Centro Universitário Adventista de São
Paulo e docente efetivo da rede pública Estadual e Municipal de São Paulo.
Contato: elicio.lima@bol.com.br.
2. 1. INTEGRAÇÃO LAR-ESCOLA: COMPROMISSO DA ESCOLA E COMPROMISSO
DA FAMILIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR DA CRIANÇA.
INTRODUÇÃO:
O autor analisando a obra de Alain faz descrição das relações pessoais no âmbito da
família e da escola desvelando os contrastes entre os dois grupos e as conseqüências que
decorrem para a educação.
Ele diz que a família é uma comunidade de sangue que desenvolve em seu seio afeições
inimitáveis, porém mal regradas, onde as diferenças de idades impõem um processo de
hierárquico em toda relação de poder no meio familiar.
No entanto, na escola a realidade psicológica é muito diferente em relação ao quadro
familiar, em casa (família) a criança é mimada, protegida, amparada e também cobrada
certas obrigações e é ainda marcada pelos ressentimentos dos seus desafetos.
Na escola a criança não é mais protegida e amada como na família, mas também não é
mais massacrada pelas obrigações. Assim, na escola a criança não depende das
imposições do sangue para ter a simpatia e aceitação de suas preferências.
Se por um lado a criança é menos desprotegida na escola, por outro ela é mais livre das
imposições dos laços da família. O espaço escolar possibilita escolhas, erros, e tomada
de iniciativa. Os desvios e erros na escola têm seu lugar, nas negociações sem
envolvimento dos laços afetivos e/ou ressentimentos ou frustrações de famílias mal
resolvidas no processo dialógico.
Essas duas realidades sociais não podem ser confundidas e nem pode substituir-se uma
a outra na tarefa edificativa, pois elas representam diferentes fontes de possibilidades
necessárias para a busca da suficiência da criança na formação da percepção das
diferentes realidades que a cerca.
Dessa forma, ambas as relações (Família X escola) podem estabelecer vínculos de
cooperação no desenvolvimento do sujeito enquanto ser educando.
3. 2. CRIATIVIDADE COMO PROCESSO REFERENCIADO PELO ACERVO
CULTURAL:
O autor em questão sustenta que a criatividade é um processo referenciado pelo acervo
cultural da humanidade. E a cultura, as criações humanas são frutos das necessidades de
homens que se referenciaram, na natureza, no meio, em outros homens e foram capazes
de superá-los em suas ações, feitos e construções simbólicas e diríamos-nos (enquanto
grupo de trabalho) uma viagem pelo imaginário na construção de realidades.
Portanto, segundo o texto ser criativo é ser divergente de um modelo de uma opinião e
de uma idéia já estabelecida por outros referenciais. Assim, constroem-se novos pontos
de referencias para as criações humanas que é um eterna busca do homem que tenta
imitar a natureza e o próprio homem, no processo da construção existencial.
3. ENSINO RECREATIVO:
“Mas uma situação social sem normas é
naturalmente impossível; alguma norma ou regra
precisa sempre governar a conduta. Se o
professor não fornece essas regras ou normas, os
alunos o farão. Ótimo! diz ( professor)
permissivo”
F. N. KERLINGER
É um equívoco transformar a escola numa extensão do grupo de brinquedo em nome da
autonomia do mundo da criança. Isso dilui completamente a distinção entre o brincar e
o estudar.
A recreação vincula-se ao instante (tempo) que pode ser interrompida quando se quer, e
é parte de um jogo, uma distração momentânea.
O estudo segundo o texto exige perseverança, analise retorno, não obstante o tédio.
Dessa forma, o estudo é aquilo que por excelência, deveria preparar a criança para o
mundo dos adultos e gradualmente para o mundo do trabalho.
4. Outra conseqüência danosa decorrente da idéia de que é preciso preservar a autonomia
do mundo infantil é obviamente, a convicção de que a presença da autoridade adulta
deve ser minimizada para evitar perturbações as crianças. Nessa linha de pensamento
exige o afastamento do professor e as crianças autogoverna-se. Porém, quanto às
crianças são deixadas a si mesmas, não elimina a autoridade, apenas substitui a fonte,
pela força tirânica da maioria.
Portanto, entregar a criança a si mesma em nome da autonomia é simplesmente
desastroso.
4. DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO COMO PRÁTICA DA LIBERDADE:
A democratização do ensino está fundamentada da liberdade do educando, tanto na
visão progressista quanto na visão conservadora. No entanto é um ideal simplista que
por si só não é capaz de forjar uma sociedade concebida num sentido político-social.
O processo político-social perpassa a democratização educacional, porque refere-se a
situação social, política, econômica e não se concretiza pela simples associação de
indivíduos democráticos.
O tom da liberdade na escola soa como liberdade da vontade para a formação da
personalidade dos sujeitos. Essa visão desconhece a liberdade como um fator político,
ou seja, a liberdade de existir no espaço público – o espaço público da participação
social dos direitos e das oportunidades. Nessa perspectiva a própria natureza das
finalidades escolares é inapta para reproduzir as condições da vida política. Além disso,
a prática da liberdade na escola não é capaz de formar sujeitos de espíritos
independentes e de opiniões próprias. A vida política é irreproduzível na escola.
5. DEMOCRATIZAÇÃO DO ENSINO COMO EXPANSÃO DE
OPORTUNIDADES:
Em seus discursos os educadores defendem a democratização do ensino, porém com a
maciça expansão das oportunidades educativas eles ficam perplexos e chocados pelo
zelo pedagógico, onde os seus argumentos contradizem os seus discursos.
Argumentam que a ampliação das vagas no ensino rebaixa a qualidade do mesmo, na
perspectiva do pedagógico. No entanto, essa visão repousa sobre dois equívocos: a
5. ilegitimidade da perspectiva pedagógica para o exame do assunto, e o fato da ampliação
de oportunidades decorrerem de uma intenção política. Nesse sentido, a extensão de
oportunidades educativas não é simplesmente, uma questão técnico-pedagogica. O
processo pedagógico de democratização no ensino é, sobretudo, uma medida política
como variável social e não puramente como variável pedagógica intramuros das escolas,
a qual concebe a democratização pedagógica apenas a uma parcela da sociedade, como
privilégio de alguns em detrimento de tantos – como na Grécia antiga.
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São Paulo junho de 2012